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MPROC 4B – Arco/Física da Soldagem

I Curso de Especialização em Engenharia da


Soldagem da UFU

Tópico: O Arco Voltaico e a


Física do Arco II
PROCESSOS

Grupo LAPROSOLDA da Universidade


Federal de Uberlândia

Prof. Américo Scotti / UFU

CONSUMO
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Representação esquemática Circuito elétrico


de um arco: equivalente:

Reletrodo
Eletrodo
PROCESSOS

Conexão Anódica Rconexão arco-eletrodo

Coluna de plasma Rarco

Conexão Catódica Rconexão arco-peça

Chapa
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Consumo de Energia pelo arco de soldagem
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Reletrodo
Eletrodo

Conexão Anódica Rconexão arco-eletrodo

Coluna de plasma Rarco

Rconexão arco-peça
PROCESSOS

Chapa

Potência consumida total = V. I 


Pcons. total = I.(Vel + Va + VA + Vc)
A potência é consumida na forma de calor +
luz + som + outras energias
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Parcelas da Potência total que afeta o consumo


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• Geração de Calor que afeta o consumo:

I. Rel = Vel efeito Joule = f (,


comprimento e material do
eletrodo)
PROCESSOS

Ra = Va reação na região anódica = f


(tipo de gás de proteção,
dimensão e material do
eletrodo e polaridade)

P consumo = I. (Vel + Va)


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Consumo em Processo com proteção
gasosa
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Levantamento L 2
C  I   I
experimental  S
, onde:
• C = consumo;
•· I = corrente
PROCESSOS

•·  = resistividade
•· L = comprimento do eletrodo;
•· S = área da seção transversal
•  e  são constante funções da polaridade, tipo
de gás e  e composição do eletrodo

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Consumo em Processo com proteção


gasosa
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Exemplos:
Aço comum ao carbono,  = 1,2 mm  
= 0,3 mm/A.seg e  = 5.10-5 A2.seg
Alumínio,  = 1,2 mm   = 0,75
PROCESSOS

mm/A.seg e  = desprezível

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Semelhança entre os modelos apresentados
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L P consumo = IVa + IVe
C  I   I2 X
S

Reletrodo
Modelo Eletrodo
Modelo
PROCESSOS

Estatístico Conexão Anódica Rconexão arco-eletrodo Descritivo


Coluna de plasma Rarco

Rconexão arco-peça
Chapa

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Transferência Metálica em Soldagem a Arco


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MECANISMOS DE TRANSFERÊNCIA METÁLICA


NUM ARCO DE SOLDAGEM:

COMO A GOTA SE
TRANSFERE?
PROCESSOS

• Gravidade?
• Gotas carregadas
Combinação de
pelos elétrons? forças
• Evaporação e
condensação?
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Por que a torneira pinga?
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PROCESSOS

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• FORÇAS QUE ATUAM SOBRE A TRANSFERÊNCIA


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– De uma forma simplista pode-se dizer que a gotas se destacam devido ao balanço
entre as seguintes forças:
PROCESSOS

Fe
Fg + Fe + Fd > Fv + F
Fv
F
Fd Fg
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Forca Gravitacional (Fg)
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Fg = m.g
m [gramas], cos =1 na posição plana
g = 9,81.cos [m/s2] cos = - 1 na posição
Fg [dyna] sobrecabeça e outras posições
PROCESSOS

Fg

• Para gota esférica Fg = 4..r3..g / 3


• Fg é função da dimensão da gota (r)
e material da gota ()
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Força devido Tensão Superficial (F)


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Difícil de se calcular F (durante a transferência)


 função da tensão superficial ()
 depende de:
· Composição Química da gota;
· Temperatura da gota;
· Formato da gota (muda durante a
transferência)
PROCESSOS

· Homogeneidade da gota
· Gradiente de temperatura na superfície da
gota;
· Composição do meio (gás, escória, etc.)
Por exemplo: a Tensão Superficial (ou a
energia livre de superfície) é reduzida de  30% no
aço pela adição de 0,1% de oxigênio

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Fórmula assumindo a forma de uma esfera:
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Se existisse só gravidade e tensão superficial
agindo:
F = 2..r.
e
Fg = 4..r3..g / 3
PROCESSOS

Então:
Rcritico =  (3 /2 .g )

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Fórmula assumindo a forma de uma esfera:


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3500

3000 Força devido à


gravidade
2500 Força devido à
Força (dinas)

tensão superficial
2000

1500

1000

500

0
PROCESSOS

0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35


Raio da Gota (cm)

Para:
 = 1240 dina/cm (aço)
 = 7,8 g/cm
g = 980 cm/s2

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Mudança de direção da força durante a
transferência
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PROCESSOS

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Forças eletromagnéticas (Efeito Pinch)


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Na região de
contato gota-
Iw eletrodo, esta força
pode fazer com
que a gota seja
B impulsionada para
PROCESSOS

frente (reação do
fem eletrodo sólido)

Forças
Eletromagnéticas
geradas radialmente
em um condutor
cilíndrico
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Força de Arraste (dragagem)
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Ocorre devido ao atrito gás de
proteção (na forma de plasma) x
gota Shielding
gas

vortex
Arc
PROCESSOS

baixa pressão
Fаd
Plasma
jet
deslocamento e
aceleração da gota

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Força de Arraste (dragagem)


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A Força de Arraste depende de:


· velocidade do jato de plasma;
· composição do gás;
· tamanho da gota
PROCESSOS

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Força de Vaporização
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· Está presente em soldagem a altas


correntes e / ou na soldagem de metais de
baixa pressão de vapor;
· Ocorre pela vaporização metálica na
superfície da gota na área de contato com o
PROCESSOS

arco, ocasionando a aceleração térmica das


partículas de vapor na coluna de plasma A
reação ocorre sobre a gota;
· É uma força que atua contrária ao
destacamento da gota.

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Força de Vaporização
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Pode-se tornar visivelmente importante


quando aliada a forças eletromagnéticas
em direção negativa:
PROCESSOS

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Características básicas da transferência
metálica em Soldagem MIG
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TRANSFERÊNCIAS BÁSICAS

Vôo
Livre
PROCESSOS

Transferência

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Características básicas da transferência


metálica em Soldagem MIG
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TRANSFERÊNCIAS BÁSICAS

Vôo
Livre
PROCESSOS

Transferência

Curto-
Circuito

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MODOS DE TRANSFERÊNCIA METÁLICA
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TIPOS DE TRANSFERÊNCIA

POR CURTO-CIRCUITO EM VÔO LIVRE


(DIP TRANSFER) (FREE FLIGHT TRANSFER)
PROCESSOS

GOTICULAR GLOBULAR
(SPRAY) (GLOBULAR)

AXIAL COM ELONGAMENTO ROTACIONAL EM GOTAS EM GOTAS EXPLOSIVA REPELIDAS


(PROJECTED) (STREAMING) (ROTATIONAL) (DROP SPRAY) (DROP) (EXPLOSIVE) (REPELLED)

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Características básicas da transferência


metálica em Soldagem MIG
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Influência do crescimento da corrente


Corrente
PROCESSOS

Tempo
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Características básicas da transferência
metálica em Soldagem MIG
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Influência da redução do
comprimento do arco
Comprimento do arco
PROCESSOS

Tempo
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Modos de Transferências em função da


corrente e tensão de soldagem
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Ua CO2, ou misturas
a base de Misturas a base de
Argonio Argonio
Corrente
de Transição

Globular Goticular rotacional


PROCESSOS

Goticular com
elongamento
Goticular

MIG-Pulsado

Curto-circuito

Iw
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Transferência Metálica por Curto-circuito
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CARACTERÍSTICAS:
– Baixa corrente média;
– Arco curto;
– Controle da poça:
PROCESSOS

 soldagem posicional , chapas


finas;
– Respingos (função da velocidade
de crescimento da corrente):
 indutância;
– Falta de fusão;
– Menor capacidade de produção.
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Oscilograma típico
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PROCESSOS

Ua (V) Iw (A)
50 Iw 200
40
150
30
100
20
10 50
Ua
0 0
0 10 20 t (ms)

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Efeito da Indutância, melhorando a
transferência
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PROCESSOS

(A)
400
Iw
300
200
100
Ua
0
20
(V)
0
0 10 20 t (ms)

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Razão para a falta de fusão


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PROCESSOS

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Transferência Metálica Curto-circuito Forçado
• CARACTERÍSTICAS:

– Altas correntes;
– Ação do arco escavando a
poça
– Pouca efeito da tensão
superficial na transferência,
PROCESSOS

mas do efeito pinch


– Alta produção, com respingos
(minimizado pois está dentro
da cavidade na poça).
– Soldagem só na´posição plana

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Transferência Metálica Globular


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CARACTERÍSTICAS:
– Gotas largas ( >>  do
eletrodo);
– Baixa taxa de transferência
(e irregular):
• Ex.: 20-30 gotap/s para
eletrodo revestido de 3
PROCESSOS

mm a 200 ampères
• 2 a 3 gotas em MIG de
aço inoxidável
– Difícil soldagem
posicional;
– Difícil soldagem semi-
automática
• grande variação, e com
baixa velocidade, de
comprimento de arco Prof. Américo Scotti / UFU

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Transferência Metálica Globular Repelida
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CARACTERÍSTICAS:
– Gotas largas ( >>>>  do
eletrodo) e defletidas para um
lado (forças de plasma
eletromagneticamente
induzidas ou jatos de vapor);
– Comum em MIG/MAG com
PROCESSOS

proteção rica em CO2, com


eletrodo negativo ou ainda em
FCAW auto protegido
– Mas comum também em
soldagem inox com alto teor de
He;
– Indesejável.
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Transferência Metálica Globular Explosiva


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CARACTERÍSTICAS:

– Gotas que explodem antes do


destacamento;
– Comum em MIG de alumínio
PROCESSOS

com eletrodo contendo Mg;


– Inevitável;
– Causa fumos (respingos muito
finos.

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CORRENTE DE TRANSIÇÃO
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Mudança do modo de formação da gota
numa pequena faixa de corrente, passando
de grandes gotas em baixa freqüência para
pequenas gotas em alta freqüência
Função de:
PROCESSOS

• Gás de proteção
• Material do eletrodo
• Diâmetro e comprimento do
eletrodo

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Electrode wire Electrode wire Shielding Transition


material diameter, mm mixture current, А
0,8 140
1,0 180
Low-carbon steel 95%Ar + 5%CO2
1,2 240
1,6 280
0,8 160
1,0 200
Low-carbon steel 80%Ar + 20%CO2
1,2 275
PROCESSOS

1,6 280
0,9 170
1,0 170
Stainless steel 98%Ar + 2%O2
1,2 225
1,6 285
0,8 90 - 95
1,0 100
Aluminium Argon
1,2 120
1,6 170 - 180

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Transferência Metálica Goticular (¨spray¨)
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• CARACTERÍSTICAS:

– Alta corrente;
– Gotas com  da gota   do
eletrodo;
– Transferência regular e estável;
– Típico de soldagem MIG de aço
comum ou baixo carbono com
mistura de Ar com O2 e de
alumínio com Ar puro:
PROCESSOS

– Devido ao alto calor imposto:


 Alta produção;
 Limita a soldagem posicional
 Dificulta soldagem de chapas
finas

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Transferência Metálica Goticular com Elongamento


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• CARACTERÍSTICAS:

– Maior corrente;
– Formação de um cone na ponta;
– Gotas com  da gota <<  do
eletrodo;
– Transferência regular e estável;
PROCESSOS

– Típico de soldagem MIG de com


eletrodo de alta resistência elétrica
( pequeno e aço inoxidável) e
mistura de Ar com baixo O2 .
– Devido ao alto calor imposto:
 Alta produção;
 Limita a soldagem posicional e de
chapas finas

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Transferência Metálica Goticular Rotacional
MPROC 4B – Arco/Física da Soldagem • CARACTERÍSTICAS:

– Maior corrente ainda;


– ponta é pivotada na sua base,
perfazendo um movimento
rotacional-espiral e/ou em forma
de cone;
– Gotas com  da gota <<<<  do
eletrodo;
– Muito respingos e instabilidade
(indesejável);
PROCESSOS

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Transferência Metálica com Participação de


Escória
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CARACTERÍSTICAS (Eletrodo Tubular):

– Formação de uma ponte


de escória antes do
destacamento
PROCESSOS

Fonte: Prof. Bracarense (UFMG)

Fonte: Prof. Cícero Starling


(UFMG)
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MPROC 4B – Arco/Física da Soldagem
Consumo (taxa de fusão) X Produção (taxa de deposição)

Perdas
PROCESSOS

Nem todo material que se funde do arame-eletrodo vai para a região da


junta
Existem perdas:
- por respingo
- Por evaporação
- Por formação de escória.
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Perda por respingos


PROCESSOS

Ua (V) Iw (A)
50 Iw 200
40
150
30
100
20
Ua 50
10
0 0
0 10 20
Prof. tAmérico
(ms) Scotti / UFU

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Mas é possível controlar as perdas por respingos
(até minimizá-las)
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Indutância da
fonte (crescimento
da corrente)

Regulagem de parâmetros
???
Perdas
PROCESSOS

Tensão
(comprimento do
arco)

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Perda por evaporação


metálica e de escória
PROCESSOS

Perda por fluxo que se funde


e não é incorporado no cordão
(escória)

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Rendimento de deposição (produção/consumo)

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material de sai do arame-
eletrodo

material que chega no


material de base
PROCESSOS

cordão
de
solda

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O fenômeno de fusão do arame-eletrodo no processo MIG/MAG


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Desprezand
o a
evaporação
e a
influência da
composição
química nos
PROCESSOS

vapores

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Os fenômenos inerentes à formação do cordão de solda
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Normalmente o cordão de solda é caracterizado pela penetração linear


e área penetrada do metal fundido no metal de base e pela largura e
reforço do cordão.
PROCESSOS

De forma geral, pode-se dizer que a formação do


cordão se deve a dois efeitos:

Efeito Térmico & Efeito Mecânico

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Efeito Térmico
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Deve-se principalmente ao acoplamento do arco


elétrico com o material da peça a soldar (manchas
catódicas ou regiões anódicas, caso a peça seja o
ânodo).

Nestas manchas, que se movimentam


seguindo o arco, devido à alta
PROCESSOS

concentração localizada de corrente,


há uma grande queda de tensão e uma
elevada geração de calor.

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Efeito Térmico
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Calor

Zona Fundida
PROCESSOS

Zona Afetada pelo Calor

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Outra fonte de calor responsável pelo efeito térmico é a


entalpia dos gases de proteção.
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Entalpia
Energia que o gás teve de absorver para passar do Calor Plasma
estado gasoso, à temperatura ambiente, para o
estado plasmático (processo endotérmico).

Aporte térmico Aporte térmico

Dissociação Ionização
PROCESSOS

Molécula biatômica Molécula monoatômica Estado plasmático


(H2, N2, CO2, O2, etc.) (2H, 2N, 2O, Ar, He, etc.)
Estado gasoso Estado gasoso elétron íon

Quanto  o potencial de ionização, maior a entalpia específica (por unidade de


massa).

Se o gás precisar dissociar antes de ionizar,  ainda será a entalpia.

Ao retornar para o estado gasoso por trocar de calor com a poça “relativamente
fria”, o gás, antes ionizado, transfere calor para a peça a soldar (processo
exotérmico).
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Lembrar que, como as distribuições de temperatura e
MPROC 4B – Arco/Física da Soldagem corrente no acoplamento do arco com o metal de base
não são uniformes, o aquecimento da chapa é mais
intenso no centro do arco.
PROCESSOS

Fluxo de calor
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Relembrando o significado do aporte de calor


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Chama-se de energia de soldagem (E) a relação entre a potência elétrica gasta


para manter um arco, dividido pela velocidade de soldagem:u i
E
vs
Já o calor imposto (CI) representa a parcela de calor que efetivamente se
transferiu para o metal de base, descontando a parcela que se perde
(caracterizado pelo rendimento térmico térmico):
CI    u i  termico
 vs 
Finalmente, o calor efetivo de fusão (CF) representa a parcela do calor imposto
PROCESSOS

que realmente aquece o material a ponto de fundi-lo, deduzindo, pois, ainda a


parcela de calor que se difunde para o metal de base (caracterizado pelo
rendimento de fusão, fusão):

CF    u i  termico  fusão
 vs 

A otimização operacional do processo  ao rendimento de fusão (formação do


cordão)

O rendimento térmico  propriedades mecânicas desejadas e à suscetibilidade a


defeitos da solda (devido às microestruturas geradas). Prof. Américo Scotti / UFU

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Geometria do arco e propriedades dos gases de
proteção, sobretudo a capacidade de troca de calor. Rendimento Térmico

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Concentração do arco e as propriedades do material de base
Rendimento de
(condutividade térmica, calor específico e ponto de fusão).
Fusão
Por exemplo ...(para uma dada corrente)  Rendimento Térmico
( área de troca de calor)
 Tensão, conseqüentemente 
Energia de Soldagem
Arcos longos
 Calor Imposto
 aquecimento da chapa
CF    u i  termico  fusão
PROCESSOS

 área de acoplamento com a peça  vs 


 densidade de corrente Fatores que afetam ou
Menor Rendimento de Fusão dificultam a transferência do
calor da mancha catódica (ou
anódica) para o metal de base

O desconhecimento destas diferenças no uso dos termos


ligados ao aporte de calor é que dificulta, algumas vezes,
entender como soldas com maior energia de soldagem
produzem menor penetração ou microconstituintes mais duros.
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Mas mesmo reconhecendo a complexidade do


fenômeno de aporte de calor do arco para o metal de
base, do ponto de vista térmico, pode-se esperar que:

+ intenso o calor e  diâmetro do arco (calor + concentrado)

penetração de metal
PROCESSOS

Maior entalpia dos gases


fundido

Mas esta complexidade ainda aumenta mais quando se


considera o calor carregado pelas gotas em transferência
(consumo do arame-eletrodo), que também é transferido
para o metal de base.
 a produção  deveria ser a profundidade de um cordão

Por outro lado ... Prof. Américo Scotti / UFU

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MPROC 4B – Arco/Física da Soldagem
Maior a produção, para uma mesma VS
poça de fusão interposta entre o arco e
o metal de base
mais difícil a transferência de calor para o
metal de base e
menor o Rendimento de Fusão
PROCESSOS

Se a conexão arco-peça passa a agir no fundo da  Rendimento


poça
de Fusão
Ao invés de superaquecer a poça, o arco age com
maior eficiência

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Balanceamento dos efeitos da energia imposta e da


sobreposição da poça sobre a penetração para velocidade de
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soldagem crescente (comportamento típico de soldagem MIG/MAG)


Penetração

Energia Imposta
PROCESSOS

Sobreposição da poça

Velocidade de soldagem

 velocidade de soldagem  sobreposição da poça  penetração

Por outro lado ...

 velocidade de soldagem  energia imposta por comprimento  penetração

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MPROC 4B – Arco/Física da Soldagem
Assim ...

o efeito da sobreposição da
baixa velocidade de soldagem: poça prevalece

alta velocidade de soldagem: o efeito do calor de aporte prevalece

O comportamento da Penetração X Velocidade de Soldagem toma


uma característica de uma curva com um ponto de máximo, ponto este
que vai depender de todos outros fatores correlatos com a penetração.
PROCESSOS

O ponto de máximo pode ser motivo de decepção para muitos engenheiros de


soldagem ao procurar aumentar a penetração pela redução da velocidade de
soldagem.

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Efeito Mecânico
MPROC 4B – Arco/Física da Soldagem

3 MECANISMOS PRINCIPAIS
a ação térmica das
Jato de plasma a poça é escavada manchas catódicas (ou
(pressão regiões anódicas) no
dinâmica) material de base é
PROCESSOS

facilitada

causada pelos campos magnéticos criados


Pressão pela corrente sendo conduzida no arco ( e
magnética mais concentrada a corrente, a pressão)
(pressão estática)

transferência de momentum (massa x


Choque das gotas
velocidade) para a superfície da poça

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Assim, do ponto de vista do efeito mecânico ...
MPROC 4B – Arco/Física da Soldagem
maior a pressão sobre a poça
maior a corrente
fundida
maiores os campos magnéticos (este comportamento é que justifica uma maior
penetração quando se compara soldas com maiores correntes, mas mesma relação
velocidade de alimentação por velocidade de soldagem, isto é, mesmo volume de
solda).
PROCESSOS

Nota: pouco ou nenhum efeito é esperado da vazão do


gás de proteção
a velocidade do jato de plasma é muito maior

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Quanto aos choques das gotas... não é tão óbvio dizer que gotas maiores ou
menores vão aumentar ou reduzir o Mefet,
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Freqüência de Trasnsferência das gotas

Diâmetro da Gota
PROCESSOS

Corrente de Corrente
Transição

Tamanho médio das gotas Tamanho médio das gotas

para I pouco O que Mas .. Aumenta


acima da It,o d acontece rapidamente a
diminui com o freqüência de
drasticamente Momentum? transferência
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Alto efeito mecânico cordão com forma de cálice
(Mefet)
Soldagens MIG/MAG com alta corrente e com
proteção de Argônio e pouco teor de O2 e/ou CO2.

maior efeito térmico cordão com forma de prato fundo


PROCESSOS

Uso de gases com alta capacidade de troca de calor,


como He e CO2 sozinhos ou em mistura com Ar.

100% Ar 80% Ar + 20% CO2 100% CO2

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Apesar da importância da penetração na engenharia da


soldagem, para garantir a soldagem em toda espessura
do metal de base, os demais parâmetros geométricos
devem ser devidamente planejados.
A largura do cordão deve ser tal de forma a garantir o preenchimento da junta, sem
excessos

depende da quantidade de material depositado (taxa


PROCESSOS

de deposição por unidade de comprimento) e da


molhabilidade do metal depositado.

depende das composições químicas da poça e do metal de


base (elementos que reduzem a tensão superficial do par
metal líquido-metal sólido, como o enxofre nos aços) e da
temperatura na região da solda ( quente a lateral da junta,
a molhabilidade).

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MPROC 4B – Arco/Física da Soldagem

maiores comprimentos de arco


PROCESSOS

 correntes  largura do cordão acoplamento do arco com o


metal de base mais aberto,
aquecendo mais as laterais
+ calor aportado e +
volume de solda por gases + “quentes” da junta
unidade de comprimento

Maior condutividade térmica

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Mas a largura é também dependente do ângulo de ataque


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soldagem com o arco puxando


 a penetração
o jato de plasma empurra a poça para trás, facilitando a
ação do acoplamento arco-metal de base no fundo da poça

soldagem com o arco empurrando


PROCESSOS

 a penetração
Direção de soldagem
o arco empurrando a poça provoca um pré-aquecimento à frente
da poça se formando, aumentando a molhabilidade e levando a um
cordão com maior largura

Puxando Reto Empurrando

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E a largura do cordão, no contexto da
MPROC 4B – Arco/Física da Soldagem formação do cordão, governa os dois
outros parâmetros geométricos, a
saber, o reforço (altura do material
acima da superfície do metal e base)
e área penetrada.
Para uma mesma energia de aporte e mesmo volume de
material depositado por unidade de comprimento
PROCESSOS

 a largura  o reforço
reforço excessivo é indesejável tanto porque representa material desperdiçado,
como pelo efeito geométrico concentrador de tensão na “unha” da solda

Neste caso, melhor se torna usar o termo convexidade do


cordão, que na realidade é o que expressa o efeito de
concentração de tensão....
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Mas como este parâmetro geométrico é de difícil medição


em soldas de produção, os usuários de soldagem
preferem trabalhar com largura e reforço.

 a largura  área penetrada

melhorar a transferência de calor na chapa


PROCESSOS

Então, todos os fatores que favorecem o AUMENTO da


largura vão ajudar a diminuir o reforço e aumentar a
área fundida.
Entretanto, pode acontecer que uma solda com alta
penetração e pequena largura tenha grande área
penetrada.

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Outros fenômenos interessantes que acontecem na
formação do cordão são os relacionados com a soldagem
MPROC 4B – Arco/Física da Soldagem
fora da posição plana e de chapas finas.

Posição sobrecabeça
Solidificação
PROCESSOS

Fts Farco Fts


Fg Fg
Fts
Fg

Soldagem

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correntes
velocidades de soldagem, etc. a poça

dificuldade para soldar sobrecabeça

Mas relação penetração/largura Fts Fg


Fts
dificuldade para soldar sobrecabeça Fg
PROCESSOS

a condutividade térmica do metal de base


se admite um volume de poça maior

a condutividade térmica do metal de base mais se admite um volume de poça


maior
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A soldagem de chapas finas (que inclui o passe de raiz de juntas com preparação
com nariz, como o caso da junta em V ou X) tem sua explicação também baseada

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no equilíbrio tensão superficial-força da gravidade.
As forças mecânicas podem trabalhar efetivamente no sentido de dificultar esse
equilíbrio.

Por isso todos os parâmetros que favorecem soldas mais volumosas e de


maior penetração são desfavoráveis a este tipo de soldagem.
PROCESSOS

Fts Fg Farco

Fts Fg Farco

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Um exemplo seria o aumento da extensão energizada do arame-


eletrodo sem alterar a velocidade de alimentação do arame.

a corrente
a taxa de fusão fica constante
a pressão
PROCESSOS

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O fenômeno de formação do cordão no processo MIG/MAG

MPROC 4B – Arco/Física da Soldagem


PROCESSOS

Os mecanismos concorrentes tornam bastante complexa a tarefa de se estimar a


geometria do cordão de forma mais genérica.
Mas para agir na geometria do cordão, na maioria dos casos, o engenheiro de soldagem
pode tomar ações corretivas baseadas em algumas regras práticas, como resumidas a
seguir. Mas sempre levando em conta que alterar um parâmetro pode modificar outros
que não só o desejado.
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Material Suplementar:

O estudante pode no texto seguinte verificar


como se consegue com a regulagem correta de
certos parâmetros de soldagem fazer o ajuste
PROCESSOS

da geometria de cordão.

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Velocidade de alimentação
MPROC 4B – Arco/Física da Soldagem
A velocidade de alimentação é diretamente proporcional à corrente

a velocidade de alimentação a corrente

blI 2
Va = a I +
S
PROCESSOS

Como a velocidade de alimentação representa o consumo, o


seu aumento corresponde a maior produção (existem limites
para o aumento da corrente para cada caso, por levar à
instabilidade de arco, provocar defeitos como mordedura,
dificultar ou impedir a soldagem de chapas finas e fora da
posição plana, etc).
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Corrente de soldagem
MPROC 4B – Arco/Física da Soldagem

penetração
o da corrente Corrente
poças de + volume

pode-se conseguir ao mesmo tempo preencher um maior


volume da junta (maior produção) e garantir a integridade da
mesma pela penetração completa (qualidade e também
produção, pois pode-se projetar juntas com menores
volumes para preencher, já que a penetração vai ser maior).
PROCESSOS

O dimensionamento de uma junta para volumes


menores é limitado pela dificuldade de acesso e ação
do arco no fundo ou nas laterais;

O aumento do volume da junta acarreta em menos


economia e na geração de mais tensões e deformações
de origem térmica; Prof. Américo Scotti / UFU

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Resumindo...
MPROC 4B – Arco/Física da Soldagem o da corrente, mantendo-se as demais variáveis constantes, produz:

 da taxa de fusão;

 no tamanho do cordão;
blI 2
Va = a I +
 da penetração e largura. S
PROCESSOS

Corrente baixa Corrente média Corrente alta

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Penetração
MPROC 4B – Arco/Física da Soldagem

Nem sempre para uma junta demanda-se ao mesmo tempo o aumento da


penetração e o aumento do volume depositado dentro da junta (taxa de
deposição por unidade de comprimento da solda).
O método mais eficaz de se a penetração é através do da corrente.
A corrente pode ser , sem a taxa de deposição, através da manutenção da
velocidade de alimentação (igual ao consumo) e da da altura da tocha em
relação ao metal de base.
Isto faz reduzir a distância bico de contato-peça (DBCP) e, como
conseqüência, reduzir o Lel (comprimento energizado do eletrodo).
PROCESSOS

Para manter o equilíbrio, a corrente cai.

DBCP
blI 2
Va = a I + Lel
S La

O processo ao inverso poderá a penetração, caso seja


esta a intenção.
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Taxa de deposição

MPROC 4B – Arco/Física da Soldagem A taxa de deposição pode ser aumentada sem aumentar a penetração
através do aumento da velocidade de alimentação (consumo) e do
aumento da altura da tocha em relação ao metal de base ao mesmo
tempo.
Neste último caso, cresce o Lel, mas o equilíbrio da equação de
consumo pode se dar com a manutenção da corrente.

blI 2
PROCESSOS

Va = a I +
S

Entretanto, a altura mínima da tocha (normalmente ficando a DBCP


maior do que 10 mm) é limitada pelo acesso à junta e possibilidades
do arco queimar o bico de contato, enquanto a altura máxima (DBCP
menor do que 25 mm) é limitada pelo excesso de aquecimento do
arame-eletrodo e perda de sua rigidez mecânica.
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Velocidade de soldagem
MPROC 4B – Arco/Física da Soldagem

O uso da velocidade de
Penetração

Energia
soldagem para controle da Imposta
produção por unidade de
Sobreposição da
comprimento da solda sem poça
alterar a corrente deve ser
feito com cuidado. Velocidade de soldagem

Penetração X Velocidade de soldagem


da velocidade de soldagem instabilidade da poça
PROCESSOS

Aumento da velocidade de soldagem

da velocidade de soldagem cordões + estreitos, menos penetração e mais


mordeduras

da velocidade de soldagem cordões + largos e com + depósito de material


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Comprimento do arco (tensão)

MPROC 4B – Arco/Física da Soldagem o do comprimento do arco cordões menos convexos (+ largura e - reforço)

mas existem limites


cordões de menor penetração
para se aumentar o
arco, tanto por
favorecer defeitos, O da tensão é o modo mais simples de se
como porosidade e aumentar o comprimento de arco, seguido
mordedura, como por
modificar o tipo de
pelo aumento da distância da tocha ao metal
transferência metálica. de base, mas normalmente em ambos os
casos ocorrem variações da corrente
também.
PROCESSOS

Arco curto Arco médio Arco longo

blI 2
Va = a I +
S
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Gás de proteção
MPROC 4B – Arco/Física da Soldagem

O uso de misturas para gases de proteção com maior teor de He e


CO2 podem a penetração e deixar o cordão convexo;

Ar Ar + O2 CO2 Ar + CO2 He Ar + He
PROCESSOS

He & CO2

maior fusão lateral da junta;


menos defeitos de falta de fusão;
maior capacidade
maior capacidade de velocidade de
de troca de calor soldagem; e
maior molhabilidade do cordão.
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O efeito da polaridade
MPROC 4B – Arco/Física da Soldagem

Fonte de Fonte de
Energia Energia

- + - +

Fluxo de Fluxo de
elétrons elétrons
PROCESSOS

• Menor aporte de calor


• Maior aporte de calor • Menor profundidade de penetração
• Maior profundidade de penetração • Maior taxa de fusão do arame eletrodo
• Menor taxa de fusão do arame eletrodo • Área adicionada maior e cordão bem
• Área adicionada menor e cordão menos convexo
convexo • O modo da transferência metálica é
• Consegue-se diferentes modos da geralmente desfavorável (globular irregular)
transferência metálica (curto-circuito,
globular, goticular, pulsado, ...)
Polaridade inversa (CC+) Polaridade direta (CC-)

Comparação qualitativa entre a polaridade CC+ e CC- na


soldagem MIG/MAG Prof. Américo Scotti / UFU

Bibliografia Básica
MPROC 4B – Arco/Física da Soldagem

Scotti, A. & Ponomarev, V, Soldagem MIG/MAG:


melhor entendimento, melhor desempenho -.,
Ed Artliber, 2008
AWS, Welding Handbook – Vol I: Welding
Technology, 9th Ed. (ou mais recente), AWS,
1991, ISBN 0-87171-281-4
PROCESSOS

AWS, Welding Handbook – Vol II: Welding


Processes, 8th Ed. (ou mais recente), AWS,
1991, ISBN 0-87171-354-3
Http://www.demet.ufmg.br/labs/soldagem/ >
TEXTOS > Processos da Soldagem; Física da
Soldagem (graduação)

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