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ANEXO I
PRINCÍPIOS GERAIS
1. O fabricante de uma máquina, ou o seu mandatário, deve assegurar que seja efectuada uma avaliação dos
riscos, a fim de determinar os requisitos de saúde e de segurança que se aplicam à máquina. Em seguida, a
máquina deverá ser concebida e fabricada tendo em conta os resultados da avaliação dos riscos.
Falha de
Operação Segurança
Falha do
Nenhuma acção
tomada
? Sistema
Falha
inesperada
Acidente
Como trabalham as máquinas seguras…?
E - Stop
Falha de
Operação Segurança
Falha do
Nenhuma
acção tomada ? Sistema
Falha
inesperada
Acidente
Passos a seguir para construir máquinas
seguras
• Passo 1. Aplicar as normas adequadas, avaliar (os perigos) e
determinar o nível de riscos. Realizar uma avaliação.
• Passo 2. Determinar e implementar sistemas e interfaces de
controlo de segurança de acordo com o nível de risco associado.
• Passo 3. Reduzir o risco até um nível tolerável mediante a
implementação de medidas.
• Passo 4. Implementar tecnologias de protecção com base na
frequência de acesso (com a intenção do operador não deixar de ser
produtivo).
• Passo 5. Formar os operadores nos cuidados a ter e forma de
utilização dos dispositivos de protecção.
• Passo 6. Realizar auditorias periódicas para verificar que as
protecções e os equipamentos estão no seu lugar e são utilizados
de forma correcta.
Aplicação da Norma adequada
Universo das Normas
Estrutura de Normas EN
DIRECTIVA 2006/42/CE
Normas Europeias Harmonizadas
Tipo A – standards Aspectos gerais, Conceitos e
Normas Fundamentais de Segurança Princípios de fabricação
Directiva 93/68/CEE
Directiva 89/392/CEE
Directiva 98/37/CEE
(em vigor até 29 Dez. 2009)
• A Directiva
2006/42/CE não é
uma directiva
Directiva 98/37/CEE totalmente nova, uma
+ Directiva 2006/42/CEE
vez que se baseia na
Directiva 95/16/CEE Directiva 98/37/CE.
(Ascensores)
• Em vigor desde 29 de
Dezembro de 2009
Directiva 2006/42/CE: Máquinas
alvo de aplicação
• Máquinas
• Equipamentos intermutáveis
• Equipamentos de segurança
• Acessórios de elevação
• Correntes, cabos e correias
• Dispositivos amovíveis de transmissão mecânica
• As “quase-máquinas”
Construção de máquinas novas
Construtor/fabricante ou Directiva de máquinas
MÁQUINA representante residente na
2006/42/CE
U.E.
Procede-se à certificação
NÃO
Pertence Anexo
IV? Procede-se ao trâmite de certificação
SIM
verificando a existência de Normas
Há Normas aplicáveis?
Harmonizadas e tipo “C”
FIM
Avaliação e Redução de
Riscos
Avaliação e Redução
de Riscos
EN ISO 12100
Avaliação de Riscos (EN ISO 12100).
• Determinação dos limites
da máquina
• Funcionamento e controlo da
máquina
• Identificação dos perigos
• Associados a situações
perigosas
• Avaliação de riscos
• Decidir sobre as necessidades
• Redução do risco
• Instalação de protecções
Identificação de perígos (1)
• Relacionados com Partes Móveis
• Cortes
• Armadilhas
• Prensas
• Impactos
• Fricções
• Abrasivos
• Punções
• Relacionados com partes fixas
• Electrocussão
• Queimaduras
• Explosão
Identificação de perígos (2)
Outros Perigos
✓ Vibrações
✓ Térmicos
✓ Radiação
✓ Sufoco
✓ Deslizamento
✓ Auditivos
✓ Materiais solidificados
Critérios para a avaliação de riscos
Probabilidade = Fr+Pr+Av
Gravidade
3-4 5-7 8-10 11-13 14-15
Risco Risco
4 Risco elevado Risco elevado Risco elevado
moderado moderado
Risco
3 Risco baixo Risco elevado Risco elevado
moderado
Risco
2 Risco baixo Risco elevado
moderado
Risco
1 Risco baixo
moderado
Caso Prático 1
Prensa
R= 4 x (5 + 4 + 3) = 48
NORMA EN ISO 12100:2010
INICIO
IDENTIFICAR AS FUNCIONALIDADES DE
SEGURANCA A RELIZAR PELOS SRP/CS
VERIFICAÇÃO DO SISTEMA
IIDENTIFICAÇÃO DO PERIGO ISO 12100 DETERMINAR O PERFORMANCE LEVEL DE CONTROLO
( Ver 5.4 e Anexo B ) PRETENDIDO PLr DE ACORDO COM A
( Ver 4.3 e Anexo A )
ISO 13849-1
ESTIMAÇÃO DE RISCOS
( Ver 5.5 ) PROJECTO E EXECUÇÃO TÉCNICA DA
FUNÇÃO DE SEGURANÇA: IDENTIFICAR AS
PARTES RELATIVAS À SEGURANÇA
QUE REALIZAM FUNÇÃO DE
AVALIAÇÃO DE RISCOS
SEGURANÇA ( Ver 4.4 )
( Ver 5.6 )
FIM
SIM ESTIMAR O PL ( ver 4.5 ) TENDO EM CONTA:
O RISCO FOI REDUZIDO DE
FORMA CORRECTA? CATEGORIA ( Ver cap. 6 )
MTFFDd (Ver anexos C e D )
DC ( Ver anexo E )
CCF ( Ver anexo F )
SE É APLICAVEL: SOFTWARE
NÃO ( vedi 4.6b e allegato Jb ) DAS PARTES
RELATIVAS À SEGURANÇA
CONSIDERADAS ANTERIORMENTE
PROCEDIMENTO PARA REDUZIR OS RISCOS
DOS PERIGOS IDENTIFICADOS
1) MEDIANTE Estrutura INTRÍNSECA
2) MEDIANTE PROTECÇÕES
3) ATRAVÉS DAS INSTRUCÇÕES EM USO
( ver ISO 12100-1:2010 figura 2 )
SIM
NÃO VALIDAÇÃO
( Ver cap. 8 ). VERIFICAR O PL NÃO
CUMPREM-SE TODOS DA FUNÇÃO DE SEGURANÇA
OS REQUISITOS? PL ≥PLr ?
SIM ( ver 4.7 )
AS MEDIDAS DE PROTECÇÃO SIM SIM
SELECCIONADAS DEPENDEM DE UM CRIARAM-SE NOVOS
SISTEMA DE CONTROLO? PERIGOS
ANALISARAM-SE TODAS AS
NÃO FUNÇÕES DE
SIM SEGURANÇA? NÃO
ISO 12100 ISO 13849
EN 13736
EN 693
Implementação de Interfaces
Determinista Probabilístico
Função de Segurança Fiabilidade
Categorias Teste de qualidade
UNE-EN ISO 13849-1: O Porquê de uma nova norma?
Software
IEC 62061
Equipamentos
electrónicos ISO 13849-1 2006
EN954-1
Componentes (ISO13849-1:1999)
electromecânicos
Alto
INDICE
• Porque existe uma nova norma?
• Passos a seguir para la a aplicação da norma
• O que é o Performance Level (PL)?
• Como determinar o Performance Level pretentido (PLr)?
• Parâmetros para determinar o PL
➢ Atribuição de Categorias
➢ Cálculo MTTFd
➢ Cálculo DCavg
➢ Cálculo CCF
• Alguns exemplos
O que é o Permorfance Level (PL)?
Existem 5 estados de “a” a “e” que avaliam o desempenho dos equipamentos de segurança
em condições previsiveis.
- O Performance Level pretendido para um sistema de controlo de segurança é, PLr
- O Performance Level avaliado para um sistema de controlo de segurança é, PL
B 1 2 3 4
Baixo
a
b
PLr c PL
d
e
Alto
Baixo Alto
Performance Level e Performance Level pretendido (PL e
PLr)
B 1 2 3 4
PLr PL
Norma UNE-EN ISO 13849
INDICE
• Porque existe uma nova norma?
• Passos a seguir para la a aplicação da norma
• O que é o Performance Level (PL)?
• Como determinar o Performance Level pretentido (PLr)?
• Parâmetros para determinar o PL
➢ Atribuição de Categorias
➢ Cálculo MTTFd
➢ Cálculo DCavg
➢ Cálculo CCF
• Alguns exemplos
Como calcular o Performance Level pretendido (PLr)
ISO13849-1:2006 PLr
S: Resultado do acidente: P1
a
- S1: lesão leve F1
P2
- S2: lesão grave (morte, amputação, etc.) S1
P1 b
F: Frequência e/ou exposição ao perigo F2
- F1: Baixa frequência ou durante um curto P2
período de tempo P1 c
- F2: Frequente ou durante um longo período de F1
tempo P2
S2 d
P: Possibilidade de evitar o perigo P1
F2
- P1: Possivel
P2
- P2: Impossivel e
Escala do risco
Cálculo do Performance Level pretendido (PLr) PLr
P1
a
F1
P2
S1
P1 b
F2
P2
P1 c
F1
P2
S2 d
P1
F2
P2
e
PLr = d
Norma UNE-EN ISO 13849
INDICE
• Porque existe uma nova norma?
• Passos a seguir para la a aplicação da norma
• O que é o Performance Level (PL)?
• Como determinar o Performance Level pretentido (PLr)?
• Parâmetros para determinar o PL
➢ Atribuição de Categorias
➢ Cálculo MTTFd
➢ Cálculo DCavg
➢ Cálculo CCF
• Alguns exemplos
Cálculo do Performance Level (PL)
Cálculo do PL
O Performance Level define-se avaliando a
probabilidade de falhas perigosas por hora
(PFHd). Se são estabelecidos 5 níveis (de
“a” a “e”), mediante una gama de
probabilidades de fallo peligroso por hora.
É necessário calcular:
• Categoría
• MTTFd
• DCavg
• CCF
Norma UNE-EN ISO 13849
INDICE
• Porque existe uma nova norma?
• Passos a seguir para la a aplicação da norma
• O que é o Performance Level (PL)?
• Como determinar o Performance Level pretentido (PLr)?
• Parâmetros para determinar o PL
➢ Atribuição de Categorias
➢ Cálculo MTTFd
➢ Cálculo DCavg
➢ Cálculo CCF
• Alguns exemplos
Arquitetura de cada categoria
• Categoria B
NOTA Quando ocorrer uma falha, esta pode levar à perda da
função de segurança
Máximo PL = b
DCavg = nula
MTTFd = baixo a médio
Arquitetura de cada categoria
• Categoria 1
Máximo PL = c
DCavg = nula
MTTFd = alto
Arquitetura de cada categoria
• Categoria 2
Máximo PL = d
DCavg = baixo
MTTFd = baixo a alto
Arquitetura de cada categoria
• Categoria 3
Máximo PL = e
DCavg = baixo
MTTFd = baixo a alto
Aplicar medidas com os CCF
Arquitetura de cada categoria
• Categoria 4
Máximo PL = e
DCavg = alto
MTTFd = alto
Aplicar medidas com os CCF
Arquitetura de cada categoria
• Categoria 4
UNE-EN 13849-1 original
Arquitetura de cada categoria
Estrutura aplicada a Categorias B e 1
I : Equipamento de entrada Ex: Sensor
Sinal de entrada Sinal de saída L : Equipamento lógico de operação
O : Equipamento de saída Ex: Contactor
I L O * O MTTFd da Categoría 1 é maior que o da Categoria B.
Então a possibilidade de perder a função de segurança é
baixa, mas quando acontece uma falha a perda da função de
segurança pode acontecer..
I L O m :Monitorização
TE : Equipamento de inspecção
m OTE: Saída dos resultados da inspecção
1. Categoría 2
Não é facil de implementar
• Adicionar equipamentos de
monitorização de E/S
• Auditar o programa
• Tempo de resposta
2. Categoría 3
Não ha Barreiras de Segurança
nesta categoria
3. Categoría 4
Opção mais viável
Norma UNE-EN ISO 13849
INDICE
• Porque existe uma nova norma?
• Passos a seguir para la a aplicação da norma
• O que é o Performance Level (PL)?
• Como determinar o Performance Level pretentido (PLr)?
• Parâmetros para determinar o PL
➢ Atribuição de Categorias
➢ Cálculo MTTFd
➢ Cálculo DCavg
➢ Cálculo CCF
• Alguns exemplos
Parâmetro quantitativo: MTTFd
MTTFd:
• Unidade: Anos
• Valores:
• < 3 anos : não é permitido
• > 100 anos : necessários 100 anos
Como calcular o MTTFd
I L O
1 … … … n
Aplicar Categoria 4
Passo 1: Calcular o MTTFd dos equipamentos
1. F3SJ-A
MTTFd1 = 100
2. G9SX-BC
MTTFd2 = 100
3. Contactor
ISO13849-1: Anexo C de 2006,
Tabela C1 define: B10d = 2.000.000
Nota: Os valores de MTTFd dos equipamentos podem variar dos utilizados no
exemplo calculado, dependendo dos standard de segurança dos equipamentos
individuais e de como são interpretados.
Passo 2: Identificar as condições de funcionamento
Condições de aplicação:
tcycle (intervalo de tempo entre operações): 60 sec. por ciclo
hop (horas de funcionamento por dia): 8 horas por dia
dop (dias de funcionamento por ano): 240 días por ano
Com estes valores, o nº de operações por ano é:
B10d 2.000.000
MTTFd 3 = = = 173,6
0,1 NOP 0,1115.200
Passo 3: Calcular o MTTFd Total
1 1 1
MTTFd = 3
= = = 38,8
1 1 1 1 0,02576
∑ MTTFdi + +
100 100 173,6
i =1
MTTFd de cada
equipamento
Teste dinâmico
99% Por exemplo lazos de
realimentación usando contactos de
guía forzada
Depende da frequência
DC (Anexo E)
DC (Anexo E)
Como calcular o DCavg
DCavg
Nenhum DC<60%
Baixo 60% DC 90%
Médio 90% DC 99%
Alto 99% DC
Passo 1: Calcular o DC Individual
Barreira de Segurança Relé de Segurança Contactor
F3SJ-A G9SX-BC (with mirror contacts)
DC de cada
equipamento
2
DCi
∑ MTTFdi 100 + 173,6
0,99 0,99
DCavg = i =21 = = 0,99
1 1 1
∑ MTTFdi 100 + 173,6
i =1
99% → Alto
Como alcançar DCavg=99% com um
fecho de porta ligado a um relé de
segurança?
•Requisitos
➢ Variante 3:
Variante 2
❖ Os Switch S1.1 e S1.2 Falham
Não é Seguro
Somos capazes de detectar 2
falhas em 3
DCavg= 2/3
Variante 3
DCavg=60%= Baixo
Norma UNE-EN ISO 13849
ÍNDICE
• Porquê una nova norma?
• Passos a seguir para a aplicação da norma
• O que é o Nível de Prestações?
• Como se determina o Nível de Prestações Requerido (PLr)?
• Determinação do Nível de Prestações (PL)
➢ Atribuição de Categorias
➢ Cálculo MTTFd
➢ Cálculo DCavg
➢ Cálculo CCF
• Alguns exemplos
Conceito de CCF
• Falha por Causa Comum: Falha de vários
equipamentos, que resultam de um único evento e
não de vários.
• Descreve a qualidade das medidas adoptadas para
evitar falhas.
• Unidade: Pontuações
• A tabela de pontuações pode-se encontrar na Norma
13849-1, anexo F, tabela F.1
• Para as categorias 2…4 requer ≥ 65
CCF para Produtos Omron (1)
CCF para Produtos Omron (2)
≥80
Arquitectura do sistema de
Estrutura Categoría controlo / Aplicação de segurança B,1,2,3,4
Hardware (configuração de I, L e O) 5 padrões
Alto
Fiabilidade DCavg (1) Equipamento (2) Sistema total
n
DCi
Médio
da aplicação Seleccionar DC da Tabela
1 no Anexo E.
MTTFdi Baixo
DC DCavg = i =1
n
N/A
1
Pode ser fácilmente calculado para
i =1 MTTFdi
4 padrões
MTTFd qualquer controlador que satisfaça a
estrutura das categorias.
Sim/Não
Integridade CCF A pontuação do Anexo F deve
ser maior ou igual a 65. 2 padrões
de desenho
- EMC PL
- Procedimento de construção
a MTTFd=Low
É importante verificar b
MTTFd=Medium
MTTFd=High
c
PL
- Análise de falha d
Cat.3
PL baixo médio
Alta (99% ou mais)
DCavg DCavg é
Médio (90% ou mais e
a
calculada b Selecciona-se a barra
menos de 99%) do gráfico
como 80%. c
Baixo (60% ou mais e que corresponde a
menos de 90%) d
e
DCaveg baixo
N/A (Menos de 60%)
Cat.3
baixo medio
As letras das áreas seleccionadas,
CCF A pontuação é
Sim (65 ou mais) referem-se ao PL
de 75 pontos
Não (Menos de 65) A categoría 2 ou maior, requer um CCF de
65 pontos ou mais.
Análise do Grafico PL (1)
Análise do Gráfico PL (2)
Gravidade alta
Exposição baixa
Impossível evitar
2
DCi
∑ MTTFdi 0.99 + 0.99 + 0.99
DCavg = i =21 = 100 2280 22800 = 99%
1 1 1 1
∑ MTTFdi 100 2280 22800
+ +
i =1
99% → Alto
Resultados
Mensagens e avisos
SISTEMA: Circuito dispositivo encravamento (D4N)
Novo Projecto
SISTEMA: Circuito dispositivo encravamento (D4N)
Nome
Definimos a categoria
para o subsistema
SISTEMA: Circuito dispositivo encravamento (D4N)
Omron Europe
Obrigado pela atenção.