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AUDITORIA E IMPOSTOS

Sinopse Contábil
& Tributária 2012
Resumo das principais normas
de contabilidade e de legislação
tributária emitidas em 2012.

Edição Interina
31.10.2012

DPP – Departamento
de Práticas Profissionais
Sinopse Contábil
& Tributária 2012

Sumário
Normas de Contabilidade e Divulgação aos Mercados..............2
Editorial..........................................................................................................3

Highlights.......................................................................................................4

Normas Nacionais.......................................................................................27
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).................................................... 28
Comissão de Valores Mobiliários (CVM)............................................................... 30
Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon).................................. 32
Audiências Públicas............................................................................................... 34

Normas Internacionais................................................................................36
Melhorias às normas emitidas pelo IASB em 2012 ............................................ 37
Exposure Drafts (EDs) – IASB............................................................................... 41
Drafts IFRIC (IFRS Interpretations Committee).................................................... 44

Normas Norte-americanas..........................................................................45
Accounting Standards Update (ASUs).................................................................. 46
Securities and Exchange Commission (SEC)....................................................... 50
Public Company Accounting Oversight Board (PCAOB)...................................... 52

Anexo I
Quadro resumo de normas emitidas pelo CPC.................................................... 54

Normas Tributárias Federais...............................................................59


Leis........................................................................................................................ 60
Medidas Provisórias (MPs)................................................................................. 67
Decretos................................................................................................................ 70
Instruções Normativas (INs)............................................................................... 75
Portarias do Ministério da Fazenda (MF).......................................................... 84
Portarias Conjuntas RFB/SCS............................................................................ 85
Portaria Conjunta PGFN/RFB............................................................................. 86
Portaria MCTI....................................................................................................... 86
Pareceres Normativos (PNs) da RFB................................................................. 87
Atos Declaratórios Executivos da RFB............................................................. 88
Atos Declaratórios Interpretativos da RFB....................................................... 88
Convênios Confaz/ICMS..................................................................................... 89
auditoria

Normas de
Contabilidade e
Divulgação aos
Mercados
kpmg.com/BR

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Normas de Auditoria e Contabilidade | 3

Editorial
O Brasil vem consolidando sua posição no cenário Nesta edição, seguindo a mesma linha da edição anterior,
internacional como uma economia pujante, tendo enfatizamos na seção Highlights alguns dos aspectos que
tornado-se oficialmente a sexta economia do mundo. entendemos como mais relevantes e críticos de certas
Em linha com esta posição de vanguarda econômica, normas contábeis brasileiras e internacionais.
nosso País tem ocupado posição de destaque nos
Antecipando a vigência das recentes alterações propostas
mercados financeiros internacionais.
pelo IASB (International Accounting Standards Board) nas
No cerne da nossa economia destaca-se um mercado de normas contábeis internacionais, comentamos também
capitais padronizado com as economias mais avançadas naquela seção os principais impactos contábeis que as
do mundo em relação ao padrão contábil e de auditoria, IFRSs 10, 11, 12 e 13 trarão às demonstrações financeiras
estando plenamente convergente com as normas das empresas brasileiras.
internacionais que estão implantadas ou em implantação
A primeira parte de nossa publicação inclui um resumo
nas principais economias do planeta. Isto tem sido
das normas e regulamentos que julgamos mais relevantes
um diferencial competitivo da maior relevância para as
relacionadas à elaboração e apresentação de demonstrações
empresas brasileiras, propiciando às mesmas um patamar
financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de
de avaliação de risco (e consequente redução de custo de
2012.
captação) e de atratividade historicamente jamais atingidos.
A segunda parte dessa publicação apresenta uma síntese
É dentro deste contexto e alinhados ao compromisso
das principais alterações da legislação tributária no Brasil.
com nossos clientes, com nossos colaboradores e com
o mercado de capitais, tendo como referência esta Esta publicação aborda os principais normativos emitidos
publicação, que temos a satisfação de apresentar a versão após a data da última edição até a data de elaboração
interina da décima segunda edição anual da Sinopse desta edição interina, que foi 31 de outubro de 2012,
Contábil & Tributária 2012. com limitadas exceções.
Esta publicação tem sido aprimorada desde a sua primeira Estaremos em breve disponibilizando em nosso site
edição, buscando, ao longo do tempo, trazer à tona as o Modelo ABC 2012 – um modelo de demonstrações
alterações mais relevantes no ambiente contábil e de financeiras – e o Checklist de divulgação de
divulgação aos mercados, com uma linguagem clara e demonstrações financeiras 2012.
objetiva, sem abrir mão de detalhes necessários para
ressaltar os aspectos mais importantes que, em nossa
avaliação, devam ser considerados pelas entidades quando Desejamos a você uma boa leitura.
da elaboração de suas demonstrações financeiras.

Atenciosamente,

Danilo Simões e Ramon Jubels


Sócios
Departamento de Práticas Profissionais (DPP)

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| Sinopse
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Contábil
Contábil
&&Tributária
Tributária
2011
2012

Highlights

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Highlights | 5

Nesta seção apresentamos certos temas relacionados às normas contábeis brasileiras e


internacionais que julgamos relevantes para o encerramento do exercício de 2012.

Highlights sobre
Pronunciamentos emitidos
CPC 05 (R1) – Divulgação de Partes CPC 07 (R1) – Subvenção e Assistência
Relacionadas Governamentais – Contabilização do benefício
do Reintegra
Apresentação no balanço patrimonial Conforme Decreto 7.633/2011, o Reintegra é um benefício
Transações com partes relacionadas não devem ser de ressarcimento integral ou parcial dos custos tributários
apresentadas de forma agregada no balanço patrimonial residuais existentes na cadeia de produção que possibilita
em rubrica do tipo “Partes Relacionadas” no ativo ou o crédito de imposto equivalente a um percentual da
no passivo contemplando transações de naturezas receita de exportação de certos produtos manufaturados.
diferentes, devendo ser apresentadas no balanço
O Reintegra se encaixa dentro do escopo do CPC 07 (R1)
patrimonial dentro das contas de acordo com a sua
por representar uma contribuição pecuniária do Governo
natureza, por exemplo:
Federal, na forma de ressarcimento de custos, que exige
yy transações de compra e venda de mercadorias devem o cumprimento da exportação de determinados produtos,
ser classificadas dentro de contas a receber de para fins de obtenção do direito ao crédito.
clientes e contas a pagar a fornecedores, conforme
O valor do benefício do Reintegra é registrado
aplicável; e
contabilmente quando for razoavelmente assegurado que
yy transações de mútuos com partes relacionadas será obtido, ou seja, quando a entidade tiver condições de
devem ser classificadas dentro da conta de comprovar a exportação e se atendidos os requisitos do
empréstimos e financiamentos, ou em outra conta decreto, que exige determinados percentuais mínimos de
do ativo e passivo que melhor reflita a natureza da uso de insumos importados e comprovação do embarque.
transação.
A receita do benefício do Reintegra pode ser apresentada
em linha separada na demonstração do resultado como
Consistência e divulgação em nota explicativa “outras receitas” ou como dedução do custo do insumo
relacionado.
Também é importante dar atenção à consistência entre o
que é divulgado em outros documentos elaborados pela
Acesse a íntegra aqui.
administração da entidade que contenham informações
sobre partes relacionadas e o que é divulgado em nota
explicativa das demonstrações financeiras, sendo
exemplos o relatório da administração e o Formulário de CPC 12 – Ajuste a Valor Presente
Referência.
Conforme o parágrafo 3 do CPC 12, as premissas, os
Adicionalmente, para quaisquer transações entre cálculos levados a efeito e os modelos de precificação
partes relacionadas, faz-se necessária a divulgação utilizados devem ser passíveis de verificação por terceiros
das condições em que as transações foram efetuadas independentes, o que requer que a custódia dessas
conforme parágrafo 22A. As divulgações de que as informações pela administração da entidade seja feita
transações com partes relacionadas são realizadas em com todo o zelo e sob condições ideais.
termos equivalentes aos que prevalecem nas transações
O valor presente é a estimativa do valor corrente de um
com partes independentes são feitas apenas se esses
fluxo de caixa futuro, no curso normal das operações da
termos puderem ser efetivamente comprovados
entidade e não necessariamente seria igual ao valor justo
conforme parágrafo 23 do CPC 05 (R1).
da transação.
Acesse a íntegra aqui.
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CPC 15 ( R1) – Combinação de Negócios

Isenção da combinação de negócios em transações sob controle comum


Uma “combinação de negócios envolvendo entidades ou negócios sob controle comum” é uma
combinação de negócios em que todas as entidades ou negócios da combinação são controlados
pela mesma parte ou partes, antes e depois da combinação de negócios, e esse controle não é
transitório. Nestes casos, a transação está fora do alcance do CPC 15 (R1).
Utilizando o exemplo da figura 1 abaixo, do ponto de vista da entidade controladora Company P, a
transferência da entidade Company S4 para a Company S3 representa apenas uma transferência
interna de uma entidade dentro do mesmo grupo econômico, não sendo o CPC 15 (R1) aplicado pela
controladora final Company P em suas demonstrações financeiras consolidadas. Assim, do ponto de
vista da entidade Company P, a operação é registrada usando-se o valor dos livros contábeis.

Company P
100% 100%

100%

Company 80% Company 100%


IP1 IP2

100% 100%

Company Company Company Company Company


S1 S2 S3 S4 S5

100%

Company
S4

Fonte: Insights Into IFRSs 2012/13

Entretanto, as normas IFRS/CPC não são claras em Nos casos em que a combinação de negócios estiver
relação à qual norma deve ser seguida para registro de incompleta ao término do período de reporte em que a
uma combinação, nos casos em que a transação tiver combinação ocorrer, o adquirente deve reportar os valores
substância econômica envolver participação de não- provisórios para os itens cuja contabilização estiver
controladores e tenha outras características diferentes de incompleta como se os houvesse registrado na data da
uma simples reestruturação sob controle comum. aquisição.
Neste caso, e dependendo dos fatos e circunstâncias da Ajustes subsequentes dos valores provisórios devem
transação, pode ser que seja aceitável a aplicação do CPC ser feitos de forma retrospectiva até o fim do período de
15 (R1) pela adquirente. Se envolver companhia aberta, mensuração para refletir qualquer nova informação obtida
consulta prévia à CVM é altamente recomendável. relativa a fatos e circunstâncias existentes na data da
aquisição.
Alocações provisórias do valor justo numa Adicionalmente, durante o período de mensuração, o
combinação de negócios dentro do período adquirente também deve reconhecer ativos ou passivos
de mensuração adicionais quando nova informação for obtida acerca de
fatos e circunstâncias existentes na data da aquisição,
O período de mensuração de uma combinação de
a qual, se conhecida naquela data, teria resultado no
negócios termina assim que o adquirente obtiver as
reconhecimento desses ativos e passivos naquela data.
informações sobre fatos e circunstâncias existentes
na data da aquisição ou quando ele concluir que mais Portanto, o não reconhecimento dos valores justos de
informações não possam ser obtidas. ativos e passivos, ou de sua melhor estimativa, na data
de aquisição quando da elaboração das demonstrações
Contudo, o período de mensuração não pode exceder
financeiras dentro do período de mensuração não atende
a um ano da data da aquisição de um negócio. Isso
os requerimentos do CPC 15 (R1).
não significa que a adquirente tenha o prazo de até
um ano para aplicar os requerimentos do CPC 15 (R1),
Acesse a íntegra aqui.
principalmente no que se refere à determinação dos
valores justos de ativos adquiridos e passivos assumidos.

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Highlights | 7

CPC 18 (R1) – Investimento em Coligada e Controlada e ICPC 09 (R1) –


Demonstrações financeiras individuais, separadas, consolidadas e aplicação
do MEP – Reconhecimento inicial da aquisição de uma associada e aplicação
da equivalência patrimonial
As identificações e alocações dos valores justos dos Isso se dá devido à alocação da mais valia aos ativos
ativos líquidos adquiridos nas aquisições de participação líquidos adquiridos e à existência de ágio. Neste exemplo,
em entidades associadas devem ser feitas também o valor do investimento registrado pelo investidor
para fins de contabilização da realização da mais valia seria de R$ 152 (% PL contábil adquirido + mais valia
dos ativos e passivos da investida nas demonstrações de estoques + mais valia do imobilizado), devendo os
financeiras do investidor. Conseqüentemente, a aplicação valores de mais valia de estoques e imobilizado serem
da equivalência patrimonial sobre a investida deve incluir a controlados pela investidora para fins de ajuste do valor do
reversão da mais valia destes ativos e passivos quando de resultado de equivalência patrimonial trazido da investida.
sua realização. Neste exemplo, o ágio na aquisição de investida, não
amortizável, seria de R$ 3 (e não de R$ 30).
Por exemplo, uma entidade A adquire 25% de participação
em uma associada Z por R$ 155. Na data de aquisição
Acesse a íntegra aqui.
(1º de janeiro de 20X1) o balanço de Z apresentava a
seguinte posição:

Ativos Passivos
Caixa 50 Fornecedores 150
Estoques 250
Patrimônio Líquido
Capital social 300
Ativo imobilizado (terrenos) 350 Lucros acumulados 200

A alocação da contraprestação paga no valor de R$ 155


seria determinada, conforme requer a ICPC 09 (R1)
parágrafos 35 a 40 e baseada em avaliações do valor justo
dos ativos e passivos, da seguinte forma:

Alocação da contraprestação paga


Valor da contraprestação 155
% adquirido dos ativos líquidos da investida (125)
Valor a ser alocado 30
Alocações a mais valia de:
Estoques 5
Ativo imobilizado 22
Ágio 3

Como se pode notar a partir do exemplo acima, o valor do


investimento na associada registrada nas demonstrações
financeiras do investidor geralmente não será representado
simplesmente pela aplicação do percentual de participação
sobre o patrimônio líquido da investida.

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CPC 26 (R1) – Apresentação das Demonstrações CPC 27 – Ativo Imobilizado


Contábeis – Quebra de covenants e a distinção A indicação para um conjunto de ativos de mesma
entre “waiver” e dispensa do teste classificação, de uma faixa de vida útil muito extensa,
como, por exemplo, de 5 a 10 anos, não permite ao
De acordo com o parágrafo 74 do CPC 26 (R1), quando uma usuário da informação o entendimento quanto à taxa de
entidade quebrar um acordo contratual (covenant) de um depreciação efetivamente utilizada para aqueles ativos.
empréstimo de longo prazo até o término do período de Nesses casos, a entidade deve avaliar se esses ativos
reporte, tornando o passivo pagável à ordem do credor, o e seus respectivos componentes devem, de fato, ter a
passivo deve ser classificado como circulante mesmo que mesma classificação e, se for o caso, informar para cada
o credor tenha concordado, após a data do balanço e antes conjunto de componentes de ativos a vida útil média
da data da autorização para emissão das demonstrações (ponderada) esperada.
financeiras, em não exigir pagamento antecipado como
conseqüência da quebra do covenant. O passivo deve ser Destacamos a necessidade de avaliação do valor residual
classificado como circulante porque, à data do balanço, e da vida útil econômica de um ativo pelo menos ao
a entidade não tem o direito incondicional de diferir a sua final de cada período de reporte e, se as expectativas
liquidação durante pelo menos doze meses após essa data. diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser
contabilizada como mudança de estimativa contábil no
Adicionalmente o parágrafo 75 do CPC 26 (R1) estabelece próprio período em que são modificados.
que o passivo deve ser classificado como não-circulante
nos casos em que o credor tiver concordado, até a data do Acesse a íntegra aqui.
balanço, em proporcionar uma dilação de prazo (waiver),
a terminar em pelo menos doze meses após a data do
balanço, período dentro do qual a entidade poderá retificar a
quebra de covenant contratual e durante o qual o credor não CPC 30(R1) – Receitas – Contabilização
poderá exigir a liquidação imediata do passivo em questão. do INSS decorrente da “desoneração da folha
Um ponto relevante de discussão são os casos em que o de pagamento”
credor, antecipadamente, dispensa a entidade de realizar
O Governo instituiu mudança sobre a incidência do INSS
a medição do covenant em uma determinada data, sendo
patronal sobre determinadas empresas. Essas empresas
que o contrato estabelece outra medição em um prazo
passam a contribuir com o INSS patronal calculado sobre a
inferior a doze meses.
receita bruta de vendas, excluídas as vendas canceladas e
Por exemplo, em 31 de dezembro de 2012 e 30 de junho os descontos incondicionais concedidos, como medida do
de 2013 a entidade precisa realizar a medição do covenant Governo, visando à desoneração da folha de pagamento.
para um determinado empréstimo de longo prazo. Antes Com isso, na medida em que a empresa tenha receita,
de 31 de dezembro de 2012 a entidade foi dispensada a contribuição deixa de ser calculada sobre a folha de
pelo credor de realizar a medição do covenant. pagamento.
Na nossa visão, a dispensa da medição do covenant em 31 Em conformidade com o parágrafo 8 do CPC 30 (R1): “os
de dezembro representa um adendo ao acordo contratual tributos sobre vendas, tributos sobre bens e serviços
original que resulta em uma única medição a ser realizada em e tributos sobre valor adicionado não são benefícios
30 de junho de 2013. Também, entendemos que medições de econômicos que fluam para a entidade e não resultam em
covenants após a data-base das demonstrações financeiras aumento do patrimônio líquido. Portanto, são excluídos
devem ser desconsideradas na análise de classificação de um
da receita. Da mesma forma, na relação de agenciamento
passivo na data-base das demonstrações financeiras, mesmo que
a entidade avalie que a quebra de covenant em uma data futura
(entre operador ou principal e agente), os ingressos brutos
seja provável. Neste caso, como a medição futura do covenant de benefícios econômicos provenientes das operações
será feita em uma data após a data-base das demonstrações efetuadas pelo agente, em nome do operador, não
financeiras, o empréstimo deve ser classificado como não resultam em aumentos do patrimônio líquido do agente,
circulante. uma vez que sua receita corresponde tão somente à
comissão combinada entre as partes”.
Esta situação não se altera mesmo que a data de autorização para
emissão das demonstrações financeiras seja posterior a 30 de Assim, no caso do INSS sobre a receita, a entidade
junho de 2013. Neste caso, se houver quebra de covenant, esse arrecadadora não aufere benefício econômico que
fato seria divulgado como um evento subsequente sem afetar a aumenta seu patrimônio líquido, pois atua como
classificação do empréstimo no balanço patrimonial em 31 de
agente do governo, portanto, deve registrar a referida
dezembro de 2012.
contribuição como dedução da receita bruta e não como
Este assunto é diferente da situação mencionada no parágrafo despesa ou custo com folha de pagamento.
75 do CPC 26 (R1) que aborda uma quebra efetiva de covenant.
No exemplo acima, como a dispensa da medição foi obtida A apresentação como parte da receita bruta deve ser feita
antecipadamente não há quebra de covenant em 31 de dezembro prospectivamente a partir do período em que a nova forma
de 2012. de incidência passa a prevalecer.

Acesse a íntegra aqui. Acesse a íntegra aqui.

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Highlights | 9

CPC 32 – Tributos Sobre o Lucro – O CPC 32 não é explícito com relação ao


reconhecimento e mensuração de incertezas de
Apresentação líquida de tributos diferidos,
imposto de renda. Embora o imposto de renda
limite para constituição de IR diferido ativo e esteja fora do escopo do CPC 25 - Provisões,
incertezas relacionadas ao imposto de renda Passivos Contingentes e Ativos Contingentes,
conforme o seu parágrafo 5(b), o parágrafo 10
da mesma norma define provisão como sendo
Apresentação líquida de impostos diferidos um passivo de prazo e valor incertos, sendo essa
Quando as condições do parágrafo 74 do CPC 32 para definição considerada relevante para fins de registro
apresentação dos saldos de imposto de renda diferido e mensuração da provisão para contingências de
ativo e passivo são atingidas (basicamente mesma imposto de renda.
entidade tributada e mesma autoridade tributária), há Conseqüentemente, os preparadores de
requerimento (e não opção) de apresentação líquida. demonstrações financeiras devem usar os critérios
de reconhecimento e mensuração relacionados a
Limite para constituição de IR diferido ativo incertezas de imposto de renda conforme CPC 25.

Um ativo fiscal diferido deve ser reconhecido para Entretanto, seria inadequado apresentar a
prejuízos fiscais e créditos fiscais na medida em que seja referida provisão como parte de outras provisões
provável que estarão disponíveis lucros tributáveis futuros reconhecidas de acordo com o CPC 25, uma vez
contra os quais os prejuízos fiscais e créditos fiscais que o próprio CPC 25 especificamente exclui do seu
possam ser utilizados. escopo a provisão de imposto de renda conforme
CPC 32.
De acordo com o parágrafo 35 do CPC 32, os critérios para
reconhecer ativos fiscais diferidos advindos do registro Acesse a íntegra aqui.
de prejuízos fiscais e créditos fiscais são os mesmos
critérios para reconhecer ativos fiscais diferidos advindos
de diferenças temporárias dedutíveis.
Entretanto, a existência de prejuízos fiscais não utilizados
é uma forte evidência de que futuros lucros tributáveis
podem não estar disponíveis. Portanto, quando a entidade
tem um histórico de perdas recentes, ela:
yy deve reconhecer ativo fiscal diferido advindo de
prejuízos fiscais ou créditos fiscais somente na
medida em que tenha diferenças temporárias
tributáveis, IR diferido passivo, suficientes, ou seja,
no caso brasileiro, limitado a 30% do valor do IR
diferido passivo contabilizado; ou
yy tenha outras evidências convincentes de que haverá
disponibilidade de lucro tributável suficiente para
compensação futura dos prejuízos fiscais ou créditos
fiscais não utilizados.
Nessas circunstâncias, o parágrafo 82 exige divulgação do
valor do ativo fiscal diferido e a natureza da evidência que
comprova o seu reconhecimento.

Incertezas relacionadas ao imposto de renda


Incertezas relacionadas ao imposto de renda afetam o
valor a ser reconhecido dos passivos e ativos fiscais.
Conforme parágrafo 46 do CPC 32, os passivos (ativos)
de tributos correntes (existentes) para os períodos
corrente e anterior devem ser mensurados pelo valor
esperado a ser pago para (recuperado de) as autoridades
tributárias, usando as alíquotas de tributos que tenham
sido aprovadas ou substantivamente aprovadas no final do
período que está sendo reportado.

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10 | Sinopse Contábil & Tributária 2012

CPC 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração –


Critérios para desreconhecimento de ativo financeiro
Conforme parágrafo 17 do CPC 38, uma entidade deve desreconhecer um ativo financeiro quando,
e apenas quando:
yy os direitos contratuais aos fluxos de caixa de ativo financeiro expiram; ou
yy ela transfere o ativo financeiro e a transferência se qualifica para desreconhecimento, na
medida em que ela não mais retém os riscos e as recompensas da propriedade do ativo
financeiro.
Uma entidade transfere um ativo financeiro se, e apenas se: (i) transferir os direitos contratuais
de receber os fluxos de caixa do ativo financeiro; ou (ii) nos casos em que retiver os direitos
contratuais de receber fluxos de caixa do ativo financeiro, ela assumir uma obrigação contratual de
pagar os fluxos de caixa a um ou mais destinatários num acordo que satisfaça certas condições,
dentre as quais não ter qualquer obrigação de pagar quantias aos destinatários finais a menos que
receba quantias equivalentes do ativo original.
Adicionalmente, quando uma entidade transfere um ativo financeiro, ela deve avaliar até que ponto
ela retém os riscos e as recompensas da propriedade do ativo financeiro.
Os critérios para desreconhecimento de um ativo financeiro estão descritos nos parágrafos 15 a 37
do CPC 38, os quais podem ser graficamente resumidos através da figura a seguir.

Consolidar todas as subsidiárias (incluindo qualquer Sociedade de Propósito Específico).

Determinar se os critérios de desreconhecimento serão aplicados para


uma parte do ativo ou todo o ativo.

Sim
Os direitos de recebimento dos fluxos de caixa ativo venceram? Desreconheça o ativo

Não

A entidade transferiu os direitos de recebimento dos fluxos de caixa


do ativo?

Não

Não
Sim A entidade assumiu uma obrigação de pagar os fluxos de caixa
Continue reconhecendo o ativo
do ativo?

Sim
Sim
A entidade transferiu essencialmente todos os riscos e benefícios
Desreconheça o ativo
do ativo?

Não

A entidade manteve essencialmente todos os riscos e Sim


Continue reconhecendo o ativo
benefícios do ativo?

Não

Não
A entidade manteve o controle do ativo? Desreconheça o ativo

Sim

Continue reconhecendo o ativo na medida da participação da empresa


no seu controle.

Fonte: Insights into IFRSs 2012/13

Acesse a íntegra aqui.


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Highlights | 11

CPC 39 – Instrumentos Financeiros: Apresentação – Classificação


de instrumentos financeiros como passivo ou PL e contabilização de
instrumentos de Put/Call sobre a participação de não controladores

Classificação de instrumentos financeiros como passivo ou patrimônio líquido


A avaliação de classificação de instrumentos financeiros como passivo ou patrimônio líquido pode
ser graficamente resumida.

Obrigação contratual (direta ou indireta) de entregar caixa ou outro ativo financeiro para outra
parte, ou de trocar ativos/passivos financeiros com outra parte, em condições que possam ser
potencialmente desfavoráveis para o emissor do instrumento?

Não Sim

Se o instrumento será ou pode ser liquidado com a emissão de Não Passivo


instrumentos patrimoniais do emissor:
yy é o instrumento um não derivativo que não inclui uma obrigação
contratual de entregar um número variável de instrumentos
patrimoniais próprios; ou
yy é o instrumento um derivativo que será liquidado somente
pelo emitente por meio da troca de um montante fixo de caixa
ou outro ativo financeiro por número fixo de instrumentos
patrimoniais?

Sim
Requerimento
fixo-por-fixo
Patrimônio
líquido

A avaliação acima normalmente apresenta algumas complexidades, como as a seguir relacionadas.


99 Obrigação indireta. Se a entidade não tiver controle sobre qualquer circunstância que possa
gerar uma obrigação (passivo financeiro).
99 Instrumentos compostos. Existem alguns instrumentos que contêm componentes de
obrigação (passivo financeiro) e patrimônio.
99 Fixo-por-fixo. O critério valor fixo por quantidade fixa é literal. Geralmente uma variabilidade
imputada no valor ou na quantidade gera classificação como passivo financeiro, ressalvados os
casos de proteção antidiluição (por pagamento de dividendos, por exemplo).

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12 | Sinopse Contábil & Tributária 2012

A seguir, apresentaremos alguns exemplos comuns Contabilização de instrumentos de Put/Call sobre


nesses tipos de avaliação. a participação de não controladores
Uma entidade pode contratar instrumentos de Put/Call
Exemplo 1
sobre a participação de não controladores como parte de
Uma entidade A emite debêntures conversíveis em ações uma combinação de negócios, ou nos casos em que se
ordinárias com as seguintes características: pretende adquirir uma participação adicional em período
yy mandatoriamente conversíveis em 5 anos; e subsequente à data da aquisição original da participação
numa subsidiária.
yy o preço de conversão das ações será determinado
baseado no valor de mercado da ação na data de A figura a seguir ilustra a operação em que a entidade
conversão. Company P adquire numa combinação de negócios 80%
de participação na entidade Company S e ao mesmo
O instrumento deve ser classificado como instrumento de tempo contrata um instrumento de Put para aquisição dos
dívida no passivo uma vez que há variabilidade imputada restantes 20% em data futura detidos pelos acionistas
na conversão [por exemplo, não atende ao critério de fixo- não controladores (NCI).
por-fixo do CPC 39.16b(ii)].
Caso o preço de conversão fosse fixado na data de Put option
emissão das debêntures este instrumento seria 20%
Company P NCI
classificado como um instrumento patrimonial.

Exemplo 2
80% 20%
Uma entidade B emite ações preferenciais conversíveis
em ações ordinárias com as seguintes características:
Company
yy mandatoriamente conversíveis em um número fixo S
de ações ordinárias quando da realização de um IPO;
yy o IPO é planejado para ocorrer em 2 anos; e Fonte: Insights Into IFRSs 2012/13.

yy em caso de não ocorrência do IPO, as ações


preferenciais podem ser resgatadas em caixa, à Nos casos em que esses instrumentos fazem parte de
opção do detentor do instrumento. uma combinação de negócios, esses instrumentos são
registrados como parte da contraprestação transferida
Neste caso, o instrumento deve ser classificado como
dentro do escopo do CPC 15 (R1) – Combinações de
passivo financeiro devido ao fato de a entidade B não
Negócios, de forma a afetar o ágio que está sendo
poder evitar a obrigação, pois não tem controle sob a
registrado.
obtenção da aprovação pelo órgão regulador nem da
aceitação do mercado para o IPO ocorrer. Uma entidade também pode contratar instrumentos
de Put/Call com acionistas não controladores numa
Caso as ações preferenciais pudessem ser resgatadas
subsidiária já existente para aquisição de participação
em caixa somente na ocorrência do IPO, então
adicional. Se o instrumento contratado com os acionistas
esse instrumento financeiro seria classificado como
não controladores determina a liquidação da operação em
instrumento patrimonial se a entidade possuir o direito
caixa ou mediante a entrega de outro ativo financeiro pela
incondicional de não realizar o IPO.
entidade adquirente, o CPC 39 requer que a adquirente
registre um passivo financeiro pelo valor presente do
Exemplo 3
preço de exercício da opção de compra.
Uma entidade C emite debêntures conversíveis em ações
ordinárias com as seguintes características: Acesse a íntegra aqui.
yy mandatoriamente conversíveis em 3 anos; e
yy o preço de conversão é baseado no menor dos
valores entre: (i) R $ 15,00 (preço na data da emissão)
acrescido de juros CDI até a data da conversão; e (ii)
o preço de mercado da ação na data da conversão ou
máximo de R$ 25,00.
yy o instrumento deve ser classificado como
instrumento de dívida no passivo uma vez que há
variabilidade imputada na conversão [p.ex. não atende
o critério de fixo-por-fixo do CPC 39.16b(ii)].

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Highlights | 13

CPC 40 (R1) – Instrumentos Financeiros:


Evidenciação – Divulgações de instrumentos
financeiros
Análise de sensibilidade para cada tipo de risco de
mercado
Essa análise compreende os riscos relevantes aos quais
a entidade está exposta ao fim do período contábil,
mostrando como o resultado e o patrimônio líquido
seriam afetados pelas mudanças no risco relevante
variável que sejam razoavelmente possíveis de ocorrer
naquela data, incluindo a divulgação dos métodos e
pressupostos utilizados na elaboração da análise, assim
como as alterações do período anterior nos métodos e
pressupostos utilizados e a razão para tais alterações.
Divulgações sobre transferência de ativos financeiros que
não são desreconhecidos e para qualquer envolvimento
contínuo com ativo financeiro transferido.
Uma entidade deve apresentar as divulgações requeridas
pelos novos parágrafos 42A a 42H em uma única
nota explicativa em suas demonstrações financeiras.
A entidade deve fornecer as divulgações requeridas
para todos os ativos financeiros transferidos que não
são desreconhecidos e para qualquer envolvimento
contínuo em ativo transferido, existente na data das
demonstrações financeiras, independentemente de
quando a respectiva transação de transferência tenha
ocorrido.

Acesse a íntegra aqui.

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14 | Sinopse Contábil & Tributária 2012

Highlights sobre Normas


emitidas pelo IASB
IFRS 10 – Consolidated Financial Statements (Demonstrações Consolidadas)
Em 12 de maio de 2011, o IASB emitiu a IFRS 10, que faz parte de um novo conjunto de normas
de consolidação e outras normas relacionadas, as quais substituem também as atuais normas
de contabilização de investimentos controlados em conjunto (denominadas na nova norma como
Acordos Conjuntos) e faz alterações limitadas em relação à contabilização de entidades coligadas.
De acordo com esta norma, o investidor detém controle sobre uma investida quando está exposto,
ou tem direito, a retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com a investida e tem a
capacidade de afetar esses retornos devido ao seu poder sobre a investida.

Exposição
Controle
= Poder
+ à variação
de retorno
+ Ligação entre
poder e retorno

Na avaliação de controle sobre uma investida, o investidor deve considerar o propósito e estrutura
da investida para identificar quais são as atividades relevantes que podem alterar seus retornos,
como decisões sobre estas atividades são tomadas, quem possui a habilidade corrente de dirigir
estas atividades e quem recebe retornos destas atividades.

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Highlights | 15

O diagrama a seguir apresenta o fluxo que o investidor seguirá na avaliação se detém o controle de
uma investida. No entanto, a IFRS 10 não prescreve uma ordem a ser seguida para realizar a análise
e não exige que o investidor passe por todas as etapas apresentadas nesse diagrama.

Identificar a investida (entidade legal ou “silo”)

Identificar as atividades relevantes da investida

Identificar como as decisões sobre as atividades relevantes são tomadas

Avaliar se o investidor tem poder sobre as atividades levantes

Considerar somente os direitos substantivos

Os direitos de voto são relevantes Outros direitos são


relevantes

Maioria dos direitos Menos do que a maioria considerar


de voto dos direitos de voto Avaliar se há
Objetivo e forma como ligação entre
foi estruturada a investida poder e retorno
considerar considerar
Acordo com outros Evidência de capacidade
Direitos detidos prática para direcionar as
detentores com direito
por terceiros atividades
de voto

Outros acordos
Relações especiais
contratuais

Direitos de voto Exposição à variabilidade


potenciais de retorno

Poder “de fato”

Avaliar se o investidor está exposto à variabilidade de retorno

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16 | Sinopse Contábil & Tributária 2012

Neste contexto, os seguintes pontos importantes 99 Identificar como as decisões sobre as atividades
necessitam ser avaliados para consideração sobre relevantes são tomadas
controle.
A partir deste ponto uma questão chave necessita ser
respondida: os direitos de voto são relevantes para
99 Entidade legal ou “silo” avaliar se o investidor tem poder sobre a investida?
O controle pelo investidor geralmente é avaliado no Caso a investida seja controlada através de direitos
nível da entidade, mas também pode ser avaliado de voto, o foco é em qual investidor possui direitos de
apenas com base em ativos e passivos especificados voto suficientes para dirigir as atividades relevantes
(um “silo”). da investida.
Um “silo” é uma parte de uma entidade tratada como Nos casos em que as investidas foram projetadas de
uma entidade separada. Em essência, o ativo, passivo maneira que os direitos de voto não são relevantes
e patrimônio líquido são separados da investida, de (entidades estruturadas de maneira geral), o foco
maneira que nenhum dos ativos pode ser utilizado seria em outros direitos exceto os direitos de voto.
para pagar outras obrigações da entidade e é a única
Nos casos em que a resposta para esta questão-
forma de pagamento para passivos especificados do
chave não for clara, a entidade deve considerar um
“silo”.
número de fatores relevantes para determinar qual
As partes, exceto aquelas com o passivo caminho a avaliação deve seguir.
especificado, não têm direitos ou obrigações
relacionados aos ativos especificados ou aos fluxos
99 Consideração sobre direitos substantivos
de caixa residuais desses ativos.
Para que um direito seja substantivo, o titular deve ter
a capacidade prática de exercer esse direito.
99 Identificação das atividades relevantes
Os direitos precisam também ser exercíveis quando
As atividades relevantes são as atividades que afetam
as decisões sobre a direção das atividades relevantes
significativamente os retornos da investida. Neste
precisam ser tomadas.
ponto as seguintes situações podem ocorrer:
Nesta análise os seguintes fatores são considerados:
a. diversas atividades operacionais e de
financiamento afetam significativamente os –– Há barreiras que impedem o detentor de exercer
retornos: a avaliação de poder é realizada no nível os direitos?
da investida;
–– A parte que detém os direitos se beneficiará do
b. há atividades relevantes distintas (que podem seu exercício?
ocorrer em momentos diferentes): determinar
–– Diversas partes precisam chegar a um acordo
quais dessas atividades afetam os retornos de
para que os direitos se tornem exercíveis ou
maneira mais significativa; a avaliação de poder é
operacionais?
realizada no âmbito dessas atividades; e
Os direitos de voto potenciais são considerados
c. as atividades relevantes só ocorrem quando
somente se forem substantivos. Objetivos e desenho
circunstâncias ou eventos específicos ocorrem
também são considerados.
(direção das atividades predeterminada até
essa data): somente as decisões quando esses Por exemplo, uma empresa A teria opção de adquirir a
eventos ocorrem são relevantes para a avaliação maioria das ações com direito a voto em B exercíveis
de poder. em 25 dias, e esta opção é financeiramente viável.
A próxima reunião de acionistas, na qual as decisões
de condução das atividades relevantes são tomadas,
ocorrerá em 8 meses.
Uma reunião especial para alterar as políticas
existentes sobre as atividades relevantes pode ser
convocada a qualquer momento com um aviso de 30
dias. Nesta situação, A provavelmente controlaria B:
seus direitos são essencialmente equivalentes a de
acionistas ordinários em B.

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Highlights | 17

99 Ao avaliar se o investidor possui poder de fato sobre a investida, uma


abordagem de duas etapas poderia ser considerada.

O investidor considera todos os fatos e circunstâncias

Tamanho da participação dos


direitos de voto do investidor em
Outros acordos
relação ao tamanho e dispersão das Direitos de voto
contratuais
participações de outros detentores
de votos

Etapa 1

Isso é evidência Isso é evidência


suficiente de que suficiente de que
o investidor detém Isso não é o investidor não detém
o poder conclusivo o poder

Continuação da análise do O investidor não


controle (retornos, etc.) detém o controle

Etapa 2 – O investidor considera fatos e circunstâncias adicionais

Exemplos
99 O investidor A detém 48% da investida e os direitos de voto
remanescentes forem detidos por milhares de acionistas, nenhum com
percentual superior a 1%. Neste caso provavelmente haveria evidência
suficiente de que o investidor A detém o poder de fato.
99 O investidor A detém 48% da investida, e os outros acionistas são
representados por apenas dois com 26% de participação cada, e não
há nenhum outro acordo que afete a tomada de decisões. Neste caso
provavelmente haveria evidência suficiente para que o investidor A não
detenha poder.
99 Em uma terceira situação, onde um investidor A possui 35% da investida
e três outros investidores possuem 8% dos direitos de voto cada e os
41% remanescentes estão amplamente dispersos, na inexistência de
outros acordos que afetem a tomada de decisões, esta avaliação não é
conclusiva. Assim, a segunda etapa seria requerida.

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18 | Sinopse Contábil & Tributária 2012

O investidor considera fatos e circunstâncias adicionais

Fatores adicionais
Padrão de
participação
na votação nas Nível de
assembleias exposição do
Evidência Relações
Etapa 2

de acionistas investidor à
de poder especiais
anteriores variabilidade de
retorno

Caso não for claro

O investidor não controla a investida

Considerando o terceiro exemplo citado acima


Em uma situação em que as decisões sobre as atividades relevantes requerem
a aprovação da maioria dos votos e, historicamente, nas assembleias de
acionistas, 75% dos direitos de voto têm comparecido às assembleias, A
deteria somente 47% (35/75) dos direitos de voto ativos, não controlando,
portanto, a investida.

99 Avaliação dos retornos


A avaliação dos retornos sob os quais o investidor está exposto ou possui
direitos, esse retornos podem variar como resultado do desempenho
da investida e podem ser somente positivos, somente negativos, ou
positivos e negativos.
Considera-se na avaliação dos retornos as distribuições e mudanças
no valor do investimento na investida, honorários, exposição à perda ao
fornecer suporte de crédito ou liquidez, participação residual no acervo
líquido, benefícios fiscais, ou ainda outros retornos que não estão
disponíveis para outros detentores de participações, como a capacidade
do investidor utilizar os ativos da investida em combinação com os seus
próprios ativos para obter economias de escala.

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Highlights | 19

99 Avaliação da ligação entre poder e retornos


Se o uso de poder gerar retornos para si próprio, o investidor é um
principal. Caso o uso do poder é delegado em benefício de terceiros, o
investidor é um agente. Na avaliação de principal ou agente, o fluxo de
decisões a seguir descrito poderia ser utilizado.

Uma única parte detém direitos substanciais para retirar o tomador


de decisões em justa causa?

Não

A remuneração é “a mercado”, ou seja:


• é proporcional aos serviços prestados e
• inclui somente termos, condições, valores normalmente Sim
presentes em acordos para serviços e nível de habilidades
similares em uma base isenta de interesses?

Sim Não

O investidor é O investidor é
Continuar a análise
um principal um agente

Considerar os quatro grupos


indicadores

(“interesses econômicos” agregados)

Escopo da autoridade de tomada de


Remuneração
decisões

Direitos detidos por terceiros Outras participações detidas

O investidor é um principal O investidor é um agente

A IFRS 10 é aplicável para o período anual iniciado em 1º de janeiro de


2013. A norma deve ser aplicada de forma retrospectiva, podendo gerar
impacto de reapresentação das demonstrações financeiras comparativas
(início do exercício social comparativo – por exemplo, 1º de janeiro de
2012), quando há alterações nas conclusões sobre controle em investidas
na sua adoção. A adoção antecipada é permitida desde que todo o
conjunto de normas de consolidação seja adotado ao mesmo tempo pela
IFRS (opção esta não disponível para os CPCs).
Na transição, algumas conclusões sobre controle podem ser alteradas
em relação às normas contábeis vigentes anteriormente, originando
casos em que uma entidade necessite consolidar uma investida não
consolidada anteriormente, ou desconsolidar uma investida anteriormente
consolidada.
Nestas situações a entidade deve determinar a data na qual o investidor
obteve controle sobre a investida, ou a data que o investidor deveria ter
parado de consolidar a investida, de acordo com a IFRS 10. A mensuração
destes efeitos ocorre a partir desta data. Caso a mensuração naquela data
for impraticável, a entidade atribui uma data de aquisição que é o início do
período mais antigo quando a mensuração for praticável.

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20 | Sinopse Contábil & Tributária 2012

A seguir, exemplos de impactos na apresentação das 99 Investida desconsolidada na adoção da IFRS 10


informações comparativas.
Uma controladora P tem um envolvimento em uma
investida D que atualmente é consolidada. P prepara
99 Investida consolidada na adoção da IFRS 10 suas demonstrações financeiras para o exercício
findo em 31 de dezembro de 2013, e prepara
Uma controladora P tem um envolvimento em
informações comparativas para 2012 (conforme
uma investida S (que representa um negócio) que
requerido pela IFRS). Em 1º de janeiro de 2013, data
não é consolidado atualmente. P prepara suas
de aplicação inicial da IFRS 10, P conclui que S deveria
demonstrações financeiras para o exercício findo
ser desconsolidada.
em 31 de dezembro de 2013, e prepara informações
comparativas para 2012 (conforme requerido pela Sequência dos passos:
IFRS). Em 1º de janeiro de 2013, a data de aplicação
1. P determina que, caso a IFRS 10 fosse efetiva,
inicial da IFRS 10, P conclui que S deveria ser
então ela deveria ter perdido o controle em D em
consolidada.
1º de julho de 2009;
Sequência dos passos:
2. P mensura sua participação em D na data base 1º
1. P determina que, se a IFRS 10 fosse efetiva, ela de julho de 2009, de acordo com a IFRS 10;
deveria ter obtido controle em S em 16 de maio
3. em seguida, P atualiza o valor das participações
de 2007;
em D até 1º de janeiro de 2012, de acordo com a
2. P escolhe aplicar a IFRS 3 (2008) Business IFRS relevante e aplicável para esta participação
Combinations (Combinações de Negócios). – por exemplo, IFRS 9 – Financial Instruments
(Instrumentos Financeiros), se a participação
3. Pelo fato do controle ter sido obtido em 2007, as
detida estiver no escopo desta norma; e
alterações as regras de transição permitiriam usar
tanto a versão de 2008 da IFRS 3 quanto a versão 4. a diferença entre o novo valor contábil
de 2004, que estava vigente na data da obtenção determinado e o investimento em S em 1º de
de controle. janeiro de 2012 e os valores contábeis existentes
em 1º de janeiro de 2012 é reconhecida no
4. P mensura os ativos, passivos e participação de
patrimônio líquido naquela data.
não controladores de S de acordo com IFRS 3
(2008) e apura o ágio na data base 16 de maio de Durante o exercício de 2012 o IASB divulgou ainda
2007; alterações na orientação de transição a esta norma,
simplificando divulgações em determinadas
5. em seguida, P projeta estes valores para frente
situações. Veja seção “Melhorias às normas emitidas
para determinar os valores contábeis dos ativos
em 2012 – IASB”.
líquidos e participação de não controladores de S
em 1º de janeiro de 2012, como se S tivesse sido O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC)
consolidado desde 16 de maio de 2007; e ainda não emitiu alterações nos pronunciamentos
vigentes e/ou novos pronunciamentos para refletir
6. a diferença entre os novos valores contábeis
tais alterações às práticas contábeis adotadas no
determinados em 1º de janeiro de 2012 e os
Brasil até a data de fechamento desta publicação.
valores contábeis existentes anteriormente do
Entretanto a agenda divulgada pelo CPC prevê a
investimento em S em 1º de janeiro de 2012 é
emissão destas alterações nos pronunciamentos
reconhecida no patrimônio líquido no início de
relacionados até o final de 2012.
2012.
Embora a norma entre em vigor apenas para os
exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de
2012, o parágrafo 30 da IAS 8 – Accounting Policies,
Changes in Accounting Estimates and Errors (CPC
23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e
Retificação de Erros) requer que a entidade divulgue
em suas demonstrações financeiras
a. o fato da entidade não estar adotando de forma
antecipada os pronunciamentos, interpretações e
orientações já emitidos; e
b. informação disponível ou razoavelmente
estimável que seja relevante para avaliar
o possível impacto da aplicação do novo
Pronunciamento, Interpretação ou Orientação
nas demonstrações financeiras da entidade no
período da aplicação inicial.
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Highlights | 21

IFRS 11 – Joint Arrangements (Acordo Após determinar a existência de controle em conjunto, os


acordos em conjunto são divididos em dois tipos, cada um
Contratual Conjunto)
tendo um modelo de contabilização.
A IFRS 11 estabelece, a partir da IAS 31 – Interests 99 Uma operação conjunta é uma operação na qual as
in Joint Ventures (Investimento em Empreendimento partes controladoras em conjunto, conhecidas como
Controlado em Conjunto), casos que, embora exista operadores em conjunto, têm direitos sobre os ativos
um veículo independente, a separação junto aos e obrigações sobre os passivos, relacionados a esse
empreendedores dos ativos e passivos deste veículo não acordo.
é eficaz em determinadas circunstâncias.
99 Um empreendimento controlado em conjunto
De acordo com a nova norma, um acordo conjunto é aquele por meio da qual as partes controladoras
é um acordo sobre o qual duas ou mais partes em conjunto, conhecidas como joint venturers, têm
possuem o controle em conjunto, ou seja, o acordo direitos sobre os ativos líquidos (ou seja, patrimônio
de compartilhamento de controle é estabelecido em líquido).
contrato.
Em resumo, a IFRS 11 introduziu duas alterações
Controle em conjunto só existe quando há o importantes em relação às normas anteriores.
consentimento unânime entre as partes na tomada de
decisões sobre as atividades relevantes, ou seja, aquelas Primeiro, ele extraiu da IAS 31 – Interests in Joint
que afetam significativamente os retornos do acordo. Ventures as entidades controladas em conjunto, que
embora tenham veículos separados, tal separação não
A IFRS 11 não introduz alterações significativas na seja efetiva por alguma razão.
definição geral de um acordo sujeito a controle em
conjunto, embora a definição de controle, e, portanto, Esses acordos são tratados de modo similar aos ativos/
indiretamente, do controle em conjunto, tenha mudado operações controlados em conjunto de acordo com a IAS
devido à emissão da IFRS 10 – Consolidated Financial 31 e agora são chamados de operações conjuntas.
Statements (Demonstrações Consolidadas). Esta avaliação pode ser realizada utilizando o fluxo de
decisões a seguir.

Não
Estrutura Veículo separado?

Sim

A forma jurídica do veículo separado dá


Sim

Forma jurídica às partes direitos aos ativos e obrigações


pelos passivos do acordo?

Não
Operação
Acordos contratuais dão às partes
Conjunta
Sim

Acordo contratual direitos aos ativos e obrigações pelos


passivos do acordo?

Não

As partes têm direitos a


substancialmente todos os benefícios
Outros fatos e
Sim

econômicos dos ativos relacionados com


circunstâncias o acordo e o acordo depende das partes
em uma base contínua para liquidação
de seus passivos?

Não

Joint venture

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22 | Sinopse Contábil & Tributária 2012

Forma jurídica Também pode haver outros efeitos contábeis


resultantes da interrupção da utilização da consolidação
A e B estabelecem em um acordo comum em uma
proporcional. Por exemplo, quando um investidor num
entidade veículo separada. Entretanto, este veículo é
empreendimento em conjunto tem um hedge do ativo ou
constituído em uma forma jurídica em que legalmente
passivo de uma joint venture (por exemplo, hedge de risco
A e B têm direitos sobre os ativos e responsabilidades
de taxa de juros sobre uma dívida da joint venture), essa
pelos passivos. Neste caso este acordo é uma operação
contabilização de hedge não será mais aplicável uma vez
conjunta.
que o método de equivalência patrimonial será utilizado.
Da mesma forma, as despesas de juros de um investidor
Acordo contratual em empreendimento em conjunto não podem ser mais
capitalizadas no ativo de uma joint venture.
D e E entram em um acordo conjunto em uma entidade
separada F, que atua na atividade de exploração, Além disso, indicadores incluídos em cláusulas de
desenvolvimento e produção de petróleo e gás. F tem covenants junto a credores podem ser afetados de forma
os direitos aos ativos e obrigações pelos passivos relevante nestas situações.
relacionados ao acordo. Porém, os direitos e obrigações
No caso em que o método de consolidação proporcional
decorrentes das atividades são compartilhados entre
deixar de ser utilizado – e o método de equivalência
D e E na proporção de suas participações. Os custos
patrimonial passar a ser aplicado na transição para a nova
incorridos em relação a todos os programas de trabalho
norma – a empresa deverá, no início do período mais
são cobertos por aportes de caixa de D e E. Nesta
antigo apresentado:
situação, provavelmente o acordo seja uma operação
conjunta. yy reconhecer investimento na joint venture com base
no valor contábil agregado dos ativos e passivos
Outros fatos e circunstâncias consolidados anteriormente de maneira proporcional,
incluindo qualquer ágio decorrente da aquisição;
G e H entram em um acordo conjunto em uma entidade se houver uma obrigação legal ou construtiva em
separada P. O acordo e a forma contratual fornecem a P relação aos ativos líquidos negativos, ajustar lucros
direitos aos ativos e obrigações pelos passivos. acumulados;
O acordo resultante dá às partes o direito a yy se o ágio estava alocado anteriormente a uma
substancialmente todos os benefícios econômicos do unidade geradora de caixa ou grupo de unidades
acordo. G e H adquirem todo o resultado da produção de geradoras de caixa em um maior nível, realocar o ágio
P, a preço de custo. O dinheiro da venda para as partes com base nos valores contábeis relativos;
torna P dependente de G e H em uma base contínua para
liquidação de passivos. Nesta situação, provavelmente o yy avaliar indicadores de redução ao valor recuperável –
acordo é um operação conjunta. a redução ao valor recuperável é reconhecida como
ajuste em lucros acumulados;
Segundo, as entidades controladas em conjunto que não
se enquadrarem como uma operação conjunta – agora yy reconhecer efeitos de impostos diferidos, se
chamadas de joint ventures – não poderão mais ser aplicável. A isenção de reconhecimento inicial na
consolidados proporcionalmente; os investidores deverão IAS 12 – Income Taxes não aplicável para o saldo de
utilizar sempre o método de equivalência patrimonial. investimentos;

No Brasil, a maior parte das empresas utiliza a opção yy divulgar a abertura dos ativos e passivos que
de consolidação proporcional. Neste caso, a transição compreende o investimento.
da consolidação proporcional para o método de A IFRS 11 é aplicável para o período anual iniciado em 1º
equivalência patrimonial afetará todos os itens da linha da de janeiro de 2013.
demonstração financeira de uma entidade, principalmente
diminuindo as receitas, o total de ativos e passivos. A adoção antecipada é permitida desde que todo o
conjunto de normas de consolidação seja adotado ao
Se a joint venture for uma entidade rentável e tributável, mesmo tempo pela IFRS (opção esta não disponível para
então a transição também irá diminuir o lucro antes do os CPCs).
imposto, visto que as despesas com imposto de renda e
contribuição social da joint venture não serão incluídas na A norma deve ser aplicada de forma retrospectiva,
linha de imposto de renda e contribuição social. podendo gerar impacto de reapresentação das
demonstrações financeiras comparativas (início do
exercício social comparativo – por exemplo, 1º de janeiro
de 2012).

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Highlights | 23

Na data desta publicação o Comitê de Pronunciamentos A IFRS 12 é aplicável para o período anual iniciado em 1º
Contábeis (CPC) ainda não havia emitido alterações nos de janeiro de 2013. Divulgações do período comparativo
pronunciamentos vigentes, porém uma minuta do CPC 19 (início do exercício social comparativo – por exemplo, 1º
(R2) – Negócios em Conjunto, foi divulgada em processo de janeiro de 2012) são reapresentadas, sujeito ainda a
de audiência pública, com período para recebimento de alguns alívios incluídos nas alterações nas normas de
sugestões e comentários encerrado em 22 de outubro transição emitidas em 2012 (veja seção “Melhorias as
de 2012, contemplando as alterações decorrentes da normas emitidas em 2012 – IASB”).
aplicação da IFRS 11.
A adoção antecipada é permitida desde que todo o conjunto
Embora a norma entre em vigor apenas para os exercícios de normas de consolidação seja adotado ao mesmo tempo
iniciados a partir de 1º de janeiro de 2013, o parágrafo 30 pelo IFRS (opção esta não disponível para os CPCs).
da IAS 8 – Accounting Policies, Changes in Accounting
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) ainda
Estimates and Errors (CPC 23 – Políticas Contábeis,
não emitiu alterações nos pronunciamentos vigentes
Mudança de estimativa e Retificação de Erros) requer que
e/ou novos pronunciamentos para refletir tais alterações
a entidade divulgue em suas demonstrações financeiras:
às práticas contábeis adotadas no Brasil até a data de
a. o fato da entidade não estar adotando de forma fechamento desta publicação. Entretanto a agenda
antecipada os pronunciamentos, interpretações e divulgada pelo CPC prevê a emissão destas alterações
orientações já emitidos; e nos pronunciamentos relacionados até o final de 2012.
b. informação disponível ou razoavelmente estimável
que seja relevante para avaliar o possível impacto da
aplicação do novo Pronunciamento, Interpretação IFRS 13 – Fair Value Measurement
ou Orientação nas demonstrações financeiras da (Mensuração do Valor Justo)
entidade no período da aplicação inicial.
A IFRS 13 foi emitida pelo IASB em 12 de maio de 2011,
trazendo uma definição de valor justo, estabelecendo
uma estrutura para a sua mensuração e determinando
IFRS 12 – Disclosure of Interests in Other as exigências de divulgação. A IFRS 13 explica “como”
Entities (Divulgações de Participação em mensurar o valor justo quando for requerido ou permitido
Outras Entidades) por outras IFRS.

A IFRS 12 contém requerimentos de divulgação para A IFRS 13 não traz novos requerimentos para mensurar
entidades que possuem participações em controladas, ativos ou passivos ao valor justo, nem elimina as exceções
joint arrangements (acordo contratual conjunto), coligadas na aplicação prática de mensuração do valor justo, que
e/ou entidades não consolidadas. atualmente existem em determinadas normas. Antes da
introdução, não havia uma fonte verificada de orientação
Durante a última crise financeira mundial houve uma sobre a mensuração do valor justo e inconsistências
percepção quanto à falta de transparência sobre os riscos na determinação do valor justo existentes nas normas
a que uma reporting entity está exposta devido ao seu IFRS acrescentavam complexidade às demonstrações
envolvimento com entidades estruturadas. financeiras.
O IASB aborda esta questão, exigindo divulgação De acordo com a nova norma, valor justo é o preço
específica sobre as participações em tais entidades. que seria recebido na venda de um ativo ou pago para
Entidades estruturadas são entidades criadas nas quais transferir um passivo em uma transação ordenada entre
os direitos de voto ou direitos similares não sejam o fator participantes de mercado na data de mensuração, ou seja,
dominante quando da avaliação de quem as controla. As um preço de saída.
exigências de divulgação compreendem as exposições a A mensuração do valor justo considera as características
risco para o patrocinador da referida entidade, mesmo que do ativo ou passivo, por exemplo, a condição e a
não exista um envolvimento contratual. localização do ativo e as restrições, se houver, sobre a
Além disso, o IASB teve como objetivo utilizar essa sua venda ou uso, caso os participantes do mercado
oportunidade para unificar todas as exigências de levassem em consideração essas características, quando
divulgação para as controladas, acordos conjuntos, da determinação do preço do ativo ou passivo na data de
coligadas e entidades estruturadas não consolidadas em mensuração.
uma única norma. Salvo raras exceções, a unidade de medida, por exemplo,
A norma enfatiza que muito embora seja permitida a um único ativo ou passivo ou um grupo de ativos ou
divulgação de forma agregada (com a divulgação da passivos, não é especificada. Em vez disso, a unidade
base para tal), a apresentação das informações deve de medida utilizada para mensuração do valor justo é
ser consistente com o objetivo geral de divulgação e as determinada nos termos da norma especifica que exige a
informações não devem ser ocultadas. mensuração a valor justo.

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24 | Sinopse Contábil & Tributária 2012

A mensuração do valor justo presume que o ativo ou Alguns requerimentos de divulgação também foram
passivo é trocado em uma transação ordenada entre incluídos na norma, como os exemplos a seguir.
participantes do mercado para vender o ativo ou transferir
99 As divulgações de hierarquia de valor justo são
o passivo na data de mensuração sob as condições
estendidas aos ativos e passivos não financeiros
atuais de mercado. A transação hipotética é considerada
mensurados a valor justo.
sob a perspectiva de um participante de mercado que
possui o ativo ou tem o passivo a pagar, ou seja, não são 99 Introdução de informação sobre mensurações não
considerados fatores específicos da entidade que possam recorrentes do valor justo.
influenciar uma transação real. Portanto, a intenção da
99 Efeitos no resultado sobre mensurações recorrentes
entidade ou a capacidade da entidade de entrar em uma
do valor justo classificadas como Nível 3.
transação na data de mensuração não é relevante.
99 Informações sobre valores justos divulgados para os
Uma transação ordenada é uma transação que presume
itens não mensurados a valor justo, mas para os quais
a exposição ao mercado por um período antes da data
o valor justo é divulgado.
de mensuração para permitir atividades comerciais que
sejam habituais e costumeiras nas operações envolvendo 99 Mais detalhes sobre o valor justo de instrumentos
os referidos ativos ou passivos; não é uma transação financeiros nas demonstrações financeiras
forçada, por exemplo, uma liquidação forçada ou uma intermediárias.
venda sob pressão.
A norma é aplicada prospectivamente a partir 1º de janeiro
Presume-se que a transação hipotética de venda do ativo de 2013 e a aplicação antecipada é permitida pela IFRS
ou de transferência do passivo aconteça no mercado (opção esta não disponível para os CPCs).
principal. Este é o mercado com maior volume e nível de
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) ainda
atividade para o ativo ou o passivo. Na ausência de um
não emitiu alterações nos pronunciamentos vigentes e/
mercado principal, presume-se que a transação aconteça
ou novos pronunciamentos para refletir tais alterações
no mercado mais vantajoso.
às práticas contábeis adotadas no Brasil até a data de
Os participantes do mercado são compradores e fechamento desta publicação. Entretanto a agenda
vendedores no mercado principal (ou mais vantajoso) os divulgada pelo CPC prevê a emissão destas alterações
quais são independentes uns dos outros, conhecedores nos pronunciamentos relacionados até o final de 2012.
do ativo ou passivo, e dispostos e aptos a entrar em uma
Embora a norma entre em vigor apenas para os exercícios
transação pelo ativo ou passivo.
iniciados a partir de 1º de janeiro de 2013, o parágrafo 30
O valor justo é o preço que se aplicaria em uma transação da IAS 8 – Accounting Policies, Changes in Accounting
entre os participantes do mercado quer seja observável Estimates and Errors (CPC 23 – Políticas Contábeis,
em um mercado ativo ou estimado utilizando uma Mudança de Estimativa e Retificação de Erros), requer
técnica de avaliação. O preço não é ajustado pelos que a entidade divulgue em suas demonstrações
custos de transação, porque esses custos não são uma financeiras:
característica do ativo ou passivo, e sim da transação.
a. o fato da entidade não estar adotando de forma
A mensuração deve maximizar o uso de inputs antecipada os pronunciamentos, interpretações e
observáveis relevantes e minimiza o uso de inputs não orientações já emitidos; e
observáveis.
b. informação disponível ou razoavelmente estimável
A hierarquia de valor justo em três níveis, introduzida pela que seja relevante para avaliar o possível impacto da
IFRS 7 – Financial Instruments: Disclosures (CPC 40 – aplicação do novo Pronunciamento, Interpretação
Instrumentos Financeiros: Evidenciação) é estendida para ou Orientação nas demonstrações financeiras da
todas as mensurações de valor justo. entidade no período da aplicação inicial.
A norma estabelece ainda alguns princípios-chave na
aplicação do valor justo.
99 Ativos não financeiros: a mensuração é baseada no
maior e melhor uso do ativo.
99 Ativos e passivos financeiros com riscos
compensáveis: permite a mensuração das
exposições líquidas em certas circunstâncias.
99 Passivos e instrumentos patrimoniais da entidade:
são usados preços das cotações, quando disponíveis;
quando os preços não estiverem com a cotação
disponível, então, utiliza-se a cotação de um item
idêntico mantido como um ativo antes de recorrer a
outras técnicas de avaliação.

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Highlights | 25

Alterações na IAS 19 – Employee Benefits Como consequência, todo o retorno esperado sobre os
ativos do plano não serão mais reconhecidos no resultado.
(Benefícios a Empregados)
As alterações na norma irão reduzir o lucro líquido de
Em 16 de junho de 2011, o IASB divulgou as alterações na muitas entidades, considerando que a taxa de desconto
IAS 19. As principais alterações são a seguir comentadas. aplicada sobre a obrigação do benefício definido sob a IAS
19 é frequentemente menor que a taxa utilizada de acordo
Ganhos e perdas atuariais reconhecidos com a IAS 19 antes das alterações para determinar os
imediatamente em outros resultados abrangentes retornos esperados sobre os ativos do plano. Entretanto,
algumas empresas podem ter efeito de aumento de
Todas as mudanças no valor presente da obrigação de
resultado. O impacto desta mudança será maior quando a
benefício definido e o valor justo dos ativos do plano serão
diferença entre a taxa esperada de retorno sobre os ativos
reconhecidos imediatamente no balanço patrimonial no
do plano e a taxa usada para descontar a obrigação for
período em que ocorrerem (eliminando desta forma o
maior.
método do corredor, permitido anteriormente pela IAS 19)
e requerendo que custos dos serviços passados sejam Entidades precisam reconsiderar como testes de
reconhecidos por completo imediatamente. covenants serão afetados pelas alterações nesta norma.
Por exemplo, a alteração nos custos financeiros poderá
Esta alteração também afetará os resultados de entidades
afetar o cálculo de cobertura de juros. As entidades
que reconhecem atualmente todos os ganhos e perdas
podem querer reconsiderar também qual medida de
atuariais imediatamente no resultado do período,
desempenho será utilizada em, por exemplo, acordos de
possibilidade esta eliminada na alteração da norma.
remuneração a empregados.
Os aspectos de apresentação das alterações na norma
Outras alterações, além das destacadas anteriormente,
segregam as alterações no passivo (ativo), líquido
incluem:
de benefício definido em diferentes componentes,
reconhecido conforme abaixo. 99 Definições de benefícios de curto prazo e outros
benefícios de longo prazo foram alteradas, e a
99 Custo do serviço (incluindo custo do serviço passado
distinção entre os dois irá depender de quando
e liquidações) – reconhecido no resultado do período.
a entidade espera que o benefício seja liquidado
99 Juros líquidos – também reconhecidos em resultado completamente. Estas alterações podem impactar na
do período. classificação anteriormente efetuada pelas entidades
para determinados benefícios, e como consequência,
99 Remensuração do passivo (ativo) de benefício
alterar os requerimentos de mensuração aplicáveis.
definido – reconhecido em outros resultados
abrangentes. 99 De acordo com as alterações na norma, benefícios
por desligamento são reconhecidos no período
Aquelas entidades que possuam contratos com cláusulas
mais cedo entre (i)quando a entidade reconhece
de covenants, como contrato de empréstimos, por
custos de reestruturação de acordo com a IAS 37
exemplo, incluindo indicadores que possam ser afetados
– Provisions, Contingent Liabilities and Contigent
por esta alteração e aplicam método do corredor,
Assets (Provisões, Passivos Contingentes e Ativos
vão provavelmente necessitar discutir com credores
Contingentes) que incluem o pagamento de
revisando estas definições contratuais.
benefícios por desligamento ou (ii)quando a entidade
não pode mais cancelar a oferta de benefícios por
Retorno esperado dos ativos do plano calculado desligamento.
com base na taxa utilizada para descontar a
99 Alterações nas divulgações requeridas para planos
obrigação de benefício definido
de benefício definido, classificados entre aqueles
As alterações na norma requerem o cálculo dos juros líquidos que explicam as características dos planos de
sobre o passivo (ativo) líquido utilizando a taxa de desconto benefícios definido e riscos associados (por exemplo,
que é utilizada para mensurar o passivo de benefício definido descrição da natureza dos benefícios concedidos
(geralmente uma taxa de um título corporativo de alta pelo plano e feitos do ambiente regulatório);
qualidade1 ). Esta taxa, conforme determinada no início do aqueles que identificam e explicam os montantes
período, é aplicada sobre o valor do passivo (ativo) líquido nas demonstrações financeiras (por exemplo,
dos benefícios definidos no início do período, ajustada por reconciliação dos saldos iniciais e finais do passivo
qualquer mudança no passivo (ativo) líquido de benefício (ativo) líquido por benefício definido); e aqueles que
definido durante o período como resultado das contribuições descrevem como os planos de benefícios podem
recebidas e pagamento de benefícios. afetar o montante, época e incerteza dos fluxos de
caixa futuros (por exemplo, análise de sensibilidade
1  De acordo com o parágrafo 78 da versão corrente da IAS 19 (parágrafo 83 da versão
alterada), a taxa de desconto deve ser determinada com base em negócios praticados para alterações de premissas atuariais significativas
no mercado para instrumentos financeiros de primeira linha, apurados na data a que
se referem as demonstrações financeiras, em títulos ou obrigações corporativas de
sobre o saldo do passivo (ativo) líquido por benefício
alta qualidade (debêntures emitidas por corporações de elevada solvência e títulos do definido e estratégias para gerenciar riscos).
Tesouro Nacional). Se não houver mercado ativo em tais obrigações, devem ser usados
os rendimentos de mercado (na data a que se referem as demonstrações financeiras)
relativos aos títulos do Tesouro Nacional.

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26 | Sinopse Contábil & Tributária 2012

Estas alterações na norma são efetivas para exercícios


iniciados em ou após 1º de janeiro de 2013 e a aplicação
antecipada é permitida pela IFRS (opção esta não
disponível para os CPCs).
As alterações geralmente se aplicam retrospectivamente,
de acordo com a IAS 8, podendo, desta forma, gerar
impacto de reapresentação das demonstrações
financeiras comparativas (início do exercício social
comparativo – por exemplo, 1º de janeiro de 2012).
Entretanto duas exceções na aplicação inicial requerem:
99 Uma entidade não necessita ajustar os valores
contábeis de ativos fora do escopo da IAS 19 (como
ativo imobilizado e estoque) para refletir mudanças
nos custos de benefícios a empregados que foram
incluídos em seu valor contábil antes da data de
aplicação inicial.
99 A data de aplicação inicial é o início do período mais
antigo apresentado nas demonstrações financeiras
em que a entidade adota pela primeira vez as
alterações na IAS 19.
99 Nas demonstrações financeiras para períodos
iniciados antes de 1º de janeiro de 2014 uma entidade
não necessita apresentar informações comparativas
para as divulgações requeridas sobre sensibilidade de
obrigação por benefícios definidos.
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) ainda
não emitiu alterações no pronunciamento correlacionado
vigente (CPC 33 – Benefícios a Empregados) para refletir
tais alterações às práticas contábeis adotadas no Brasil
até a data de fechamento desta publicação. Entretanto,
a agenda divulgada pelo CPC prevê a emissão destas
alterações nos pronunciamentos relacionados até o final
de 2012.
Embora a norma entre em vigor apenas para os exercícios
iniciados a partir de 1º de janeiro de 2013, o parágrafo 30
da IAS 8 – Accounting Policies, Changes in Accounting
Estimates and Errors (CPC 23 – Políticas Contábeis,
Mudança de Estimativa e Retificação de Erros) requer que
a entidade divulgue em suas demonstrações financeiras:
a. o fato da entidade não estar adotando de forma
antecipada os pronunciamentos, interpretações e
orientações já emitidos; e
b. informação disponível ou razoavelmente estimável
que seja relevante para avaliar o possível impacto da
aplicação do novo Pronunciamento, Interpretação
ou Orientação nas demonstrações financeiras da
entidade no período da aplicação inicial.
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Normas Nacionais

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28 | Sinopse Contábil & Tributária 2012

Comitê de Pronunciamentos
Contábeis (CPC)
ICPC 08 (R1) – Contabilização da Proposta ICPC 09 (R1) – Demonstrações Contábeis
de Pagamento de Dividendos Individuais, Demonstrações Separadas,
A revisão da ICPC 08 teve por objetivo complementar Demonstrações Consolidadas e Aplicação do
o documento original, abordando em mais detalhes as Método de Equivalência Patrimonial
previsões contidas na Lei Societária brasileira em relação
à contabilização da proposta de pagamento de dividendos, A revisão da ICPC 09 trouxe alterações com o objetivo de
dividendos obrigatórios, dividendos fixo ou mínimo, juros atualizar as orientações e esclarecimentos, com vistas ao
sobre o capital próprio e dividendos intermediários. alinhamento com as modificações feitas na revisão das
disposições do CPC 18 – Investimento em Coligada e em
Uma das principais mudanças ocorridas em relação à Controlada, comentada nesta edição.
ICPC 08 original trata da apresentação do imposto de
renda retido na fonte sobre Juros sobre o Capital Próprio Acesse a íntegra aqui.
(JCP), quando este for retido no patrimônio líquido.
Quando o montante de tributo retido na fonte a ser
recolhido for assumido pela Companhia – e este é o caso CPC 17 (R1) – Contratos de Construção
em que a deliberação é pelo não pagamento do JCP
aos sócios, e sim por sua retenção, inclusive para futuro A revisão do CPC 17 contempla alterações feitas pelo
aumento de capital –, o tributo retido na fonte não deve IASB, incluindo algumas compatibilizações de texto
ser debitado ao resultado e sim à conta para onde forem com o propósito de deixar claro que a intenção do
destinados esses JCP. Pronunciamento é produzir os mesmos reflexos contábeis
que a aplicação da IAS 11 – Construction Contracts.
A referida Instrução esclarece que o JCP, quando
imputado aos dividendos mínimos obrigatórios deve, Acesse a íntegra aqui.
por analogia, receber o mesmo tratamento contábil
deste último. Desta forma, a parcela de JCP excedente
aos dividendos mínimos obrigatórios deve figurar no CPC 18 (R1) – Investimento em Coligada
patrimônio líquido, considerando que tais juros podem
ser declarados e não pagos e serem utilizados, conforme e em Controlada
mencionado no parágrafo anterior, em futuro aumento de A revisão do CPC 18 contempla alterações feitas pelo
capital. IASB, incluindo algumas compatibilizações de texto,
A revisão da ICPC 08 introduziu itens (2 a 12) que tratam com o propósito de deixar claro que a intenção do
de diversas situações envolvendo a distribuição ou Pronunciamento é produzir os mesmos reflexos contábeis
retenção de dividendos, incluindo dividendos obrigatórios que a aplicação da IAS 28 – Investments in Associates.
e intermediários e os JCP imputados aos dividendos A revisão alterou o item 22A, além de ter introduzido
obrigatórios. Entre essas, citamos os casos de retenção os itens 22B e 22C. A principal alteração refere-se aos
de dividendo obrigatório por lucro realizado em montante resultados decorrentes de transações ascendentes
não suficiente (art. 202, inciso II da Lei 6.404/76), (upstream) entre a controlada e a controladora e
incompatibilidade com situação financeira da companhia de transações entre as controladas do mesmo
(art. 202, § 4º da mesma Lei), dividendo não distribuído grupo econômico, que devem ser reconhecidos
por decisão soberana e unânime da Assembleia Geral de nas demonstrações financeiras da vendedora, mas
Acionistas (art. 202, § 3º) e direito de dividendo prioritário não devem ser reconhecidos nas demonstrações
fixo ou mínimo por acionistas preferencialistas (Art. 17). financeiras individuais da controladora enquanto os ativos
A revisão deste pronunciamento inclui o entendimento do transacionados estiverem no balanço de adquirente
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) em relação pertencente ao grupo econômico.
ao atendimento ou não das condições do reconhecimento
de um passivo na data das demonstrações financeiras Acesse a íntegra aqui.
nestas situações conforme o CPC 25 – Provisões,
Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, ampliando
a Interpretação anterior.

Acesse a íntegra aqui.

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Normas Nacionais | 29

CPC 30 (R1) – Receitas CPC 40 (R1) – Instrumentos Financeiros:


A revisão do CPC 30 contempla alterações feitas pelo Evidenciação
IASB, incluindo algumas compatibilizações de texto, A revisão do CPC 40 contempla as alterações, feitas pelo
com o propósito de deixar claro que a intenção do IASB, na IFRS 7 – Financial Instruments: Disclosures
Pronunciamento é produzir os mesmos reflexos contábeis (IASB – BV 2012), após a edição do documento original.
que a aplicação da IAS 18 – Revenue. Foram feitas também algumas compatibilizações de
A versão revisada do CPC 30 contempla a nova definição texto com o propósito de produzir os mesmos reflexos
incorporada às IFRSs para valor justo – “Valor justo é contábeis que a aplicação da IFRS 7.
o preço de saída que seria recebido para vender um As principais alterações introduzidas na revisão
ativo ou pago para transferir um passivo, em uma estão relacionadas aos requerimentos de divulgação
transação ordenada entre participantes de mercado, de informações relativas a transferências de ativos
na data da mensuração”. financeiros (inclusão dos itens 42A a 42H).

Acesse a íntegra aqui. Estes novos itens tratam de divulgações requeridas


em uma única nota explicativa, com a finalidade de
possibilitar, aos usuários de demonstrações financeiras,
(i) compreender a relação entre ativos financeiros
CPC 35 (R2) – Demonstrações Separadas
transferidos que não são desreconhecidos em sua
A revisão do CPC 35 (R1) contempla basicamente totalidade e os passivos associados, e (ii) avaliar a natureza
compatibilizações de texto com o propósito de deixar e os riscos associados do envolvimento contínuo da
claro que a intenção do Pronunciamento é produzir os entidade em ativos financeiros desreconhecidos.
mesmos reflexos contábeis que a aplicação da IAS 27 – Para as finalidades de aplicação dos requisitos de
Consolidated and Separated Financial Statements. divulgação desses itens, a entidade transfere a totalidade
ou parte de ativo financeiro (o ativo financeiro transferido)
Acesse a íntegra aqui.
se, e somente se:
yy transferir os direitos contratuais de receber os fluxos
de caixa desse ativo financeiro; ou
yy retiver os direitos contratuais de receber os fluxos
de caixa desse ativo financeiro, mas assumir uma
obrigação contratual de pagar os fluxos de caixa a um
ou mais beneficiários em um acordo.
Também são requeridas divulgações sobre ganho ou
perda reconhecida na data da transferência dos ativos e
outras divulgações conforme parágrafo 42G.
Adicionalmente, foram incluídos os parágrafos B29 a
B39 do Apêndice B – Guia de Orientação, que trazem
orientações sobre a aplicação dos itens relativos aos
novos requerimentos de divulgação mencionados acima.

Acesse a íntegra aqui.

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30 | Sinopse Contábil & Tributária 2012

Comissão de Valores
Mobiliários (CVM)
Normas relativas aos fundos e sociedades de investimento, poderão ser acessadas na
publicação da KPMG, Regulatory Practice – Bancos, que apresenta, de forma consolidada,
reunindo em um único documento, as principais normas emitidas pelo Banco Central do
Brasil (Bacen) e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) durante o exercício de 2012,
para essas entidades.

Instruções
Instrução CVM 527, de 04.10.2012 A Companhia pode optar por divulgar os valores do
EBITDA ou do EBIT excluindo os resultados líquidos
Dispõe sobre a divulgação voluntária de informações vinculados às operações descontinuadas (conforme
de natureza não contábil, denominadas LAJIDA e especificado no CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido
LAJIR. para Venda e Operação Descontinuada) e ajustado por
outros itens que contribuam para a informação sobre o
→ Vigente a partir de 04.10.2012, produzindo efeitos nas potencial de geração bruta de caixa.
divulgações efetuadas a partir de 1º de janeiro
de 2013. O cálculo e os valores ajustados devem ser sempre
identificados pelo termo “ajustado”, e devem ser
Esta Instrução rege a divulgação voluntária pelas divulgados juntamente com o cálculo do EBITDA/EBIT
companhias abertas de informações denominadas “literal” citado anteriormente.
LAJIDA (EBITDA) – Lucro Antes dos Juros, Impostos
sobre Renda incluindo Contribuição Social sobre o Lucro As divulgações devem ser feitas fora do conjunto
Líquido, Depreciação e Amortização e LAJIR (EBIT) completo de demonstrações financeiras e também
– Lucro Antes dos Juros e Impostos sobre a Renda devem contemplar:
incluindo Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, yy a reconciliação do valor apresentado com os valores
com o objetivo de padronizar o cálculo e divulgação das constantes das demonstrações financeiras;
referidas informações pelas companhias abertas.
yy a descrição da natureza, bem como forma de cálculo
O cálculo do EBITDA e do EBIT deve ter como base os e da respectiva justificativa da inclusão de ajustes
números apresentados nas demonstrações financeiras realizados, se for o caso.
da Companhia, bem como não pode excluir quaisquer
itens não recorrentes, não operacionais ou de operações Em qualquer situação somente poderão ser utilizados para
descontinuadas, ou seja, deve ser efetuado de forma que ajustes valores que constem nos registros contábeis da
represente literalmente o seu significado. entidade e que serviram de base para a elaboração das
demonstrações financeiras do período.
O cálculo do EBITDA/EBIT deve ser efetuado de forma
consistente e comparável ao longo dos períodos
apresentados pela Companhia.
Na medida em que seja realizada qualquer mudança
no cálculo, tal mudança deve ser refletida para todos
os períodos apresentados e deve ser acompanhado
de sua justificativa e a descrição completa sobre essa
modificação.

Acesse a íntegra aqui.

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Normas Nacionais | 31

Ofícios-Circulares

Ofício-Circular CVM/SEP 03, de 09.05.2012 Ofício-Circular CVM/SEP 02, de 26.03.2012


Orientações gerais sobre a elaboração do Formulário Orientações gerais sobre procedimentos a serem
de Referência observados pelas companhias abertas e estrangeiras
O Ofício-Circular CVM/SEP 03/2012 consolida as Os Ofícios-Circulares emitidos pela Superintendência
orientações anteriormente emitidas sobre a elaboração e de Relações com Empresas (SEP) têm como objetivo
entrega do Formulário de Referência, documento previsto principal orientar os emissores de valores mobiliários
na Instrução CVM 480/09. As orientações são gerais, admitidos à negociação em mercados regulamentados
por isso é recomendada a leitura do Pronunciamento de sobre aspectos procedimentais que devem ser
Orientação 09 do Comitê de Orientação para a Divulgação observados quando do encaminhamento das informações
de Informações ao Mercado (CODIM) – Instruções periódicas e eventuais, dentre outros assuntos.
Preparativas para o Formulário de Referência.
Este Ofício consolida os Ofícios-Circulares anteriormente
O Ofício-Circular apresenta diversos aspectos emitidos pela SEP, não dispensando, entretanto, a
operacionais que devem ser observados pelas empresas leitura das normas aplicáveis, devendo ser observada a
quando da preparação do Formulário de Referência. atualização da legislação societária e da regulamentação
da CVM, em especial as ocorridas após desse Ofício-
Destacamos alguns assuntos, que têm sido objeto de
Circular.
questionamentos pela CVM, quando comparados com as
demonstrações financeiras, Informações Trimestrais (ITR) O documento acrescenta e/ou introduz novas
ou com o Relatório da Administração: orientações, principalmente, sobre os seguintes
assuntos:
yy informações sobre os auditores independentes;
yy consolidação das orientações relativas às
yy processos judiciais, administrativos ou arbitrais;
assembleias gerais ordinárias, extraordinárias e
yy controles internos relativos à elaboração das especiais;
demonstrações financeiras – recomendações
yy contagem de prazos;
presentes no relatório do auditor;
yy documentos arquivados em língua estrangeira;
yy remuneração dos administradores; e
yy pedidos de dispensa do cumprimento de requisitos
yy transações com partes relacionadas.
nos termos da Deliberação CVM 559/08;
Ressalta-se que este Ofício-Circular não trata de forma
yy competência estatutária do conselho de
exaustiva todos os campos do Formulário de Referência;
administração para deliberar sobre emissão de
assim, não dispensa a leitura e o exame do Anexo 24
debêntures.
da Instrução CVM 480/09, pelos emissores, quando
da entrega, atualização e reentrega do Formulário,
Acesse a íntegra aqui.
assim como da atualização da legislação societária e da
regulamentação da CVM, principalmente da que venha a
ser emitida após a emissão desse Ofício-Circular.

Acesse a íntegra aqui.

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32 | Sinopse Contábil & Tributária 2012

Instituto dos Auditores


Independentes do Brasil
(Ibracon)
Comunicado Técnico 09/2012 Comunicado Técnico 08/2012
Emissão de relatórios de auditoria sobre a base das Serviços de assessoria executados por contadores
contribuições dos agentes financeiros (ou entidade) ao
Trata dos serviços de assessoria executados por
Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS)
contadores, esclarecendo que tais serviços se
O requerimento de auditoria, com o objetivo de diferenciam, substancialmente em relação a serviços de
demonstrar e atestar que os valores das bases de auditoria nos quais o auditor assegura, de forma razoável
incidência às contribuições mensais e trimestrais feitas ou limitada, representações efetuadas por terceiros
ao FCVS, foi estabelecido pela Resolução 305/12, emitida mediante normas técnicas de auditoria, de revisão ou de
pelo Conselho Curador do FCVS (CCFCVS). serviços correlatos (NBC TA, NBC TR ou NBC TSC).
Este relatório constitui-se em um requerimento adicional Por outro lado, o trabalho de assessoria é desenvolvido
em relação ao exame das demonstrações financeiras dos na extensão estabelecida no contrato e o respectivo
agentes financeiros e/ou dos procedimentos limitados resultado apresentado exclusivamente para uso e
anteriormente executados. benefício do cliente ou eventualmente para outra parte,
Este Comunicado orienta os auditores a observarem segundo o contrato entre as partes.
os requerimentos constantes da NBC TA 805 –
Acesse a íntegra aqui.
Considerações Especiais – Auditoria de Quadros Isolados
das Demonstrações Contábeis e de Elementos, Contas
ou Itens Específicos das Demonstrações Contábeis,
que estabelece os aspectos relevantes para a emissão
do relatório, aceitação do trabalho, planejamento e a
Comunicado Técnico 07/2012
execução dos trabalhos, assim como a obtenção da carta
de representação. Emissão de relatórios de asseguração sobre
Geralmente, o trabalho de auditoria com base na Informações relacionadas com sustentabilidade e
NBC TA 805 deve ser executado pelo mesmo auditor responsabilidade social
independente da entidade. Objetiva prover um alinhamento e uniformidade na
aplicação dos procedimentos de revisão e na emissão dos
Acesse a íntegra aqui. relatórios de asseguração sobre esses temas.
Deve ser utilizada a NBC TO 3000 – Trabalhos de
Asseguração Diferente de Auditoria e Revisão. Em relação
ao tipo de Asseguração, o CT sugere a asseguração
limitada, ao invés da asseguração razoável, considerando
que as informações sobre sustentabilidade e
responsabilidade social apresentam certas características
específicas de difícil obtenção de evidências (aspectos
quantitativos não mensurados em unidades monetárias e
aspectos qualitativos).

Acesse a íntegra aqui.

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Normas Nacionais | 33

Comunicado Técnico 05/2012 Para os casos em que a instituição optar pela faculdade
descrita acima, o auditor deve considerar esse
Trabalhos de aplicação de procedimentos procedimento como um desvio de prática contábil e,
previamente acordados relativos ao Relatório de se relevante em relação às demonstrações financeiras
Controle Patrimonial (RCP) de entidades reguladas tomadas em conjunto, o auditor deve modificar a opinião
pela ANEEL observando a NBC TA 705 – Modificações na Opinião do
Auditor Independente, ou modificar sua conclusão, nos
Orienta os auditores independentes quanto aos
casos de revisões, observando a norma NBC TR 2410 –
procedimentos a serem executados e outros temas,
Revisão de Informações Intermediárias, executada pelo
incluindo o modelo de relatório a ser emitido como
Auditor da Entidade, o que for aplicável. 
resultado do trabalho que será utilizado como suporte aos
procedimentos de fiscalização conduzidos pela ANEEL
Acesse a íntegra aqui.
sobre o RCP.

Acesse a íntegra aqui.


Comunicado Técnico 01/2012
Emissão do Relatório do Auditor Independente sobre
as Demonstrações financeiras de Grupo Econômico
Comunicado Técnico 04/2012 que não elabora demonstrações financeiras
consolidadas e a controladora estiver fora dos
Relatório sobre a Aplicação de Procedimentos requerimentos previstos no item 10 do CPC 36 (R2)
Previamente Acordados relativo ao Manual – Demonstrações Consolidadas
de Orientação dos Trabalhos de Auditoria das
O Ibracon orienta que a não apresentação de
Demonstrações Contábeis Regulatórias de
demonstrações financeiras consolidadas por um grupo
entidades reguladas pela ANEEL
econômico de entidades sob o controle da controladora,
Orienta os auditores independentes quanto aos que não se enquadra na exceção prevista pelo parágrafo
procedimentos a serem executados e outros temas, 10 do CPC 36 (R2), lado a lado com as demonstrações
incluindo o modelo de relatório a ser emitido como individuais ou em um conjunto separado, impossibilita,
resultado do trabalho que será utilizado como suporte aos ao auditor, emitir uma opinião sem ressalvas sobre
procedimentos de fiscalização conduzidos pela ANEEL, as demonstrações individuais, de acordo com as
relacionado com a reconciliação dos ajustes entre as práticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP) e/ou
demonstrações financeiras publicadas, preparadas de com as normas internacionais de relatório financeiro
acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, e as (IFRSs), quando os efeitos da não apresentação
demonstrações financeiras regulatórias. das demonstrações financeiras consolidadas forem
relevantes, generalizados ou quando o auditor não
Acesse a íntegra aqui. consegue obter evidência apropriada e suficiente de
auditoria para suportar sua opinião, mas ele conclui que
os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se
Comunicado Técnico 03/2012 houver, sobre as demonstrações financeiras, poderiam
ser relevantes ou generalizados.
Orientação, aos auditores independentes, para Este posicionamento deve-se ao fato de que no Brasil,
emissão do relatório sobre demonstrações devido à aprovação do CPC 36 pelos órgãos reguladores
financeiras de instituições autorizadas a funcionar que assim o fizeram, desde 2010, com raríssimas
pelo Banco Central do Brasil, em decorrência da exceções, a obrigatoriedade das demonstrações
opção facultada pela Resolução CMN 4.036/11, consolidadas se estendeu a todas as sociedades, não
para diferimento do resultado líquido negativo de mais se limitando às companhias abertas.
renegociações de operações de crédito.
Desta forma, as sociedades limitadas que tiverem
A Resolução CMN 4.036/11 facultou, às instituições investimentos em controladas, deverão preparar
financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar demonstrações financeiras consolidadas, conforme
pelo Banco Central do Brasil, o diferimento do resultado disposições do CPC 36 (R2).
líquido negativo decorrente de renegociação de operação
de crédito anteriormente cedida até a data da edição da Acesse a íntegra aqui.
Resolução, em 30 de novembro de 2011.

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34 | Sinopse Contábil & Tributária 2012

Audiências Públicas
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC),
Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e
Conselho Federal de Contabilidade (CFC)
O CPC, CFC e CVM colocaram, em Audiência Pública Conjunta, minutas de revisão dos
Pronunciamentos Técnicos. Esta seção apresenta aquelas que estão em aberto até a
data de elaboração desta edição. As demais audiências públicas que foram aprovadas no
decorrer do exercício de 2012, convertidas em norma final, encontram-se comentadas nas
demais seções deste material.

Consoante ao já divulgado por estas instituições, existe o compromisso de o CPC revisar todos
os documentos já emitidos, para que estejam totalmente convergentes às normas internacionais
de contabilidade emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB).

Audiência Pública 07/2012 – Revisão do Aspectos contábeis


Pronunciamento Técnico CPC 19 (R1)  Em uma operação conjunta (joint operation) um
operador em conjunto deverá contabilizar os ativos,
As modificações propostas visam ao alinhamento com a passivos, receitas e despesas relacionadas aos seus
IFRS 11 e alteram o Pronunciamento original, principalmente interesses em uma operação conjunta de acordo com
quanto à eliminação da opção de se consolidar os CPCs específicos, aplicáveis aos ativos, passivos,
proporcionalmente os investimentos controlados em receitas e despesas.
conjunto (joint ventures), e estabelece a diferenciação entre
uma controlada em conjunto e acordos de operação conjunta  Em um empreendimento em conjunto (joint
(joint operations). Os principais aspectos decorrentes dessas venture) um empreendedor deverá reconhecer
alterações estão resumidos a seguir. seus interesses em um empreendimento controlado
em conjunto com um investimento e deverá
Determinação do tipo de negócio em conjunto contabilizar esse investimento utilizando o Método de
A entidade deve determinar, de acordo com as definições Equivalência Patrimonial (MEP), de acordo com o CPC
abaixo, o tipo de negócio em conjunto com o qual está 18 – Investimento em Coligada e em Controlada.
envolvida.  Uma parte integrante de um acordo, que participe de
 Uma operação conjunta (joint operation) é um um empreendimento controlado em conjunto e que
negócio em conjunto segundo o qual as partes não detenha o controle conjunto, deverá contabilizar
integrantes que detêm o controle conjunto os seus interesses no negócio em consonância com o
do negócio têm direitos sobre os ativos e têm CPC 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento
obrigações pelos passivos relacionados ao negócio. e Mensuração. No entanto, se tal parte possuir
Essas partes são denominadas operadores em influência significativa, os seus interesses devem ser
conjunto. contabilizados pelo MEP conforme os requerimentos do
CPC 18 – Investimento em Coligada e em Controlada.
 Um empreendimento em conjunto (joint venture)
é um negócio em conjunto segundo o qual as partes De acordo com as normas internacionais de contabilidade,
que detêm o controle conjunto do negócio têm o pronunciamento é de aplicação mandatória para os
direitos sobre os ativos líquidos do negócio. Estas exercícios sociais iniciados a partir de 1º de janeiro de 2013.
partes são denominadas empreendedores em Seguindo, por analogia a IFRS 11, as alterações dessa norma
conjunto. se limitarão à reapresentação dos valores comparativos do
período imediatamente anterior. As entidades que divulgam
comparativos para mais de um período terão a opção de
manter os períodos comparativos adicionais não alterados.
Com a revisão deste pronunciamento, o nome original
do CPC 19 (R1) – Investimento em Empreendimento
Controlado em Conjunto (Joint Venture) foi alterado para
CPC 19 (R2) – Negócios em Conjunto.

Acesse a íntegra aqui.

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Normas Nacionais | 35

Conselho Federal de
Contabilidade (CFC)
ITG 2003 – Entidade Desportiva Profissional
Esta minuta de interpretação estabelece critérios e
procedimentos específicos de avaliação, de registros
contábeis e de estruturação das demonstrações
financeiras das entidades de futebol profissional e demais
entidades de práticas desportivas profissionais, sendo
também aplicável a outras que, direta ou indiretamente,
estejam ligadas à exploração da atividade desportiva
profissional e não profissional.
Esta minuta de interpretação faz considerações sobre
aspectos contábeis relevantes para estas entidades.
Esta interpretação faz, ainda, considerações sobre os
controles de gastos com formação de atletas para suporte
dos registros contábeis e as demonstrações financeiras
que são requeridas.

Acesse a íntegra aqui.

ITG 1000 – Modelo Contábil Simplificado para


Microempresas e Empresas de Pequeno
Porte
Esta Interpretação estabelece critérios e procedimentos
específicos a serem observados pelas entidades definidas
como Pequenas e Médias Empresas, em conformidade
com a NBC TG 1000, que não estejam obrigadas à sua
adoção e que optarem pela adoção de um modelo contábil
simplificado.
Para fins desta Interpretação, entende-se como
“Microempresa e Empresa de Pequeno Porte” o
empresário, o empresário individual, o empresário
individual de responsabilidade limitada, a sociedade
limitada e a sociedade simples ou empresária que o
bteve faturamento, no ano anterior, igual ou inferior
a R$ 3.600.000,00.
Esta interpretação traz os seguintes conteúdos em seus
anexos:
yy Apêndice I - Modelo de carta de responsabilidades da
administração ao contador da entidade
yy Apêndice II - Balanço Patrimonial
yy Apêndice III - Demonstração do Resultado do
Exercício
yy Apêndice IV - Plano de Contas Simplificado e Elenco
de Contas

Acesse a íntegra aqui.

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Melhorias às normas
emitidas pelo IASB em 2012
Alterações às IFRS 10 – Consolidated Entidades de Investimento (Alterações às
Financial Statements, IFRS 11 – Joint IFRS 10 – Consolidated Financial Statements,
Arrangements e IFRS 12 – Disclosure IFRS 12 – Disclosure of Interests in Other
of Interests in Other Entities: Transition Entities e IAS 27 – Consolidated and Separate
Guidance (Demonstrações Consolidadas, Financial Statements
Acordo Contratual em Conjunto e Divulgações Em 31 de outubro de 2012, o IASB emitiu alterações às
de Participação em Outras Entidades: IFRS 10, IFRS 12 e IAS 27, requerendo às entidades de
Orientação de Transição) investimento registrar investimentos em controladas ao
valor justo através do resultado.
As normas IFRS 10, IFRS 11 e IFRS 12 contêm um
A definição de uma entidade de investimento
princípio geral de aplicação retrospectiva em sua adoção
compreende três elementos essenciais, que é suportado
(exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2013).
por características típicas – mas não essenciais.
Dependendo da extensão das informações comparativas
Para uma entidade ser classificada como entidade de
nas demonstrações financeiras, estas alterações
investimento ela deve possuir todos os atributos a seguir
simplificam a transição permitindo alívio adicional de
descritos.
divulgações que poderiam ser onerosas.
99 Ela obtém recursos de investidores para prestar
As alterações limitam-se a reapresentação dos
a estes investidores serviços relacionados à
comparativos ao período imediatamente anterior. As
administração de investimento.
entidades que divulgam comparativos para mais de um
período têm a opção de manter os períodos comparativos 99 Ela está comprometida com estes investidores de
adicionais não alterados. que o propósito de seu negócio é somente receber
retornos oriundos de valorização de capital e/ou
Adicionalmente, a data de aplicação inicial é agora definida
receitas de investimentos.
na IFRS 10 como o início do período anual de reporte em
que a norma é aplicada pela primeira vez. 99 Para atender este atributo, ela avalia:
Nesta data a entidade precisa realizar a avaliação se existe a. se a entidade necessita de uma estratégia de
alguma alteração na conclusão quanto à consolidação saída potencial documentada para investimentos
de suas investidas (nos casos das entidades que não que podem ser mantidos indefinidamente; e
adotaram de forma antecipada a norma e possuem
b. se os serviços relacionados aos investimentos
exercício social alinhado com exercício fiscal, esta data
não são proibidos (conforme definido nestas
seria 1º de janeiro de 2013).
alterações).
Se a conclusão quanto à consolidação de uma investida
99 Ela mensura e avalia o desempenho de
não se altera nesta data, então nenhum ajuste aos
substancialmente todos os seus investimentos
períodos anteriores é requerido.
com base em seus valores justos. Isso inclui
Esta alteração evita ajustes de consolidação retrospectiva um requerimento para registrar a valor justo: as
de participação controladora em entidades que foram propriedades para investimento, os investimentos em
vendidas durante o período comparativo anterior, por coligadas ou joint ventures e ativos financeiros.
exemplo.
Todavia, ao controlador de uma entidade de investimento
As divulgações dos impactos da mudança de política (que não seja ele próprio também uma entidade de
contábil são apenas requeridas para o período investimento) é ainda requerido consolidar todas as suas
imediatamente anterior à data de adoção. subsidiárias.
Adicionalmente, divulgações requeridas em relação às
entidades estruturadas não consolidadas podem ser
apresentadas de forma prospectiva.

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38 | Sinopse Contábil & Tributária 2012

Ao realizar a mensuração ao valor justo, as entidades de


investimento seguirão a orientação existente de normas
sobre mensuração ao valor justo.
Entretanto, nem esta norma ou estas alterações
especificam a unidade de medida para esta mensuração
(por exemplo, se a mensuração é realizada com base
nos valores de cota/ação individuais ou se um prêmio de
controle deveria ser considerado na mensuração).
Fundos de investimento necessitarão considerar
novos requerimentos de divulgação para controladas
não consolidadas, incluindo informações quantitativas
sobre a exposição do fundo aos riscos oriundos destes
investimentos.
Estas alterações são vigentes para exercícios iniciados em
ou após 1º de janeiro de 2014.
Adoção antecipada é permitida, o que significa que uma
entidade de investimento pode adotar estas alterações no
mesmo momento da adoção inicial da IFRS 10, evitando
assim ter de efetuar, por exemplo, consolidação de acordo
com a IFRS 10 em 2013 e – desconsolidação – em 2014.
O CPC está considerando a emissão destas alterações
para as entidades de investimento que aplicam as práticas
contábeis adotadas no Brasil.

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Normas Internacionais | 39

Improvements to IFRSs – Ciclo 2009-2011 Adicionalmente, esta alteração esclarece que, nas
situações em que a entidade alterar suas políticas
(Melhorias às IFRSs)
contábeis ou realizar reapresentações ou reclassificações
Em maio de 2012 o IASB emitiu melhorias às retrospectivas, ela é requerida a apresentar a terceira
IFRS vigentes, como parte do ciclo do projeto que coluna para o balanço patrimonial no início do período
se iniciou em 2009. Este documento dispõe de anterior, se estas alterações forem relevantes para esta
um capítulo para cada norma, com as alterações demonstração.
propostas. Todavia, notas explicativas para esta terceira coluna não
As alterações, conforme apresentadas a seguir, são são requeridas além daquelas já existentes nos parágrafos
vigentes para os exercícios iniciados em ou após 41 a 44 das IAS 1 e IAS 8 – Accounting Policies, Changes
1º de janeiro de 2013, com a adoção antecipada in Accounting Estimates and Errors.
permitida.
IAS 16 – Property, Plant and Equipment [Imobilizado]
IFRS 1 – First time adoption of International Financial A alteração esclarece que os equipamentos de
Reporting Standards [Adoção inicial das IFRSs] manutenção devem ser classificados como ativo
As alterações esclarecem que uma entidade, cujas imobilizado quando estes atenderem à definição de
últimas demonstrações financeiras não continham uma imobilizado contida na norma, removendo possíveis
declaração explícita e sem reservas de conformidade inconsistências oriundas do previsto no texto anterior do
com as IFRSs, devem adotar a IFRS 1 ou ainda aplicar parágrafo 8 desta norma. Se o equipamento não atende
as IFRSs de forma retrospectiva de acordo com a IAS à definição de imobilizado, deve então ser classificado
8 – Accounting Policies, Changes in Estimates and Errors como estoque.
(Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação
de Erros), como se a entidade nunca tivesse parado de IAS 32 – Financial Instruments: Presentation
adotar os IFRSs. [Instrumentos Financeiros: Apresentação]
Nestas situações a entidade deve divulgar as razões por A alteração remove a inconsistência entre a IAS 32 e a IAS
ter parado de adotar as IFRSs e adotar novamente, e as 12 – Income Taxes (Tributos sobre o Lucro).
razões para adotar os IFRSs retrospectivamente, se esta
A IAS 32, atualmente, determina que as distribuições
opção for adotada.
aos acionistas de qualquer instrumento de patrimônio
Além disso, estas alterações esclarecem que, a entidade líquido devem ser reconhecidas no patrimônio líquido,
que adotar a isenção para utilizar os requerimentos livre de qualquer efeito tributário; enquanto que a IAS 12
de transição da IAS 23 – Borrowing Costs (Custos requer que os efeitos tributários de dividendos sejam,
de Empréstimos), não deve ajustar os custos de geralmente, reconhecidos no resultado, exceto quando
empréstimos capitalizados de acordo com as práticas determinadas condições forem atendidas.
contábeis adotadas anteriormente no saldo de abertura
A alteração esclarece que os efeitos tributários devem ser
das demonstrações financeiras, na data de transição ou
reconhecidos de acordo com a IAS 12.
em data anterior e registrar os custos de empréstimo
após esta data, de acordo com esta norma.

IAS 1 – Presentation of Financial Statements


[Apresentação das Demonstrações Financeiras]
A alteração à IAS 1 esclarece os requerimentos para
informações adicionais comparativas apresentadas
voluntariamente.
Por exemplo, se uma entidade apresenta uma terceira
coluna de resultado abrangente voluntariamente, não
é requerida a apresentação de uma terceira coluna
do balanço patrimonial, fluxos de caixa e mutações
do patrimônio líquido. Entretanto, a terceira coluna
apresentada de forma voluntária para resultado
abrangente precisa estar de acordo com as IFRSs e
acompanhada das respectivas notas explicativas.

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40 | Sinopse Contábil & Tributária 2012

IAS 34 – Interim Financial Reporting


[Demonstração Intermediária]
Altera algumas disposições da IAS 34 relacionadas a
informações por segmento, para total de ativos para
cada segmento reportável, a fim de manter consistência
com os requisitos da IFRS 8 – Operating Segments
(Informação por Segmento).
O objetivo destas alterações é esclarecer que, para as
demonstrações financeiras interinas, o total de ativos de
um segmento reportável particular precisa ser divulgado
somente quando os montantes são regularmente
fornecidos para o tomador de decisões operacionais
(CODM) e houver uma alteração significativa no total dos
ativos deste segmento em relação ao valor divulgado nas
últimas demonstrações financeiras anuais.

Alterações na IFRS 1 – Government Loans


[Empréstimos de Governo]
Em 13 de março de 2012, o IASB publicou alterações à
IFRS 1 – First-time Adoption of International Financial
Reporting Standards. Estas alterações adicionaram uma
nova exceção para a aplicação retrospectiva das IFRSs.
O adotante das IFRSs pela primeira vez agora aplica
os requerimentos de mensuração das normas que
tratam de instrumentos financeiros (IAS 39 – Financial
Instruments: Recognition and Measurement ou IFRS 9 –
Financial Instruments, se aplicável), para um empréstimo
governamental com taxa de juros abaixo do mercado, de
forma prospectiva, a partir da data de transição às IFRSs.
De forma alternativa, o adotante pela primeira vez pode
eleger aplicar os requerimentos de mensuração para
um empréstimo governamental retrospectivamente, se
as informações necessárias foram obtidas quando ele
registrou inicialmente o empréstimo. Esta opção está
disponível empréstimo a empréstimo.
Estas alterações não impedem o adotante pela primeira
vez de utilizar a isenção existente na IFRS 1 de designar
instrumentos financeiros previamente reconhecidos ao
seu valor justo, através do resultado.
As alterações são efetivas para exercícios iniciados em
ou após 1º de janeiro de 2013. A adoção antecipada é
permitida.

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Normas Internacionais | 41

Exposure Drafts (EDs)


– IASB
Exposure Draft: Annual Improvements to IFRS 3 – Business Combinations
IFRSs – Ciclo 2010-2012 [Melhorias às IFRSs] [Combinações de Negócios]
Em 03 de maio de 2012, o IASB publicou a ED Melhorias Esta ED propõe uma alteração na IFRS 3 e uma alteração,
nas IFRSs, como parte do ciclo do projeto que se iniciou por consequência, na IFRS 9 – Financial Instruments
em 2010. (Instrumentos Financeiros), para esclarecer certos
aspectos relacionados ao registro de contraprestação
Esta ED dispõe de um capítulo para cada norma, com as
contingente em uma combinação de negócios.
alterações propostas.
É proposto esclarecimento para que a avaliação se uma
O período de encerramento dos comentários se encerrou
contraprestação contingente é passivo ou patrimônio
em 05 de setembro de 2012.
apenas com base nos requerimentos da IAS 32 – Financial
Instruments: Presentation (Instrumentos Financeiros:
Apresentação), ou seja, quando esta contraprestação for
IFRS 2 – Share-based Payments um instrumento financeiro.
[Pagamentos Baseados em Ações] Adicionalmente, alterações estão sendo propostas para
Esta ED propõe uma alteração na IFRS 2 para esclarecer esclarecer que contraprestações contingentes, não
a definição de condições para aquisição de direito classificadas como um instrumento patrimonial, são,
(vesting conditions), ao separar a definição de condição subsequentemente, mensuradas ao valor justo.
de desempenho (performance condition) e condição de Este requerimento já existe no parágrafo 58; porém,
serviço (service condition), no anexo A da IFRS 2. o parágrafo faz referência às normas cuja base para
Atualmente, os conceitos de condição de desempenho e mensuração subsequente não é necessariamente o
condição de serviço estão descritos dentro da definição valor justo. Como consequência, a alteração na IFRS 9 é
de condições para aquisição do direito. proposta para refletir estes esclarecimentos.

A segregação dos conceitos tem a intenção de esclarecer


ambos e, como consequência, endereçar os seguintes
pontos sobre estas definições:
IFRS 8 – Operating Segments
[Segmentos Operacionais]
yy a correlação entre a responsabilidade individual do
empregado e meta de desempenho; Estão sendo propostas alterações à IFRS 8 para:
yy se um indicador de participação no mercado pode yy requerer que as entidades divulguem os fatores
se constituir uma condição de desempenho ou uma que foram utilizados para identificar segmentos
condição para não aquisição do direto; reportáveis quando os segmentos operacionais
foram agregados; e
yy se uma meta de desempenho mais longa que o
período superior ao período de serviço requerido yy esclarecer que a reconciliação do total de ativo dos
pode se constituir como uma condição de segmentos reportáveis deve ser divulgada nos casos
desempenho; e em que este montante for regularmente apresentado
ao principal gestor das operações (CODM).
yy se uma falha do empregado ao completar um período
de serviço requerido é considerada uma falha em
satisfazer uma condição de serviço.

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42 | Sinopse Contábil & Tributária 2012

IFRS 13 – Fair Value Measurement IAS 12 – Income Taxes


[Mensurações ao Valor Justo] [Tributos Sobre o Lucro]
Proposta a inclusão de parágrafos nas bases de Estão sendo propostas alterações na IAS 12 para
conclusão da IFRS 13 para esclarecer que, embora esclarecer o que segue.
tenha ocorrido a exclusão dos parágrafos da IAS 39 –
99 Uma entidade deve avaliar se reconhece o efeito
Financial Instruments: Recognition and Measurement
fiscal de uma diferença temporária dedutível como
(Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e
um imposto diferido ativo em combinação com
Mensuração) e IFRS 9 – Financial Instruments
outros impostos diferidos ativos. Se a legislação
(Instrumentos Financeiros), que indicavam que o contas
fiscal restringe o uso de prejuízos fiscais de forma
a receber e a pagar no curto prazo, sem taxa de juros
que a entidade possa apenas deduzir prejuízos fiscais
expressa, poderiam ser mensurados pela quantia original
contra receita de um tipo específico (por exemplo, se
da fatura, se o efeito do desconto fosse imaterial; esta
ela pode deduzir perdas de capital contra ganhos de
possibilidade não foi alterada em função dessa exclusão.
capital), a entidade então ainda deve avaliar o imposto
Ao invés disso, estes parágrafos haviam sido excluídos de renda ativo apenas em combinação com outros
porque a IFRS 13 já possui orientação para utilização de impostos de renda ativos daquele tipo específico.
técnicas de valor presente para mensurar valor justo e a
99 O lucro tributável contra os quais a entidade avalia
IAS 8 endereça a materialidade na aplicação de políticas
para reconhecimento de impostos diferidos ativos é
contábeis.
o montante antes de qualquer reversão de diferenças
temporárias.

IAS 1 – Presentation of Financial Statements 99 Uma ação que resulte apenas na reversão das
diferenças temporárias dedutíveis existentes não é
[Apresentação das Demonstrações uma oportunidade de planejamento tributário. Para se
Financeiras] qualificar como uma oportunidade de planejamento
tributário, as ações precisam criar ou aumentar o
Esta ED propõe a alteração na IAS 1, para esclarecer lucro tributável.
que um passivo é classificado como não circulante se a
entidade espera, e está sob seu controle, refinanciar ou
postergar a obrigação por no mínimo doze meses depois
do período de reporte, sob um empréstimo existente IAS 16 – Property, Plant and Equipment [Ativo
com o mesmo credor, nos mesmos termos ou em termos Imobilizado] e IAS 38 – Intangible Assets
similares. [Ativos Intangíveis]
As alterações estão sendo propostas para esclarecer
IAS 7 – Statements of Cash Flows os requerimentos do método de reavaliação, previstos
nas IAS 16 e IAS 38, a fim de endereçar os pontos
[Demonstrações de Fluxos de Caixa] relacionados, a considerar a depreciação acumulada na
Esta ED propõe uma alteração na IAS 7, para esclarecer data da reavaliação.
que a classificação de juros na demonstração de As alterações propostas são:
fluxos de caixa que foram capitalizados, devem seguir
a classificação do ativo relacionado ao qual estes 99 a determinação da depreciação acumulada não
pagamentos foram capitalizados. depende da seleção de técnicas de valorização; e

Por exemplo, pagamentos de juros que foram 99 a depreciação acumulada é considerada como
capitalizados no custo de um ativo imobilizado devem ser uma diferença entre o valor bruto e o valor contábil
classificados como parte das atividades de investimento, líquido; consequentemente, quando o valor residual,
enquanto os pagamentos de juros que foram capitalizados a vida útil ou o método de depreciação forem
em estoques devem ser classificados como parte das reestimados antes da reavaliação, a reapresentação
atividades operacionais da entidade. da depreciação acumulada não é proporcional à
mudança no valor contábil bruto do ativo.

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Normas Internacionais | 43

IAS 24 – Related Parties Disclosures Novos requerimentos para atingir, continuar e


descontinuar a contabilidade de hedge incluem:
[Divulgações com Partes Relacionadas]
99 a qualificação para hedge será baseada em avaliações
Esta ED propõe esclarecer os requerimentos de qualitativas e prospectivas de efetividade, ao invés de
identificação e divulgação para transações com partes um parâmetro arbitrário;
relacionadas que ocorrem quando serviços de pessoas-
chave da administração são prestados por entidades 99 relacionamentos de hedge podem necessitar ser
de administração que, de outra forma, não seriam reequilibrados, sem terminar a contabilidade de
consideradas partes relacionadas. hedge, devido a certas mudanças nas circunstâncias;

As alterações propostas são: 99 o término voluntário de relacionamentos de hedge,


que de outra forma seriam qualificados, será proibido.
99 a definição de partes relacionadas é estendida para
incluir entidades de administração; Algumas exposições adicionais poderiam ser itens de
proteção na proposta atual, como riscos de componentes
99 os requerimentos de divulgação são estendidos de itens não financeiros e inflação não especificada
para requerer divulgação segregada para transações contratualmente, posições líquidas e faixas componentes
relacionadas a serviços prestados por pessoas-chave de itens, exposições agregadas e investimentos
da administração; e patrimoniais ao valor justo através de outros resultados
99 remuneração às pessoas-chave da administração, abrangentes.
incorrida por entidades de administração para Instrumentos de caixa poderiam ser instrumentos de
seus próprios empregados, são excluídas dos hedge em certas circunstâncias adicionais. Além disso,
requerimentos de divulgação, para evitar duplicação. o valor do tempo sobre opções compradas e elementos
futuros de contratos a termos poderiam ser diferidos ou
amortizados.
IAS 36 – Impairment of Assets [Redução ao
Novas alternativas de contabilidade de hedge foram
Valor Recuperável de Ativos] introduzidas, como:
A proposta de alteração pretende esclarecer os 99 certas exposições de crédito que são gerenciados
requerimentos de divulgação da IAS 36, que são aplicáveis para o risco de crédito com derivativos de crédito
ao valor em uso e ao valor justo menos custo para venda, poderiam ser designadas ao valor justo através de
quando são reconhecidas perdas por impairment ou resultado;
reversão de perdas por impairment no período.
99 entidades poderiam eleger a opção de valor justo para
certos contratos, para comprar e vender um item não
financeiro.
Draft of forthcoming IFRS on general hedge
Novos requerimentos de divulgação também foram
accounting [Minuta para futura IFRS sobre introduzidos para o gerenciamento de risco adotado pela
contabilidade de hedge em geral] entidade e atividades de hedge, para complementar a
abordagem mais baseada em princípios.
O IASB divulgou, em setembro de 2012, uma minuta
revisada sobre os novos requerimentos quanto à A proposta prevê a adoção destas alterações para os
contabilidade de hedge, como parte do processo exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2015.
de substituição da IAS 39 – Financial Instruments:
Recognition and Measurement, para fins de melhorar
e simplificar o tratamento contábil de instrumentos
financeiros.
A nova minuta é uma revisão do ED/2010/13 – Hedge
Accounting, divulgado anteriormente, em dezembro de
2010.
Os requerimentos para contabilidade de hedge propostos
buscam uma norma baseada em princípios que alinhem
a contabilidade de hedge de forma mais próxima com a
administração de risco.
O IASB não alterou os tipos de relacionamentos de hedge
(valor justo, fluxo de caixa e investimento líquido de
operação no exterior).

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44 | Sinopse Contábil & Tributária 2012

Drafts IFRIC
(IFRS Interpretations Committee)
Draft IFRIC Interpretation: Put options written 99 não são transações de transferência, ou seja,
transações em que a entidade que paga a taxa não
on non-controlling interests [Opções de venda
recebe um ativo específico como contrapartida ao
detidas por acionistas não controladores] pagamento da taxa;
Em maio de 2012, o IFRIC divulgou a minuta de 99 elas são cobradas quando uma atividade específica
interpretação que trata sobre o registro subsequente da identificada pelo legislador ocorre (tais como operar
mensuração de passivo financeiro, que decorre de opção em um mercado específico ou operar em um
de venda de participação não controladora detidas por mercado específico em um país específico); e
estes acionistas não controladores.
99 as bases de cálculo destas taxas usam dados do
A proposta é requerer que tais mudanças na mensuração período corrente ou período anterior ao período de
deste passivo financeiro sejam reconhecidas no reporte, tais como valor bruto da receita, ativos ou
resultado. passivos.
Esta proposta pretende eliminar possível inconsistência Estão fora do escopo da minuta desta interpretação, os
na interpretação das normas vigentes, considerando que, impostos sobre o lucro que estão dentro do escopo da
enquanto a IAS 39 – Financial Instruments: Recognition IAS 12 – Income Taxes (Tributos sobre o Lucro), taxas que
and Measurement e a IFRS 9 – Financial Instruments são cobradas apenas se um valor mínimo de receita é
requerem que tais mudanças sejam reconhecidas atingido, multas ou outras penalidades impostos pela não
no resultado, a IAS 27 – Consolidated and Separate conformidade de alguma legislação e contratos entre uma
Financial Statements e a IFRS 10 – Consolidated Financial autoridade pública e uma entidade privada.
Statements requerem que mudanças nos percentuais de
A minuta desta interpretação endereça assuntos
participação de controladas, que não representam perda
relacionados a esta taxa a seguir descritos.
de controle, sejam reconhecidas como transações de
patrimônio. 99 O evento de obrigação que origina o passivo para
pagamento de uma taxa é a atividade que gera o
O período para o recebimento de comentários se
pagamento da mesma, de acordo com o identificado
encerrou em outubro de 2012.
na legislação. Por exemplo, se atividade que gera o
pagamento da taxa é a geração de receitas no período
corrente, porém o cálculo é baseado em receitas
Draft IFRIC Interpretation: Levies charged de anos anteriores, a obrigação presente é gerada
by public authorities on entities that operate por decorrência das receitas originadas no período
corrente.
in a specific market [Taxas cobradas por
autoridades públicas sobre entidades que 99 Uma entidade não tem uma obrigação construtiva
para pagar uma taxa que será originada ao operar
operam em um mercado específico] em um período futuro como consequência de estar
Em maio de 2012, o IFRIC divulgou minuta de economicamente obrigada a continuar operando no
interpretação que trata sobre o registro de taxas que são futuro. Da mesma forma, o princípio da continuidade
reconhecidas de acordo com a definição de passivo da operacional não implica que a entidade terá uma
IAS 37 – Provisions, Contingent Liabilities and Contingent obrigação presente na data de reporte, se a taxa será
Assets (Provisões, Passivos Contingentes e Ativos originada por operar em um período futuro.
Contingentes). 99 O passivo é reconhecido progressivamente com
As taxas que estariam dentro do escopo desta minuta de o evento quando este ocorre durante o período de
interpretação possuem as seguintes características: tempo (por exemplo, se a taxa é cobrada pela geração
progressiva de receita).
99 requerem a transferência de recursos a uma
autoridade pública (ou uma terceira parte designada 99 Um passivo de uma taxa no escopo desta
por uma autoridade pública), de acordo com interpretação origina uma despesa.
legislação; 99 Os mesmos princípios de reconhecimento se aplicam
99 são pagas por entidades que operam em um mercado para demonstrações financeiras interinas.
específico como identificado por esta legislação (tais O período para o recebimento de comentários se
como um país específico, uma região específica ou encerrou em setembro de 2012.
um mercado específico em um país específico);
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Normas Norte-americanas

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46 | Sinopse Contábil & Tributária 2012

Accounting Standards
Update (ASUs)
O FASB Accounting Standards Codification é a fonte das normas contábeis americanas
(US GAAP) mandatórias, reconhecidas pelo FASB a serem aplicados pelas entidades não
governamentais.

Um Accounting Standards Update (ASU) não é mandatório; no entanto, é um documento


que se comunica com o Accounting Standards Codification que está sendo alterado. Ele
também fornece outras informações para ajudar um usuário a compreender como e porque
o US GAAP está sendo alterado e sobre quando as mudanças entrarão em vigor.

Apresentamos a seguir um resumo dos principais ASUs emitidos e das principais


propostas de ASUs vigentes ao final do ano de 2012.

ASU 2012-02 – Testing indefinite-lived Exposure Draft – Accounting for the difference
intangible assets for impairment [Impairment between the fair value of the assets and the
de ativos intangíveis com vida útil indefinida] fair value of the liabilities of a consolidated
O objetivo deste ASU é simplificar como uma entidade Collateralized Financing Entity (CFE) (ASU
realiza o teste de impairment de ativos intangíveis com EITF 12G) [Contabilização da diferença entre
vida útil indefinida e como fazer o teste de impairment de o valor justo de ativos e o valor justo de
forma semelhante às recentes alterações feitas para teste
de impairment do goodwill. passivos de uma Entidade de Financiamento
com Garantias Consolidada]
Ele permite que uma organização primeiramente avalie
os fatores qualitativos para determinar se é necessário O ASU proposto pretende eliminar a diversidade na
realizar o teste quantitativo de impairment para ativos prática relacionada à contabilização das diferenças
intangíveis com vida útil indefinida. entre o valor justo dos ativos e passivos de uma CFE, na
Uma entidade que opta em realizar uma avaliação consolidação da referida entidade, exigindo que o principal
qualitativa, não precisa mais calcular o valor justo de um beneficiário, inicial e posteriormente, mensure os ativos e
ativo intangível com vida útil indefinida, a menos que passivos financeiros da CFE, de forma consistente com a
determine que seja mais provável do que não (more like forma como os participantes do mercado precificariam a
than not) que o ativo esteja desvalorizado. exposição líquida de risco da entidade consolidada. Como
resultado, geralmente, não haveria ganho ou perda na
Este ASU, que se aplica a todas as entidades, sejam elas data de consolidação da CFE ou posteriormente.
de capital aberto, fechado ou sem fins lucrativos, é efetivo
para testes de impairment anuais e interinos realizados O prazo para recebimento de comentários se encerra em
para os anos fiscais iniciados após 15 de setembro de 10 de dezembro de 2012.
2012. A adoção antecipada é permitida.
Acesse a íntegra aqui.
Acesse a íntegra aqui.

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Normas Norte-americanas | 47

Exposure Draft – Parent’s accounting for Exposure Draft – Presentation of items


the cumulative translation adjustment upon reclassified out of accumulated other
derecognition of certain subsidiaries or comprehensive income (ASU 2012-240)
groups of assets within a foreign entity or of [Apresentação de itens reclassificados fora de
an investment in a foreign entity (ASU EITF outros resultados abrangentes acumulados]
11A Revised) [Contabilização na controladora O ASU proposto tem por objetivo melhorar a
para o ajuste acumulado de conversão na apresentação das reclassificações feitas fora de outros
baixa de subsidiárias ou grupos de ativos resultados abrangentes acumulados, equilibrando
os benefícios para os usuários das demonstrações
dentro de uma entidade estrangeira ou de um financeiras e os custos para os preparadores de
investimento em uma entidade estrangeira] demonstrações financeiras.

O ASU proposto tem por objetivo eliminar a diversidade O ASU proposto pretende exigir uma divulgação tabular
na prática da aplicação do Subtopic 810-10, Consolidation das reclassificações feitas fora de outros resultados
– Overall, ou do Subtopic 830-30, Foreign Currency abrangentes acumulados, apresentando assim, em um
Matters – Translation of Financial Statements, no ajuste só lugar, informações sobre os montantes reclassificados
de conversão cumulativo em ganhos de uma controladora e um roteiro para as notas explicativas. Atualmente, essa
que já não detém mais o controle de um grupo de ativos, informação é apresentada ao longo das demonstrações
que é uma organização sem fins lucrativos ou um negócio financeiras.
(que não seja uma venda de uma entidade de real estate), O ASU proposto seria aplicável a todas as entidades
com uma entidade consolidada no exterior. de capital aberto e fechado, exceto entidades sem fins
As alterações propostas também esclarecem que o lucrativos. O prazo de recebimento de comentários se
ajuste acumulado de conversão seria reclassificado para encerrou em 15 de outubro de 2012.
o resultado após obter o controle da entidade estrangeira
em uma aquisição. Acesse a íntegra aqui.

O FASB divulgou a primeira proposta do ASU em 06 de


dezembro de 2011 e, depois de considerar o feedback
recebido das cartas de comentários, a Força-tarefa Exposure Draft – Personnel services received
solicitou para o FASB realizar análises adicionais. from an affiliate for which the affiliate does not
O prazo para recebimento de comentários se encerra em seek compensation (ASU EITF 12B)
10 de dezembro de 2012. [Serviços profissionais recebidos de uma
afiliada sem contraprestação]
Acesse a íntegra aqui.
O ASU proposto pretende exigir que uma entidade
beneficiária sem fins lucrativos reconheça, ao valor de
custo, nas suas demonstrações financeiras individuais,
todos os serviços profissionais recebidos de uma afiliada
que diretamente beneficia a entidade sem fins lucrativos.
A entidade sem fins lucrativos que divulga indicadores
de desempenho deverá divulgar o aumento nos ativos
líquidos relacionados com os serviços profissionais
recebidos e para os quais a afiliada não busca uma
contraprestação na forma de uma transferência de capital,
independentemente se tais serviços são recebidos de
uma entidade sem fins lucrativos ou de uma entidade
afiliada com fins lucrativos.
O prazo para recebimento de comentários se encerrou
em 20 de setembro de 2012.

Acesse a íntegra aqui.

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48 | Sinopse Contábil & Tributária 2012

Exposure Draft – Obligations resulting from Exposure Draft – Disclosures about liquidity
joint and several liability arrangements (ASU risk and interest rate risk (ASU 2012-200)
EITF 12D) [Obrigações resultantes de acordos [Divulgações sobre riscos de liquidez e de
de responsabilidade solidária] taxa de juros]
O ASU proposto pretende exigir que uma entidade O ASU proposto pretende melhorar as demonstrações
mensure as obrigações que resultam de acordos de financeiras sobre os riscos inerentes a instrumentos
responsabilidade solidária, para os quais o montante total financeiros e como eles contribuem para riscos mais
do acordo é fixo na data das demonstrações financeiras, amplos aos quais a entidade está exposta.
usando a orientação do FASB ASC Subtópico 450-20,
As divulgações de risco de liquidez, que seriam aplicáveis ​​
Contingencies – Loss Contingencies.
a todas as entidades, pretendem fornecer informações
A proposta também pretende exigir que uma entidade sobre os riscos e incertezas que uma entidade pode
divulgue a natureza e o montante da obrigação e encontrar no cumprimento de suas obrigações
informações sobre os riscos que essas obrigações financeiras.
representam para os fluxos de caixa futuros da entidade.
As divulgações de risco de taxa de juros, que seriam
Exemplos de obrigações no âmbito desta proposta de aplicáveis ​​somente às instituições financeiras, pretendem
ASU incluem a renegociação de dívidas, outras obrigações fornecer informações sobre a exposição de uma entidade
contratuais, litígios resolvidos e decisões judiciais. às flutuações nas taxas de juros de mercado sobre seus
ativos e passivos financeiros.
O prazo para recebimento de comentários se encerrou
em 20 de setembro de 2012. O prazo para recebimento de comentários se encerrou
em 25 de setembro de 2012.
Acesse a íntegra aqui.
Acesse a íntegra aqui.

Exposure Draft – Presentation of financial


Exposure Draft – Revenue from contracts
statements – Liquidation basis of accounting
with customers including amendments to
(ASU 2012-210) [Apresentação das
the codification (ASU 2011-250) [Receitas
demonstrações financeiras – Bases contábeis
provenientes de contratos com clientes
de liquidação]
incluindo alterações à Codificação]
O ASU proposto pretende fornecer orientações sobre
O ASU proposto Revenue Recognition (Topic 605): Revenue
quando a entidade seria obrigada a preparar as suas
from Contracts with Customers – Proposed Amendments
demonstrações financeiras utilizando bases contábeis
to the FASB Accounting Standards Codification – inclui as
de liquidação e estabelecer princípios para a mensuração
alterações propostas que codificam a orientação da norma,
de ativos e passivos sob a base de liquidação, bem como
assim como os subtópicos que serão consequentemente
todas as divulgações necessárias.
afetados por este ASU proposto.
O prazo para recebimento de comentários se encerrou
O prazo para recebimento de comentários se encerrou
em 1° de outubro de 2012.
em 13 de março de 2012.
Acesse a íntegra aqui.
Acesse a íntegra aqui.

Exposure Draft – Análise relacionada ao


principal versus agente (ASU 2011-220)
O mais recente Plano Técnico do FASB é emitir a norma
final no primeiro semestre de 2013.

Acesse a íntegra aqui.

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Exposure Draft – Companhias de


Investimento – Alterações no escopo,
mensuração e requerimentos de divulgação
(ASU 2011-200)
O mais recente Plano Técnico do FASB é emitir a norma
final no primeiro semestre de 2013.

Acesse a íntegra aqui.

FASB decides not to develop Investment


Property Entities (IPE) Guidance [FASB
decide não desenvolver Guia de Entidades de
Investimento Imobiliário]
Em 08 de agosto, o FASB decidiu interromper o
desenvolvimento de um guia proposto, que pretendia
definir, às entidades de investimento imobiliário (IPE),
o requerimento de divulgação de valor justo das
propriedades de investimento detidas por estas entidades
e o estabelecimento de apresentação e divulgação
adicionais nas demonstrações financeiras destas
entidades.
Em vez disso, o FASB decidiu considerar desenvolver
orientações no futuro que potencialmente possam
requerer ou permitir que propriedades de investimento
sejam mensuradas ao valor justo, independente do tipo de
entidade que detenha o investimento.

Acesse a íntegra aqui.

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50 | Sinopse Contábil & Tributária 2012

Securities and Exchange


Commission (SEC)
Apresentamos a seguir um resumo dos principais pronunciamentos emitidos
pela SEC durante o ano de 2012.

SEC announces Confidential Registration SEC’s EDGAR System accepts non-public


Statement Submission Procedures for registration statements [O Sistema EDGAR
Domestic and Foreign Emerging Growth da SEC aceita declarações de registro de
Companies [SEC anuncia Procedimentos emissores privados]
de Submissão de Declaração de Registro Em 1º de outubro, a SEC tornou disponíveis as
Confidencial para Empresas Emergentes modificações no EDGAR, através das quais as FPIs
podem submeter minutas declaração de registro para
Nacionais e Estrangeiras]
emissores privados para revisão confidencial.
O JOBS Act (Jumpstart Our Business Startups Act) foi A partir dessa data, os emissores podem escolher
assinado em 05 de abril e estabeleceu uma nova categoria submeter as suas minutas de declaração de registro
de emissores, empresas de crescimento emergentes usando tanto o sistema de e-mail seguro ou o novo
(EGC em inglês). sistema EDGAR.
Uma emissora privada estrangeira (FPI em inglês) pode se Assim que o manual para registro no EDGAR estiver
qualificar como uma EGC. finalizado, o arquivamento no EDGAR vai se tornar
EGCs e FPIs poderão apresentar confidencialmente obrigatório. A SEC irá publicar a data de transição
minutas de declaração de registro de ofertas públicas e obrigatória para EDGAR em data futura.
alterações à equipe da SEC para revisões confidenciais.
Acesse a íntegra aqui.
Acesse a íntegra aqui.

SEC updates the Financial Reporting


SEC changes its non-public submission policy Manual [SEC atualiza o Manual de Relatórios
for Foreign Private Issuers(FPI) [SEC altera Financeiros]
sua política de submissão não pública para
Em 30 de junho, a SEC lançou uma versão atualizada de
Emissores Privados Estrangeiros] seu Manual de Relatórios Financeiros, o qual fornece
orientações gerais sobre temas de relatórios financeiros.
Em 30 de maio de 2012, a SEC anunciou uma mudança
no processo para emissores privados estrangeiros (FPIs), Tópicos relevantes atualizados nesta nova versão incluem:
para o encaminhamento de minutas de declaração de
yy Jumpstart Our Business Startups (JOBS) Act;
registro para revisão confidencial.
yy requisitos da declaração informativa (Proxy
Uma FPI que submeter uma minuta da declaração de
Statement) nos casos de venda de um negócio;
registro, de acordo com a política de submissão para
emissores estrangeiros privados – ou como uma EGC de yy associação do auditor e valores correspondentes com
acordo com a Lei JOBS –, será requerida, no momento empresas em fase de desenvolvimento desde a data
em que o arquivamento da declaração de registro tornar- de início das operações;
se público, a divulgar publicamente, no Anexo 99, as
yy aplicação de requerimentos de auditoria do PCAOB
suas declarações de registro previamente submetidas e
relacionados a uma incorporação reversa; e
voltar a apresentar todas as cartas-resposta previamente
submetidos ao staff da SEC, na forma de correspondência yy requisitos de divulgação em uma aquisição reversa
no sistema EDGAR da SEC. envolvendo uma empresa “non-shell”.

Acesse a íntegra aqui.

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Normas Norte-americanas | 51

Em 31 de março, a equipe da SEC lançou uma versão SEC Staff issued Disclosure Guidance on
atualizada de seu Manual de Relatórios Financeiros.
Exposure to European Sovereign Debt
Tópicos relevantes atualizados nesta edição incluem:
[Equipe da SEC divulga Guia sobre Exposição
yy “Age of interim financial statements”;
à Dívida Soberana Europeia]
yy Uso de informações pro forma no relatório MD&A; e
A equipe da SEC divulgou orientações em resposta
yy “Age of financial statements” para empresas de à incerteza sobre a exposição direta e indireta de
pequeno porte. registrantes à dívida soberana europeia.
Estas orientações recomendam que os registrantes
divulguem separadamente as exposições diretas e
indiretas, por país, em bases brutas e líquidas, com maior
segregação por tipo de exposição (soberana ou não
SEC Staff publishes Illustrative Letter about
soberana) e categoria na demonstração financeira.
structured note offerings disclosure [Equipe
da SEC publica Carta Ilustrativa sobre Acesse a íntegra aqui.
divulgação de oferta de notas estruturadas]
A equipe da SEC da Divisão de Finance Corporation
publicou uma carta ilustrativa que foi enviada para
algumas instituições financeiras (Sample Letter sent to
Financial Institutions Regarding their Structured Note
Offerings Disclosure in their Prospectus Supplements
and Exchange Act Reports), que destaca áreas em que
as instituições possam melhorar as divulgações sobre
determinados aspectos de futuras ofertas de notas
estruturadas, incluindo:
yy nomes dos produtos;
yy precificação e valor do produto;
yy uso dos recursos obtidos e razões para a oferta;
yy plano de distribuição;
yy liquidez;
yy risco de crédito do emissor;
yy impactos tributários;
yy ativo de referência ou índice de divulgação;
yy formato de divulgação;
yy tabelas.

Acesse a íntegra aqui.

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52 | Sinopse Contábil & Tributária 2012

Public Company Accounting


Oversight Board (PCAOB)
Apresentamos a seguir um resumo dos principais
pronunciamentos emitidos pela PCAOB durante
o ano de 2012.

Auditing Standard 16 – Communications with PCAOB proposed auditing standard on


Audit Committees and Amendments to other Related Parties and related amendments to
PCAOB standards [Comunicações com os PCAOB auditing standards (PCAOB Release
Comitês de Auditoria e alterações de outras 2012-01) [PCAOB propõe norma de auditoria
normas do PCAOB] de Partes Relacionadas e respectivas
Em 15 de agosto o PCAOB adotou uma nova norma alterações nas normas de auditoria do
que estabelece requerimentos destinados a melhorar PCAOB]
a relevância, a oportunidade e a qualidade das
comunicações entre o auditor e o Comitê de Auditoria, O objetivo desta proposta de norma de auditoria é
relacionadas às auditorias anuais e revisões de períodos aprimorar a avaliação do auditor sobre a identificação,
interinos. contabilização e divulgação das relações e transações
com partes relacionadas de uma entidade.
A norma substituirá normas interinas existentes do
PCAOB relacionadas à comunicação com os comitês de A proposta também inclui alterações às normas de
auditoria e à nomeação do auditor independente. auditoria com a finalidade de melhorar a identificação
e avaliação pelo auditor das práticas contábeis de uma
Esta nova norma e alterações relacionadas são efetivas empresa e da divulgação de suas transações significativas
para auditorias de anos fiscais que se iniciam em 15 incomuns, facilitando a compreensão das relações
de dezembro de 2012 ou posteriores e está sujeita à e transações financeiras de uma entidade com seus
aprovação da SEC. executivos.

Acesse a íntegra aqui. O prazo para recebimento de comentários se encerrou


em 15 de maio de 2012.

Acesse a íntegra aqui.


PCAOB released information to Audit
Committees concerning its inspection
process [O PCAOB divulgou informações aos
Comitês de Auditoria sobre seu processo de
inspeção]
Em 1º de agosto, o PCAOB divulgou informações para
auxiliar os Comitês de Auditoria de empresas públicas em
entender a sua inspeção nas firmas de auditoria e a obter
informações úteis de seus auditores sobre os processos
de inspeção.
O documento oferece informações sobre o processo
de inspeção do PCAOB e o significado dos resultados
relatados nessas inspeções. Também inclui possíveis
questionamentos que os membros do Comitê de
Auditoria podem requerer dos auditores independentes
sobre as inspeções do PCAOB, para ajudá-los a realizar o
seu papel de supervisão.

Acesse a íntegra aqui.

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Anexo I
Quadro resumo das normas emitidas pelo CPC

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Sinopse Contábil & Tributária 2012 Anexo I - Quadro Resumo | 54
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Quadro resumo de normas emitidas pelo CPC

Status das Aprovações

Pronunciamento, CVM CFC ANEEL BACEN SUSEP ANS


Correlação com as
Interpretações Comissão de Valores Conselho Federal Agência Nacional de Banco Central Superintendência de Agência Nacional
Normas Internacionais
e Orientações Mobiliários de Contabilidade Energia Elétrica do Brasil Seguros Privados de Saúde Suplementar

Pronunciamento Conceitual Básico


"Framework for the Preparation and
(R1) - Estrutura Conceitual para
Presentation of Financial Deliberação 675/11 Resolução 1.374/11 Despacho 4.796/08 Resolução 4.144/12 Circular 430/12 anexo IV
elaboração e divulgação de relatório
Statements"
contábil-financeiro

Pronunciamento Técnico PME - Resoluções 1.255/09,


Contabilidade para Pequenas e IFRS for SMEs 1.285/10, 1.319/10 e
Médias Empresas (PMEs) (R1) 1.324/12

CPC 01 (R1) - Redução ao Valor Resolução 3.566/08 e Resolução Normativa


IAS 36 - Impairment of Assets Deliberação 639/10 Resolução 1.292/10 Despacho 4.796/08* Circular 430/12 anexo IV
Recuperável de Ativos Circular 3.387/08* 290/12

CPC 02 (R2) - Efeitos das


mudanças nas taxas de câmbio IAS 21 - The Effects of Changes in Resolução Normativa
Deliberação 640/10 Resolução 1.295/10 Despacho 4.796/08* Circular 430/12 anexo IV
e conversão de demonstrações Foreign Exchange Rates 290/12
contábeis

CPC 03 (R2) - Demonstração dos "Deliberação 641/10 Resolução Normativa


IAS 7 - Statement of Cash Flows Resolução 1.296/10 Despacho 4.796/08* Resolução 3.604/08* Circular 430/12 anexo IV
Fluxos de Caixa " 290/12

Resolução Normativa
CPC 04 (R1) - Ativo Intangível IAS 38 - Intangible Assets Deliberação 644/10 Resolução 1.303/10 Despacho 4.796/08* Circular 430/12 anexo IV
290/12

CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Resolução 3.750/09 e Resolução Normativa


IAS 24 - Related Party Disclosures Deliberação 642/10 Resolução 1.297/10 Despacho 4.796/08* Circular 430/12 anexo IV
Partes Relacionadas Circular 3.463/09* 290/12

CPC 06 (R1) - Operações de Resolução Normativa


IAS 17 - Leases Deliberação 645/10 Resolução 1.304/10 Despacho 4.796/08* Circular 430/12 anexo IV
Arrendamento Mercantil 290/12

IAS 20 - Accounting for


CPC 07 (R1) - Subvenção e Resolução Normativa
Government Grants and Disclosure Deliberação 646/10 Resolução 1.305/10 Despacho 4.796/08* Circular 430/12 anexo IV
Assistência Governamentais 290/12
of Government Assistance

IAS 32 - Financial Instruments:


CPC 08 (R1) - Custos de Transação
Presentation e IAS 39 Financial Resolução Normativa
e Prêmios na Emissão de Títulos e Deliberação 649/10 Resolução 1.313/10 Despacho 4.796/08* Circular 430/12 anexo IV
Instruments: Recognition and 290/12
Valores Mobiliários
Measurement

* A versão revisada dos Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo CPC ainda não foi aprovada pelo órgão regulador.
Sinopse Contábil & Tributária 2012 Anexo I - Quadro Resumo | 55

Quadro resumo de normas emitidas pelo CPC


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Status das Aprovações

Pronunciamento, CVM CFC ANEEL BACEN SUSEP ANS


Correlação com as
Interpretações Comissão de Valores Conselho Federal Agência Nacional de Banco Central Superintendência de Agência Nacional
Normas Internacionais
e Orientações Mobiliários de Contabilidade Energia Elétrica do Brasil Seguros Privados de Saúde Suplementar

CPC 09 - Demonstração do Valor Resoluções 1.138/08 e Resolução Normativa


Não possui correlação Deliberação 557/08 Despacho 4.796/08
Adicionado 1.162/09 290/12

CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado Resolução Normativa


IFRS 2 - Share-based Payment Deliberação 650/10 Resolução 1.314/10 Despacho 4.796/08* Resolução 3.989/11 Circular 430/12 anexo IV
em ações 290/12

CPC 11 - Contrato de Seguro IFRS 4 - Insurance Contracts Deliberação 563/08 Resolução 1.150/09 Despacho 4.722/09 Circular 430/12 anexo IV

Resolução Normativa
CPC 12 - Ajuste a Valor Presente Não possui correlação Deliberação 564/08 Resolução 1.151/09 Despacho 4.796/08 Circular 430/12 anexo IV
290/12

CPC 13 - Adoção Inicial da Lei


11.638/07 e da Medida Provisória Não possui correlação Deliberação 565/08 Resolução 1.152/09 Despacho 4.796/08 Circular 430/12 anexo IV
449/08

CPC 15 (R1) - Combinação de Resolução Normativa


IFRS 3 - Business Combinations Deliberação 665/11 Resolução 1.350/11 Despacho 4.722/09* Circular 430/12 anexo IV
Negócios 290/12

Resolução 1.170/09 e Resolução Normativa


CPC 16 (R1) - Estoques IAS 2 - Inventories Deliberação 575/09 Despacho 4.722/09* Circular 430/12 anexo IV
1.273/10 290/12

CPC 17 (R1) - Contratos de Resolução Normativa


IAS 11 - Construction Contracts Deliberação 691/12 Resolução 1.411/12 Despacho 4.722/09
Construção 290/12*

CPC 18 (R1) - Investimento em Resolução 1.241/09 e Resolução Normativa


IAS 28 - Investments in Associates Deliberação 688/12 Circular 430/12 anexo IV*
Coligada 1.408/12 290/12*

CPC 19 (R1) - Participação em


Resoluções 1.242/09 e Resolução Normativa
Empreendimento Controlado em IAS 31 - Interests in Joint Ventures Deliberação 666/11 Circular 430/12 anexo IV
1.351/11 290/12
Conjunto (Joint Venture)

CPC 20 (R1) - Custos de Resoluções 1.172/09 e Resolução Normativa


IAS 23 - Borrowing Costs Deliberação 672/11 Despacho 4.722/09* Circular 430/12 anexo IV
Empréstimos 1.359/11 290/12

CPC 21 (R1) - Demonstração Resoluções 1.174/09 e Resolução Normativa


IAS 34 - Interim Financial Reporting Deliberação 673/11 Despacho 4.722/09* Circular 430/12 anexo IV
Intermediária 1.359/11 290/12

CPC 22 - Informações por Resolução Normativa


IFRS 8 - Operating Segments Deliberação 582/09 Resolução 1.176/09 Despacho 4.722/09 Circular 430/12 anexo IV
Segmento 290/12

CPC 23 - Políticas Contábeis, IAS 8 - Accounting Policies,


Resolução Normativa
Mudança de Estimativa e Changes in Accounting Estimates Deliberação 592/09 Resolução 1.179/09 Despacho 4.722/09 Resolução 4.007/11 Circular 430/12 anexo IV
290/12
Retificação de Erro and Errors

* A versão revisada dos Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo CPC ainda não foi aprovada pelo órgão regulador.
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Status das Aprovações

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Correlação com as
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Normas Internacionais
e Orientações Mobiliários de Contabilidade Energia Elétrica do Brasil Seguros Privados de Saúde Suplementar

IAS 10 - Events after the Reporting Resolução Normativa


CPC 24 - Evento Subsequente Deliberação 593/09 Resolução 1.184/09 Despacho 4.722/09 Resolução 3.973/11 Circular 430/12 anexo IV
Period 290/12

Resolução 3.823/09;
CPC 25 - Provisão e Passivo e Ativo IAS 37 - Provisions, Contingent Resolução Normativa
Deliberação 594/09 Resolução 1.180/09 Despacho 4.722/09 Circular 3.484/10 e Carta- Circular 430/12 anexo IV
Contingentes Liabilities and Contingent Assets 290/12
Circular 3429/10

CPC 26(R1) - Apresentação das IAS 1 - Presentation of Financial Resoluções 1.376/11 e Resolução Normativa
Deliberação 676/11 Despacho 4.722/09* Circular 430/12 anexo IV
Demonstrações Contábeis Statements 1.185/091 290/12

IAS 16 - Property, Plant and Resolução Normativa


CPC 27 - Ativo Imobilizado Deliberação 583/09 Resolução 1.177/09 Despacho 4.722/09 Circular 430/12 anexo IV
Equipment 290/12

CPC 28 - Propriedade para Resolução Normativa


IAS 40 - Investment Property Deliberação 584/09 Resolução 1.178/09 Despacho 4.722/09 Circular 430/12 anexo IV
Investimento 290/12

CPC 29 - Ativo Biológico e Produto


IAS 41 - Agriculture Deliberação 596/09 Resolução 1.186/09
Agrícola

Resolução Normativa
CPC 30 (R1) - Receitas IAS 18 - Revenue Deliberação 692/12 Resolução 1.412/12 Despacho 4.722/09* Circular 430/12 anexo IV*
290/12*

CPC 31 - Ativo Não-Circulante IFRS 5 - Non-current Assets


Resolução Normativa
Mantido para Venda e Operação Held for Sale and Discontinued Deliberação 598/09 Resolução 1.188/09 Despacho 4.722/09 Circular 430/12 anexo IV
290/12
Descontinuada Operations

Resolução Normativa
CPC 32 - Tributos sobre Lucro IAS 12 - Income Taxes Deliberação 599/09 Resolução 1.189/09 Despacho 4.722/09 Circular 430/12 anexo IV
290/12

Resolução Normativa
CPC 33 - Benefícios a Empregados IAS 19 - Employee Benefits Deliberação 600/09 Resolução 1.193/09 Despacho 4.722/09 Circular 430/12 anexo IV
290/12

CPC 35 (R2) - Demonstrações IAS 27 - Consolidated and


Deliberação 693/12 Resolução 1.413/12 Circular 430/12 anexo IV*
Separadas Separate Financial Statements

CPC 36 (R2) - Demonstrações IAS 27 - Consolidated and Resoluções 1.240/09, Resolução Normativa
Deliberação 668/11 Circular 430/12 anexo IV
Consolidadas SeparateFinancial Statements 1.273/09 e 1.351/11 290/12*

CPC 37 (R1) - Adoção Inicial IFRS 1 - First-time Adoption of


Resolução Normativa
das Normas Internacionais de International Financial Reporting Deliberação 647/10 Resolução 1.306/10 Circular 430/12 anexo IV
290/12
Contabilidade Standards

CPC 38 - Instrumento Financeiros: IAS 39 - Financial Instruments: Resolução Normativa


Deliberação 604/09 Resolução 1.196/09 Circular 430/12 anexo IV
Reconhecimento e Mensuração Recognition and Measurement 290/12

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e Orientações Mobiliários de Contabilidade Energia Elétrica do Brasil Seguros Privados de Saúde Suplementar

CPC 39 - Instrumentos Financeiros: IAS 32 - Financial Resolução Normativa


Deliberação 604/09 Resolução 1.197/09 Circular 430/12 anexo IV
Apresentação Instruments: Presentation 290/12

CPC 40 (R1) - Instrumentos IFRS 7 - Financial Instruments: Deliberações 604/09 e Resoluções 1.198/09 e Resolução Normativa
Circular 430/12 anexo IV*
Financeiros: Evidenciação Disclosures, 684/12 1.399/12 290/12*

Resolução Normativa
CPC 41 - Resultado por Ação IAS 33 - Earnings Per Share Deliberação 636/10 Resolução 1.287/10 Circular 430/12 anexo IV
290/12

IFRS 1 - First-time Adoption of


CPC 43 (R1) - Adoção Inicial dos Resolução Normativa
International Financial Reporting Deliberação 651/10 Resolução 1.315/10 Circular 430/12 anexo IV
CPCs 15 e 40 290/12
Standards

ICPC 01(R1) - Contratos de IFRIC 12 - Service Concession Resolução 1.261/11 e


Dliberação 677/11 Despacho 4.722/09
Concessão Arrangements 1.376/12

ICPC 02 - Contrato de Construção IFRIC 15 - Agreements for the


Deliberação 612/09 Resolução 1.266/09
do Setor Imobiliário Construction of Real Estate

IFRIC 4 - Determining whether an


Arrangement contains a Lease, SIC
ICPC 03 - Aspectos
15 - Operating Leases – Incentives
Complementares das Operações Deliberação 613/09 Resolução 1.256/09
e SIC 27 - Evaluating the Substance
de Arrendamento Mercantil
of Transactions Involving the Legal
Form of a Lease

ICPC 06 - Hedges de Investimentos


IFRIC 16 - Hedges of a Net
Líquidos em uma Operação no Deliberação 616/09 Resolução 1.259/09 Circular 430/12 anexo IV
Investment in a Foreign Operation
Exterior

ICPC 07 - Distribuição de IFRIC 17 - Distributions of Non-cash


Deliberação 617/19 Resolução 1.260/09 Circular 430/12 anexo IV
Dividendos in Natura Assets to Owners

ICPC 08 (R1) - Contabilização


IAS 10 - Events after the Reporting
da Proposta de Pagamento de Deliberação 683/12 Resolução 1.398/12 Circular 430/12 anexo IV*
Period
Dividendos

ICPC 09 (R1) - Demonstrações


Contábeis Individuais,
Demonstrações Separadas, Resolução 1.262/09 e
Não possui correlação Deliberação 687/12 Circular 430/12 anexo IV*
Demonstrações Consolidadas 1.408/12
e Aplicação do Método de
Equivalência Patrimonial

ICPC 10 - Interpretação Sobre


a Aplicação Inicial ao Ativo
Imobilizado e à Propriedade para Não possui correlação Deliberação 619/09 Resolução 1.263/09 Circular 430/12 anexo IV
Investimento dos Pronunciamentos
Técnicos CPCs 27, 28, 37 e 43

* A versão revisada dos Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo CPC ainda não foi aprovada pelo órgão regulador.
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ICPC 11 - Recebimento em
IFRIC 18 - Transfers of Assets from
Transferência de Ativos dos Deliberação 620/09 Resolução 1.264/09 Circular 430/12 anexo IV
Customers
Clientes

ICPC 12 - Mudanças em Passivos IFRIC 1 - Changes in Existing


por Desativação, Restauração e Decommissioning, Restoration and Deliberação 621/09 Resolução 1.265/09 Circular 430/12 anexo IV
Outros Passivos Similares Similar Liabilities

"ICPC 13 - Direitos a Participações


IFRIC 5 - Non-current Assets
Decorrentes de Fundos de
Held for Sale and Discontinued Deliberação 637/10 Resolução 1.288/10 Circular 430/12 anexo IV
Desativação, Restauração e
Operations
Reabilitação Ambiental”

ICPC 14 - Cotas de Cooperados IFRIC 2 - Members´Shares in


em Entidades Cooperativas e Co-operative Entities and Similar
Instrumentos Similares Instruments

"ICPC 15 - Passivo Decorrente IFRIC 6 - Liabilities arising from


de Participação em um Mercado Participating in a Specific Market
Deliberação 638/10 Resolução 1.289/10
Específico - Resíduos de – Waste Electrical and Electronic
Equipamentos Eletroeletrônicos" Equipment

"ICPC 16 - Extinção de Passivos


IFRIC 19 - Extinguishing Financial
Financeiros com Instrumentos Deliberação 652/10 Resolução 1.316/10 Circular 430/12 anexo IV
Liabilities with Equity Instruments
Patrimoniais"

ICPC 17 - Contratos de concessão - SIC 29 - Service Concession


Dliberação 677/11 Resolução 1.375/11
Evidenciação Arrangements: Disclosures

OCPC 01 (R1) - Entidades de Deliberação 561/08 e Resoluções 1.154/09 e


Não possui correlação
Incorporação Imobiliária 624/10 1.273/10

OCPC 02 - Esclarecimentos sobre


Ofício-Circular Carta-Circular DECON
as Demonstrações Contábeis de Não possui correlação Resolução 1.157/09
CVM/SNC/SEP 01/09 01/09
2008

Referência a IAS 32 - Financial


OCPC 03 - Esclarecimentos sobre Instruments: Presentation, IAS 39 -
Ofício-Circular
as Demonstrações Contábeis de Financial Instruments: Recognition Resolução 1.199/09
CVM/SNC/SEP 03/09
2008 and Measurement e IFRS 7 -
Financial Instruments: Disclosures

OCPC 04 - Aplicação da
interpretação técnica ICPC 02
Não possui correlação Deliberação 653/10 Resolução 1.317/10
às entidades de incorporação
imobiliária brasileiras

OCPC 05 - Contrato de Concessão Não possui correlação Deliberação 654/10 Resolução 1.318/10

* A versão revisada dos Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo CPC ainda não foi aprovada pelo órgão regulador.
Veja minutas de pronunciamentos, interpretações e orientação no tópico “Audiências Públicas”
impostos

Normas
Tributárias
Federais

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60 | Sinopse Contábil & Tributária 2012

Leis
Lei 12.715, de 17 de setembro de 2012
– DOU 18.09.2012
Resultado da conversão da Medida Provisória 563, de 03 99 Instituição do Programa Nacional de Apoio à Atenção
de abril de 2012, dispõe, dentre outros, sobre os assuntos Oncológica (Pronon) e do Programa Nacional de
a seguir relacionados. Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência
(Pronas/PCD), que possibilita, às pessoas físicas,
a partir do ano-calendário de 2012 e até o ano-
Benefícios Fiscais
calendário de 2015, e às pessoas jurídicas, a partir
Como forma de fomentar o desenvolvimento econômico, do ano-calendário de 2013 e até o ano-calendário
modifica a legislação tributária e previdenciária, de 2016, a dedução do imposto sobre a renda
ampliando as regras do Plano Brasil Maior, que adota dos valores correspondentes às doações e aos
políticas industriais, tecnológicas e de comercio exterior patrocínios diretamente efetuados em prol de tais
objetivando incentivar o crescimento econômico. atividades.
Destacamos, a seguir, os principais assuntos abordados. 99 Ampliação das hipóteses de fruição do Regime
Tributário para Incentivo à Modernização e à
99 Ampliação das hipóteses de desoneração da folha
Ampliação da Estrutura Portuária (Reporto). Tal
de pagamento, com alteração das alíquotas da
incentivo estimula o investimento para modernização
contribuição previdenciária que incidem sobre a folha
e ampliação dos portos brasileiros, prevendo a
de salários. As empresas beneficiadas deixam de
suspensão do IPI, da Cofins e do PIS/Pasep, além do
recolher 20% da folha de pagamento, passando a
IPI sobre importação.
ser aplicado um percentual que varia de 1% a 2% de
sua receita bruta. A medida visa beneficiar os setores
da economia com uso intensivo de mão-de-obra. Suspensão de IPI, PIS e Cofins para pessoas jurídicas
Entre os segmentos favorecidos destacamos os de preponderantemente exportadoras
hotelaria, tecnologia, aéreo, naval e têxtil.
Modifica o conceito de pessoa jurídica
99 Instituição do Programa de Incentivo à Inovação preponderantemente exportadora, sendo considerado
Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de como tal aquele cuja receita bruta decorrente
Veículos Automotores (Inovar-Auto), que possui como de exportação para o exterior, no ano-calendário
objetivo apoiar o desenvolvimento tecnológico, a imediatamente anterior ao da aquisição, tenha sido
inovação, a segurança, a proteção ao meio ambiente, superior a 50% de sua receita bruta total de venda de
a eficiência energética e a qualidade dos automóveis, bens e serviços no mesmo período, depois de excluídos
caminhões, ônibus e autopeças. O benefício consiste os impostos e contribuições incidentes sobre a venda.
na possibilidade de apuração de crédito presumido
Anteriormente, o percentual estabelecido para a
de IPI com gastos variados, tais como pesquisa e
caracterização como pessoa jurídica preponderantemente
desenvolvimento tecnológico.
exportadora era de 70%.
99 Instituição do Regime Especial de Tributação do
A mudança faz com que mais empresas sejam
Programa Nacional de Banda Larga para Implantação
classificadas como preponderantemente exportadoras
de Redes de Telecomunicações (REPNBL-Redes) que
e, consequentemente, possam usufruir do benefício da
suspende, conforme o caso, a exigência do IPI, do
suspensão do IPI, do PIS/Pasep e da Cofins na aquisição
PIS/Pasep e da Cofins, nas operações beneficiadas
de insumos no mercado interno e nas importações,
pelo Regime Especial. A suspensão do PIS/Pasep e
estabelecido pelas Leis 10.637/2002 e 10.865/2004.
da Cofins também é aplicada nos casos de venda de
serviços.
99 Instituição do Regime Especial de Incentivo a
Computadores para Uso Educacional (Reicomp) e do
Restabelecimento o Programa Um Computador por
Aluno (Prouca), para promover a inclusão digital nas
escolas, permitindo a venda de equipamentos com
isenção de IPI, da Cofins e do PIS/Pasep.

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Normas Tributárias Federais | 61

Preços de Transferência ÆÆ Commodities

Dentre outros temas, introduz novas regras de preços de Os cálculos de preços de transferência envolvendo
transferência válidas para as operações entre pessoas operações de commodities, deverão ser
vinculadas a serem realizadas a partir de 1º de Janeiro de obrigatoriamente efetuados mediante aplicação de
2013. dois novos métodos:
Ficará a critério do contribuinte a adoção das novas 99 Método do Preço sob Cotação na Importação
regras retroativamente para operações realizadas a partir (PCI) – definido como os valores médios diários
de 1° de Janeiro de 2012, desde que observadas todas da cotação de bens ou direitos, sujeitos a preços
as alterações trazidas pela Lei no que tange a preços públicos em bolsas de mercadorias e futuros
de transferência. Destacamos a seguir os principais internacionalmente reconhecidas, ajustados
aspectos. para mais ou para menos do prêmio médio
de mercado, na data da transação, no caso de
importações;
ÆÆ Método do Preço de Revenda menos Lucro (PRL)
99 Método do Preço sob Cotação na Exportação
A Lei flexibilizou as margens de lucro do Método (PCEX) – definido como os valores médios
PRL de acordo com o setor da atividade econômica diários da cotação de bens ou direitos, sujeitos
do contribuinte, independente de o produto ter sido a preços públicos em bolsas de mercadorias
importado para aplicação no processo produtivo ou e futuros internacionalmente reconhecidas,
para simples revenda. ajustados para mais ou para menos do prêmio
médio de mercado, na data da transação, no
A margem de 20% passa a ser a regra geral, exceto
casos de exportações.
para os seguintes casos:
Na hipótese de não haver preço cotado em bolsa
– 40% = para os setores de produtos
de mercadorias e futuros internacionalmente
farmoquímicos e farmacêuticos; produtos do
reconhecida, poderão ser utilizadas as seguintes
fumo; equipamentos e instrumentos ópticos,
fontes:
fotográficos e cinematográficos; comércio de
máquinas, aparelhos e equipamentos para uso i. dados independentes fornecidos por instituições
odonto-médico-hospitalar; extração de petróleo e de pesquisa setoriais internacionalmente
gás natural e produtos derivados do petróleo; reconhecidas a serem definidas em
regulamentação pela RFB;
– 30% = para os setores de produtos químicos;
vidros e de produtos do vidro; celulose, papel e ii. preços publicados no Diário Oficial por agências
produtos de papel; e metalurgia. ou órgãos reguladores para os casos de
exportação.
Fica vedada para as exportações de commodities a
ÆÆ Custo a ser submetido às regras de preços
adoção da salvaguarda que utiliza como parâmetro
de transferência
noventa por cento do preço praticado no mercado
Atendendo antiga reivindicação dos contribuintes, os interno.
valores pagos a título de frete e seguro na importação
de bens, desde que não contratados com pessoas
vinculadas, localizadas em países ou dependências de ÆÆ Juros pagos ou creditados
tributação favorecida, ou que não estejam amparados
99 Os juros somente serão dedutíveis até o
por regimes fiscais privilegiados, não precisam ser
montante que não exceda ao valor calculado com
computados como custo do produto importado, para
base na taxa Libor, para depósitos em dólares
fins de aplicação dos Métodos. Também não integram
dos EUA pelo prazo de seis meses, acrescida
o custo os demais valores aduaneiros bem como o
de 3% (três por cento) anuais a título de spread,
valor imposto de importação.
proporcionalizados em função do período a que
se referirem os juros.
ÆÆ Discussões acerca da ilegalidade da IN 243/02 99 O percentual do spread poderá ser reduzido
anualmente pelo Ministro da Fazenda.
A Lei coloca fim à discussão acerca da ilegalidade da
fórmula imposta pela Instrução Normativa 243/02
para o cálculo do Método PRL, uma vez que a regra,
antes prevista em norma infralegal, passa agora a
constar da Lei.

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62 | Sinopse Contábil & Tributária 2012

ÆÆ Método dos Preços Independentes Depreciação acelerada


Comparados (PIC) Prorroga os prazos para utilização da depreciação
A redação que define a aplicabilidade do Método PIC acelerada incentivada de bens adquiridos, para efeito de
dispõe que as operações a serem utilizadas como cálculo do imposto sobre a renda para projetos localizados
comparáveis serão aquelas relativas à compra e em microrregiões menos desenvolvidas.
venda empreendidas pela própria interessada, ou por
terceiros.
A depreciação acelerada é um benefício fiscal para
Para utilização do Método PIC o contribuinte deverá efeito de apuração do IRPJ, no qual as pessoas jurídicas
possuir uma amostra de operações com terceiros tributadas com base no lucro real possuem o direito de
que represente, ao menos, cinco por cento do valor aumentar a taxa de depreciação usualmente admitida,
das operações sujeitas ao controle de preços, quando sem prejuízo da depreciação contábil.
os dados utilizados para fins de cálculo disserem
respeito às suas próprias operações com terceiros. Acesse a íntegra aqui.
Na ausência de operações comparáveis durante o
período de apuração dos cálculos, a Lei restringiu o
uso de operação com preço independente efetuada Lei 12.693, de 24 de julho de 2012
no ano-calendário imediatamente anterior, ajustado
pela variação cambial do período.
– DOU 25.07.2012
Resultado da conversão da Medida Provisória 561, de
08 de março de 2012, entre outras disposições, altera a
ÆÆ Opção pelo método e procedimentos de contribuição do PIS/Pasep para o regime cumulativo de
fiscalização tributação, para as receitas decorrentes de operações de
A opção por um dos métodos de preços de comercialização de pedra britada, de areia para construção
transferência não poderá ser alterada pelo civil e de areia de brita.
contribuinte uma vez iniciado procedimento de
fiscalização. Entretanto, caso a metodologia aplicada Acesse a íntegra aqui.
venha a ser desqualificada pelo fisco, o contribuinte
será intimado a apresentar novo cálculo de acordo
com qualquer outro método previsto na legislação, no Lei 12.692, de 24 de julho de 2012
prazo de trinta dias. A forma e prazo para o exercício – DOU 25.07.2012
da opção será regulamentada pela RFB.
Altera a Lei 8.212/1991, para dispor sobre o acesso do
Acesse a íntegra aqui. empregado às informações relativas ao recolhimento de
suas contribuições ao Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS).
Lei 12.712, de 30 de agosto de 2012
Acesse a íntegra aqui.
– DOU 31.08.2012
Resultado da conversão da Medida Provisória 564 de 03
de abril de 2012, dispõe, dentre outros, sobre os assuntos Lei 12.688, de 18 de julho de 2012
a seguir. – DOU 19.07.2012
Resultado da conversão da Medida Provisória 559, de
Prorrogação dos prazos para o benefício fiscal do
12 de junho de 2012, dispõe, dentre outros, sobre os
Lucro da Exploração
assuntos a seguir relacionados.
Prorroga, por mais cinco anos, o incentivo fiscal de
redução de 75% do IRPJ, calculados com base no lucro
da exploração, para as pessoas jurídicas que possuem
projetos localizados nas áreas de atuação das extintas
Sudene e Sudam. Assim, o benefício fiscal do IRPJ poderá
ser usufruído até dezembro de 2018.

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Normas Tributárias Federais | 63

Proies Lei 12.655, de 30 de maio de 2012


Institui o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao – DOU 31.05.2012
Fortalecimento das Instituições de Ensino Superior
(Proies), que permite às universidades privadas converter Resultado da conversão em lei da Medida Provisória
passivos tributários federais em bolsas de estudo. 552/2011, promove alterações na Lei 10.931/2004, que
dispõe sobre o patrimônio de afetação de incorporações
imobiliárias, e na Lei 10.925/2004, que trata sobre PIS/
Prouni Pasep e Cofins, conforme destacamos a seguir.
Estende, até 30 de setembro de 2012, o prazo para as
instituições que aderiram ao Programa Universidade Programa Minha Casa, Minha Vida
para Todos (Prouni) comprovarem a quitação de tributos
federais. Altera, de R$ 75.000,00 para R$ 85.000,00, o limite de
valor comercial das unidades residenciais construídas no
O Prouni tem como finalidade a concessão de bolsas de âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida, de que trata
estudo em cursos de graduação em instituições privadas a Lei 11.977/2009, para que sejam considerados projetos
de ensino superior. Criado pelo Governo Federal em 2004 de incorporação de imóveis de interesse social.
e institucionalizado pela Lei 1.096/2005, oferece, em
contrapartida, isenção de alguns tributos federais.
PIS/Cofins Mercado Interno e Importação
– Alíquota Zero
Programa Minha Casa, Minha Vida
Promove a redução da alíquota a zero para as massas
Altera o programa Minha Casa, Minha Vida, instituindo às alimentícias classificadas na posição 19.02 da TIPI, até 30
construtoras inscritas no programa um regime tributário de junho de 2012. Também prevê redução a zero para:
unificado, com validade até dezembro de 2014, que
substitui quatro tributos (Imposto de Renda, PIS-Pasep, i. farinha de trigo classificada no código 1101.00.10 da
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido e Cofins), por TIPI;
uma alíquota única de 1% sobre a receita mensal recebida ii. trigo classificado na posição 10.01 da TIPI;
com o empreendimento.
iii. pré-misturas próprias para fabricação de pão comum
e pão comum classificados, respectivamente, nos
Reporto códigos 1901.20.00 Ex 01 e 1905.90.90 Ex 01 da TIPI.
Prorroga, até 31 de dezembro de 2015, o Regime Tributário
para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Revogação – PIS/Cofins Agroindústria
Portuária (Reporto), cuja vigência se encerraria no dia 31
de dezembro de 2011. A lei não recepcionou a vedação expressa contida na MP
552/2011, para as pessoas jurídicas referidas no art. 8º da
O regime tem como objetivo fomentar o investimento Lei 10.925/2004, quanto ao aproveitamento do crédito
para modernização e ampliação dos portos brasileiros, presumido de que trata o referido artigo, quando o bem
prevendo a suspensão do IPI, da Cofins e do PIS/Pasep, adquirido for empregado em produtos sobre os quais
além do IPI sobre importação. não incidam a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins,
ou que estejam sujeitos à isenção, alíquota zero ou
Acesse a íntegra aqui. suspensão da exigência dessas contribuições.

Acesse a íntegra aqui.

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64 | Sinopse Contábil & Tributária 2012

Lei 12.649, de 17 de maio de 2012 Lei 12.599, de 23 de março de 2012


– DOU 18.05.2012 – DOU 26.03.2012
Resultado da conversão da Medida Provisória 549/2011, Resultado da conversão da Medida Provisória 545/2011,
que trata da contribuição do PIS/Pasep e da Cofins dispõe, dentre outros, sobre os assuntos a seguir
incidentes sobre as importações de bens e serviços e no relacionados.
mercado interno, entre outras disposições.
Acrescenta produtos destinados a pessoas com Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha
deficiência à lista de produtos que ficam sujeitos à Mercante (AFRMM) / Fundo da Marinha Mercante
alíquota zero da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins (FMM)
e PIS/Pasep-Importação e Cofins-Importação.
Altera a Lei 10.893, de 13 de julho de 2004, que trata do
Dentre os produtos, classificados nos códigos Tabela AFRMM e do FMM, como resumido a seguir:
do Imposto sobre produtos Industrializados (TIPI)
99 estabelece que o AFRMM destina-se a atender aos
mencionados, destacam-se:
encargos da intervenção da União;
99 calculadora equipada com sintetizador de voz
99 trata da disponibilização de dados para controle da
(8470.10.00);
arrecadação do AFRMM;
99 teclado com colmeia (8471.60.52);
99 dispõe sobre a constatação de incompatibilidade do
99 acionador de pressão (8471.60.53); valor da remuneração do transporte aquaviário;
99 linha braille (8471.60.90); 99 determina que o contribuinte deverá manter em
arquivo, pelo prazo de cinco anos, os conhecimentos
99 digitalizador de imagens (scanners) equipado com
de embarque e demais documentos pertinentes ao
sintetizador de voz (8471.90.14);
transporte;
99 lupa eletrônica do tipo utilizada por pessoas com
99 dispõe sobre a incidência de multa de mora ou de
deficiência visual (8525.80.19);
ofício e juros de mora nos casos de atraso ou não
99 implantes cocleares (9021.90.19); pagamento do AFRMM, entre outras.
99 próteses oculares (9021.90.89).
PIS/Pasep e Cofins – Suspensão e crédito presumido
Além disso, a legislação prorroga, até 30 de abril de sobre operações com café
2016, a redução a zero do PIS/Pasep e da Cofins do
papel destinado à impressão de jornais e à impressão de Suspende a incidência do PIS/Pasep e da Cofins sobre as
periódicos. receitas decorrentes da venda dos produtos classificados
nos códigos 0901.1 (Café não torrado) e 0901.90.00
Também prorroga, até 31 de dezembro de 2015, a (cascas e películas de café; sucedâneos do café contendo
isenção do Imposto de Importação e do Imposto sobre café em qualquer proporção), da Tabela de Incidência do
Produtos Industrializados incidentes na importação Imposto sobre Produtos Industrializados – TIPI, aprovada
de equipamentos ou materiais esportivos destinados pelo Decreto 6.006/2006.
às competições, ao treinamento e à preparação de
atletas e equipes brasileiras, conforme disposto na Lei Além disso, institui crédito presumido para as pessoas
10.451/2002. jurídicas que efetuem exportação de café não torrado, ou
que o utilizem na elaboração de produtos classificados
Acesse a íntegra aqui. nos códigos 0901.2 (café torrado) e 2101.1 (Extratos,
essências e concentrados de café e preparações à base
destes extratos, essências ou concentrados ou à base de
café) da TIPI, nas condições que especifica.
A Lei ainda determina que as disposições dos arts. 8º e 9º
da Lei 10.925/2004 não se aplicam mais às mercadorias
ou produtos classificados nos códigos 09.01 e 2101.11
(cafés e extratos, essências e concentrados de cafés)
da Nomenclatura Comum no Mercosul (NCM), a partir
da produção dos efeitos da nova regra de suspensão e
crédito sobre operações com café.
As novas regras dependem de regulamentação da Receita
Federal do Brasil.

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Normas Tributárias Federais | 65

IOF – Contrato de derivativos financeiros Poderão se beneficiar do Recine as pessoas jurídicas que
– Prazo de recolhimento atendam aos seguintes requisitos, cumulativamente:
Altera o art. 70 da Lei 11.196/2005 para estabelecer que o 99 sejam titulares de projeto de exibição cinematográfica
prazo de recolhimento do IOF, incidente sobre operações previamente credenciado e aprovado pela Agência
relativas a contrato de derivativos financeiros, será até o Nacional do Cinema (Ancine);
último dia útil do mês subsequente ao de ocorrência dos
99 exerçam atividades relativas à implantação ou
fatos geradores.
operação de complexos cinematográficos, ou à
locação de equipamentos para salas de cinema;
Programa Cinema Perto de Você – Instituição
99 comprovem regularidade fiscal em relação aos
O Programa Cinema Perto de Você foi instituído impostos e contribuições administrados pela
inicialmente pela Medida Provisória 491, de 23 de junho Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério
de 2010, para ampliar o mercado interno de cinema e teve da Fazenda;
seu prazo de vigência encerrado no dia 03 de novembro
de 2010, conforme disposto no Ato Declaratório 46, 99 seja habilitadas pela Secretaria da Receita Federal do
editado pelo Congresso Nacional e publicado no DOU Brasil do Ministério da Fazenda.
17.11.2010. As pessoas jurídicas credenciadas no Recine se
Por meio da Lei 12.599/2012, o Programa Cinema Perto de beneficiarão com suspensão de:
Você volta ser instituído com o objetivo de: 99 PIS/Pasep e Cofins, nas vendas para pessoa jurídica
99 fortalecer o segmento de exibição cinematográfica, beneficiária do Recine;
apoiando a expansão do parque exibidor, suas 99 PIS/Pasep-Importação e Cofins-Importação,
empresas e sua atualização tecnológica; nas importações efetuadas por pessoa jurídica
99 facilitar o acesso da população às obras audiovisuais beneficiária do Recine;
por meio da abertura de salas em cidades de porte 99 IPI incidente na saída do estabelecimento industrial
médio e bairros populares das grandes cidades; ou equiparado, quando a aquisição no mercado
99 descentralizar o parque exibidor, procurando induzir a interno for efetuada por pessoa jurídica beneficiária
formação de novos centros regionais consumidores do Recine;
de cinema. 99 IPI incidente no desembaraço aduaneiro, quando
O programa oferece ainda linhas de crédito e outras a importação for efetuada por pessoa jurídica
medidas de estímulo à expansão e modernização do beneficiária do Recine;
parque exibidor de cinema. 99 Imposto de Importação, quando os referidos bens ou
materiais de construção, sem similar nacional, nos
IPI, PIS/Pasep e Cofins – Regime Especial de termos e condições fixados pela legislação.
Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Ficam alterados também os artigos 8º e 28 da Lei
Exibição Cinematográfica (Recine) 10.865/2004, a fim de reduzir a zero a alíquota do PIS/
Institui o Regime Especial de Tributação para Pasep e da Cofins incidente nas vendas e importações de
Desenvolvimento da Atividade de Exibição projetores para exibição cinematográfica, classificados
Cinematográfica (Recine), cujo credenciamento e no código 9007.2 da NCM, e suas partes e acessórios
aprovação é de competência da Agencia Nacional do classificados no código 9007.9 da NCM, sendo facultado
Cinema (Ancine). ao Poder Executivo regulamentar essas disposições.

Projeto Cinema na Cidade


Institui o Projeto Cinema na Cidade, altera a MP 2.228-
1/2001, que, dentre outros assuntos, estabelece
princípios gerais da Política Nacional do Cinema e altera
também a Lei 8.685/1993, que cria mecanismos de
fomento à atividade audiovisual e dá outras providências.

Acesse a íntegra aqui.

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66 | Sinopse Contábil & Tributária 2012

Lei 12.598, de 22 de março de 2012


– DOU 22.03.2012
Estabelece normas especiais para as aquisições e
desenvolvimento de produtos de sistemas de defesa,
além de dispor sobre regras de incentivo à área
estratégica de defesa, como descrito a seguir.

Regime Especial Tributário para a Indústria de Defesa


– RETID
As Empresas Estratégicas de Defesa (EED) terão acesso
a regimes especiais tributários e financiamentos para
programas, projetos e ações relativos, respectivamente,
a bens de defesa nacional (tais como partes,
peças, ferramentas, componentes, equipamentos,
sistemas, subsistemas, insumos e matérias-primas
a serem empregados na manutenção, conservação,
modernização, reparo, revisão, conversão, industrialização
de bens de defesa nacional definidos em ato do Poder
Executivo) e a Produtos Estratégicos de Defesas (PED),
nos termos da legislação vigente.
No caso de vendas no mercado interno ou importação de
partes, peças, ferramentas, componentes, equipamentos,
sistemas, subsistemas, insumos e matérias-primas
realizadas por pessoa jurídica beneficiária do Regime
Especial Tributário para a Indústria de Defesa (RETID), fica
suspensa a exigência de:
99 PIS/Pasep e Cofins incidentes sobre a receita da
pessoa jurídica vendedora, em relação à aquisição
efetuada por empresa beneficiária;
99 PIS/Pasep-Importação e Cofins-Importação;
99 IPI incidente na saída do estabelecimento industrial
ou equiparado, em relação à aquisição no mercado
interno efetuada por empresa beneficiária;
99 IPI incidente na importação quando efetuada por
estabelecimento industrial.
Por sua vez, na venda ou importação de serviços de
tecnologia industrial básica, desenvolvimento e inovação
tecnológica, assistência técnica e transferência de
tecnologia, destinados a empresas beneficiárias do
RETID, fica suspensa a exigência de:
99 PIS/Pasep e Cofins incidentes sobre a receita de
prestação de serviços efetuada por pessoa jurídica
estabelecida no País; e
99 PIS/Pasep-Importação e Cofins-Importação
incidentes sobre serviços, quando importados
diretamente por pessoa jurídica beneficiária do
RETID.

Acesse a íntegra aqui.

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Normas Tributárias Federais | 67

Medidas Provisórias (MPs)


MP 584, de 10 de outubro de 2012 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF)
– DOU 10.10.2012 Isenta do IRRF as pessoas físicas não residentes no
Brasil, empregadas ou de outra forma contratadas para
Dispõe sobre medidas tributárias referentes à realização,
trabalhar de forma pessoal e direta na organização ou
no Brasil, dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos
realização dos eventos, que ingressarem no País com
Paraolímpicos de 2016, instituindo diversas isenções
visto temporário.
tributárias para pessoas físicas e jurídicas envolvidas com
a organização e realização de tais eventos. Destacamos a
seguir os principais assuntos. PIS/Pasep e Cofins – Mercado interno
Suspende da incidência do PIS/Pasep e da Cofins as
Tributos incidentes na importação receitas auferidas nas vendas de mercadorias e na
prestação de serviços ocorridas no mercado interno,
Isenção do PIS/Pasep-Importação, Cofins-Importação,
para as pessoas jurídicas destinadas exclusivamente à
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto
organização ou à realização dos eventos.
de Importação (II) e CIDE-Combustíveis, quando da
importação de bens, mercadorias ou serviços para uso ou Acesse a íntegra aqui.
consumo exclusivo em atividades próprias e diretamente
vinculadas à organização ou à realização dos eventos, nos
casos específicos previstos na legislação.
MP 582, de 20 de setembro de 2012
Isenção tributária para pessoas jurídicas vinculadas e
– DOU 21.09.2012
domiciliadas no exterior Altera a legislação tributária e previdenciária, ampliando as
Isenção do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), regras do Plano Brasil Maior (PBM). Dentre os assuntos
Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, tratados, destacamos os a seguir relacionados.
ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF), PIS/
Pasep-Importação, Cofins-Importação e CIDE-Remessa Cofins-Importação – Alteração de alíquota
para o exterior para as pessoas jurídicas vinculadas e
domiciliadas no exterior vinculadas à organização ou à Altera o anexo à Lei 12.546/2012, para ampliar o rol dos
realização dos eventos. bens sujeitos ao acréscimo de 1% da alíquota da Cofins-
Importação, dentre os quais destacamos:

Isenção tributária para pessoas jurídicas vinculadas 99 carnes e miudezas;


ao Comité International Olympique (CIO) e 99 tintas e vernizes;
domiciliadas no Brasil
99 produtos de beleza;
Isenção do pagamento do IRPJ, IRRF, IOF incidente na
operação de câmbio e seguro, IPI (na saída de produtos 99 materiais relacionados à construção civil;
importados do estabelecimento importador), CSLL, PIS/ 99 aparelhos elétricos e telefônicos; e
Pasep, PIS/Pasep-Importação, Cofins e Cofins-Importação
para as pessoas jurídicas vinculadas ao CIO e domiciliadas 99 instrumentos e aparelhos para medicina.
no Brasil vinculadas à organização ou à realização dos
eventos. Depreciação acelerada
Também há a dispensa da aplicação da retenção dos 11%, Para efeito de apuração do IRPJ, as pessoas jurídicas
na hipótese de contratação, pelo CIO e pelas empresas tributadas com base no lucro real terão direito à
a ele vinculadas, domiciliadas no Brasil e no exterior, de depreciação acelerada, calculada pela aplicação adicional
serviços executados mediante cessão de mão de obra. da taxa de depreciação usualmente admitida, sem
prejuízo da depreciação contábil.
O benefício fiscal se aplica a determinadas máquinas,
equipamentos, aparelhos e instrumentos novos,
relacionados em regulamento, adquiridos ou objeto de
contrato de encomenda entre 16 de setembro e 31 de
dezembro de 2012, e destinados ao ativo imobilizado do
adquirente.

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68 | Sinopse Contábil & Tributária 2012

Regime Especial de Incentivo ao Desenvolvimento da Regime Especial Tributário para a Indústria


Infraestrutura da Indústria de Fertilizantes (REIF) de Defesa (RETID)
Institui o incentivo fiscal REIF a pessoa jurídica que tenha As Empresas Estratégicas de Defesa (EED) terão acesso
projeto aprovado para implantação ou ampliação de a regimes especiais tributários e financiamentos para
infraestrutura para produção de fertilizantes e de seus programas, projetos e ações relativos, respectivamente,
insumos, para incorporação ao seu ativo imobilizado, e a bens de defesa nacional de que trata (partes,
para a pessoa jurídica cohabilitada. peças, ferramentas, componentes, equipamentos,
sistemas, subsistemas, insumos e matérias-primas
No caso de venda no mercado interno ou de importação
a serem empregados na manutenção, conservação,
de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos,
modernização, reparo, revisão, conversão, industrialização
novos, e de materiais de construção para utilização ou
de bens de defesa nacional definidos em ato do Poder
incorporação no projeto relacionado ao REIF, fica suspensa
Executivo) e a Produtos Estratégicos de Defesas (PED),
a obrigatoriedade do:
nos termos da legislação vigente.
99 pagamento do PIS/Pasep e da Cofins incidentes
No caso de vendas no mercado interno ou importação de
sobre a receita da pessoa jurídica vendedora,
partes, peças, ferramentas, componentes, equipamentos,
quando a aquisição for efetuada por pessoa jurídica
sistemas, subsistemas, insumos e matérias-primas
beneficiária do regime;
realizadas por pessoa jurídica beneficiária do Regime
99 PIS/Pasep, Cofins e IPI incidentes na importação, Especial Tributário para a Indústria de Defesa (RETID), fica
quando efetuada por pessoa jurídica beneficiária do suspensa a exigência dos seguintes tributos:
REIF;
99 PIS/Pasep e Cofins incidentes sobre a receita da
99 IPI incidente na saída do estabelecimento industrial pessoa jurídica vendedora, em relação à aquisição
ou equiparado, quando a aquisição no mercado efetuada por empresa beneficiária;
interno for efetuada por estabelecimento industrial de
99 PIS/Pasep-Importação e Cofins-Importação;
pessoa jurídica beneficiária do REIF.
99 IPI incidente na saída do estabelecimento industrial
ou equiparado, em relação à aquisição no mercado
A suspensão do PIS/Pasep e da Cofins também é aplicada
interno efetuada por empresa beneficiária;
sobre as receitas decorrentes da locação de máquinas,
aparelhos, instrumentos e equipamentos a pessoa jurídica 99 IPI incidente na importação quando efetuada por
beneficiária do regime. estabelecimento industrial.
Por sua vez, na venda ou importação de serviços de
tecnologia industrial básica, desenvolvimento e inovação
tecnológica, assistência técnica e transferência de
tecnologia, destinados a empresas beneficiárias do
RETID, fica suspensa a exigência dos seguintes tributos:
99 PIS/Pasep e Cofins incidentes sobre a receita de
prestação de serviços efetuada por pessoa jurídica
estabelecida no País;
99 PIS/Pasep-Importação e Cofins-Importação
incidentes sobre serviços, quando importados
diretamente por pessoa jurídica beneficiária do
RETID.

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Normas Tributárias Federais | 69

Suspensão do PIS/Pasep e da Cofins MP 578, de 31 de agosto de 2012


nas vendas de laranja
– DOU 31.08.2012
Suspende o pagamento do PIS/Pasep e da Cofins
incidentes sobre as receitas decorrentes da venda de Permite, a partir de janeiro de 2013, para efeito de
laranjas, quando utilizadas na industrialização de suco de apuração do IRPJ, às pessoas jurídicas tributadas com
laranja a serem exportados. base no lucro real, a depreciação acelerada, calculada pela
aplicação adicional da taxa de depreciação usualmente
A pessoa jurídica sujeita ao regime não cumulativo do PIS/ admitida multiplicada por três, sem prejuízo da
Pasep e da Cofins poderá descontar crédito presumido depreciação contábil.
sobre as aquisições de laranjas utilizadas na industrialização
do suco de laranja a ser exportado, que corresponderá a O benefício fiscal se aplica aos veículos automóveis para
25% das alíquotas efetivas do PIS/Pasep e da Cofins. transportes de mercadorias classificados nas posições
da TIPI que especifica, e dos vagões, locomotivas,
A suspensão, bem como a apuração do crédito locotratores e tênderes, destinados ao ativo imobilizado
presumido, serão válidos apenas depois de estabelecidos da pessoa jurídica adquirente.
os termos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil e
do Ministério da Fazenda. Acesse a íntegra aqui.

Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) sobre


serviços de transporte de cargas MP 574, de 28 de junho de 2012
Altera, a partir de 1º de janeiro de 2013, para 10% a – DOU 29.06.2012
tributação pelo imposto de renda de pessoa física para
Dispõe sobre a prorrogação do benefício da redução a
o contribuinte que auferir rendimentos da prestação de
zero das alíquotas do PIS/Pasep e da Cofins incidentes na
serviços de transporte de cargas.
importação e sobre a receita bruta de venda no mercado
interno de massas alimentícias classificadas na posição
PIS/Pasep e Cofins sobre receitas decorrentes de 19.02 da TIPI.
massas alimentícias
Acesse a íntegra aqui.
Prorroga até 31 de dezembro de 2013 a redução a zero
das alíquotas do PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre
as receitas decorrentes da venda de massas alimentícias
classificadas na posição 19.02 da TIPI. MP 564, de 03 de abril de 2012
– DOU 04.04.2012
INSS patronal sobre folha de pagamento
A MP foi posteriormente convertida na Lei 12.712, de
Inclui novas regras, com vigência a partir de 1º de janeiro 03 de Abril de 2012. Os assuntos abordados na MP e
de 2013, para a Contribuição Previdenciária Patronal (CPP) posteriormente na referida Lei foram comentados nesta
de 20%, substituída pela contribuição com base na receita Sinopse, no item Leis.
bruta, dentre as quais, destacamos:
Acesse a íntegra aqui.
 inclusão de diversos segmentos a serem
beneficiados pela desoneração da folha de
pagamento com a tributação de 1% sobre o valor
da receita bruta, tais como empresas que fabricam MP 563, de 03 de abril de 2012
carnes e miudezas refrigeradas; tintas e vernizes; – DOU 04.04.2012
produtos de beleza; tijolos, vidros, ferros e parafusos;
determinados aparelhos elétricos e telefônicos; A MP foi posteriormente convertida na Lei 12.715, de 17
instrumentos e aparelhos para medicina, dentre de Setembro de 2012. Os assuntos abordados na MP e
outros, conforme Anexo à MP com lista de códigos da posteriormente na referida Lei foram comentados nesta
TIPI; Sinopse, no item Leis.

 exclusão de alguns segmentos que haviam Acesse a íntegra aqui.


sido beneficiados pela desoneração da folha de
pagamento, tais como empresas que fabricam
resíduos de garrafões, garrafas, frascos; fios, cabos
e outros condutores para tensão não superior a 80
V, (produtos classificados nos códigos 3923.39.00 e
8544.49.00 da TIPI).

Acesse a íntegra aqui.

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70 | Sinopse Contábil & Tributária 2012

Decretos
Decreto 7.828, de 16 de outubro de 2012
– DOU 17.10.2012
Regulamenta as regras para incidência da Contribuição Crédito Presumido do IPI
Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) e retenção
As empresas habilitadas ao Inovar-Auto poderão
do INSS, previstas na Lei 12.546/2011. Dentre os seus
apurar crédito presumido de IPI apurado com base nos
dispositivos, destacamos:
dispêndios realizados em cada mês-calendário relativos a:
99 define quais serviços são considerados como de
99 insumos estratégicos;
Tecnologia da Informação (TI) e de Tecnologia da
Informação e Comunicação (TIC); 99 ferramentaria;
99 define as demais atividades sujeitas à CPRB, 99 pesquisa;
respectivas alíquotas e período de vigência;
99 desenvolvimento tecnológico;
99 indica a forma de cálculo da contribuição nos casos de
99 inovação tecnológica;
empresas que se dediquem a outras atividades, além
das listadas no decreto. 99 recolhimentos ao Fundo Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT),
Acesse a íntegra aqui. na forma da legislação específica;
99 capacitação de fornecedores;

Decreto 7.819, de 03 de outubro de 2012 – 99 engenharia e tecnologia industrial básica.

DOU 03.10.2012
Regulamenta o programa de Incentivo à Inovação Suspensão do IPI
Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Fica suspenso o IPI incidente do desembaraço aduaneiro
Veículos Automotores (Inovar-Auto). dos mesmos produtos importados com direito à
O programa tem por objetivo apoiar o desenvolvimento apuração do crédito presumido, bem como na hipótese
tecnológico, a inovação, a segurança, a proteção ao de importação realizada por conta e ordem de empresa
meio ambiente, a eficiência energética e a qualidade dos habilitada ao Inovar-Auto.
veículos e das autopeças, sendo aplicável até o ano- Os créditos presumidos apurados em conformidade com
calendário de 2017. esse Programa não estão sujeitos à incidência do PIS/
Pasep e da Cofins e não devem ser computados para fins
Beneficiários de apuração do IRPJ e da CSLL.

Poderão habilitar-se as empresas que produzam ou Revoga os decretos 7.716/2012 e o Decreto 7.567/ 2011.
comercializem no País os produtos classificados na Tabela
de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados Acesse a íntegra aqui.
(TIPI), aprovado pelo Decreto 7.660/2011, relacionados
no anexo I, e as empresas que tenham projeto de
investimento aprovado para instalação no País.

Prazo de vigência
O normativo define que a habilitação ao Inovar-Auto terá
validade de doze meses, contados da data da habilitação,
e poderá, ao final de cada período, ser renovada por
solicitação do contribuinte.

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Decreto 7.791, de 17 de agosto de 2012 – Decreto 7.764, de 22 de junho de 2012


DOU 20.08.2012 – DOU 25.06.2012
Regulamenta a compensação fiscal na apuração do Altera o Decreto 5.060, de 30 de abril de 2004, reduzindo
Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) pela a zero as alíquotas da Contribuição de Intervenção no
divulgação gratuita da propaganda partidária e eleitoral, de Domínio Econômico (CIDE) incidente sobre a importação
plebiscitos e referendos. e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás
natural e seus derivados, e álcool etílico combustível.
A compensação fiscal na base do IRPJ é aplicável
às emissoras de rádio e televisão obrigadas a tais Revoga o Decreto nº 7.591/2011.
divulgações.
Acesse a íntegra aqui.
Revoga o Decreto 5.331/2005.

Acesse a íntegra aqui.


Decreto 7.751, de 13 de junho de 2012
– DOU 15.06.2012
Decreto 7.787, de 15 de agosto de 2012 Altera o Decreto 6.306/2007, que regulamenta o Imposto
– DOU 16.08.2012 sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou
relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF).
Altera o Decreto no 6.306/2007, que regulamenta o
Imposto sobre Operação de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Determina a redução, para 720 dias, do prazo médio
relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF), reduzindo mínimo de contratação de empréstimo externo, que
a zero a alíquota do imposto na operação de seguro implique em ingresso de recursos no País, cujas
garantia, com efeitos a partir de 14 de novembro de 2012. liquidações de operações de câmbio são tributadas
pelo IOF à alíquota de 6%, com efeitos em relação às
Acesse a íntegra aqui. operações contratadas a partir de 14 de junho de 2012.

Acesse a íntegra aqui.


Decreto 7.770, de 28 de junho de 2012
– DOU 29.06.2012
Decreto 7.750, de 08 de junho de 2012
Altera o Decreto 7.660/2011, prorrogando até 31 de – DOU 11.06.2012
agosto de 2012 a desoneração do Imposto sobre
Produtos Industrializados (IPI) para os segmentos de Regulamenta o Programa Um Computador por
eletrodomésticos da linha branca (fogão, refrigerador, Aluno (Prouca) e o Regime Especial de Incentivo a
máquina de lavar e tanquinho) e de móveis. Computadores para Uso Educacional (Reicomp), que
suspende, conforme o caso, o Imposto sobre Produtos
Acesse a íntegra aqui. Industrializados (IPI), a Contribuição para o PIS/Pasep e a
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
(Cofins) para equipamentos de informática.
Decreto 7.768, de 27 de junho de 2012 O programa tem como objetivo promover a inclusão
– DOU 28.06.2012 digital nas escolas das redes públicas de ensino federal,
estadual, distrital, municipal e nas escolas sem fins
Altera o Decreto 5.297/2004, que dispõe sobre os lucrativos de atendimento a pessoas com deficiência,
coeficientes de redução das alíquotas da Contribuição mediante a aquisição e a utilização de soluções de
para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes na produção e informática.
na comercialização de biodiesel e sobre os termos e as
condições para a utilização das alíquotas diferenciadas. Acesse a íntegra aqui.
Revoga o Decreto 6.606/2008.

Acesse a íntegra aqui.

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72 | Sinopse Contábil & Tributária 2012

Decreto 7.742, de 30 de maio de 2012 Decreto 7.726, de 21 de maio de 2012


– DOU 31.05.2012 – DOU 22.05.2012
Altera a Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Altera o Decreto 6.306/2007, que regulamenta o Imposto
Industrializados (TIPI), aprovada pelo Decreto 7.660/2011. sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou
Altera também o Decreto 6.707/2008 que trata da relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF), reduzindo a
incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados alíquota do imposto incidente sobre empréstimos/mútuo
(IPI), da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição e outras operações de crédito realizadas por pessoa física
para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), de 2,5% ao ano para 1,5% ao ano.
no mercado interno e na importação, relativos a águas
Além disso, reduz a zero a alíquota do IOF incidente
minerais, preparações compostas, refrigerantes e
sobre operações de crédito realizadas por instituição
cervejas, classificados nos capítulos 21 e 22 da TIPI.
financeira pública federal em que sejam tomadores de
Revoga as Notas Complementares NC (21-1) e NC (22-1) recursos pessoas físicas com renda mensal de até dez
da TIPI. salários mínimos, desde que os valores das operações
sejam direcionados exclusivamente para adquirir bens
Acesse a íntegra aqui. e serviços de tecnologia assistiva destinados a pessoas
com deficiência.

Decreto 7.741, de 30 de maio de 2012 Acesse a íntegra aqui.

– DOU 31.05.2012
Altera a Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Decreto 7.725, de 21 de maio de 2012
Industrializados (TIPI), aumentando a alíquota do IPI para – DOU 22.05.2012
35% referente a motocicletas, fornos micro-ondas e
ar-condicionado. Reduz a alíquota do IPI para automóveis 1.0 , de 37%
para 30%, e de veículos 1.0 a 2.0, de 41% até 43%, para
Acesse a íntegra aqui. 35,5% até 36,5%. Quanto aos utilitários comerciais, a
redução foi de 34% para 31%.

Decreto 7.729, de 25 de maio de 2012 Acesse a íntegra aqui.

– DOU 28.05.2012
Regulamenta as disposições da Lei 12.599, de 23 de Decreto 7.716, de 03 de abril de 2012
março de 2012, relativas ao Programa Cinema Perto de – DOU 04.04.2012
Você, estabelece normas para credenciamento, aprovação
e habilitação de projetos para o Regime Especial de Regulamenta a Medida Provisória 563/2012, na parte em
Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição que dispõe sobre regime especial de crédito do Imposto
Cinematográfica (Recine), e dá outras providências. sobre Produtos Industrializados (IPI) para as empresas
fabricantes de tratores e chassis com motor para tratores
Acesse a íntegra aqui. e veículos para usos especiais como, por exemplo, auto
socorros, caminhões-guindastes e veículos de combate a
incêndio (produtos classificados nos códigos 87.01 a 87.06
da TIPI).

Acesse a íntegra aqui.

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Decreto 7.708, de 02 de abril de 2012 Decreto 7.699, de 15 de março de 2012


– DOU 04.04.2012 – DOU 16.03.2012
Institui a Nomenclatura Brasileira de Serviços, Intangíveis Altera o Decreto 6.306/2007, que regulamenta o Imposto
e Outras Operações que Produzam Variações no sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou
Patrimônio (NBS) e as Notas Explicativas da Nomenclatura relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF), reduzindo
Brasileira de Serviços, Intangíveis e Outras Operações a zero a alíquota do IOF nas operações com contratos de
que Produzam Variações no Patrimônio (NEBS). derivativos para cobertura de riscos, inerentes à oscilação
de preço da moeda estrangeira, decorrentes de contratos
A NBS tem como principal função classificar as
de exportação firmados por pessoa física ou jurídica
transações de serviços e intangíveis que produzam
residente ou domiciliada no país.
variações no patrimônio das pessoas físicas ou jurídicas.
Para a utilização da alíquota reduzida, o valor total da
A NBS facilitará o acompanhamento e fiscalização das
exposição cambial vendida diária, referente às operações
referidas transações que serão registradas no Sistema
com contratos de derivativos, não poderá ser superior
Integrado de Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e
a 1,2 (um inteiro e dois décimos) vezes o valor total das
Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio
operações com exportação realizadas no ano anterior,
(Siscoserv).
pela pessoa física ou jurídica titular dos contratos de
derivativos.
Acesse a íntegra aqui.

Acesse a íntegra aqui.

Decreto 7.705, de 25 de março de 2012


– DOU 26.03.2012 Decreto 7.698, de 09 de março de 2012 – DOU
Altera a Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos 12.03.2012
Industrializados (TIPI), aprovada pelo Decreto no
Altera o regulamento do IOF, para determinar a alíquota de
7.660/2011, reduzindo, até 31 de junho de 2012, a alíquota
6% nas operações de câmbio para ingresso de recurso no
do IPI de alguns produtos elencados a seguir:
país, contratadas a partir de 12 de março de 2012.
99 reduz a zero a alíquota de produtos como Laminados
A nova alíquota abrange as operações de ingresso de
de politereftalato de etileno (PET) para revestimento e
recursos realizadas por meio de operações simultâneas,
alguns tipos de assentos;
referentes a empréstimo externo sujeito a registro no
99 reduz a cinco por cento a alíquota de produtos como Banco Central do Brasil, contratado de forma direta ou
lâmpadas escialíticas e outros aparelhos elétricos de mediante emissão de títulos no mercado internacional,
iluminação; com prazo médio mínimo de até cinco anos.
99 reduz a dez por cento produtos como papel de parede
Acesse a íntegra aqui.
e revestimentos de parede semelhantes.

Acesse a íntegra aqui.

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Decreto 7.683, de 29 de fevereiro de 2012


– DOU 01.03.2012
Altera o regulamento do IOF, estabelecendo a alíquota
de 6% sobre o ingresso de recurso no país referente a
empréstimos externos com prazo médio mínimo de três
anos.
Determina também que quando o empréstimo for
contratado pelo prazo mínimo superior ao exigido, de
três anos, e for liquidado antecipadamente, total ou
parcialmente, o contribuinte ficará sujeito à alíquota de
6% de IOF.
O normativo estabelece a tributação à alíquota zero
de IOF para as liquidações de operações de câmbio
contratadas por investidor estrangeiro, inclusive por meio
de operações simultâneas, relativas a transferências
do exterior de recursos, para aplicação no País,
em certificado de depósito de valores mobiliários,
denominado Brazilian Depositary Receipts (BDR),
revogando a alíquota anterior de 6%.

Acesse a íntegra aqui.

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Instruções Normativas (INs)


IN RFB 1.297, de 17 de outubro de 2012 IN RFB 1.294, de 21 de Setembro de 2012
– DOU 18.10.2012 – DOU 24.09.2012
Disciplina as regras para apresentação da Declaração do Estabelece os procedimentos para habilitação ao Regime
Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (DIRF) e aprovada Especial de Tributação para o Desenvolvimento da
o Programa Gerador da DIRF 2013 referente ao ano- Atividade de Exibição Cinematográfica (Recine), dentre as
calendário de 2012. quais destacamos:
A DIRF 2013 deverá ser apresentada pelas pessoas físicas 99 as condições para a suspensão da exigibilidade das
e jurídicas que fizeram retenção de imposto de renda na contribuições e impostos;
fonte em 2012, ainda que em um único mês, e também
99 as pessoas jurídicas que podem requerer a
pelas pessoas jurídicas que efetuaram retenções do PIS/
habilitação;
Pasep, Cofins e CSLL durante o ano-calendário de 2012.
99 os procedimentos para habilitação;
Acesse a íntegra aqui.
99 as hipóteses de cancelamento da habilitação.

Acesse a íntegra aqui.


IN RFB 1.296, de 11 de outubro de 2012
– DOU 15.10.2012
IN RFB 1.293, de 21 de setembro de 2012
Altera a IN RFB 869, de 12 de agosto de 2008, que dispõe
sobre a instalação de equipamentos contadores de – DOU 24.09.2012
produção nos estabelecimentos industriais envasadores
Dispõe sobre o tratamento tributário aplicável às operações
de bebidas de que trata o art. 58-T da Lei 10.833/2003.
relativas ao despacho aduaneiro de bens procedentes do
exterior destinados à utilização na Copa das Confederações
Acesse a íntegra aqui.
de 2013 e na Copa do Mundo FIFA 2014.

Acesse a íntegra aqui.


IN RFB 1.295, de 11 de outubro de 2012
– DOU 15.10.2012
IN RFB 1.292, de 20 de setembro de 2012
Aprova o leiaute do arquivo de importação de dados
para o Programa Gerador da Declaração de Serviços – DOU 24.09.2012
Médicos e de Saúde (PGD-Dmed) para apresentação das
Altera a IN RFB 991/2010, que dispõe sobre o Programa
informações relativas aos anos-calendário de 2012 e 2013,
Empresa Cidadã, estabelecendo que a pessoa jurídica
nos casos de situação especial.
optante pelo programa poderá cancelar sua adesão, a
A Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (Dmed) foi qualquer tempo, por meio do sitio da RFB na Internet.
instituída pela IN RFB 985, de 22 de dezembro de 2009, e
deve ser apresentada por pessoa jurídica ou pessoa física Acesse a íntegra aqui
equiparada a jurídica nos termos da legislação do Imposto
sobre a Renda, desde que seja:
99 prestadora de serviços médicos e de saúde, IN RFB 1.291, de 19 de setembro de 2012
99 operadora de plano privado de assistência à saúde; ou
– DOU 21.09.2012
99 prestadora de serviços de saúde e operadora de Estabelece critérios sobre a concessão e a aplicação do
plano privado de assistência à saúde. Regime Aduaneiro Especial de Entreposto Industrial sob
Controle Informatizado (Recof).
Acesse a íntegra aqui. O Recof favorece a indústria permitindo à empresa
beneficiária importar ou adquirir no mercado interno, com
suspensão do pagamento de tributos, mercadorias com
fins de industrialização de produtos.

Acesse a íntegra aqui.

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76 | Sinopse Contábil & Tributária 2012

IN RFB 1.290, de 06 de setembro de 2012 IN RFB 1.285, de 13 de agosto de 2012


– DOU 10.09.2012 – DOU 14.08.2012
Altera a IN RFB 1.022/2010, que dispõe sobre o imposto Dispõe sobre a incidência do PIS/Pasep e da Cofins
sobre a renda incidente sobre os rendimentos e ganhos devida pelas instituições financeiras, cooperativas de
líquidos auferidos nos mercados financeiro e de capitais, crédito, empresas de seguros privados e de capitalização,
destacando-se a regulamentação da tributação dos entidades de previdência complementar privada e
Fundos de Investimento em Índice de Mercado (Fundos associações de poupança e empréstimo. Tais disposições
de Índice de Ações), com cotas negociadas em bolsa ou referem-se, resumidamente:
mercado de balcão organizado, constituídos na forma
99 à alíquota e à base de cálculo a ser utilizada;
regulamentada pela Comissão de Valores Mobiliários.
99 às exclusões e deduções permitidas nas bases de
Acesse a íntegra aqui. cálculo;
99 às hipóteses de suspensão;

IN RFB 1.289, de 04 de setembro de 2012 99 às formas de apurações e pagamentos.

– DOU 05.09.2012 Acesse a íntegra aqui.


Estabelece os procedimentos necessários para
habilitação ao gozo dos benefícios fiscais referentes à
realização, no Brasil, da Copa das Confederações FIFA IN RFB 1.284, de 23 de julho de 2012
2013 e da Copa do Mundo FIFA 2014, de que trata a Lei – DOU 24.07.2012
12.350, de 20 de dezembro de 2010.
Altera a IN RFB 844/2008, que dispõe sobre a aplicação do
Acesse a íntegra aqui. regime aduaneiro especial de exportação e importação de
bens destinados às atividades de pesquisa e de lavra das
jazidas de petróleo e gás natural (Repetro).

Acesse a íntegra aqui.


IN RFB 1.288, de 31 de agosto de 2012
– DOU 03.09.2012
IN RFB 1.283, de 18 de julho de 2012
Estabelece procedimentos de habilitação de – DOU 24.07.2012
importadores, exportadores e internadores da Zona
Franca de Manaus para operação no Sistema Integrado Altera a IN RFB 673/2006 que trata da Declaração sobre a
de Comércio Exterior (Siscomex) e de credenciamento Opção de Tributação de Planos Previdenciários (DPREV),
de seus representantes para a prática de atividades para dispor que, excepcionalmente, a DPREV contendo os
relacionadas ao despacho aduaneiro. dados do ano-calendário de 2011 deverá ser entregue até
o último dia útil do mês de outubro de 2012.
Acesse a íntegra aqui.
Acesse a íntegra aqui.

IN RFB 1.286, de 17 de agosto de 2012


– DOU 20.08.2012 IN RFB 1.282, de 16 de julho de 2012
– DOU 17.07.2012
Aprova o programa multiplataforma para preenchimento
da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Revoga a IN RFB 175/2012, que dispõe sobre a descarga
Rural do exercício de 2012 (ITR 2012), para uso em direta e o despacho aduaneiro de importação de
computador que possua a máquina virtual Java (JVM), mercadoria transportada a granel.
versão 1.6.0 ou superior, instalada.
Acesse a íntegra aqui.
Acesse a íntegra aqui.

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IN RFB 1.281, de 16 de julho de 2012 IN RFB 1.277, de 28 de junho de 2012


– DOU 17.07.2012 – DOU 29.06.2012
Altera a IN RFB 1.077/2010, que dispõe sobre o Centro Alterada pela IN RFB 1.298, de 24 de outubro de 2012,
Virtual de Atendimento da Secretaria da Receita Federal institui a obrigação de prestar informações relativas às
do Brasil (e-CAC). transações entre residentes ou domiciliados no Brasil e
residentes ou domiciliados no exterior que compreendam
Acesse a íntegra aqui. serviços, intangíveis e outras operações que produzam
variações no patrimônio das pessoas físicas, das pessoas
jurídicas ou dos entes despersonalizados.
IN RFB 1.280, de 13 de julho de 2012 De acordo com a IN 1.277/2012, ficam obrigados a prestar
– DOU 16.07.2012 tais informações:

Altera a IN RFB 1.252/2012, que dispõe sobre a 99 o prestador ou tomador do serviço residente ou
Escrituração Fiscal Digital da Contribuição para o domiciliado no Brasil;
PIS/Pasep, da Contribuição para o Financiamento 99 a pessoa física ou jurídica, residente ou domiciliada no
da Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição Brasil, que transfere ou adquire o intangível, inclusive
Previdenciária sobre a Receita (EFD-Contribuições), os direitos de propriedade intelectual, por meio de
estabelecendo que, em relação à Contribuição para o cessão, concessão, licenciamento ou por quaisquer
PIS/Pasep e Cofins, as pessoas jurídicas tributadas com outros meios admitidos em direito;
base no lucro presumido ou arbitrado estarão obrigadas
a entrega da EFD-Contribuições para os fatos geradores 99 a pessoa física ou jurídica ou o responsável legal do
ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2013. ente despersonalizado, residente ou domiciliado no
Brasil, que realize outras operações que produzam
Antes da alteração, a obrigatoriedade da entrega desta variações no patrimônio.
obrigação, estabelecida pela IN RFB 1.252/2012, era
aplicada para os fatos geradores ocorridos a partir de 1º de Acesse a íntegra aqui.
julho de 2012.

Acesse a íntegra aqui.


IN RFB 1.276, de 27 de junho de 2012
– DOU 28.06.2012
IN RFB 1.279, de 06 de julho de 2012
Altera a IN RFB 421/2004, que dispõe sobre os Depósitos
– DOU 09.07.2012 Judiciais e Extrajudiciais, referentes a tributos e
Dispõe sobre a apresentação da Declaração do Imposto contribuições federais administrados pela Secretaria
sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) referente ao da Receita Federal, seus levantamentos e dá outras
exercício de 2012 e dá outras providências. providências.

Acesse a íntegra aqui. Acesse a íntegra aqui.

IN RFB 1.275, de 21 de junho de 2012 –


IN RFB 1.278, de 02 de julho de 2012 DOU 22.06.2012
– DOU 03.07.2012 Altera a IN 1.073/2010, que dispõe acerca dos termos,
limites e condições para o despacho aduaneiro de
Altera a IN RFB 1.181/2011, que institui o procedimento remessas expressas e informações sobre as encomendas
de verificação de conformidade aduaneira aplicado a aéreas transportadas pelas empresas de transporte
operador estrangeiro. expresso internacional, previamente habilitadas pela
Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), mediante
Acesse a íntegra aqui. utilização do Sistema Informatizado de Controle de
Remessa Expressa, denominado Sistema Remessa.

Acesse a íntegra aqui.

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78 | Sinopse Contábil & Tributária 2012

IN RFB 1.273, de 06 de junho de 2012 IN RFB 1.271, de 22 de maio de 2012


– DOU 08.06.2012 – DOU 23.05.2012
Institui o Cadastro Aduaneiro Informatizado de Altera a IN RFB 1.207/2011, que dispõe sobre a incidência
Intervenientes no Comércio Exterior e o Registro do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e
Informatizado de despachantes aduaneiros e ajudantes de Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF)
despachante aduaneiro. nas operações com derivativos.
Resumidamente, o referido normativo dispõe que:
Acesse a íntegra aqui.
99 a transferência de posição em derivativos financeiros
entre fundos de investimento, decorrente de
IN RFB 1.272, de 04 de junho de 2012 operações de incorporação, fusão e cisão, não produz
efeitos para fins de incidência do imposto;
– DOU 06.06.2012
99 as operações com contratos de derivativos para
Altera a IN RFB 967/2009, que aprova o Programa cobertura de riscos ficam reduzidas à alíquota zero;
Validador e Assinador da Entrada de Dados para o
Controle Fiscal Contábil de Transição (FCont). 99 a pessoa jurídica exportadora, relativamente às
operações de hedge, poderá descontar do IOF a
Dentre as alterações previstas no referido normativo, recolher na condição de contribuinte.
destacam-se:
99 o FCont será transmitido até o último dia útil do mês Acesse a íntegra aqui.
de junho do ano seguinte ao ano-calendário a que se
refira a escrituração;
IN RFB 1.268, de 10 de maio de 2012
99 nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão
ou incorporação, o FCont deverá ser entregue até o – DOU 11.05.2012
último dia útil do mês subsequente ao do evento;
Substitui o Anexo Único à IN SRF 80/1996, que institui a
99 para os casos de cisão, cisão parcial, fusão, Nomenclatura de Valor Aduaneiro e Estatística (NVE).
incorporação ou extinção ocorridos em 2011, depois
do mês de outubro de 2011, e em 2012, até o mês Acesse a íntegra aqui.
de maio de 2012, a apresentação do FCont deverá
ocorrer até o último dia útil do mês de junho de 2012;
99 o FCont transmitido referente a determinado ano- IN RFB 1.267, de 27 de abril de 2012
calendário poderá ser retificado até a transmissão do – DOU 02.05.2012
FCont referente ao ano-calendário posterior.
Altera a IN RFB 758/2007, que dispõe sobre o Regime
Acesse a íntegra aqui. Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da
Infraestrutura (Reidi).
É beneficiária do Reidi a pessoa jurídica que tenha projeto
aprovado para implantação de obras de infraestrutura
nos setores de transportes, portos, energia, saneamento
básico e irrigação.

Acesse a íntegra aqui.

IN RFB 1.266, de 13 de abril de 2012


– DOU 16.04.2012
Altera a IN SRF 28, de 27 de abril de 1994, que disciplina
o despacho aduaneiro de mercadorias destinadas à
exportação.

Acesse a íntegra aqui.

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IN RFB 1.265, de 30 de março de 2012 IN RFB 1.261, de 20 de março de 2012


– DOU 02.04.2012 – DOU 21.03.2012
Estabelece procedimentos para retificação de erros no Altera a IN RFB 1.127/2011, excluindo da tributação na
preenchimento de Guia da Previdência Social (GPS) e dá forma de Rendimentos Recebidos Acumuladamente
outras providências. (RRA), os rendimentos pagos pelas entidades de
previdência complementar, não mais sendo tais
Acesse a íntegra aqui. rendimentos tributados exclusivamente na fonte.

Acesse a íntegra aqui.


IN RFB 1.264, de 30 de março de 2012
– DOU 02.04.2012
IN RFB 1.259, de 16 de março de 2012
Aprova o programa gerador e as instruções para – DOU 19.03.2012
preenchimento da Declaração de Informações
Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ 2012), relativa Estabelece procedimentos complementares à IN
ao ano-calendário de 2011. RFB 1.049/2010, relativos à inclusão de débitos em
consolidação de modalidades de pagamento à vista e de
Acesse a íntegra aqui. parcelamento de que trata a Portaria Conjunta PGFN/RFB
6/2009.
O normativo dispõe que, para fins de inclusão dos
IN RFB 1.263, de 27 de março de 2012 débitos administrados pela RFB, nas modalidades de
– DOU 28.03.2012 parcelamento ou de pagamento à vista com utilização
de créditos decorrentes de prejuízo fiscal ou de base
Altera a IN SRF 504/2005, que dispõe sobre o de cálculo negativa da CSLL, será válida a indicação
registro especial a que estão sujeitos os produtores, dos débitos vencidos até 30 de novembro de 2008,
engarrafadores, as cooperativas de produtores, os confessados pelo sujeito passivo ou em relação aos quais
estabelecimentos comerciais atacadistas e importadores tenha ocorrido decisão definitiva de não homologação da
de bebidas alcoólicas e sobre o selo de controle a que compensação no âmbito administrativo.
estão sujeitos esses produtos.
Acesse a íntegra aqui.
Acesse a íntegra aqui.

IN RFB 1.262, de 21 de março de 2012 IN RFB 1.258, de 13 de março de 2012


– DOU 22.03.2012 – DOU 14.03.2012
Altera a IN 1.110/2010, excluindo a obrigatoriedade de Altera a IN RFB 1.110/2010, que dispõe sobre a Declaração
apresentação da Declaração de Débitos e Créditos de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) e aprova
Tributários Federais (DCTF) referente ao mês de janeiro de o Programa Gerador e as instruções para preenchimento
2012, para as pessoas jurídicas que não tenham débitos da DCTF na versão “DCTF Mensal 1.8”.
a declarar e tenham optado pelo regime de caixa, para
reconhecimento das variações monetárias dos direitos de Acesse a íntegra aqui.
crédito e das obrigações, em função da taxa de câmbio,
para efeito de determinação da base de cálculo do IRPJ,
da CSLL, do PIS/Pasep e da Cofins.
Com este dispositivo, a obrigatoriedade da apresentação
da DCTF de janeiro de 2012 aplica-se somente aos
contribuintes que tenham débitos a declarar no período,
ou que não tenham débitos a declarar mas queiram
manifestar a opção pelo regime de competência,
segundo o qual as variações monetárias dos direitos
de crédito e das obrigações do contribuinte, em função
da taxa de câmbio, serão consideradas para efeito de
determinação da base de cálculo dos referidos tributos,
independentemente da liquidação das operações.

Acesse a íntegra aqui.

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IN RFB 1.256, de 07 de março de 2012 IN RFB 1.252, de 1º de março de 2012


– DOU 08.03.2012 – DOU 02.03.2012
Altera a IN RFB 1.207/2011, que dispõe sobre a incidência Alterada pela IN RFB 1.280, de 13 de julho de 2012,
do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e dispõe sobre a Escrituração Fiscal Digital da Contribuição
Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF) para o PIS/Pasep, da Contribuição para o Financiamento
nas operações com derivativos. da Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição
Previdenciária sobre a Receita (EFD-Contribuições).
Resumidamente, o dispositivo trata da possibilidade do
desconto do IOF para a pessoa jurídica exportadora, no A EFD-Contribuições resume-se em um arquivo digital,
que se refere às operações de hedge. instituído no Sistema Publico de Escrituração Digital –
SPED, a ser utilizado pelas pessoas jurídicas de direito
Destaca-se que a parcela do IOF descontado ou
privado na escrituração da contribuição para o PIS/Pasep
compensado não será considerada como despesa
e para a Cofins, nos regimes de apuração não-cumulativo
dedutível para fins de determinação do lucro real e da
e/ou cumulativo, com base no conjunto de documentos
base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro
e operações representativos das receitas auferidas,
Líquido (CSLL).
bem como dos custos, despesas, encargos e aquisições
geradores de créditos da não-cumulatividade.
Acesse a íntegra aqui.
Os principais assuntos abordados pelo dispositivo
referem-se, resumidamente à:
IN RFB 1.255, de 07 de março de 2012 99 obrigatoriedade e dispensa da escrituração;
– DOU 08.03.2012 99 forma e prazo de apresentação;
Altera a IN RFB 1.077/2010, que dispõe sobre o Centro 99 retificação da escrituração.
Virtual de Atendimento da Secretaria da Receita Federal
do Brasil (e-CAC). Revoga a IN RFB 1.052/2010.

Acesse a íntegra aqui. Acesse a íntegra aqui.

IN RFB 1.253, de 1º de março de 2012 IN RFB 1.249, de 17 de fevereiro de 2012


– DOU 02.03.2012 – DOU 24.02.2012
Aprova o Programa Pedido de Restituição, Ressarcimento Altera a IN RFB 989/2009, que institui o Livro Eletrônico
ou Reembolso e Declaração de Compensação (PER/ de Escrituração e Apuração do Imposto sobre a Renda e
DCOMP 5.1) e o leiaute do arquivo de importação de da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido da Pessoa
dados de crédito do Regime Especial de Reintegração Jurídica Tributada pelo Lucro Real (e-Lalur).
de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras
(Reintegra). O normativo altera o início da obrigatoriedade de
apresentação do e-Lalur para o ano-calendário de 2013.
Acesse a íntegra aqui. Com a mudança, a entrega do primeiro e-Lalur ocorrerá
em 30 de junho de 2014.
Além disso, foi determinado que, nos casos dos eventos
especiais (cisão, fusão, incorporação ou extinção)
ocorridos entre 1º de janeiro de 2013 e 30 de abril de 2014,
o e-Lalur poderá ser entregue até o último dia útil do mês
de junho de 2014.
As pessoas jurídicas que apresentarem o e-Lalur ficam
dispensadas, em relação aos fatos ocorridos a partir de 1º
de janeiro de 2013, da escrituração do Livro de Apuração
do Lucro Real no modelo e normas estabelecidos pela IN
RFB 28/1978.

Acesse a íntegra aqui.

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IN RFB 1.248, de 17 de fevereiro de 2012


– DOU 22.02.2012 IN RFB 1.241, de 20 de janeiro de 2012
Aprova o programa para preenchimento da Declaração de – DOU 23.01.2012
Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física,
da Declaração Final de Espólio e da Declaração de Saída Aprova, para o ano-calendário de 2012, o programa de
Definitiva do País, referentes ao exercício de 2012, ano- Recolhimento Mensal Obrigatório (“carnê-leão”), relativo
calendário de 2011 (IRPF 2012). ao Imposto sobre a Renda da Pessoa Física. O ”carnê-
leão” é aplicável para pessoa física, residente no Brasil,
Acesse a íntegra aqui. que tenha recebido rendimentos de outra pessoa física ou
de fonte situada no exterior.

Acesse a íntegra aqui.


IN RFB 1.247, de 08 de fevereiro de 2012
– DOU 09.02.2012
Altera a IN RFB 1.198/2011, que dispõe sobre os IN RFB 1.239, de 17 de janeiro de 2012
procedimentos simplificados para o despacho aduaneiro – DOU 18.01.2012
de exportação de petróleo bruto e seus derivados.
Altera a IN RFB 1.112/2010, que aprova o programa e
Acesse a íntegra aqui. as instruções para preenchimento da Declaração sobre
Operações Imobiliárias e define regras para a sua
apresentação.

IN RFB 1.246, de 03 de fevereiro de 2012 Acesse a íntegra aqui.


– DOU 06.02.2012
Dispõe sobre a apresentação da Declaração de Ajuste
Anual do Imposto sobre a Renda referente ao exercício de IN RFB 1.238, de 11 de janeiro de 2012
2012, ano-calendário de 2011, pela pessoa física residente – DOU 12.01.2012
no Brasil.
Altera a IN RFB 971/2009, que dispõe sobre normas
Acesse a íntegra aqui. gerais de tributação previdenciária e de arrecadação das
contribuições sociais destinadas à Previdência Social e as
destinadas a outras entidades ou fundos, administradas
pela Secretaria da Receita Federal do Brasil e dá outras
IN RFB 1.244, de 30 de janeiro de 2012 providências.
– DOU 31.01.2012
Acesse a íntegra aqui.
Altera a IN RFB 1.234, de 11 de janeiro de 2012, que
dispõe sobre a retenção de tributos nos pagamentos
efetuados pelos órgãos da administração pública federal
direta, autarquias e fundações federais, empresas IN RFB 1.237, de 11 de janeiro de 2012
públicas, sociedades de economia mista e demais – DOU 12.01.2012
pessoas jurídicas que menciona a outras pessoas
jurídicas, pelo fornecimento de bens e serviços. Altera a IN RFB 758/2007, que dispõe sobre o Regime
Especial de Incentivos para o Desenvolvimento
Acesse a íntegra aqui. da Infraestrutura (Reidi), a IN RFB 1.074/2010, que
dispõe sobre o Regime Especial de Incentivos para o
Desenvolvimento da Infraestrutura da Indústria Petrolífera
nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste (Repenec), e
IN RFB 1.242, de 20 de janeiro de 2012 a IN RFB 1.176/2011, que dispõe sobre o Regime Especial
– DOU 23.01.2012 de Tributação para Construção, Ampliação, Reforma ou
Modernização de Estádios de Futebol (Recopa).
Aprova, para o ano-calendário de 2012, o programa
aplicativo de Ganhos de Capital, relativo ao Imposto sobre Acesse a íntegra aqui.
a Renda da Pessoa Física.

Acesse a íntegra aqui.

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IN RFB 1.236, de 11 de janeiro de 2012 IN RFB 1.232, de 03 de janeiro de 2012


– DOU 12.01.2012 – DOU 04.01.2012
Altera a IN RFB 1.022/2010, que dispõe sobre o imposto Aprova, para o ano-calendário de 2012, o programa
sobre a renda incidente sobre os rendimentos e ganhos Ganhos de Capital em Moeda Estrangeira, relativo ao
líquidos auferidos nos mercados financeiro e de capitais. Imposto sobre a Renda da Pessoa Física.

Acesse a íntegra aqui. Acesse a íntegra aqui.

IN RFB 1.235, de 11 de janeiro de 2012 IN RFB 1.231, de 03 de janeiro de 2012


- DOU 12.01.2012 – DOU 04.01.2012
Altera a IN RFB 698/2006, que estabelece normas para Aprova, para o ano-calendário de 2012, o programa Livro
emissão de comprovantes de rendimentos, pagos ou Caixa da Atividade Rural, relativo ao Imposto sobre a
creditados a pessoas físicas e jurídicas, decorrentes de Renda da Pessoa Física.
aplicações financeiras, aprova modelo de Informe de
Rendimentos Financeiros e dá outras providências. Acesse a íntegra aqui.

Acesse a íntegra aqui.

IN RFB 1.234, de 11 de janeiro de 2012


– DOU 12.01.2012
Alterada pela IN RFB 1.244, de 30 de janeiro de 2012,
dispõe sobre a retenção de tributos nos pagamentos
efetuados pelos órgãos da administração pública federal
direta, autarquias e fundações federais, empresas
públicas, sociedades de economia mista e demais
pessoas jurídicas que menciona, a outras pessoas
jurídicas, pelo fornecimento de bens e serviços.

Acesse a íntegra aqui.

IN RFB 1.233, de 03 de janeiro de 2012


– DOU 04.01.2012
Dispõe sobre mecanismo de ajuste, para fins de
comprovação de preços de transferência na exportação,
de forma a reduzir impactos relativos à apreciação da
moeda nacional em relação a outras moedas, para o ano-
calendário de 2011.
Estabelece que, para os contribuintes que optarem por
comprovar os preços mediante apuração do lucro médio
do triênio (2009-2011), o ajuste deve ser feito mediante
multiplicação pelo fator 1 e 1,09 relativamente aos anos-
calendário de 2009 e 2010, respectivamente.
O ajuste, a ser aplicado sobre as receitas de exportação
nas hipóteses especificadas acima, tem por objetivo
minimizar o impacto da valorização da moeda nacional
frente às demais moedas para fins de atendimento da
regra de preços de transferência.

Acesse a íntegra aqui.

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84 | Sinopse Contábil & Tributária 2012

Portarias do Ministério
da Fazenda (MF)
Portaria MF 206, de 15 de maio de 2012 Portaria MF 75, de 22 de março de 2012
– DOU 16.05.2012 – DOU 29.03.2012
Prorroga as datas de vencimento da contribuição para Alterada pela Portaria 130/2012, dispõe sobre a inscrição
o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da de débitos na Divida Ativa da União e o ajuizamento de
Seguridade Social (Cofins) para algumas atividades, como execuções fiscais pela PGFN, prevendo que não deverá
fabricação de calçados e móveis e confecção de artigos ser inscrito na Dívida Ativa da União débito de um mesmo
do vestuário e acessórios, em relação aos fatos geradores devedor com a Fazenda Nacional, cujo valor consolidado
ocorridos em abril e maio de 2012, para: seja igual ou inferior a R$ 1.000,00 (mil Reais).
99 o último dia útil da 1ª (primeira) quinzena do mês de
Acesse a íntegra aqui.
novembro, em relação aos fatos geradores ocorridos
no mês de abril de 2012;
99 o último dia útil da 1ª (primeira) quinzena do mês de Portaria MF 12, de 20 de janeiro de 2012
dezembro, em relação aos fatos geradores ocorridos
no mês de maio de 2012. – DOU 24.01.2012
Revoga a Portaria MF 137, de 26 de abril de 2012. Prorroga as datas de vencimento de tributos federais
administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil
Acesse a íntegra aqui. (RFB), devidos pelos sujeitos passivos domiciliados nos
municípios abrangidos por decreto estadual, que tenha
reconhecido estado de calamidade pública, para o último
dia útil do 3º (terceiro) mês subsequente dos meses em
Portaria MF 131, de 20 de abril de 2012 que antes eram exigíveis.
– DOU 23.04.2012
Acesse a íntegra aqui.
Altera a Portaria MF 348/2010, que institui o procedimento
especial de pedidos de ressarcimento de créditos de
Contribuição para o PIS/Pasep, de Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e de Imposto
sobre Produtos Industrializados (IPI).

Acesse a íntegra aqui.

Portaria MF 130, de 19 de abril de 2012


– DOU 23.04.2012
Altera a Portaria MF 75/2012, que dispõe sobre a inscrição
de débitos na Dívida Ativa da União e o ajuizamento de
execuções fiscais pela Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional (PGFN).
Estabelece que o procurador da Fazenda Nacional
requererá o arquivamento, sem baixa na distribuição, das
execuções fiscais de débitos com a Fazenda Nacional,
cujo valor consolidado seja igual ou inferior a R$ 20.000,00
(vinte mil Reais), desde que não conste dos autos
garantia, integral ou parcial, útil à satisfação do crédito.

Acesse a íntegra aqui.

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Normas Tributárias Federais | 85

Portarias Conjuntas RFB/SCS


RFB – Receita Federal do Brasil
SCS – Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

Portaria Conjunta RFB/SCS 2.319, de 26 de O prazo fixado para o envio das informações das
operações é de:
outubro de 2012 – DOU 29.10.2012
a. 30 dias contados da data de início da prestação de
Altera o artigo 6º da Portaria Conjunta RFB/SCS 1.908, serviço, da comercialização de intangível, ou da
de 19 de julho de 2012, que institui o Sistema Integrado realização da operação que produza variação no
de Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e Outras patrimônio das pessoas físicas, das pessoas jurídicas
Operações que Produzam Variações no Patrimônio ou dos entes despersonalizados;
(Siscoserv).
b. último dia útil do mês de junho do ano subsequente
O prazo de 90 dias previsto no § 1º, artigo 6º da Portaria ao da realização de operações, por meio de presença
Conjunta RFB/SCS 1.908 foi alterado para 180 dias. comercial, no exterior, relacionada à pessoa jurídica
domiciliada no Brasil;
Acesse a íntegra aqui.
c. as informações sobre a prestação de serviço, a
comercialização de intangível, ou a realização da
operação que produza variação no patrimônio das
Portaria Conjunta RFB/SCS 1.908, de 19 de
pessoas físicas, das pessoas jurídicas ou dos entes
julho de 2012 – DOU de 20.07.2012 despersonalizados, deverão ser apresentadas,
excepcionalmente até 31 de dezembro de 2013, no
Institui, a partir de 1º de agosto de 2012, o Sistema
prazo de 90 dias.
Integrado de Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis
e Outras Operações que produzam Variações no A Portaria prevê, adicionalmente, prazos específicos para
Patrimônio (Siscoserv), para registro das informações envio de informações sobre faturamento e recebimento
relativas às transações realizadas entre residentes ou decorrentes das operações.
domiciliados no Brasil e residentes ou domiciliados
A citada Portaria dispõe ainda que o registro de operações
no exterior, que compreendam serviços, intangíveis e
no Siscoserv será realizado com observância às regras
outras operações que produzam variações no patrimônio
de classificação estabelecidas pela Nomenclatura
das pessoas físicas, das pessoas jurídicas ou dos entes
Brasileira de Serviços, Intangíveis e Outras Operações
despersonalizados.
que Produzam Variações no Patrimônio (NBS) e pelas
O acesso ao Siscoserv estará disponível no Centro Virtual respectivas Notas Explicativas (NEBS), de que trata o
de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) da Secretaria da Decreto 7.708/2012.
Receita Federal do Brasil (RFB) e no sítio da Secretaria de
Alterada pela Portaria Conjunta RFB/SCS 2.319, de 26 de
Comércio e Serviços (SCS) na Internet.
outubro de 2012.
Estão obrigados ao registro:
Acesse a íntegra aqui.
a. o prestador ou o tomador do serviço residente ou
domiciliado no Brasil;
b. a pessoa física ou jurídica, residente ou domiciliada no
Brasil, que transfere ou adquire o intangível, inclusive
os direitos de propriedade intelectual, por meio de
cessão, concessão, licenciamento ou por quaisquer
outros meios admitidos em direito;
c. a pessoa física ou jurídica ou o responsável legal do
ente despersonalizado, residente ou domiciliado no
Brasil, que realize outras operações que produzam
variações no patrimônio.

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86 | Sinopse Contábil & Tributária 2012

Portaria Conjunta PGFN/RFB


PGFN – Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional
RFB – Receita Federal do Brasil

Portaria Conjunta PGFN/RFB 06, de 17 de agosto de 2012 – DOU 20.08.2012


Dispõe sobre o requerimento de concessão de moratória e parcelamento de dívidas tributárias
federais pelas mantenedoras de instituições integrantes do sistema de ensino federal, de que trata
a Lei 12.688, de 18 de julho de 2012.
Determina que poderão aderir à moratória e ao parcelamento as entidades mantenedoras de
instituições integrantes do sistema de ensino federal, que estejam em grave situação econômico-
financeira, apresentando, em 31 de maio de 2012, montante de dívidas tributárias federais
vencidas que, dividido pelo número de matrículas total, resulte em valor igual ou superior a R$
1.500,00 (um mil e quinhentos reais), observadas as regras estabelecidas na referida portaria.

Acesse a íntegra aqui.

Portaria MCTI
MCTI – Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

Portaria MCTI 95 de 08 de fevereiro de 2012 – DOU 09.02.2012


Estabelece os requisitos a serem observados pelas empresas, em decorrência do previsto no
artigo 2º do Decreto nº 7.567 de 15 de novembro de 2011, que trata da redução do Imposto sobre
Produtos Industrializados (IPI) para o setor automotivo, obedecidas as condições estabelecidas,
dentre elas, a realização de investimentos em atividades de inovação, de pesquisa e de
desenvolvimento tecnológico de produto no país, correspondentes a pelo menos meio por
cento da receita bruta total de venda de bens e serviços, excluídos os impostos e contribuições
incidentes sobre a venda.

Acesse a íntegra aqui.

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Normas Tributárias Federais | 87

Pareceres Normativos
(PNs) da RFB
RFB – Receita Federal do Brasil

PN 02, de 18 de maio de 2012 PN 01, de 20 de janeiro de 2012


– DOU 02.07.2012 – DOU 08.05.2012
Declara pertencer à União, em caráter exclusivo, a Expressa o entendimento da RFB quanto aos
competência para instituir e legislar sobre o Imposto procedimentos do cálculo do preço de transferência,
sobre a Renda, incluindo o Imposto sobre a Renda Retido concluindo que:
na Fonte (IRRF), nos termos do inciso III do art. 153, da
99 o Método PRL com margem de lucro de 20% e 60%
Constituição Federal.
pode ser aplicado nos anos-calendário de 2009 e
O Parecer Normativo foi editado diante de dúvidas 2010;
suscitadas por unidades da Secretaria da Receita Federal
99 para o período de 1º de janeiro de 2010 a 31 de
do Brasil (RFB) acerca da legalidade da edição, por alguns
maio de 2010, pode ser aplicado o Método PVL,
estados e municípios da federação, de atos normativos,
com margem de lucro de 35%, previsto na MP 478,
determinando, aos órgãos da respectiva administração, a
quando mais favorável ao contribuinte;
retenção do IRRF sobre pagamentos efetuados por esses
órgãos às pessoas jurídicas, pelo fornecimento de bens e 99 o que diz respeito à Contribuição Social sobre o Lucro
pela prestação de serviços em geral. Líquido (CSLL), há de se observar o prazo de noventa
dias da data de publicação da MP 478, para que esta
Acesse a íntegra aqui. seja considerada eficaz.

Acesse a íntegra aqui.

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88 | Sinopse Contábil & Tributária 2012

Atos Declaratórios Executivos


da RFB
RFB – Receita Federal do Brasil

Ato Declaratório Executivo RFB 08, de 26 Ato Declaratório Executivo RFB 04, de
de setembro de 2012 – DOU 27.09.2012 15 de março de 2012 – DOU 16.03.2012
Declara nulos de pleno direito, desde a emissão, sem Declara excluída a aplicação da penalidade prevista no
a produção de quaisquer efeitos jurídicos, os Atos art. 10 da Instrução Normativa RFB 1.252/2012 (multa
Declaratórios Executivos emitidos em 03 de setembro no valor de R$ 5 mil por mês), para os contribuintes que
de 2012, para os contribuintes optantes pelo Regime entregaram a Escrituração Fiscal Digital das Contribuições
Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e incidentes sobre a Receita (EFD-Contribuições), referente
Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas aos fatos geradores ocorridos em janeiro de 2012, até o
de Pequeno Porte (Simples Nacional), que parcelaram, dia 16 de março de 2012.
até aquela data, seus débitos, de acordo com a Instrução
Normativa RFB 1.229/2011, e que não possuíam outros Acesse a íntegra aqui.
débitos que motivaram a exclusão.

Acesse a íntegra aqui.


Ato Declaratório Executivo RFB 01, de 09 de
janeiro de 2012 – DOU 10.01.2012
Cancela os lançamentos relativos às multas aplicadas pela
entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários
Federais (DCTF), relativa ao mês de setembro de 2011,
desde que transmitidas até 27 de dezembro de 2011.

Acesse a íntegra aqui.

Atos Declaratórios
Interpretativos da RFB
RFB – Receita Federal do Brasil

Ato Declaratório Interpretativo RFB 04, Ato Declaratório Interpretativo RFB 03,
de 26 de junho de 2012 – DOU 27.06.2012 de 19 de abril de 2012 – DOU 20.04.2012
Dispõe sobre a impossibilidade do desconto de créditos Dispõe sobre a apuração da base de cálculo do Imposto
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o sobre Operações de Crédito, Cambio e Seguro ou
Financiamento da Seguridade Social (Cofins), em relação relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF), nas
aos gastos com desembaraço aduaneiro por falta de operações com contratos de derivativos, possibilitando
amparo legal. que a apuração seja feita de forma consolidada
relativamente aos dias 29 e 30 de dezembro de 2011.
Acesse a íntegra aqui.
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Normas Tributárias Federais | 89

Ato Declaratório Interpretativo RFB 02, Ato Declaratório Interpretativo RFB 01,
de 14 de março de 2012 – DOU 15.03.2012 de 02 de março de 2012 – DOU 06.03.2012
Altera o Ato Declaratório Interpretativo RFB 1/2012, que Dispõe sobre a incidência do Imposto sobre Operações
dispõe sobre a incidência do Imposto sobre Operações de de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou
Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Valores Mobiliários (IOF) na operação de câmbio.
Mobiliários (IOF) na operação de câmbio, para determinar
Declara que a alíquota de 6,38%, estabelecida no
que, o prazo médio mínimo de até três anos a que se
inciso XX do art. 15-A do Decreto 6.306/2007, aplica-se
refere o inciso XXII do artigo 15-A do Decreto 6.306/2007,
inclusive ao cumprimento das obrigações decorrentes
relativo a liquidações de operações de câmbio em
das aquisições de bens e serviços no exterior, com
operações de empréstimo externo, corresponde a 1.080
pagamento referenciado em Reais por seus usuários.
dias, com eficácia no período de 1º de março de 2012 a 11
de março de 2012. Dispõe também que o prazo médio mínimo de até
3 (três) anos a que se refere o inciso XXII do artigo
Acesse a íntegra aqui. supramencionado, relativo às liquidações de operações
de câmbio em operações de empréstimo externo
corresponde a 1080 (mil e oitenta) dias, com eficácia no
período de 1º de março de 2012 a 11 de março de 2012.

Acesse a íntegra aqui.

Convênios Confaz/ICMS
CONFAZ – Conselho Nacional de Política Fazendária
ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços

Convênio ICMS 95, de 28 de setembro Convênio ICMS 91, de 28 de setembro


de 2012 – DOU 04.10.2012 de 2012 – DOU 04.10.2012
Autoriza, aos Estados e ao Distrito Federal, a conceder Autoriza, aos Estados e ao Distrito Federal, a conceder
redução de base de cálculo do ICMS, nas operações redução da base de cálculo do ICMS no fornecimento
realizadas por estabelecimento industrial fabricante com de refeição promovido por bares, restaurantes e
destino ao Exército Brasileiro, nas saídas de veículos estabelecimentos similares, assim como na saída
militares, peças, acessórios e outras mercadorias que promovida por empresas preparadoras de refeições
especifica. coletivas, excetuando, em qualquer das hipóteses, o
fornecimento ou a saída de bebidas. Esse benefício
Essas disposições produzem efeitos a partir do primeiro
não se aplica aos contribuintes optantes pelo Simples
dia do segundo mês subsequente ao da ratificação, até 31
Nacional.
de dezembro de 2013.
Referido ato ainda excluiu os Estados do Acre, Amapá,
Acesse a íntegra aqui. Bahia, Ceará, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo
das disposições do Convênio ICMS 09/93, que trata sobre
o mesmo assunto.
Convênio ICMS 94, de 28 de setembro Essas disposições entram em vigor na data da publicação
de 2012 – DOU 04.10.2012 de sua ratificação nacional, produzindo efeitos até
31.12.2014.
Autoriza, aos Estados e ao Distrito Federal, a conceder
isenção do ICMS sobre operações internas e Acesse a íntegra aqui.
interestaduais, bem como ao diferencial de alíquotas, com
bens e mercadorias destinados às redes de transportes
públicos sobre trilhos de passageiros.
Essas disposições produzem efeitos a partir do primeiro
dia do segundo mês subsequente ao da ratificação.

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90 | Sinopse Contábil & Tributária 2012

Convênio ICMS 90, de 28 de setembro Convênio ICMS 87, de 28 de setembro


de 2012 – DOU 04.10.2012 de 2012 – DOU 04.10.2012
Altera o Convênio ICMS 142/2011 que concedeu isenção Altera o Convênio ICMS 93/1998, que autorizou aos
e suspensão do ICMS nas operações e prestações Estados a conceder isenção do ICMS na importação
relacionadas à Copa das Confederações FIFA 2013 e à de bens destinados a ensino e pesquisa científica, para
Copa do Mundo FIFA 2014, relativamente às condições inserir o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e
para a aplicação da isenção do imposto nas prestações de Materiais (CNPEM), na relação dos institutos que poderão
serviços de comunicação. usufruir desse benefício.
Essas disposições produzem efeitos na data da
Essas disposições produzem efeitos a partir do primeiro
publicação de sua ratificação nacional, ocorrida em 23 de
dia do segundo mês subsequente ao da ratificação,
outubro de 2010.
ocorrida em 23 de outubro de 2012.
Acesse a íntegra aqui.
Acesse a íntegra aqui.

Convênio ICMS 89, de 28 de setembro Convênio ICMS 83, de 31 de agosto de 2012


de 2012 – DOU 04.10.2012 – DOU 04.09.2012
Altera o Convênio ICMS 147/2007, que autorizou a
Altera o Convênio ICMS 142/2011, que concede isenção
concessão de isenção do ICMS nas operações com
e suspensão do ICMS nas operações e prestações
laptops educacionais, adquiridos no âmbito do Programa
relacionadas com a Copa das Confederações FIFA 2013
Nacional de Informática na Educação (ProInfo) em seu
e a Copa do Mundo FIFA 2014, para determinar que
Projeto Especial Um Computador por Aluno (UCA), do
para a concessão de isenção do ICMS nas prestações
Ministério da Educação (MEC), para determinar:
de serviços, os prestadores de serviços de transporte
a. sobre a possibilidade de aplicação do benefício nas interestadual e intermunicipal da FIFA devem estar
operações com as mercadorias adquiridas no âmbito estabelecidos no País, sob a forma de sociedade
do Programa Um Computador por Aluno (Prouca), com finalidade específica para o desenvolvimento de
Regime Especial para Aquisição de Computadores atividades relacionadas à realização das competições,
para Uso Educacional (Recompe) e do Regime bem como a previsão de dispensa dessa exigência aos
Especial de Incentivo a Computadores para Uso prestações de serviços de comunicação.
Educacional (Reicomp);
Acesse a íntegra aqui.
b. que o benefício se aplica também nas operações
com embalagens, componentes, partes e peças para
montagem de computadores portáteis educacionais
no âmbito do Prouca, ainda que adquiridos de forma Convênio ICMS 74, de 22 de junho de 2012 –
individual. DOU 27.06.2012
Essas disposições produzem efeitos a partir do primeiro Altera o Convênio ICMS 142/2011, que concede a isenção
dia do segundo mês subsequente ao da ratificação, e suspensão do ICMS nas operações e prestações
ocorrida em 23 de outubro de 2010, até 31 de dezembro relacionadas com a Copa das Confederações FIFA
de 2015. 2013 e a Copa do Mundo FIFA 2014, para determinar
especialmente sobre:
Acesse a íntegra aqui.
a. a aplicação dos tratamentos nas operações e
prestações vinculadas à organização e realização dos
eventos;
b. a aplicação da isenção do imposto nas importações;
c. a suspensão do imposto na importação de bens e
equipamentos duráveis;
d. a isenção do imposto nas saídas para doação dos
bens e equipamentos importados;
e. os documentos que deverão acompanhar a
movimentação das mercadorias.

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Normas Tributárias Federais | 91

Convênio ICMS 69, de 22 de junho de 2012 Convênio ICMS 56, de 22 de junho de 2012
– DOU 27.06.2012 – DOU 27.06.2012
Altera o Convênio ICMS 85/2011, que autoriza, aos Dispõe sobre a instituição de crédito presumido em
Estados que menciona, a conceder crédito outorgado substituição aos estornos de débitos decorrentes das
de ICMS destinado a aplicação em investimentos em prestações de serviços de telecomunicações.
infraestrutura, de forma a inserir os Estados do Pará,
Referido ato autorizou as unidades federadas a
Espírito Santo, Paraíba e Rio de Janeiro.
concederem, mediante termo de acordo, crédito
presumido, em substituição aos estornos de débitos ou
Acesse a íntegra aqui.
a qualquer outra sistemática de repetição de indébito de
mesma natureza vigente, decorrentes das prestações de
serviços de telecomunicações.
Convênio ICMS 68, de 22 de junho de 2012
Importante destacar que essas disposições não se
– DOU 27.06.2012 aplicam ao Estado de Mato Grosso do Sul.
Altera o Convênio ICMS 110/2007, que dispõe sobre o Este Convênio produzirá efeitos a partir do primeiro
regime de substituição tributária nas operações com dia do segundo mês subsequente ao da publicação da
combustíveis e lubrificantes, derivados ou não de petróleo ratificação, até o dia 31 de dezembro de 2013.
e com outros produtos, de forma a tratar sobre:
a. as alterações dos códigos de NCMs e descrições dos Retificação
produtos;
Em 11 de outubro de 2012, o Convênio ICMS 56/2012 foi
b. a inclusão dos produtos óleo de petróleo ou de retificado no DOU, para dispor que o estorno de débitos
minerais betuminosos (exceto óleos brutos) e ao qual se refere está previsto na cláusula terceira
preparações anticongelantes e líquidos preparados do Convênio ICMS 126/98, e não na cláusula décima
para descongelamento. segunda, como informado na publicação original.

Acesse a íntegra aqui. Acesse a íntegra aqui.

Convênio ICMS 59, de 22 de junho de 2012


– DOU 27.06.2012 Convênio ICMS 38, de 30 de março de 2012
Autoriza, aos Estados e o Distrito Federal, a conceder, – DOU 09.04.2012
para as empresas em processo de recuperação judicial,
parcelamento de débitos, tributários e não tributários, Dispõe sobre a isenção do ICMS nas saídas de veículos
constituídos ou não, inscritos ou não em Dívida Ativa, no destinados a pessoas portadoras de deficiência física,
limite máximo de 84 (oitenta e quatro) meses. visual, mental ou autista, devendo o benefício ser
transferido ao adquirente do veículo, mediante redução no
Acesse a íntegra aqui. seu preço.
As novas disposições, que trataram das condições e
requisitos para a aplicabilidade do benefício, bem como da
Convênio ICMS 57, de 22 de junho de 2012 forma de recolhimento do imposto em caso de o veículo
vir a ser empregado em destinação diversa, também
– DOU 27.06.2012
revogaram o Convênio ICMS 03/2007, que dispunha sobre
Altera o Convênio ICMS 85/2011, que autorizou, aos o mesmo assunto.
Estados que menciona, a conceder crédito outorgado Este convênio entra em vigor na data da publicação de sua
de ICMS destinado à aplicação em investimentos em ratificação nacional, produzindo efeitos de 1º de janeiro de
infraestrutura, de forma a incluir os Estados do Pará, 2013 a 31 de dezembro de 2013.
Paraíba e Rio de Janeiro e excluir o Estado do Acre das
disposições. Acesse a íntegra aqui.

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92 | Sinopse Contábil & Tributária 2012

Convênio ICMS 33, de 30 de março de 2012 Convênio ICMS 10, de 30 de março de 2012
– DOU 09.04.2012 – DOU 09.04.2012
Altera o Convênio ICMS 142/2011, que dispõe sobre Dispõe acerca do regime de substituição tributária
isenção e suspensão do ICMS nas operações e aplicável ao ICMS incidente sobre a entrada de energia
prestações vinculadas à realização da Copa das elétrica, decorrente de operação interestadual praticada
Confederações FIFA 2013 e da Copa do Mundo FIFA 2014, no território da unidade federada onde se localize o
para dispor sobre: destinatário que a tiver adquirido, em ambiente de
contratação regulada, na hipótese em que a energia
99 a isenção do ICMS nas prestações de serviços
elétrica não for objeto de nova comercialização ou
de transporte interestadual e intermunicipal e de
industrialização, da qual decorra a sua saída subsequente.
comunicação;
Este Convênio produzirá efeitos a partir de 1º de junho de
99 as condições para aplicação dos benefícios.
2012, exceto para os Estados de Bahia e Goiás, nos quais
produzirá efeitos a partir de 1º de setembro de 2012.
Acesse a íntegra aqui.

Acesse a íntegra aqui.

Convênio ICMS 22, de 30 de março de 2012


– DOU 09.04.2012 Convênio ICMS 09, de 30 de março de 2012
Altera o Convênio ICMS 162/1994, que autoriza a – DOU 09.04.2012
concessão do benefício de isenção nas operações
Disciplina o prévio reconhecimento da não incidência
internas com medicamentos destinados ao tratamento de
do ICMS sobre as operações com papel destinado à
câncer, de forma a alterar a lista dos produtos amparados
impressão de livro, jornal ou periódico e instituído o
pelo benefício.
Sistema de Reconhecimento e Controle das Operações
Este Convênio produzirá efeitos a partir do primeiro dia do
com o Papel Imune Nacional (Recopi Nacional).
segundo mês subsequente ao de sua ratificação.
Produzirá efeitos a partir de 1º de janeiro de 2013, exceto
Acesse a íntegra aqui. em relação ao pedido de credenciamento, que produz
efeitos antecipadamente, a partir de 1º de outubro de
2012.
Convênio ICMS 11, de 30 de março de 2012
Acesse a íntegra aqui.
– DOU 09.04.2012
Altera o Convênio ICMS 77/2011, que dispõe sobre
o regime de substituição tributária aplicável ao ICMS
incidente sobre as sucessivas operações internas ou
interestaduais, relativas à circulação de energia elétrica,
desde a produção ou importação até a última operação
que a destine ao consumo de destinatário que a tenha
adquirido em ambiente de contratação livre, para dispor
sobre:
99 a aplicação a todos os Estados e ao Distrito Federal;
99 a inaplicabilidade do Convênio às operações
interestaduais relativas à circulação de energia
elétrica destinada a estabelecimentos ou domicílios
localizados nas Unidades Federadas do AC, AL, AP,
AM, CE, DF, ES, MS, PA, PB, PE, PI, RJ, RN, RS, RO,
RR e TO, para neles ser consumida pelos respectivos
destinatários, que a tenham adquirido por meio de
contratos de compra e venda firmadas em ambiente
de contratação livre.
Este Convênio produzirá efeitos a partir de 1º de junho de
2012, exceto para os Estados de Bahia e Goiás, nos quais
produzirá efeitos a partir de 1º de setembro de 2012.

Acesse a íntegra aqui.

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A KPMG é uma rede global de firmas independentes que prestam serviços
profissionais de Audit, Tax e Advisory. Presente em 152 países, conta com
145 mil profissionais, atuando em firmas-membro em todo o mundo. No Brasil,
são aproximadamente 4.000 profissionais, distribuídos em 20 cidades localizadas
em 11 Estados e Distrito Federal.

Oferecemos, em âmbito global, um conjunto consistente de habilidades


e competências contábeis e financeiras, fundamentadas no profundo
conhecimento do segmento de mercado de cada cliente, um diferencial
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Nossos profissionais, com alto desempenho, ajudam a simplificar a complexidade,


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O foco nos clientes, o compromisso com a excelência, a mentalidade global


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de nosso negócio e reputação.

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Coordenação Técnica
Danilo S. Simões, José Gilberto M. Munhoz e Ramon Jubels
Sócios do Departamento de Práticas Profissionais

Cecílio N. Schiguematu e Pedro Anders


Sócios do Departamento de Impostos

Equipe Técnica de Auditoria e Contabilidade


Andrea Sato
Auro Kunio Suzuki
Bruna Pereira Ramalho
Dário Vieira de Lima
Jennifer Anne Martin
Fabian Junqueira Sousa
Leslie Nares Laurenti
Márcio Cotta Rost
Renata de Souza Gasparetto

Equipe Técnica de Impostos


Jonathan Prado Venezia
Angelo Miguel Fonseca
Bruna Soares Cardoso
Camila Piva Ferreira Alves

dpp@kpmg.com.br
Tel (11) 3245-8211

kpmg.com/BR

Todas as informações apresentadas nesta Sinopse Contábil & Tributária 2012 são de natureza genérica e não têm por finalidade
abordar as circunstâncias de uma pessoa ou entidade específica. Embora tenhamos nos empenhado em prestar informações
precisas e atualizadas, não há garantia de sua exatidão na data em que forem recebidas nem de que tal exatidão permanecerá
no futuro. Essas informações não devem servir de base para se empreenderem ações sem orientação profissional qualificada,
precedida de um exame minucioso da situação em pauta.

O nome KPMG, o logotipo e “cutting through complexity” são marcas registradas ou comerciais da KPMG International.

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