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Cesar Casella
Nome: __________________________________________________________________________
1). Conforme explica o Prof. Ilari (ILARI, R. Introdução ao estudo do léxico: brincando com as
palavras. São Paulo: Contexto, 2012. P. 65), “em toda oração bem formada, é possível reconhecer
constituintes, isto é, 'blocos' no interior dos quais as unidades têm mais a ver umas com as outras do
que com unidades de outro bloco”. A tradição gramatical escolar reconhece na oração dois grandes
blocos: o sujeito e o predicado. Estes blocos podem ser analisados, sucessivamente, em blocos
menores, resultando em representações como as mostradas por Ilari e Basso (ILARI, R. e BASSO,
R. O português da gente: a língua que estudamos, a língua que falamos. São Paulo: Contexto, 2007.
Páginas 125-126). A ordem dos constituintes é sempre um elemento a considerar para o
entendimento global dos textos. Nos trechos a seguir, temos frases ambíguas e a ambiguidade delas
pode ser desfeita a partir da mudança da ordem de um constituinte. Aponte o constituinte que deve
ser deslocado e para que lugar ele deve ser deslocado, refazendo o trecho.
2). Sabe-se que as orações não são sequências de palavras, mas de estruturas, chamadas de
constituintes, embora eventualmente uma palavra possa ser um constituinte. Um modo de ver os
constituintes é 'fatorar' a oração. Assim, o trecho “Carne bovina moída congelada” é visto como
(((carne bovina) moída) congelada), mostrando a ordenação dos constituintes. E, em “homens e
mulheres especializadas”, vemos ((homens) (e mulheres especializadas). Este processo, em orações
ambíguas, permite ver as duas, ou mais, estruturas conflitantes. Fatore as orações abaixo gerando
duas estruturas e mostrando a ambiguidade, movendo os elementos necessários na fatoração: