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Domínio
Obtenção de matéria
I
1. A fluidez das membranas – condição essencial à sua funcionalidade – é afetada pela temperatura e
pela respetiva composição química. Face a alterações
Laboratório do meio, as células regulam a composição
de membranas
lipídica da membrana plasmática, de forma que esta mantenha uma fluidez constante.
A fluidez das membranas – condição essencial à sua funcionalidade – é afectada pela temperatura
Com vista a determinar a influência de factores externos na fluidez da membrana, comparou-se esta
e pela respectiva composição química. Face a alterações do meio, as células regulam a composição
lipídica da membrana
propriedade plasmática,
na membrana de forma de
das plaquetas quesete
estapacientes
mantenhadependentes
uma fluidez de
constante.
álcool com um grupo de
controlo composto pelo mesmo número de indivíduos. A fluidez das membranas foi determinada,
Com vista a determinar a influência de factores externos na fluidez da membrana, comparou-se
recorrendo-se
esta propriedade à na
anisotropia
membrana fluorescente: quanto
das plaquetas mais
de sete altos forem
pacientes os seus valores,
dependentes de álcoolmenos
com umfluida é a
grupo
de controlo composto
membrana. Para cadapelo mesmo
grupo, foramnúmero de indivíduos.
efetuadas A fluidez das
duas determinações membranas
da fluidez, no 1.ºfoie determinada,
no 14.º dias do
recorrendo-se à anisotropia fluorescente: quanto mais altos forem os seus valores, menos fluida é a
estudo. A seguir à 1.a determinação, os pacientes dependentes de álcool foram privados do seu
membrana. Para cada grupo, foram efectuadas duas determinações da fluidez, no 1.º e no 14.º dias
consumo.
do estudo. Os resultados
A seguir à 1.ª obtidos encontram-se
determinação, registados
os pacientes no gráficodedaálcool
dependentes figuraforam
1. Durante a discussão
privados do seu
consumo. Os resultados obtidos encontram-se registados no gráfico da figura 1. Durante
dos resultados, o autor deste estudo colocou várias reservas relativamente à possibilidade de a discussão
dos resultados, o autor deste estudo colocou várias reservas relativamente à possibilidade de
generalizar as conclusões.
generalizar as conclusões.
1.2.De De
acordo com
acordo os os
com dados
dadosdodo
gráfico,
gráfico,ocorreu
ocorreuumumaumento
aumentoda
dafluidez
fluidez da
da membrana _____. Em
membrana _______. Em
consequência, no fim do estudo, as membranas das plaquetas do grupo que serviu de controlo
consequência, no fim do estudo, as membranas das plaquetas do grupo que serviu de controlo
encontravam-se _____ fluidas que as dos pacientes dependentes de álcool.
encontravam-se _______ fluidas que as dos pacientes dependentes de álcool.
(A) no grupo que serviu de controlo […] menos
(B) (A)
nos no grupo que
pacientes serviu de controlo
dependentes de álcool...[…]
menos
mais
(C) (B)
no grupo que serviu de controlo […] mais
nos pacientes dependentes de álcool ... mais
(D) nos pacientes dependentes de álcool […] menos
(C) no grupo que serviu de controlo ... mais
(D) nos pacientes dependentes de álcool ... menos
702.V1/4
Questões de Exames Nacionais e de Testes Intermédios Página 1/36
Domínio – Obtenção de matéria 10.º Ano | Biologia e Geologia
1.4. Faça corresponder cada uma das descrições relativas ao movimento de materiais através de
membranas, expressas na coluna A, ao respetivo tipo de transporte, que consta na coluna B.
COLUNA A COLUNA B
2. Os corais, animais que pertencem ao mesmo filo que as hidras, estabelecem uma relação de simbiose
com algas unicelulares.
2.2. Nos corais, após a digestão _______ no interior _______, ocorre a exocitose de alguns dos
produtos da digestão.
(A) extracelular ... da cavidade gastrovascular
(B) intracelular ... de vacúolos digestivos
(C) intracelular ... da cavidade gastrovascular
(D) extracelular ... de vacúolos digestivos
GRUPO II
4. As membranas biológicas delimitam as células, separando os conteúdos celulares do meio envolvente.
As membranasAs membranas
podem tambémbiológicas delimitam
delimitar as células,intracelulares
compartimentos separando osqueconteúdos
facilitamcelulares do meio
a ocorrência de envolvente.
As membranas podem também delimitar compartimentos intracelulares que facilitam a ocorrência de
processos metabólicos diversificados e eficientes.
processos metabólicos diversificados e eficientes.
O conhecimento
O conhecimento da estruturadadas
estrutura das membranas
membranas biológicas ébiológicas é fundamental
fundamental para compreender
para compreender as suas as suas
funções.
funções.
A Figura 2 representa algumas interacções entre sistemas membranares intracelulares e a membrana
A Figura 2 representa algumas interacções entre sistemas membranares intracelulares e a membrana
plasmática.
plasmática.
Figura 2
Figura 2
4.1. A porção glicídica das glicoproteínas encontra-se no _______ das vesículas golgianas, de forma
Teste
a que, na membrana plasmática, contacte com o meio Intermédio de Biologia e Geologia – Versão 1 – Página 4
_______.
(A) interior ... intracelular
(B) interior ... extracelular
(C) exterior ... intracelular
(D) exterior ... extracelular
4.2. A fluidez das membranas biológicas é importante para o funcionamento das células, o que é
confirmado pelos processos representados na Figura 2, porque
(A) é efetuado o transporte do mesmo tipo de biomoléculas.
(B) as membranas possuem a mesma composição química.
(C) ocorre a fusão de diferentes porções de membrana.
(D) é efetuado o transporte de diferentes proteínas.
4.4. Ao delimitar os conteúdos celulares, a membrana plasmática garante o controlo das trocas de
solutos, através de diferentes processos.
Explique de que modo o processo de transporte ativo contribui para a manutenção do equilíbrio
interno da célula.
5. A importância da biodiversidade reside essencialmente na sua capacidade para manter o equilíbrio nos
ecossistemas.
Relacione o processo de nutrição fotoautotrófica, característico de alguns seres vivos, com a função
por eles desempenhada nos ecossistemas.
GRUPO IV
6. O crescimento das plantas depende da atividade fotossintética. Esta é fortemente influenciada por
vários
O fatores ambientais.
crescimento das plantasNum determinado
depende habitat, a
da actividade luz e a temperatura
fotossintética. Esta é variam significativamente
fortemente influenciada por ao
vários factores
longo de umambientais. Num determinado
dia, por conseguinte, habitat,
a fotossíntese
GRUPO a ocorre
luz
IV e aatemperatura variamdo
uma taxa abaixo significativamente
seu valor máximo ao
longodurante
de um dia,
partepor
doconseguinte,
tempo. a fotossíntese ocorre a uma taxa abaixo do seu valor máximo durante parte
do tempo.
O crescimento
Para reconhecerdas até plantas
que ponto depende da actividade
os fatores ambientaisfotossintética.
influenciam a Esta é fortemente
taxa de fotossíntese, influenciada
foi realizadapor
Para reconhecer até que ponto os factores ambientais influenciam a taxa de fotossíntese,
vários factores ambientais. Num determinado habitat, a luz e a temperatura variam significativamente ao foi realizada
uma experiência
uma
longo de um dia, com
experiência com plantas de de
plantas
por conseguinte, sardinheira,
sardinheira,
a fotossíntese ememdiferentes
diferentescondições
ocorre a uma taxa abaixoexperimentais.
condições experimentais.Nos
do seu valor máximodoze
Nos doze ensaios
duranteensaios
parte
realizados,
do tempo. foram
realizados, utilizadas
foram lotes
utilizadas de
lotes plantas
de plantascom
com o o mesmo
mesmo grau
grau dede desenvolvimento,
desenvolvimento, submetidas
submetidas aa
concentrações de
Para reconhecer dióxido de carbono e a temperaturas que variaram de acordo com a Tabela II. Nestes
concentrações de até que de
dióxido ponto os factores
carbono ambientaisque
e a temperaturas influenciam
variaramade taxa de fotossíntese,
acordo com a Tabelafoi1.realizada
Nestes
ambientes, as condições de humidade e de intensidade luminosa foram
uma experiência com plantas de sardinheira, em diferentes condições experimentais. semelhantes e nãoNoslimitantes.
doze ensaios
ambientes, as condições de humidade e de intensidade luminosa foram semelhantes e não limitantes.
realizados, foram utilizadas lotes de plantas com o mesmo grau de desenvolvimento, submetidas a
concentrações de dióxido de carbono e a temperaturas que variaram de acordo com a Tabela II. Nestes
ambientes, as condições de humidade
Tabela
Tabela e de intensidade
1 – Condições
II – Condições luminosa
experimentais
experimentais foram
dos ensaios
dos ensaios semelhantes e não limitantes.
realizados
realizados
Temperatura (ºC)
Tabela II – Condições experimentais dos ensaios realizados
Lote 1
15 25 30 35 45 50
Concentração atmosférica de CO2
Temperatura (ºC)
Lote 2
15 25 30 35 45 50
Concentração
Lote 1 saturante de CO2
15 25 30 35 45 50
Concentração atmosférica de CO2
As taxas de fotossíntese
Lote 2 obtidas em cada ensaio permitiram traçar os gráficos da Figura 3.
15 25 30 35 45 50
As taxas de Concentração saturante
fotossíntese obtidas de CO
em cada 2
ensaio permitiram traçar os gráficos da Figura 3.
Figura 3
Figura3 3
Figura
6.1. A análise dos resultados obtidos permite concluir que as plantas do _______, submetidas a
concentrações normais de CO2, apresentam a maior taxa de crescimento à temperatura de
_______.
(A) lote 1 ... 40 ºC.
(B) lote 2 ... 30 ºC.
(C) lote 2 ... 40 ºC.
(D) lote 1 ... 30 ºC.
6.2. De acordo com os resultados da experiência, pode concluir-se que o crescimento das plantas do
lote 1 foi menor, porque
(A) a quantidade de CO2 disponível era inferior à capacidade de assimilação das plantas.
(B) as temperaturas utilizadas não foram as mais adequadas à realização da fotossíntese.
(C) a intensidade luminosa não variou durante a realização da experiência.
(D) a água fornecida ao longo da experiência foi insuficiente.
6.3. As taxas de fotossíntese registadas nos ensaios do lote 2 apresentam variações que dependem
(A) exclusivamente da temperatura.
(B) da intensidade da luz e da temperatura.
(C) exclusivamente do dióxido de carbono.
(D) da humidade e do dióxido de carbono.
6.4. Submetidas a temperaturas com valores semelhantes, as plantas dos lotes 1 e 2 apresentaram
taxas de fotossíntese diferentes.
Justifique os resultados obtidos, tendo em conta as condições em que a experiência foi
realizada.
Figura 2
Figura 4
7.3. Da matéria _______ que circula numa teia alimentar fazem parte _______, compostos ricos em
azoto.
(A) orgânica ... os glícidos
(B) inorgânica ... os glícidos
(C) inorgânica ... as proteínas
(D) orgânica ... as proteínas
8.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes, que dizem
respeito ao funcionamento do ecossistema das fontes hidrotermais profundas e aos seres vivos
nele presentes.
(A) As bactérias são seres procariontes, que pertencem ao reino Monera.
(B) De entre os seres que desempenham o papel de produtores, a maioria realiza a
fotossíntese.
(C) A elevada concentração de nutrientes inorgânicos favorece a instalação de populações
bacterianas.
(D) Os seres cuja nutrição é autotrófica são unicelulares e procariontes.
(E) Os produtores fixam CO2 para produzirem compostos orgânicos.
(F) Os animais ocupam níveis tróficos inferiores ao das bactérias quimioautotróficas.
(G) Os compostos de enxofre presentes no ecossistema possibilitam a realização de respiração
aeróbia.
(H) O produto da autotrofia é a fonte de compostos orgânicos para os animais.
8.2. Nas cadeias alimentares que se estabelecem nas fontes hidrotermais profundas, a função de
_______ é assumida pelas bactérias quimioautotróficas, que utilizam como fonte de _______ os
compostos de enxofre, através de reacções de oxidação-redução.
(A) produtor ... matéria
(B) microconsumidor ... matéria
(C) produtor ... energia
(D) microconsumidor ... energia
9. As «formigas cortadeiras» do género Atta apresentam uma complexidade social elevada. Os seus
formigueiros são constituídos por centenas de câmaras de diferentes tamanhos, onde se encontram as
castas de formigas especializadas em tarefas distintas. As formigas coletoras transportam as folhas,
que são, posteriormente, cortadas. Enquanto elas cortam o material vegetal, bebem a seiva que se
liberta das margens cortadas, o que constitui uma importante fonte de energia para estes insetos. No
formigueiro, outras formigas cortam as folhas em frações cada vez mais pequenas, mastigando-as e
encharcando-as em enzimas, formando uma pasta mole, que é posteriormente espalhada sobre um
substrato de fungos. Há ainda, na superfície, formigas trabalhadoras responsáveis pela limpeza do
local e, no formigueiro, formigas colectoras de detritos, que os recolhem e transportam para câmaras
específicas a grandes profundidades.
Nesta relação entre fungos e formigas, os fungos recebem protecção e alimento preparado pelos
insetos, podendo crescer e acumular nutrientes nas extremidades das suas hifas, onde se concentram
açúcares e proteínas que serão, posteriormente, utilizados pelas formigas, quando ingerirem essas
extremidades.
No percurso evolutivo, surgiram plantas capazes de produzir inseticidas e fungicidas, que as protegem
da ação das formigas. Em paralelo, as formigas evoluíram no sentido de detetarem muitos desses
compostos, evitando utilizar as folhas das plantas que produzem essas substâncias.
10. As células de Chlamydomonas, quando montadas em água destilada, entre lâmina e lamela,
aumentam o ritmo de contracção dos vacúolos contráteis, porque
(A) o interior das células é hipotónico em relação ao meio extracelular.
(B) a água foi transportada activamente para o interior das células.
(C) a pressão osmótica no exterior das células é superior à do meio intracelular.
(D) o meio extracelular hipotónico provocou entrada excessiva de água nas células.
11. O amido é o _______ de reserva sintetizado a partir de substâncias produzidas durante _______.
(A) monossacarídeo ... o ciclo de Calvin
(B) monossacarídeo ... a fotofosforilação
(C) polissacarídeo ... o ciclo de Calvin
(D) polissacarídeo ... a fotofosforilação
12. Quando a luz incide nos tecidos clorofilinos, a oxidação dos pigmentos fotossintéticos provoca a
_______ da água e a imediata _______.
(A) redução ... fixação de CO2
(B) redução ... libertação de O2
(C) oxidação ... fixação de CO2
(D) oxidação ... libertação de O2
GRUPO
13. O colibri de pescoço vermelho é uma pequena IVmigratória que percorre cerca de 1000 Km sobre o
ave
oceano, partindo da zona sudeste dos Estados Unidos com destino ao México e à América Central.
O colibri de pescoço vermelho é uma pequena ave migratória que percorre cerca de 1000 Km sobre o
oceano, partindo
Esta ave da zonaassim,
manifesta, sudeste dos Estados energéticas
capacidades Unidos com destino ao México e à América Central. Esta ave
extraordinárias.
manifesta, assim, capacidades energéticas extraordinárias.
O colibri alimenta-se de néctar, rico em açúcares, e de pequenos insectos, armazenando lípidos em
O colibri alimenta-se de néctar, rico em açúcares, e de pequenos insectos, armazenando lípidos em
grande quantidade
grande quantidadee quase duplicando
e quase o seu o
duplicando peso.
seu peso.
Adaptado de http://scielo.cl/scieloOrg
Figura 5
Figura 2 – Relação entre a massa corporal e a taxa metabólica basal em algumas aves
13.1. O colibri, no seu processo de nutrição, ingere um conjunto de alimentos que, posteriormente,
sofrem
1. Seleccione a única alternativa que permite obter uma afirmação correcta.
(A) no
O colibri, digestão intracelular
seu processo seguida
de nutrição, deum
ingere absorção.
conjunto de alimentos que, posteriormente, sofrem...
13.3. A elevada capacidade energética do colibri, que lhe permite fazer o percurso migratório, é
apoiada pelos dados do gráfico da Figura 5, uma vez que
(A) a taxa metabólica varia na razão directa da massa corporal.
(B) a uma pequena massa corporal corresponde uma baixa taxa metabólica.
(C) a taxa metabólica varia na razão inversa da massa corporal.
(D) a uma grande massa corporal corresponde uma elevada taxa metabólica.
14. Ordene as letras de A a F, de modo a reconstituir a sequência dos processos ocorridos durante a
obtenção e a utilização de matéria pelas células. Inicie a ordenação pela afirmação A.
15. Vários são os insetos produtores de fio de seda, mas apenas sete espécies são criadas para fins
comerciais. O bicho-da-seda da amoreira, Bombix mori, contribui com 95% da produção mundial de
GRUPO
seda, enquanto outros, como Antheraea yamamai, II pernyi, Antheraea mylitta, Antheraea
Antheraea
assama, Atlacus ricini e Philosamia cynthia, contribuem com os restantes 5%.
Vários são na
O bicho-da-seda, os fase
insectos produtores
de lagarta, de fioaoderedor
fia a seda seda,domas apenase, sete
seu corpo depoisespécies sãodecriadas
de 3 dias fiação, para
o fins
comerciais. O bicho-da-seda da amoreira, Bombix mori, contribui com 95% da produção mundial de seda,
casulo fica completo. A lagarta converte-se em pupa, no interior do casulo, e ao fim de,
enquanto outros, como Antheraea yamamai, Antheraea pernyi, Antheraea mylitta, Antheraea assama,
aproximadamente, 10 a 12 cynthia,
Atlacus ricini e Philosamia dias, transforma-se
contribuem com em osborboleta
restantes (fase
5%. adulta), rompendo o casulo e
O bicho-da-seda,
quebrando o longo fio dena sedafase
emdemuitos
lagarta,
fiosfiacurtos.
a seda ao redor do seu corpo e, depois de 3 dias de fiação, o
O fio de seda de B. mori é produzido em glândulaspupa,
casulo fica completo. A lagarta converte-se em com no interior
células do casulo, ena
especializadas aosua
fim síntese.
de, aproximadamente,
O fio é
10 a 12 dias, transforma-se em borboleta (fase adulta), rompendo o casulo e quebrando o longo fio de seda
constituído principalmente por três componentes proteicos: a fibroína, a sericina e a P25. A fibroína é o
em muitos fios curtos.
principal componente
O fio de seda de doB.fiomori
de seda, e a sericina
é produzido é uma proteína
em glândulas com célulasque especializadas
possui propriedades
na suaadesivas,
síntese. O fio é
fundamental para manter as fibras de fibroína unidas. A P25 é uma glicoproteína que tem umApapel
constituído principalmente por três componentes proteicos: a fibroína, a sericina e a P25. fibroína é o
principal componente do fio de seda, e a sericina é uma proteína que possui propriedades adesivas,
importante na manutenção da integridade do fio de seda.
fundamental para manter as fibras de fibroína unidas. A P25 é uma glicoproteína que tem um papel
A glândula
importantesericígena, estrutura
na manutenção onde é produzida
da integridade do fio deoseda.
fio de seda, ilustrada na Figura 7, é dividida
A glândula sericígena,
morfologicamente em três partes:estrutura onde émediana
posterior, produzida o fio de Na
e anterior. seda, ilustrada
região na Figura
posterior, 2, é dividida
as células
morfologicamente
sintetizam as moléculasem detrêsfibroína
partes:eposterior,
de proteína mediana e anterior.
P25, que formamNa região
o fio posterior,
insolúvel e, na as células
região sintetizam as
mediana,
moléculas de fibroína e de proteína P25, que formam o fio insolúvel e, na região mediana, segregam a
segregam a sericina. Estas moléculas são lançadas no lúmen da glândula, deslocando-se para a
sericina. Estas moléculas são lançadas no lúmen da glândula, deslocando-se para a região anterior, onde
região anterior,
ocorre onde ocorre
a estruturação do fioa estruturação
de seda, pronto do fio de seda,
para prontodo
a formação para a formação do casulo.
casulo.
Adaptado de http://www.dbc.uem.br
Figura 7
Figura 2 – Par de glândulas sericígenas
15.1. A fibroína é um polímero constituído, essencialmente, por _______ unidos por ligações _______.
1. Seleccione a única... alternativa
(A) aminoácidos peptídicas que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os espaços
seguintes, de modo a obter uma afirmação correcta.
(B) monossacarídeos ... glicosídicas
A fibroína é um polímero constituído, essencialmente, por _______ unidos por ligações _______.
(C) aminoácidos ... glicosídicas
(A)
(D) aminoácidos … peptídicas
monossacarídeos ... peptídicas
(B) monossacarídeos … glicosídicas
(C) aminoácidos … glicosídicas
15.2. (D) monossacarídeos
As proteínas … peptídicas
que constituem o fio de seda são sintetizadas nas células secretoras, enquanto o
fio é estruturado no lúmen da glândula.
Relacione o processo de transporte destas proteínas para o lúmen com as suas características
2. As proteínas que constituem o fio de seda são sintetizadas nas células secretoras, enquanto o fio é
estruturais. no lúmen da glândula.
estruturado
Relacione o processo de transporte destas proteínas para o lúmen com as suas características
estruturais.
Questões de Exames Nacionais e de Testes Intermédios Página 12/36
16. Em 1967, foi introduzido no Lago Gatun, na zona do canal do Panamá, um peixe da espécie Cichla
GRUPO IV
ocellaris, nativo do rio Amazonas. Este peixe, conhecido na região Amazónica como o tucunaré, tem
características predatórias, ou seja, não desiste de perseguir outros peixes até os capturar. É uma
Em 1967, foi introduzido no Lago Gatun, na zona do canal do Panamá, um peixe da espécie
espécie importante para as pescas desportiva e comercial.
Cichla ocellaris, nativo do rio Amazonas. Este peixe, conhecido na região Amazónica como o
Cichla ocellaris
tucunaré, adaptou-se muito
tem características bem ao seu
predatórias, novo não
ou seja, habitat, tendodeproliferado
desiste perseguirem grande
outros escala.
peixes atéAos
capturar.
Figura 8É uma espécie
representa a importante paranoasLago
teia alimentar pescas desportiva
Gatun antes dae comercial.
introdução de Cichla ocellaris.
Cichla ocellaris adaptou-se muito bem ao seu novo habitat,
Posteriormente à introdução do tucunaré no Lago Gatun, foram realizados tendo proliferado
estudos em grande
para averiguar a
escala. A figura 3 representa a teia alimentar no Lago Gatun antes da introdução de Cichla ocellaris.
influência desta nova espécie no local. Os peixes adultos da espécie Melaniris chagresi sofreram um
Posteriormente à introdução do tucunaré no Lago Gatun, foram realizados estudos para
averiguar a influência
decréscimo desta
significativo na nova
sua espécie no uma
população, local.vez
Os peixes adultos da
que constituem espécie
uma Melaniris
das presas de chagresi
Cichla
sofreram
ocellaris.umOsdecréscimo significativo
restantes peixes do Lagona sua população,
Gatun uma vez que
sofreram, igualmente, uma constituem
redução na uma das presas
sua densidade
depopulacional,
Cichla ocellaris. Os restantes peixes do Lago Gatun sofreram, igualmente, uma redução na sua
à excepção de Cichlasoma maculicauda.
densidade populacional, à excepção de Cichlasoma maculicauda.
T. Zaret, R. Paine, Species Introduction in a Tropical Lake, Science, New Series, Vol. 182, N.º 4111, Nov. 2, 1973
Figura 8 (adaptado)
Figura
16.1. Partindo dos 3 – Teia
dados alimentarpode
fornecidos, no Lago Gatun, antes
afirmar-se que, da introdução
após de Cichla
a introdução do ocellaris
tucunaré,
(A) o alimento disponível para Melaniris chagresi diminuiu consideravelmente.
(B) ocorreu
1. Seleccione a únicaum decréscimo
opção significativo
que permite obter umadosafirmação
insetos terrestres.
correcta.
(C) dos
Partindo Chlidonias niger teve mais
dados fornecidos, pode dificuldade em encontrar
afirmar-se que, alimento. do tucunaré,…
após a introdução
(D) ocorreu um aumento significativo do fitoplâncton.
(A) o alimento disponível para Melaniris chagresi diminuiu consideravelmente.
(B) ocorreu
16.2. No Lagoum decréscimo
Gatun, significativo
Melaniris chagresi edos insectos
Cichla terrestres.
ocellaris pertencem
(C) Chlidonias
(A) à mesma teve mais dificuldade em encontrar alimento.
nigercomunidade.
(D) ocorreu um aumento
(B) a reinos significativo do fitoplâncton.
distintos.
(C) a ecossistemas distintos.
(D) à mesma população.
16.3. As dáfnias, pequenos animais do zooplâncton, fazem parte da teia alimentar obtendo o seu
alimento por
(A) absorção e, como tal, são seres decompositores.
(B) absorção e, como tal, são seres consumidores.
(C) ingestão e, como tal, são seres consumidores.
(D) ingestão e, como tal, são seres decompositores.
17. Faça corresponder a cada uma das caracterizações que constam da coluna A o respectivo termo ou
expressão, respeitante a processos de transporte ao nível da membrana celular, expresso na coluna B.
COLUNA A COLUNA B
19. Uma das mais surpreendentes descobertas efectuadas no domínio da biologia das grandes
profundidades foi a dos ecossistemas ligados às fontes hidrotermais profundas, quer pela exuberância,
quer pelas características dos organismos.
Nos povoamentos hidrotermais profundos, a produção primária é assegurada por bactérias que obtêm
a energia necessária para a fixação do CO2 a partir da oxidação de sulfuretos, tais como o H2S ou o
HS–, provenientes, na sua maioria, dos gases vulcânicos que emanam das fontes hidrotermais.
As bactérias que vivem nas fontes hidrotermais são hipertermófilas, possuindo uma temperatura óptima
de crescimento muito elevada. Para sobreviverem a tais temperaturas, estas bactérias apresentam um
grande número de adaptações, pois, à medida que as membranas celulares são sujeitas a
temperaturas altas, a estabilidade e a fluidez essencial ao bom funcionamento ficam comprometidas.
Assim, estas bactérias apresentam alterações na estrutura dos fosfolípidos constituintes das suas
membranas, que resultam no aumento do tamanho das caudas dos ácidos gordos e na sua saturação
(remoção das ligações múltiplas). Desta forma, os fosfolípidos ficam mais compactados, mantendo a
estabilidade das membranas a temperaturas e a pressões mais elevadas.
O organismo mais característico do ecossistema hidrotermal é um animal vermiforme tubícola, de
grandes dimensões, Riftia pachyptila, que forma densos agregados e que não possui nem boca nem
tubo digestivo, intervindo na sua nutrição bactérias simbiontes. Este animal transfere sulfuretos para
um órgão especializado no seu corpo, onde se alojam as bactérias simbiontes.
19.1. De acordo com o texto, tendo em conta a forma como produzem matéria orgânica, as bactérias
das fontes hidrotermais são seres
(A) quimiotróficos, pois utilizam a energia térmica das fontes hidrotermais.
(B) quimiotróficos, pois utilizam energia resultante da oxidação de substratos minerais.
(C) fototróficos, pois utilizam energia luminosa.
(D) fototróficos, pois utilizam a energia resultante da actividade vulcânica.
19.3. De acordo com o texto, uma das adaptações das bactérias hipertermófilas à temperatura está
relacionada com alterações moleculares da membrana celular ao nível da
(A) região polar das proteínas intrínsecas.
(B) região não polar das proteínas intrínsecas.
(C) extremidade hidrofílica dos fosfolípidos.
(D) extremidade hidrofóbica dos fosfolípidos.
19.5. Quando Riftia pachyptila obtém o H2S do exterior por difusão, esse processo implica o transporte
desta substância de zonas de
(A) menor concentração para zonas de maior concentração, sem gasto de energia.
(B) menor concentração para zonas de maior concentração, com gasto de energia.
(C) maior concentração para zonas de menor concentração, sem gasto de energia.
(D) maior concentração para zonas de menor concentração, com gasto de energia.
A. Captação de sulfuretos.
B. Oxidação de sulfuretos.
C. Redução do dióxido de carbono.
D. Fixação do dióxido de carbono.
E. Síntese de ATP.
F. Síntese de matéria orgânica.
19.7. Riftia pachyptila tem, na sua extremidade, uma pluma vermelha que absorve água sulfurosa
utilizada pelas bactérias que vivem no seu interior. As bactérias penetram no verme quando este
ainda está no estádio juvenil, pois, mais tarde, a boca desaparece.
Explique, tendo em conta a morfologia de Riftia pachyptila, no estado adulto, os benefícios que
as bactérias simbiontes e o referido animal retiram desta associação.
22. Os corais, quanto à fonte de carbono, e as algas, quanto ao modo de obtenção de energia, classificam-
se, respetivamente, como seres
(A) autotróficos e quimiossintéticos.
(B) heterotróficos e fotossintéticos.
(C) quimiossintéticos e autotróficos.
(D) fotossintéticos e heterotróficos.
23. No processo de produção de compostos orgânicos pela alga, a fixação do CO2 ocorre
(A) no cloroplasto, na fase dependente diretamente da luz.
(B) no cloroplasto, na fase não dependente diretamente da luz.
(C) na mitocôndria, na fase dependente diretamente da luz.
(D) na mitocôndria, na fase não dependente diretamente da luz.
24. As euglenófitas são algas unicelulares dotadas de mobilidade que vivem, predominantemente, em
água doce, embora possam também ser encontradas em ambiente marinho.
GRUPO IV
Cerca de um terço dos 40 géneros conhecidos são fotoautotróficos, enquanto os restantes géneros são
quimio-heterotróficos. Mesmo os géneros fotoautotróficos podem sobreviver em heterotrofia, ilustrando,
Euglena gracilis
claramente, a impossibilidade de incluir as euglenófitas no grupo dos protistas semelhantes a plantas
ou As euglenófitas
no grupo são algas
dos protistas unicelulares
semelhantes dotadas de mobilidade que vivem, predominantemente,
a animais.
em água doce, embora possam também
A alga Euglena gracilis, representada na Figura ser encontradas em ambiente
9, é um protista marinho.
que possui, além de estruturas
Cerca de um terço dos 40 géneros conhecidos são fotoautotróficos, enquanto os restantes
celulares comuns à maioria dos eucariontes, dois flagelos que partem do reservatório. Esta estrutura é
géneros são quimio-heterotróficos. Mesmo os géneros fotoautotróficos podem sobreviver em
responsável pela
heterotrofia, fagocitose
ilustrando, e pelo armazenamento
claramente, de alimento,
a impossibilidade de incluirsob a forma de paramilo,
as euglenófitas no grupoumdosglúcido
protistas
semelhantes a plantas ou no grupo dos protistas semelhantes a animais.
de reserva. A pressão osmótica desta alga é regulada pela ação do vacúolo contráctil, que recolhe o
A alga Euglena gracilis, representada na Figura 3, é um protista que possui, além de estruturas
excesso de água de todas as partes da célula e a lança para o exterior, através do reservatório. O
celulares comuns à maioria dos eucariontes, dois flagelos que partem do reservatório. Esta estrutura
éperiplasto, uma película
responsável estriada eeflexível,
pela fagocitose permite-lhe a mudança
pelo armazenamento de forma.sob a forma de paramilo, um
de alimento,
glúcido
Euglena de reserva.
gracilis podeAtornar-se
pressão exclusivamente
osmótica desta alga é regulada se
quimio-heterotrófica pelaforação do vacúolo
colocada contráctil,
em ambientes
que recolhe
privados o excesso
de luz. de águaperde
Nessa condição de todas
a suaas partes da
coloração célula e amas
esverdeada, lança para o exterior,
recupera-a se for, deatravés
novo, do
reservatório. O periplasto, uma película estriada e flexível, permite-lhe a mudança de forma.
colocada em ambientes iluminados.
Euglena gracilis pode tornar-se exclusivamente quimio-heterotrófica se for colocada em
Diversas experiências
ambientes privados derevelam que,condição
luz. Nessa submetidaperde
a antibióticos ou a agentes
a sua coloração mutagénicos,
esverdeada, Euglena se
mas recupera-a
for, de novo,
gracilis perde colocada em ambientes
definitivamente iluminados.
os seus pigmentos fotossintéticos.
Diversas experiências revelam que, submetida a antibióticos ou a agentes mutagénicos, Euglena
O tipo selvagem Euglena gracilis estirpe Z tem, entre outras, a particularidade de apresentar uma
gracilis perde definitivamente os seus pigmentos fotossintéticos.
capacidade fotossintética
O tipo selvagem 60 vezes
Euglena superior
gracilis estirpeà da plantaentre
Z tem, do arroz.
outras, a particularidade de apresentar uma
capacidade fotossintética 60 vezes superior à da planta do arroz.
Figura 3
Figura 9 Baseado em R. Johnson, Biology, 2001
24.1. A característica que impede as euglenófitas de serem consideradas, entre os protistas, como
organismos semelhantes a plantas ou semelhantes a animais é a presença ou a ausência de
(A) vacúolos.
(B) cloroplastos.
(C) flagelos.
(D) mitocôndrias.
24.3. O paramilo é um
(A) polímero do grupo dos ácidos gordos.
(B) monómero do grupo dos glúcidos.
(C) polímero do grupo dos hidratos de carbono.
(D) monómero do grupo das proteínas.
24.4. Nas algas euglenófitas de água doce, é de esperar que a pressão osmótica intracelular,
relativamente à pressão osmótica extracelular, seja
(A) menor, o que provoca a saída de água por osmose.
(B) menor, o que provoca a entrada de água por osmose.
(C) maior, o que provoca a saída de água por osmose.
(D) maior, o que provoca a entrada de água por osmose.
24.7. Explique de que modo a passagem da autotrofia para a heterotrofia permite a sobrevivência de
Euglena gracilis quando submetida a antibióticos.
25. As plantas carnívoras têm todas as características de qualquer outro ser vivo do reino das plantas.
Contudo, para assegurarem a sua vitalidade e a sua sobrevivência, estas plantas necessitam de
completar a sua nutrição com os aminoácidos resultantes da digestão de pequenos animais. Este
processo ocorre nas folhas, em zonas glandulares caracterizadas por intensa atividade de enzimas que
digerem as presas. Vários estudos têm demonstrado que a nutrição heterotrófica aumenta o
crescimento e o desenvolvimento destas plantas e que, em algumas espécies, parece ser essencial à
floração, possibilitando a perpetuação da espécie.
Ao longo dos tempos, a seleção natural foi favorecendo a sobrevivência de plantas oriundas de famílias
diferentes, mas que conseguiam capturar e digerir pequenos animais.
De entre as diversas plantas carnívoras existentes em Portugal, destacam-se as orvalhinhas. As suas
folhas modificadas encontram-se cobertas por tricomas glandulares, estruturas que produzem
mucilagem, uma substância que retém as presas e que é segregada sob a forma de gotículas. Após o
contacto com a presa, geralmente pequenos insetos, as folhas, cobertas por glândulas, começam a
curvar-se, de modo a envolver a «refeição». Segue-se a ação das enzimas digestivas, que são
libertadas pelas glândulas, e a absorção dos produtos assimiláveis. Findo todo este processo, as
glândulas e a folha retomam a forma inicial, sendo bastante comum encontrar restos mortais dos
últimos insetos que foram capturados e digeridos pela planta.
28. Na região Centro de Portugal, todas as minas de rádio e de urânio estão encerradas, embora ainda
existam resíduos a céu aberto, responsáveis pela contaminação das águas próximas.
Para explicar a presença de duas espécies de fungos pluricelulares aquáticos (da classe dos
Ascomycetes) em águas contaminadas com metais pesados, os investigadores colocaram duas
hipóteses:
Método:
1. Foram isoladas estirpes de duas espécies de fungos pluricelulares aquáticos através da recolha de
folhas submersas com esporos de Tricladium splendens e de Varicosporium elodeae numa ribeira
de referência e numa ribeira contaminada com metais pesados.
2. Amostras das duas espécies de fungos colhidas no curso de água de referência foram deixadas
crescer em meio de agar com extrato de malte (MEA), preparado com água do curso de água de
referência. Amostras das duas espécies de fungos colhidas no curso de água contaminado foram
deixadas crescer em MEA, preparado com água do curso de água contaminado. Todas as amostras
foram deixadas crescer durante 15 dias, sob o fotoperíodo do mês de abril, à temperatura de 20 ºC.
3. Após 15 dias de incubação, cortaram-se fragmentos de 3 mm de diâmetro da periferia de cada uma
das quatro colónias em crescimento. Foram inoculados fragmentos em meio MEA preparado com
água de um curso contaminado e com água de um curso de referência, de acordo com a Tabela II.
Realizaram-se três repetições por tratamento.
4. O diâmetro das colónias foi medido em duas direções perpendiculares, até a colónia se encontrar a
1 cm da periferia da caixa.
Tabela II
TABELA 1
CRESCIMENTO DAS
ENSAIO ESPéCIES RIBEIRA DE ORIGEM MEIO DE CULTURA
ESTIRPES (mm/dia)
Baseado em Ferreira, V., Gonçalves, A. L., Pratas, J. e Canhoto, C., «Contamination by uranium mine drainages
28. affects fungal growth and interactions between fungal species and strains», Micology, 102, 2010
(A) 1 e 4.
(B) 1
Questões deeExames
3. Nacionais e de Testes Intermédios Página 22/36
(C) 2 e 4.
(D) 2 e 3.
Domínio – Obtenção de matéria 10.º Ano | Biologia e Geologia
28.3. De acordo com os dados obtidos na experiência, é correto afirmar que, para ambas as espécies,
o meio preparado com água
(A) contaminada é limitante para as estirpes obtidas na ribeira de referência.
(B) de referência é limitante para as estirpes obtidas na ribeira contaminada.
(C) contaminada é limitante para as estirpes obtidas na ribeira contaminada.
(D) de referência é limitante para as estirpes obtidas na ribeira de referência.
28.4. A diminuição da biodiversidade das comunidades aquáticas contaminadas por metais pesados
pode dever-se à diminuição da reposição, nos ecossistemas, de matéria
(A) orgânica por parte dos macroconsumidores.
(B) inorgânica por parte dos macroconsumidores.
(C) orgânica por parte dos microconsumidores.
(D) inorgânica por parte dos microconsumidores.
28.5. Explique, com base nos dados, qual das duas hipóteses, hipótese 1 ou hipótese 2, é apoiada
pelos resultados obtidos na experiência relativos a V. elodeae.
28.6. Concentrações elevadas de metais pesados podem interferir na nutrição dos fungos.
Ordene as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos acontecimentos
que possibilitam a obtenção da energia dos nutrientes pelos fungos.
30. Nos peixes, o fluido circulatório garante o transporte de nutrientes obtidos através da digestão
(A) intracelular realizada em vesículas endocíticas.
(B) intracelular realizada em vacúolos digestivos.
(C) extracelular realizada num tubo digestivo completo.
(D) extracelular realizada numa cavidade gastrovascular.
31. Explique a importância dos seres autotróficos e dos seres quimioheterotróficos aeróbios na circulação
de carbono num ecossistema terrestre.
32. A exposição contínua ao oxigénio (O2), fator essencial à sobrevivência de formas de vida aeróbias, tem
como consequência a formação nos seres vivos de vários tipos de moléculas e de radicais – entre os
quais se encontra o peróxido de hidrogénio (H2O2). Considera-se que existe stresse oxidativo quando
ocorre um desequilíbrio entre concentrações de moléculas oxidantes e antioxidantes a favor da
concentração das moléculas oxidantes, criando uma situação de dano potencial. Apesar de as células
terem evoluído no sentido de desenvolverem mecanismos protetores, o stresse oxidativo está
relacionado com diversas doenças, como, por exemplo, no caso da espécie humana, o cancro e a
doença de Parkinson.
Um dos efeitos mais interessantes na resposta ao stresse oxidativo por parte dos organismos,
denominado «resposta adaptativa», consiste num aumento da capacidade de sobrevivência à
exposição a uma dose letal quando um organismo é previamente exposto a uma dose subletal.
Considera-se uma dose letal a que provoca a morte de uma percentagem elevada de organismos de
uma população.
No Gráfico 3, apresentam-se os resultados de um estudo de sobrevivência de células de leveduras
sujeitas a uma concentração de 600 μM de H2O2 durante 30 minutos e durante 90 minutos. Neste
estudo, compararam-se células não adaptadas (controlo) com células adaptadas a 150 μM de H2O2.
Com o objetivo de se investigar a resposta adaptativa em leveduras da espécie Saccharomyces
cerevisiae, foi estudada a relação entre as alterações de permeabilidade e a fluidez da membrana
plasmática durante a sua adaptação a uma dose subletal de H2O2.
A fluidez da membrana plasmática foi determinada através da anisotropia de fluorescência, sabendo-se
que, quanto mais altos forem os valores, menos fluida é a membrana plasmática.
As medições da anisotropia de fluorescência, traduzidas nos Gráficos 4A e 4B, foram realizadas aos 30
e aos 60 minutos, em células de controlo e em células cultivadas num meio contendo uma dose
subletal de 150 μM de H2O2. Nas medições foram utilizadas duas sondas distintas, uma colocada na
zona mais interna da membrana – zona apolar da bicamada – (Gráfico 4A) e a outra localizada mais à
superfície da membrana (Gráfico 4B).
oncentração de de 2O2
ráfico
Gráfico 3
ráfico baseado em edroso, N. et al., «The plasma membrane – enriched fraction proteome response during
adaptation to hydrogen peroxide in Saccharomyces cerevisiae», in www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed
consultado em outubro de
ráfico A ráfico
Gráfico 4A Gráfico 4B
e to e ráficos A e baseados em edroso, N. . ., apel da membrana plasmática na
adaptação de Saccharomyces cerevisiae ao H2O2», Universidade de Lisboa, 2008
32.1. Na experiência cujos resultados estão traduzidos no Gráfico 3, o controlo contém células de
leveduras que foram colocadas, sequencialmente,
(A) Na
numresposta a cada
meio sem um dos
adição itens
de H de 1. a 6., selecione a única opção que permite obter uma afirmação correta.
2O2 e num meio com uma dose subletal de H2O2.
(A) num meio sem adição de H2O2 e num meio com uma dose subletal de H2O2.
(B) em dois meios, ambos com uma dose subletal de H2O2.
(D) num meio sem adição de H2O2 e num meio com uma dose letal de H2O2.
(B) as células de controlo mostram uma maior capacidade de adaptação em situação de stresse adaptativo.
Domínio – Obtenção de matéria 10.º Ano | Biologia e Geologia
32.4. Segundo o modelo de mosaico fluido, proposto por Singer e Nicholson em 1972, a membrana
plasmática apresenta
(A) uma distribuição homogénea de proteínas.
(B) moléculas lipídicas com grande mobilidade lateral.
(C) proteínas transportadoras que ocupam posições fixas.
(D) glúcidos associados a lípidos na superfície interna.
32.5. No momento em que células de S. cerevisiae são colocadas em meio hipotónico, verifica-se
predominantemente a
(A) saída de sais por difusão, uma vez que a pressão osmótica é maior no meio extracelular.
(B) entrada de água por osmose, uma vez que a pressão osmótica é maior no meio intracelular.
(C) entrada de sais por difusão, uma vez que a pressão osmótica é maior no meio intracelular.
(D) saída de água por osmose, uma vez que a pressão osmótica é maior no meio extracelular.
32.6. Explique, com base nos resultados traduzidos nos Gráficos 4A e 4B, de que modo a variação da
fluidez da membrana plasmática pode contribuir para regular o fluxo de H2O2 durante a resposta
adaptativa em S. cerevisiae.
33. Nas últimas décadas, muitas bactérias patogénicas de transmissão alimentar têm mostrado resistência
aos antibióticos atualmente disponíveis, relançando a necessidade de pesquisar novas moléculas
dotadas de atividade antimicrobiana.
GRUPO
Nos Açores, devido à sua natureza vulcânica, II numerosos habitats terrestres extremos – como
ocorrem
as grutas lávicas e as fumarolas – que albergam comunidades microbianas únicas. Nas grutas lávicas,
as comunidades bacterianas sésseis (ao contrário das planctónicas, que vivem dispersas no meio
Nas últimas décadas, muitas bactérias patogénicas de transmissão alimentar têm mostrado
aquático)
resistência aosaderem a superfícies
antibióticos sólidas,
atualmente produzindorelançando
disponíveis, redes gelatinosas que as imobilizam
a necessidade e protegem
de pesquisar novas–
moléculas dotadas de atividade antimicrobiana.
os biofilmes.
Nos Açores, devido à sua natureza vulcânica, ocorrem numerosos habitats terrestres extremos –
A investigação a seguir apresentada pretendeu pesquisar a atividade antimicrobiana de culturas
como as grutas lávicas e as fumarolas – que albergam comunidades microbianas únicas. Nas grutas
bacterianas
lávicas, isoladas de
as comunidades biofilmes desésseis
bacterianas grutas lávicas (GBO edas
(ao contrário GTM) e de amostras
planctónicas, quedevivem
solo de fumarolas
dispersas
no meio
(P) aquático)
– isoladosaderem a superfícies
–, face a bactérias sólidas, produzindo
patogénicas redes pelos
transmitidas gelatinosas que –asmicrorganismos
alimentos imobilizam e
protegem – os biofilmes.
indicadores –, por meio de dois métodos: o ensaio de inoculação cruzada de culturas em agar (ensaio
A investigação a seguir apresentada pretendeu pesquisar a atividade antimicrobiana de culturas
1, que permitiu o estudo da atividade antimicrobiana de trinta isolados em agar contra oito
bacterianas isoladas de biofilmes de grutas lávicas (GBO e GTM) e de amostras de solo de fumarolas
(P) – microrganismos
isolados –, face indicadores) e o ensaio
a bactérias de difusão
patogénicas em agar de
transmitidas culturas
pelos do isolado
alimentos GTM1B2 crescido
– microrganismos
indicadores –, pormeios
em diferentes meio dedecultura
dois métodos: o ensaio
líquidos (ensaio 2, quedepermitiu
inoculação
o estudocruzada de culturas
da atividade em agar
antimicrobiana do
(ensaio 1, que permitiu o estudo da atividade antimicrobiana de trinta isolados em
isolado GTM1B2 em diferentes meios de cultura líquidos contra oito microrganismos indicadores).
agar contra oito
microrganismos indicadores) e o ensaio de difusão em agar de culturas do isolado GTM1B2 crescido
em diferentes meios de cultura líquidos (ensaio 2, que permitiu o estudo da atividade antimicrobiana
do isolado GTM1B2 em diferentes meios de cultura ENSAIO líquidos
1 contra oito microrganismos indicadores).
Método:
ENsAiO 1
Após crescimento prévio em meio nutritivo, cada um dos trinta isolados foi riscado numa camada de
meio sólido (agar), em cada placa de Petri. Após crescimento considerável, adicionou-se uma segunda
Método:
camada de meio sólido a cada uma das placas. Os microrganismos indicadores, crescidos previamente
Após crescimento prévio em meio nutritivo, cada um dos trinta isolados foi riscado numa camada de
em meio
meio sólidonutritivo,
(agar), em foram
cadainoculados sobre
placa de Petri. a segunda
Após camada
crescimento de agar, num
considerável, riscado perpendicular
adicionou-se uma segunda ao
camada
isolado de
emmeio
teste.sólido a cada uma das placas. Os microrganismos indicadores, crescidos previamente
em meio nutritivo, foram inoculados sobre a segunda camada de agar, num riscado perpendicular ao
isolado em teste.
Resultados: os resultados da atividade antimicrobiana, para cada um dos isolados, encontram-se
Resultados: os resultados da atividade antimicrobiana, para cada um dos isolados, encontram-se
registados noregistados
Gráfico 5.no Gráfico 1.
8
7
N.º de microrganismos
6
indicadores inibidos
5
4
3
2
1
0
A
G 2A
G 71A
BO A
TM D
BO A
BO A
B
BO A
TM 1
1
TM 1
G B2
-1
P1 2
BO D
BO C
BO 1
BO B
BO B
BO G
G M5E
G 15B
BO 2
BO C
BO C
B C
BO E
BO F
BO H
BO 8
G 1B
1E
G 2B
-
G 67B
G 70
G 20A
G 35
G 27
-6
G 31
G M1
G 36
G 69
G 67
G O8
G 15
G 27
G 31
G 34
G 22
G 68
P2
P4
G 31
G O6
TM
1
TM
B
T
BO
G
Gráfico 1
Gráfico 5
ENSAIO 2
Método:
ENsAiO
Foi analisado o efeito dos meios de cultura 2
líquidos NB, TSB, BHI, 1⁄2R2B e NtB na atividade
antimicrobiana do isolado GTM1B2.
Método:
Cada um dos oito microrganismos indicadores foi inoculado em agar (cada um numa placa de Petri
Foi analisado
diferente), o efeito
no qual dos meios
se fizeram orifíciosde(poços)
culturadistribuídos
líquidos NB, TSB, BHI, ½R2B
uniformemente. e NtB
A cada poçonafoiatividade
adicionada
antimicrobiana do isolado GTM1B2.
uma suspensão
Cada um dos oitodomicrorganismos
isolado GTM1B2 crescido foi
indicadores nos diferentes
inoculado em meios de cultura
agar (cada um numa líquidos.
placa de Foi ainda
Petri
diferente),
adicionado noum
qual se fizeram
controlo orifícios
a cada placa.(poços) distribuídos uniformemente. A cada poço foi adicionada
uma suspensão do isolado GTM1B2 crescido nos diferentes meios de cultura líquidos. Foi ainda
A atividade antimicrobiana manifestou-se através da presença de halos (círculos) de inibição ao redor
adicionado um controlo a cada placa.
dosA orifícios
atividadeinoculados. O diâmetro
antimicrobiana dos halos
manifestou-se foi medido
através com umade
da presença régua
halosgraduada.
(círculos) de inibição ao
redor dos orifícios
Resultados: inoculados.daOatividade
os resultados diâmetro antimicrobiana
dos halos foi medido com uma
do isolado, pararégua
cada graduada.
um dos microrganismos
Resultados:
indicadores, os resultados da
encontram-se atividadeno
registados antimicrobiana
Gráfico 6. do isolado, para cada um dos microrganismos
indicadores, encontram-se registados no Gráfico 2.
GTM1B2
1,4 Meios de cultura
1,2
1 + NB
Ø halo (cm)
0,8 +
TSB
+
0,6 + +
+
+ BHI
0,4 +
0,2 +
+
½ R2B
+
0 + NtB
p. li sa ) ) a es
ss ium co ino e1 e2 o cu en
u ur hia g rp rp inn tog
ote im ic ru sti sti cy
Pr yp
h er sa
e
s(
e
s(
e
ter
ia o
at ch u u on
ell Es on
a re re Lis m
on m au au er
ia
do us us t
alm eu cc cc Lis
S Ps loc
o
loc
o
y hy
a ph tap
St S
Microrganismos indicadores
Gráfico 2 6
Gráfico
1. Relativamente à atividade antimicrobiana das amostras testadas no ensaio 1 (Gráfico 1), a análise dos
resultados da investigação
33.2. Como controlo do permite afirmar
ensaio 2, que em cada um dos poços
colocou-se
(A) umdas
(A) os isolados dosfumarolas
meios deinibiram,
cultura líquidos, inoculado
pelo menos, comindicadores.
sete dos o isolado em estudo.
(B) apenas o microrganismo indicador em estudo.
(B) os isolados GTM inibiram, pelo menos, um dos indicadores.
(C) um dos meios de cultura líquidos, sem o isolado em estudo.
(C) os isolados das grutas lávicas inibiram, pelo menos, cinco dos indicadores.
(D) apenas o isolado em estudo.
(D) os isolados GBO inibiram, pelo menos, um dos indicadores.
Questões de Exames Nacionais e de Testes Intermédios Página 28/36
Domínio – Obtenção de matéria 10.º Ano | Biologia e Geologia
33.3. Relativamente à atividade antimicrobiana do isolado GTM1B2 e de acordo com os dados obtidos
no ensaio 2 (Gráfico 6), é correto afirmar que
(A) os meios de cultura líquidos utilizados limitam a atividade antimicrobiana do isolado contra
microrganismos do género Listeria.
(B) o meio 1/2R2B é limitante para a atividade antimicrobiana do isolado contra Proteus sp.
(C) o meio NtB é limitante para a atividade antimicrobiana do isolado contra Escherichia coli.
(D) os meios de cultura líquidos utilizados limitam a atividade antimicrobiana do isolado contra
ambas as estirpes de Staphylococcus aureus.
33.4. Quanto à fonte de carbono e ao modo de obtenção de energia, as bactérias patogénicas que
contaminam os alimentos classificam-se, respetivamente, como seres
(A) autotróficos e fotossintéticos.
(B) heterotróficos e quimiossintéticos.
(C) fotossintéticos e autotróficos.
(D) quimiossintéticos e heterotróficos.
33.5. Explique, com base nos dados e tendo em conta a finalidade da investigação, a vantagem de
isolar e caracterizar as substâncias com atividade antimicrobiana do isolado GTM1B2 em
detrimento dos outros isolados GTM.
33.6. Nos ecossistemas das grandes profundidades ligados a fontes hidrotermais, a produção primária
é assegurada por bactérias que obtêm a energia necessária para a síntese de matéria orgânica
a partir da oxidação de sulfuretos, tais como o H2S ou o HS–, provenientes, na sua maioria, dos
gases vulcânicos que emanam das fontes hidrotermais.
Ordene as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos acontecimentos
relacionados com a obtenção de matéria orgânica pelas bactérias a partir da captação de
sulfuretos.
A. Produção de biomassa.
B. Síntese de ATP.
C. Redução do dióxido de carbono.
D. Oxidação dos sulfuretos.
E. Fixação do dióxido de carbono.
35. O inseto Phyllonorycter blancardella e a macieira Malus domestica, quanto ao modo de nutrição, são,
respetivamente,
(A) heterotrófico por absorção e heterotrófico por ingestão.
(B) heterotrófico por ingestão e autotrófico.
(C) heterotrófico por absorção e autotrófico.
(D) heterotrófico por ingestão e heterotrófico por absorção.
36. Durante a fase fotoquímica, a incidência da luz nos tecidos clorofilinos da planta provoca
(A) oxidação da água e fixação de CO2.
(B) oxidação da água e libertação de O2.
(C) redução da água e fixação de CO2.
(D) redução da água e libertação de O2.
38. A acumulação de sais nos vacúolos de células vegetais provoca _______ da pressão osmótica nos
vacúolos e, consequentemente, a _______.
(A) o aumento ... saída de água da célula
(B) o aumento ... entrada de água na célula
(C) a diminuição ... entrada de água na célula
(D) a diminuição ... saída de água da célula
39. Durante a fase fotoquímica de produção de matéria orgânica pelas células vegetais, ocorre
(A) fixação de CO2.
(B) fosforilação de ADP.
(C) oxidação de NADP+.
(D) redução de O2.
40. Quanto ao tipo de interações num ecossistema, as bactérias heterotróficas e as algas classificam-se
(A) como microconsumidores e como produtores, respetivamente.
(B) como microconsumidores.
(C) como produtores e como microconsumidores, respetivamente.
(D) como produtores.
41. Os corais são animais cujo corpo é constituído por uma parte mole (o pólipo) e por uma parte dura (o
GRUPO
exosqueleto). Nas células periféricas do pólipo vivem II algas unicelulares (xantelas).
associadas
GRUPO II
No sentido de compreender as relações metabólicas entre as algas e o pólipo, foi desenvolvida a
Os corais
investigação são animais cujo corpo é constituído por uma parte mole (o pólipo) e por uma parte dura
seguinte.
Os corais são animaisNas
(o exosqueleto). cujocélulas
corpo éperiféricas
constituídodo porpólipo
uma parte
vivemmole (o pólipo)
associadas e porunicelulares
algas uma parte dura(xantelas).
(o exosqueleto).
Ensaio 1 Nas células periféricas do pólipo vivem associadas algas unicelulares
No sentido de compreender as relações metabólicas entre as algas e o pólipo, foi desenvolvida (xantelas).
No Colocaram-se
sentido de compreender
a investigação seguinte.
algas as relaçõessemelhante
com metabolismo metabólicas ao entre as algas
das xantelas nume omeio
pólipo, foi desenvolvida
de cultura, em condições
a investigação seguinte.
Ensaio de
controladas 1 temperatura, alternadamente na obscuridade e à luz. Inicialmente, o meio de cultura
Ensaio Colocaram-se
1 algas
esteve desprovido de CO2.com metabolismo
Ao fim semelhante
de alguns minutos, ao das ao
adicionou-se xantelas
meio denum meio
cultura umadegota
cultura,
de em
Colocaram-se
condições algas com metabolismo
controladas semelhante
de temperatura, ao das xantelas
alternadamente num meio de
na obscuridade e àcultura, em
luz. Inicialmente, o
uma solução
condições enriquecida
controladas de com CO2. A variação
temperatura, da concentração
alternadamente na de O2 ao longo
obscuridade e à do Inicialmente,
luz. tempo encontra-se
o
meio de cultura esteve desprovido de CO2. Ao fim de alguns minutos, adicionou-se ao meio de
meio decultura
cultura
registada esteve
no uma
Gráfico 7.desprovido
gota 2. Ao fim de com
de COenriquecida
de uma solução alguns COminutos, adicionou-se ao meio de
2.
cultura uma gota dedauma
A variação solução enriquecida
concentração com CO
de O2 ao longo .
do2tempo encontra-se registada no Gráfico 1.
Ensaio 2
A variação da concentração de O2 ao longo do tempo encontra-se registada no Gráfico 1.
Ensaio 2 as seguintes culturas:
Prepararam-se
Ensaio Prepararam-se
2 as seguintes culturas:
Cultura
Prepararam-se1 – algas isoladas em água do mar filtrada e enriquecida com CO2 radioativo;
Cultura 1as– seguintes culturas:
algas isoladas em água do mar filtrada e enriquecida com CO2 radioativo;
Cultura 1
Cultura – algas
2 – isoladas
pólipos em
associados
Cultura 2 – pólipos associadoságua
às do mar
algas
às filtrada
em
algas água edo
em águaenriquecida
mar
do marfiltrada com CO 2 radioativo;
e enriquecida
filtrada com com
e enriquecida CO2 COradioativo;
2 radioativo;
Cultura 2 – pólipos associados às algas em água do mar filtrada e enriquecida com CO2 radioativo;
Cultura
Cultura 3 – pólipos
3 – pólipos desprovidos
desprovidos de algas de
em algas
água doem marágua
filtrada doe enriquecida
mar filtradacom e CO
enriquecida com CO2
2 radioativo.
Cultura 3 – pólipos desprovidos de algas em água do mar filtrada e enriquecida com CO2
Registou-se
radioativo.
a emissão de radioatividade em moléculas orgânicas, nas algas e nas células dos pólipos,
radioativo.
Registou-se a emissão de radioatividade em moléculas orgânicas, nas algas e nas células dos
Registou-se
ao longo a
doemissão
tempo, de radioatividade
em condições em moléculas orgânicas, nas Os
algas e nas células dos
pólipos, ao longo do tempo, deemobscuridade
condições de e de luminosidade.
obscuridade resultados
e de luminosidade. encontram-se
Os resultados
pólipos, ao longo do tempo, em condições de obscuridade e de luminosidade. Os resultados
encontram-se
expressos na Tabelaexpressos
3. na Tabela 1.
encontram-se expressos na Tabela 1.
A B C D E
A B C D E
Obscuridade
Adição Obscuridade
200 Adição de
Concentração de O2
Luz
de CO2
(unidade arbitrária)
200
Concentração de O2
Luz
CO2
(unidade arbitrária)
150
150
100
100
50
50
0 3 6 9 12 15 18 21 24
0 3 6 9 12 15 18 21 24
Tempo (minuto)
Tempo (minuto)
Gráfico 7
Gráfico 1
Gráfico 1
TABELA 1
TABELA 13
Tabela
DETEÇÃO DE RADIOATIVIDADE
DETEÇÃO DE RADIOATIVIDADE
nas algas nos pólipos nos pólipos
Condições de luminosidade nas algas nos pólipos nos pólipos
Condições de luminosidade da cultura 1 da cultura 2 da cultura 3
da cultura 1 da cultura 2 da cultura 3
Obscuridade – – –
Obscuridade – – –
5 + – –
Tempo de 5 + – –
Tempo de
exposição à luz 30 + – –
exposição à luz 30 + – –
(segundo)
(segundo) 360 + + –
360 + + –
(+) Deteção
(+) Deteção de radioatividade nas diversas moléculas orgânicas; (–) Não deteção de radioatividade.
(+) Deteçãodederadioatividade nasnas
radioatividade diversas moléculas
diversas orgânicas;
moléculas (–) Não
orgânicas; deteção
(–) Não de radioatividade.
deteção de radioatividade.
Baseado em J. Bergeron et al., Sciences de la vie et de la Terre S, Hatier, Paris, 2010
Baseado em J. Bergeron et al., Sciences de la vie et de la Terre S, Hatier, Paris, 2010
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ProvaEspecial
Prova 702/E. 702/E. Especial
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Domínio – Obtenção de matéria 10.º Ano | Biologia e Geologia
41.4. Quando a luz incide nos tecidos clorofilinos, ocorre a _______ da água e a imediata _______.
(A) redução ... fixação de CO2
(B) redução ... libertação de O2
(C) oxidação ... fixação de CO2
(D) oxidação ... libertação de O2
41.5. Quando algas unicelulares de água salgada são colocadas em meio hipotónico, a _______ de
água leva a _______ da pressão de turgescência.
(A) entrada ... um aumento
(B) entrada ... uma diminuição
(C) saída ... um aumento
(D) saída ... uma diminuição
41.7. Explique, tendo em conta o fator tempo, os resultados obtidos no que respeita à deteção de
radioatividade nas algas da cultura 1 e nos pólipos da cultura 2.
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Domínio – Obtenção de matéria 10.º Ano | Biologia e Geologia
43. Segundo o modelo do mosaico fluido, proposto por Singer e Nicholson em 1972, a membrana
citoplasmática apresenta
(A) moléculas lipídicas com grande mobilidade lateral.
(B) uma distribuição homogénea das proteínas.
(C) proteínas transportadoras que ocupam posições fixas.
(D) glúcidos associados a lípidos na superfície interna.
47. Nos ecossistemas profundos associados a chaminés vulcânicas hidrotermais, a vida é possível graças
a micro-organismos, como bactérias e arqueobactérias, que constituem a base da cadeia trófica.
A chaminé hidrotermal Torre Eiffel, situada na Crista Médio-Atlântica, junto aos Açores, é colonizada por
cerca de vinte espécies diferentes de moluscos bivalves (aparentados com os mexilhões), como a
espécie Bathymodiolus azoricus, que apresenta um sistema de transporte lacunar e dois sistemas de
nutrição. Estes moluscos utilizam órgãos filtradores, que captam partículas em suspensão na água, e
possuem brânquias com células especializadas, que alojam dois grupos de bactérias endossimbióticas.
Estas bactérias utilizam sulfuretos e metano provenientes das chaminés como fonte de energia. Num
meio onde a atividade hidrotermal pode parar de repente, este modo duplo de nutrição permite que
estes animais sejam, com frequência, os últimos sobreviventes de um campo hidrotermal em declínio.
I. Bathymodiolus azoricus e as bactérias que vivem nas suas brânquias pertencem à mesma
população.
II. Bathymodiolus azoricus e as bactérias que vivem nas suas brânquias pertencem ao mesmo
nível trófico da cadeia alimentar.
III. O DNA bacteriano apresenta maior semelhança com o DNA mitocondrial do que com o DNA
nuclear de Bathymodiolus azoricus.
48. As plantas superiores produzem polifenóis, um vasto grupo de substâncias complexas que dificultam a
digestão dos herbívoros, pois provocam a precipitação das proteínas vegetais no tubo digestivo destes
animais. Alguns mamíferos têm na saliva prótidos ricos em leucina, que impedem os polifenóis de se
ligarem às proteínas.
Um estudo recente, mostra que as minhocas também possuem, na parte anterior do tubo digestivo,
substâncias capazes de bloquear a ação dos polifenóis.
As minhocas são consideradas os «engenheiros» dos ecossistemas, porque, devido à sua constante
movimentação, constroem galerias no solo, o que, em conjunto com a sua atividade de ingestão,
favorece a reciclagem da matéria orgânica presente nas folhas que caem nos solos.
48.1. De acordo com o texto, as moléculas que, em alguns mamíferos, facilitam a digestão das folhas
são compostos _______ cujos monómeros estabelecem entre si ligações _______.
(A) quaternários ... peptídicas
(B) ternários ... peptídicas
(C) quaternários ... glucosídicas
(D) ternários ... glucosídicas
48.4. Relacione a atividade das minhocas e das bactérias aeróbias do solo com o aumento de
nutrientes disponíveis para serem absorvidos pelas plantas.