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INTRODUÇÂO
sócio-históricas.
enriquecimento da história local com fatos vividos por nossos antepassados. Assim,
Campos Gerais, pois esse tema vem ao encontro a esta nossa proposta de reviver
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Professora PDE-2012, licenciada em História, trabalha na Rede Estadual de Ensino desde 2004, Mestre em
Ciências Sócias Aplicadas pela UEPG (2000). lucianadig19@gmail.com
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Professora Orientadora da UEPG –Doutora em História pela_UFPR . mpetruski@uol.com.br
encontram-se o processo imigratório, pois sabe-se a relevância desse estudo no
instalaram.
Ensino Fundamental, buscando fazer com que um novo olhar sobre esse processo
grupos sociais.
a região dos Campos Gerais o resultado não foi diferente. Os imigrantes foram
imigração quando foram expulsos de sua terra natal por causas diversas.
porque foram poucos os incentivos por parte dos órgãos públicos à instalação de
núcleos coloniais no Estado. A partir da emancipação percebemos uma maior
que era produzido na agricultura local para outras regiões do estado Paraná,
interior do Estado.
questão imigratória na região dos Campos Gerais, afinal é a região a qual pertencem
alunos elementos que estão ligados a identidade paranaense pela forma com que
trazer um novo conhecimento ao aluno, fazer com que este se sinta parte integrante
momentos a região dos Campos Gerais. Entretanto, nosso enfoque deve ser dado
migrou uma vez tem muito mais tendência a fazê-lo outras vezes do que aquele que
nunca se deslocou.
alemãs de Santa Catarina. Desta maneira, fica claro a questão de que muitos dos
cotidiano deixados pelos seus antepassados. Para tanto, refletiu-se com os alunos
a importância de estudar a história regional para que este se sinta parte integrante
DESENVOLVIMENTO
quais foram sustentados por alguns recortes dos referenciais teóricos os quais são
regiões.”
grandes plantações. O imigrante por sua vez, foi e ainda o é, suscetível às mesmas
informações decorrentes das viagens podem ser importantes para motivar a decisão
buscar um local para iniciar a vida: “podia ser a miséria, as perseguições políticas,
aventuras.”
A imigração não pode ser vista apenas como mero deslocamento de pessoas,
identidade.
Inácio”, nos relata que o Paraná recebeu uma significativa leva de imigrantes,
ucraniana. Além dessas três etnias e dos grupos alemão e português, que já
estavam inseridos no contexto urbano, alguns grupos minoritários como suíços,
variados, de acordo com critérios estabelecidos para cada colônia. Eram instruídos a
o ideário colonizatório do governo, deveria ser feita em médio prazo, fato esse que,
em muitos casos não ocorreu, pois os colonos diante das precariedades citadas
financeira por um curto período, até que o homem responsável pela família
foram estabelecidas, porém, a maioria delas foi mal assistida pelos seus
eram inexistentes e o solo não estava preparado para o plantio. Pelo fato de estarem
Não somente no Sul do país, segundo Maria Teresa Petrone (1982, p.14) e
pois sua configuração está referida ao que é socialmente efetivo em um grupo que
A adaptação dos imigrantes foi difícil não somente pelas adversidades físicas
no seu interior até o último quartel do século XX. É possível pensar que a eficiência
agricultores europeus, assim sendo os casais cuja história familiar já alçava mais de
dez anos o que significava que o grupo havia trazido consigo, de forma bastante
imigração.
agrícolas assim temos o que “dinamizou a localização das colônias agrícolas nas
proximidades dos centros urbanos com o objetivo de colocá-las junto aos mercados
consumidores.”
espontânea, a maioria dos imigrantes veio em função dos subsídios oferecidos. Tais
é fazer com que uma sociedade ou um indivíduo qualquer desta sociedade, adquira
hoje enquanto sociedade e pessoas, podemos chegar à conclusão que tudo que
experiências das pessoas que viveram antes de nós. Para o autor memória tem a
sim tido conhecimento através do grupo a que pertence, “são acontecimentos dos
tamanho relevo que, no fim das contas, é quase impossível que ela consiga saber se
em contato com seu objeto (ciência, cotidiano, literatura, Arte, etc.,); ao considerar
rica e abriga em seu seio as diferentes formas de tratamento destes objetos. Sem
contar, as possibilidades trazidas pelas noções que acoplam o seu universo como
proposta de pensá-la como “toda historiografia que se tem voltado para o estudo da
(1991), não vive predeterminado pelo instinto, esse vive aprendendo a viver,
Impossível de ser discutida sem que se discuta o próprio processo social concreto. A
identidade cultural não deve ser vista como algo com começo, meio e fim, como algo
estanque, isolado de um contexto global, ela faz parte do cotidiano dos alunos, por
identidade cultural.
2008) que apontam para uma mudança no ensino de História fundamental e Médio,
Paraná em parceria com o Ensino Superior, no caso a UEPG, tendo por objetivo
raciocínio histórico.
De acordo com o mesmo autor surge então “uma nova prática docente,
aula.”
esses projetos fazem parte do cotidiano dos alunos, eles partem do princípio de que
de personalidades destacadas.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BALHANA, Altiva Pilatti et al... História do Paraná. Curitiba : Paraná Cultural Ltda,
1969.
BALHANA, Altiva Pilatti. Mudanças na estrutura agrária dos Campos Gerais. In:
Boletim da Universidade Federal do Paraná. 3. Ed. Curitiba 1963.
HOBSBAWM, Eric. A era do capital : 1848-1875. 3.ed. Rio de Janeiro : Paz e Terra,
1982.