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O teatro
Os jogos e as apresentações de música, dança e teatro se davam nos festivais religiosos que podiam ser
pan-helênicos, ou seja, abrangendo toda a Grécia ou locais, específicos de uma cidade.
O teatro, lugar de observação era construído em forma de semicírculo, com a arquibancada, que era o
teatro em si, o semicírculo era onde ficava a orquestra (cantando e dançando), havia o proscênio, onde
os atores encenavam (palco) e a Skené (coxia) onde os atores usavam para se trocar. A presença de
altares nessas estruturas físicas dos teatros evidencia a ligação do mesmo com a religião. O uso de
máscaras era comum, pois apenas 3 atores homens faziam todos os papéis, sendo necessária a
caracterização de cada personagem para facilitar a identificação dos personagens pelo público.
Na Grécia, três tragediógrafos e dois comediógrafos tiveram algumas de suas obras conservadas através
dos séculos. São eles: Ésquilo, Sófocles, Eurípides (tragediógrafos), Aristófanes e Menandro
(comediógrafos). Em Roma, dois comediógrafos, Plauto e Terêncio, e um tragediógrafo, Sêneca, são os
mais conhecidos.
O teatro pertence ao gênero dramático, drama nesse sentido, vem do grego, e quer dizer ação. O gênero
dramático é um subgênero da poesia. Os dois subgêneros do drama mais famosos na antiguidade eram a
comédia e a tragédia.
Salvo raras exceções, nas quais se abordam temas históricos, a tragédia grega clássica tem como fonte de
seus temas os grandes mitos.
A comédia tem uma temática variada. E, por vezes, ela se serve da tragédia como escada, parodiando
tragédias conhecidas do público e, por assim dizer, transformandoas em algo digno de riso.
A tragédia tem uma temática tradicional, mítica. A comédia, ao contrário, tem uma temática atual.
Do mito à filosofia
A origem da filosofia, isto é, do amor à sabedoria, é a admiração, a perplexidade do homem diante das
dificuldades mais simples.
Principais fatores que teriam concorrido para a eclosão do pensamento filosófico na Grécia antiga:
a) a situação geográfica;
c) a influência da religião;
d) as teogonias e
e) a sabedoria gnômica
O termo “filósofo” é, obviamente, grego e compõe-se de dois elementos: φίλος (phílos), amigo, e σοφός
(sophós), sábio. O filósofo, portanto, não é um sábio, mas apenas alguém que ama e busca a sabedoria,
alguém que é amigo do verdadeiro sábio, que, nas palavras atribuídas a Pitágoras, seria Deus.