Você está na página 1de 5

TESTE DE AVALIAÇÃO – PORTUGUÊS – 9.

º A
GRUPO I
Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir o excerto de uma reportagem sobre os fogos que assolaram
Pedró gã o Grande, em junho de 2017.
Para cada item (1. a 4.), seleciona a opçã o que permite obter uma afirmaçã o adequada ao sentido do texto.

1. A autora considera que as terras se tornam desertas quando


(A) desaparecem do mapa de Portugal.
(B) dela desaparecem os sinais da presença humana.
(C) casa sim, casa nã o, se verifica a ausência de certas pessoas.
2. “Aquela vida pequenina, anó nima, irrelevante e que, de repente, ganha espaço, enche o país de uma falta que nã o se
sabe como preencher. Faltam pessoas, aquelas pessoas que antes ninguém dava por elas.”
O excerto acima transcrito
(A) contém uma antítese entre o presente e o passado.
(B) refere-se a uma determinada vila específica de Portugal.
(C) socorre-se da tripla adjetivaçã o para caracterizar o nosso país.
3. A jornalista critica a atitude dos visitantes, na medida em que estes
(A) se recusam a ajudar as vítimas dos incêndios.
(B) destroem com as suas viaturas os destroços dos fogos.
(C) desrespeitam a privacidade dos que sofrem, por serem vítimas de incêndios violentos.
4. No final do texto, depreende-se que os responsá veis pela tragédia de Pedró gã o sã o
(A) os que abandonaram as aldeias desertificadas.
(B) pessoas importantes que se mantêm caladas.
(C) governantes que já perderam a notoriedade.
GRUPO II
Lê o texto. Se necessá rio, consulta as notas.
Tecno-utopias: o plano louco dos novos senhores do mundo
Não, não se trata de ficção científica. Virando as costas a um sistema político que, em sua opinião, falhou, os
oligarcas1 da net projetam criar microestados, a fim de estabelecerem uma nova civilização à sua imagem: rica,
tecnológica e libertarianista.2
Desestabilizaram sectores econó micos inteiros, arrecadaram biliõ es, controlaram os nossos dados e
imiscuem-se cada vez mais na nossa vida quotidiana... Mas os senhores da Silicon Valley projetam ir mais longe:
querem, agora, criar “países” seus, comunidades offshore onde a tecnologia reine, em regime absolutista. O seu
projeto é criar uma miríade3 de cidade marinhas, nã o dependentes de qualquer Governo soberano. Nessas cidades
flutuantes modulares, nã o se pagarã o impostos, as faturas saldar-se-ã o com bitcoins4, nã o se consumirã o senã o
5 energias verdes, o ensino será online, as encomendas serã o entregues por drones e a assistência médica será feita
por terapia genó mica5...
Delirantes? Nã o: perante a falência das economias ocidentais, os fundadores e dirigentes da Google,
Facebook, Amazon e Apple, bem como os seus financiadores californianos, consideram-se capazes de fazer melhor
do que os políticos. Estã o convencidos de que sã o os novos donos do mundo, oligarcas da tecnologia; consideram
que os governos do planeta sã o incapazes de acompanhar o ritmo das suas inovaçõ es “de rotura”. Sonham
10
emancipar-se das leis que se aplicam ao comum dos mortais. E expressam, por vezes, veleidades separatistas. Com
que risco para a democracia? [...]
Os senhores do digital nã o formaram obviamente um partido. Mas há muitos, como o criador da Wikipedia,
Jimmy Wales, a reclamar-se de uma cultura “libertarianista” [...], uma escola de pensamento que renega o Estado e
os impostos e idolatra a liberdade individual, um “direito natural”, considerado o valor primordial das relaçõ es
15 sociais, das trocas comerciais e do sistema político. Historicamente marginal, esse movimento tem vindo a ganhar
influência nos EUA, com adeptos tanto entre os conservadores radicais do Tea Party como nos partidos
Republicano e Democrata. Segundo uma sondagem Gallup de 14 de janeiro deste ano, 23% dos norte-americanos
estã o em sintonia com os valores libertarianistas (contra 18%, em 2000). [...]
Patri Friedman, neto do famoso economista liberal Milton Friedman, criou, em 2008, o Seasteading Institute,
que milita pela cobertura do planeta com “cidades-naçã o flutuantes”, exteriores à soberania dos Estados. “Essas
20 micronaçõ es permitirã o a uma geraçã o de pioneiros testar novas ideias de governaçã o”, explica o diretor
executivo do Instituto, Randolph Hencken. “Os mais bem-sucedidos poderã o, depois, inspirar mudanças nos
governos de todo o mundo.” [...]
Antes de pensarem em instalar as suas comunidades em alto-mar – o que se revela complicado e caro -, Patri
Friedman e os seus só cios ponderam criar a primeira cidade flutuante nas á guas calmas do Golfo de Fonseca, na
América Central. Segundo a imprensa norte-americana, estã o em negociaçõ es com o governo das Honduras, onde
25 contam com apoiantes do movimento libertarianista. “Ainda temos muito trabalho pela frente, mas estou
otimista: se tudo correr bem, a primeira comunidade flutuante pode ser inaugurada no final da década”, anunciou
Randolph Hencken.
Dominique Nora, Visão, n.º 1102
1.
Oligarca: que pertence a uma oligarquia, ou seja, ao Estado de uma naçã o em que a preponderâ ncia de alguma família dispõ e
do governo.
30 2.
libertarianista: “esta corrente política é ‘hiperliberal’ no plano econó mico e ‘hiperlibertá ria’ em matéria de moral.
3.
miríade: grande nú mero.
4.
bitcoin: moeda digital criada para uso em transaçõ es em linha, sem ligaçã o a um banco ou instituiçã o.
5.
genó mica: relativo a genoma, que é o conjunto de toda a informaçã o genética de um indivíduo ou de uma espécie, codificada
no ADN.

1. Existe uma relaçã o entre o título do texto e a síntese informativa que o sucede.
Indica o “plano louco dos novos senhores do mundo”.
2. As afirmaçõ es apresentadas de (A) a (E) referem-se a informaçõ es do texto.
Escreve a sequência de letras que corresponde à ordem pela qual essas informaçõ es surgem no texto.
(A) Irã o construir um conjunto de cidades marinhas sem se sujeitarem à soberania do Governo.
(B) Pretendem libertar-se das leis que regem o homem em geral.
(C) Os senhores de Silicon Valley pretendem ter “países” absolutamente tecnoló gicos.
(D) Sentem que, ao contrá rio dos políticos, sã o capazes de inovar a um ritmo acelerado.
(E) Os oligarcas da net tiveram de aprender a lidar com economias ocidentais falidas.
3. Destaca do 3.º pará grafo do texto dois tó picos que caracterizam a cultura “libertarianista”.
4. Para responderes a cada item (4.1. a 4.4.), seleciona a opçã o que permite obter uma afirmaçã o adequada ao sentido
do texto. Escreve o nú mero do item e a letra que identifica a opçã o escolhida.
4.1. Patri Friedman criou, em 2008, o Seasteading Institute, que milita pela cobertura do planeta por meio de “cidades-
naçã o flutuantes”.
A forma verbal destacada pode ser substituída por:
(A) debilita. (B) nega. (C) defende. (D) impede.

4.2. A utilizaçã o do travessã o em “-o que se revela complicado e caro -” (l. 26) assinala
(A) um esclarecimento absolutamente desnecessá rio.
(B) uma explicaçã o necessá ria ao entendimento global do período.
(C) uma chamada de atençã o por parte de Patri Friedman.
(D) os obstá culos que decorrem da instalaçã o da primeira cidade flutuante.
4.3. Na frase “[...] se tudo correr bem, a primeira comunidade flutuante pode ser inaugurada no final da década”, a
oraçã o destacada exprime
(A) uma causa. (B) uma oposiçã o. (C) uma condiçã o. (D) uma adiçã o.

4.4. De acordo com as afirmaçõ es de Randolph Hencken, as naçõ es flutuantes


(A) irã o inspirar-se em modelos políticos vigentes. (B) irã o funcionar na clandestinidade.
(C) nã o vã o conseguir sobreviver sozinhas. (D) podem ser um bom exemplo para governar o mundo.

GRUPO III
PARTE A
Lê o texto e as notas.
Eu possuo preciosamente um amigo (o seu nome é Jacinto), que nasceu num palá cio, com quarenta contos
de renda em pingues terras de pã o, azeite e gado. Desde o berço, onde sua mãe, senhora gorda e crédula de Trá s-
os-Montes, espalhava, para reter as Fadas Benéficas, funcho e â mbar, Jacinto fora sempre mais resistente e sã o
que um pinheiro das dunas. Um lindo rio, murmuroso e transparente, com um leito muito liso de areia muito
branca, refletindo apenas pedaços lustrosos de um céu de verã o ou ramagens sempre verdes e de bom aroma,
5 nã o ofereceria, à quele que o descesse numa barca cheia de almofadas e de champanhe gelado, mais doçura e
facilidades do que a vida oferecia ao meu camarada Jacinto. Nã o teve sarampo e nã o teve lombrigas. Nunca
padeceu, mesmo na idade em que se lê Balzac e Musset, os tormentos da sensibilidade. Nas suas amizades foi
sempre tã o feliz como o clá ssico Orestes 1. Do amor só experimentara o mel - esse mel que o amor
invariavelmente concede a quem o pratica, como as abelhas, com ligeireza e mobilidade. Ambiçã o, sentira
somente a de compreender bem as ideias gerais, e a ponta do seu intelecto (como diz o velho cronista medieval)
10
nã o estava ainda romba nem ferrugenta... E todavia, desde os vinte e oito anos, Jacinto já se vinha repastando de
Schopenhauer2, do Eclesiastes3, de outros pessimistas menores, e três, quatro vezes por dia, bocejava, com um
bocejo cavo4 e lento, passando os dedos finos sobre as faces, como se nelas só apalpasse palidez e ruína. Porquê?
Era ele, de todos os homens que conheci, o mais complexamente civilizado – ou, antes, aquele que se munira
da mais vasta soma de civilizaçã o material, ornamental e intelectual. Nesse palá cio (floridamente chamado o
Jasmineiro) que seu pai, também Jacinto, construíra sobre uma honesta casa do século XVII, assoalhada a pinho e
15 branqueada a cal - existia, creio eu, tudo quanto para bem do espírito ou da matéria os homens têm criado,
através da incerteza e dor, desde que abandonaram o vale feliz de Septa-Sindu, a Terra das Á guas Fá ceis, o doce
país ariano. A biblioteca, que em duas salas, amplas e claras como praças, forrava as paredes, inteiramente, desde
os tapetes de Caramâ nia até ao teto de onde, alternadamente, através de cristais, o sol e a eletricidade vertiam
uma luz estudiosa e calma - continha vinte e cinco mil volumes, instalados em ébano, magnificamente revestidos
20 de marroquim escarlate. Só sistemas filosó ficos (e com justa prudência, para poupar espaço, o bibliotecá rio
apenas colecionara os que irreconciliavelmente se contradizem) havia mil oitocentos e dezassete! [...]
Quando Jacinto acabava de se enxugar laboriosamente a toalhas de felpo, de linho, de cora entrançada (para
restabelecer a circulaçã o), de seda frouxa (para lustrar a pele), bocejava, com um bocejo cavo e lento.
E era este bocejo, perpétuo e vago, que nos inquietava a nó s, seus amigos e filó sofos. Que faltava a este
homem excelente? Ele tinha a sua inabalá vel saú de de pinheiro bravo, crescido nas dunas; uma luz de
25 inteligência, pró pria a tudo alumiar, firme e clara, sem tremor ou morrã o; quarenta magníficos contos de renda;
todas as simpatias de uma cidade chasqueadora 5 e cética; uma vida varrida de sombras, mais liberta e lisa do que
um céu de verã o... E todavia bocejava constantemente, palpava na face, com os dedos finos, a palidez e as rugas.
Aos trinta anos Jacinto corcovava 6, como sob um fardo injusto! [...]Claramente a vida era para Jacinto um cansaço
- ou por laboriosa e difícil, ou por desinteressante e oca. Por isso o meu pobre amigo procurava constantemente
juntar à sua vida novos interesses, novas facilidades. Dois inventores, homens de muito zelo e pesquisa, estavam
30 encarregados, um em Inglaterra, outro na América, de lhe noticiar e de lhe fornecer todas as invençõ es, as mais
miú das, que concorressem a aperfeiçoar a confortabilidade do Jasmineiro. De resto ele pró prio se correspondia
com Edison.[...]
Ora justamente depois desse Inverno, em que ele se embrenhara na moral dos negroides 7 e instalara a luz
elétrica entre os arvoredos do jardim, sucedeu que jacinto teve a necessidade moral iniludível 8 de partir para o
Norte, para o seu velho solar de Torges. Jacinto nã o conhecia Torges, e foi com desusado tédio que ele se
35 preparou, durante sete semanas, para essa jornada agreste. A quinta fica nas serras - e a rude casa solarenga,
onde ainda resta uma torre do século XV, estava ocupada, havia trinta anos, pelos caseiros, boa gente de trabalho,
que comia o seu caldo entre a fumaraça da lareira, e estendia o trigo a secar nas salas senhoriais.

Eça de Queiró s, “Civilizaçã o”, in Contos


40
1.
Era filho de Agaménnon, rei de Argos e de Micenas, e de Clitemnestra, filha de Tíndaro, rei da Ebá lia. Vingou a
morte do pai, que sua mã e atraiçoara. Depois, foi para É piro, onde matou Piro, que roubara Hermíone, filha de
Menelau e Helena, reis de Esparta, com quem ele pretendia casar. O orá culo indicou-lhe que fosse purificar os
seus crimes à península de Taurico, para onde se dirigiu, acompanhado do amigo Pílades, que nunca o deixava só .
2.
Arthur Schopenhauer foi um filó sofo alemã o do século XIX. 3. Livro que faz parte dos livros poéticos e
sapienciais do Antigo Testamento da Bíblia cristã e judaica; vem depois do Livro dos Provérbios e antes do Cântico
dos Cânticos. 4. Cavo: oco, vazio. 5. Chasqueadora: que zomba de, que faz troça de. 6.
Corcovava: curvava.
7.
Negroide: semelhante a negro ou a pessoa de pele muito escura. 8.
Iniludível: evidente.
1. Sobre o seu amigo Jacinto, afirma o narrador:
“Era ele, de todos os homens que conheci, o mais complexamente civilizado – ou, antes, aquele que se munira
da mais vasta soma de civilizaçã o material, ornamental e intelectual.” Explicita o sentido desta afirmaçã o, destacando
três exemplos do segundo pará grafo do texto.
2. Embora pudesse ser a mais feliz das criaturas, Jacinto “bocejava” com frequência.
Retira do texto os adjetivos que caracterizam o “bocejo”, explicando o seu sentido.
3. No quarto pará grafo, a caracterizaçã o da personagem é feita com base no contraste. Sistematiza-a, recorrendo a um
exemplo para ilustrar cada uma das tuas afirmaçõ es.
4. Tendo em conta o sentido do ú ltimo pará grafo, indica a atitude que Jacinto tomou e apresenta uma razã o que
justifique o seu comportamento.
PARTE B
Lê as estrofes 27 e 28 do Canto I de Os Lusíadas, a seguir transcritas, e responde, de forma completa e bem estruturada,
ao item 5. Em caso de necessidade, consulta as notas e o vocabulá rio apresentados.
27 28
"Agora vedes bem que, cometendo "Prometido lhe2 está do Fado eterno,
O duvidoso mar num lenho leve, Cuja alta Lei nã o pode ser quebrada,
Por vias nunca usadas, nã o temendo Que tenham longos tempos o governo
De Á frico e Noto a força, a mais se atreve: Do mar, que vê do Sol a roxa entrada.
Que, havendo tanto já que as partes vendo Nas á guas tem passado o duro inverno;
Onde o dia é comprido e onde breve, A gente vem perdida e trabalhada;
Inclinam seu propó sito e perfia1 Já parece bem feito que lhe seja
A ver os berços onde nasce o dia. Mostrada a nova terra, que deseja.

1 2
perfia: teima lhe: lhes In Luís de Camõ es, Os Lusíadas

5. Escreve um texto expositivo, com um mínimo de 70 e um má ximo de 120 palavras, no qual explicites o conteú do das
estrofes 27 e 28 do Canto I de Os Lusíadas. O teu texto deve incluir uma parte introdutó ria, uma parte de
desenvolvimento e uma parte de conclusã o. Organiza a informaçã o da forma que considerares mais pertinente,
tratando os seis tó picos apresentados a seguir. Se nã o mencionares ou se nã o tratares corretamente os dois primeiros
tó picos, a tua resposta será classificada com zero pontos.
 Indicaçã o do episó dio a que pertencem as estrofes.
 Identificaçã o do locutor que profere o discurso das estrofes 27 e 28.
 Identificaçã o da personagem relativa aos versos “[...] cometendo/o duvidoso mar num lenho leve”.
 Explicitaçã o (estrofe 27) de um aspeto que ilustre o cará cter ousado dessa “gente [que] vem perdida e
trabalhada;”.
 Explicitaçã o dos quatro primeiros versos da estrofe 28.
 Justificaçã o da importâ ncia dos dois ú ltimos versos na glorificaçã o do heró i de Os Lusíadas.
GRUPO IV
1. Os grupos que se seguem apresentam pares de palavras organizados de acordo com a relaçã o semâ ntica que as
palavras de cada par estabelecem entre si. Associa cada par de palavras das alíneas (A) a (B) ao grupo que lhe
corresponde. Escreve o nú mero de cada grupo e as alíneas correspondentes.
Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4
autocarro – camioneta – tristeza – alegria – velhice – casa – sala de jantar – carro peixe – garoupa – rocha -
idoso – sénior juventude – amortecedor basalto
(A) livro – badana (B) vaidade - humildade (C) transparência –opacidade (D) á rvore - raiz
(E) aracnídeo – aranha (F) resistência – resiliência (G) sentimento – liberdade (H) oferenda – dá diva
(I) teatro – tragédia (J) ligeireza – lentidã o
2. Qual dos conjuntos seguintes é constituído apenas por palavras cujo processo de formaçã o é o mesmo?
Escreve o nú mero do item e a letra que identifica a opçã o escolhida.
(A) solar – solá rio – insolaçã o – parassol (B) microbió tica – micró bio – microscó pio - mirante
(C) repor – revisã o – reaplicaçã o – reelaborar (D) amanhecer – amarelecer – amarelecido - envelhecido
3. Para responderes a cada item (3.1. a 3.3.), seleciona a opçã o que completa cada afirmaçã o.
3.1. O conjunto constituído apenas por formas que pertencem ao mesmo modo verbal é
(A) vá s – fordes – comamos – teria ido (B) fô sseis – têm comido – pulá mos – poliste
(C) ide – tivesse falado – coloriste – pintá vamos (D) tivéssemos lido – vades – tenhamos tido – forem
3.2. A frase que contém uma oraçã o subordinada adjetiva relativa restritiva é
(A) Eu possuo um amigo que nasceu num palá cio. (B) Porque tinha ele uma vida fá cil?
(C) Quem se desanima com a civilizaçã o procura a natureza. (D) Nã o sei se Jacinto se vai adaptar a Torges.

3.3. A frase em que a palavra “como” é uma conjunçã o subordinativa causal é


(A) Como bem todas as manhã s. (B) Ele era saudá vel como um pinheiro.
(C) Como estava saturado da cidade, refugiou-se no campo. (D) Como me encantas com o teu saber!
4. Associa a expressã o destacada na coluna A à funçã o sintá tica que lhe corresponde na coluna B.
Coluna A Coluna B
(a) Jacinto muniu-se da mais vasta civilização material, (1) Modificador.
ornamental e intelectual. (2) Predicativo do sujeito.
(b) Os livros foram revestidos pelo especialista. (3) Modificador do nome apositivo.
(c) Lamentavelmente, o seu bocejo inquietava os amigos. (4) Complemento agente da passiva.
(d) Este homem, que era muito inteligente, sentia, no (5) Complemento oblíquo.
entanto, uma melancolia extrema. (6) Complemento do adjetivo.
5. Identifica o processo fonoló gico presente em cada alínea.
a) driça >adriça b) vigairo>vigá rio c) polo>pelo
GRUPO V
O texto do Grupo II faz referência aos especialistas da tecnologia que pretendem introduzir grandes inovaçõ es, criando,
para o efeito, empresas ou cidades flutuantes. Esta tendência vai exigir por parte dos jovens uma formaçã o intensiva em
tecnologias de informaçã o e o exercício de muitas profissõ es que ainda nã o existem, mas que vã o passar a existir: o
planificador de identidade digital; o escritor wiki; o gestor de nuvens ou o especialista de desintoxicaçã o digital. (Visão,
n.º 1102).
Escreve um texto, que pudesse ser divulgado na pá gina de Facebook da tua biblioteca escolar, no qual abordes a
importâ ncia das novas tecnologias e qual a profissã o que gostarias de exercer, apresentando, para o efeito, dois
argumentos. Por fim, conclui, sistematizando o teu ponto de vista sobre o assunto por ti defendido.
Deves escrever entre 160 e 240 palavras. (Um desvio dos limites de extensã o implica uma desvalorizaçã o parcial até
dois pontos; um texto com extensã o inferior a 55 palavras é classificado com 0 (zero) pontos). FIM

Você também pode gostar