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COMUNICAÇÃO DE PESQUISA EM ANDAMENTO

A Expressão da Musicalidade com a Flauta Doce:


Reflexões e Estratégias1

Luciane Cuervo2
PPGEDU/UFRGS

Resumo: O presente trabalho é um estudo introdutório da pesquisa em andamento sobre o


processo de ensino-aprendizagem da flauta doce realizada no Mestrado em
Educação/UFRGS. O estudo parte da hipótese de que a musicalidade pode ser construída na
aula de flauta doce, buscando delinear a trajetória do desenvolvimento da musicalidade do
aluno em seu processo de construção do conhecimento musical. A partir da análise e
interpretação da produção de crianças e adultos, apresenta um conjunto de atividades
exploratórias, sendo enfocados os tópicos de notação, criação/improvisação e repertório
musical como subsídios para o planejamento das atividades. Este conjunto de atividades
pressupõe a descentralização da execução musical com enfoque tecnicista, assim como
evita a abordagem conteudista de conhecimentos teóricos.

Palavras-chave: flauta doce; musicalidade; educação musical.

Introdução

O presente trabalho é um estudo introdutório da pesquisa em andamento sobre o


processo de ensino-aprendizagem da flauta doce realizada por esta autora no Mestrado em
Educação/UFRGS. O estudo parte da hipótese de que a musicalidade pode ser construída na
aula de flauta doce, buscando delinear a trajetória do desenvolvimento da musicalidade do
aluno em seu processo de construção do conhecimento musical. A partir da análise e

1
Trabalho apresentado no XVI Encontro Anual da ABEM e Congresso Regional da ISME na América Latina
– 2007

2
Bacharel em Música (flauta doce) e Mestranda em Educação pela UFRGS; integrante do GEMUS – Grupo
de Estudos em Educação Musical do PPGEDU/UFRGS e pesquisadora bolsista pelo CNPq. Contato:
cuervoadami@terra.com.br
interpretação da produção de crianças e adultos, apresenta um conjunto de atividades
exploratórias, sendo enfocados os tópicos de notação, criação/improvisação e repertório
musical como subsídios para o planejamento das atividades. Este conjunto de atividades
pressupõe a descentralização da execução musical com enfoque tecnicista, assim como
evita a abordagem conteudista de conhecimentos teóricos.

Os conceitos de musicalidade não serão aprofundados aqui, mas destaco a


concepção de que “a geração de sentido é o núcleo da musicalidade, o que implica num
trabalho pedagógico voltado para o saber fazer, compreender e comunicar”
(MAFFIOLETTI, 2001, p. 3). Segundo Elliot, “a musicalidade é a chave para experimentar
os valores do fazer musical. (...) pode ser ensinada e aprendida” (ELLIOT, 1998, p. 26).
Portanto, a musicalidade aqui não será considerada “dom” ou uma “facilidade inata”, mas
um conhecimento que pode ser construído, ou mesmo potencializado na aula de flauta
doce. Para isso, é necessário investigar os conceitos de musicalidade na literatura e quais as
características ou indícios de um indivíduo musical, para que esses elementos possam
constituir uma proposta de ensino.

Outro sub-tema que será abordado na pesquisa é o estereótipo que a flauta doce
carrega: a maioria das pessoas, inclusive entre os educadores musicais, a considera um
instrumento musical rudimentar, destinado aos aprendizes na fase inicial da alfabetização
musical.
Para aqueles estudantes e amadores que almejam profissionalizar-se, a flauta doce
reúne repertório de alta qualidade composicional de diferentes períodos da história da
música. Também se trata de um instrumento que integra diversos cursos de licenciatura e
bacharelado nas universidades brasileiras e busca, como forma de consolidar-se na atual
sociedade, espaço e reconhecimento seja no ensino regular, seja no extraclasse ou
performance de concerto, além de gravações de álbuns e publicações de métodos e
composições.
Contrapondo a esse estereótipo, a pesquisa apresenta uma análise da trajetória
histórica que consolida a excelência do repertório para flauta-doce e o nível técnico musical
dos seus intérpretes.
Justificativas
O povo brasileiro é considerado dotado de muita musicalidade. No entanto,
constata-se a escassez de publicações nacionais que aborde esse tema, especialmente no
contexto da educação musical brasileira. Uma hipótese para essa lacuna pode ser devido ao
conceito de musicalidade estar associado a um dom, à genialidade, ou a elementos
subjetivos intrínsecos como expressividade e criatividade e à própria efemeridade da
música e sua natureza abstrata, pois, como colocou Swanwick (2003, p. 34), “de todas as
artes, a música é a mais abstrata”. No entanto, diversos autores consideram os conceitos de
música e musicalidade indissociáveis ao contexto sócio-cultural, variando, portanto,
conforme a vivência, gostos e hábitos de cada um.
A escassez de literatura também se apresenta no que tange à flauta doce, pois
apesar de estar presente em muitas salas de aula do país bem como em escolas de música e
em projetos de educação musical, este é um instrumento que carece de registros e reflexões
que abarquem análises e questões metodológicas, sua relevância cultural e histórica no
Brasil, levantamento e análise de repertório original, entre outros aspectos.
Ao contrário da situação dos instrumentos da orquestra moderna como piano,
violino e flauta transversa, são raros e pontuais os estudos sobre interpretação,
expressividade e significação para a flauta doce.
Face ao exposto, este estudo visa contribuir para a reflexão sobre o conceito de
musicalidade e sua possível aplicabilidade na aula de flauta doce.
Entre os motivos que levam os educadores musicais a utilizar a flauta doce como
instrumento musicalizador destacam-se, de forma resumida, os seguintes: a flauta doce
possui uma iniciação técnica de execução, leitura e memorização de fácil assimilação, o
que facilita o processo inicial de aquisição de habilidades, tornando mais fluente o
desenvolvimento das aulas. Por ser um instrumento que possui alguns modelos para
estudantes e manutenção acessíveis financeiramente, os quais podem ser adquiridos por
projetos ou escolas que dispõe de escassos recursos financeiros, permite que o aluno possua
o instrumento desde o início do aprendizado; pode ser facilmente empregado junto a outros
instrumentos, favorecendo a integração discente através da formação de conjuntos
musicais, além de permitir o trabalho com diferentes registros sonoros, pois o quinteto mais
comum consta da sopranino à flauta doce baixo;
Cabe ainda ressaltar que, a partir do repertório, possibilita o acesso a diferentes
culturas, períodos históricos e gêneros musicais, pois é um dos instrumentos musicais mais
antigos e populares da humanidade;

Princípios norteadores da abordagem pedagógica que visam o


desenvolvimento da musicalidade.

Busca-se, como estratégia, um conjunto de atividades que possibilite ao aluno


expressar a sua musicalidade com a flauta doce a partir da exploração e criação sonora,
construção de uma notação musical espontânea e acesso a um repertório eclético, sendo
estimulado a refletir e a apropriar-se desse conhecimento.
O modelo conservador da aula de instrumento impõe atividades maçantes, centradas
na execução musical, o que pode ocasionar a desmotivação do aluno. "No ensino
instrumental e, mais especificamente, no ensino de flauta doce, ainda são freqüentes as
abordagens que focalizam mais aspectos técnicos do que a compreensão, o que pode
acarretar o desinteresse do aluno, além de aprendizagens pouco significativas" (BEINEKE,
2003, p. 90).
França (2003) afirma que os eventos musicais são construções cognitivas e que o
ensino de música deveria ter menos conteúdos e valorizar mais a expressividade. Assim, a
aula de flauta doce poderia ser tanto um espaço para questões técnicas como, também,
oportunizar um percurso construtivo que abordasse a musicalidade do aluno. Possuir uma
perspectiva integralizada do aluno, contemplando o aspecto físico, cognitivo e emocional
(PEDERIVA, 2005) pode favorecer a percepção das subjetividades inerentes a esse
processo.

Notação musical

A flauta doce, por suas características materiais e acústicas, tem sido largamente
utilizada em métodos de introdução à leitura e grafia musical, como mostra a pesquisa de
Frega (1997), ao analisar alguns dos principais educadores musicais do século XX, os quais
indicam o instrumento em várias propostas.

A escrita convencional, conforme análise metodológica por mim realizada, é


introduzida na aula de flauta doce de forma tradicional: apresenta-se o pentagrama, as
primeiras notas (geralmente, dó, si e lá) e suas posições na flauta, conforme a seqüência do
método selecionado.

A notação musical deve estar presente na aula de instrumento, pois proporciona a


perenidade do texto musical e permite

o registro para que a execução de uma peça musical possa ser corrigida,
aperfeiçoada, e que a mesma possa ser executada por outras pessoas. (...)
além de superar, em muito, a capacidade de armazenamento individual
de qualquer conhecedor (SOUZA, 2006, p. 212).

No entanto, boa parte dos estudantes hesita ao deparar-se com a teoria musical,
taxando-a de "difícil" e "cansativa". Sinclair (1989, p. 15) afirma que “a maior parte dos
pais chama a atenção de seus filhos para as letras e os algarismos e se interessa pelas
perguntas que as crianças fazem a respeito; mas raros são aqueles que fazem o mesmo em
relação à notação musical”.

Pesquisas sobre a construção da escrita espontânea (sem conhecimento teórico-


musical prévio) descrevem alternativas para a alfabetização musical que podem contribuir
para a qualificação deste processo. Pela minha prática docente, o caminho entre a escrita
espontânea e a convencional não é uma questão conflitante. A oportunidade de grafar suas
criações ou sons produzidos pelo educador ou colegas, obriga ao aluno a fazer escolhas,
refletir e analisar de forma crítica a eficácia de suas expressões gráficas, comparando-as
com as demais. Bamberger (1989, p.100), ao pesquisar as estruturações cognitivas da
apreensão e da notação de ritmos simples, acredita que a transação figural-formal seja um
fator essencial na compreensão musical.

A possibilidade de o aluno de flauta doce sentir-se à vontade com diferentes


notações será grande, pois ele pôde transitar de forma natural e fluente entre elas.
“Consideramos fundamental que a criança trabalhe com vários tipos de notação musical,
tais como notação precisa, aproximada, gráfica ou roteiro, sem que haja hierarquia entre
elas”. (BEINEKE; MAFFIOLETTI, 2005, p.41).

Criação e improvisação

A prática do improviso deveria fazer parte do cotidiano das aulas de instrumento,


em qualquer nível de ensino. Porém percebe-se entre educadores musicais uma certa
insegurança no uso de atividades criativas no ensino, argumentando que "tais atividades são
desestruturadas, não têm objetivos definidos, resultando barulho e bagunça com pouco
conhecimento musical a ser acrescentado aos alunos", como constataram Stifft e Maffioletti
(2004, p. 119). Essa é uma visão enraizada no ensino de música, apesar de ampla reflexão
proposta por autores como HARGREAVES (1998), SWANWICK (2003), KRATUS
(1991), entre outros.
Segundo Swanwick (2003), as crianças tocam e ouvem melhor suas composições,
pois quando compõe, elas aproximam-se de seu nível musical para executar.

O repertório na apreciação e execução musical

Por mais que seja debatida a ampliação de repertório musical desenvolvido em aula
hoje, observa-se uma forte resistência da sociedade, parte do meio artístico e pedagógico-
musical em aceitar a música erudita de seu tempo. Sônia Albano afirma que "a sofisticação
da linguagem musical contemporânea, a alta tecnologia empregada nas composições (...)
provocou um afastamento significativo do ouvinte, fazendo-o retornar às velhas estruturas"
(LIMA, 1998, p. 71). No entanto, em uma análise crítica a esta frase, é importante observar
que hoje não é mais possível categorizar tão drasticamente uma música eclética, repleta de
subgêneros, tantos quanto os focos de interesses de seus criadores, intérpretes e
apreciadores. O trabalho com o repertório não deve enfatizar um período ou gênero
somente, negligenciando outros períodos da história da música. Esta questão deveria ser
levada em conta especialmente no âmbito da educação musical, a qual deveria possibilitar
ao aluno o conhecimento, sem preconceitos, da diversidade inerente ao fazer musical.
Chueke (2003, p. 43) evidencia "o enriquecimento que a exploração da música sem
preconceitos ou barreiras de espécie alguma traz para a experiência auditiva em geral".
Para desenvolver atividades de apreciação musical na aula de flauta doce, talvez
seja importante enfatizar exemplos musicais que a insiram em diferentes contextos, pois há
um desconhecimento geral sobre as gravações existentes, bem como a diversidade da
produção composicional. Swanwick (2003) afirma que para trabalhar a apreciação não
existem limitações, ou seja, não importa o nível técnico-musical em que se encontra o
aluno, ele poderá ouvir música e ser estimulado a refletir, analisar e elaborar seus conceitos.
A partir de minha prática docente (CUERVO, 2004a, 2004b) e pesquisa de material
pedagógico, constatei a escassez de publicações nesta área.
Um repertório que inclua a técnica moderna3, por exemplo, favorece a construção
da linguagem musical de forma interativa e lúdica, como um laboratório de sons, incluindo
atividades com música eletrônica, eletro-acústica e acúsmática. Há métodos estrangeiros
que incentivam o aluno a fazer escolhas de valor estético, interagindo nas composições e
arranjos, o que permite ao aluno atuar como compositor ou co-criador e intérprete.
A inclusão da música popular também merece atenção. Um breve exemplo de
musicalidade e ludicidade na educação musical infantil é o grupo Pequenos Flautistas da
Pro Arte, no espetáculo A.B. Surdos e Babo.Zeiras, de Lamartine Babo, no qual a flauta
doce é utilizada como instrumento integrante da grande orquestra popular.
A partir da abordagem de um gênero musical presente no contexto cultural do
estudante de flauta doce, o professor poderá cativá-lo e motivá-lo a estudar e ultrapassar
seus limites técnico-musicais. Esse aspecto demonstra a busca pela construção de uma
relação baseada na confiança e com respeito à pluralidade estética, pois propicia um
processo de geração de sentido e cria um elo discente-docente sólido, contribuindo
também para a ampliação do repertório do instrumento através da confecção de arranjos,
adaptações e composições originais para flauta doce.

Considerações finais

3
Técnica Moderna: abarca a execução de timbres que não faziam parte do repertório da flauta doce até o
século XX, em uma expansão de recursos técnicos. Exemplos: som imitando vento, voz paralela ao sopro,
duas flautas para um flautista,etc.
É necessário identificar as características da musicalidade humana, procurando
despertá-las ou potencializa-las no ensino de instrumento. Esse trabalho busca contribuir
para uma ampliação de atividades propostas na aula de flauta doce, acreditando que, dessa
forma, o aluno poderá vivenciar seu desenvolvimento musical como uma forma de
expressão e comunicação.

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