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Novembro 2013

Manual de boas práticas para Cadastro da IP 1


Índice

INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 3

METODOLOGIA.............................................................................................................................. 4

Componentes de um cadastro .................................................................................................. 4

Atividades presentes num cadastro .......................................................................................... 6

MÉTODO DE AQUISIÇÃO DE DADOS CADASTRAIS ........................................................................ 7

Os recursos ................................................................................................................................ 7

Equipa técnica ........................................................................................................................... 7

Aplicações para gestão de dados cadastrais ............................................................................. 7

Equipamentos ......................................................................................................................... 10

Instrumentos de Georreferenciação e medidas de distâncias ............................................... 10

Instrumentos de medida de parâmetros elétricos e lumínicos .............................................. 13

Levantamento de campo ........................................................................................................ 16

Georreferenciação de entidades............................................................................................. 16

Recolha de dados .................................................................................................................... 17

Medição de Parâmetros lumínicos.......................................................................................... 25

Avaliação do fator de obstrução ............................................................................................. 25

Caracterização da disposição dos focos de luz ....................................................................... 29

Identificação de entidades da rede ......................................................................................... 31

OUTPUTS A EXTRAIR DE UM CADASTRO DE IP ........................................................................... 34

ANEXO 1 – TIPOS DE COLUNAS ................................................................................................... 36

ANEXO 2 – LUMINÁRIAS NORMALMENTE UTILIZADAS NA IP................................................. 36

ANEXO 3 – DANOS USUAIS NA REDE ...................................................................................... 38

ANEXO 4 – INSTALAÇÕES ............................................................................................................ 41

ANEXO 5 – MODELO DE DADOS .................................................................................................. 46

CRÉDITOS..................................................................................................................................... 47

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INTRODUÇÃO

A crise económica que abraçou o país a partir de 2010 demonstrou que as opções políticas
energéticas em Iluminação Pública (IP) não são sustentáveis face aos custos operacionais
inerentes.

De forma a combater estas dificuldades, as entidades responsáveis pela gestão dos sistemas
de Iluminação Pública têm vindo a recorrer a mecanismos de financiamento que lhes
permitem implementarem algumas medidas de eficiência energética que visam conduzir à
redução de consumos energéticos em Iluminação Pública. São exemplos destes mecanismos os
PPECs (Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Elétrica), o QREN (Quadro de
Referência Estratégica Nacional), entre outros, ou ainda o estabelecimento de parcerias com
ESE’s (Empresas de Serviços Energéticos).

Na maioria das situações, esses financiamentos foram afetos a investimentos avulsos, sem que
as entidades gestoras efetuassem uma prévia avaliação do estado de conservação e
operacional dos sistemas de Iluminação Pública, por forma a poderem descortinar quais as
situações a corrigir e canalizar os investimentos para métodos e tecnologia de uma forma mais
assertiva.

Como tal, estas opções foram insuficientes para produzir resultados efetivos a nível de
redução de custos com a fatura energética, pondo assim em causa a operacionalidade normal
do parque de Iluminação Pública instalado. Por essa circunstância, a opção adotada pelas
entidades gestoras com efeitos imediatos, em termos de redução de custos consistiu em
disseminar o “desligar” de pontos de luz com critérios que geralmente não satisfazem as
necessidades das populações.

Foi uma forma simples mas sem uma visão integrada e de sustentabilidade que as entidades
gestoras tomaram.

Para que as entidades gestoras estejam municiadas de informação sobre o estado do seu
sistema de IP é fundamental a existência de um Cadastro de Iluminação Pública, bem como a
implementação de medidas e práticas que conduzam à sua permanente atualização, caso
contrário o cadastro perderá toda a sua potencialidade como ferramenta base de gestão. A
necessidade de uma atualização constante e articulada com todos os intervenientes no
sistema deverá ser um procedimento a adotar entre as partes.

É neste sentido que surge a necessidade da elaboração deste documento, de modo a criar um
Manual de Referência para as boas práticas a adotar na implementação de um Cadastro de
Iluminação Pública.

Este documento tem como metas ajudar as entidades gestoras e demais atores neste processo
na elaboração do Cadastro da Iluminação Pública explicitando as metodologias e modelos de
dados (organização, classes de objetos e atributos) que deverão ser contemplados.

Apenas com um cadastro da Iluminação Pública de qualidade e integrado será possível tomar
medidas de gestão conscientes e conducentes a uma efetiva eficiência energética na
Iluminação Pública.

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METODOLOGIA

Como ponto de partida para a elaboração deste documento, foram estudadas algumas
metodologias já implementadas e das quais foi possível concluir que já existe algum trabalho
de aquisição de dados em execução e com algum critério metodológico. No entanto, a grande
maioria dos dados recolhidos não compreende as características necessárias para dar resposta
ao que a um cadastro técnico se exige.

A implementação de um Cadastro de Iluminação Pública deve obedecer aos seguintes


objetivos:

• Ser uma fonte de informação credível e rigorosa;


• Dar a conhecer a infraestrutura a todos os níveis de operacionalidade;
• Constituir-se como um suporte de dados e ferramenta de informação para diversas
atividades que dependem de um cadastro rigoroso, nomeadamente:
• Planeamento e projeto;
• Análise e diagnóstico;
• Monitorização e avaliação de desempenho;
• Planeamento e ordenamento de território.
• Constituir-se como uma ferramenta para a gestão integrada dos sistemas de IP.

Para atingir tais objetivos, é importante interiorizar que um cadastro de IP tem que ter não só
atividades de georreferenciação, como comumente é assumido, mas também de
inventariação, numeração, identificação de elementos da rede e respetivas características
técnicas, incluindo aspetos construtivos e de instalação, estado de conservação, modo de
ligação, comportamento luminotécnico e elétrico.

É este o sentido ambicionado com a constituição do presente manual, explicitando os critérios


que devem constar numa metodologia de implementação e execução de Cadastro de IP.

Componentes de um cadastro
A realização de um cadastro técnico de Iluminação pública terá que passar por 4 componentes
fundamentais, que são:

Tabela 1 - Descrição das Componentes do Cadastro de IP


Componentes Aspetos a incluir

Caracterização da designação dos equipamentos e aparelhos –


que inclui referências aos modelos, marcas, tipos, fabricantes,…

Caracterização física dos equipamentos –que inclui formas,


Caracterização técnica materiais, alturas, comprimentos, dimensões,…

Caracterização de parâmetros energéticos associados aos


equipamentos e instalações – que inclui potencias, correntes,
luminâncias, cor da luz,…

Caracterização do modo de instalação da rede – que inclui


Caracterização
aspetos de natureza civil como assentamento/fixação dos apoios,
construtiva e de
o tipo de instalação dos circuitos (aéreos, subterrâneos,…),

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Componentes Aspetos a incluir

funcionamento as características construtivas das instalações,…

Caracterização do modo de estruturação da rede – que inclui a


identificação dos circuitos e sua extensão, as características
elétricas (potencias, correntes e outros parâmetros),…

Caracterização do modo de ligação da rede – que inclui a criação


de parâmetros de relação entre os circuitos as instalações e os
Pontos de luz,…

Caracterização da função das entidades em relação ao espaço e o


meio envolvente – que inclui as características associadas com a
conjugação e interação com o meio (vias, zonas, caracterização
funcional),…

Caracterização de aspetos relacionados com manutenção dos


Caracterização do estado
equipamentos e infraestruturas de rede – que inclui danos nos
de conservação
equipamentos, desgastes, obstrução,…

Posicionamento rigoroso dos elementos e equipamentos de rede,


bem como todos os elementos que interagem com os sistemas de
Georreferenciação
iluminação pública – que inclui a georreferenciação das
instalações, pontos de luz, vias, limites de zonas,….

A conjugação dos vários dados que se adquirem nas componentes do cadastro serão
fundamentais para as atividades diárias de um gestor de sistema de IP tal como demonstra a
figura abaixo.

Ilustração 1 - Inter-relação das componentes do cadastro

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Atividades presentes num cadastro

Antes de se desenvolver qualquer trabalho de Cadastro, deve-se ter bem presente quais os
objetivos e metas que lhe estão inerentes para se poder definir convenientemente as tarefas
que se vão realizar.

As atividades de execução de Cadastro podem ser consideradas em duas grandes famílias:


1 - Atividades de recolha de dados, comumente designada por levantamentos de campo;
2- Atividades de carregamento e edição de dados, comumente designada por tratamento de
dados.

Os levantamentos de campo compreendem trabalhos que se realizam em ambiente diurno e


noturno com três objetivos principais:

• Recolha de dados (atributos) fundamentais para a caracterização de todas as entidades;


• Medições: potências, iluminâncias (trabalho noturno), alturas, …;
• Georreferenciação.

O tratamento de dados compreende trabalhos de organização e estruturação com os


seguintes objetivos:

• Organização dos dados numa estrutura de Base Dados relacional (em SIG);
• Completagem a partir de outras fontes de dados;
• Construção de relações de espacialidade entre as entidades de rede e a envolvência
(ruas, áreas funcionais, obstáculos,….);
• Validação de dados.

Uma vez concluído o trabalho de execução de cadastro, e para ser possível gerir
adequadamente a Iluminação Pública, poderão ainda ser consideradas mais duas fases
complementares:

 Fase 1 – Integração de informação proveniente de outros sistemas, nomeadamente:


• Faturação e consumos registados;
• Sistemas automáticos de monitorização/medição implementados nas instalações:
medições de parâmetros lumínicos, energéticos e do meio ambiental;
• Contratos associados à conservação e manutenção;
• Condições de segurança da rede.

 Fase 2 - Análise e diagnóstico da situação atual


• Cruzamento da informação recolhida com a legislação vigente aplicável ao país em
matéria de iluminação exterior, ou outra aceitável;
• Análise cruzada com outra informação integrada;
• Estudos de diagnóstico do sistema de IP.

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MÉTODO DE AQUISIÇÃO DE DADOS CADASTRAIS
Um Cadastro de Iluminação Pública deverá ser capaz de retratar o modo de funcionamento da
rede, sendo que para tal deve ser complementado com a inventariação de acessórios e outros
elementos de controlo e gestão. O tratamento de dados deverá ser efetuado numa plataforma
acessível e de fácil utilização e compreensão.

Para o desenvolvimento das atividades de execução cadastral sugere-se que se adote o


método de aquisição de dados instalação a instalação, isto é, partindo da instalação de origem
(ponto de alimentação) que geralmente corresponde a um Posto de Transformação (PT),
passando pelos respetivos armários de IP (quando existentes) e terminando nos pontos de luz.

Os recursos
Para a realização dos trabalhos associados às atividades de levantamento e tratamento de
dados, dever-se-á ter a preocupação de reunir os recursos necessários em termos de
características técnicas e quantidade.

Equipa técnica
Recomenda-se que as equipas que realizam os trabalhos de levantamento cadastral sejam
multidisciplinares, capazes de reconhecer com facilidade os elementos da rede de Iluminação
Pública e as diversas tipologias de equipamentos.

Essas equipas devem ter sensibilidade para o modo de funcionamento da rede elétrica,
conhecimento das características elétricas e capacidade de manusear os diversos tipos de
equipamentos de medição. Devem iguais ser capazes de interpretar os resultados das
medições, por forma a assegurar a fiabilidade dos dados recolhidos e oferecer a garantia de
qualidade da informação cadastral.

Os elementos das equipas devem ser detentores de formação de base em segurança e riscos
inerente a toda a atividade a desenvolver, para não colocarem em causa a sua integridade
física e da instalação / sistema de Iluminação Pública, bem como a de terceiros.

Os levantamentos que impliquem medições e manobras em PT e armários deverão ser


realizados por técnicos devidamente habilitados para trabalhos em tensão. Deverão estar
igualmente munidos de equipamentos de proteção individual (EPI).

Aplicações para gestão de dados cadastrais


Sendo o objetivo principal deste manual identificar as boas práticas de aquisição e tratamento
de dados cadastrais com uma forte componente técnica (cadastro técnico de rede de
Iluminação Pública) recomenda-se que todos os dados de inventário e cadastro estejam
devidamente estruturados e organizados em Bases de Dados relacionais integradas em
ambiente SIG.

Esta opção permite associar a componente gráfica / geográfica com a componente


alfanumérica, sendo que se deverá dar primazia a soluções baseadas em arquiteturas de Bases
de Dados integradas em ambiente de Sistemas de Informação Geográfica (SIG) ou similares,
pela facilidade de atualização de informação, capacidade de divulgação e consulta em
multiplataformas, bem como pela simplicidade de pesquisa e output de

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resultados.

Ilustração 2 - Esquema de interação de uma base de dados relacional

O modelo base deverá compreender uma estrutura que compreenda os seguintes elementos:

• Entidades (elementos/objetos) de rede;

• Outras entidades essenciais para cruzamento de dados/informação;

• Campos (atributos) associados a cada entidade;

• As relações indispensáveis entre as entidades.

As entidades que no mínimo deverão ser consideradas na base de dados são:

• Entidade da Rede de IP

• Instalações (PT’s e Armários);

• Pontos de luz (apoio ou suporte, luminária);

• Equipamentos (balastro eletrónico, regulador de fluxo);

• Circuito.

• Entidades associados aos Arruamentos

• Vias

• Entidades associadas aos limites Administrativos

• Limites administrativos da CAOP* (Concelho, Freguesia)

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*CAOP – Carta Administrativa Oficial de Portugal – Dec. Lei N.º11-A/2013 de 28 de Janeiro
http://www.dgterritorio.pt/cartografia_e_geodesia/cartografia/carta_administrativa_oficial_de_portug
al__caop_/caop__download_/

No Anexo 5 é identificado um modelo de estrutura da Base de Dados a produzir e as relações


tidas como fundamentais. Na conceção do modelo de dados dever-se-á ter em atenção
propriedades de configuração como: o tipo de geometria das entidades; os campos (tipo de
atributos) associados a cada entidade; o formato dos campos; as fontes de informação
possíveis para o preenchimento dos campos.

Tabela 2 - Identificação das entidades

Entidade Tipo de geometria Modo de Aquisição

PT Ponto Campo + tratamento de dados

Armário Ponto Campo + tratamento de dados

Ponto de Luz Ponto Campo + tratamento de dados

Luminária Sem geometria Campo + tratamento de dados

Circuito Sem geometria Campo + tratamento de dados

Balastro eletrónico Sem geometria Campo + tratamento de dados

Regulador de fluxo Sem geometria Campo + tratamento de dados

Vias Linha Campo + tratamento de dados

Concelho Polígono CAOP + tratamento de dados

Freguesia Polígono CAOP + tratamento de dados

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Equipamentos
Para a realização dos trabalhos inerente às atividades de tratamento de dados deverão ser
disponibilizados os equipamentos e outros recursos informáticos compatíveis com os sistemas
a utilizar, nomeadamente versões de software, capacidade de armazenamento de dados e
ligações de rede sempre tal se justifique.

Instrumentos de Georreferenciação e medidas de distâncias


Os recursos e meios a utilizar para a georreferenciação das entidades podem ser vários, sendo
que estes deverão garantir as precisões que geralmente estão associadas a cadastro de
infraestruturas, que de uma forma genérica se enquadram nas escalas planimétricas entre
1:1000 e 1:2000 e cujas precisões recomendadas se situam nos 30cm.

No que diz respeito às medições (comprimentos, alturas) estas deverão estar relacionadas com
as entidades sujeitas a estes parâmetros tendo em conta o objeto mais pequeno, que neste
caso serão os braços de IP, cuja sua variação ronda precisões centimétricas de 10cm.

Considerando estas precisões, está garantida a sobreposição com a maioria da cartografia de


base existente na entidade, nomeadamente cartografia base recomendada para as áreas
urbanas a 2D.

Por outro lado, o rigor da precisão altimétrica assegura as condições necessárias para os
cálculos e simulações de obstáculos e outros parâmetros luminotécnicos.

Tendo em conta estas precisões, recomenda-se que quando se recorra a uso de equipamentos
para a georreferenciação e medição, que estes devidamente calibrados por uma entidade
reconhecida e certificada em metrologia. Estas certificações e calibrações deverão ter uma
validade, sendo que se recomenda uma periodicidade anual.

Para o caso dos recetores de sinal GPS/GLONASS estes deverão, ser portadores de certificados
de aferição emitidos pelos fabricantes ou respetivos representantes, garantindo a precisão e
bom funcionamento de todos os sensores de fase e de mecanismos de recolha e
processamento de dados. Os recetores GPS/GLONASS deverão ainda estar devidamente
atualizados em relação ao respetivo firmware de acordo com as recomendações dos
fabricantes.

Na seleção dos meios para a georreferenciação, recomenda-se o especial cuidado na


verificação técnica dos mesmos, assim no uso de:

1- GPS

Recomenda-se a opção por um recetor GPS/GLONASS com possibilidade de em modo de


aquisição RTK cumprir os requisitos de precisão de 10cm em conduções de ótimo, de acordo
com as especificações do fabricante, por forma a garantir, com algum grau de confiança, a
margem de erro planimétrico de 30cm. Essa análise poderá ser observada através dos
parâmetros de GDOP.

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Ilustração 3 - Imagem de um GPS convencional

2- Estação Topográfica Total

Recomenda-se a utilização de um equipamento de precisão mais elevada, sempre que não seja
possível recorrer a recetor GPS/GLONASS, devido aos custos e morosidade que geralmente
estão associados a este método de aquisição.

Como garantia da precisão este equipamento deverá ser detentor da respetiva certificação de
calibração anual.

Ilustração 4 - Estação topográfica

3- Base cartográfica existente

Esta pode ser uma solução mais vantajosa do ponto de vista orçamental, no entanto, nas
situações em que se opte por utilizar como base de georreferenciação uma cartografia
existente, dever-se-á ter o cuidado de verificar se a precisão planimétrica coincide com a
recomendada, sendo que a altimétrica será sempre uma componente de levantamento de
campo.

Como garantia de precisão, recomenda-se a utilização de uma cartografia vetorial a escalas


1:2000 ou superior, devidamente homologada pela Direção Geral do Território.

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Ilustração 5 -Exemplo de extrato de cartografia vetorial

No caso de utilização de Ortofotomapas, estes deverão ter a precisão planimétrica


recomendada e com dimensão de pixel suficientemente grande para que o objeto seja
constituído por mais que um pixel. Neste sentido, a resolução deverá ser, de preferência 10cm.

Nota: é importante perceber que a georreferenciação efetuada com base em cartografia não
traduz um erro real, pois o erro da cartografia é um erro médio quadrático, calculado com
base numa amostragem.

Ilustração 6 - exemplo de excerto de um ortofotomapa de grande resolução

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4- Distanciómetros

Para a medição de alturas das luminárias, colunas e comprimentos de braços dever-se-á


utilizar equipamentos de medição precisa, como distanciómetros laser devidamente calibrados
por uma entidade certificadora em metrologia. A precisão base do equipamento deverá ser
subcentimétrica, cujo alcance de mediação varie no mínimo entre os 0,20m e os 100m. Este
equipamento deverá ter um sensor angular por forma a emitir a correta medição de distância
e altura.

Ilustração 7 - Distanciómetro Laser

Instrumentos de medida de parâmetros elétricos e lumínicos


Para obter valores reais em detrimento de valores por estimativa devem ser utilizados
equipamentos de medição de parâmetros elétricos e lumínicos. Estes equipamentos deverão
ser selecionados tendo em conta a sua adequação aos trabalhos a realizar e devem estar nas
devidas condições de utilização e calibração nos termos das Normais Nacionais.

Neste contexto, os equipamentos fundamentais para a operacionalização dos trabalhos de


aquisição de dados durante a atividade de campo serão:
1 – Multímetro;
2 – Luxímetro.

Também poder-se-á utilizar o colorímetro se se pretender medir parâmetros de cor da luz.

1- Multímetro

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Este instrumento de leitura permite determinar a corrente e a tensão nos circuitos a
intervencionar.

Ilustração 8 – Multímetro

O multímetro deverá cumprir as seguintes exigências:


• Pinça amperimétrica;
• Medição de tensão e corrente Ac com 2% +/-5 dígitos;
• Resposta em Ac será real – RMS;
• Efetuar as leituras de mínimos e máximos.
É necessária a certificação de calibração destes equipamentos anualmente.

2- Luxímetro
Este Instrumento de leitura deverá ser utilizado para determinar a iluminância de uma fonte
de luz.

Ilustração 9 - Luxímetro

O luxímetro deverá cumprir as seguintes exigências:

• Ter uma escala de medida adequada, de acordo com os níveis a medir e estar calibrado
por laboratório independente;
• Dispor de correção do cosseno até um ângulo de 85º;

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• Correção cromática, segundo CIE 69:1987 de acordo com a distribuição espectral das
lâmpadas utilizadas e resposta ajustada à curva média de sensibilidade V (λ);
• Coeficiente de erro por temperatura, devendo estar especificado para as margens das
temperaturas de funcionamento previstas durante a sua utilização;
• Fotocélula do luxímetro montada sobre um sistema que permita que se mantenha
estável e na posição horizontal durante a medida.

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Levantamento de campo
As atividades inerentes ao levantamento de campo devem ser devidamente planeadas e
comtemplar um conjunto de práticas para que a aquisição dos dados tenham a qualidade
exigida.

Para a execução do cadastro devem ser programadas as seguintes etapas:


• Georreferenciação de Postos de Transformação (PT);
• Georreferenciação de armários de IP (quando existentes);
• Georreferenciação de pontos Luz – entenda-se pontos de luz o suporte que sustenta
toda a estrutura de apoio – (coluna, poste, postalete, espia, escora, outro);
• Caracterização das instalações;
• Características da coluna ou apoio;
• Características da Luminária;
• Características da Lâmpada;
• Características dos circuitos de IP;
• Morada dos elementos de rede cadastrados;
• Características do estado de conservação das colunas, luminárias e lâmpadas;
• Fotografia dos objetos;
• Carregamento de dados em gabinete;
• Controlo de qualidade posicional e de completude dos atributos.

Georreferenciação de entidades
Deverá estar assegurada a qualidade da informação georreferenciada, por isso, esta deverá ser
exata a partir da base, devendo posicionar-se com rigor as colunas, postes, acesso às
instalações. No caso dos apoios de ponto de luz se localizarem em fachada de edifício deverá
ser considerado o posicionamento rigoroso por baixo do postalete, escora ou espia.

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Ilustração 10 - Modo de colocação de bastão do GPS

Deverão ser usados equipamentos e meios que garantam as precisões recomendadas.


Em alternativa poderá ser usada cartografia de base que garanta a precisão indicada, como
referido anteriormente. Esta cartografia, em formato digital, poderá estar integrada em
equipamentos de aquisição.

Recolha de dados
A recolha de dados deverá seguir o definido no modelo de dados por forma a dar resposta a
um conjunto de necessidades de informação sobre as entidades, como:

a) Caracterização do Município

Tipo de geometria da entidade: Polígono


Distrito
Concelho
Área total
Nº de Habitantes
Nº de Freguesias
Nº de alojamentos
Potência total esperada
Nº de pontos de luz esperados do Município
Contrato Associado
Horas de IP anuais (informação dada pelo gestor do sistema)

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Responsável pela Gestão do Sistema
b) Caracterização da Freguesia:

Tipo de geometria da entidade: Polígono


Área total
Nº de Habitantes
Nº de alojamentos
Potência total esperada
Nº de pontos de luz esperados da Freguesia

c) Caracterização das Vias:

Tipo de geometria da entidade: Linha


Tipologia da via, entenda-se número de segmentos, isto é, troços entre
cruzamentos/rotundas/entroncamentos vulgarmente designados como zonas de
conflito.
Classe (segundo o DREEIP)
Para a determinação da classe da via, o município ou a concessionária (Brisa, APL ou
outro) deverá dar os elementos requeridos pelo DREEIP e que servem de base para a
classificação ou indicar claramente a classe de acordo com PDIP.

d) Caracterização do PT/Armário:

Tipo de geometria da entidade: Ponto


Tipo de Instalação (PT / Armário)
Freguesia
Rua
Designação
Coordenadas
Potência Instalada de IP (a fornecer pelo gestor do sistema, GS)
Corrente Instalada de IP (a fornecer pelo gestor do sistema, GS ou/e medida)
Tipo de Comando - Relógio astronómico, célula fotoelétrica ou relé de frequência.
Nº do Contador da IP
Informação a retirar junto do gestor do sistema. Validação da informação no terreno.
Nº de Circuitos da IP

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Informação fornecida pelo gestor, incluindo o número de cada circuito. Validação da
informação no terreno.
Corrente Nominal
Fornecida pelo gestor do sistema / ou medida.
Histórico de manutenção atualizado
Inicialmente a informação dada pelo gestor e posteriormente atualizada pela
concessionária.
e) Caracterização do Ponto de Iluminação:

Tipo de geometria da entidade: Ponto


Identificação: ID
Coordenadas
Freguesia
Rua
Localização
Circuito de IP
Tipo de Instalação (subterrâneo, aéreo nu, aéreo torçado)
PT
Armário
Apoio
f) Caracterização das Colunas

Coluna, postalete (braço fixo a poste de rede aérea) ou Consola (fixação à parede).
Características: decorativa ou funcional
Material/Tipo
Aço galvanizado/pintado, Alumínio com/sem pintura/mista, Marmorite, Poste de betão
(tipo cavan), Poliéster, Madeira, Cilíndrica, bicilíndrica, troncocónica, poligonal. (Ver
Anexo 1)
Fixação
Pode ser feita pela base ou por enterramento.
Estado da portinhola
Data de fabrico
Características: decorativa ou funcional
Material/Tipo

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Aço galvanizado/pintado, Alumínio com/sem pintura/mista, Marmorite, Poste de betão
(tipo cavan), Poliéster, Madeira, Cilíndrica, bicilíndrica, troncocónica, poligonal. (Ver
Anexo 1)
Fixação
Pode ser feita pela base ou por enterramento.
Estado da portinhola
Data de fabrico
Se houver. Normalmente nas colunas homologadas pela EDP, esta informação encontra-
se na portinhola.

Exemplo de estado degradado Indicação da data de fabrico na Fixação por enterramento


de portinhola portinhola

Fabricante
Se este estiver visível.

Altura
Entende-se altura útil toda a zona fora do solo até à luminária. A EDP tem
estandardizadas as alturas de 4 metros para jardim, 8 e 10 metros para as vias,
normalmente, fixação por enterramento.

Tipo / Número de Braços


Pé de galo, decorativo, reto, curvo, braços simples, duplos, triplos, quatro braços, etc.

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Ilustração 11 - Número de braços

Ilustração 12 - Exemplo de braços decorativos

Ilustração 13 - Exemplo de braços reto e curvo

Comprimento do Braço
A EDP normalmente utiliza o comprimento de 1,25 metros.
Inclinação do Braço
A EDP normalmente utiliza 15º mas em geral a inclinação é de 0/5º/10º ou 15º.
Número de luminárias da coluna
• Consola
Tipo
Decorativa ou Funcional

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Ilustração 14 - Consola decorativa clássica e consola funcional

Ilustração 15 - Consola decorativa

Dimensão e inclinação
Estado de conservação

g) Características das Luminárias

Marca
Deve ser o gestor do sistema a indicar a marca. Caso não haja a informação deve ser
tirada uma fotografia.
Quadro de luminárias mais usadas na rede da EDP para ajudar os menos
experimentados na identificação. (Ver Anexo2)
Modelo
Informação dada pelo gestor do sistema (GS) se estiver disponível.

Tipo
Viária, decorativa, globo, lanterna, aberta.
Luminária aberta, normalmente associada a rede aérea/rural.
Poderá ser indicado pelo gestor do sistema se a instalação é do tipo rural e neste caso
será conveniente associar esta informação ao ponto de luz.

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Ilustração 16 - Tipos de Luminárias: Viária, Decorativa e Globo

Ilustração 17 - Tipo de Luminárias: Lanterna e Aberta


Tipo de Fonte
Tecnologia LED ou lâmpada de descarga. A fornecer pelo gestor do sistema. Normalmente
colunas até 4 metros levam potências de 70/100 W VSAP (luz amarela) ou 80/125 VMAP,
forma ovoide e luz branca (zonas pedonais ou jardins), pontualmente HM 70/150 W, luz
branca com elevada restituição de cores e alto brilho. Colunas de 8 metros lâmpada de 150 W
VSAP e alturas de 10 metros, lâmpada de 250 W VSAP.

Potência da Lâmpada
Ponto anterior.

Tipo de Acessórios
Normalmente ferromagnético (balastro/arrancador, exceto para VMAP e condensador).

Tipo de difusor/protetor da luminária


Policarbonato/metacrilato, opalino, prismático ou fumado, esférico ou curvo, vidro plano ou
lenticular.

Ilustração 18 - tipos de difusores: curvo de policarbonato, Vidro policurvado e Vidro plano

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Ilustração 19 -Decomposição de uma luminária

Antiguidade do foco de luz


5, 10, a fornecer pelo gestor do sistema e, na impossibilidade, usar data da portinhola
da coluna apesar de poder não corresponder com a data da instalação da luminária.

Ilustração 20 - Antiguidade do Foco: Foco com sinais de degradação e Foco em bom estado
Observações
Estado de conservação geral (Ver anexo 3)
h) Outras características

Importante cadastrar data, responsável pela última manutenção (brigada/empresa) e


operações corretivas ou preventivas de que o foco foi alvo, de modo a manter
atualizado o cadastro. Estes dados poderão ser introduzidos pela própria brigada de
intervenção através de meios a indicar ou fornecer pelo gestor do sistema.

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Medição de Parâmetros lumínicos
Medição de níveis luminotécnicos entre duas colunas, usando para o efeito um luxímetro, de
acordo com o seguinte método:
Entre duas colunas adjacentes, do mesmo lado da via, deverão ser medidos 9 pontos inter-
distanciados entre si e mais 3 em cada passeio, ao nível do piso.
Deverão ser apresentados os valores da malha, iluminância média da via, uniformidade geral
da via e de igual modo para os passeios, se os houver.

Ilustração 21 - Tabela de medições

Para o caso de disposição axial ou placa central, bastará medir um dos lados.
Cruzamento de valores
O cruzamento de valores deverá ter em consideração o DREEIP ou outro.

Avaliação do fator de obstrução


A avaliação dos fatores de obstrução é fundamental para a avaliação dos sistemas de IP.

Geralmente, as causas de obstruções estão relacionadas com o posicionamento dos pontos de


luz em relação a outros elementos presentes no mesmo espaço que perturbam a dispersão da
luz como arvoredo, painéis publicitários, viadutos, ou outros.
Propõem-se a utilização de uma avaliação qualitativa como regras, a saber:

• Alto – Aparelho totalmente envolvido na copa de árvore em mais de 20% dos


pontos de luz da via ou altura dos pontos de luz acima das copas com alto fator
de obstrução dos níveis de luz na via

• Médio – Aparelho parcialmente/totalmente envolvido na copa de árvore em


menos de 20% dos pontos de luz da via ou altura dos pontos de luz acima das
copas com médio fator de obstrução dos níveis de luz na via

• Baixo – ausência de aparelho envolvidos na copa de árvore na via e/ou altura


dos pontos de luz abaixo/acima das copas com ou sem reduzida interferência
nos níveis de luz na via
Esta informação deverá ser posteriormente repetida para cada ponto de luz com referência
nas observações usando o mesmo tipo de classificação sem referência à percentagem sobre o
resto da via. Para justificar o fator de obstrução é aconselhável juntar foto da via.

Manual de boas práticas para Cadastro da IP 25


No caso do arvoredo é importante recolher dados sobre a Altura da copa/diâmetro sendo de
considerar a Atual e/ou esperada no futuro.

Ilustração 22 -Ponto de luz/copa sem obstrução

Manual de boas práticas para Cadastro da IP 26


Ilustração 23 - Exemplo de poda correta

Exemplos de média e alta obstrução

Ilustração 24 -Ponto de luz/copa com média obstrução

Manual de boas práticas para Cadastro da IP 27


Ilustração 25 -Ponto de luz/copa com alta obstrução

Manual de boas práticas para Cadastro da IP 28


Caracterização da disposição dos focos de luz
A caracterização da disposição do foco de luz é fundamental para as avaliações futuras do
comportamento dos sistemas e da distribuição da Iluminação. Para que esta caracterização
seja o mais intuitiva possível, é fundamental que os pontos de luz estejam devidamente
georreferenciados para se poder identificar a geometria da disposição.
A disposição dos focos de luz é caracterizada como:
• Unilateral,
• bilateral,
• quincôncio,
• axial

Ilustração 26 - Disposição unilateral das luminárias

Ilustração 27 -Disposição bilateral das luminárias

Manual de boas práticas para Cadastro da IP 29


Ilustração 28 - Disposição em quincôncio das luminárias

Ilustração 29 -Disposição axial das luminárias

Manual de boas práticas para Cadastro da IP 30


Identificação de entidades da rede
É fundamental que a equipa tenha capacidade de identificar os elementos da rede, sendo
abaixo identificado alguns exemplos:

a) Tipo de comandos de iluminação

Ilustração 30 - Relógio astronómico


Ilustração 31 - Célula fotoelétrica

Ilustração 32 - Relé de Frequência e coluna com identificação de foco desligado

b) Sistemas de regulação
Pontos parcialmente desligados, telegestão, balastro eletrónico (2 ou mais de níveis e
tipo de comando (stand alone ou remoto) ou regulador de fluxo (características).

Manual de boas práticas para Cadastro da IP 31


Ilustração 33 - Balastro Eletrónico Ilustração 34 - Sistema Centralizado de fluxo

Ilustração 35 - Sistema de Telegestão

Manual de boas práticas para Cadastro da IP 32


c) Instalações
PT - alvenaria, cabine alta AS, Al1,…
Armários de passeio
(Exemplos Anexo 4)

d) Ponto de Iluminação
Coluna, postalete (braço fixo a poste de rede aérea) ou Consola (fixação à parede).
(Exemplos Anexo 1)

e) Luminárias
Tipologia de luminárias
(Exemplos Anexo 2)

Manual de boas práticas para Cadastro da IP 33


OUTPUTS A EXTRAIR DE UM CADASTRO DE IP
A partir de um cadastro de IP compreendendo a metodologia definido no presente
documento, possibilitará obter um conjunto de outputs que compreendem não só a
representação espacial das entidades, como um conjunto de análises tão diversas
como:
 Por Concelho

o Potência total real


o Nº de pontos de luz por habitante
o Nº de pontos de luz por alojamento
o Potência IP por habitante
o Potência média por ponto de Luz
o Nº de PT´s
o Nº de armários
o Potência Instalada de IP
o Corrente Instalada de IP
o Nº de pontos de luz previstos
o Nº de pontos de luz real
o Nº de pontos de luz com lâmpadas de vapor de mercúrio
o Nº de pontos de luz rurais (50VM/70VSAP) (abertas/fechadas)
o Nº de pontos de luz em rede aérea
o Nº de pontos de Luz em jardins
o Potência IP por habitante (opcional)
o Potência média por ponto de Luz
 Por Freguesia

o Potência total real


o Nº de pontos de luz por habitante (opcional)
o Nº de pontos de luz por alojamento (opcional)
o Potência IP por habitante (opcional)
o Potência média por ponto de Luz
o Nº de PT´s
o Nº de armários
o Potência Instalada de IP
o Corrente Instalada de IP

Manual de boas práticas para Cadastro da IP 34


o Nº de pontos de luz previstos
o Nº de pontos de luz real
o Nº de pontos de luz com lâmpadas de vapor de mercúrio
o Nº de pontos de luz rurais (50VM/70VSAP) (abertas/fechadas)
o Nº de pontos de luz em rede aérea
o Nº de pontos de Luz em jardins
o Potência IP por habitante (opcional)
o Potência média por ponto de Luz
 Por Rua

o Potência total real


o Potência média por ponto de Luz
o Potência Instalada de IP
o Corrente Instalada de IP
o Nº de pontos de luz
o Nº de pontos de luz com lâmpadas de vapor de mercúrio
o Nº de pontos de luz rurais (50VM/70VSAP) (abertas/fechadas)
o Nº de pontos de luz em rede aérea
o Nº de pontos de Luz em jardins
o Potência média por ponto de Luz
o Cruzamento de valores segundo DREEIP

 Por PT/Armário

o Potência total real


o Potência média por ponto de Luz
o Potência Instalada de IP
o Corrente Instalada de IP
o Nº de pontos de luz
o Nº de pontos de luz com lâmpadas de vapor de mercúrio
o Nº de pontos de luz rurais (50VM/70VSAP) (abertas/fechadas)
o Nº de pontos de luz em rede aérea
o Nº de pontos de Luz em jardins
o Potência média por ponto de Luz

Manual de boas práticas para Cadastro da IP 35


ANEXO 1 – TIPOS DE COLUNAS

Aço galvanizado/pintado, Alumínio com/sem pintura/mista, Marmorite, Poste de betão (tipo


cavan), Poliéster, Madeira, Cilíndrica, bicilíndrica, troncocónica, poligonal.

Alumínio sem pintura Marmorite Madeira

Poste de betão Poliéster Aço galvanizado

Manual de boas práticas para Cadastro da IP 36


Cilíndrica, bicilindrica, troncocónica, poligonal (por ordem)

Pormenor coluna poligonal

Manual de boas práticas para Cadastro da IP 37


ANEXO 2 – LUMINÁRIAS NORMALMENTE UTILIZADAS NA IP

Alura Jupiter IJN

Opal Nano
IVA

Onix IVH Sintra

Cripton Rodio Z2

Manual de boas práticas para Cadastro da IP 38


Luminárias abertas

Manual de boas práticas para Cadastro da IP 39


ANEXO 3 – DANOS USUAIS NA REDE

• Corrosão

• Difusores partidos

• Luminárias partidas

• Portinholas danificadas

• Etc...

Manual de boas práticas para Cadastro da IP 40


ANEXO 4 – INSTALAÇÕES

PT - Cabine alta

PT - Pré-fabricado

Manual de boas práticas para Cadastro da IP 41


PT - Cabine baixa em edifício
próprio (alvenaria)

Manual de boas práticas para Cadastro da IP 42


PT - Aéreo Tipo AI e AS

PT - Cabine metálica
compacta

Manual de boas práticas para Cadastro da IP 43


PT - compacto

PT - Subterrâneo

PT - Integrado em edifício

Manual de boas práticas para Cadastro da IP 44


Armários de distribuição

Manual de boas práticas para Cadastro da IP 45


ANEXO 5 – MODELO DE DADOS

Manual de boas práticas para Cadastro da IP 46


CRÉDITOS

Grupo de trabalho constituído pelos associados:

• Engº Paulo Nogueira – ADENE

• Engº António Gomes – Divisão de Iluminação Pública C.M. Lisboa

• Engº José Carlos Teixeira – MediaPrimer

• Engº Alberto Vanzeller – Aura Light

• Dr. Hugo Jorge - Municipia

• Dr. João Melo – Municipia

• Dra. Sandra Cunha - Municípia

Manual de boas práticas para Cadastro da IP 47

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