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15/03/2016

CURSO DE MEDICINA DO VIAJANTE


2015/2016

11 Março 2016
Isabel Osório

O VIAJANTE DIABÉTICO

Enquadrar

Recomendar

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15/03/2016

O VIAJANTE DIABÉTICO

Enquadrar

Recomendar

O VIAJANTE DIABÉTICO
 Enquadrar
Caracterizar
 Contexto da viagem

 Condições do local/país de deslocação

 Condições do doente

 Situação da diabetes

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15/03/2016

O VIAJANTE DIABÉTICO
 Enquadrar
Caracterizar o contexto da viagem

 Como viaja? (avião, carro, camioneta, barco, comboio


ou mesmo a pé ou bicicleta)
 Porquê? (lazer/aventura, trabalho, visita familiares)

O VIAJANTE DIABÉTICO
 Contextualizar
Caracterizar o contexto da viagem

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O VIAJANTE DIABÉTICO
 Enquadrar
Caracterizar o contexto da viagem (cont)
 Duração da viagem
 Acessibilidade de cuidados de saúde e
medicamentos
 Acessibilidade e tipo de alimentos e de água

O VIAJANTE DIABÉTICO
 Enquadrar
Caracterizar
 Contexto da viagem

 Condições do local/país de deslocação

 Condições do doente

 Situação da diabetes

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15/03/2016

O VIAJANTE DIABÉTICO
 Enquadrar
Caracterizar as condições do país/local
de deslocação
 Hábitos alimentares
 Diferença horária
 Clima
 Acessibilidade de cuidados de saúde
 Acessibilidade de farmácias

O VIAJANTE DIABÉTICO
 Enquadrar
Caracterizar
 Contexto da viagem

 Condições do local/país de deslocação

 Condições do doente

 Situação da diabetes

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15/03/2016

O VIAJANTE DIABÉTICO
 Enquadrar
Caracterizar o diabético
 Idade/idoneidade
 Capacidade de se auto cuidar (física e cognitiva)
 Complicações da diabetes
 Acompanhante idóneo?

O VIAJANTE DIABÉTICO
 Enquadrar
Caracterizar o diabético
tem conhecimentos de
 Conceitos da dieta
 Importância dos intervalos das refeições

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O VIAJANTE DIABÉTICO
 Enquadrar
Caracterizar o diabético (cont)
 Costuma auto-avaliar as glicémias
capilares no domicílio com regularidade?
 Identifica as hipoglicémias?
 Sabe abordá-las?

O VIAJANTE DIABÉTICO
 Enquadrar
Caracterizar
 Contexto da viagem

 Condições do local/país de deslocação

 Condições do doente

 Situação da diabetes

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15/03/2016

O VIAJANTE DIABÉTICO
 Enquadrar
Caracterizar a situação da diabetes
 É uma diabetes tipo 1 ou 2?
 Que medicação tem em curso?
 Horários da medicação - qual?
- quantas vezes ao dia?
 Se faz a Insulina - a que horas?

O VIAJANTE DIABÉTICO
 Enquadrar

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O VIAJANTE DIABÉTICO

Enquadrar

Recomendar

O VIAJANTE DIABÉTICO

Enquadrar

Recomendar

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Recomendações

Recomendações

HIPOGLICÉMIA

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Recomendações

Levar na bagagem de mão

Recomendações

Levar na bagagem de mão


em quantidade suficiente

• Açúcar

• Pequenos snacks

• Água ou chá

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Recomendações

Levar na bagagem de mão

• A medicação em quantidade suficiente

• A Insulina e análogos de GLP1


devidamente acondicionados

• Glucómetro com tiras , lancetas (e


mesmo pilhas de lítio) suficientes

Recomendações

Levar na bagagem de mão


(portadores de bombas de CII)

• Ampolas de insulina em quantidade


suficiente
• Bomba infusora suplente
• Set de infusão suplente
• Caneta ou seringa com insulina
• Pilhas

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Recomendações

Levar na bagagem de mão

• Identificação como diabético


facilmente localizável

Recomendações

Levar na bagagem de mão

• Declaração médica indicando


necessidade de levar na cabine
- Insulina, análogos de GLP1,
- Agulhas (eventualmente set de
infusão)
- seringa, bomba suplente além
da caneta
- Lancetas

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Recomendações

• Hidratação

• Reserva de alimentos

• Roupa confortável

• Calçado adequado

Recomendações

• Avaliar as Glicémias com maior


frequência (durante a viagem e sempre que
muda de contexto)

• Estar mais atento ao intervalo das


refeições

• Não esquecer consulta de medicina do


viajante (profilaxias, vacinas, cuidados
com águas…)

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Recomendações

Acondicionar a Insulina e analog GLP1


• Temperatura ambiente, a ampola em
uso (local fresco e seco)

• Entre 2 e 8ºC a reserva (frigorífico)

• Transporte em caixa isotérmica

Recomendações

Transporte da Insulina e análogos de GLP1

• Não deixar na mala do porão

• Recolocar no frigorífico logo que


possível.

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Recomendações

Caixas isotérmicas improvisáveis (adaptado dum site educativo )

Caixa de esferovite fechada

Esferovite espessura

http://www.diabetescenter.com.br/noticia/Noticia.asp?ID=598

Recomendações
Recomendar
Estojos isotérmicos fornecidos pelas farmacêuticas.

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Recomendações
Recomendar
Estojos isotérmicos fornecidos pelas farmacêuticas.

Recomendações
Estojos isotérmicos

www.freego.pt

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15/03/2016

COMO FUNCIONA
As bolsas Frio® são de fácil utilização, podendo ser activadas dentro e fora de casa sem
necessitar de refrigeração. São três os passos a seguir:

1ºPASSO | ACTIVAR

Para activar basta mergulhar a bolsa em água fria durante 10-15 min. - SEM DEIXAR
"ENSOPAR". Será o suficiente para que os cristais (contidos no interior das paredes da bolsa)
dilatem e se transformem num gel semi-consistente.
2ºPASSO | PRESSIONAR

Pressione ligeiramente massajando com os dedos de modo a espalhar o gel uniformemente


por toda a bolsa.

3ºPASSO | SECAR

Seque o lado exterior da bolsa com uma toalha e esta estará pronta a receber e proteger a
sua insulina.
Insira-a na bolsa exterior de Cambrelle™ (incluída no conjunto sem encargos adicionais),
conferindo-lhe uma maior eficácia, uma aparência estética simples e moderna.

Recomendações
Ajuste da Medicação

HIPOGLICÉMIA

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Recomendações
Ajuste da Medicação

• Preferir esquema de Insulina


Basal-bolus
• Bolus Insulina rápida 3/3 horas
consoante glicémias e refeições
durante a viagem

• Preferir Sulfonilureias de acção


de curta duração

Recomendações
Ajuste da dose da Insulina basal dia da
viagem
• Se houver mudança de fuso horário
superior a 5 fusos.

• Diferente se faz para o Ocidente ou


Oriente.

• Situação de passagem na Linha da


Mudança da Data

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O VIAJANTE DIABÉTICO
 Recomendar

http://www.guiageo-mapas.com/fusos.htm

Recomendações

Ajuste da dose da Insulina basal


• Para o Ocidente, dia mais longo
• Para o Oriente, dia mais curto

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Recomendações

Ajuste da dose da Insulina basal


• Para o Ocidente, dia mais longo
• Para o Oriente, dia mais curto

Recomendações

Ajuste da dose da Insulina basal


• Para o Ocidente, dia mais longo

Desdobrar a primeira toma da


Insulina basal que faz após a
partida

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Recomendações

Ajuste da dose da Insulina basal


• Para o Ocidente, dia mais longo

Desdobrar a primeira toma da


Insulina base que faz após a
partida
- Metade na hora habitual do
país de origem

O VIAJANTE DIABÉTICO
 Recomendar
Nova Orleães

http://www.guiageo-mapas.com/fusos.htm

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Recomendações
OCIDENTE
desdobrar a primeira toma da Insulina basal
que faz após a partida

Lisboa 22 horas Nova Orleães 15h horas

1ªMetade da dose

Recomendações
OCIDENTE
desdobrar a primeira toma da Insulina basal
que faz após a partida
LISBOA 05 horas Nova Orleãs 22 horas

2ªMetade da dose

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Recomendações

Ajuste da dose da Insulina basal


• Para o Ocidente, dia mais longo

Desdobrar a primeira toma da


Insulina basal que faz após a
partida
- Metade na hora habitual do
país de origem
- Outra metade quando for a
mesma no destino

Recomendações

Ajuste da dose da Insulina basal


• Para o Ocidente, dia mais longo
• Para o Oriente dia mais curto

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O VIAJANTE DIABÉTICO
 Recomendar
Manila

http://www.guiageo-mapas.com/fusos.htm

Recomendações

Ajuste da dose da Insulina de base


• Para o Oriente dia mais curto

Ajustar a primeira dose desde a


partida, com base

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Recomendações

Ajuste da dose da Insulina de base


• Para o Oriente dia mais curto

Ajustar a primeira dose desde a partida,


com base
- no número de horas em que o
dia ficou encurtado

Recomendações

Ajuste da dose da Insulina de base


• Para o Oriente a dia mais curto

Ajustar a primeira dose desde a partida,


com base
- no número de horas em que o
dia ficou encurtado
- Intervalo entre 2 tomas da
Insulina

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15/03/2016

Recomendações

Ajuste da dose da Insulina de base


• Para o Oriente a dia mais curto

Ajustar a primeira dose desde a partida

Dose habitual x (0,9 - nº de horas de diferença horária


nº de horas de intervalo habitual para a toma seguinte)

Na hora habitual do país da partida

Recomendações
ORIENTE
Ajustar a primeira toma da Insulina basal
que faz após a partida

Lisboa 23 horas Se toma única: Dose ajustada =


Dose T x ( 0,9 - 7÷ 24)

Se 2 tomas: 7h e 23h: Dose ajustada=


Dose T x (0,9 - 7÷ 8)
Dose ajustada (reduzida em 90 a 80%)

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Recomendações
ORIENTE
Ajustar a primeira toma da Insulina basal
que faz após a partida

Lisboa 23 horas Manila 6 horas

Dose ajustada (reduzida em 90 a 80%)

Recomendações
ORIENTE
A partir daí a dose será a habitual
ou um pouco inferior

Se 2 tomas:
Lisboa 0 horas Manila 7 horas

Dose total habitual ou pouco menos

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15/03/2016

Recomendações
ORIENTE
A partir daí a dose será a habitual
ou um pouco inferior

Se toma única:
Lisboa 16 horas Manila 23 horas

Dose total habitual ou pouco menos

Recomendações

Ajuste da dose de base da Insulina


durante a estada (geral/ um pouco inferior.)
• Com base nos registos recentes
• Com base na variação do nível da
atividade física
• Jet lag, altitude

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Recomendações

Ajuste da dose da Insulina bolus durante


a estada e viagem
• Com base nos registos recentes
• Com base na variação do nível da
atividade física
• Com base nas alterações na
alimentação.

Recomendações

Ajuste dos Antidiabéticos orais e ou


análogos de GLP1
• Poderão ser necessários sobretudo
no caso das Sulfonilureias
• De entre estas, sobretudo as de
efeitos mais prolongados
• In-SGLT2

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O VIAJANTE DIABÉTICO
- Conhecer as condições da viagem e do(s)
 Enquadrar locais de deslocação
- Conhecer o doente e a sua relação com a
diabetes

Aconselhamento
- adaptado
- claro
 Recomendar - prevenindo “hipos”
- recomendações
escritas

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Exemplo 1
João 35 anos Engenheiro mecânico

D1 desde os 14 anos

Vai viajar para Luanda

Exemplo 1
João 35 anos Engenheiro mecânico
Que mais
D1 desde os 14 anos
precisamos
de saber?
Vai viajar para Luanda (1h de diferença horária)
Parte às 11.00h

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http://www.angolabelazebelo.com/category/baia-de-luanda/page/2

Exemplo 1
 Tempo dos voos e outras  8h
deslocações

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Exemplo 1
 Tempo dos voos e outras  8h
deslocações
 Tempo de estada
 2meses

Exemplo 1
 Tempo dos voos e outras  8h
deslocações
 Tempo de estada
 2meses

 Tipo de atividade
 Manutenção de máquinas
em várias províncias

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15/03/2016

Exemplo 1
 Tempo dos voos e outras  8h
deslocações
 Tempo de estada
 2meses
 Tipo de atividade
 Manutenção de máquinas
em várias províncias
 Local de atividade  Fora dos centros urbanos

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Exemplo 1
 Tempo dos voos e outras  8h
deslocações
 Tempo de estada
 2meses
 Tipo de atividade
 Acompanhamento local
das obras
 Local de atividade  Fora dos centros urbanos
 Acessibilidade
-alimentos -conteúdo das refeições- ?
-água
-cuidados de saúde
- Seguro de saúde do trabalho

Exemplo 1
Viagem de8h
Diferença horária de 2h
João 35 anos Engenheiro Mecânico Estada 2meses
Com um ritmo instável
do dia-a-dia
D1 desde os 14 anos Trabalho fora dum
centro urbano
Vai viajar para Angola Tem seguro de saúde
Mas…
Faltam detalhes sobre:
logística

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15/03/2016

Exemplo 1
 Parece capaz/disponível  sim
de gerir a sua diabetes?

Exemplo 1
 Parece capaz/disponível  sim
de gerir a sua diabetes?
 Tem complicações?  Neuropatia e RDP ligeiras

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15/03/2016

Exemplo 1
 Parece capaz/disponível  sim
de gerir a sua diabetes?
 Tem complicações?  Neuropatia e RDP ligeiras

E se tivesse tido cirurgia recente por descolamento de


retina?

Exemplo 1
 Parece capaz/disponível  sim
de gerir a sua diabetes?
 Tem complicações?  Neuropatia e RDP ligeiras

Algias crónicas dos MIs?

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15/03/2016

Exemplo 1
 Parece capaz/disponível  sim
de gerir a sua diabetes?
 Tem complicações?  Neuropatia e RDP ligeiras

Exemplo 1
 Parece capaz/disponível  sim
de gerir a sua diabetes?
 Tem complicações?  Neuropatia e RDP ligeiras
 Glicémias capilares  2 x ao dia
diárias?

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Exemplo 1
 Parece capaz/disponível  sim
de gerir a sua diabetes?
 Tem complicações?  Neuropatia e RDP ligeira
 Glicémias capilares  2 x ao dia
diárias?
 Valores habituais de
 Jejuns rondando os
Glicémia? 100mg/dl e durante o dia
não ultrapassam os 160,
mesmo pp. “Hipos” de
cerca 70mg/dl, em média
1/sem.

Exemplo 1
 Abordagem de hipoglicémias (deteção e
tratamento corretos)

 Respeita os intervalos das refeições,


geralmente

 Vai com um colega que está a par da


situação.

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Exemplo 1

 Faz pre-mistura de Insulina Lispro (Humalog


mix 25): 30U+0+20

 Faz o bolus de rápida ao almoço em função


da refeição partindo de 4U

 Saberá fazer a contagem de H.C e calórica


de alimentos que lhe são menos familiares?

Exemplo 1
Bagagem de mão VOO:

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Exemplo 1
Bagagem de mão VOO:
 Açúcar (?), Bolachas e ou fruta
 Água (?)

 Fará sentido num doente que vai viajar


de avião?

Exemplo 1
Bagagem de mão VOO:
 Açúcar (?), Bolachas e ou fruta
 Água (?)

 Fará sentido num doente que vai viajar


de avião?

E em relação às insulina?
Acondicionamento? Quanta?

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Exemplo 1
Bagagem de mão VOO:
 Açúcar (?), Bolachas e ou fruta
 Água (?)
 Insulinas em uso no estojo das canetas.
 Canetas de insulina e uma seringa (ou caneta
extra)
 Insulinas de reserva em caixa isotérmica: 4 a
6 caixas da mista; + rápida
 Agulhas, lancetas, tiras sensoras, para
viagem e estada.
 Glucómetro (e pilhas extra)

Exemplo 1
Bagagem de mão VOO:
 Declaração médica
 Identificação como diabético

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Exemplo 1
Bagagem de mão VOO:
 Declaração médica de todo o equipamento
que deverá transportar consigo dentro da
cabine
 Identificação como diabético de preferência
junto ao corpo (pulseira ou pendente)
 ? Informação referindo que o doente faz uma
insulina lispro mista com 75% de insulina
lispro protamina e outra lispro 100%

Exemplo 1
BAGAGEM DE PORÃO

 Roupa confortável, incluindo peúgas de


algodão
 Calçado adequado
É importante, neste caso?
O que é isso?

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Exemplo 1
BAGAGEM DE PORÃO

 Roupa confortável, incluindo peúgas de


algodão
 Calçado adequado
- que não seja novo;
- que não deixe “marcas” nos pés;
- mais do que um par;
- Fechado e protegendo o pé.

Exemplo 1

 Avaliar as glicémias durante o voo de 3 em


3h (coincidindo) com as refeições;

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Exemplo 1

 Avaliar as glicémias durante o voo de 3 em


3h (coincidindo) com as refeições;

Que ajustes de Insulina?


que parâmetros para a rápida?

Exemplo 1

 Avaliar as glicémias durante o voo de 3 em


3h (coincidindo) com as refeições;

 Fazer os bolus de rápida,


tendo como glicémia alvo, p.exemplo
150 ou 160 e
tendo em conta o conteúdo das
refeições
• Evitar o álcool

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15/03/2016

Exemplo 1

 Dia da viagem:

Que dose da sua insulina de base?

Exemplo 1

 Dia da viagem:
 fazer a sua insulina de base,

em dose habitual na manhã da partida.

E a dose da noite?.

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15/03/2016

Exemplo 1

 Dia da viagem:
 fazer a sua insulina de base,

em dose habitual na manhã da partida.

reduz em 4 Unidades, à noite à hora


habitual, na hora local de Angola.

Exemplo 1
Bagagem de mão DESLOCAÇÕES INTERNAS:

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15/03/2016

Exemplo 1
Bagagem de mão VOO:
 Açúcar (?), Bolachas e ou fruta
 Água (?)
 Insulinas em uso no estojo das canetas.
 Canetas de insulina e uma seringa (ou
caneta extra)
 Insulinas de reserva em caixa isotérmica
pelo menos 4 a 6 caixas da mista; + rápida
 Agulhas, lancetas, tiras sensoras, para
viagem e estada.
 Glucómetro (e pilhas extra)

Exemplo 1
Bagagem de mão DESLOCAÇÕES INTERNAS:
 açúcar: alguns pacotes
 Água, Bolachas e ou fruta (cerca de 6 snacks e
usá-los 3 em 3h)
 Insulina em uso em estojo das canetas
 Caneta da insulina e uma seringa (ou caneta)
extra, uma ampola de reserva ?
 2 Agulhas, 2 lancetas, 6 tiras sensoras em
número extra
 Glucómetro

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Exemplo 1
 Avaliar as glicémias pelo menos 3 vezes ao
dia antes das refeições durante a estada

 Fazer os bolus de rápida ao almoço,


p.exemplo, tendo como glicémia alvo 150 ou
160 e conteúdo das refeições, e da glicémia
prévia e da actividade física

Exemplo 1

 As doses da insulina de base na estada;

 De manhã poderá reduzir 2 Unidades em


relação à dose habitual: fazer 28U
 À noite poderá reduzir 4U: faz 16U

 Fazer ajustes progressivos desta insulina,


mantendo como metas, p.exemplo:
-jj entre 100 e 130; durante o dia 120 a 160

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15/03/2016

Exemplo 2

 Manuela. 62 anos. Professora do secundário

 Vai viajar para Chicago em férias, com o


marido, por 1 semana
- 6 horas de diferença horária.
- voo de cerca de 11horas (escalas incluídas)

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15/03/2016

http://www.fyqyfz.com/331990-chicago-city-sights.html

Exemplo 2

 Diabetes tipo2 desde os 45 anos. Excesso de


peso.
 Terapêutica mista para diabetes
(Metformina 1000 ao almoço + e Insulina
nph (Insulatard) 16U à ceia-23h)

 Avalia a glicémia 1vez ao dia; avalia


alternadamente, jj com antes do jantar

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15/03/2016

Exemplo 2

 Gl em jj rondando os 120 a 150;


 180 a 200 antes do almoço e
 antes do jantar 240

 Raramente tem glicémias inferiores a 100

 Sabe da importância dos jejuns curtos mas


não cumpre com muita frequência

Exemplo 2

 Pouco sensibilizada para a avaliação do


conteúdo de HC e calórico das refeições.
 Parece capaz de acatar e adaptar-se às
indicações e imprevistos.

 Pouco informada sobre as hipolglicémias.

 O marido também aparenta ser colaborante.

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Exemplo 2

 Cardiopatia isquémica e retinopatia.

 Tem halux valgus

 Seguro de viagem

Exemplo 2
Bagagem de mão VOO:
 Açúcar (?), Bolachas e ou fruta
 Insulina em uso no estojo
 Canetas de insulina e uma seringa (ou caneta
extra)
 Insulinas de reserva em caixa isotérmica
pelo menos 4 a 6 caixas; e a rápida
 Agulhas, lancetas, tiras sensoras para
viagem e estada
 Glucómetro (e pilhas extra)

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15/03/2016

Exemplo 2
Bagagem de mão VOO:
 Açúcar (?), Bolachas e ou fruta
 Insulina em uso no estojo
 Canetas de insulina e uma seringa (ou caneta
extra)
 Insulinas de reserva em caixa isotérmica 2 a
3 ampolas, NPH + 2 ampolas rápida
 Agulhas, lancetas, tiras sensoras para
viagem e estada.
 Glucómetro

Exemplo 2
Bagagem de mão VOO:
 Declaração médica de todo o equipamento
que deverá transportar consigo dentro da
cabine
 Identificação como diabético de preferência
junto ao corpo (pulseira ou pendente)
 ? Informação referindo que o doente faz uma
insulina nph + um análogo aspartato (Novo
Rapid)
 Informação em Português e Inglês

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15/03/2016

Exemplo 2
BAGAGEM DE PORÃO

 Roupa confortável incluindo peúgas


 Calçado adequado
- que não seja novo;
- que não deixe marcas nos pés;
- mais do que um par;
- Fechado e protegendo o pé.

Exemplo 2

 Avaliar as glicémias durante o voo de 3 em


3h (coincidindo) com as refeições;

 Fazer os bolus de rápida,


tendo como glicémia alvo, p.exemplo
150 ou 160 e
tendo em conta o conteúdo das
refeições

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15/03/2016

Exemplo 2

 Avaliar as glicémias durante o voo de 3 em


3h (coincidindo) com as refeições;

 Fazer os bolus de rápida, de preferência um


análogo, só se glicémias muito altas,
p.exemp
Se > 250 4 U
Se > 300 6U

Exemplo 2
Bagagem de mão DESLOCAÇÕES INTERNAS:
 açúcar: alguns pacotes
 Água, Bolachas e ou fruta (cerca de 6? snacks e
usá-los 3 em 3h)
 Insulina em uso em estojo das canetas
 Canetas das insulinas e uma seringa (ou
caneta) extra, uma ampola de reserva ?
 Agulhas, lancetas, tiras sensoras em número
extra
 Glucómetro (e pilha extra?)

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15/03/2016

Exemplo 2
Bagagem de mão DESLOCAÇÕES INTERNAS:
 açúcar: alguns pacotes
 Água, Bolachas e ou fruta 2 ou 3 snacks e usá-los
3 em 3h)
 Insulina ráida em uso
 Agulhas, 2 lancetas, 3 tiras sensoras
 Glucómetro

Exemplo 2

 As doses da insulina de base 1º ajuste

 Partida às 9h; chega às 15h de Chicago

 6h de diferença horária
 Dia mais longo

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15/03/2016

Exemplo 2
 As doses da insulina de base 1ª dose após
partida

LISBOA 23h
Chicago 17h
16:2=8U

Exemplo 2
 As doses da insulina de base 1ª dose após
partida

Lisboa 5h,
CHICAGO 23 h
dia seguinte
16:2=8U

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15/03/2016

Exemplo 2

 As doses da insulina de base na estada;

 Passa a fazer sempre às 23h de Chicago


 Poderá fazer 16U ou 14 U

 ? Fazer eventualmente ajustes progressivos


desta insulina, mantendo como metas,
p.exemplo:
-jj entre 120 e 140; durante o dia inferiores a
220

Exemplo 2

 Avaliar as glicémias durante a estada 2 a 3


vezes ao dia antes das 3 refeições principais;

 Fazer os bolus de rápida, só se glicémias


muito altas, p.exemp
Se > 250 4 U
Se > 300 6U

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Exemplo 2

 As doses da insulina de base 1º ajuste


Regresso
 Partida às 20h; chega às 7h de Lisboa, dia
seguinte (viagem 11h)

• Dia mais curto

Exemplo 2
 As doses da insulina de base 1ª dose após
partida Regresso

Lisboa 5h,
CHICAGO 23 h
T- 0,9- nº de horas de diferença horária
dia seguinte
nº de horas de intervalo habitual para a toma seguinte

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Exemplo 2
 As doses da insulina de base 1ª dose após
partida Regresso

Lisboa 5h,
CHICAGO 23 h
dia seguinte
toma única: Dose ajustada =
Dose 16 x ( 0,9 - 6÷ 24)

Exemplo 2
 A dose da insulina de base

Chicago 17h
LISBOA 23h
16U

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O VIAJANTE DIABÉTICO

 Recomendações HIPOGLICÉMIA

O VIAJANTE DIABÉTICO

Agradecimento especial `a Eng.ª. Maria Abreu que me


ajudou a alindar esta apresentação.

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