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Assessoria em Segurança e Medicina do Trabalho

OPERADOR

DE

PONTE ROLANTE

AV. ITAMARATI, 131 – CEP 09290-730 – PARQUE JAÇATUBA – SANTO ANDRÉ - SP


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COMPONENTES E EQUIPAMENTOS DA PONTE ROLANTE

A necessidade da indústria de transportar peças de grande porte em grandes áreas, sem


prejudicar o transito de veículos, a estocagem de materiais e o posicionamento de máquinas e
equipamentos, confere á ponte rolante um papel importante no aproveitamento de toda área útil
para o transporte, nas suas três dimensões (longitudinal, transversal e de elevação), devido á sua
rapidez, segurança e versatilidade de operações.

Ponte rolante: È um equipamento de elevação e transporte de carga, que se movimenta


assentado sobre trilhos fixados normalmente nas vigas laterais do edifício.

Os três movimentos da ponte rolante são obtidos através de seus componentes fundamentais,
que são: ponte, trole e guincho.

Ponte

É um equipamento de transporte de pesos e volume, dentro de suas especificações de


capacidade, que se move sobre trilhos no sentido longitudinal da edificação até os limites d
segurança. Os trilhos são fixados nas suas extremidades sobre vigas. A ponte é composta de
traves, trilhos, vigas, truques, passadiços, pára – choques e mecanismo de acionamento.

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A ponte se movimenta – se livremente. Dispõe de sistema de freio mecânico e servofreio


automático e hidráulico, que são acionados pelo operador para faze – lá parar. Os quatro cantos
da ponte são dotados de pára – choques de molas, borrachas, madeira, que são equipamentos
de segurança para proteger as extremidades dos edifícios ou outra ponte que esteja nas mesmas
vigas do rolamento. Esse pára – choques não devem ser usados para a ponte. Ligadas por um
eixo comum em cada um dos extremos da ponte ou motores independentes em cada truque, as
traves podem ser do tipo caixão ou viga. (até 5 ton)

Trole

É um componente motorizado que sustenta o mecanismo de elevação e se desloca


longitudinalmente sobre as traves até o limite de segurança fixado nas extremidades dos trilhos,
nas vigas da ponte. É composto de motor, redutor, freio, acoplamento, mancais, suportes, etc.

O trole, assim como a ponte, se movimenta livremente e deve possuir chave – limite nas
extremidades dos trilhos para faze – lo parar. Os trilhos são equipados com batentes protetores,
que são equipamentos de segurança e não devem ser usados para frear o trole.

Guincho

É um componente motorizado fixado no trole que exerce a força necessária para elevar ou baixar
a carga até os limites de segurança, através do mecanismo de elevação composto de: motor,
freio do motor, redutor, eixo, freio de carga, tambor (dromo), cabos de aço, polias, suportes,
caixas de gancho, mancais e gancho.

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Além desses componentes, a ponte rolante possui um local destinado ao operador, que é a
cabine, de onde ele a comanda em todos os seus movimentos, através de chaves, alavancas e
botões.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO DA PONTE ROLANTE


Considerada como um dos elementos importantes na cadeia de produção, e por ser de altíssimo
custo e oferecer certos riscos, a ponte rolante é equipada com alguns componentes descritos a
seguir, que permitem maior segurança de operação e de prevenção de acidentes envolvendo
homens e materiais.

Freio
É acionado pelo operador diretamente da cabine, agindo sobre as rodas dos truques. Para ponte
tipo pórtico, usa-se o freio hidráulico e para as pontes dotadas de botoeiras é obrigatório o uso de
freio eletro-magnético (opcional para as demais pontes). A figura abaixo mostra o freio mecânico
para ponte comum.

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Pára – choques
Localizados nos extremos dos truques, são compostos de molas para amortecer choques da
ponte.

Chave geral
Localizada na cabine ou parte superior da ponte, quando desligada paralisa totalmente a ponte.

Limitador automático (chave-limite)


Localizado no guincho, permite sua paralização na posição de elevação máxima. Geralmente
está ligado ao guincho, sendo acionado pelo próprio gancho ao subir.

MANUTENÇÃO DA PONTE ROLANTE

A manutenção da ponte rolante é muito importante para sua vida útil, pois falham mecânicas e
elétricas e eventuais quebras podem originar paradas com grandes prejuízos para a empresa.
Para reduzir os tempos de parada e os custos de manutenção, as empresas geralmente
estabelecem programas de manutenção preventiva, pela observação antecipada de problemas
sérios.

Regulagens simples, substituição de peças e limpeza executadas periodicamente mantêm a alta


eficiência de operação da ponte rolante, evitando reclamações, pequenas paradas e ruídos
indesejáveis e se constitui num alto fator de prevenção de acidentes.

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Os defeitos mais comumente verificados podem ser divididos em dois grupos:

• Defeitos elétricos – queima de fusíveis, curto-circuito no painel de comando, avaria de


terminais elétricos, queima de bobina, mau funcionamento do alarme, lâmpadas queimadas,
etc.
• Defeitos mecânicos - danos em peças, pinos, chaves, engrenagens, cabos de aço, falta de
freios, falta de lubrificação, etc.

Em qualquer programa de manutenção preventiva, a colaboração do operador de ponte rolante é


de grande importância, pois é ele quem, diariamente, antes de iniciar e ao deixar a operação da
ponte, executa uma inspeção geral dos seus componentes básicos.

Para que esta inspeção diária seja bem executada é necessário que o operador possua um
roteiro a ser preenchido ao deixar e ao receber a ponte. Apresentamos a seguir:

BALANÇO DA CARGA

O balanço de carga é o resultado da conexão flexível entre a ponte e a carga (cabo de aço da
ponte). Quando se liga o motor da ponte, ela imediatamente se movimenta, porém a carga fica
ligeiramente para trás, com o cabo de aço formando um ângulo com a perpendicular.

O mesmo acontece quando se diminui a marcha; nesse caso o impulso da carga traciona a ponte,
o operador experiente tira vantagem desse movimento (balanço avançado da carga) para evitar
que a carga balance quando a ponte estiver totalmente parada.

Em lugar de deixar a carga passe do ponto e depois voltar atrás até atingir o prumo, o operador
deve:

• Parar a ponte antes do local de descarga;


• Quando a carga balançar, acelerar a ponte rapidamente para frente, acompanhando o
balanço da carga, de maneira que tanto a ponte como a carga possa ter seus movimentos
simultaneamente interrompidos quando atingirem o local de descarga.

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O Trole

Assim como a ponte, o trole possuiu chave-limite para desligar a força e fazê-lo parar. Os trilhos
do trole têm batentes nas extremidades. Não se deve permitir que o trole atinja esses batentes
em grande velocidade.

OPERAÇÃO DA PONTE ROLANTE

O bom operador de ponte rolante usa os controles de maneira a aplicar corretamente a


aceleração e a frenagem, sem danificar seus componentes.
Neste capitulo serão fornecidas informações básicas sobre operações com a ponte rolante.

Ao se operar a ponte rolante para pegar cargas próximas ás extremidades das vigas deve-se,
antes de atingi-las, parar completamente a ponte e depois, com movimentos curtos e lentos,
completar-se o trajeto até que os pára-choques da ponte e das vigas se toquem levemente.
Quando a ponte é equipada com controles manuais, deve ser acelerada movendo-se a manipula
gradativamente na direção desejada. A aceleração correta elimina a patinação das rodas da
ponte, permite á carga pendurada adquirir impulso quase na mesma proporção que a ponte e
evita, a ela e ao motor, esforços desnecessários.
Quando o controle é magnético, a manipula pode ser levada de uma só vez até o final, pois a
aceleração é automática e se processa por meio de relés adequados.
Os calos nas rodas da ponte são originárias de patinações e freadas bruscas.
Não se deve operar a ponte a longas distâncias pelas vigas de rolamento com a manipula de
comando mal ajustada entre as posições neutra e toda força.

MOVIMENTAÇÃO DE CARGA

► A pessoa responsável pela movimentação da carga deve se certificar de que:

1 – a carga ou acessório de carga esteja devidamente apoiado na base do gancho;

2 – a carga esteja segura, equilibrada e devidamente posicionada no gancho, laço ou acessório


de carga, logo após o levantamento de poucos centímetros;

3 – o cabo de elevação não possui dobramento;

4 – as diversas linhas do cabo do moitão não estejam torcidas entre si;

5 – o gancho esteja colocado na carga de forma a minimizar balanços;

6 – o cabo esteja devidamente posicionando nos canais dos tambores e polias, mesmo que o
cabo esteja sem carga ou tenha ficado sem carga anteriormente.

► Durante a operação de levantamento de carga, deve-se tomar cuidado para que;

1 – não ocorra a aceleração ou desaceleração repentina da carga;

2 – a carga fique livre de quaisquer obstruções.

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► Os equipamentos não podem ser usados para movimentações laterais, a não ser quando
especificamente autorizado por uma pessoa qualificada, que tenha se certificado de que:

1 – nenhuma parte do equipamento será sobrecarregada;

2 – o cabo de elevação não ira se encostar ou ser atritar com nenhuma parte da estrutura do
equipamento, que não tenha função especifica de apoiar o cabo;

3 – a puxada lateral não provocará balanço excessivo do bloco ou da carga

► O operador não pode levantar, abaixar ou movimentar o equipamento, caso haja alguma
pessoa sobre a carga ou no gancho.

NORMA REGULAMENTADORA NR-06 PORTARIA 3.214/ 78 MTE

NR-6 – EPI - Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva.

Todo dispositivo destina-se a preservação da integridade física do trabalhador e de terceiros,


contra agentes agressivos do meio ambiente, é chamado de EQUIPAMENTOS DE
SEGURANÇA, que são divididos em duas classificações:

EPI – Equipamentos de Proteção Individual


EPC – Equipamentos de Proteção Coletiva

NR-06 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

6.1-Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se Equipamento de


Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador,
destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

6.3 - A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco,
em perfeito estado de conservação e funcionamento.
** É obrigação do funcionário usar e zelar pelos EPIs, fornecidos pela empresa, sob pena de
sofrer punições, quando constado o não uso, e o não zelo pelos equipamentos, conforme as
Normas de Procedimentos da empresa.

EPI – Equipamentos de Proteção Individual para operadores de ponte rolante.

Capacetes de Segurança
Sapato de segurança
Protetor Auricular
Óculos
Luvas

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NORMA REGULAMENTADORA NR 11-PORTARIA 3.214/ 78-MTE

NR 11- TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS.

11.1. Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores industriais


e máquinas transportadoras.

11.1.3.1. Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos
que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas.

11.1.3.2. Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho
permitida.

11.1.5. Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber
treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função.

11.1.6. Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e só


poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de identificação, com o nome
e fotografia, em lugar visível.

11.1.6.1. O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o
empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador.

11.1.7. Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência sonora


(buzina).

11.1.8. Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as peças


defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão ser imediatamente substituídas.

11.1.9. Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos, por máquinas
transportadoras, deverá ser controlada para evitar concentrações, no ambiente de trabalho, acima
dos limites permissíveis.

11.1.10. Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de máquinas


transportadoras, movidas a motores de combustão interna, salvo se providas de dispositivos
neutralizadores adequados.

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NORMAS DE SEGURANÇA
A segurança do trabalho é um fator básico quando se opera ponte rolante.
Sejam agora, estas Normas de Segurança, que todo bom operador deve seguir.
1. Faça rápida inspeção visual das situações gerais.
2. Informe – se sobre as condições da maquina que irá operar.
3. Inspecione a caixa de comando da botoeira.
4. Inspecione a cabine de comando.
5. Inspecione os acessórios dispostos na máquina. (cabos, correntes, cintas, etc.).
6. Inspecione as condições gerais de limpeza.
7. Ligue chave geral da botoeira.
8. Inspecione a existência de trincas de soldas na estrutura geral.
9. Sincronize – se com o sinaleiro, receba-o bem e colabore com todos do piso.
10. Comunique imediatamente á supervisão qualquer anormalidade encontrada.
11. Conscientize-se da localização para içamento e arriamento de cargas em movimento.
12. Analise a maneira melhor e mais segura para mover cargas.
13. Procure deslocar a carga, sempre que possível, o mais próximo do piso.
14. Todas as cargas devem ser acomodadas no local determinado e de modo suave.
15. Só faça içamento de carga se o gancho e o cabo de aço estiverem no prumo.
16. Ao levantar uma carga, por mais leve que seja, faça-o sempre de modo suave.
17. Não pratique reversão no mecanismo tracionário da ponte, mesmo que seja para teste.
18. Não pratique qualquer movimento de ponte se houver alguma pessoa na faixa
operacional.
19. Não opere a ponte se o sistema elétrico estiver bloqueado (manutenção).
20. Verifique a situação do varal da guia.
21. Pare totalmente de operar se alguém do piso se encontra em posição insegura.
22. Evite conflito com o pessoal do piso.
23. Não permita que outra pessoa não autorizada opere a ponte.
24. Verifique o estado dos cabos, cintas, correntes e outros acessórios antes de operar a
ponte.
25. O sinaleiro tem por obrigação conhecer e praticar todas as regras de segurança.
26. Nunca improvise nas operações da ponte rolante.
27. Siga rigorosamente as instruções regulamentares da área.
28. É da responsabilidade do operador responder pela máquina durante seu turno de trabalho.
29. Se a maquina não oferece condições de trabalho, não opere, comunique a manutenção.
30. Só eleve a carga quando estiver bem presa no sistema de guincho.
31. Nunca deixe a carga suspensa pela ponte ao sair (troca de turno, refeição ou outros
motivos).
32. Evite saída e parada brusca.
33. Faça as revisões preventivas regulamentada do equipamento.
34. Manuseio a ponte de botoeira posicionando-se sempre de frente a caixa de comando.
35. Ao operar a ponte de botoeira, não ande de costas nos corredores.
36. Em pontes de botoeira, ao iniciar as operações, certifique-se de que as indicações dos
botões correspondem aos movimentos marcados na simbologia do comando.
37. Nas pontes de botoeiras a circulação do operador deve ser em corredores adequado e
seguro.
38. Se ocorrer o bloqueio dos botões de comandos, desligue a chave geral.
39. Ao mover cargas, utilize equipamentos de segurança adequados.
40. Observe sempre as normas de segurança, para sua proteção e a do equipamento.

O melhor operador é aquele que respeita cuidadosamente as normas de segurança.

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CABO DE AÇO

1. O cabo de Aço

1.1. Construção
Por construção de cabo de aço entendem-se os números de pernas e o numero de fios de cada
perna.
Por exemplo: o cabo 6x19 compõe-se de 6 pernas de 19 fios.

1.2. Estrutura de um cabo de aço

Alma – AF = Alma de fibras naturais, normalmente de sisal ou rami.

AFA = Alma de fibras Artificiais, geralmente de polipropileno.


Apresenta as mesmas vantagens das fibras naturais, com
a diferença de que não se deterioram em contato com a água
ou substâncias agressivas e não absorvem umidade, o que é
uma garantia contra corrosão interna do cabo.

AA = Alma de aço (quando formada por uma perna), maior resistência aos
amassamentos e resistência á tração.
AACI = Alma de aço com cabo independente maior flexibilidade e resistência á
tração.

Quebras por fadiga Forma espiralada por amassamento e maus tratos.

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Gaiola de passarinho por sobrecarga e alivio repentino.

Substituição de Cabos

Mesmo que um cabo trabalhe em ótimas condições, chega um momento em que, após atingir sua
vida útil normal, necessita ser substituído em virtude de seu desgaste, de arames rompidos, etc.

Salvo algumas exceções, pode-se determinar a substituição dos cabos em serviço pelo numero
de arames rompidos visíveis.

Deve-se substituir um cabo de aço em serviço o numero de arames rompidos visíveis, no trecho
mais prejudicado, atinja os limites do gráfico apresentado a seguir, elaborado á partir da norma
DIN 15020.

Observação importante

Ao se examinar um cabo de aço, se for encontrado algum outro defeito considerado grave, o cabo
deve ser substituído mesmo que o numero admissível de arames rompidos não tenha atingido o
limite encontrado no gráfico, ou até mesmo sem ter um único arame rompido.

MANUTENÇÃO DO CABO DE AÇO

a) O cabo deve ser devidamente armazenado para se evitar danos ou deterioração.


b) O procedimento de retirada do cabo de uma bobina ou de um rolo deve obedecer á
recomendação do fabricante. Deve-se tomar cuidado para evitar nós ou introdução de
torção ao cabo.
c) Antes de se cortar os cabos devem ser tomados precauções para evitar o desenrolamento
das pernas.
d) Durante a instalação devem ser tomadas precauções para evitar atrito do cabo com o
chão, ou sobre objetos que possam raspar, amassar ou formar cantos vivos.
e) O cabo deve ser mantido sempre bem lubrificado. O lubrificante aplicado na manutenção
deve ser compatível com o lubrificante original, o lubrificante não deve impedir a inspeção
visual do cabo. Os trechos do cabo que estiverem localizados sobre polias ou pouco
visíveis, durante a inspeção e manutenção, requerem atenção especial, quando os cabos
forem lubrificados. A finalidade da lubrificação do cabo de ser reduzir o atrito interno e
prevenir contra a corrosão.

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Operação

Fixação da Carga

a) O cabo de elevação não deve ter dobras ou distorções e não deve ser usado para
amarração da carga.
b) A carga deve ser fixada ao gancho do equipamento, através de laços ou outros
acessórios.
c) Deve-se certificar de que durante a movimentação da carga os laços possam
transpor todos os obstáculos.

Regras Gerais
1. Certifique-se do peso da carga a ser movimentada;
2. Consulte a tabela de capacitação dos cabos de aço;
3. Inspecione os cabos sempre antes de utilizá-los;
4. Não posicione os cabos em cantos vivos;
5. Os cabos, após o uso, deverão ser guardados em local próprio;
6. Engatar o cabo de maneira que não haja movimento entre o cabo e a carga, o cabo
de aço é arranhado e danificado quando desliza contra a carga;
7. Antes de levantar uma carga, veja se ela não se apoiará sobre o cabo quando for
colocada no chão;
8. Endireitar o cabo antes de colocá-lo no gancho, senão ele se dobrará e o arame se
romperá;
9. Para sua segurança;
(a) Use o cabo e o meio de engate correto.
(b) Após o uso guarde o cabo em local adequado.

Em laços (SLINGS)

Certo

Errado

Errado

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Gancho (gato)

Utilização

Errado Certo
Dessa maneira o gancho Aqui, mesmo que ocorre o
poderá escapar do olhal afrouxamento do cabo, o
quando houver afrouxamen- gancho permanecerá ligado
to do cabo. ao olhal.

Importante
Inspecionar visualmente os ganchos. Boca curvada para fora, desgaste visíveis, pequenas
fendas, comprometem seriamente a sua resistência.

CARGAS A SEREM LEVANTADAS EM KG

Diâmetro do cabo em
polegadas

SIMPLES FORÇA CESTO EM ÂNGULO


1/2 1940 1455 3880 3375 2750 1940
5/8 3020 2265 6040 5250 4280 3020
3/4 4320 3240 8640 7510 6125 4320
7/8 5840 4380 11680 10150 8280 5840
1 7580 5685 15160 13180 10750 7580
1.1/8 9540 7155 19080 16590 13525 9540
1.1/4 11720 8790 23440 20375 16620 11720
1.3/8 14100 10575 28200 24515 20000 14100
1.1/2 16700 12525 33400 29040 23685 16700

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FICHA DE INSPEÇÃO DA PONTE ROLANTE

Manutenção a cada 8 horas de operação

Ponte rolante n°

Operador chapa n°

Data: / / Inicio: Término:

INSPEÇÃO BOM REPARAR OBSERVAÇÕES


1 Chave Geral
2 Chave do sistema de iluminação
3 Sirene
4 Lâmpada – piloto
5 Buzina
6 Painel de comando
7 Cabos
8 Ganchos
9 Movimento da ponte
10 Freio da ponte
11 Pára-choques
12 Movimento do trole
13 Freio do trole
14 Batentes
15 Movimento do guincho
16 Freios do guincho
17 Chave – limite
18 Extintor de incêndio
19 Limpeza da cabina
20 Acessórios individuais

- Observações diversas

____________________
Assinatura do Operador

Importante: Só inicie a operação da ponte rolante após ter entregado este relatório ao
encarregado e ter recebido autorização para operá-la.

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