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Sinopse Contábil
& Tributária 2012
Resumo das principais normas
de contabilidade e de legislação
tributária emitidas em 2012.
Edição Interina
31.10.2012
DPP – Departamento
de Práticas Profissionais
Sinopse Contábil
& Tributária 2012
Sumário
Normas de Contabilidade e Divulgação aos Mercados..............2
Editorial..........................................................................................................3
Highlights.......................................................................................................4
Normas Nacionais.......................................................................................27
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).................................................... 28
Comissão de Valores Mobiliários (CVM)............................................................... 30
Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon).................................. 32
Audiências Públicas............................................................................................... 34
Normas Internacionais................................................................................36
Melhorias às normas emitidas pelo IASB em 2012 ............................................ 37
Exposure Drafts (EDs) – IASB............................................................................... 41
Drafts IFRIC (IFRS Interpretations Committee).................................................... 44
Normas Norte-americanas..........................................................................45
Accounting Standards Update (ASUs).................................................................. 46
Securities and Exchange Commission (SEC)....................................................... 50
Public Company Accounting Oversight Board (PCAOB)...................................... 52
Anexo I
Quadro resumo de normas emitidas pelo CPC.................................................... 54
Normas de
Contabilidade e
Divulgação aos
Mercados
kpmg.com/BR
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Normas de Auditoria e Contabilidade | 3
Editorial
O Brasil vem consolidando sua posição no cenário Nesta edição, seguindo a mesma linha da edição anterior,
internacional como uma economia pujante, tendo enfatizamos na seção Highlights alguns dos aspectos que
tornado-se oficialmente a sexta economia do mundo. entendemos como mais relevantes e críticos de certas
Em linha com esta posição de vanguarda econômica, normas contábeis brasileiras e internacionais.
nosso País tem ocupado posição de destaque nos
Antecipando a vigência das recentes alterações propostas
mercados financeiros internacionais.
pelo IASB (International Accounting Standards Board) nas
No cerne da nossa economia destaca-se um mercado de normas contábeis internacionais, comentamos também
capitais padronizado com as economias mais avançadas naquela seção os principais impactos contábeis que as
do mundo em relação ao padrão contábil e de auditoria, IFRSs 10, 11, 12 e 13 trarão às demonstrações financeiras
estando plenamente convergente com as normas das empresas brasileiras.
internacionais que estão implantadas ou em implantação
A primeira parte de nossa publicação inclui um resumo
nas principais economias do planeta. Isto tem sido
das normas e regulamentos que julgamos mais relevantes
um diferencial competitivo da maior relevância para as
relacionadas à elaboração e apresentação de demonstrações
empresas brasileiras, propiciando às mesmas um patamar
financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de
de avaliação de risco (e consequente redução de custo de
2012.
captação) e de atratividade historicamente jamais atingidos.
A segunda parte dessa publicação apresenta uma síntese
É dentro deste contexto e alinhados ao compromisso
das principais alterações da legislação tributária no Brasil.
com nossos clientes, com nossos colaboradores e com
o mercado de capitais, tendo como referência esta Esta publicação aborda os principais normativos emitidos
publicação, que temos a satisfação de apresentar a versão após a data da última edição até a data de elaboração
interina da décima segunda edição anual da Sinopse desta edição interina, que foi 31 de outubro de 2012,
Contábil & Tributária 2012. com limitadas exceções.
Esta publicação tem sido aprimorada desde a sua primeira Estaremos em breve disponibilizando em nosso site
edição, buscando, ao longo do tempo, trazer à tona as o Modelo ABC 2012 – um modelo de demonstrações
alterações mais relevantes no ambiente contábil e de financeiras – e o Checklist de divulgação de
divulgação aos mercados, com uma linguagem clara e demonstrações financeiras 2012.
objetiva, sem abrir mão de detalhes necessários para
ressaltar os aspectos mais importantes que, em nossa
avaliação, devam ser considerados pelas entidades quando Desejamos a você uma boa leitura.
da elaboração de suas demonstrações financeiras.
Atenciosamente,
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| Sinopse
| Sinopse
Contábil
Contábil
&&Tributária
Tributária
2011
2012
Highlights
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Highlights | 5
Highlights sobre
Pronunciamentos emitidos
CPC 05 (R1) – Divulgação de Partes CPC 07 (R1) – Subvenção e Assistência
Relacionadas Governamentais – Contabilização do benefício
do Reintegra
Apresentação no balanço patrimonial Conforme Decreto 7.633/2011, o Reintegra é um benefício
Transações com partes relacionadas não devem ser de ressarcimento integral ou parcial dos custos tributários
apresentadas de forma agregada no balanço patrimonial residuais existentes na cadeia de produção que possibilita
em rubrica do tipo “Partes Relacionadas” no ativo ou o crédito de imposto equivalente a um percentual da
no passivo contemplando transações de naturezas receita de exportação de certos produtos manufaturados.
diferentes, devendo ser apresentadas no balanço
O Reintegra se encaixa dentro do escopo do CPC 07 (R1)
patrimonial dentro das contas de acordo com a sua
por representar uma contribuição pecuniária do Governo
natureza, por exemplo:
Federal, na forma de ressarcimento de custos, que exige
yy transações de compra e venda de mercadorias devem o cumprimento da exportação de determinados produtos,
ser classificadas dentro de contas a receber de para fins de obtenção do direito ao crédito.
clientes e contas a pagar a fornecedores, conforme
O valor do benefício do Reintegra é registrado
aplicável; e
contabilmente quando for razoavelmente assegurado que
yy transações de mútuos com partes relacionadas será obtido, ou seja, quando a entidade tiver condições de
devem ser classificadas dentro da conta de comprovar a exportação e se atendidos os requisitos do
empréstimos e financiamentos, ou em outra conta decreto, que exige determinados percentuais mínimos de
do ativo e passivo que melhor reflita a natureza da uso de insumos importados e comprovação do embarque.
transação.
A receita do benefício do Reintegra pode ser apresentada
em linha separada na demonstração do resultado como
Consistência e divulgação em nota explicativa “outras receitas” ou como dedução do custo do insumo
relacionado.
Também é importante dar atenção à consistência entre o
que é divulgado em outros documentos elaborados pela
Acesse a íntegra aqui.
administração da entidade que contenham informações
sobre partes relacionadas e o que é divulgado em nota
explicativa das demonstrações financeiras, sendo
exemplos o relatório da administração e o Formulário de CPC 12 – Ajuste a Valor Presente
Referência.
Conforme o parágrafo 3 do CPC 12, as premissas, os
Adicionalmente, para quaisquer transações entre cálculos levados a efeito e os modelos de precificação
partes relacionadas, faz-se necessária a divulgação utilizados devem ser passíveis de verificação por terceiros
das condições em que as transações foram efetuadas independentes, o que requer que a custódia dessas
conforme parágrafo 22A. As divulgações de que as informações pela administração da entidade seja feita
transações com partes relacionadas são realizadas em com todo o zelo e sob condições ideais.
termos equivalentes aos que prevalecem nas transações
O valor presente é a estimativa do valor corrente de um
com partes independentes são feitas apenas se esses
fluxo de caixa futuro, no curso normal das operações da
termos puderem ser efetivamente comprovados
entidade e não necessariamente seria igual ao valor justo
conforme parágrafo 23 do CPC 05 (R1).
da transação.
Acesse a íntegra aqui.
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6 | Sinopse Contábil & Tributária 2012
Company P
100% 100%
100%
100% 100%
100%
Company
S4
Entretanto, as normas IFRS/CPC não são claras em Nos casos em que a combinação de negócios estiver
relação à qual norma deve ser seguida para registro de incompleta ao término do período de reporte em que a
uma combinação, nos casos em que a transação tiver combinação ocorrer, o adquirente deve reportar os valores
substância econômica envolver participação de não- provisórios para os itens cuja contabilização estiver
controladores e tenha outras características diferentes de incompleta como se os houvesse registrado na data da
uma simples reestruturação sob controle comum. aquisição.
Neste caso, e dependendo dos fatos e circunstâncias da Ajustes subsequentes dos valores provisórios devem
transação, pode ser que seja aceitável a aplicação do CPC ser feitos de forma retrospectiva até o fim do período de
15 (R1) pela adquirente. Se envolver companhia aberta, mensuração para refletir qualquer nova informação obtida
consulta prévia à CVM é altamente recomendável. relativa a fatos e circunstâncias existentes na data da
aquisição.
Alocações provisórias do valor justo numa Adicionalmente, durante o período de mensuração, o
combinação de negócios dentro do período adquirente também deve reconhecer ativos ou passivos
de mensuração adicionais quando nova informação for obtida acerca de
fatos e circunstâncias existentes na data da aquisição,
O período de mensuração de uma combinação de
a qual, se conhecida naquela data, teria resultado no
negócios termina assim que o adquirente obtiver as
reconhecimento desses ativos e passivos naquela data.
informações sobre fatos e circunstâncias existentes
na data da aquisição ou quando ele concluir que mais Portanto, o não reconhecimento dos valores justos de
informações não possam ser obtidas. ativos e passivos, ou de sua melhor estimativa, na data
de aquisição quando da elaboração das demonstrações
Contudo, o período de mensuração não pode exceder
financeiras dentro do período de mensuração não atende
a um ano da data da aquisição de um negócio. Isso
os requerimentos do CPC 15 (R1).
não significa que a adquirente tenha o prazo de até
um ano para aplicar os requerimentos do CPC 15 (R1),
Acesse a íntegra aqui.
principalmente no que se refere à determinação dos
valores justos de ativos adquiridos e passivos assumidos.
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Highlights | 7
Ativos Passivos
Caixa 50 Fornecedores 150
Estoques 250
Patrimônio Líquido
Capital social 300
Ativo imobilizado (terrenos) 350 Lucros acumulados 200
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8 | Sinopse Contábil & Tributária 2012
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Highlights | 9
Um ativo fiscal diferido deve ser reconhecido para Entretanto, seria inadequado apresentar a
prejuízos fiscais e créditos fiscais na medida em que seja referida provisão como parte de outras provisões
provável que estarão disponíveis lucros tributáveis futuros reconhecidas de acordo com o CPC 25, uma vez
contra os quais os prejuízos fiscais e créditos fiscais que o próprio CPC 25 especificamente exclui do seu
possam ser utilizados. escopo a provisão de imposto de renda conforme
CPC 32.
De acordo com o parágrafo 35 do CPC 32, os critérios para
reconhecer ativos fiscais diferidos advindos do registro Acesse a íntegra aqui.
de prejuízos fiscais e créditos fiscais são os mesmos
critérios para reconhecer ativos fiscais diferidos advindos
de diferenças temporárias dedutíveis.
Entretanto, a existência de prejuízos fiscais não utilizados
é uma forte evidência de que futuros lucros tributáveis
podem não estar disponíveis. Portanto, quando a entidade
tem um histórico de perdas recentes, ela:
yy deve reconhecer ativo fiscal diferido advindo de
prejuízos fiscais ou créditos fiscais somente na
medida em que tenha diferenças temporárias
tributáveis, IR diferido passivo, suficientes, ou seja,
no caso brasileiro, limitado a 30% do valor do IR
diferido passivo contabilizado; ou
yy tenha outras evidências convincentes de que haverá
disponibilidade de lucro tributável suficiente para
compensação futura dos prejuízos fiscais ou créditos
fiscais não utilizados.
Nessas circunstâncias, o parágrafo 82 exige divulgação do
valor do ativo fiscal diferido e a natureza da evidência que
comprova o seu reconhecimento.
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10 | Sinopse Contábil & Tributária 2012
Sim
Os direitos de recebimento dos fluxos de caixa ativo venceram? Desreconheça o ativo
Não
Não
Não
Sim A entidade assumiu uma obrigação de pagar os fluxos de caixa
Continue reconhecendo o ativo
do ativo?
Sim
Sim
A entidade transferiu essencialmente todos os riscos e benefícios
Desreconheça o ativo
do ativo?
Não
Não
Não
A entidade manteve o controle do ativo? Desreconheça o ativo
Sim
Obrigação contratual (direta ou indireta) de entregar caixa ou outro ativo financeiro para outra
parte, ou de trocar ativos/passivos financeiros com outra parte, em condições que possam ser
potencialmente desfavoráveis para o emissor do instrumento?
Não Sim
Sim
Requerimento
fixo-por-fixo
Patrimônio
líquido
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12 | Sinopse Contábil & Tributária 2012
Exemplo 2
80% 20%
Uma entidade B emite ações preferenciais conversíveis
em ações ordinárias com as seguintes características:
Company
yy mandatoriamente conversíveis em um número fixo S
de ações ordinárias quando da realização de um IPO;
yy o IPO é planejado para ocorrer em 2 anos; e Fonte: Insights Into IFRSs 2012/13.
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Highlights | 13
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14 | Sinopse Contábil & Tributária 2012
Exposição
Controle
= Poder
+ à variação
de retorno
+ Ligação entre
poder e retorno
Na avaliação de controle sobre uma investida, o investidor deve considerar o propósito e estrutura
da investida para identificar quais são as atividades relevantes que podem alterar seus retornos,
como decisões sobre estas atividades são tomadas, quem possui a habilidade corrente de dirigir
estas atividades e quem recebe retornos destas atividades.
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Highlights | 15
O diagrama a seguir apresenta o fluxo que o investidor seguirá na avaliação se detém o controle de
uma investida. No entanto, a IFRS 10 não prescreve uma ordem a ser seguida para realizar a análise
e não exige que o investidor passe por todas as etapas apresentadas nesse diagrama.
Outros acordos
Relações especiais
contratuais
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16 | Sinopse Contábil & Tributária 2012
Neste contexto, os seguintes pontos importantes 99 Identificar como as decisões sobre as atividades
necessitam ser avaliados para consideração sobre relevantes são tomadas
controle.
A partir deste ponto uma questão chave necessita ser
respondida: os direitos de voto são relevantes para
99 Entidade legal ou “silo” avaliar se o investidor tem poder sobre a investida?
O controle pelo investidor geralmente é avaliado no Caso a investida seja controlada através de direitos
nível da entidade, mas também pode ser avaliado de voto, o foco é em qual investidor possui direitos de
apenas com base em ativos e passivos especificados voto suficientes para dirigir as atividades relevantes
(um “silo”). da investida.
Um “silo” é uma parte de uma entidade tratada como Nos casos em que as investidas foram projetadas de
uma entidade separada. Em essência, o ativo, passivo maneira que os direitos de voto não são relevantes
e patrimônio líquido são separados da investida, de (entidades estruturadas de maneira geral), o foco
maneira que nenhum dos ativos pode ser utilizado seria em outros direitos exceto os direitos de voto.
para pagar outras obrigações da entidade e é a única
Nos casos em que a resposta para esta questão-
forma de pagamento para passivos especificados do
chave não for clara, a entidade deve considerar um
“silo”.
número de fatores relevantes para determinar qual
As partes, exceto aquelas com o passivo caminho a avaliação deve seguir.
especificado, não têm direitos ou obrigações
relacionados aos ativos especificados ou aos fluxos
99 Consideração sobre direitos substantivos
de caixa residuais desses ativos.
Para que um direito seja substantivo, o titular deve ter
a capacidade prática de exercer esse direito.
99 Identificação das atividades relevantes
Os direitos precisam também ser exercíveis quando
As atividades relevantes são as atividades que afetam
as decisões sobre a direção das atividades relevantes
significativamente os retornos da investida. Neste
precisam ser tomadas.
ponto as seguintes situações podem ocorrer:
Nesta análise os seguintes fatores são considerados:
a. diversas atividades operacionais e de
financiamento afetam significativamente os –– Há barreiras que impedem o detentor de exercer
retornos: a avaliação de poder é realizada no nível os direitos?
da investida;
–– A parte que detém os direitos se beneficiará do
b. há atividades relevantes distintas (que podem seu exercício?
ocorrer em momentos diferentes): determinar
–– Diversas partes precisam chegar a um acordo
quais dessas atividades afetam os retornos de
para que os direitos se tornem exercíveis ou
maneira mais significativa; a avaliação de poder é
operacionais?
realizada no âmbito dessas atividades; e
Os direitos de voto potenciais são considerados
c. as atividades relevantes só ocorrem quando
somente se forem substantivos. Objetivos e desenho
circunstâncias ou eventos específicos ocorrem
também são considerados.
(direção das atividades predeterminada até
essa data): somente as decisões quando esses Por exemplo, uma empresa A teria opção de adquirir a
eventos ocorrem são relevantes para a avaliação maioria das ações com direito a voto em B exercíveis
de poder. em 25 dias, e esta opção é financeiramente viável.
A próxima reunião de acionistas, na qual as decisões
de condução das atividades relevantes são tomadas,
ocorrerá em 8 meses.
Uma reunião especial para alterar as políticas
existentes sobre as atividades relevantes pode ser
convocada a qualquer momento com um aviso de 30
dias. Nesta situação, A provavelmente controlaria B:
seus direitos são essencialmente equivalentes a de
acionistas ordinários em B.
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Highlights | 17
Etapa 1
Exemplos
99 O investidor A detém 48% da investida e os direitos de voto
remanescentes forem detidos por milhares de acionistas, nenhum com
percentual superior a 1%. Neste caso provavelmente haveria evidência
suficiente de que o investidor A detém o poder de fato.
99 O investidor A detém 48% da investida, e os outros acionistas são
representados por apenas dois com 26% de participação cada, e não
há nenhum outro acordo que afete a tomada de decisões. Neste caso
provavelmente haveria evidência suficiente para que o investidor A não
detenha poder.
99 Em uma terceira situação, onde um investidor A possui 35% da investida
e três outros investidores possuem 8% dos direitos de voto cada e os
41% remanescentes estão amplamente dispersos, na inexistência de
outros acordos que afetem a tomada de decisões, esta avaliação não é
conclusiva. Assim, a segunda etapa seria requerida.
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18 | Sinopse Contábil & Tributária 2012
Fatores adicionais
Padrão de
participação
na votação nas Nível de
assembleias exposição do
Evidência Relações
Etapa 2
de acionistas investidor à
de poder especiais
anteriores variabilidade de
retorno
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Highlights | 19
Não
Sim Não
O investidor é O investidor é
Continuar a análise
um principal um agente
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20 | Sinopse Contábil & Tributária 2012
Não
Estrutura Veículo separado?
Sim
Não
Operação
Acordos contratuais dão às partes
Conjunta
Sim
Não
Não
Joint venture
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22 | Sinopse Contábil & Tributária 2012
No Brasil, a maior parte das empresas utiliza a opção yy divulgar a abertura dos ativos e passivos que
de consolidação proporcional. Neste caso, a transição compreende o investimento.
da consolidação proporcional para o método de A IFRS 11 é aplicável para o período anual iniciado em 1º
equivalência patrimonial afetará todos os itens da linha da de janeiro de 2013.
demonstração financeira de uma entidade, principalmente
diminuindo as receitas, o total de ativos e passivos. A adoção antecipada é permitida desde que todo o
conjunto de normas de consolidação seja adotado ao
Se a joint venture for uma entidade rentável e tributável, mesmo tempo pela IFRS (opção esta não disponível para
então a transição também irá diminuir o lucro antes do os CPCs).
imposto, visto que as despesas com imposto de renda e
contribuição social da joint venture não serão incluídas na A norma deve ser aplicada de forma retrospectiva,
linha de imposto de renda e contribuição social. podendo gerar impacto de reapresentação das
demonstrações financeiras comparativas (início do
exercício social comparativo – por exemplo, 1º de janeiro
de 2012).
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Highlights | 23
Na data desta publicação o Comitê de Pronunciamentos A IFRS 12 é aplicável para o período anual iniciado em 1º
Contábeis (CPC) ainda não havia emitido alterações nos de janeiro de 2013. Divulgações do período comparativo
pronunciamentos vigentes, porém uma minuta do CPC 19 (início do exercício social comparativo – por exemplo, 1º
(R2) – Negócios em Conjunto, foi divulgada em processo de janeiro de 2012) são reapresentadas, sujeito ainda a
de audiência pública, com período para recebimento de alguns alívios incluídos nas alterações nas normas de
sugestões e comentários encerrado em 22 de outubro transição emitidas em 2012 (veja seção “Melhorias as
de 2012, contemplando as alterações decorrentes da normas emitidas em 2012 – IASB”).
aplicação da IFRS 11.
A adoção antecipada é permitida desde que todo o conjunto
Embora a norma entre em vigor apenas para os exercícios de normas de consolidação seja adotado ao mesmo tempo
iniciados a partir de 1º de janeiro de 2013, o parágrafo 30 pelo IFRS (opção esta não disponível para os CPCs).
da IAS 8 – Accounting Policies, Changes in Accounting
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) ainda
Estimates and Errors (CPC 23 – Políticas Contábeis,
não emitiu alterações nos pronunciamentos vigentes
Mudança de estimativa e Retificação de Erros) requer que
e/ou novos pronunciamentos para refletir tais alterações
a entidade divulgue em suas demonstrações financeiras:
às práticas contábeis adotadas no Brasil até a data de
a. o fato da entidade não estar adotando de forma fechamento desta publicação. Entretanto a agenda
antecipada os pronunciamentos, interpretações e divulgada pelo CPC prevê a emissão destas alterações
orientações já emitidos; e nos pronunciamentos relacionados até o final de 2012.
b. informação disponível ou razoavelmente estimável
que seja relevante para avaliar o possível impacto da
aplicação do novo Pronunciamento, Interpretação IFRS 13 – Fair Value Measurement
ou Orientação nas demonstrações financeiras da (Mensuração do Valor Justo)
entidade no período da aplicação inicial.
A IFRS 13 foi emitida pelo IASB em 12 de maio de 2011,
trazendo uma definição de valor justo, estabelecendo
uma estrutura para a sua mensuração e determinando
IFRS 12 – Disclosure of Interests in Other as exigências de divulgação. A IFRS 13 explica “como”
Entities (Divulgações de Participação em mensurar o valor justo quando for requerido ou permitido
Outras Entidades) por outras IFRS.
A IFRS 12 contém requerimentos de divulgação para A IFRS 13 não traz novos requerimentos para mensurar
entidades que possuem participações em controladas, ativos ou passivos ao valor justo, nem elimina as exceções
joint arrangements (acordo contratual conjunto), coligadas na aplicação prática de mensuração do valor justo, que
e/ou entidades não consolidadas. atualmente existem em determinadas normas. Antes da
introdução, não havia uma fonte verificada de orientação
Durante a última crise financeira mundial houve uma sobre a mensuração do valor justo e inconsistências
percepção quanto à falta de transparência sobre os riscos na determinação do valor justo existentes nas normas
a que uma reporting entity está exposta devido ao seu IFRS acrescentavam complexidade às demonstrações
envolvimento com entidades estruturadas. financeiras.
O IASB aborda esta questão, exigindo divulgação De acordo com a nova norma, valor justo é o preço
específica sobre as participações em tais entidades. que seria recebido na venda de um ativo ou pago para
Entidades estruturadas são entidades criadas nas quais transferir um passivo em uma transação ordenada entre
os direitos de voto ou direitos similares não sejam o fator participantes de mercado na data de mensuração, ou seja,
dominante quando da avaliação de quem as controla. As um preço de saída.
exigências de divulgação compreendem as exposições a A mensuração do valor justo considera as características
risco para o patrocinador da referida entidade, mesmo que do ativo ou passivo, por exemplo, a condição e a
não exista um envolvimento contratual. localização do ativo e as restrições, se houver, sobre a
Além disso, o IASB teve como objetivo utilizar essa sua venda ou uso, caso os participantes do mercado
oportunidade para unificar todas as exigências de levassem em consideração essas características, quando
divulgação para as controladas, acordos conjuntos, da determinação do preço do ativo ou passivo na data de
coligadas e entidades estruturadas não consolidadas em mensuração.
uma única norma. Salvo raras exceções, a unidade de medida, por exemplo,
A norma enfatiza que muito embora seja permitida a um único ativo ou passivo ou um grupo de ativos ou
divulgação de forma agregada (com a divulgação da passivos, não é especificada. Em vez disso, a unidade
base para tal), a apresentação das informações deve de medida utilizada para mensuração do valor justo é
ser consistente com o objetivo geral de divulgação e as determinada nos termos da norma especifica que exige a
informações não devem ser ocultadas. mensuração a valor justo.
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24 | Sinopse Contábil & Tributária 2012
A mensuração do valor justo presume que o ativo ou Alguns requerimentos de divulgação também foram
passivo é trocado em uma transação ordenada entre incluídos na norma, como os exemplos a seguir.
participantes do mercado para vender o ativo ou transferir
99 As divulgações de hierarquia de valor justo são
o passivo na data de mensuração sob as condições
estendidas aos ativos e passivos não financeiros
atuais de mercado. A transação hipotética é considerada
mensurados a valor justo.
sob a perspectiva de um participante de mercado que
possui o ativo ou tem o passivo a pagar, ou seja, não são 99 Introdução de informação sobre mensurações não
considerados fatores específicos da entidade que possam recorrentes do valor justo.
influenciar uma transação real. Portanto, a intenção da
99 Efeitos no resultado sobre mensurações recorrentes
entidade ou a capacidade da entidade de entrar em uma
do valor justo classificadas como Nível 3.
transação na data de mensuração não é relevante.
99 Informações sobre valores justos divulgados para os
Uma transação ordenada é uma transação que presume
itens não mensurados a valor justo, mas para os quais
a exposição ao mercado por um período antes da data
o valor justo é divulgado.
de mensuração para permitir atividades comerciais que
sejam habituais e costumeiras nas operações envolvendo 99 Mais detalhes sobre o valor justo de instrumentos
os referidos ativos ou passivos; não é uma transação financeiros nas demonstrações financeiras
forçada, por exemplo, uma liquidação forçada ou uma intermediárias.
venda sob pressão.
A norma é aplicada prospectivamente a partir 1º de janeiro
Presume-se que a transação hipotética de venda do ativo de 2013 e a aplicação antecipada é permitida pela IFRS
ou de transferência do passivo aconteça no mercado (opção esta não disponível para os CPCs).
principal. Este é o mercado com maior volume e nível de
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) ainda
atividade para o ativo ou o passivo. Na ausência de um
não emitiu alterações nos pronunciamentos vigentes e/
mercado principal, presume-se que a transação aconteça
ou novos pronunciamentos para refletir tais alterações
no mercado mais vantajoso.
às práticas contábeis adotadas no Brasil até a data de
Os participantes do mercado são compradores e fechamento desta publicação. Entretanto a agenda
vendedores no mercado principal (ou mais vantajoso) os divulgada pelo CPC prevê a emissão destas alterações
quais são independentes uns dos outros, conhecedores nos pronunciamentos relacionados até o final de 2012.
do ativo ou passivo, e dispostos e aptos a entrar em uma
Embora a norma entre em vigor apenas para os exercícios
transação pelo ativo ou passivo.
iniciados a partir de 1º de janeiro de 2013, o parágrafo 30
O valor justo é o preço que se aplicaria em uma transação da IAS 8 – Accounting Policies, Changes in Accounting
entre os participantes do mercado quer seja observável Estimates and Errors (CPC 23 – Políticas Contábeis,
em um mercado ativo ou estimado utilizando uma Mudança de Estimativa e Retificação de Erros), requer
técnica de avaliação. O preço não é ajustado pelos que a entidade divulgue em suas demonstrações
custos de transação, porque esses custos não são uma financeiras:
característica do ativo ou passivo, e sim da transação.
a. o fato da entidade não estar adotando de forma
A mensuração deve maximizar o uso de inputs antecipada os pronunciamentos, interpretações e
observáveis relevantes e minimiza o uso de inputs não orientações já emitidos; e
observáveis.
b. informação disponível ou razoavelmente estimável
A hierarquia de valor justo em três níveis, introduzida pela que seja relevante para avaliar o possível impacto da
IFRS 7 – Financial Instruments: Disclosures (CPC 40 – aplicação do novo Pronunciamento, Interpretação
Instrumentos Financeiros: Evidenciação) é estendida para ou Orientação nas demonstrações financeiras da
todas as mensurações de valor justo. entidade no período da aplicação inicial.
A norma estabelece ainda alguns princípios-chave na
aplicação do valor justo.
99 Ativos não financeiros: a mensuração é baseada no
maior e melhor uso do ativo.
99 Ativos e passivos financeiros com riscos
compensáveis: permite a mensuração das
exposições líquidas em certas circunstâncias.
99 Passivos e instrumentos patrimoniais da entidade:
são usados preços das cotações, quando disponíveis;
quando os preços não estiverem com a cotação
disponível, então, utiliza-se a cotação de um item
idêntico mantido como um ativo antes de recorrer a
outras técnicas de avaliação.
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Highlights | 25
Alterações na IAS 19 – Employee Benefits Como consequência, todo o retorno esperado sobre os
ativos do plano não serão mais reconhecidos no resultado.
(Benefícios a Empregados)
As alterações na norma irão reduzir o lucro líquido de
Em 16 de junho de 2011, o IASB divulgou as alterações na muitas entidades, considerando que a taxa de desconto
IAS 19. As principais alterações são a seguir comentadas. aplicada sobre a obrigação do benefício definido sob a IAS
19 é frequentemente menor que a taxa utilizada de acordo
Ganhos e perdas atuariais reconhecidos com a IAS 19 antes das alterações para determinar os
imediatamente em outros resultados abrangentes retornos esperados sobre os ativos do plano. Entretanto,
algumas empresas podem ter efeito de aumento de
Todas as mudanças no valor presente da obrigação de
resultado. O impacto desta mudança será maior quando a
benefício definido e o valor justo dos ativos do plano serão
diferença entre a taxa esperada de retorno sobre os ativos
reconhecidos imediatamente no balanço patrimonial no
do plano e a taxa usada para descontar a obrigação for
período em que ocorrerem (eliminando desta forma o
maior.
método do corredor, permitido anteriormente pela IAS 19)
e requerendo que custos dos serviços passados sejam Entidades precisam reconsiderar como testes de
reconhecidos por completo imediatamente. covenants serão afetados pelas alterações nesta norma.
Por exemplo, a alteração nos custos financeiros poderá
Esta alteração também afetará os resultados de entidades
afetar o cálculo de cobertura de juros. As entidades
que reconhecem atualmente todos os ganhos e perdas
podem querer reconsiderar também qual medida de
atuariais imediatamente no resultado do período,
desempenho será utilizada em, por exemplo, acordos de
possibilidade esta eliminada na alteração da norma.
remuneração a empregados.
Os aspectos de apresentação das alterações na norma
Outras alterações, além das destacadas anteriormente,
segregam as alterações no passivo (ativo), líquido
incluem:
de benefício definido em diferentes componentes,
reconhecido conforme abaixo. 99 Definições de benefícios de curto prazo e outros
benefícios de longo prazo foram alteradas, e a
99 Custo do serviço (incluindo custo do serviço passado
distinção entre os dois irá depender de quando
e liquidações) – reconhecido no resultado do período.
a entidade espera que o benefício seja liquidado
99 Juros líquidos – também reconhecidos em resultado completamente. Estas alterações podem impactar na
do período. classificação anteriormente efetuada pelas entidades
para determinados benefícios, e como consequência,
99 Remensuração do passivo (ativo) de benefício
alterar os requerimentos de mensuração aplicáveis.
definido – reconhecido em outros resultados
abrangentes. 99 De acordo com as alterações na norma, benefícios
por desligamento são reconhecidos no período
Aquelas entidades que possuam contratos com cláusulas
mais cedo entre (i)quando a entidade reconhece
de covenants, como contrato de empréstimos, por
custos de reestruturação de acordo com a IAS 37
exemplo, incluindo indicadores que possam ser afetados
– Provisions, Contingent Liabilities and Contigent
por esta alteração e aplicam método do corredor,
Assets (Provisões, Passivos Contingentes e Ativos
vão provavelmente necessitar discutir com credores
Contingentes) que incluem o pagamento de
revisando estas definições contratuais.
benefícios por desligamento ou (ii)quando a entidade
não pode mais cancelar a oferta de benefícios por
Retorno esperado dos ativos do plano calculado desligamento.
com base na taxa utilizada para descontar a
99 Alterações nas divulgações requeridas para planos
obrigação de benefício definido
de benefício definido, classificados entre aqueles
As alterações na norma requerem o cálculo dos juros líquidos que explicam as características dos planos de
sobre o passivo (ativo) líquido utilizando a taxa de desconto benefícios definido e riscos associados (por exemplo,
que é utilizada para mensurar o passivo de benefício definido descrição da natureza dos benefícios concedidos
(geralmente uma taxa de um título corporativo de alta pelo plano e feitos do ambiente regulatório);
qualidade1 ). Esta taxa, conforme determinada no início do aqueles que identificam e explicam os montantes
período, é aplicada sobre o valor do passivo (ativo) líquido nas demonstrações financeiras (por exemplo,
dos benefícios definidos no início do período, ajustada por reconciliação dos saldos iniciais e finais do passivo
qualquer mudança no passivo (ativo) líquido de benefício (ativo) líquido por benefício definido); e aqueles que
definido durante o período como resultado das contribuições descrevem como os planos de benefícios podem
recebidas e pagamento de benefícios. afetar o montante, época e incerteza dos fluxos de
caixa futuros (por exemplo, análise de sensibilidade
1 De acordo com o parágrafo 78 da versão corrente da IAS 19 (parágrafo 83 da versão
alterada), a taxa de desconto deve ser determinada com base em negócios praticados para alterações de premissas atuariais significativas
no mercado para instrumentos financeiros de primeira linha, apurados na data a que
se referem as demonstrações financeiras, em títulos ou obrigações corporativas de
sobre o saldo do passivo (ativo) líquido por benefício
alta qualidade (debêntures emitidas por corporações de elevada solvência e títulos do definido e estratégias para gerenciar riscos).
Tesouro Nacional). Se não houver mercado ativo em tais obrigações, devem ser usados
os rendimentos de mercado (na data a que se referem as demonstrações financeiras)
relativos aos títulos do Tesouro Nacional.
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26 | Sinopse Contábil & Tributária 2012
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28 | Sinopse Contábil & Tributária 2012
Comitê de Pronunciamentos
Contábeis (CPC)
ICPC 08 (R1) – Contabilização da Proposta ICPC 09 (R1) – Demonstrações Contábeis
de Pagamento de Dividendos Individuais, Demonstrações Separadas,
A revisão da ICPC 08 teve por objetivo complementar Demonstrações Consolidadas e Aplicação do
o documento original, abordando em mais detalhes as Método de Equivalência Patrimonial
previsões contidas na Lei Societária brasileira em relação
à contabilização da proposta de pagamento de dividendos, A revisão da ICPC 09 trouxe alterações com o objetivo de
dividendos obrigatórios, dividendos fixo ou mínimo, juros atualizar as orientações e esclarecimentos, com vistas ao
sobre o capital próprio e dividendos intermediários. alinhamento com as modificações feitas na revisão das
disposições do CPC 18 – Investimento em Coligada e em
Uma das principais mudanças ocorridas em relação à Controlada, comentada nesta edição.
ICPC 08 original trata da apresentação do imposto de
renda retido na fonte sobre Juros sobre o Capital Próprio Acesse a íntegra aqui.
(JCP), quando este for retido no patrimônio líquido.
Quando o montante de tributo retido na fonte a ser
recolhido for assumido pela Companhia – e este é o caso CPC 17 (R1) – Contratos de Construção
em que a deliberação é pelo não pagamento do JCP
aos sócios, e sim por sua retenção, inclusive para futuro A revisão do CPC 17 contempla alterações feitas pelo
aumento de capital –, o tributo retido na fonte não deve IASB, incluindo algumas compatibilizações de texto
ser debitado ao resultado e sim à conta para onde forem com o propósito de deixar claro que a intenção do
destinados esses JCP. Pronunciamento é produzir os mesmos reflexos contábeis
que a aplicação da IAS 11 – Construction Contracts.
A referida Instrução esclarece que o JCP, quando
imputado aos dividendos mínimos obrigatórios deve, Acesse a íntegra aqui.
por analogia, receber o mesmo tratamento contábil
deste último. Desta forma, a parcela de JCP excedente
aos dividendos mínimos obrigatórios deve figurar no CPC 18 (R1) – Investimento em Coligada
patrimônio líquido, considerando que tais juros podem
ser declarados e não pagos e serem utilizados, conforme e em Controlada
mencionado no parágrafo anterior, em futuro aumento de A revisão do CPC 18 contempla alterações feitas pelo
capital. IASB, incluindo algumas compatibilizações de texto,
A revisão da ICPC 08 introduziu itens (2 a 12) que tratam com o propósito de deixar claro que a intenção do
de diversas situações envolvendo a distribuição ou Pronunciamento é produzir os mesmos reflexos contábeis
retenção de dividendos, incluindo dividendos obrigatórios que a aplicação da IAS 28 – Investments in Associates.
e intermediários e os JCP imputados aos dividendos A revisão alterou o item 22A, além de ter introduzido
obrigatórios. Entre essas, citamos os casos de retenção os itens 22B e 22C. A principal alteração refere-se aos
de dividendo obrigatório por lucro realizado em montante resultados decorrentes de transações ascendentes
não suficiente (art. 202, inciso II da Lei 6.404/76), (upstream) entre a controlada e a controladora e
incompatibilidade com situação financeira da companhia de transações entre as controladas do mesmo
(art. 202, § 4º da mesma Lei), dividendo não distribuído grupo econômico, que devem ser reconhecidos
por decisão soberana e unânime da Assembleia Geral de nas demonstrações financeiras da vendedora, mas
Acionistas (art. 202, § 3º) e direito de dividendo prioritário não devem ser reconhecidos nas demonstrações
fixo ou mínimo por acionistas preferencialistas (Art. 17). financeiras individuais da controladora enquanto os ativos
A revisão deste pronunciamento inclui o entendimento do transacionados estiverem no balanço de adquirente
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) em relação pertencente ao grupo econômico.
ao atendimento ou não das condições do reconhecimento
de um passivo na data das demonstrações financeiras Acesse a íntegra aqui.
nestas situações conforme o CPC 25 – Provisões,
Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, ampliando
a Interpretação anterior.
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Normas Nacionais | 29
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30 | Sinopse Contábil & Tributária 2012
Comissão de Valores
Mobiliários (CVM)
Normas relativas aos fundos e sociedades de investimento, poderão ser acessadas na
publicação da KPMG, Regulatory Practice – Bancos, que apresenta, de forma consolidada,
reunindo em um único documento, as principais normas emitidas pelo Banco Central do
Brasil (Bacen) e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) durante o exercício de 2012,
para essas entidades.
Instruções
Instrução CVM 527, de 04.10.2012 A Companhia pode optar por divulgar os valores do
EBITDA ou do EBIT excluindo os resultados líquidos
Dispõe sobre a divulgação voluntária de informações vinculados às operações descontinuadas (conforme
de natureza não contábil, denominadas LAJIDA e especificado no CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido
LAJIR. para Venda e Operação Descontinuada) e ajustado por
outros itens que contribuam para a informação sobre o
→ Vigente a partir de 04.10.2012, produzindo efeitos nas potencial de geração bruta de caixa.
divulgações efetuadas a partir de 1º de janeiro
de 2013. O cálculo e os valores ajustados devem ser sempre
identificados pelo termo “ajustado”, e devem ser
Esta Instrução rege a divulgação voluntária pelas divulgados juntamente com o cálculo do EBITDA/EBIT
companhias abertas de informações denominadas “literal” citado anteriormente.
LAJIDA (EBITDA) – Lucro Antes dos Juros, Impostos
sobre Renda incluindo Contribuição Social sobre o Lucro As divulgações devem ser feitas fora do conjunto
Líquido, Depreciação e Amortização e LAJIR (EBIT) completo de demonstrações financeiras e também
– Lucro Antes dos Juros e Impostos sobre a Renda devem contemplar:
incluindo Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, yy a reconciliação do valor apresentado com os valores
com o objetivo de padronizar o cálculo e divulgação das constantes das demonstrações financeiras;
referidas informações pelas companhias abertas.
yy a descrição da natureza, bem como forma de cálculo
O cálculo do EBITDA e do EBIT deve ter como base os e da respectiva justificativa da inclusão de ajustes
números apresentados nas demonstrações financeiras realizados, se for o caso.
da Companhia, bem como não pode excluir quaisquer
itens não recorrentes, não operacionais ou de operações Em qualquer situação somente poderão ser utilizados para
descontinuadas, ou seja, deve ser efetuado de forma que ajustes valores que constem nos registros contábeis da
represente literalmente o seu significado. entidade e que serviram de base para a elaboração das
demonstrações financeiras do período.
O cálculo do EBITDA/EBIT deve ser efetuado de forma
consistente e comparável ao longo dos períodos
apresentados pela Companhia.
Na medida em que seja realizada qualquer mudança
no cálculo, tal mudança deve ser refletida para todos
os períodos apresentados e deve ser acompanhado
de sua justificativa e a descrição completa sobre essa
modificação.
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Normas Nacionais | 31
Ofícios-Circulares
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32 | Sinopse Contábil & Tributária 2012
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Normas Nacionais | 33
Comunicado Técnico 05/2012 Para os casos em que a instituição optar pela faculdade
descrita acima, o auditor deve considerar esse
Trabalhos de aplicação de procedimentos procedimento como um desvio de prática contábil e,
previamente acordados relativos ao Relatório de se relevante em relação às demonstrações financeiras
Controle Patrimonial (RCP) de entidades reguladas tomadas em conjunto, o auditor deve modificar a opinião
pela ANEEL observando a NBC TA 705 – Modificações na Opinião do
Auditor Independente, ou modificar sua conclusão, nos
Orienta os auditores independentes quanto aos
casos de revisões, observando a norma NBC TR 2410 –
procedimentos a serem executados e outros temas,
Revisão de Informações Intermediárias, executada pelo
incluindo o modelo de relatório a ser emitido como
Auditor da Entidade, o que for aplicável.
resultado do trabalho que será utilizado como suporte aos
procedimentos de fiscalização conduzidos pela ANEEL
Acesse a íntegra aqui.
sobre o RCP.
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34 | Sinopse Contábil & Tributária 2012
Audiências Públicas
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC),
Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e
Conselho Federal de Contabilidade (CFC)
O CPC, CFC e CVM colocaram, em Audiência Pública Conjunta, minutas de revisão dos
Pronunciamentos Técnicos. Esta seção apresenta aquelas que estão em aberto até a
data de elaboração desta edição. As demais audiências públicas que foram aprovadas no
decorrer do exercício de 2012, convertidas em norma final, encontram-se comentadas nas
demais seções deste material.
Consoante ao já divulgado por estas instituições, existe o compromisso de o CPC revisar todos
os documentos já emitidos, para que estejam totalmente convergentes às normas internacionais
de contabilidade emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB).
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Normas Nacionais | 35
Conselho Federal de
Contabilidade (CFC)
ITG 2003 – Entidade Desportiva Profissional
Esta minuta de interpretação estabelece critérios e
procedimentos específicos de avaliação, de registros
contábeis e de estruturação das demonstrações
financeiras das entidades de futebol profissional e demais
entidades de práticas desportivas profissionais, sendo
também aplicável a outras que, direta ou indiretamente,
estejam ligadas à exploração da atividade desportiva
profissional e não profissional.
Esta minuta de interpretação faz considerações sobre
aspectos contábeis relevantes para estas entidades.
Esta interpretação faz, ainda, considerações sobre os
controles de gastos com formação de atletas para suporte
dos registros contábeis e as demonstrações financeiras
que são requeridas.
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Normas Internacionais | 37
Melhorias às normas
emitidas pelo IASB em 2012
Alterações às IFRS 10 – Consolidated Entidades de Investimento (Alterações às
Financial Statements, IFRS 11 – Joint IFRS 10 – Consolidated Financial Statements,
Arrangements e IFRS 12 – Disclosure IFRS 12 – Disclosure of Interests in Other
of Interests in Other Entities: Transition Entities e IAS 27 – Consolidated and Separate
Guidance (Demonstrações Consolidadas, Financial Statements
Acordo Contratual em Conjunto e Divulgações Em 31 de outubro de 2012, o IASB emitiu alterações às
de Participação em Outras Entidades: IFRS 10, IFRS 12 e IAS 27, requerendo às entidades de
Orientação de Transição) investimento registrar investimentos em controladas ao
valor justo através do resultado.
As normas IFRS 10, IFRS 11 e IFRS 12 contêm um
A definição de uma entidade de investimento
princípio geral de aplicação retrospectiva em sua adoção
compreende três elementos essenciais, que é suportado
(exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2013).
por características típicas – mas não essenciais.
Dependendo da extensão das informações comparativas
Para uma entidade ser classificada como entidade de
nas demonstrações financeiras, estas alterações
investimento ela deve possuir todos os atributos a seguir
simplificam a transição permitindo alívio adicional de
descritos.
divulgações que poderiam ser onerosas.
99 Ela obtém recursos de investidores para prestar
As alterações limitam-se a reapresentação dos
a estes investidores serviços relacionados à
comparativos ao período imediatamente anterior. As
administração de investimento.
entidades que divulgam comparativos para mais de um
período têm a opção de manter os períodos comparativos 99 Ela está comprometida com estes investidores de
adicionais não alterados. que o propósito de seu negócio é somente receber
retornos oriundos de valorização de capital e/ou
Adicionalmente, a data de aplicação inicial é agora definida
receitas de investimentos.
na IFRS 10 como o início do período anual de reporte em
que a norma é aplicada pela primeira vez. 99 Para atender este atributo, ela avalia:
Nesta data a entidade precisa realizar a avaliação se existe a. se a entidade necessita de uma estratégia de
alguma alteração na conclusão quanto à consolidação saída potencial documentada para investimentos
de suas investidas (nos casos das entidades que não que podem ser mantidos indefinidamente; e
adotaram de forma antecipada a norma e possuem
b. se os serviços relacionados aos investimentos
exercício social alinhado com exercício fiscal, esta data
não são proibidos (conforme definido nestas
seria 1º de janeiro de 2013).
alterações).
Se a conclusão quanto à consolidação de uma investida
99 Ela mensura e avalia o desempenho de
não se altera nesta data, então nenhum ajuste aos
substancialmente todos os seus investimentos
períodos anteriores é requerido.
com base em seus valores justos. Isso inclui
Esta alteração evita ajustes de consolidação retrospectiva um requerimento para registrar a valor justo: as
de participação controladora em entidades que foram propriedades para investimento, os investimentos em
vendidas durante o período comparativo anterior, por coligadas ou joint ventures e ativos financeiros.
exemplo.
Todavia, ao controlador de uma entidade de investimento
As divulgações dos impactos da mudança de política (que não seja ele próprio também uma entidade de
contábil são apenas requeridas para o período investimento) é ainda requerido consolidar todas as suas
imediatamente anterior à data de adoção. subsidiárias.
Adicionalmente, divulgações requeridas em relação às
entidades estruturadas não consolidadas podem ser
apresentadas de forma prospectiva.
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Normas Internacionais | 39
Improvements to IFRSs – Ciclo 2009-2011 Adicionalmente, esta alteração esclarece que, nas
situações em que a entidade alterar suas políticas
(Melhorias às IFRSs)
contábeis ou realizar reapresentações ou reclassificações
Em maio de 2012 o IASB emitiu melhorias às retrospectivas, ela é requerida a apresentar a terceira
IFRS vigentes, como parte do ciclo do projeto que coluna para o balanço patrimonial no início do período
se iniciou em 2009. Este documento dispõe de anterior, se estas alterações forem relevantes para esta
um capítulo para cada norma, com as alterações demonstração.
propostas. Todavia, notas explicativas para esta terceira coluna não
As alterações, conforme apresentadas a seguir, são são requeridas além daquelas já existentes nos parágrafos
vigentes para os exercícios iniciados em ou após 41 a 44 das IAS 1 e IAS 8 – Accounting Policies, Changes
1º de janeiro de 2013, com a adoção antecipada in Accounting Estimates and Errors.
permitida.
IAS 16 – Property, Plant and Equipment [Imobilizado]
IFRS 1 – First time adoption of International Financial A alteração esclarece que os equipamentos de
Reporting Standards [Adoção inicial das IFRSs] manutenção devem ser classificados como ativo
As alterações esclarecem que uma entidade, cujas imobilizado quando estes atenderem à definição de
últimas demonstrações financeiras não continham uma imobilizado contida na norma, removendo possíveis
declaração explícita e sem reservas de conformidade inconsistências oriundas do previsto no texto anterior do
com as IFRSs, devem adotar a IFRS 1 ou ainda aplicar parágrafo 8 desta norma. Se o equipamento não atende
as IFRSs de forma retrospectiva de acordo com a IAS à definição de imobilizado, deve então ser classificado
8 – Accounting Policies, Changes in Estimates and Errors como estoque.
(Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação
de Erros), como se a entidade nunca tivesse parado de IAS 32 – Financial Instruments: Presentation
adotar os IFRSs. [Instrumentos Financeiros: Apresentação]
Nestas situações a entidade deve divulgar as razões por A alteração remove a inconsistência entre a IAS 32 e a IAS
ter parado de adotar as IFRSs e adotar novamente, e as 12 – Income Taxes (Tributos sobre o Lucro).
razões para adotar os IFRSs retrospectivamente, se esta
A IAS 32, atualmente, determina que as distribuições
opção for adotada.
aos acionistas de qualquer instrumento de patrimônio
Além disso, estas alterações esclarecem que, a entidade líquido devem ser reconhecidas no patrimônio líquido,
que adotar a isenção para utilizar os requerimentos livre de qualquer efeito tributário; enquanto que a IAS 12
de transição da IAS 23 – Borrowing Costs (Custos requer que os efeitos tributários de dividendos sejam,
de Empréstimos), não deve ajustar os custos de geralmente, reconhecidos no resultado, exceto quando
empréstimos capitalizados de acordo com as práticas determinadas condições forem atendidas.
contábeis adotadas anteriormente no saldo de abertura
A alteração esclarece que os efeitos tributários devem ser
das demonstrações financeiras, na data de transição ou
reconhecidos de acordo com a IAS 12.
em data anterior e registrar os custos de empréstimo
após esta data, de acordo com esta norma.
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40 | Sinopse Contábil & Tributária 2012
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42 | Sinopse Contábil & Tributária 2012
IAS 1 – Presentation of Financial Statements 99 Uma ação que resulte apenas na reversão das
diferenças temporárias dedutíveis existentes não é
[Apresentação das Demonstrações uma oportunidade de planejamento tributário. Para se
Financeiras] qualificar como uma oportunidade de planejamento
tributário, as ações precisam criar ou aumentar o
Esta ED propõe a alteração na IAS 1, para esclarecer lucro tributável.
que um passivo é classificado como não circulante se a
entidade espera, e está sob seu controle, refinanciar ou
postergar a obrigação por no mínimo doze meses depois
do período de reporte, sob um empréstimo existente IAS 16 – Property, Plant and Equipment [Ativo
com o mesmo credor, nos mesmos termos ou em termos Imobilizado] e IAS 38 – Intangible Assets
similares. [Ativos Intangíveis]
As alterações estão sendo propostas para esclarecer
IAS 7 – Statements of Cash Flows os requerimentos do método de reavaliação, previstos
nas IAS 16 e IAS 38, a fim de endereçar os pontos
[Demonstrações de Fluxos de Caixa] relacionados, a considerar a depreciação acumulada na
Esta ED propõe uma alteração na IAS 7, para esclarecer data da reavaliação.
que a classificação de juros na demonstração de As alterações propostas são:
fluxos de caixa que foram capitalizados, devem seguir
a classificação do ativo relacionado ao qual estes 99 a determinação da depreciação acumulada não
pagamentos foram capitalizados. depende da seleção de técnicas de valorização; e
Por exemplo, pagamentos de juros que foram 99 a depreciação acumulada é considerada como
capitalizados no custo de um ativo imobilizado devem ser uma diferença entre o valor bruto e o valor contábil
classificados como parte das atividades de investimento, líquido; consequentemente, quando o valor residual,
enquanto os pagamentos de juros que foram capitalizados a vida útil ou o método de depreciação forem
em estoques devem ser classificados como parte das reestimados antes da reavaliação, a reapresentação
atividades operacionais da entidade. da depreciação acumulada não é proporcional à
mudança no valor contábil bruto do ativo.
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Normas Internacionais | 43
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44 | Sinopse Contábil & Tributária 2012
Drafts IFRIC
(IFRS Interpretations Committee)
Draft IFRIC Interpretation: Put options written 99 não são transações de transferência, ou seja,
transações em que a entidade que paga a taxa não
on non-controlling interests [Opções de venda
recebe um ativo específico como contrapartida ao
detidas por acionistas não controladores] pagamento da taxa;
Em maio de 2012, o IFRIC divulgou a minuta de 99 elas são cobradas quando uma atividade específica
interpretação que trata sobre o registro subsequente da identificada pelo legislador ocorre (tais como operar
mensuração de passivo financeiro, que decorre de opção em um mercado específico ou operar em um
de venda de participação não controladora detidas por mercado específico em um país específico); e
estes acionistas não controladores.
99 as bases de cálculo destas taxas usam dados do
A proposta é requerer que tais mudanças na mensuração período corrente ou período anterior ao período de
deste passivo financeiro sejam reconhecidas no reporte, tais como valor bruto da receita, ativos ou
resultado. passivos.
Esta proposta pretende eliminar possível inconsistência Estão fora do escopo da minuta desta interpretação, os
na interpretação das normas vigentes, considerando que, impostos sobre o lucro que estão dentro do escopo da
enquanto a IAS 39 – Financial Instruments: Recognition IAS 12 – Income Taxes (Tributos sobre o Lucro), taxas que
and Measurement e a IFRS 9 – Financial Instruments são cobradas apenas se um valor mínimo de receita é
requerem que tais mudanças sejam reconhecidas atingido, multas ou outras penalidades impostos pela não
no resultado, a IAS 27 – Consolidated and Separate conformidade de alguma legislação e contratos entre uma
Financial Statements e a IFRS 10 – Consolidated Financial autoridade pública e uma entidade privada.
Statements requerem que mudanças nos percentuais de
A minuta desta interpretação endereça assuntos
participação de controladas, que não representam perda
relacionados a esta taxa a seguir descritos.
de controle, sejam reconhecidas como transações de
patrimônio. 99 O evento de obrigação que origina o passivo para
pagamento de uma taxa é a atividade que gera o
O período para o recebimento de comentários se
pagamento da mesma, de acordo com o identificado
encerrou em outubro de 2012.
na legislação. Por exemplo, se atividade que gera o
pagamento da taxa é a geração de receitas no período
corrente, porém o cálculo é baseado em receitas
Draft IFRIC Interpretation: Levies charged de anos anteriores, a obrigação presente é gerada
by public authorities on entities that operate por decorrência das receitas originadas no período
corrente.
in a specific market [Taxas cobradas por
autoridades públicas sobre entidades que 99 Uma entidade não tem uma obrigação construtiva
para pagar uma taxa que será originada ao operar
operam em um mercado específico] em um período futuro como consequência de estar
Em maio de 2012, o IFRIC divulgou minuta de economicamente obrigada a continuar operando no
interpretação que trata sobre o registro de taxas que são futuro. Da mesma forma, o princípio da continuidade
reconhecidas de acordo com a definição de passivo da operacional não implica que a entidade terá uma
IAS 37 – Provisions, Contingent Liabilities and Contingent obrigação presente na data de reporte, se a taxa será
Assets (Provisões, Passivos Contingentes e Ativos originada por operar em um período futuro.
Contingentes). 99 O passivo é reconhecido progressivamente com
As taxas que estariam dentro do escopo desta minuta de o evento quando este ocorre durante o período de
interpretação possuem as seguintes características: tempo (por exemplo, se a taxa é cobrada pela geração
progressiva de receita).
99 requerem a transferência de recursos a uma
autoridade pública (ou uma terceira parte designada 99 Um passivo de uma taxa no escopo desta
por uma autoridade pública), de acordo com interpretação origina uma despesa.
legislação; 99 Os mesmos princípios de reconhecimento se aplicam
99 são pagas por entidades que operam em um mercado para demonstrações financeiras interinas.
específico como identificado por esta legislação (tais O período para o recebimento de comentários se
como um país específico, uma região específica ou encerrou em setembro de 2012.
um mercado específico em um país específico);
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Normas Norte-americanas
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46 | Sinopse Contábil & Tributária 2012
Accounting Standards
Update (ASUs)
O FASB Accounting Standards Codification é a fonte das normas contábeis americanas
(US GAAP) mandatórias, reconhecidas pelo FASB a serem aplicados pelas entidades não
governamentais.
ASU 2012-02 – Testing indefinite-lived Exposure Draft – Accounting for the difference
intangible assets for impairment [Impairment between the fair value of the assets and the
de ativos intangíveis com vida útil indefinida] fair value of the liabilities of a consolidated
O objetivo deste ASU é simplificar como uma entidade Collateralized Financing Entity (CFE) (ASU
realiza o teste de impairment de ativos intangíveis com EITF 12G) [Contabilização da diferença entre
vida útil indefinida e como fazer o teste de impairment de o valor justo de ativos e o valor justo de
forma semelhante às recentes alterações feitas para teste
de impairment do goodwill. passivos de uma Entidade de Financiamento
com Garantias Consolidada]
Ele permite que uma organização primeiramente avalie
os fatores qualitativos para determinar se é necessário O ASU proposto pretende eliminar a diversidade na
realizar o teste quantitativo de impairment para ativos prática relacionada à contabilização das diferenças
intangíveis com vida útil indefinida. entre o valor justo dos ativos e passivos de uma CFE, na
Uma entidade que opta em realizar uma avaliação consolidação da referida entidade, exigindo que o principal
qualitativa, não precisa mais calcular o valor justo de um beneficiário, inicial e posteriormente, mensure os ativos e
ativo intangível com vida útil indefinida, a menos que passivos financeiros da CFE, de forma consistente com a
determine que seja mais provável do que não (more like forma como os participantes do mercado precificariam a
than not) que o ativo esteja desvalorizado. exposição líquida de risco da entidade consolidada. Como
resultado, geralmente, não haveria ganho ou perda na
Este ASU, que se aplica a todas as entidades, sejam elas data de consolidação da CFE ou posteriormente.
de capital aberto, fechado ou sem fins lucrativos, é efetivo
para testes de impairment anuais e interinos realizados O prazo para recebimento de comentários se encerra em
para os anos fiscais iniciados após 15 de setembro de 10 de dezembro de 2012.
2012. A adoção antecipada é permitida.
Acesse a íntegra aqui.
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Normas Norte-americanas | 47
O ASU proposto tem por objetivo eliminar a diversidade O ASU proposto pretende exigir uma divulgação tabular
na prática da aplicação do Subtopic 810-10, Consolidation das reclassificações feitas fora de outros resultados
– Overall, ou do Subtopic 830-30, Foreign Currency abrangentes acumulados, apresentando assim, em um
Matters – Translation of Financial Statements, no ajuste só lugar, informações sobre os montantes reclassificados
de conversão cumulativo em ganhos de uma controladora e um roteiro para as notas explicativas. Atualmente, essa
que já não detém mais o controle de um grupo de ativos, informação é apresentada ao longo das demonstrações
que é uma organização sem fins lucrativos ou um negócio financeiras.
(que não seja uma venda de uma entidade de real estate), O ASU proposto seria aplicável a todas as entidades
com uma entidade consolidada no exterior. de capital aberto e fechado, exceto entidades sem fins
As alterações propostas também esclarecem que o lucrativos. O prazo de recebimento de comentários se
ajuste acumulado de conversão seria reclassificado para encerrou em 15 de outubro de 2012.
o resultado após obter o controle da entidade estrangeira
em uma aquisição. Acesse a íntegra aqui.
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48 | Sinopse Contábil & Tributária 2012
Exposure Draft – Obligations resulting from Exposure Draft – Disclosures about liquidity
joint and several liability arrangements (ASU risk and interest rate risk (ASU 2012-200)
EITF 12D) [Obrigações resultantes de acordos [Divulgações sobre riscos de liquidez e de
de responsabilidade solidária] taxa de juros]
O ASU proposto pretende exigir que uma entidade O ASU proposto pretende melhorar as demonstrações
mensure as obrigações que resultam de acordos de financeiras sobre os riscos inerentes a instrumentos
responsabilidade solidária, para os quais o montante total financeiros e como eles contribuem para riscos mais
do acordo é fixo na data das demonstrações financeiras, amplos aos quais a entidade está exposta.
usando a orientação do FASB ASC Subtópico 450-20,
As divulgações de risco de liquidez, que seriam aplicáveis
Contingencies – Loss Contingencies.
a todas as entidades, pretendem fornecer informações
A proposta também pretende exigir que uma entidade sobre os riscos e incertezas que uma entidade pode
divulgue a natureza e o montante da obrigação e encontrar no cumprimento de suas obrigações
informações sobre os riscos que essas obrigações financeiras.
representam para os fluxos de caixa futuros da entidade.
As divulgações de risco de taxa de juros, que seriam
Exemplos de obrigações no âmbito desta proposta de aplicáveis somente às instituições financeiras, pretendem
ASU incluem a renegociação de dívidas, outras obrigações fornecer informações sobre a exposição de uma entidade
contratuais, litígios resolvidos e decisões judiciais. às flutuações nas taxas de juros de mercado sobre seus
ativos e passivos financeiros.
O prazo para recebimento de comentários se encerrou
em 20 de setembro de 2012. O prazo para recebimento de comentários se encerrou
em 25 de setembro de 2012.
Acesse a íntegra aqui.
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Normas Norte-americanas | 51
Em 31 de março, a equipe da SEC lançou uma versão SEC Staff issued Disclosure Guidance on
atualizada de seu Manual de Relatórios Financeiros.
Exposure to European Sovereign Debt
Tópicos relevantes atualizados nesta edição incluem:
[Equipe da SEC divulga Guia sobre Exposição
yy “Age of interim financial statements”;
à Dívida Soberana Europeia]
yy Uso de informações pro forma no relatório MD&A; e
A equipe da SEC divulgou orientações em resposta
yy “Age of financial statements” para empresas de à incerteza sobre a exposição direta e indireta de
pequeno porte. registrantes à dívida soberana europeia.
Estas orientações recomendam que os registrantes
divulguem separadamente as exposições diretas e
indiretas, por país, em bases brutas e líquidas, com maior
segregação por tipo de exposição (soberana ou não
SEC Staff publishes Illustrative Letter about
soberana) e categoria na demonstração financeira.
structured note offerings disclosure [Equipe
da SEC publica Carta Ilustrativa sobre Acesse a íntegra aqui.
divulgação de oferta de notas estruturadas]
A equipe da SEC da Divisão de Finance Corporation
publicou uma carta ilustrativa que foi enviada para
algumas instituições financeiras (Sample Letter sent to
Financial Institutions Regarding their Structured Note
Offerings Disclosure in their Prospectus Supplements
and Exchange Act Reports), que destaca áreas em que
as instituições possam melhorar as divulgações sobre
determinados aspectos de futuras ofertas de notas
estruturadas, incluindo:
yy nomes dos produtos;
yy precificação e valor do produto;
yy uso dos recursos obtidos e razões para a oferta;
yy plano de distribuição;
yy liquidez;
yy risco de crédito do emissor;
yy impactos tributários;
yy ativo de referência ou índice de divulgação;
yy formato de divulgação;
yy tabelas.
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52 | Sinopse Contábil & Tributária 2012
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Anexo I
Quadro resumo das normas emitidas pelo CPC
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Sinopse Contábil & Tributária 2012 Anexo I - Quadro Resumo | 54
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Resolução Normativa
CPC 04 (R1) - Ativo Intangível IAS 38 - Intangible Assets Deliberação 644/10 Resolução 1.303/10 Despacho 4.796/08* Circular 430/12 anexo IV
290/12
* A versão revisada dos Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo CPC ainda não foi aprovada pelo órgão regulador.
Sinopse Contábil & Tributária 2012 Anexo I - Quadro Resumo | 55
CPC 11 - Contrato de Seguro IFRS 4 - Insurance Contracts Deliberação 563/08 Resolução 1.150/09 Despacho 4.722/09 Circular 430/12 anexo IV
Resolução Normativa
CPC 12 - Ajuste a Valor Presente Não possui correlação Deliberação 564/08 Resolução 1.151/09 Despacho 4.796/08 Circular 430/12 anexo IV
290/12
* A versão revisada dos Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo CPC ainda não foi aprovada pelo órgão regulador.
Sinopse Contábil & Tributária 2012 Anexo I - Quadro Resumo | 56
Resolução 3.823/09;
CPC 25 - Provisão e Passivo e Ativo IAS 37 - Provisions, Contingent Resolução Normativa
Deliberação 594/09 Resolução 1.180/09 Despacho 4.722/09 Circular 3.484/10 e Carta- Circular 430/12 anexo IV
Contingentes Liabilities and Contingent Assets 290/12
Circular 3429/10
CPC 26(R1) - Apresentação das IAS 1 - Presentation of Financial Resoluções 1.376/11 e Resolução Normativa
Deliberação 676/11 Despacho 4.722/09* Circular 430/12 anexo IV
Demonstrações Contábeis Statements 1.185/091 290/12
Resolução Normativa
CPC 30 (R1) - Receitas IAS 18 - Revenue Deliberação 692/12 Resolução 1.412/12 Despacho 4.722/09* Circular 430/12 anexo IV*
290/12*
Resolução Normativa
CPC 32 - Tributos sobre Lucro IAS 12 - Income Taxes Deliberação 599/09 Resolução 1.189/09 Despacho 4.722/09 Circular 430/12 anexo IV
290/12
Resolução Normativa
CPC 33 - Benefícios a Empregados IAS 19 - Employee Benefits Deliberação 600/09 Resolução 1.193/09 Despacho 4.722/09 Circular 430/12 anexo IV
290/12
CPC 36 (R2) - Demonstrações IAS 27 - Consolidated and Resoluções 1.240/09, Resolução Normativa
Deliberação 668/11 Circular 430/12 anexo IV
Consolidadas SeparateFinancial Statements 1.273/09 e 1.351/11 290/12*
* A versão revisada dos Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo CPC ainda não foi aprovada pelo órgão regulador.
Sinopse Contábil & Tributária 2012 Anexo I - Quadro Resumo | 57
CPC 40 (R1) - Instrumentos IFRS 7 - Financial Instruments: Deliberações 604/09 e Resoluções 1.198/09 e Resolução Normativa
Circular 430/12 anexo IV*
Financeiros: Evidenciação Disclosures, 684/12 1.399/12 290/12*
Resolução Normativa
CPC 41 - Resultado por Ação IAS 33 - Earnings Per Share Deliberação 636/10 Resolução 1.287/10 Circular 430/12 anexo IV
290/12
* A versão revisada dos Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo CPC ainda não foi aprovada pelo órgão regulador.
Sinopse Contábil & Tributária 2012 Anexo I - Quadro Resumo | 58
ICPC 11 - Recebimento em
IFRIC 18 - Transfers of Assets from
Transferência de Ativos dos Deliberação 620/09 Resolução 1.264/09 Circular 430/12 anexo IV
Customers
Clientes
OCPC 04 - Aplicação da
interpretação técnica ICPC 02
Não possui correlação Deliberação 653/10 Resolução 1.317/10
às entidades de incorporação
imobiliária brasileiras
OCPC 05 - Contrato de Concessão Não possui correlação Deliberação 654/10 Resolução 1.318/10
* A versão revisada dos Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo CPC ainda não foi aprovada pelo órgão regulador.
Veja minutas de pronunciamentos, interpretações e orientação no tópico “Audiências Públicas”
impostos
Normas
Tributárias
Federais
kpmg.com/BR
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60 | Sinopse Contábil & Tributária 2012
Leis
Lei 12.715, de 17 de setembro de 2012
– DOU 18.09.2012
Resultado da conversão da Medida Provisória 563, de 03 99 Instituição do Programa Nacional de Apoio à Atenção
de abril de 2012, dispõe, dentre outros, sobre os assuntos Oncológica (Pronon) e do Programa Nacional de
a seguir relacionados. Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência
(Pronas/PCD), que possibilita, às pessoas físicas,
a partir do ano-calendário de 2012 e até o ano-
Benefícios Fiscais
calendário de 2015, e às pessoas jurídicas, a partir
Como forma de fomentar o desenvolvimento econômico, do ano-calendário de 2013 e até o ano-calendário
modifica a legislação tributária e previdenciária, de 2016, a dedução do imposto sobre a renda
ampliando as regras do Plano Brasil Maior, que adota dos valores correspondentes às doações e aos
políticas industriais, tecnológicas e de comercio exterior patrocínios diretamente efetuados em prol de tais
objetivando incentivar o crescimento econômico. atividades.
Destacamos, a seguir, os principais assuntos abordados. 99 Ampliação das hipóteses de fruição do Regime
Tributário para Incentivo à Modernização e à
99 Ampliação das hipóteses de desoneração da folha
Ampliação da Estrutura Portuária (Reporto). Tal
de pagamento, com alteração das alíquotas da
incentivo estimula o investimento para modernização
contribuição previdenciária que incidem sobre a folha
e ampliação dos portos brasileiros, prevendo a
de salários. As empresas beneficiadas deixam de
suspensão do IPI, da Cofins e do PIS/Pasep, além do
recolher 20% da folha de pagamento, passando a
IPI sobre importação.
ser aplicado um percentual que varia de 1% a 2% de
sua receita bruta. A medida visa beneficiar os setores
da economia com uso intensivo de mão-de-obra. Suspensão de IPI, PIS e Cofins para pessoas jurídicas
Entre os segmentos favorecidos destacamos os de preponderantemente exportadoras
hotelaria, tecnologia, aéreo, naval e têxtil.
Modifica o conceito de pessoa jurídica
99 Instituição do Programa de Incentivo à Inovação preponderantemente exportadora, sendo considerado
Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de como tal aquele cuja receita bruta decorrente
Veículos Automotores (Inovar-Auto), que possui como de exportação para o exterior, no ano-calendário
objetivo apoiar o desenvolvimento tecnológico, a imediatamente anterior ao da aquisição, tenha sido
inovação, a segurança, a proteção ao meio ambiente, superior a 50% de sua receita bruta total de venda de
a eficiência energética e a qualidade dos automóveis, bens e serviços no mesmo período, depois de excluídos
caminhões, ônibus e autopeças. O benefício consiste os impostos e contribuições incidentes sobre a venda.
na possibilidade de apuração de crédito presumido
Anteriormente, o percentual estabelecido para a
de IPI com gastos variados, tais como pesquisa e
caracterização como pessoa jurídica preponderantemente
desenvolvimento tecnológico.
exportadora era de 70%.
99 Instituição do Regime Especial de Tributação do
A mudança faz com que mais empresas sejam
Programa Nacional de Banda Larga para Implantação
classificadas como preponderantemente exportadoras
de Redes de Telecomunicações (REPNBL-Redes) que
e, consequentemente, possam usufruir do benefício da
suspende, conforme o caso, a exigência do IPI, do
suspensão do IPI, do PIS/Pasep e da Cofins na aquisição
PIS/Pasep e da Cofins, nas operações beneficiadas
de insumos no mercado interno e nas importações,
pelo Regime Especial. A suspensão do PIS/Pasep e
estabelecido pelas Leis 10.637/2002 e 10.865/2004.
da Cofins também é aplicada nos casos de venda de
serviços.
99 Instituição do Regime Especial de Incentivo a
Computadores para Uso Educacional (Reicomp) e do
Restabelecimento o Programa Um Computador por
Aluno (Prouca), para promover a inclusão digital nas
escolas, permitindo a venda de equipamentos com
isenção de IPI, da Cofins e do PIS/Pasep.
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Normas Tributárias Federais | 61
Dentre outros temas, introduz novas regras de preços de Os cálculos de preços de transferência envolvendo
transferência válidas para as operações entre pessoas operações de commodities, deverão ser
vinculadas a serem realizadas a partir de 1º de Janeiro de obrigatoriamente efetuados mediante aplicação de
2013. dois novos métodos:
Ficará a critério do contribuinte a adoção das novas 99 Método do Preço sob Cotação na Importação
regras retroativamente para operações realizadas a partir (PCI) – definido como os valores médios diários
de 1° de Janeiro de 2012, desde que observadas todas da cotação de bens ou direitos, sujeitos a preços
as alterações trazidas pela Lei no que tange a preços públicos em bolsas de mercadorias e futuros
de transferência. Destacamos a seguir os principais internacionalmente reconhecidas, ajustados
aspectos. para mais ou para menos do prêmio médio
de mercado, na data da transação, no caso de
importações;
ÆÆ Método do Preço de Revenda menos Lucro (PRL)
99 Método do Preço sob Cotação na Exportação
A Lei flexibilizou as margens de lucro do Método (PCEX) – definido como os valores médios
PRL de acordo com o setor da atividade econômica diários da cotação de bens ou direitos, sujeitos
do contribuinte, independente de o produto ter sido a preços públicos em bolsas de mercadorias
importado para aplicação no processo produtivo ou e futuros internacionalmente reconhecidas,
para simples revenda. ajustados para mais ou para menos do prêmio
médio de mercado, na data da transação, no
A margem de 20% passa a ser a regra geral, exceto
casos de exportações.
para os seguintes casos:
Na hipótese de não haver preço cotado em bolsa
– 40% = para os setores de produtos
de mercadorias e futuros internacionalmente
farmoquímicos e farmacêuticos; produtos do
reconhecida, poderão ser utilizadas as seguintes
fumo; equipamentos e instrumentos ópticos,
fontes:
fotográficos e cinematográficos; comércio de
máquinas, aparelhos e equipamentos para uso i. dados independentes fornecidos por instituições
odonto-médico-hospitalar; extração de petróleo e de pesquisa setoriais internacionalmente
gás natural e produtos derivados do petróleo; reconhecidas a serem definidas em
regulamentação pela RFB;
– 30% = para os setores de produtos químicos;
vidros e de produtos do vidro; celulose, papel e ii. preços publicados no Diário Oficial por agências
produtos de papel; e metalurgia. ou órgãos reguladores para os casos de
exportação.
Fica vedada para as exportações de commodities a
ÆÆ Custo a ser submetido às regras de preços
adoção da salvaguarda que utiliza como parâmetro
de transferência
noventa por cento do preço praticado no mercado
Atendendo antiga reivindicação dos contribuintes, os interno.
valores pagos a título de frete e seguro na importação
de bens, desde que não contratados com pessoas
vinculadas, localizadas em países ou dependências de ÆÆ Juros pagos ou creditados
tributação favorecida, ou que não estejam amparados
99 Os juros somente serão dedutíveis até o
por regimes fiscais privilegiados, não precisam ser
montante que não exceda ao valor calculado com
computados como custo do produto importado, para
base na taxa Libor, para depósitos em dólares
fins de aplicação dos Métodos. Também não integram
dos EUA pelo prazo de seis meses, acrescida
o custo os demais valores aduaneiros bem como o
de 3% (três por cento) anuais a título de spread,
valor imposto de importação.
proporcionalizados em função do período a que
se referirem os juros.
ÆÆ Discussões acerca da ilegalidade da IN 243/02 99 O percentual do spread poderá ser reduzido
anualmente pelo Ministro da Fazenda.
A Lei coloca fim à discussão acerca da ilegalidade da
fórmula imposta pela Instrução Normativa 243/02
para o cálculo do Método PRL, uma vez que a regra,
antes prevista em norma infralegal, passa agora a
constar da Lei.
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IOF – Contrato de derivativos financeiros Poderão se beneficiar do Recine as pessoas jurídicas que
– Prazo de recolhimento atendam aos seguintes requisitos, cumulativamente:
Altera o art. 70 da Lei 11.196/2005 para estabelecer que o 99 sejam titulares de projeto de exibição cinematográfica
prazo de recolhimento do IOF, incidente sobre operações previamente credenciado e aprovado pela Agência
relativas a contrato de derivativos financeiros, será até o Nacional do Cinema (Ancine);
último dia útil do mês subsequente ao de ocorrência dos
99 exerçam atividades relativas à implantação ou
fatos geradores.
operação de complexos cinematográficos, ou à
locação de equipamentos para salas de cinema;
Programa Cinema Perto de Você – Instituição
99 comprovem regularidade fiscal em relação aos
O Programa Cinema Perto de Você foi instituído impostos e contribuições administrados pela
inicialmente pela Medida Provisória 491, de 23 de junho Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério
de 2010, para ampliar o mercado interno de cinema e teve da Fazenda;
seu prazo de vigência encerrado no dia 03 de novembro
de 2010, conforme disposto no Ato Declaratório 46, 99 seja habilitadas pela Secretaria da Receita Federal do
editado pelo Congresso Nacional e publicado no DOU Brasil do Ministério da Fazenda.
17.11.2010. As pessoas jurídicas credenciadas no Recine se
Por meio da Lei 12.599/2012, o Programa Cinema Perto de beneficiarão com suspensão de:
Você volta ser instituído com o objetivo de: 99 PIS/Pasep e Cofins, nas vendas para pessoa jurídica
99 fortalecer o segmento de exibição cinematográfica, beneficiária do Recine;
apoiando a expansão do parque exibidor, suas 99 PIS/Pasep-Importação e Cofins-Importação,
empresas e sua atualização tecnológica; nas importações efetuadas por pessoa jurídica
99 facilitar o acesso da população às obras audiovisuais beneficiária do Recine;
por meio da abertura de salas em cidades de porte 99 IPI incidente na saída do estabelecimento industrial
médio e bairros populares das grandes cidades; ou equiparado, quando a aquisição no mercado
99 descentralizar o parque exibidor, procurando induzir a interno for efetuada por pessoa jurídica beneficiária
formação de novos centros regionais consumidores do Recine;
de cinema. 99 IPI incidente no desembaraço aduaneiro, quando
O programa oferece ainda linhas de crédito e outras a importação for efetuada por pessoa jurídica
medidas de estímulo à expansão e modernização do beneficiária do Recine;
parque exibidor de cinema. 99 Imposto de Importação, quando os referidos bens ou
materiais de construção, sem similar nacional, nos
IPI, PIS/Pasep e Cofins – Regime Especial de termos e condições fixados pela legislação.
Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Ficam alterados também os artigos 8º e 28 da Lei
Exibição Cinematográfica (Recine) 10.865/2004, a fim de reduzir a zero a alíquota do PIS/
Institui o Regime Especial de Tributação para Pasep e da Cofins incidente nas vendas e importações de
Desenvolvimento da Atividade de Exibição projetores para exibição cinematográfica, classificados
Cinematográfica (Recine), cujo credenciamento e no código 9007.2 da NCM, e suas partes e acessórios
aprovação é de competência da Agencia Nacional do classificados no código 9007.9 da NCM, sendo facultado
Cinema (Ancine). ao Poder Executivo regulamentar essas disposições.
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70 | Sinopse Contábil & Tributária 2012
Decretos
Decreto 7.828, de 16 de outubro de 2012
– DOU 17.10.2012
Regulamenta as regras para incidência da Contribuição Crédito Presumido do IPI
Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) e retenção
As empresas habilitadas ao Inovar-Auto poderão
do INSS, previstas na Lei 12.546/2011. Dentre os seus
apurar crédito presumido de IPI apurado com base nos
dispositivos, destacamos:
dispêndios realizados em cada mês-calendário relativos a:
99 define quais serviços são considerados como de
99 insumos estratégicos;
Tecnologia da Informação (TI) e de Tecnologia da
Informação e Comunicação (TIC); 99 ferramentaria;
99 define as demais atividades sujeitas à CPRB, 99 pesquisa;
respectivas alíquotas e período de vigência;
99 desenvolvimento tecnológico;
99 indica a forma de cálculo da contribuição nos casos de
99 inovação tecnológica;
empresas que se dediquem a outras atividades, além
das listadas no decreto. 99 recolhimentos ao Fundo Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT),
Acesse a íntegra aqui. na forma da legislação específica;
99 capacitação de fornecedores;
DOU 03.10.2012
Regulamenta o programa de Incentivo à Inovação Suspensão do IPI
Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Fica suspenso o IPI incidente do desembaraço aduaneiro
Veículos Automotores (Inovar-Auto). dos mesmos produtos importados com direito à
O programa tem por objetivo apoiar o desenvolvimento apuração do crédito presumido, bem como na hipótese
tecnológico, a inovação, a segurança, a proteção ao de importação realizada por conta e ordem de empresa
meio ambiente, a eficiência energética e a qualidade dos habilitada ao Inovar-Auto.
veículos e das autopeças, sendo aplicável até o ano- Os créditos presumidos apurados em conformidade com
calendário de 2017. esse Programa não estão sujeitos à incidência do PIS/
Pasep e da Cofins e não devem ser computados para fins
Beneficiários de apuração do IRPJ e da CSLL.
Poderão habilitar-se as empresas que produzam ou Revoga os decretos 7.716/2012 e o Decreto 7.567/ 2011.
comercializem no País os produtos classificados na Tabela
de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados Acesse a íntegra aqui.
(TIPI), aprovado pelo Decreto 7.660/2011, relacionados
no anexo I, e as empresas que tenham projeto de
investimento aprovado para instalação no País.
Prazo de vigência
O normativo define que a habilitação ao Inovar-Auto terá
validade de doze meses, contados da data da habilitação,
e poderá, ao final de cada período, ser renovada por
solicitação do contribuinte.
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– DOU 31.05.2012
Altera a Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Decreto 7.725, de 21 de maio de 2012
Industrializados (TIPI), aumentando a alíquota do IPI para – DOU 22.05.2012
35% referente a motocicletas, fornos micro-ondas e
ar-condicionado. Reduz a alíquota do IPI para automóveis 1.0 , de 37%
para 30%, e de veículos 1.0 a 2.0, de 41% até 43%, para
Acesse a íntegra aqui. 35,5% até 36,5%. Quanto aos utilitários comerciais, a
redução foi de 34% para 31%.
– DOU 28.05.2012
Regulamenta as disposições da Lei 12.599, de 23 de Decreto 7.716, de 03 de abril de 2012
março de 2012, relativas ao Programa Cinema Perto de – DOU 04.04.2012
Você, estabelece normas para credenciamento, aprovação
e habilitação de projetos para o Regime Especial de Regulamenta a Medida Provisória 563/2012, na parte em
Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição que dispõe sobre regime especial de crédito do Imposto
Cinematográfica (Recine), e dá outras providências. sobre Produtos Industrializados (IPI) para as empresas
fabricantes de tratores e chassis com motor para tratores
Acesse a íntegra aqui. e veículos para usos especiais como, por exemplo, auto
socorros, caminhões-guindastes e veículos de combate a
incêndio (produtos classificados nos códigos 87.01 a 87.06
da TIPI).
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Altera a IN RFB 1.252/2012, que dispõe sobre a 99 o prestador ou tomador do serviço residente ou
Escrituração Fiscal Digital da Contribuição para o domiciliado no Brasil;
PIS/Pasep, da Contribuição para o Financiamento 99 a pessoa física ou jurídica, residente ou domiciliada no
da Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição Brasil, que transfere ou adquire o intangível, inclusive
Previdenciária sobre a Receita (EFD-Contribuições), os direitos de propriedade intelectual, por meio de
estabelecendo que, em relação à Contribuição para o cessão, concessão, licenciamento ou por quaisquer
PIS/Pasep e Cofins, as pessoas jurídicas tributadas com outros meios admitidos em direito;
base no lucro presumido ou arbitrado estarão obrigadas
a entrega da EFD-Contribuições para os fatos geradores 99 a pessoa física ou jurídica ou o responsável legal do
ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2013. ente despersonalizado, residente ou domiciliado no
Brasil, que realize outras operações que produzam
Antes da alteração, a obrigatoriedade da entrega desta variações no patrimônio.
obrigação, estabelecida pela IN RFB 1.252/2012, era
aplicada para os fatos geradores ocorridos a partir de 1º de Acesse a íntegra aqui.
julho de 2012.
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Portarias do Ministério
da Fazenda (MF)
Portaria MF 206, de 15 de maio de 2012 Portaria MF 75, de 22 de março de 2012
– DOU 16.05.2012 – DOU 29.03.2012
Prorroga as datas de vencimento da contribuição para Alterada pela Portaria 130/2012, dispõe sobre a inscrição
o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da de débitos na Divida Ativa da União e o ajuizamento de
Seguridade Social (Cofins) para algumas atividades, como execuções fiscais pela PGFN, prevendo que não deverá
fabricação de calçados e móveis e confecção de artigos ser inscrito na Dívida Ativa da União débito de um mesmo
do vestuário e acessórios, em relação aos fatos geradores devedor com a Fazenda Nacional, cujo valor consolidado
ocorridos em abril e maio de 2012, para: seja igual ou inferior a R$ 1.000,00 (mil Reais).
99 o último dia útil da 1ª (primeira) quinzena do mês de
Acesse a íntegra aqui.
novembro, em relação aos fatos geradores ocorridos
no mês de abril de 2012;
99 o último dia útil da 1ª (primeira) quinzena do mês de Portaria MF 12, de 20 de janeiro de 2012
dezembro, em relação aos fatos geradores ocorridos
no mês de maio de 2012. – DOU 24.01.2012
Revoga a Portaria MF 137, de 26 de abril de 2012. Prorroga as datas de vencimento de tributos federais
administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil
Acesse a íntegra aqui. (RFB), devidos pelos sujeitos passivos domiciliados nos
municípios abrangidos por decreto estadual, que tenha
reconhecido estado de calamidade pública, para o último
dia útil do 3º (terceiro) mês subsequente dos meses em
Portaria MF 131, de 20 de abril de 2012 que antes eram exigíveis.
– DOU 23.04.2012
Acesse a íntegra aqui.
Altera a Portaria MF 348/2010, que institui o procedimento
especial de pedidos de ressarcimento de créditos de
Contribuição para o PIS/Pasep, de Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e de Imposto
sobre Produtos Industrializados (IPI).
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Normas Tributárias Federais | 85
Portaria Conjunta RFB/SCS 2.319, de 26 de O prazo fixado para o envio das informações das
operações é de:
outubro de 2012 – DOU 29.10.2012
a. 30 dias contados da data de início da prestação de
Altera o artigo 6º da Portaria Conjunta RFB/SCS 1.908, serviço, da comercialização de intangível, ou da
de 19 de julho de 2012, que institui o Sistema Integrado realização da operação que produza variação no
de Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e Outras patrimônio das pessoas físicas, das pessoas jurídicas
Operações que Produzam Variações no Patrimônio ou dos entes despersonalizados;
(Siscoserv).
b. último dia útil do mês de junho do ano subsequente
O prazo de 90 dias previsto no § 1º, artigo 6º da Portaria ao da realização de operações, por meio de presença
Conjunta RFB/SCS 1.908 foi alterado para 180 dias. comercial, no exterior, relacionada à pessoa jurídica
domiciliada no Brasil;
Acesse a íntegra aqui.
c. as informações sobre a prestação de serviço, a
comercialização de intangível, ou a realização da
operação que produza variação no patrimônio das
Portaria Conjunta RFB/SCS 1.908, de 19 de
pessoas físicas, das pessoas jurídicas ou dos entes
julho de 2012 – DOU de 20.07.2012 despersonalizados, deverão ser apresentadas,
excepcionalmente até 31 de dezembro de 2013, no
Institui, a partir de 1º de agosto de 2012, o Sistema
prazo de 90 dias.
Integrado de Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis
e Outras Operações que produzam Variações no A Portaria prevê, adicionalmente, prazos específicos para
Patrimônio (Siscoserv), para registro das informações envio de informações sobre faturamento e recebimento
relativas às transações realizadas entre residentes ou decorrentes das operações.
domiciliados no Brasil e residentes ou domiciliados
A citada Portaria dispõe ainda que o registro de operações
no exterior, que compreendam serviços, intangíveis e
no Siscoserv será realizado com observância às regras
outras operações que produzam variações no patrimônio
de classificação estabelecidas pela Nomenclatura
das pessoas físicas, das pessoas jurídicas ou dos entes
Brasileira de Serviços, Intangíveis e Outras Operações
despersonalizados.
que Produzam Variações no Patrimônio (NBS) e pelas
O acesso ao Siscoserv estará disponível no Centro Virtual respectivas Notas Explicativas (NEBS), de que trata o
de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) da Secretaria da Decreto 7.708/2012.
Receita Federal do Brasil (RFB) e no sítio da Secretaria de
Alterada pela Portaria Conjunta RFB/SCS 2.319, de 26 de
Comércio e Serviços (SCS) na Internet.
outubro de 2012.
Estão obrigados ao registro:
Acesse a íntegra aqui.
a. o prestador ou o tomador do serviço residente ou
domiciliado no Brasil;
b. a pessoa física ou jurídica, residente ou domiciliada no
Brasil, que transfere ou adquire o intangível, inclusive
os direitos de propriedade intelectual, por meio de
cessão, concessão, licenciamento ou por quaisquer
outros meios admitidos em direito;
c. a pessoa física ou jurídica ou o responsável legal do
ente despersonalizado, residente ou domiciliado no
Brasil, que realize outras operações que produzam
variações no patrimônio.
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86 | Sinopse Contábil & Tributária 2012
Portaria MCTI
MCTI – Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
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Normas Tributárias Federais | 87
Pareceres Normativos
(PNs) da RFB
RFB – Receita Federal do Brasil
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88 | Sinopse Contábil & Tributária 2012
Ato Declaratório Executivo RFB 08, de 26 Ato Declaratório Executivo RFB 04, de
de setembro de 2012 – DOU 27.09.2012 15 de março de 2012 – DOU 16.03.2012
Declara nulos de pleno direito, desde a emissão, sem Declara excluída a aplicação da penalidade prevista no
a produção de quaisquer efeitos jurídicos, os Atos art. 10 da Instrução Normativa RFB 1.252/2012 (multa
Declaratórios Executivos emitidos em 03 de setembro no valor de R$ 5 mil por mês), para os contribuintes que
de 2012, para os contribuintes optantes pelo Regime entregaram a Escrituração Fiscal Digital das Contribuições
Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e incidentes sobre a Receita (EFD-Contribuições), referente
Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas aos fatos geradores ocorridos em janeiro de 2012, até o
de Pequeno Porte (Simples Nacional), que parcelaram, dia 16 de março de 2012.
até aquela data, seus débitos, de acordo com a Instrução
Normativa RFB 1.229/2011, e que não possuíam outros Acesse a íntegra aqui.
débitos que motivaram a exclusão.
Atos Declaratórios
Interpretativos da RFB
RFB – Receita Federal do Brasil
Ato Declaratório Interpretativo RFB 04, Ato Declaratório Interpretativo RFB 03,
de 26 de junho de 2012 – DOU 27.06.2012 de 19 de abril de 2012 – DOU 20.04.2012
Dispõe sobre a impossibilidade do desconto de créditos Dispõe sobre a apuração da base de cálculo do Imposto
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o sobre Operações de Crédito, Cambio e Seguro ou
Financiamento da Seguridade Social (Cofins), em relação relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF), nas
aos gastos com desembaraço aduaneiro por falta de operações com contratos de derivativos, possibilitando
amparo legal. que a apuração seja feita de forma consolidada
relativamente aos dias 29 e 30 de dezembro de 2011.
Acesse a íntegra aqui.
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Normas Tributárias Federais | 89
Ato Declaratório Interpretativo RFB 02, Ato Declaratório Interpretativo RFB 01,
de 14 de março de 2012 – DOU 15.03.2012 de 02 de março de 2012 – DOU 06.03.2012
Altera o Ato Declaratório Interpretativo RFB 1/2012, que Dispõe sobre a incidência do Imposto sobre Operações
dispõe sobre a incidência do Imposto sobre Operações de de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou
Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Valores Mobiliários (IOF) na operação de câmbio.
Mobiliários (IOF) na operação de câmbio, para determinar
Declara que a alíquota de 6,38%, estabelecida no
que, o prazo médio mínimo de até três anos a que se
inciso XX do art. 15-A do Decreto 6.306/2007, aplica-se
refere o inciso XXII do artigo 15-A do Decreto 6.306/2007,
inclusive ao cumprimento das obrigações decorrentes
relativo a liquidações de operações de câmbio em
das aquisições de bens e serviços no exterior, com
operações de empréstimo externo, corresponde a 1.080
pagamento referenciado em Reais por seus usuários.
dias, com eficácia no período de 1º de março de 2012 a 11
de março de 2012. Dispõe também que o prazo médio mínimo de até
3 (três) anos a que se refere o inciso XXII do artigo
Acesse a íntegra aqui. supramencionado, relativo às liquidações de operações
de câmbio em operações de empréstimo externo
corresponde a 1080 (mil e oitenta) dias, com eficácia no
período de 1º de março de 2012 a 11 de março de 2012.
Convênios Confaz/ICMS
CONFAZ – Conselho Nacional de Política Fazendária
ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços
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90 | Sinopse Contábil & Tributária 2012
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Normas Tributárias Federais | 91
Convênio ICMS 69, de 22 de junho de 2012 Convênio ICMS 56, de 22 de junho de 2012
– DOU 27.06.2012 – DOU 27.06.2012
Altera o Convênio ICMS 85/2011, que autoriza, aos Dispõe sobre a instituição de crédito presumido em
Estados que menciona, a conceder crédito outorgado substituição aos estornos de débitos decorrentes das
de ICMS destinado a aplicação em investimentos em prestações de serviços de telecomunicações.
infraestrutura, de forma a inserir os Estados do Pará,
Referido ato autorizou as unidades federadas a
Espírito Santo, Paraíba e Rio de Janeiro.
concederem, mediante termo de acordo, crédito
presumido, em substituição aos estornos de débitos ou
Acesse a íntegra aqui.
a qualquer outra sistemática de repetição de indébito de
mesma natureza vigente, decorrentes das prestações de
serviços de telecomunicações.
Convênio ICMS 68, de 22 de junho de 2012
Importante destacar que essas disposições não se
– DOU 27.06.2012 aplicam ao Estado de Mato Grosso do Sul.
Altera o Convênio ICMS 110/2007, que dispõe sobre o Este Convênio produzirá efeitos a partir do primeiro
regime de substituição tributária nas operações com dia do segundo mês subsequente ao da publicação da
combustíveis e lubrificantes, derivados ou não de petróleo ratificação, até o dia 31 de dezembro de 2013.
e com outros produtos, de forma a tratar sobre:
a. as alterações dos códigos de NCMs e descrições dos Retificação
produtos;
Em 11 de outubro de 2012, o Convênio ICMS 56/2012 foi
b. a inclusão dos produtos óleo de petróleo ou de retificado no DOU, para dispor que o estorno de débitos
minerais betuminosos (exceto óleos brutos) e ao qual se refere está previsto na cláusula terceira
preparações anticongelantes e líquidos preparados do Convênio ICMS 126/98, e não na cláusula décima
para descongelamento. segunda, como informado na publicação original.
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92 | Sinopse Contábil & Tributária 2012
Convênio ICMS 33, de 30 de março de 2012 Convênio ICMS 10, de 30 de março de 2012
– DOU 09.04.2012 – DOU 09.04.2012
Altera o Convênio ICMS 142/2011, que dispõe sobre Dispõe acerca do regime de substituição tributária
isenção e suspensão do ICMS nas operações e aplicável ao ICMS incidente sobre a entrada de energia
prestações vinculadas à realização da Copa das elétrica, decorrente de operação interestadual praticada
Confederações FIFA 2013 e da Copa do Mundo FIFA 2014, no território da unidade federada onde se localize o
para dispor sobre: destinatário que a tiver adquirido, em ambiente de
contratação regulada, na hipótese em que a energia
99 a isenção do ICMS nas prestações de serviços
elétrica não for objeto de nova comercialização ou
de transporte interestadual e intermunicipal e de
industrialização, da qual decorra a sua saída subsequente.
comunicação;
Este Convênio produzirá efeitos a partir de 1º de junho de
99 as condições para aplicação dos benefícios.
2012, exceto para os Estados de Bahia e Goiás, nos quais
produzirá efeitos a partir de 1º de setembro de 2012.
Acesse a íntegra aqui.
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A KPMG é uma rede global de firmas independentes que prestam serviços
profissionais de Audit, Tax e Advisory. Presente em 152 países, conta com
145 mil profissionais, atuando em firmas-membro em todo o mundo. No Brasil,
são aproximadamente 4.000 profissionais, distribuídos em 20 cidades localizadas
em 11 Estados e Distrito Federal.
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Coordenação Técnica
Danilo S. Simões, José Gilberto M. Munhoz e Ramon Jubels
Sócios do Departamento de Práticas Profissionais
dpp@kpmg.com.br
Tel (11) 3245-8211
kpmg.com/BR
Todas as informações apresentadas nesta Sinopse Contábil & Tributária 2012 são de natureza genérica e não têm por finalidade
abordar as circunstâncias de uma pessoa ou entidade específica. Embora tenhamos nos empenhado em prestar informações
precisas e atualizadas, não há garantia de sua exatidão na data em que forem recebidas nem de que tal exatidão permanecerá
no futuro. Essas informações não devem servir de base para se empreenderem ações sem orientação profissional qualificada,
precedida de um exame minucioso da situação em pauta.
O nome KPMG, o logotipo e “cutting through complexity” são marcas registradas ou comerciais da KPMG International.
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