Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Fazendas Solares
A geração de energia elétrica a partir de fontes reno- De acordo com a CCEE, a chegada de 88 novas fazen-
váveis no ano passado alcançou a marca de 92%. O resul- das solares ao SIN fez com que o segmento alcançasse 4%
tado, divulgado pela Câmara de Comercialização de Ener- de representatividade na matriz nacional.
gia Elétrica (CCEE), mostra que a participação das usinas Os estados do Rio Grande do Norte (178 MW médio),
hidrelétricas, eólicas, solares e de biomassa no total de da Bahia (666 MW médio) e do Piauí (340 MW médio) for-
energia gerado pelo Sistema Interligado Nacional (SIN) foi ma os que apresentaram aumento na geração por fonte
a maior dos últimos 10 anos. No total, em 2022, foram ge- eólica.
rados quase 62 mil megawatts médios por mês de energia. A geração eólica cresceu 12,6% no comparativo anual,
Segundo a CCEE, o resultado se deu, entre outros fato- fornecendo à rede elétrica mais de 9 mil megawatts mé-
res, a um cenário hídrico climático mais favorável, que dios. Atualmente, o país conta com 891 parques eólicos,
contribuiu para a recuperação dos reservatórios de água e que juntos somam mais de 25 mil megawatts de capacida-
da expansão das usinas movidas pelo vento e pelo sol. de instalada.
No ano passado, as usinas hidrelétricas responderam A produção de energia a partir da biomassa, que tem
por 73,6% do total gerado (45.613 MW médio). As eólicas como principal matéria-prima o bagaço da cana-de-açúcar,
por 14,6% (9.066 MW médio). Já as demais fontes, como registrou um leve aumento de 0,3%. Com isso, este tipo
biomassa, pequenas centrais elétricas (PCH), solar e as de fonte entregou ao sistema quase 3 mil MW médios em
centrais geradoras hidrelétricas (CGH) foram responsá- 2022. Atualmente existem 321 usinas deste tipo, com ca-
veis por 11,8% (7.291 MW médio). pacidade instalada total de 14.927 MW.
Com relação à geração hidráulica, as chuvas de 2022 Fonte: Agência EBC
EXPEDIENTE
Jornalista Responsável Contato:
Maria Fernanda P. R. Ferreira - 31 98321-9492
9.017 JP Instagram
@jornalokennedyano
Produção, edição e fotografia
Rua Cristiano Moreira Sales, 150 - Sala 1103 - Maria Fernanda e Prof. José Informativo dos Engenheiros
Dimas Rietra da Kennedy
Bairro: Estoril - BH/MG - CEP: 30494-360 Email:
(31) 98800-4351 / (31) 2528-6668 jdrietra@gmail.com.br Todos os Direitos Reservados
1° período sobre Transportes e pude perceber que a maio- nhos passíveis de exploração pelos alunos e, com certeza,
ria deles ingressou no curso com uma visão limitada sobre o campo dos Transportes é um dos mais promissores, ten-
o assunto. Acredito que esse encontro cumpriu o objetivo: do em vista sua relevante importância para o País.
de ampliar o entendimento sobre os diversos campos de
atuação do Engenheiro Civil. Fernando de Oliveira Pessoa - Engenheiro Civil e Pro-
Para terminar, entendo que o papel das faculdades, fessor da disciplina de Gestão e Controle de Transporte
como formadores de profissionais, é pavimentar os cami- e Trânsito, das Faculdades Kennedy
Obras em Destaque
Revitalização do Instituto Raul Soares é concluída
A Kennedyana Fabiana Lisboa foi a responsável pela obra de revitalização da unidade de urgência do Instituto
Raul Soares, em Belo Horizonte.
O Instituto Raul Soares foi erguido em Belo Horizonte inspirado no hospital psi-
quiátrico de Frankfurt da Alemanha, que com sua configuração arquitetônica em
alas representam em planta baixa o corpo humano. O caráter vanguardista da
construção simbolizou um grande avanço para a história da engenharia do
Brasil à epoca.
A área externa do serviço de urgência do instituto pertencente a Funda-
ção Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig ) passou por obras de revi-
talização e por se tratar de prédio tombado pelo patrimônio histórico, foi apli-
cada uma técnica de modernização de construções antigas chamada Retrofit,
cujo objetivo foi corrigir problemas de infraestrutura tornando o espaço mais
seguro, sem no entanto retirar seus elementos originais históricos e arqui-
tetônicos.
As melhorias se deram na renovação do telhamento e da cobertura do
pátio de entrada da urgência, parte elétrica, drenagem pluvial, SPDA, além
de instalação de um letreiro luminoso para identificação do serviço. O valor total
investido alcançou 440 mil reais.
A Kennedyana Fabiana Lisboa responsável pela coordenação de execução e acom-
panhamento de intervenções da diretoria de planejamento, gestão e
financeira (DPGF) da Fhemig, foi a responsável pela revitalização e
enfatiza: “diante de tantas variáveis, assim como toda intervenção
em imóvel tombado, essa não foi uma missão fácil, pois precisamos
respeitar a história viva que a edificação representa, mas também
revitalizá-la para garantir um atendimento seguro e salubre aos
usuários. Por meio da análise bioclimática, houve aproveitamento das
condições naturais de iluminação e ventilação, essenciais para proje-
tos ligados a serviços de saúde, “ conclui Fabiana.
A Kennedyana formou-se em 2003 e depois de exercer a profissão
em inúmeras construtoras empresta toda sua experiência a Fhemig
onde no caso da presente obra, fez o projeto, licitou e fiscalizou, após
20 anos sem investimentos.
Lodo recolhido do leito de secagem. Argila recolhida do pátio da Olaria Forno Hoffman _ vista superior
Em comparação ao tijolo testemunha, os tijolos com percentual de lodo tiveram alteração de odor apenas
na fase úmida. Quanto à deformação, apenas algumas peças com porcentagem de 30% apresentaram ares-
tas quebradas e fissuras superficiais, o que leva a deduzir que, houve uma homogeneidade irregular.
O percentual de absorção de água dos tijolos é distinta entre eles, isto implica que há realmente um incre-
mento significativo da absorção quanto ao aumento da dosagem de percentual de lodo.
Na análise de resistência à compressão, os tijolos com dosagem de 10% e 20% de lodo tiveram um per-
centual de RC acima do tijolo-testemunha.
Fonte: Gráfico elaborado pela autora com base no resultado dos cálculos da média de absorção de água dos tijolos
Fonte: Gráfico elaborado pela autora com base no aumento da Resistência à Compressão dos tijolos com 10 e 20% de lodo.
Constatou-se que: os tijolos não tiveram alteração de odor após a queima; em nenhuma das dosagens
constatou-se variações de dimensões consideráveis. Para as condições especificadas neste experimento
pode-se concluir que, as dosagens máximas que podem ser incorporadas a massa cerâmica na fabricação
de tijolos vazados atendendo aos requisitos técnicos são de 10 e 20% de lodo. Em relação às normas
ambientais, estudos realizados demostraram que os tijolos maciços após a queima, em caso de demolição
estão inseridos na classe II A- não perigosos e inertes (DUARTE/2008).
Por Kennedyana Monira Kansaon Tarabai
Adynan Marques
Formado na turma de 2003, Adynan é sócio da Construtora VAM Enge-
nharia, atuando na Edificação de Prédios Comerciais e Residenciais de Alto
Luxo nas áreas nobres de Belo Horizonte, há mais de 20 anos. O Kennedyano
é o Responsável Técnico por todas as etapas da construção desde a regulariza-
ção do imóvel até a entrega das chaves.
Adynan trabalhou na Celso Gontijo De Paula, Fundações e Engenharia de
Solos e Somattos Engenharia e Comércio Ltda.
É para frente que se anda
É para frente que se anda
Estamos vivendo um momento turbulento de incertezas, com enormes desafios
aos que conseguiram sucesso político. Não se sabe até onde as investigações sobre
os fatos ocorridos no dia 8 de janeiro vão chegar, nem quem são os envolvidos na cúpu-
la do governo, inclusive militares. Junto a isso, ainda temos um cenário de grandes
dificuldades econômicas e de instabilidade política, problemas que precisam ser su-
perados para que o país possa voltar à normalidade.
E olha que a posse dos eleitos na Câmara, a grande maioria de oposição ao atual
governo, acontecerá em fevereiro. Caso não consiga o apoio do legislativo e não fizer
por onde merecer, não terá a menor chance de dar certo. Os primeiros sinais já foram
efetivados, com o aumento do número de ministérios para 37 e a indicação e posse
de pessoas que assumem o posto, trazendo consigo uma carga enorme de processos,
com média de no mínimo dez para cada um, tendo como exemplo o que os convi-
dou. O objetivo é o de cooptar diversos partidos políticos e segmentos da sociedade para conseguir uma
boa base comprometida com as ações que fazem parte das promessas de campanha. Talvez, quando o
novo congresso assumir, a situação política se normalize um pouco mais.
Neste momento, existe uma distinção entre os reacionários, os extremistas, a direita radical e um deslo-
camento dos conservadores que pretendem ser moderados ou institucionais. Diante dos acontecimentos, te-
remos mudanças não apenas da repressão aos atos de vandalismo, mas também no governo federal. Obser-
vamos um crescimento do conservadorismo no país e isso acontece pelo envelhecimento da população. As
pessoas quando ficam mais velhas estão presas a tradições e há uma tendência de abraçarem o conserva-
dorismo, com opção pela centro-direita e direita. Elas repudiam os atos de vandalismo, mas não aceitam ser
chamadas de terroristas e golpistas. Que ninguém se engane apostando que a pacificação do país será um
processo natural ao longo do tempo. Será necessária uma resiliência dos que prezam a democracia.
Acrescenta-se a este momento, estamos em uma época de crises sem precedentes: a primeira pande-
mia global em um século, o maior conflito na Europa desde a II Guerra Mundial, a mais alta inflação em
muitos anos, insegurança alimentar e energética, além das mudanças climáticas. É fundamental o poder
público e privado trabalhar com afinco, aplicando o enfoque certo para podermos efetivamente atender
as aspirações da população. Precisamos de empregos, ruas mais seguras, serviços públicos e de saúde com
qualidade, internet mais rápida, melhor infraestrutura, além de outros elementos essenciais da vida que
todos merecidamente desejam. Faz-se necessário abordar as desigualdades sociais e atender demandas
imediatas por melhores serviços públicos, apesar dos recursos limitados. Vimos que durante a pandemia,
os déficits dobraram e a dívida pública disparou. Mesmo assim, o Brasil fechou o ano com inflação inferior
a 6 % ao ano, índice mais baixo que Estados Unidos e a maioria dos países da Europa. Também tivemos a
menor taxa de desemprego nos últimos anos e as estatais com lucro de R$ 250 bilhões. Só o Banco do Bra-
sil lucrou R$ 30 bilhões no ano passado, sendo o melhor resultado da história. O saldo da balança comer-
cial foi recorde, com mais de USD 60 bilhões. As reservas internacionais estão acima de USD 320 bilhões.
Para que essas demandas sejam atendidas devemos priorizar melhor os recursos disponíveis, ace-
lerando o crescimento, aumentando a produção e impulsionando a inovação. Tudo isso é preciso para abor-
dar as questões sociais, acabar com a pobreza e a desigualdade em todas as dimensões. No mundo de hoje,
os níveis recordes de inflação estão afetando famílias que já estavam à beira de uma crise. Além desses desa-
fios, o poder público deve enfrentar também as mudanças climáticas que já provocam desastres naturais
cada vez mais frequentes. Temos que valorizar e incentivar os melhores cérebros a focarem no desen-
volvimento internacional. Somente quando se sentirem valorizados, respeitados e escutados poderemos
encontrar as melhores soluções. Não se trata apenas de uma questão de recursos humanos, mas um
imperativo operacional que passa pela qualidade da educação. Carecemos criar um ambiente receptivo onde
saibamos escutar, aprender e respeitar diferentes enfoques, não um lugar de intolerância e polarização, ten-
do a humildade de aceitar que não somos donos da verdade. Precisamos aprender com nossas vitórias e fra-
cassos, implicando em um maior diálogo entre governo e as partes interessadas, criando soluções mais efica-
zes e incentivando novas idéias. A confiança de ambos os lados é uma poderosa ferramenta para obter êxito.
Este alicerce do trabalho será baseado em um compromisso com a meritocracia, ética e diversidade em todos
os níveis. É interessante observar que, mesmo neste contexto de polarização e incerteza que estamos vendo
globalmente, há um consenso esmagador sobre a necessidade de nos fortalecermos de forma ágil e eficaz,
baseado em uma governança com sólida estratégia de capital humano e transformação digital bem sucedi-
da. Para isso, é necessário avaliar melhor este impacto e proporcionar incentivos, processos e políticas na
medida certa, implicando uma colaboração estreita e criativa com o setor privado para mobilizar capital e
ter impacto efetivo no desenvolvimento do nosso país.
Os vastos recursos naturais e o espírito empreendedor de nossa gente oferecem um enorme potencial. Só
precisa ativá-lo de forma sustentável, incluindo a necessidade de energia limpa. Necessário ainda incluir um
valor subjacente que sustente esta visão: promover o estado de direito e instituições democráticas eficazes
que são cruciais para o desenvolvimento. Acredito que uma liderança bem sucedida tem que ser colabora-
tiva, inspirar o diálogo e a transparência , assim como fomentar a confiança e promover a prosperidade.
Fala Kennedyana
A Kennedyana Hatlen Soares contou parte de sua trajetória na Kennedy
Um pouquinho atrasada... Depois de 1 ano e 4 meses voltei ao lugar
onde iniciei um grande sonho. Em março de 2015 fui recebida na Escola
de Engenharia Kennedy, com grande honra e como uma pessoa impor-
tante e essencial para aquele local.
Por muitos momentos pensei em desistir, foram dias difíceis, mas
também dias leves. Fiz amizades que carregarei para sempre, conheci o
amor da minha vida, tive Mestres que se tornaram eternos professores.
Foi a melhor fase da minha vida, foram momentos de conhecimento in-
tenso, aprendizados que definiram minhas estratégias, projetos e pla-
nos, conhecimentos que ninguém será capaz de retirar de mim. Ao lem-
brar de tudo que passei para hoje estar aqui lhes contando, tive uma
certeza e um momento de agradecimento que se prolongará por toda
eternidade. Foi Deus o grande responsável por mais essa conquista, não
sou merecedora, mas sou grata.
Prof. Dimas, Mestre, o senhor em especial será meu eterno profes-
sor. Me lembro do quão difícil foi concluir sua disciplina. Sou de uma
família simples, tive de abandonar os estudos por 8 anos para poder tra-
balhar. Me formei no ensino médio por meio de provas do Enem, não ti-
ve base para entrar em uma faculdade tão conceituada como a EEK,
mas me esforcei por 5 semestres com o senhor e quando menos espe-
rei, estava eu ensinando aos colegas essa disciplina que hoje amo, por
sua causa, logo, logo chego ao Mestrado.
Obrigada por tudo Professor Dimas!