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Resultados e discussões:

1- Análise da umidade:
Inicialmente foi necessário realizar o cálculo do percentual de umidade do gesso, a
fim de ter conhecimento acerca de sua qualidade. Portanto foi colocado em um pesa-filtro
uma amostra de 25g de gesso para então ser aquecida, a 40°, por 2 horas em uma estufa.
Obtendo como resultado uma perda de Xg do material, que pode ser visualizada nas
Figuras 45 e 46, e uma umidade de X%, apresentadas na Equação 1.

2- Consistência e plasticidade do gesso:


Os resultados obtidos com a análise das diferentes concentrações água/gesso são
apresentados nas Figuras 47, 48 e 49.
Conforme a análise da Figura 47, verifica-se que, segundo a Equação 2, uma consistência
estequiométrica de 50g de massa de gesso necessita de 9,3g de massa de água,
resultando numa incorporação incompleta e sem possibilidade de trabalhabilidade com o
produto formado.
A partir da Figura 48, observa-se que uma consistência 50 com 50g de massa de gesso
necessita de 25g de massa de água, resultando numa mistura pastosa, com plasticidade
intermediária, e sem muita facilidade de ser modelada.
Assim sendo, com a Figura 49, verifica-se que uma consistência de 70 com 50g de massa
de gesso necessita de 35g de massa de água, resultando numa mistura líquida, com alta
plasticidade e moldável.

3- Tempo de pega com agulha de Vicat:


A Figura 50 e 51 apresentam os testes de velocidade do tempo de cristalização da
pasta de gesso preparada com 300g em pó do material na consistência 50 e 70,
respectivamente.
De acordo com as Figuras 50 e 51, em conjunto com a cronometragem realizada a partir do
início do processo de hidratação, com a dissolução do pó de gesso em água, nota-se que
para a consistência de 50 o tempo inicial de pega foi de 2 min e 15 seg e seu tempo final de
7 min e 9 seg. Com a consistência de 70 observa-se um tempo inicial de pega de 5 min e
um tempo final de 15 min e 11 seg. Desse modo, tem-se o aumento da porosidade do
gesso final com a consistência de 70, levando-o, consequentemente, a possuir uma
resistência menor.
( Ver se vale a pena colocar a tabela 2 da prática e falar sobre)
( Ver se é melhor criar uma tabela com os tempos de pega)

4- Produção da placa:
A Figura 52 demonstra a medição do molde de silicone através do paquímetro, para,
então, ser calculado seu volume e quantidade necessária de pasta de gesso a ser utilizada.
Conforme apresentado, foi obtido 24 mm de profundidade, 35 cm de altura/largura e 2940
cm³ de volume, equivalente a 2940 ml. Sendo assim, após a preparação da pasta de gesso
para uma consistência de 70,visto ser a que apresentou melhora plasticidade, obteve-se a
placa totalmente endurecida.
Conclusão: Durante a prática, realizamos a confecção de placas pré-moldadas com gesso,
a partir das análises de consistência, tempo de pega e plasticidade do material. No
processo de hidratação do gesso e suas consequências, foi empregado o método da agulha
de Vicat, resultando na análise de um maior tempo de pega, plasticidade e liberação de
calor para a consistência de máximo valor (70), quando comparada a de consistência de
menor valor (50). Tais circunstâncias levaram a escolha da com menor velocidade de
endurecimento e maior plasticidade para a construção das placas,visto que as mesmas
apresentam muitos detalhes a serem cobertos, mesmo apresentando particularidades
negativas para o resultado da peça, como o aumento de sua porosidade.

Revisão bibliográfrica:
-Falar sobre o gesso e os processos que ele passa.

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