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Guilherme Arce
Neste exercício temos duas partes nas quais temos duas posições de mão direita:
A ideia é que a transição entre as duas posições seja a mais confortável possível e que a
sonoridade se mantenha similar entre as duas posições. Assim, podemos trabalhar ou
descobrir uma posição de trêmolo que seja confortável e produza sons similares entre
anelar, médio e indicador.
(c) Exercício de alinhamento (Jorge Caballero)
Outra forma de pensarmos na posição da mão direita consiste no exercício a seguir. Nele
devemos posicionar os dedos anelar, médio e indicador sobre a primeira corda e tocá-la com os
três dedos simultaneamente. Naturalmente, a sonoridade resultante não será ideal, mas o
objetivo do exercício é o alinhamento dos três dedos na corda.
A correção desse problema pode ser pensada pelo trabalho da independência dos dedos
anelar e médio. Nesse sentido, dois exercícios são úteis: o de Acentuação e o de Separação.
Anelar
Médio
Indicador
Este exercício tem o objetivo de corrigir a duração encurtada do toque dos dedos que estão
produzindo a imprecisão rítmica. Exemplo: supondo que após o toque do dedo anelar, o dedo
médio esteja tocando muito rápido, cortando o som produzido pelo anelar, então devo realizar o
exercício abaixo, no qual deliberadamente coloco uma pausa entre os dois toques, visando
romper o movimento automático equivocado do dedo médio.
Anelar e Médio
Médio e Indicador
(c) Toque com preparação no trêmolo – staccato X legato.
Este exercício deriva do exercício sugerido por Scott Tennant em “Pumping Nylon”. Temos
dois objetivos principais neste exercício: (a) desenvolver o movimento sincronizado dos dedos
da mão direita no toque do trêmolo; (b) desenvolver sonoridade e precisão rítmica. A
preparação implica no posicionamento antecipado do dedo sobre a corda que será atacada a
seguir. No contexto do trêmolo, isso implica em uma sonoridade de staccato, visto que a
preparação do médio, implica necessariamente no corte da nota produzida pelo anelar e assim
sucessivamente.
Outro problema comum refere-se ao desequilíbrio nas vozes. Muitas vezes vemos uma
execução do trêmolo na qual as notas tocadas pelo baixo são mais volumosas que as do
trêmolo. Podemos trabalhar isso pelo toque significativamente mais fraco do polegar em
relação ao trêmolo.
Devemos fazer o menor movimento possível de polegar, visto que um movimento muito
amplo pode desestabilizar a mão direita, tirando os dedos anelar, médio e indicador da linha do
trêmolo. Além disso, finalizado o toque de polegar, ele deve voltar a ficar próximo às cordas, para
que não toquemos a corda equivocada. O exercício abaixo ajuda no trabalho do toque de polegar
curto no contexto do trêmolo.
O toque do trêmolo na segunda e terceira cordas é mais desafiador que na primeira, pois não
podemos realizar um movimento muito amplo nos dedos, uma vez que podemos “esbarrar” na
corda de baixo. Sendo assim, devemos fazer um movimento mais “curto”, o que pode ser difícil
quando queremos uma sonoridade mais volumosa.