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Nova Gramática do Latim

Frederico Lourenço
Sumário

Preambvlvm 11
Abreviaturas, sinais e convenções 13
Introdução à língua latina 17
Noções básicas de pronúncia 41

I. Morfologia

Introdução aos casos 63


Substantivos I: 1.ª declinação (mēnsa, mēnsae) 72
Substantivos II: 2.ª declinação (amīcus, amīcī e dōnum, dōni) 81
Substantivos III: 3.ª declinação (rēx, rēgis; cīuis, cīuis; etc.) 89
Substantivos IV: 4.ª declinação (gradus, gradūs, etc.) 122
Substantivos V: 5.ª declinação (rēs, reī) 127
Substantivos VI: substantivos compostos 130
Introdução ao verbo latino 133
O verbo sum 145
Verbos I: Presente 153
Verbos II: Futuro 162
Verbos III: Imperfeito 167
Verbos IV: Perfectum (perfeito, mais-que-perfeito e futuro perfeito) 172
Verbos V: Quadro completo das quatro conjugações 182
Verbos VI: Verbos irregulares e defetivos 194
Verbos VII: Principais verbos depoentes 210
Pronomes 214
Adjetivos 231
Advérbios 243

II. Sintaxe
Introdução ao estudo da sintaxe latina 253
Conjunções 275
Preposições 281
Sintaxe do acusativo 288
Sintaxe do dativo 295
Sintaxe do genitivo 301
Sintaxe do ablativo 309
Cōnsecūtiō temporum 316
Guia prático de orações subordinadas 321
Orações infinitivas 321
Orações finais 326
Orações consecutivas 328
Orações condicionais 330
Orações causais 334
Orações temporais 335
Orações concessivas 337
Orações comparativas 339
Orações relativas 340
Interrogativas diretas e indiretas 343
Ordens diretas e indiretas 347
Orações de quīn e quōminus; verbos que exprimem receio;
verbos impessoais 351
Particípios; gerúndio e gerundivo; supino 358
III. Varia

Numerais 367
Noções de fonética histórica do latim 371
Noções de métrica latina: poesia 383
Noções de métrica latina: prosa 407
Datas romanas 414
Abreviaturas romanas 430
Vocabulário essencial da língua latina 433
Antologia de textos 468

Agradecimentos 497
Bibliografia 499
Índice temático 503
Preambulum

Muitas pessoas gostariam de saber latim – até pessoas que não


estão ligadas às Letras. Outras – historiadores, arqueólogos, linguistas,
teólogos, filósofos e lusitanistas – têm consciência de que deveriam
saber (bastante mais) latim. E outras, ainda, estão de facto a aprendê-
-lo em Portugal, na escola ou na universidade, mas sem se darem conta
de que, muito provavelmente, usam recursos para o estudo do latim
que ainda refletem, em pleno século xxi, os programas e as metodo-
logias dos liceus portugueses no tempo da ditadura de Salazar.
Este livro pretende oferecer a todas estas pessoas uma gramá-
tica nova, cujo objetivo é sistematizar de forma desempoeirada os
tópicos essenciais para a leitura de textos latinos em prosa e em
verso. Em relação à morfologia, o enfoque está no «porquê» das
coisas, porque não me parece motivante pôr diante de discentes
uma língua cheia de complexidades gramaticais sem dar a ver a sua
razão. Em relação à sintaxe, optei por ser sintético e pragmático.
Perguntei-me sempre como dar da forma mais prática – para efei-
tos de leitura concreta, já que a finalidade básica de aprender latim
é conseguir ler em latim – as chaves necessárias para entender os
autores latinos. Ver-se-á que me preocupei mais com o funciona-
mento das frases nas obras dos autores do que com a sua tipologia
vista de um ponto de vista teórico. O que me interessou foi reunir
informação que possa, realmente, ser útil.
12 Nova Gramática do Latim

Um contributo trazido por esta gramática, que eu gostaria


especialmente de assinalar, é o «Vocabulário essencial da língua
latina», que as leitoras e os leitores encontrarão no fim. Como
docente de línguas clássicas há 30 anos, tenho plena consciência
da desvantagem enorme em que se colocam as pessoas que, que-
rendo aprender grego ou latim, não se empenham na conquista do
vocabulário básico dessas línguas, vendo-se obrigadas, quase, a
consultar todas as palavras de um texto no dicionário. Ver-se-á que
a recompensa de aprender de cor o vocabulário essencial é muito
superior ao esforço necessário para o fazer.
O livro termina com uma antologia de pequenos textos latinos
de épocas diversas, desde o epitáfio de uma mulher romana que
morreu no século ii a.C. ao epitáfio do papa Gregório V, que mor-
reu em 999. São textos exemplificativos da expressividade, da elo-
quência e da beleza poética da língua latina. A intenção da
«Antologia de textos» é permitir que as leitoras e os leitores
tenham acesso direto ao gosto estético e à recompensa intelectual
de ler latim, ao mesmo tempo que o breve comentário gramatical
colado a cada texto lhes aplana as dificuldades naturalmente sen-
tidas por todos os principiantes.
A escrita desta gramática em paralelo com a tradução da Bíblia
levou-me muitas vezes a pensar no facto de o primeiro tradutor
português da Vulgata, António Pereira de Figueiredo (1725-1797),
ter sido, também ele, autor de uma gramática do latim. Mas a
homenagem maior é devida a Luís António Verney (1713-1792),
autor de uma obra em cujo título me revejo por inteiro: Gramma-
tica latina tratada por hum methodo novo, claro e facil, para uso
daquellas pessoas, que querem aprendella brevemente e solidamente.
F.L.
Coimbra, 2019.
Abreviaturas, sinais e convenções

Abreviaturas

abl. ablativo
acus. acusativo
CIL Corpus Inscriptionum Latinarum
dat. dativo
DELL Dictionnaire étymologique de la langue latine, Paris, 1959,
4.ª ed. revista e melhorada
f feminino
gen. genitivo
GL H. Keil, Grammatici Latini, Leipzig, 1855-1880, 8 vols.
ILS Inscriptiones Latinae Selectae
m masculino
n neutro
OLD Oxford Latin Dictionary, Oxford, 1982
p. pessoa
pl. plural
SCdB Senatus Consultum de Bacchanalibus (186 a.C.1)
sing. singular

1
Cf. Warmington, pp. 254-258.
14 Nova Gramática do Latim

s.u. sub uoce (abreviatura usada quando, na discussão de alguma


palavra, se remete para o verbete respetivo num dicionário,
e.g. «a propósito da palavra piscīna, cf. OLD s.u.»)
TLL Thesaurus Linguae Latinae

Sinais

O asterisco (*) antes de uma palavra significa que se trata de


uma forma gramatical não documentada, mas reconstruída pela
linguística histórica. Por exemplo, *cans (teoricamente a forma
original da palavra canis, «cão»).
Os parênteses angulares (<...>) são usados para indicar letras
ou palavras subentendidas.
O sinal > é usado com o sentido de «evoluiu para». Por exem-
plo, *cans > canis.
O sinal < é usado com o sentido de «provém de». Por exem-
plo, fertur <*feritur.

Convenções

1) Na escrita do latim em publicações de índole académica,


a letra maiúscula tende a ser usada somente em nomes
próprios.
2) Na indicação da quantidade das vogais, é seguido o critério
do OLD, isto é, indicam-se apenas as vogais longas (ā, ē, ī,
ō, ū), com a diferença, em relação ao OLD, de que são
indicadas, como no DELL, todas as vogais etimologica-
mente longas, mesmo em sílabas fechadas por duas
Abreviaturas, sinais e convenções 15

consoantes: o leitor que lê aqui gēns, gentis pode partir do


princípio de que o -e- de gentis é breve (apesar de ser longa
a sílaba em que se encontra). Como regra geral, portanto,
neste livro é breve qualquer vogal que não tenha o sinal
de longa. Por uma questão de ênfase nalgum aspeto foné-
tico, poderei explicitar pontualmente, para maior clareza,
que determinada vogal é breve (ă, ĕ, ĭ, ŏ, ŭ); mas quem ler
aqui olīua («azeitona»), por exemplo, pode partir do
princípio de que são breves as duas vogais que não foram
indicadas como longas.
3) Na escrita do grego, é usado (como nas melhores edições
críticas modernas) o sigma lunar (c), que era o sigma
conhecido no período a que diz respeito o latim descrito
nesta gramática. Os sigmas bizantinos (σ, ς), inventados
no século IX d.C., implicam o artificialismo, desconhecido
na Antiguidade, de um sigma final diferente do sigma
usado noutras posições (por exemplo, σοφός, «sábio», ou
Σωκράτης, «Sócrates»). A convenção aqui seguida pro-
cura aproximar-se do que era usual na Antiguidade: ϲοφόϲ
e Ϲωκράτηϲ.
4) Na citação de obras de autores latinos, prefiro de um
modo geral os títulos em latim (e.g. Dē officiīs ou Ab urbe
conditā), a não ser que se trate de um título bem conhecido
na sua forma portuguesa (Eneida, etc.).
Introdução à língua latina

Numa sequência de versos famosamente intraduzíveis da


Eneida de Vergílio (6.851-853), Anquises, já morto, comunica a
Eneias, seu filho, o destino futuro dos romanos como um povo
a quem caberá, por meio de imperium, reger os povos e derrubar
os soberbos – ou seja, derrubar aqueles que mostrarem a soberba
de se opor à soberba imperialista romana. Outra ação de que os
fados incumbem os futuros romanos é a de «impor costume à
paz». A palavra traduzida por «costume» (mōs) abarca consabi-
damente muitos sentidos. Ao considerarmos, porém, a história da
língua latina, podemos começar por ver nesse «costume»,
imposto pelos romanos aos territórios conquistados, o costume
de falar latim.
Das línguas faladas no que é hoje Portugal quando os romanos
conquistaram a Península Ibérica, nós, portugueses, não sabemos
falar nenhuma. O imperialismo romano foi também um imperia-
lismo linguístico, que se manifestou primeiramente na própria
Península Itálica, onde o latim começou por coexistir com várias
outras línguas itálicas, línguas essas que, pouco a pouco, se deixa-
ram exterminar porque, na prática, o latim as exterminou.
Consideremos o seguinte: são conhecidas, dos séculos ante-
riores a 100 a.C., cerca de 9000 inscrições etruscas – mais do dobro
das cerca de 3000 inscrições romanas conhecidas do mesmo
18 Nova Gramática do Latim

período. Se nos guiarmos, portanto, pela epigrafia, para os séculos


anteriores ao século II a.C. não se pode falar ainda de hegemonia
linguística latina. Aliás, se recuarmos ainda mais e considerarmos
o período anterior a 600 a.C., verificamos que nos chegaram cerca
de 150 inscrições em etrusco; em latim, todavia, só quatro ou
cinco. O panorama é semelhante, na representatividade mais
ou menos equitativa de testemunhos anteriores aos séculos
II-iii a.C., se olharmos para as outras línguas itálicas: osco, úmbrico,
falisco, venético e outras. À medida que o imperialismo romano
cresceu, impôs-se também o império da língua latina.
Hoje, além de um gigantesco corpus literário em latim que, pela
qualidade, só tem igual na literatura grega, temos conhecimento
de mais de 130 000 inscrições em latim, referentes a todo o
espaço de um império que, no seu auge, ia de Lisboa a Damasco
e de Alexandria à muralha de Adriano (situada no que é hoje a
fronteira da Inglaterra com a Escócia). A «pegada» linguística da
língua do Lácio foi, sem dúvida, esmagadora. Foi? Não: continua
a ser. Se pensarmos na forma como essa «pegada» linguística cres-
ceu desde a Antiguidade até ao presente através das línguas que
nasceram do latim – o espanhol e o português são línguas nascidas
do latim que são faladas, hoje, por mais de 600 milhões de pessoas
no mundo inteiro; mais de 130 milhões falam hoje, como língua
materna, italiano e francês –, ficamos com a sensação de que o
imperium sine fīne, que Júpiter promete aos romanos noutro passo
célebre da Eneida (1.279), não parou de aumentar (se o entender-
mos linguisticamente) até hoje.
Ora, a língua que os romanos não conseguiram nem quise-
ram apagar do seu império foi o grego, que era falado, desde o
século XX a.C., no que é hoje Grécia e Turquia. A partir do sécu-
lo III a.C., com as conquistas de Alexandre, passou a ser também
Introdução à língua latina 19

a língua maioritária no Egito e nos países a que chamamos hoje


Síria, Israel e Líbano. Os romanos integraram todos estes terri-
tórios no seu império, sem que isso alterasse a situação do domí-
nio linguístico do grego no Oriente. A verdade é que os romanos
das classes mais cultas e escolarizadas liam e falavam grego. É a
própria historiografia antiga a explicitar que a célebre frase atri-
buída a Júlio César – alea iacta est – não foi dita em latim, mas
sim em grego1. Não esqueçamos que uma das mais interessantes
obras literárias compostas por um romano – as Meditações do
imperador Marco Aurélio – está escrita da primeira à última pala-
vra em língua grega.
Por outro lado, o conhecimento de um grego porventura
menos fino era normal entre as classes mais baixas. Em inícios do
século II d.C., um homem sem grande escolaridade chamado
Cláudio Terenciano escreveu, no Egito romano, cartas a seu pai
Tiberiano cujos papiros se conservaram: para surpresa dos estu-
diosos da linguística grega e latina, tanto dava a Terenciano para
escrever ao pai cartas em latim como cartas em grego2. De escravos
cuja língua era o grego não havia falta em Roma. Fala-se muitas
vezes da «helenização» da cultura romana como fenómeno que
aconteceu depois de os romanos terem conquistado a Grécia, no
século II a.C. A bela frase de Horácio sobre a Grécia capturada que
capturou o seu feroz captor e introduziu as artes no «Lácio agres-
te»3 não corresponde à realidade histórica se tomarmos, como
critério de aferição da presença helénica em Itália, artefactos gregos
e, mais importante ainda, a própria língua grega, que já era há
muito falada no sul de Itália e na Sicília quando Pitágoras andou

1
Cf. Plutarco, Pompeio 60.2.
2
Cf. Clackson & Horrocks, p. 249.
3
Cf. Horácio, Epístolas 2.1.156-157.
20 Nova Gramática do Latim

por terras itálicas, no século VI a.C. Uma das inscrições gregas mais
antigas que se conhecem foi encontrada a 20 km da cidade fundada
por Rómulo4. Se aceitarmos a datação proposta pelos estudiosos
para essa breve inscrição grega num vaso fúnebre (770 a.C.), esta-
mos a falar de grego em Roma antes mesmo da data tradicional da
sua fundação (753 a.C.).
Quando, no século VI a.C., Pitágoras deixou a sua ilha de
Samos (perto da atual Turquia) para se estabelecer em Crotona,
no sul de Itália, teve uma experiência análoga ao português que
embarca num avião em Lisboa e aterra no Rio de Janeiro: atraves-
sou o mar, fez uma longa viagem, mas a língua falada na cidade
de chegada é a mesma da cidade donde partiu. Não sabemos até
que ponto Pitágoras terá viajado em Itália (toda a sua biografia é
mais ficção do que realidade), mas se o tivesse feito, se tivesse
saído da zona de Itália significativamente chamada Magna Grécia,
ter-se-ia deparado com populações itálicas que falavam várias
outras línguas: etrusco, osco, úmbrico, venético, piceno, mesá-
pico, volsco, marso... e latim. Eram línguas que, no século VI,
seriam tudo menos uniformes. Dentro de cada língua, haveria
oscilações gramaticais e lexicais. Se, na zona de Lanúvio, a palavra
latina para «testículos» era nebrundinēs, na zona de Preneste as
pessoas diziam nefrōnēs5. Em ambos os casos, Pitágoras teria reco-
nhecido a semelhança com a palavra grega para «rins», νεφροί.
Que os testículos fossem chamados por um nome que significa
outra coisa não teria feito impressão a Pitágoras, já que na

4
Supplementum Epigraphicum Graecum 42.899. Cf. Clackson & Horrocks, p. 39.
5
Esta informação é-nos transmitida pela síntese feita no século VIII d.C. por Paulo Diácono da
síntese feita no século II d.C. por Pompeio Festo do tratado sobre as palavras latinas composto
no século I a.C. por Vérrio Flaco, precetor dos netos de Augusto (cf. Adams 2007, p. 174). Como
se vê, a história da língua latina reconstrói-se muitas vezes por testemunhos surpreendentemente
indiretos.
Introdução à língua latina 21

Sicília, ao que parece, os próprios pitagóricos lhes chamavam


«favas»6.
Excetuando o etrusco7, essas línguas itálicas partilhavam com
o grego uma origem comum: são línguas indo-europeias. Mas é
claro que Pitágoras não se teria dado conta desse parentesco, uma
vez que a afinidade entre as línguas indo-europeias só foi cientifi-
camente estabelecida por Franz Bopp em 1816, embora já antes
do século XIX intelectuais europeus que tinham entrado em con-
tacto com a Índia tivessem reparado na semelhança entre palavras
do sânscrito e palavras do latim.
Na base da teoria de que muitas línguas europeias (na verdade
todas, menos o basco, o húngaro e o finlandês) e asiáticas (sânscrito,
persa, etc.) têm uma origem comum estão os espantosos paralelismos
em termos de vocabulário e morfologia. Vejamos estes exemplos:

latim grego sânscrito inglês alemão


pater πατήρ pitar father Vater
pēs ποῦϲ pad foot Fuß
plēnus πλήρηϲ pūrná full voll
prō πρό prá for für

6
Para as dúvidas que se levantam sobre o fragmento de Empédocles onde se fala em «favas»
(κύαμοι), ver a p. 289 do comentário de R. Wright aos fragmentos do filósofo pré-socrático (Yale,
1981). Note-se que a semelhança entre a palavra normal para «testículos» (testēs) e a palavra
que significa «testemunhas» (testēs) é mais um exemplo do chamar os ditos por outra coisa,
e daria depois azo a jogos de palavras na comédia latina do século II a.C. que um comediógrafo
grego teria entendido perfeitamente: também o poeta cómico Platão (não confundir com o
filósofo) deu aos testículos o nome de «camaradas» (παραϲτάτηϲ, no dual παραϲτάτα).
7
Falado antigamente não só no que é hoje a Toscânia (o etnónimo Tuscī significa, em latim,
«etruscos»), mas também noutras zonas itálicas, o etrusco é provavelmente uma língua proto-
-europeia, isto é, uma língua cuja origem é anterior à chegada de povos indo-europeus à
Península Itálica. Existem mais de 10 000 inscrições em etrusco, algumas delas encontradas em
territórios fora de Itália (desde as ilhas próximas, como a Sardenha e a Córsega, ao mar Negro).
Entre as palavras supostamente derivadas do etrusco que entraram nas línguas europeias através
do latim está uma que usamos todos os dias: «pessoa».

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