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SISTEMA DE DOCUMENTOS NORMATIVOS

SUBSISTEMA DE NORMAS TÉCNICAS

Cemat NORMA DE POSTES DE CONCRETOS

ÍNDICE

APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................3
1. OBJETIVO..............................................................................................................................................4

2. AMPLITUDE ..........................................................................................................................................4

3. RESPONSABILIDADE QUANTO AO CUMPRIMENTO................................................................4

4. CONCEITUAÇÃO .................................................................................................................................4
4.1 ALTURA DO POSTE (H=L-E) ................................................................................................................4
4.2 ALTURA ÚTIL DO POSTE (H=H-D) ........................................................................................................4
4.3 ARMADURA .........................................................................................................................................4
4.4 BASE....................................................................................................................................................4
4.5 COBRIMENTO .......................................................................................................................................4
4.6 COMPRIMENTO DO ENGASTAMENTO (E)...............................................................................................4
4.7 COMPRIMENTO NOMINAL (L)...............................................................................................................4
4.8 DIREÇÃO DE MAIOR OU MENOR RESISTÊNCIA ......................................................................................5
4.9 FLECHA ...............................................................................................................................................5
4.10 FLECHA RESIDUAL .............................................................................................................................5
4.11 LIMITE DE CARREGAMENTO EXCEPCIONAL (1,4 RN)...........................................................................5
4.12 LOTE ..................................................................................................................................................5
4.13 PLANO DE APLICAÇÃO DOS ESFORÇOS REAIS .....................................................................................5
4.14 PLANO DE APLICAÇÃO DOS ESFORÇOS VIRTUAIS ................................................................................5
4.15 PLANO TRANSVERSAL ........................................................................................................................5
4. 16 POSTE ASSIMÉTRICO .........................................................................................................................5
4.17 POSTES DO MESMO TIPO .....................................................................................................................5
4.18 POSTE RETILÍNEO ...............................................................................................................................5
4.19 POSTE SIMÉTRICO ..............................................................................................................................6
4.20 RESISTÊNCIA NOMINAL (RN) ..............................................................................................................6
4.21 RESISTÊNCIA DE RUPTURA (RP)..........................................................................................................6
4.22 TOPO .................................................................................................................................................6
4.23 TRINCA ..............................................................................................................................................6
4.24 TRINCA CAPILAR................................................................................................................................6
4.25 DEFEITO ............................................................................................................................................6
4.25.1 DEFEITO TOLERÁVEL ......................................................................................................................6
4.25.2 DEFEITO GRAVE ..............................................................................................................................6
4.25.3 DEFEITO CRÍTICO ............................................................................................................................6
4.26 POSTE BOM ........................................................................................................................................7
4.27 POSTE DEFEITUOSO CRÍTICO ..............................................................................................................7
4.28 POSTE DEFEITUOSO GRAVE ................................................................................................................7
4.29 POSTE DEFEITUOSO TOLERÁVEL ........................................................................................................7
5. INSTRUÇÕES GERAIS ........................................................................................................................7
5.1. ELEMENTOS CARACTERÍSTICOS ..........................................................................................................7
5.2. IDENTIFICAÇÃO ..................................................................................................................................8
5.3. ACABAMENTO ....................................................................................................................................8
5.4. FUROS.................................................................................................................................................9
5.5. TOLERÂNCIAS .....................................................................................................................................9
5.6. COMPRIMENTO DO ENGASTAMENTO ..................................................................................................9
5.7 SUPERDIMENSIONAMENTO DAS SEÇÕES PRÓXIMAS AO TOPO DO POSTE ...............................................9
5.8 GARANTIA .........................................................................................................................................10
5.9 PERÍODO DE CURA .............................................................................................................................10

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6. PROCEDIMENTOS.............................................................................................................................10
6.1 REQUISITOS ESPECÍFICOS ..................................................................................................................10
6.1.1 FABRICAÇÃO ..................................................................................................................................10
6.1.2 ELASTICIDADE ................................................................................................................................11
6.1.3 RESISTÊNCIA À RUPTURA ...............................................................................................................11
6.1.4 ARMADURA ....................................................................................................................................11
6.1.5 ABSORÇÃO DE ÁGUA ......................................................................................................................12
6.2 INSPEÇÃO..........................................................................................................................................12
6.2.1 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ............................................................................................................12
6.2.2 INSPEÇÃO GERAL ............................................................................................................................12
6.2.3 VERIFICAÇÃO DO CONTROLE DA QUALIDADE .................................................................................12
6.2.4. ENSAIOS ........................................................................................................................................12
6.2.5. CONDIÇÕES DE INSPEÇÃO ..............................................................................................................13
6.2.6 PLANOS DE AMOSTRAGEM PARA A INSPEÇÃO GERAL E PARA O ENSAIO DE ELASTICIDADE ..............14
6.2.7 PLANOS DE AMOSTRAGEM PARA OS ENSAIOS DE RESISTÊNCIA À RUPTURA, COBRIMENTO E
AFASTAMENTO DA ARMADURA, ABSORÇÃO DE ÁGUA E MOMENTO FLETOR (MA).....................................14
6.2.8 INSPEÇÃO POR ATRIBUTOS ..............................................................................................................15
6.2.9 IDENTIFICAÇÃO DO LOTE INSPECIONADO ........................................................................................15
6.3 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO..................................................................................................................15
6.4 CADASTRO DE FORNECEDORES .......................................................................................................16
7. VIGÊNCIA ............................................................................................................................................17

8. REFERÊNCIA ......................................................................................................................................17

9. APROVAÇÃO .....................................................................................................................................18
ANEXO A – ENSAIOS DE FLEXÃO E RUPTURA ............................................................................19
ANEXO B - FIGURAS ........................................................................................................................22
ANEXO C – TABELAS........................................................................................................................31
ANEXO D – FICHA DE CADASTRO.................................................................................................36
ANEXO E - PLANILHA PARA INSPEÇÃO DE POSTES...................................................................37

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APRESENTAÇÃO

Esta Norma tem por objetivo padronizar e especificar os critérios e as exigências


técnicas mínimas para a fabricação e fornecimento de postes de concreto armado de
seção circular e duplo T que serão utilizados nas Redes Aéreas de Distribuição Urbana
e Rural na área de concessão da Rede/CEMAT

Em caso de divergência esta Norma deve prevalecer sobre as outras de mesma


finalidade editadas anteriormente.

Qualquer e todo o caso não previsto por esta norma deverá ser submetido previamento
à apreciação da REDE/CEMAT.

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1. OBJETIVO
Esta Norma tem por objetivo especificar e padronizar os critérios e condições
técnicas mínimas relativos à fabricação e ao fornecimento de postes de concreto
armado de seção circular e duplo T, destinados ao suporte das Redes de Distribuição
Aéreas da Rede/CEMAT.

2. AMPLITUDE
Esta norma aplica-se externamente aos fabricantes e empreiteiras que realizam obras
na área de concessão da Rede/CEMAT e, internamente, aos departamentos que
fazem a aquisição, inspeção e fiscalização destes materiais.

3. RESPONSABILIDADE QUANTO AO CUMPRIMENTO


O cumprimento desta norma está a cargo das regionais, do Departamento de
Suprimentos - DSU, do Departamento de Distribuição – DDI e de todos os
fabricantes de postes de concreto armado.

4. CONCEITUAÇÃO
4.1. Altura do poste (H=L-e)
Comprimento nominal menos o comprimento do engastamento.
4.2. Altura útil do poste (h=H-d)
Altura do poste menos a distância do topo ao plano dos esforços reais
4.3. Armadura
Conjunto de peças metálicas destinadas a reforçar o concreto, absorvendo
principalmente os esforços de tração
4.4. Base
Plano transversal extremo da parte inferior do poste.
4.5. Cobrimento
Espessura da camada de concreto sobre as bases da armadura.
4.6. Comprimento do engastamento (e)
Comprimento calculado e indicado para realizar o engastamento do poste ao
solo.
4.7. Comprimento nominal (L)
Distância entre o topo e a base.

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4.8. Direção de maior ou menor resistência


Direção no plano transversal segundo a qual o poste apresenta maior ou menor
resistência.
4.9. Flecha
Medida de deslocamento de um ponto, situado no plano de aplicação dos
esforços, provocado pela ação dos esforços.
4.10. Flecha residual
Flecha que permanece após a retirada dos esforços, determinada pelas
condições especificadas.
4.11. Limite de carregamento excepcional (1,4 Rn)
Corresponde a uma sobrecarga de 40% sobre a resistência nominal. Nestas
condições de carga, o limite elástico da armadura não deve ser atingido,
garantindo-se, após a retirada do esforço, o fechamento das trincas e flecha
residual máxima admitida.
4.12. Lote
Conjunto de postes do mesmo tipo, apresentado de uma só vez para o seu
recebimento.
4.13. Plano de aplicação dos esforços reais
Plano transversal situado à distância (d) abaixo do topo.
4.14. Plano de aplicação dos esforços virtuais
Plano transversal situado à distância (dv) acima do topo.
4.15. Plano transversal
Plano normal ao eixo longitudinal do poste.
4.16. Poste assimétrico
Poste que apresenta, em uma mesma seção transversal, momentos resistentes
variáveis com a direção e o sentido considerados.
4.17. Postes do mesmo tipo
Postes que apresentam os mesmos elementos característicos e as mesmas
dimensões dentro das tolerâncias admitidas nesta norma.
4.18. Poste retilíneo
Poste que apresenta, em qualquer trecho, um desvio de eixo inferior a 0,5%
do comprimento nominal. Este desvio corresponde à distância máxima
medida entre a face externa do poste e um cordão extendido da base ao topo,
na face considerada.

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4.19. Poste simétrico


Poste que apresenta em um mesmo plano transversal, momentos resistentes
variáveis ou não com as tensões consideradas, porém iguais para sentidos
opostos.
4.20. Resistência nominal (Rn)
Valor do esforço, indicado no padrão e garantido pelo fabricante, que o poste
deve suportar continuamente, na direção e sentidos indicados no plano de
aplicação e passando pelo eixo do poste, de grandeza tal que não produza,
em nenhum plano transversal, momento fletor que prejudique a qualidade dos
materiais, trinca, exceto as capilares, nem flecha superior à especificada.
4.21. Resistência de ruptura (Rp)
Esforço que provoca o desagregamento do poste em uma seção transversal,
seja por ter ultrapassado o limite elástico da armadura ou por esmagamento
do concreto. A ruptura é definida pela carga máxima indicada no aparelho de
medida dos esforços, carregando-se o poste de modo contínuo e crescente.
4.22. Topo
Plano transversal extremo da parte superior do poste.
4.23. Trinca
Fissura na superfície do poste, na qual pode-se distinguir, a olho nu, a
separação entre as bordas.
4.24. Trinca capilar
Fissura na superfície do poste, na qual não se podem distinguir as duas bordas
a olho nu.
4.25. Defeito
Falta de conformidade a qualquer dos requisitos especificados.
4.25.1. Defeito tolerável
Defeito que não reduz substancialmente a utilidade da unidade de
produto para o fim a que se destina ou não influi substancialmente no uso
efetivo ou operação.
4.25.2. Defeito grave
Defeito considerado não crítico, que pode resultar em falha ou reduzir
substancialmente a utilidade da unidade de produto para o fim a que se
destina.
4.25.3. Defeito crítico
Defeito que pode produzir condições perigosas ou inseguras para quem
usa ou mantém o produto. É também o defeito que pode impedir o
funcionamento ou o desempenho de uma função importante de um
produto mais completo.

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4.26. Poste bom


Poste isento de qualquer defeito.
4.27. Poste defeituoso crítico
Poste que contém um ou mais defeitos críticos, podendo conter defeitos
toleráveis e graves.
4.28. Poste defeituoso grave
Poste que contém um ou mais defeitos graves, podendo conter defeitos
toleráveis mas não críticos.
4.29. Poste defeituoso tolerável
Poste que contém um ou mais defeitos toleráveis não contendo defeitos
graves nem críticos.

5. INSTRUÇÕES GERAIS
5.1. Elementos Característicos
Um poste de concreto é definido pelos seguintes elementos característicos:
a) comprimento nominal;
b) formato;
c) resistência nominal;
5.2. Identificação
Os postes devem apresentar a identificação gravada diretamente no concreto, de
forma legível e indelével.

Para poste circular permite-se também a identificação gravada em chapa


metálica definida no ítem 5.2.2 a seguir.
5.2.1. Identificação feita diretamente no concreto
a) deve ser gravada em baixo relevo, com profundidade ente 2 mm e 5
mm, de forma legível e indelével antes da cura total, da base para o
topo, conforme a figura 6 do anexo B, na seguinte sequência:
- traço de referência a uma distância de 3000 mm ± 50 mm da base;
- sinal demarcatório na posição do centro de gravidade;
- data (dia, mês e ano) de fabricação;
- comprimento nominal em metros;
- resistência nominal em decanewtons (da face B se o poste for
duplo T);
- número da autorização de fornecimento de material (AFM);
- nome ou marca comercial do fabricante;

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NOTA – Não é necessária a indicação das unidades;


b) a identificação deve ficar alinhada paralelamente ao eixo do poste, ter
no máximo 2000 mm e comprimento e iniciar a 4000 mm ± 50 mm
da base;
c) a largura máxima dos caracteres não deve nunca ultrapassar 40% do
diâmetro da seção transversal, se o poste for circular, ou 60% da
largura da face lisa, se o poste for duplo T; em ambos os casos a
largura não deve ser inferior a 30 mm.
d) A identificação deve ficar defasada de 90o em relação aos furos para
saída do cabo de aterramento, conforme a figura 6 do anexo B. No
caso do poste ser duplo T, a identificação deve ficar na face lisa mais
próxima dos furos para a passagem do cabo de aterramento.
5.2.2. Identificação através de placa metálica
a) A placa de identificação deve ser fixada a 4000 mm ± 50 mm da base
e conter o seguinte:
- Símbolo ou sigla da Rede/CEMAT no espaço ➀;
- Data (dia, mês e ano) de fabricação + espaço ➁;
- Comprimento e resistência nominal do poste + espaço ➂;
- Número da autorização de Fornecimento de Material (AFM) +
espaço ➃;
- Nome ou marca comercial do fabricante no espaço ➄;
As dimensões e modelo da placa de identificação, devem ser
conforme Detalhe da figura 8 do anexo B;
b) a gravação deve ser em baixo relevo em uma profundidade nunca
inferior a 0,5 mm. Os espaços 1, 2 e 3 devem ser na cor natural da
chapa e as demais partes da chapa devem ser na cor indicada pela
CEMAT;
c) a fixação da placa no poste deve ser feita pelo fabricante no local
indicado na figura 6A do anexo B, através do adesivo adequado que
impeça o arrancamento da placa no transporte ou manuseio do poste;
d) deve ser gravado em baixo relevo ou pintado na seção de concreto do
topo do poste, o número correspondente ao comprimento e à
resistência nominal do poste.
5.3. Acabamento
Os postes devem apresentar superfícies externas suficientemente planas e lisas,
compatíveis com suas condições de uso, sem fendas ou fraturas (exceto
pequenas trincas capilares, não orientadas segundo o comprimento do poste,
inerentes ao próprio material) e sem armadura aparente, não sendo permitida
qualquer pintura ou remendo.

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5.4. Furos
Os furos destinados à fixação de equipamentos e passagem de cabos devem ser
cilíndricos ou ligeiramente tronco-cônicos, permitindo-se o arremate na saída
dos furos para garantir a obtenção de uma superfície tal que não dificulte a
colocação do equipamento ou cabo. Devem atender ainda às seguintes
exigências:
a) Os furos para passagem dos parafusos devem ter eixo perpendicular ao eixo
do poste;
b) Os furos devem ser totalmente desobstruídos e não devem deixar exposta
nenhuma parte da armadura.
c) Os furos devem estar de acordo com a NBR 8452/98;

5.5. Tolerâncias
Estabelecidas as dimensões do poste , contidos nas Figuras 3, 4 e 5, do Anexo
B, admite-se as seguintes tolerâncias para:
a) Comprimento nominal (L): ±50mm;
b) Posição do traço de referência: ±50mm;
c) Dimensões transversais: ±5mm;
d) Diâmetro dos furos quando não indicados nas Figuras 3, 4 e 5 do Anexo B:
+2, -1mm;
Demais tolerâncias estão indicados nas Tabelas 5 e 6, do Anexo C.
As tolerâncias não são acumulativas.

5.6. Comprimento do Engastamento


Adota-se o seguinte comprimento do engastamento:
e = 0,1L + 0,60, onde L é o comprimento do poste em metros.

5.7. Superdimensionamento das seções próximas ao topo do poste


5.7.1. O momento fletor nominal (MA) que o poste deve resistir no plano de
aplicação dos esforços reais é dado por:
W
M A = 0,9 M E A
WB

onde:

WA = momento resistente do poste no plano de aplicação dos esforços


reais;
WB = momento resistente do poste na seção superior do engastamento;
ME = momento fletor, devido à resistência nominal (Rn), na seção
superior do engastamento.

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5.7.2. Conhecidos MA e a distância dV do plano de aplicação dos esforços


virtuais ao topo do poste, dado por:
HM A − dM B
dV = em que MB = 0,7 ME
MB − MA

obtém-se o esforço virtual (FA) nominal do poste :


MA
FA =
d + dV

d= distância do plano de aplicação dos esforços reais ao topo do poste.


5.7.3. Todo poste deve ser dimensionado de modo a atender o diagrama de
momentos fletores nominais resultante, em cada direção considerada. Os
valores de MA e MB são indicados nas tabelas 5 e 6 do Anexo C e foram
obtidos na norma 8452/98.
5.8. Garantia
5.8.1. Os postes fabricados conforme esta norma devem ter vida média mínima
de 35 anos a partir da data de fabricação, admitindo-se um percentual de
falhas de 1% nos primeiros 10 anos e 1% a cada 5 anos subsequentes,
totalizando 6% no período no fim do período de 35 anos.
5.9. Período de Cura
Os postes fabricados com cimento Portland comum somente poderão ser
transportados e instalados 28 dias após a sua fabricação. No caso de utilização
comprovada de concreto de alto desempenho ou processo especial de
fabricação, esse prazo passa a ser de 15 dias, desde que o controle estatístico da
resistência à compressão (fck) seja igual ou superior a 25 MPa.

6. PROCEDIMENTOS
6.1. REQUISITOS ESPECÍFICOS
6.1.1. Fabricação
Na fabricação dos postes os componentes devem ser verificados segundo
as seguintes normas e recomendações:
a) cimento - conforme prescreve a NBR 5732 ou NBR 5733;
b) agregado - conforme prescreve a NBR 7211;
c) água - Destinada ao amassamento do concreto e isenta de teores
prejudiciais de substâncias estranhas, conforme NBR 6118;
d) aço - o aço utilizado para armadura deve obedecer a NBR 7480 com
exceção da característica de dobramento, que é dispensada para as
barras longitudinais.
e) concreto - para controle da resistência à compressão do concreto,
devem ser obedecidas as NBR 12654, NBR 12655, NBR 5738 e NBR
5739. A resistência à compressão do concreto não deve ser menor
que 25 MPa.

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6.1.2. Elasticidade
6.1.2.1. Flechas
Os postes submetidos a uma tração igual a resistência nominal não
devem apresentar flechas, no plano de aplicação dos esforços reais,
superiores a:

- 5% do comprimento nominal do poste, quando a tração for


aplicada na direção de menor resistência (face A - cavada) no
poste seção duplo T;
- 3,5% do comprimento nominal do poste para as demais
situações.
6.1.2.2. Flecha residual
A flecha residual, medida depois que se anula a aplicação de um
esforço correspondente a 140% da resistência nominal (1,4 Rn), no
plano de aplicação dos esforços reais, não deve ser superior a:
- 0,5% do comprimento nominal do poste, quando a tração for
aplicada na direção de menor resistência (face A - cavada) no
poste seção duplo T;
- 0,35% do comprimento nominal do poste para as demais
situações.
6.1.2.3. Trincas
Todos os postes submetido a uma tração igual à resistência nominal
(Rn) não devem apresentar trincas, exceto as capilares. As trincas
que aparecerem durante a aplicação do esforço correspondente a
140% da resistência nominal, após a retirada deste esforço, devem
fechar-se ou tornar-se capilares.
6.1.3. Resistência à Ruptura
A resistência à ruptura (Rp) não deve ser inferior a 2 (duas) vezes a
resistência nominal. Os postes simétricos, de seção Duplo T, têm, na
direção de menor resistência, uma resistência igual a 50% (cinqüenta por
cento) da indicada para a direção de maior resistência.
6.1.4. Armadura
6.1.4.1. Cobrimento
Qualquer parte da armadura longitudinal ou transversal deve ter
cobrimento de concreto com espessura mínima de 15mm, com
exceção nos furos, quando deve ser observado apenas o ítem 5.4.b)
e da armadura transversal dos postes duplo T onde admite-se 10
mm no mínimo.
6.1.4.2. Afastamento
O afastamento entre barras, bem como os transpasses nas emendas,
podem ter disposição especial cuja eficiência será comprovada
pelos ensaios previstos nesta Norma. As extremidades da armadura

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devem estar localizadas a 20mm da base e do topo do poste,


admitindo-se uma tolerância de ±5mm.
6.1.5. Absorção de Água
O teor de absorção de água do concreto do poste não pode exceder um
dos seguintes valores:
a) 6,0% para a média das amostras;
b) 7,5% para o corpo de prova.
6.2. INSPEÇÃO
6.2.1. Ensaios de Recebimento
Para o recebimento de um lote de postes, deve-se proceder a:
a) inspeção geral;
b) verificação do controle de qualidade;
c) ensaios.
Para postes fabricados com cimento Portland comum, o prazo entre a
fabricação e o recebimento deve ser de 28 dias. No caso de utilização
comprovada de cimento de alto desempenho ou processo especial de
fabricação, este prazo passa a ser de 15 dias.

6.2.2. Inspeção geral


Antes de iniciar os ensaios o inspetor da Rede/CEMAT deve fazer uma
inspeção geral, para comprovar se os postes estão em conformidade com
os elementos característicos requeridos, verificando:
a) acabamento;
b) dimensões;
c) furação (posição, diâmetro e desobstrução) e
d) identificação.

6.2.3. Verificação do controle da qualidade


Devem ser apresentados ao inspetor os relatórios dos ensaios de controle
de qualidade dos materiais conforme as normas relacionadas em 6.1.1.É
assegurado ao inspetor o direito de presenciar a realização dos ensaios de
controle de qualidade e acompanhar todas as fases de fabricação.
6.2.4. Ensaios
Os ensaios previstos nesta Norma são classificados em:
a) Ensaios de Tipo;
b) Ensaios de Recebimento;
6.2.4.1. Ensaios de Tipo: São os ensaios realizados pelo fornecedor ou por
laboratório aprovado pela Rede/CEMAT em unidade protótipo ou
em algumas primeiras unidades construídas de cada projeto para
verificação de determinadas características de projeto e do material.
Estes ensaios devem ter seus resultados devidamente comprovados
através de Relatórios de Ensaios emitidos por órgão tecnicamente

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capacitado. Os Relatórios de Ensaios devem fornecer com clareza


as características do material proposto.
6.2.4.2. Ensaios de Recebimento: São os ensaios realizados nas instalações
do fornecedor na presença de Inspetor da REDE/CEMAT, por
ocasião do recebimento de cada lote.
Os ensaios são destinados a verificação de:

6.2.4.3. Momento fletor no plano de aplicação dos esforços reais (MA)


O poste deve satisfazer às exigências de flechas e trincas previstas
em 5.7, quando ensaiado com dispositivo apropriado, conforme
descrito no anexo A.
6.2.4.4. Elasticidadade
O poste deve satisfazer às exigências de flechas e trincas previstas
em 6.1.1.2 quando ensaiado conforme o anexo A.
6.2.4.5. Resistência à ruptura
O poste deve satisfazer às exigências de resistência à ruptura
previstas em 6.1.3, quando ensaiado conforme o anexo A.
- Os postes duplo T simétricos devem ser ensaiados
mecanicamente tanto na direção de maior como na de menor
resistência observando o estabelecido em 6.1.3.
- Quando o poste for assimétrico, ele deve ser ensaiado
mecanicamente apenas na direção e sentido de maior
resistência.
6.2.4.6. Cobrimento e afastamento da armadura
O poste deve satisfazer às exigências de cobrimento e afastamento
da armadura previstas em 6.1.4.1 e 6.1.4.2 quando ensaiado
conforme a NBR 6124.
6.2.4.7. Absorção de Água
O poste deve atender às exigências de absorção de água previstas
em 6.1.5 quando ensaiado conforme a NBR 6124.
6.2.5. Condições de inspeção
6.2.5.1. O fabricante deve dispor de pessoal e aparelhagem necessários para
a realização dos ensaios ou contratar, às suas expensas, laboratório
previamente aceito pela Rede/CEMAT. A aparelhagem deve estar
devidamente calibrada por laboratórios idôneos aprovados pela
Rede/CEMAT. O fabricante deverá também propiciar livre acesso
aos laboratórios, às dependências onde estão sendo fabricados os
postes em questão, ao local de estocagem etc
6.2.5.2. Os ensaios são realizados às expensas do fabricante. As repetições,
quando solicitadas pela Rede/CEMAT, correm por conta desta,

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somente se os postes forem aprovados. Em caso contrário, correm


por conta do fabricante.
6.2.5.3. A REDE/CEMAT reserva-se o direito de inspecionar e ensaiar os
postes abrangidos por esta norma quer no período de fabricação,
quer na época de embarque ou qualquer momento que julgar
necessário.
6.2.5.4. O fornecedor deve avisar a REDE/CEMAT, com antecedência de
no mínimo 10 (dez) dias sobre as datas em que os postes estarão
prontos para inspeção. O período para inspeção deve estar contido
nos prazos de entrega estabelecidos na autorização de fornecimento
de material (AFM).
6.2.6. Planos de amostragem para a inspeção geral e para o ensaio de
elasticidade
6.2.6.1. O tamanho da amostra ou série de tamanhos de amostra para
inspeção geral e para ensaio de elasticidade, bem como o critério de
aceitação do lote, para a inspeção geral e para o ensaio de
elasticidade, devem estar de acordo com as tabelas 1 e 2 do anexo
C.
6.2.6.2. Para analisar a aceitação ou rejeição de um lote, devem-se
inspecionar os postes segundo as categorias de inspeção.
6.2.6.3. Detectado um defeito, este deve ter uma graduação (crítico, grave
ou tolerável). A seguir, o poste é classificado em bom ou
defeituoso (crítico, grave ou tolerável).
6.2.6.4. Consultando-se o critério de aceitação e rejeição das tabelas 3 e 4
do anexo C, o lote deve ser aceito ou rejeitado.
6.2.7. Planos de amostragem para os ensaios de resistência à ruptura,
cobrimento e afastamento da armadura, absorção de água e
momento fletor (MA)
6.2.7.1. O tamanho da amostra para efetuar os ensaios de resistência à
ruptura, cobrimento e afastamento da armadura, absorção de água e
momento fletor (MA) deve ser de 1(um) poste em cada 200
unidades de um mesmo lote, convenientemente agrupados em
sublotes de 200 unidades. Para poste duplo T,a amostra deve ter no
mínimo duas peças para verificar a ruptura nas direções de maior e
menor resistência.
6.2.7.2. No caso do lote não ser múltiplo exato de 200, deve aparecer
forçosamente um sublote inferior a 200 unidades. Este sublote ou
qualquer lote inferior a 200 unidades pode ser dispensado dos
ensaios desde que acertado entre a Rede/CEMAT e o fabricante.
6.2.7.3. Os ensaios são considerados satisfatórios se não houver nenhuma
falha. Caso um dos ensaios realizados não seja satisfatório, o
fabricante deve repetir este ensaio em uma amostra equivalente ao

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dobro da primeira, sem qualquer ônus para o comprador , e no caso


de qualquer falha ocorrer, todo o lote sob inspeção será rejeitado.
6.2.7.4. Quando a verificação do cobrimento e afastamento da armadura for
feita por processo não destrutivo, deve-se adotar o seguinte critério
de amostragem:
- tamanho do lote até 280 peças: o tamanho da amostra deve ser
de um poste. A avaliação dos resultados deve ser conforme
6.2.7.3;
- tamanho do lote acima de 280 unidades: plano de amostragem
da tabela 1 do anexo C – NAQ 1,5%.
6.2.7.5. Para verificação do teor médio de absorção de água, retiram-se
quatro corpos-de-prova de cada poste que foi submetido ao ensaio
de ruptura.
6.2.7.6. A verificação do cobrimento e do afastamento da armadura deve
ser feita em 5 (cinco) pontos ao longo do cobrimento de cada poste
submetido ao ensaio de ruptura.
6.2.8. Inspeção por atributos
Para qualquer consideração adicional sobre determinação de planos de
amostragem devem ser consultadas as NBR 5426 e NBR 5427.
6.2.9. Identificação do lote inspecionado
Após a inspeção dos postes o inspetor da Rede/CEMAT procederá a
colocação de lacre em todos os postes relacionados no pedido de
inspeção que estejam aprovados e prontos para serem transportados. A
Rede/CEMAT só realizará o transporte e o recebimento dos postes em
seus almoxarifados e no campo dos postes que estiverem com o lacre de
inspecionado.
O lacre será colocado em dispositivo montado pelo fabricante no topo de
cada poste conforme figura 9.

6.3. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO


6.3.1. Todos os postes rejeitados nos ensaios de recebimento, integrantes de
lotes aceitos, devem ser substituídos por unidades novas e perfeitas pelo
fabricante, sem qualquer ônus para a Rede/CEMAT.

6.3.2. Os postes rejeitados nos ensaios de recebimento devem ser claramente


identificados pelo fabricante na presença do inspetor da Rede/CEMAT e
não podem em hipótese alguma ser novamente apresentados para inspeção
e recebimento nem tampouco podem ser utilizados dentro da área de
concessão da Rede/Cemat.

6.3.3. A aceitação de um determinado lote pela REDE/CEMAT, seja pela


aprovação dos ensaios, seja por eventual dispensa de inspeção, não
eximirá o fabricante da responsabilidade em fornecer os postes em

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conformidade com a autorização de fornecimento de material (AFM) e


com esta norma nem invalidará qualquer reclamação que a
REDE/CEMAT venha a fazer a respeito da existência de postes
inadequados ou defeituosos.
6.3.4. A rejeição dos postes em virtude de falhas constatadas por meio de
inspeção, durante os ensaios ou em virtude da discordância com a
autorização de fornecimento de material (AFM) ou com esta norma não
eximirá o fabricante de sua responsabilidade em fornecê-lo na data de
entrega contratada.

6.3.5. Se, na opinião da REDE/CEMAT, a rejeição tornar impraticável a


entrega na data contratada a REDE/CEMAT reserva-se o direito de
rescindir todas as suas obrigações e adquirir os postes em outra fonte,
sendo o fabricante considerado como infrator da autorização de
fornecimento de material (AFM), estando sujeito às penalidades previstas
na AFM e sujeito ao cancelamento de seu cadastro.
6.3.6. A critério da Rede/CEMAT, o fabricante poderá apresentar certificados
na execução do controle de qualidade de fabricação.

6.4. CADASTRO DE FORNECEDORES


6.4.1. Todo fabricante de postes que desejar ser fornecedor da Rede/CEMAT
deverá ser devidamente cadastrado.
6.4.2. A aprovação do cadastro se dará mediante o preenchimento correto de
todos os itens da Ficha de Cadastro que se encontra no anexo D bem
como da apresentação da documentação necessária. Todo o processo
pertinente deverá ser tratado diretamente com o DDI - Departamento de
Distribuição, situado a rua Manuel dos Santos Coimbra, 184, Bairro
Bandeirantes, Cuiabá-MT – telefone (65) 3165348.
6.4.3. Os documentos que devem ser encaminhados ao DDI são:
- Ficha de cadastro;
- Documentação legal da empresa;
- Razão Social, CNPJ;
6.4.4. Para a inclusão no cadastro da Rede/CEMAT, após a análise da
documentação, a Rede/CEMAT ou laboratórios autorizados pela
Rede/CEMAT procederão os ensaios de tipo em unidade protótipo ou em
algumas primeiras unidades construídas de cada projeto para verificação
de determinadas características de projeto e material.
6.4.5. Toda irregularidade encontrada na documentação, nos resultados obtidos
dos ensaios realizados ou também qualquer rejeição de um lote que vier a
ocorrer poderá implicar em DESCADASTRAMENTO do fabricante do
quadro de fornecedores da Rede/CEMAT.
6.4.6. No caso do Departamento de Suprimentos emitir autorização de
fornecimento de material (AFM) para um poste de concreto de seção

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circular ou duplo T de um fabricante que não estiver cadastrado, será


obrigatório antes da entrega e faturamento a realização de ensaios para
aquele determinado poste.
6.4.7. O Departamento de Distribuição manterá um cadastro técnico atualizado
em seus arquivos de todos os fabricantes que estão cadastrados para o
fornecimento de postes.

7. VIGÊNCIA
Esta norma entra em vigor a partir da data de sua publicação, ficando revogadas as
disposições em contrário.

8. REFERÊNCIA
Na aplicação desta norma poderá ser necessário consultar as seguintes normas:

PLANOS DE AMOSTRAGEM E PROCEDIMENTOS NA


ABNT – NBR 5426/85
INSPEÇÃO POR ATRIBUTOS – PROCEDIMENTO

REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREA RURAL DE ENERGIA


ABNT – NBR 5433/82
ELÉTRICA – PADRONIZAÇÃO

REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREA URBANA DE ENERGIA


ABNT – NBR 5434/82
ELÉTRICA – PADRONIZAÇÃO

ABNT – NBR 5732/91 CIMENTO PORTLAND COMUM – ESPECIFICAÇÃO

CIMENTO PORTLAND DE ALTA RESISTÊNCIA INICIAL –


ABNT – NBR 5733/91
ESPECIFICAÇÃO

MOLDAGEM E CURA DE CORPOS-DE-PROVA DE


ABNT – NBR 5738/94 CONCRETO, CILÍNDRICOS OU PRISMÁTICOS –
PROCEDIMENTO

ENSAIO DE COMPRESSÃO DE CORPOS-DE-PROVA


ABNT – NBR 5739/94
CILÍNDRICOS DE CONCRETO –MÉTODO DE ENSAIO

NORMA GERAL DE DESENHO TÉCNICO –


ABNT – NBR 5984/80
PROCEDIMENTO

PROJETO E EXECUÇÃO DE OBRAS DE CONCRETO


ABNT – NBR 6118/80
ARMADO – PROCEDIMENTO

DETERMINAÇÃO DA ELASTICIDADE, CARGA DE


RUPTURA, ABSORÇÃO DE ÁGUA E DA ESPESSURA DO
ABNT – NBR 6124/80
COBRIMENTO EM POSTES E CRUZETAS DE CONCRETO
ARMADO –MÉTODO DE ENSAIO

ABNT – NBR 7211/86 AGREGADOS PARA CONCRETO – ESPECIFICAÇÃO

ABNT – NBR 7480/96 BARRAS E FIOS DE AÇO DESTINADOS A ARMADURAS DE

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CONCRETO ARMADO –ESPECIFICAÇÃO

POSTES DE CONCRETO ARMADO PARA REDES DE


ABNT – NBR 8451/98
DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA- ESPECIFICAÇÃO

POSTES DE CONCRETO ARMADO PARA REDES DE


ABNT – NBR 8452/98 DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA –
PADRONIZAÇÃO

ARGAMASSA E CONCRETO ENDURECIDOS –


DETERMINAÇÃO DA ABSORÇÃO DE ÁGUA POR
ABNT – NBR 9778/87
IMERSÃO – ÍNDICE DE VAZIOS E MASSA ESPECÍFICA –
MÉTODO DE ENSAIO.

ABNT – NBR CONTROLE TECNOLÓGICO DE MATERIAIS


12654/92 COMPONENTES DO CONCRETO –PROCEDIMENTOS

ABNT – NBR PREPARO, CONTROLE E RECEBIMENTO DE CONCRETO –


12655/96 PROCEDIMENTO

As siglas acima referem-se a:


ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.
NBR - NORMA BRASILEIRA REGISTRADA
(*) Os dois últimos dígitos separados por uma barra do número da NBR indicam o
ano de publicação da mesma.

9. APROVAÇÃO

ANTONIO CARLOS F. FONSECA


Diretor de Distribuição

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ANEXO A – ENSAIOS DE FLEXÃO E RUPTURA

A.1 Objetivo

Os ensaios de flexão e ruptura servem para verificação:

a) do momento fletor (MA);

b) da elasticidade do poste com carga nominal;

c) da elasticidade do poste com 140% da carga nominal;

d) da carga real de ruptura do poste, que não deve ser inferior a 200% da carga
nominal;

A.2 Sequência dos ensaios

Sempre que dois ou mais ensaios citados em A.1 forem realizados em um mesmo poste,
é necessário obedecer a sequência dada, para evitar que um ensaio afete o resultado do
outro. No caso dos postes duplo T, os ensaios de elasticidade previstos deverão ser
realizados somente em uma face de cada amostra escolhida.

A.3 Procedimento Geral

A.3.1 Para a realização de qualquer um dos ensaios citados em A.1, o poste deve estar
rigidamente engastado à distância e da base, onde:

L
e= + 0,60 m
10

onde:

L é o comprimento nominal do poste, em metros.

A.3.2 Além disto, antes da realização de qualquer ensaio que envolva medição de flecha
ou de flecha residual, o engastamento deve ser previamente acomodado e:

a) a aplicação e a retirada dos esforços devem ser lentas e gradativas devendo ser
evitadas variações bruscas de carregamento durante os ensaios;
b) a distância d do plano de aplicação dos esforços reais ao topo do poste (ver figura
B.1 do anexo B), a ser utilizada deve ser de 100 mm.

A.3.3 Para postes com resistência nominal igual ou superior a 1000 daN, é permitido o
envolvimento completo da parte a ser engastada, para a realização dos ensaios.

A.4 Procedimentos específicos

DONOR-NTE 016 1a. Edição DDI 14/01/02 19


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A.4.1 Ensaio para verificação do momento fletor (MA)

A.4.1.1 Com o poste engastado conforme A.3, aplicar F’ equivalente ao esforço virtual
nominal FA à distância dV do topo (plano de aplicação dos esforços virtuais) durante 5
min, no mínimo, conforme a figura 2 do anexo B.

A.4.1.2 Decorridos 5 min ou mais, desde o início da aplicação de F’, o poste não deve
apresentar trincas, exceto as capilares. A verificação das trincas deve ser feita com F’
aplicado. No ensaio adotar |F’| = |MA| para B’= 1 m conforme a figura 2 do anexo B.
Para os postes previstos na NBR 8452, os MA nominais já calculados podem ser obtidos
diretamente das tabelas 5 e 6 do Anexo C. Para os postes não previstos na NBR 8452, o
MA nominal na direção de menor inércia deve ser no mínimo 0,7 vezes o MA na direção
de maior inércia. Para execução correta do ensaio deve ser utilizado no topo do poste
um dispositivo igual ou equivalente ao sugerido na figura 2 do anexo B.

A.4.1.3 Terminado o ensaio, o poste poderá continuar engastado na base, sendo retirado
apenas o dispositivo colocado no topo do poste, para possibilitar a execução dos ensaios
seguintes da série se for o caso.

A.4.2 Ensaio para verificação da elasticidade do poste com carga nominal

A.4.2.1 Com o poste engastado conforme A.3, aplicar à distância d do topo (plano de
aplicação dos esforços reais) o esforço Rn correspondente à resistência nominal, durante
1 min, no mínimo, para permitir a acomodação do engastamento.

A.4.2.2 Com o engastamento já acomodado, aplicar novamente o esforço Rn durante 5


min no mínimo.

A.4.2.3 Após 5 min, ou mais, desde o início da aplicação de Rn, com Rn ainda aplicado:

a) o poste não deve apresentar trincas, exceto as capilares, conforme 6.1.2.3;

b) a flecha lida no plano de aplicação dos esforços reais não deve ser superior ao
estabelecido em 6.1.2.2.

A.4.2.4 O esforço Rn deve ser aplicado através de cinta de aço presa no poste à distância
d do topo, conforme A.3.

A.4.2.5 Terminado o ensaio manter o poste engastado e a cinta de aço presa, para
permitir a execução dos ensaios seguintes da série se for o caso.

A.4.3 Ensaio para verificação de elasticidade do poste com 140% da carga nominal

Mantendo a condição anterior de engastamento, aplicar um esforço igual a 1,4 Rn,


correspondente ao carregamento máximo excepcional, durante 5 min no mínimo e 10
min no máximo.

DONOR-NTE 016 1a. Edição DDI 14/01/02 20


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A.4.3.1 Após 5 min desde o início da aplicação de 1,4 Rn, com 1,4 Rn ainda aplicado, o
poste pode apresentar trincas capilares e não capilares, conforme 6.1.2.3. Retirar o
esforço após 5 min no mínimo e 10 min no máximo;

a) o poste deve apresentar apenas trincas capilares conforme 6.1.2.3;


b) a flecha residual máxima no plano de aplicação dos esforços reais não deve ser
superior ao estabelecido em 6.1.2.2.

A.4.4 Ensaio para verificação de carga real de ruptura do poste

Mantendo a condição anterior de engastamento, aplicar esforços cada vez maiores até
atingir a resistência de ruptura do poste (Rp):

a) o valor máximo lido no dinamômetro é igual à carga real de ruptura do poste;

b) este valor deve ser igual ou superior a 200% da carga nominal conforme 6.1.3.

DONOR-NTE 016 1a. Edição DDI 14/01/02 21


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ANEXO B - FIGURAS

Plano de Aplicação dos


dv
esforços virtuais

MA Plano de Aplicação
dos esforços reais
d

Diagrama resultante
H

h
L

E
MB = 0,70 ME

ME = RN x h
E

Figura 1 – Gráfico de momentos fletores nominais a que os postes de concreto armado


devem satisfazer em qualquer direção e sentidos considerados

DONOR-NTE 016 1a. Edição DDI 14/01/02 22


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ANEXO B

MA MA

FA

Braço Plano de Aplicação

dv
rígido dos esforços virtuais

Plano de aplicação dos

d
esforços reais

B’
F’B’= MA

Diagrama resultante
H

T
F’ h
L

E
MB = 0,70 ME
ME = RN x h
e

NOTAS
a) O dispositivo de aço a ser preso no topo do poste
é apenas orientativo
b) Para B’=1m adotar |F’| =|MA|
c) Braço rígido com B’=1 m
FA (d + dV )
d) F '= e MA = F’. B’=FA(d+dV)
B' DETALHE
Dispositivo de aço para ensaio

Figura 2 – Esquema do ensaio para verificação do superdimensionamento das seções


próximas ao topo do poste

DONOR-NTE 016 1a. Edição DDI 14/01/02 23


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ANEXO B

∅A

F
19±3
Ver Detalhe 1

A B

Identificação

Furos para a passagem


L

do cabo de aterramento
Traço de
Referência

4000±50
Ver DETALHE 1
3000±50

19± 3
e

∅B

CORTE AB

19±3

30±2

19±3

DETALHE 1 DETALHE 1

Figura 3 – Poste de Seção Circular – Geral

DONOR-NTE 016 1a. Edição DDI 14/01/02 24


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ANEXO B
b
a

T
Ver
DETALHE D

Identificação
50±5

∅ 19±2 Ver DETALHE B

Traço de
referência

Ver DETALHE A

4000±50
3000±50
e

J
25±2,5

A
B
Ver DETALHE C
50± 5

Ver DETALHE B
50±5

DETALHE A DETALHE B DETALHE C DETALHE D


BASE
A) Recomenda-se
25± 1

B) Admite-se
30±2,5 30±2,5 L(m) L(m)
30±2

9,0 10,0 ou 11,0


50±2

10,0
100±2

11,0 50±5
5±2,5 12,0
19± 1
B
B

A A

Figura 4 – Poste de Seção Duplo T – Geral

DONOR-NTE 016 1a. Edição DDI 14/01/02 25


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ANEXO B

100±2
50±2

F
100±2

60± 15°

100±2

T

M
Ver DETALHE D

Furos de ∅ 19± 2
1
a cada 100± 2
25±2

75±2

Furo para passagem DETALHE D


25±1

do cabo de aterramento
∅ 19 ± 2
50±2

Figura 5 – Poste de seção duplo T – Detalhe do topo

DONOR-NTE 016 1a. Edição DDI 14/01/02 26


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ANEXO B

28/01/01 10-1000 AFM 21002386 POSTES S/A


28/01/01 10-1000 AFM 21002386 POSTES S/A

Exemplo Exemplo

Início da
Identificação

Traço de
referência
4000±50

3000±50
3000±50

Figura 6 – Traço de Referência para postes

DONOR-NTE 016 1a. Edição DDI 14/01/02 27


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ANEXO B

DETALHE

20± 2
Cemat

10±1
DATA DE
FABRICAÇÃO

60±3
COMP. / RES.
NOMINAL(m/daN)

10±1 10±1
AFM


30±2 30±2

60±3 1,0 (min)

65±2 2±0,5
DETALHE
65±2

Traço de
referência
4000± 50
3000±50

Figura 7 – Placa de Identificação

DONOR-NTE 016 1a. Edição DDI 14/01/02 28


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ANEXO B

20±2
Cemat

10±1
DATA DE
FABRICAÇÃO

60±3

10±1
COMP. / RES.
NOMINAL (daN/m)

10±1
AFM

10±1
30±2 30±2 1,0 (min)
60±3

NOTAS

a) Espaço 1: Símbolo ou sigla da Rede/CEMAT;


b) Espaço 2: Para colocação dos números representativos da data (dia mês e ano) de fabricação
dos postes;
c) Espaço 3: Para colocação do número representativo do comprimento nominal e da
resistência nominal do poste. Ex. 10/1000;
d) Espaço 4: Para colocação do número representativo da Autorização de Fornecimento de
Material (AFM);
e) Espaço 5: Para colocação do nome ou marca comercial do fabricante e do número de série
de fabricação quando solicitado pela Rede/CEMAT.

Figura 8 – Para identificação gravada em chapa metálica

DONOR-NTE 016 1a. Edição DDI 14/01/02 29


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ANEXO B

Dar 3 voltas
completas no
estribo bem EXEMPLO A
DUPLO T apertadas

DETALHE DA FIXAÇÃO DO ARAME OU FIO PARA


COLOCAÇÃO DO LACRE

Dar 3 voltas
completas no
CIRCULAR estribo bem
apertadas
EXEMPLO B

DETALHE DA FIXAÇÃO DO ARAME OU FIO PARA


COLOCAÇÃO DO LACRE

NOTA

1) Deverá ser utilizado fio isolado


2) O fio deverá ser fixado na armadura antes da concretagem

Figura 9 – Dispositivo para fixação de lacre

DONOR-NTE 016 1a. Edição DDI 14/01/02 30


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ANEXO C – TABELAS

Tabela 1 – Critério para aceitação de inspeção geral

Inspeção Geral
(amostragem dupla normal)
Tamanho
Nível de inspeção I
Do
NQA 1,5% Crítico NQA 4,0% Grave NQA 10% Tolerável
Lote
Amostra Amostra Amostra
Ac Re Ac Re Ac Re
Sequência Tamanho Sequência Tamanho Sequência Tamanho
- 8 0 1 - 3 0 1 1a. 3 0 2
Até 90 a
2. 3 1 2
a a
- 8 0 1 1. 8 0 2 1. 5 0 3
91 a 150 a a
2. 8 1 2 2. 5 3 4
a a
- 8 0 1 1. 8 0 2 1. 8 1 4
151 a 280 a a
2. 8 1 2 2. 8 4 5
a a a
1. 20 0 2 1. 13 0 3 1. 13 2 5
281 a 500 a a a
2. 20 1 2 2. 13 3 4 2. 13 6 7
a a a
1. 20 0 2 1. 20 1 4 1. 20 3 7
501 a 1200 a a a
2. 20 1 2 2. 20 4 5 2. 20 8 9
1a. 32 0 3 1a. 32 2 5 1a. 32 5 9
a a a
1201 a 3200 2. 32 3 4 2. 32 6 7 2. 32 12 13

1a. 50 1 4 1a. 50 3 7 1a. 50 7 11


3201 a 10000 a a a
2. 50 4 5 2. 50 8 9 2. 50 18 19

Notas

1 Esta tabela deve ser utilizada conforme 6.2.7


2 Ac é o número de peças defeituosas que ainda permite aceitar o lote
Re é o número de peças defeituosas que implica a rejeição lote
3 Para a amostra dupla, o procedimento deve ser o seguinte:
Ensaiar um número inicial de unidades igual ao da primeira amostra obtida na tabela. Se o
número inicial de unidades defeituosas estiver compreendido entre Ac e Re (excluindo estes
valores), deve ser ensaiada a segunda amostra. O total de unidades defeituosas encontradas após
ensaiadas as duas amostras deve ser igual ou inferior ao maior especificado.

DONOR-NTE 016 1a. Edição DDI 14/01/02 31


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ANEXO C

Tabela 2 – Critério para aceitação de ensaio de elasticidade

Ensaios
(amostragem normal e simples)
Tamanho do Nível de inspeção S3
Lote
NQA 1,5% NQA 4,0%
Crítico Grave
Amostra Ac Re Amostra Ac Re
Até 150 8 0 1 3 0 1
151 a 280 8 0 1 13 1 2
281 a 500 8 0 1 13 1 2
501 a 1200 8 0 1 13 1 2
1201 a 3200 8 0 1 13 1 2
3201 a 10000 32 1 2 20 2 3

Notas

1 Esta tabela deve ser utilizada conforme 6.2.7


2 Para tamanho de lotes até 150 unidades, podem ser estabelecidos em comum acordo ente a
Rede/CEMAT e o fabricante os valores do tamanho de amostra, de Ac e de Re
3 Ac é o número de peças defeituosas que ainda permite aceitar o lote
Re é o número de peças defeituosas que implica a rejeição lote

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SISTEMA DE DOCUMENTOS NORMATIVOS
SUBSISTEMA DE NORMAS TÉCNICAS

Cemat NORMA DE POSTES DE CONCRETOS

ANEXO C

Tabela 3 – Grau de defeito para inspeção geral

CRÍTICO GRAVE TOLERÁVEL


Acabamento -presença de trinca não - presença de fratura - rugosidade
capilar
- armadura aparente
Dimensões - entre furos, fora do - topo fora do - base fora do estabelecido
estabelecido estabelecido
- posição da identificação
fora do estabelecido
- comprimento fora do
estabelecido
Furação -Diâmetro fora do
estabelecido
- presença de obstrução
- fora da posição
Identificação - características gerais fora
do estabelecido

Tabela 4 – Grau de defeito para elasticidade

CRÍTICO GRAVE
Flecha sob carga nominal - valor acima do especificado
Flecha residual - presença de trinca não capilar - valor acima do especificado

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SUBSISTEMA DE NORMAS TÉCNICAS

Cemat NORMA DE POSTES DE CONCRETOS

ANEXO C
Tabela 5 – Características dos postes de concreto armado de seção circular padronizados

Momento Fletor Dimensões (mm)


Ítem Comprimento Tipo Resistência nominal no plano B±5
A±5 F±20 J±20 e±15
nominal nominal de aplicação de (A) (B)
01 C-14 150 143 140 320 275
02 9 C-17 300 387 170 350 305 750 1000 1500
03 C-19 600 813 190 370 325
04 C-23 1000 (Nota 3) 230 380 325
05 C-14 150 138 140 340 290
06 C-17 300 379 170 370 320
07 10 C-19 600 797 190 390 340 975 1100 1600
08 C-23 1000 1753 230 430 380
09 C-29 1500 (Nota 3) 290 490 440
10 C-14 200 177 140 360 305
11 C-17 300 370 170 390 335
12 11 C-19 600 880 190 410 355 1875 1200 1700
13 C-23 1000 1930 230 450 395
14 C-29 1500 (Nota 3) 290 510 455
15 C-17 300 361 170 410 350
16 C-19 600 880 190 430 370
17 12 C-23 1000 1930 230 470 410 2775 1300 1800
18 C-29 2000 (Nota 3) 290 530 470
19 3000
20 C-17 300 (Nota 3 170 430 365
21 13 C-19 600 858 190 450 385 2775 1300 1800
22 C-23 1000 1910 230 490 425
23 C-29 2000 (Nota 3) 290 550 485
24 C-19 600 719 190 490 415
25 15 C-23 1000 (Nota 3) 230 530 455 2775 1400 1900
26 C-29 2000 (Nota 3) 290 590 515

NOTAS
1 (A) Conicidade 20 mm/m
(B) Conicidade 15 mm/m
2 Valores mínimos, obtidos experimentalmente – NBR 8452/98
3 Valor em estudo

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ANEXO C
Tabela 6– Características dos postes de concreto armado de seção duplo T padronizados

Momento
Fletor Dimensões
nominal no
Comprimento Resistência plano de
Í nominal nominal aplicação de (mm)
T Rn Rn
E L±0,05 Tipo
M daN MA
(m) Face A Face B
daN x m F±20 J±20 e±20 T±20 M±20
Face Face Face Face Topo Base Topo Base
A B A B a±5 A±5 b±5 B±5
01 D 75 150 119 164 120 264 100 190
02 150 300 129 180
9 B 140 392 110 290 750 1000 1500 3025 3000
03 300 600 258 360
04 B-1,5 500 1000 (Nota 2) 182 434 140 320
05 D 75 150 117 158 120 280 100 200
06 150 300 123 169
B 140 420 110 310
07 10 300 600 245 338 975 1100 1600 3025 3000
08 B-1,5 500 1000 663 911 182 462 140 340
09 B-4,5 750 1500 (Nota 2) 224 504 170 370
10 D 100 200 117 159 120 296 100 210 3025 3000
11 150 300 152 203
B 140 448 110 330
12 11 300 600 234 317 1875 1200 1700
4525 4500
13 B-1,5 500 1000 640 869 182 490 140 360
14 B-4,5 750 1500 (Nota 2) 224 532 170 390
15 B 150 300 111 149
140 476 110 350
16 300 600 222 298
12 2775 1300 1800 4525 4500
17 B-1,5 500 1000 618 829 182 518 140 380
18 B-4,5 750 1500 (Nota 2) 224 560 170 410
19 150 300 126 168
B 140 504 110 370
20 300 600 251 335
13 2775 1400 1900 4525 4500
21 B-1,5 500 1000 (Nota 2) 196 560 150 410
22 B-4,5 750 1500 (Nota 2) 224 588 170 430
23 B 300 600 230 307 140 560 110 410
24 15 B-1,5 500 1000 (Nota 2) 196 616 150 450 2775 1600 2100 4525 4500
25 B-4,5 750 1500 (Nota 2) 224 644 170 470

NOTAS
1 Valores mínimos para distância do plano de aplicação de Rn ao topo do poste
- Face A cavada: 100 mm
- Face B lisa : 100 mm
2 Valores de MA em estudo pela ABNT

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ANEXO D – FICHA DE CADASTRO

DATA
CADASTRO TÉCNICO

RAZÃO SOCIAL

CREA/MT NO INSCRIÇÃO ESTADUAL C.G.C


(engenheiro responsável)

RUA NÚMERO

BAIRRO CIDADE ESTADO

CEP CAIXA POSTAL FONE/FAX e-mail

A Firma...........................................................................................................................................

Solicita cadastro para fabricação dos seguintes tipos de postes de concreto armado:

Duplo T:..........................................................................................................................................

Circular:..........................................................................................................................................

O CADASTRO PODERÁ SER SUSPENSO CASO OCORRAM QUAISQUER


IRREGULARIDADES NOS POSTES FORNECIDOS À REDE/CEMAT.

___________________________________
Fabricante

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ANEXO E - PLANILHA PARA INSPEÇÃO DE POSTES

FABRICANTE

ENDEREÇO

AFM
DATA DO ENSAIO
DATA DE
TIPO DO POSTE
FABRICAÇÃO
COMPRIMENTO
TEMPO DE CURA
CARGA
ENGASTAMENTO
NOMINAL

A. INSPEÇÃO GERAL
MEDIDAS TOPO MARCA DOS 3 m

MEDIDAS BASE CENTRO DE GRAVIDADE

DISTÂNCIA ENTRE FUROS COBRIMENTO ARMADURA

DIÂMETRO FUROS IDENTIFICAÇÃO

FURAÇÃO (m)

CRÍTICO GRAVE TOLERÁVEL


-presença de trinca não - presença de fratura - rugosidade
ACABAMENTO capilar
- armadura aparente
- entre furos, fora do - topo fora do - base fora do estabelecido
estabelecido estabelecido
- posição da identificação
DIMENSÕES fora do estabelecido
- comprimento fora do
estabelecido
-Diâmetro fora do
estabelecido
FURAÇÃO
- presença de obstrução
- fora da posição
- características gerais fora
IDENTIFICAÇÃO
do estabelecido

RESULTADO INSPEÇÃO GERAL

CRÍTICO GRAVE TOLERÁVEL

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B. ENSAIOS
1ª FASE:
Aplicar a carga nominal durante 01 min., retirar a carga, reapertar e marcar a posição de
repouso ou o 0(zero) para início dos testes.
2ª FASE:
Aplicar a carga nominal no poste durante 05min. e verificar, nessa situação(tracionado),
qual a flexão resultante em relação à posição de repouso.

Permitido Permitido
Altura Carga Nominal 5,0% x L 3,5% x L Obtido Resultado
Face A Face B
09m 45,0 cm 31,5cm
10m 50,0 cm 35,0cm
11m 55,0 cm 38,5cm
12m 60,0 cm 42,0cm

3ª FASE:
Aplicar 1,4 da carga nominal no poste durante 05min., verificar as trincas ao longo do
poste e marcá-las com giz, para posterior verificações. Retirar a tração e esperar 05min.,
para verificar o novo ponto de repouso. Medir este novo ponto em relação ao inicial.

Permitido Permitido
Altura 1,4 xCarga Nominal 0,50% x L 0,35% x L Obtido Resultado
Face A Face B
09m 4,50 cm 3,15cm
10m 5,00 cm 3,50cm
11m 5,50 cm 3,85cm
12m 6,00 cm 4,20cm

4ª FASE:
Mantendo a condição anterior de engastamento, aplicar esforços cada vez maiores até
atingir a resistência de ruptura do poste (Rp):

a) o valor máximo lido no dinamômetro é igual à carga real de ruptura do poste;

b) este valor deve ser igual ou superior a 200% da carga nominal.

Rompeu com _______________kgf

RESULTADO FINAL: APROVADO REPROVADO

___________________ _______________________________
REDE CEMAT FABRICANTE DOS POSTES

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