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Junho, 2022
INSTITUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES
Junho, 2022
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes- Fundamentos, Jéssica Peralta
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
ÍNDICE
CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO......................................................................................... 1
1.1 Introdução ................................................................................................................................ 1
1.2 Problemática ............................................................................................................................ 2
1.3 Problema .................................................................................................................................. 2
1.4 Objecto..................................................................................................................................... 2
1.5 Objectivo Geral ........................................................................................................................ 2
1.6 Objectivos específicos .............................................................................................................. 2
1.7 Perguntas da investigação ......................................................................................................... 3
1.8 A importância ou razões que motivam o estudo ........................................................................ 3
1.9 Metodologia ............................................................................................................................. 3
1.9.1 Abordagem/paradigma ....................................................................................................... 3
1.9.2 Tipo de pesquisa ................................................................................................................ 3
1.9.3 Técnicas/instrumentos para a recolha de dados ................................................................... 4
1.9.4 Técnicas/instrumentos para tratamento e análise de dados .................................................. 4
1.10 Estrutura do trabalho .............................................................................................................. 4
CAPÍTULO 2 Análise do local de implantação da ponte................................................... 5
2.1 Conceitos básicos ..................................................................................................................... 5
2.1.1 Pontes ................................................................................................................................ 5
2.1.2 Elementos constituintes...................................................................................................... 5
2.1.3 Critérios que influenciam no projecto de pontes ................................................................. 8
2.2 Dados importantes a serem considerados no projecto de pontes................................................. 8
2.2.1 Dados topográficos ............................................................................................................ 9
2.2.2 Dados geológicos e geotécnicos ....................................................................................... 11
2.2.3 Dados hidráulicos/hidrológicos ........................................................................................ 12
2.2.4 Outros dados a serem considerados .................................................................................. 15
2.5 Localização da ponte .............................................................................................................. 15
CAPÍTULO 3 Análise do tipo de ponte a considerar ....................................................... 21
3.1 Evolução histórica das pontes ................................................................................................. 21
3.1.1 Pontes de alvenaria .......................................................................................................... 21
3.1.2 Pontes de madeira ............................................................................................................ 23
3.1.3 Pontes metálicas .............................................................................................................. 23
3.1.4 Pontes de betão armado e pré-esforçado ........................................................................... 25
3.2 Classificação das pontes ......................................................................................................... 28
3.2.1 Material da superestrutura ................................................................................................ 28
3.2.2 Comprimento................................................................................................................... 28
3.2.3 Natureza do tráfego.......................................................................................................... 29
3.2.4 Desenvolvimento planimétrico ......................................................................................... 29
3.2.5 Desenvolvimento altimétrico............................................................................................ 30
3.2.6 Sistema estrutural da superestrutura ................................................................................. 30
3.2.7 Secção transversal............................................................................................................ 32
3.2.8 Posição do tabuleiro ......................................................................................................... 32
3.2.9 Processo de execução ....................................................................................................... 33
3.3 Escolha do tipo de ponte ......................................................................................................... 35
3.3.1 Elementos estruturais básicos ........................................................................................... 35
I
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
II
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
III
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
AGRADECIMENTOS
• Ao meu orientador, Mestre Engº Luís Font, pelos ensinamentos que me soube ministrar,
sempre com a maior disponibilidade e dedicação, pela paciência e constante incentivo,
também agradecer pelos mais diversos ensinamentos partilhados, pelos assuntos
debatidos e pela orientação enquanto Professor;
• Ao meu companheiro Lauro Mota, pelos ensinamentos trocados, pelo apoio constante e
por sempre motivar-me;
• Aos meus amigos e colegas da faculdade, pelo apoio e compreensão prestados, pelo
companheirismo e ajuda muitas vezes prestada;
IV
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
DEDICATÓRIA
Às minhas mães, Rosemine Sulemane e Laura Mota, à minha avó Cato Varinda e ao meu avô
Mário Dias e em memória ao meu tio Zulficar Dias que foi como um pai para mim.
V
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Epígrafe
“Do not just follow specifications and codes, but follow the rules of nature.”
Tung-Yen Lin
VII
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 5.1- Estados limites segundo AASTHO LRFD (2012). Fonte: Autor ........................ 48
Tabela 5.2- Cargas permanentes em estruturas de ponte. Fonte: Adaptado de AASTHO (2012)
..................................................................................................................................... 51
Tabela 5.3- Cargas variáveis em estruturas de ponte. Fonte: Adaptado de AASTHO (2012). 52
Tabela 5.4- Combinação de carga e factores de segurança. Fonte: Adaptado de AASTHO
(2012) .......................................................................................................................... 54
Tabela 5.5- Factores de segurança para cargas permanentes, !". Fonte: Adaptado de AASTHO
(2012) .......................................................................................................................... 55
Tabela 5.6- Factores de segurança para cargas permanentes devido a deformações sobrepostas,
!#. Adaptado de AASTHO (2012) ............................................................................... 56
Tabela 5.7- Pressões do Vento de base, PB, correspondentes a VB =160 km/h. Fonte: Adaptado
de Chen e Duan (2014) ................................................................................................. 62
Tabela 5.8- Valores de Vo e Zo para várias condições. Fonte: Aptado de Chen e Duan (2014)
..................................................................................................................................... 63
Tabela 6.1- Propriedades da armadura de pós-esforço. Fonte: Adaptado de AASTHO, LRFD
(2012) .......................................................................................................................... 74
Tabela 6.2- Limites de tensão para o tendão pós-esforçado. Fonte: Adaptado de AASTHO,
LRFD (2012)................................................................................................................ 76
Tabela 6.3- Limites de tensão temporária do betão no estado de tensão pelo macaco hidráulico
antes de perdas - componentes totalmente pré-esforçados. Fonte: Adaptado de AASTHO,
LRFD (2012)................................................................................................................ 77
Tabela 6.4- Limites de tensão de betão no estado limite de serviço após perdas - componentes
totalmente pré-esforçados. Fonte: Adaptado de AASTHO, LRFD (2012) ..................... 78
Tabela 8.1- Cargas consideradas na estrutura da ponte. Fonte: Autor ................................. 135
Tabela 8.2- Esforços máximos no tabuleiro. Fonte: Autor .................................................. 143
Tabela 8.3- Esforços na viga longitudinal. Fonte: Autor ..................................................... 145
Tabela 8.4 – Esforços máximos na viga longitudinal para várias combinações. Fonte: Autor
................................................................................................................................... 146
Tabela 8.5 – Esforços máximos em pilares, combinação DCON1. Fonte: Autor ................. 148
Tabela 8.6- Armadura longitudinal da viga transversal. Fonte: Autor ................................. 153
Tabela 8.7- Armadura transversal da viga transversal. Fonte: Autor ................................... 153
Tabela 8.8- Armadura longitudinal dos pilares. Fonte: Autor ............................................. 154
Tabela 8.9- Armadura transversal dos pilares. Fonte: Autor ............................................... 154
VIII
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
ÍNDICE DE FIGURAS
X
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
não composta). (b) betonagem do tabuleiro (secção não composta). (c) Em serviço sob
cargas variáveis e permanentes (secção composta). Fonte: Chen e Duan (2014) ........... 68
Figura 6.2- Fluxograma de dimensionamento de vigas de betão pré-moldado-pré-esforçado.
Fonte: Chen e Duan (2014)........................................................................................... 72
Figura 6.3- Curvas típicas de tensão-deformação para pós-esforço de aço. Fonte: Chen e Duan
(2014) .......................................................................................................................... 75
Figura 6.4- Seção do elemento de betão pós-esforçado no estado limite de serviço: (a) Seção
transversal; (b) Forças aplicadas; (c) Diagrama de tensão. Fonte: Chen e Duan (2014) . 76
Figura 6.5- Fluxograma de dimensionamento de vigas de betão pós-esforçado. Fonte: Chen e
Duan (2014) ................................................................................................................. 78
Figura 6.6- Componentes típicos de ponte composta em viga I. Fonte: Chen e Duan (2014) 79
Figura 6.7- Dimensões e símbolos para vigas I. Fonte: Chen e Duan (2014)......................... 79
Figura 6.8- Fluxograma de dimensionamento de vigas metálicas. Fonte: Chen e Duan (2014)
..................................................................................................................................... 80
Figura 6.9- Dimensões das Pontes Suspensas com os maiores vãos. Fonte: Chen e Duan (2014)
..................................................................................................................................... 81
Figura 6.10- Dimensões das Pontes Suspensas com os maiores vãos (continuação). Fonte: Chen
e Duan (2014) .............................................................................................................. 82
Figura 6.11- Componentes de pontes suspensas. Fonte: Chen e Duan (2014) ....................... 83
Figura 6.12- Tipos de ponte suspensa segundo o número de vãos. Fonte: Chen e Duan (2014)
..................................................................................................................................... 84
Figura 6.13- Tipos de ponte suspensa segundo a continuidade das vigas de reforço. Fonte: Chen
e Duan (2014) .............................................................................................................. 84
Figura 6.14- Tipos de ponte suspensa segundo o tipo de suspensório. Fonte: Chen e Duan (2014)
..................................................................................................................................... 84
Figura 6.15- Tipos de ponte suspensa segundo o tipo de ancoragem dos cabos. Fonte: Chen e
Duan (2014) ................................................................................................................. 85
Figura 6.16- Tipos estruturais da torre principal. Fonte: Chen e Duan (2014) ....................... 85
Figura 6.17- Fluxograma de dimensionamento de pontes suspensas. Fonte: Chen e Duan (2014)
..................................................................................................................................... 85
Figura 6.18- Fluxograma de dimensionamento de pontes suspensas. Fonte: Chen e Duan (2014)
..................................................................................................................................... 86
Figura 6.19- Pormenores de tabuleiro de betão armado moldado no local (CIP). Fonte: Chen e
Duan (2014) ................................................................................................................. 87
Figura 6.20- Aplicação de aparelho de apoio elastomérico reforçado com aço (ponte de betão).
Fonte: Chen e Duan (2014)........................................................................................... 94
Figura 6.21- Aplicação de aparelho de apoio elastomérico reforçado com aço (ponte de aço).
Fonte: Chen e Duan (2014)........................................................................................... 95
Figura 6.22- Aplicação de aparelho de apoio deslizante de superfície de tecido. Fonte: Chen e
Duan (2014) ................................................................................................................. 96
XI
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Figura 6.23- Aparelho de apoio deslizante de superfície de tecido. Fonte: Chen e Duan (2014)
..................................................................................................................................... 96
Figura 6.24- Aparelho de apoio de pino de aço. Fonte: Chen e Duan (2014)......................... 97
Figura 6.25- Aplicação do aparelho de apoio de pino de aço. Fonte: Chen e Duan (2014) .... 97
Figura 6.26- Aplicação de aparelho de apoio oscilador de aço. Fonte: Chen e Duan (2014) .. 98
Figura 6.27- Aplicação de aparelho de apoio de rolos de aço. Fonte: Chen e Duan (2014).... 99
Figura 6.28- Aplicação de aparelho de apoio de rolo aninhado. Fonte: Chen e Duan (2014) . 99
Figura 6.29- Aparelho de apoio de pote. Fonte: Chen e Duan (2014).................................. 100
Figura 6.30- Aplicação do parelho de apoio de pote. Fonte: Chen e Duan (2014) ............... 101
Figura 6.31- Factor de forma para aparelhos de apoio elastoméricos. Fonte: Chen e Duan (2014)
................................................................................................................................... 102
Figura 6.32- Deformações de cisalhamento em aparelhos de apoio elastoméricos. Fonte: Chen
e Duan (2014) ............................................................................................................ 102
Figura 6.33- Formas típicas de secção transversal de pilares para travessias ou viadutos em
terra. Fonte: Chen e Duan (2014)................................................................................ 104
Figura 6.34- Formas típicas de secção transversal de pilares para travessias de rios e hidrovias.
Fonte: Chen e Duan (2014)......................................................................................... 104
Figura 6.35- Tipos de pilares típicos para pontes de aço: (a) pilar de parede sólida (b) pilar de
cabeça de martelo (c) pilar de estrutura rígida. Fonte: Chen e Duan (2014)................. 104
Figura 6.36- Tipos de pilares típicos para pontes de betão: (a) para vigas pré-moldadas (b) para
vigas moldadas no local. Fonte: Chen e Duan (2014).................................................. 104
Figura 6.37- Acções em muro de contenção em pontes. Fonte: Reis e Pedro (2019) ........... 108
Figura 6.38- Esboço de definição para fundações rasas. (a) Distribuição de tensão de contacto
idealizada e (b) distribuição de tensão para análise e projecto geotécnico. Fonte: Chen e
Duan (2014) ............................................................................................................... 112
Figura 6.39- Fluxograma de dimensionamento de fundações superficiais. Fonte: Autor ..... 113
Figura 6.40- Fundações profundas típicas. Fonte: Chen e Duan (2014) .............................. 114
Figura 7.1- Método construtivo da ponte em função do vão. Fonte: Marinho (2012) .......... 118
Figura 7.2- Avanços sucessivos em viga. Fonte: Marinho (2012) ....................................... 120
Figura 7.3- Avanços Sucessivos com pórticos sucessivos. Fonte: Marinho (2012).............. 121
Figura 7.4- Avanços sucessivos em arco. Fonte: Marinho (2012) ....................................... 121
Figura 7.5- Avanços sucessivos em tirantes. Fonte: Marinho (2012) .................................. 121
Figura 7.6- Sistema de lançamento incremental. Fonte: Marinho (2012) ............................ 123
Figura 7.7- Viga de lançamento. Fonte: Marinho (2012) .................................................... 125
Figura 7.8- Funcionamento do sistema de pré-esforço orgânico. Fonte: Marinho (2012) .... 127
Figura 7.9- Exemplo de estrutura construída com sistema OPS. Fonte: Marinho (2012) ..... 127
Figura 8.1- Local de implantação da ponte. Fonte: Autor ................................................... 129
Figura 8.2- Alinhamento da ponte. Fonte: Autor ................................................................ 130
XII
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
XIII
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Figura 8.29- Isovalores de deformação na direcção Z em milímetros, peso próprio. Fonte: Autor
................................................................................................................................... 151
Figura 8.30- Isovalores de armadura do tabuleiro na direcção X-X em cm2/cm, combinação
StrI. Fonte: Autor ....................................................................................................... 152
Figura 8.31- Isovalores de armadura do tabuleiro na direcção Y-Y em cm2/cm, combinação
StrI. Fonte: Autor ....................................................................................................... 152
Figura 8.32- Número de cordões de pré-esforço em função do vão. Fonte: PCI (2011) ....... 152
Figura 8.33- Isovalores de armadura da viga transversal na direcção X-X em cm2/cm,
combinação StrI. Fonte: Autor.................................................................................... 153
Figura 8.34- Isovalores de armadura da viga transversal na direcção Y-Y em cm2/cm,
combinação StrI. Fonte: Autor.................................................................................... 153
Figura 8.35- Isovalores de armadura do muro de contenção na direcção X-X em cm2/cm,
combinação StrI. Fonte: Autor.................................................................................... 155
Figura 8.36- Isovalores de armadura do muro de contenção na direcção Y-Y em cm2/cm,
combinação StrI. Fonte Autor..................................................................................... 155
Figura 8.37- Isovalores de armadura das sapatas na direcção X-X em cm2/cm, combinação StrI.
Fonte: Autor ............................................................................................................... 155
Figura 8.38- Isovalores de armadura das sapatas na direcção Y-Y em cm2/cm, combinação StrI.
Fonte Autor ................................................................................................................ 156
XIV
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
XV
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Q vazão
Q acção variável
Qi efeito de carga
Qt força centrífuga
Rh raio hidráulico
RH reacção horizontal
Rn resistência nominal
RV reacção vertical
S área da superfície
T período de retorno
V volume
V esforço transverso
VDZ velocidade do vento do projecto
Vm velocidade média
Vo velocidade de atrito
Vs velocidade da superfície de água
XVI
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
XVII
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
tc tempo de concentração
ti idade do betão no momento da aplicação da carga
v velocidade
w largura da faixa de rodagem
x,y,z coordenadas
XVIII
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
XIX
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
XX
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Siglas/abreviaturas
AASHTO American Association of State Highway and Transportation Officials
ASD Allowable stress design
BL Carregamento rápido / Blast loading
BR Força de travagem (frenagem) do veículo
CE Força centrífuga veicular (ponte curva)
CT Força de colisão veicular
CV Força de colisão de embarcações
DC Cargas permanentes dos elementos estruturais e não estruturais
DD Força de arrasto / downdrag force
DW Carga permanente de superfície de desgaste
EC1-1 Eurocódigo 1 parte 1 (EN 1991-1)
EC1-2 Eurocódigo 1 parte 2 (EN 1991-2)
EH Impulso de terra horizontal
EL Efeitos de fricção resultantes do processo de construção
ELS Estado limite de serviço
ELU Estado limite último
EN Norma Europeia
EQ Carga de sismos
ES Acréscimo de tensão do solo / Earth surcharge load
EV Impulso de terra vertical
FR Carga de fricção/atrito
HMLR Aparelhos de apoio multirrotacionais de alta carga
IC Carga de gelo
IM Carga dinâmica veicular
IM Coeficiente de carga dinâmica
LFD Load factor design
LL Carga variável veicular
LRFD Load and Resistance factor Design
LS Sobrecarga de carga variável / Live load surcharge
OPS Organic prestressing system / Sistema de pré-esforço orgânico
PB Pressões de base
PL Carga variável de peões
XXI
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
XXII
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
RESUMO
Desde muito cedo o Homem teve a necessidade de construir pontes de forma a possibilitar
a passagem de obstáculos e permitir a expansão de diferentes povos. Ao longo dos anos, o
avanço tecnológico, os métodos de análise mais rigorosos, o desenvolvimento e descoberta de
materiais e processos de construção levou a construção de pontes mais complexas. Contudo,
dada a complexidade dos sistemas estruturais associados ao funcionamento de pontes, é
fundamental o recurso a teorias e modelos numéricos capazes de descrever o comportamento
destas estruturas com o objetivo de obter análises mais rigorosas para o estudo da concepção,
dimensionamento e análise do método construtivo a adoptar.
Por fim, chegou-se a conclusão que não existe uma sequência certa a adoptar no projecto
de pontes, a escolha do método construtivo pode determinar o tipo de ponte caso hajam
limitações relacionadas à tecnologia de construção e às características do local de implantação
e vice-versa. Quando possível, pode ser adoptada a seguinte sequência: Estudo preliminar do
local de implantação, Análise do tipo de ponte a considerar, Análise da geometria da ponte,
Análise das cargas e análise estrutural, Análise do método construtivo a adoptar. O software
CSIBridge permitiu verificar as esforços, tensões e deformações para diferentes combinações
de cargas, no entanto, na fase de dimensionamento de armaduras verificou-se que este não
oferece ferramentas de dimensionamento detalhadas quando é feito algum dimensionamento
para além da superestrutura.
PALAVRAS CHAVE:
XXIII
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO
1.1 Introdução
Para executar o projecto de uma ponte há diversos factores que influenciam a sua
concepção, tais como o vão, a topografia do local, acessibilidade, características topográficas
do terreno e cursos de água. Na construção de pontes existe uma grande variedade de métodos
construtivos a usar variando estes com a dimensão da obra ou com a disponibilidade de
equipamento por parte do empreiteiro. Cada vez mais, deverá ser bem analisado o sistema a
usar, uma vez que o custo do processo construtivo constitui uma percentagem elevada do valor
final da obra, podendo ser reduzidos os custos pela escolha adequada do método (Marinho
2012).
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
1.2 Problemática
Ponte é uma construção que possibilita interligar pontos não acessíveis, permitem fazer
a passagem sobre obstáculos, sejam estes rios, vales entre outros. O estudo de engenharia de
pontes não faz parte do programa para o curso de Engenharia Civil e de Transportes do Instituto
Superior de Transportes e Comunicações (ISUTC) e o conhecimento em engenharia de pontes
é importante para a realização de projectos de pontes e construção destas, mas é também
aplicada na manutenção de pontes.
Na área de engenharia civil, o projecto de pontes pode ser considerado um dos desafios
mais complexos, pela quantidade de aspectos técnicos e variáveis que envolvem todo o processo
de concepção, dimensionamento e a sua construção, sendo esta última a que muitos casos indica
os métodos a utilizar para a concepção dos elementos estruturais e não estruturais das pontes.
1.3 Problema
Este trabalho foi realizado tendo como base a questão: Como organizar, do ponto de
vista metodológico, a sequência geral de concepção, dimensionamento e construção de pontes?
1.4 Objecto
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Ponte é um tipo de construção que possibilita interligar pontos não acessíveis, permitem
fazer a passagem de veículos e pessoas sobre obstáculos, sejam estes rios, vales entre outros. O
estudo de dimensionamento de pontes não faz parte do programa do curso de engenharia civil
e de transportes ministrado no Instituto Superior de Transportes e Comunicações. Este trabalho
pretende então servir como uma referência para quem deseja aprender sobre esta área. Desde a
metodologia para projecto de pontes até a metodologia para a sua construção. Por outro lado,
este trabalho permitirá também reunir todos conhecimentos adquiridos separadamente nas
diversas áreas da engenharia estudadas durante o curso e aplica-lo em um único projecto. Deste
modo, considerando diversos fatores relacionados a características do local a implantar a ponte,
ao dimensionamento e até a escolha do método construtivo a adoptar.
1.9 Metodologia
1.9.1 Abordagem/paradigma
A elaboração deste projeto será com base em uma pesquisa metodológica e prática.
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Para a recolha de dados serão utilizados softwares específicos para cada tipo de dado e
serão utilizadas informações obtidas em material escrito já publicado (livros, artigos, teses).
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
2.1.1 Pontes
De acordo com Marchetti (2008) citado por Gama (2014, 16), denomina-se ponte a obra
destinada a permitir a transposição de obstáculos como rios ou ramificações do mar e denomina-
se viaduto quando o obstáculo transposto é um vale ou outra via.
Segundo Pfeil (1979) citado por Gama (2014, 19), sob o ponto de vista funcional das
pontes, estas podem ser divididas em três principais partes que são: infraestrutura,
mesoestrutura e superestrutura.
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
• Altura livre – distância entre o ponto mais baixo da superestrutura e o ponto mais alto
do obstáculo.
Figura 2.5- Elementos constituintes da secção longitudinal em pontes. Fonte: REF 2.5
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Uma ponte é projetada para satisfazer uma determinada função sob determinadas
condições e restrições ambientais. O projecto também deve seguir as especificações e
regulamentos vigentes. Estes podem ser chamados colectivamente de critérios de projecto da
ponte, que incluem, mas não estão limitados ao seguinte:
Cada uma dessas condições pode influenciar o projecto. Da mesma forma, o não
cumprimento de qualquer uma dessas condições pode tornar o conceito do projecto inviável.
Portanto, as condições devem ser claramente definidas antes que se comece a considerar uma
nova ponte. Além disso, sempre há um orçamento que limita o quanto pode-se gastar. Por
último, é extremamente importante a qualidade estética da ponte em seu ambiente físico.
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Modelos tridimensionais (3D) do local da ponte, obtidos a partir dos dados topográficos
digitalizados por meio de software específico, podem ser bastante úteis para estudar a
integração da ponte com a paisagem.
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
secções transversais ao eixo da ponte nos locais de encontro geralmente são necessárias para
definir a geometria da subestrutura, bem como o comprimento exatco da ponte. A localização
dos pilares junto ao leito de um rio deve ser sempre feita com base num plano de pormenor
desta zona, de forma a ter em consideração possíveis problemas de assimetria entre o rio e o
eixo da ponte. Mesmo que não seja provável que haja pilar no rio, é necessário investigar a
topografia do leito do rio, ou seja, a batimetria, pois algumas decisões podem ser tomadas para
o esquema de execução envolvendo o uso do leito do rio Bridge
durante a construção. É o caso da
Design: Site Data and Basic Conditions 33
Figure 2.2 Vertical and plan alignments of a bridge: Santa Cruz Bridge, Madeira Island – design by
GRID. Longitudinal cross section with geotechnical profile and plan view of the deck level.
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
(b)
TOTAL LENGTH BETWEEN ABUTMENTS = 205.00m
42.50 60.00 60.00 42.50
(c)
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
e espessura das camadas encontradas, existência e evolução dos níveis de água. Devem também
ser incluídos os resultados dos ensaios in situ ou de laboratório, para definir as propriedades
físicas e mecânicas dos solos e camadas rochosas encontradas na investigação geológica.
Se o alinhamento é tal que a travessia de um rio deve ser considerada, deve-se levar em
consideração os seguintes problemas (Reis e Pedro 2019):
Como referência para o tipo de elementos para o estudo hidráulico, refere-se a (Reis e
Pedro 2019, 36):
• Batimetria (topografia do leito do rio) no local da ponte, definida por uma série de
secções transversais a montante e a jusante, bem como um alinhamento longitudinal no
eixo do leito do rio;
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Para além destes dados, é importante recolher dados sobre outras pontes anteriormente
construídas perto do local da ponte, nomeadamente curvas de frequência de cheias, tipos de
fundações adoptadas e possíveis problemas de rugosidade observados.
Pode ser relevante obter informações sobre a possível remoção de materiais das margens
do rio, como areia, próximo ao local da ponte, o que pode induzir problemas como a erosão por
contração (Reis e Pedro 2019). Esse fenómeno é induzido por uma aceleração do fluxo de água
se aproximando do local da ponte, removendo o material do leito do rio.
Os estudos hidráulicos devem ser realizados em duas fases - a fase de execução e a fase
final no local da ponte, com possíveis pilares ou contrafortes permanentes afetando as condições
de fluxo do riacho sob a ponte. Actualmente, para rios pequenos, a melhor solução geralmente
é aumentar os vãos na travessia do rio, a fim de evitar qualquer pilar permanente no rio (Reis e
Pedro 2019). Porém, para a fase de execução, alguns pilares provisórios podem ser previstos
no leito do rio. Em rios largos, a construção dos pilares pode afetar temporariamente as
condições de fluxo, reduzindo a secção transversal do rio com algumas "ilhas" ou "penínsulas"
temporárias feitas por aterros, como mostrado na Figura 2.7. As condições hidráulicas são
geralmente críticas para essas fases, mesmo considerando um período de retorno de inundação
reduzido para a fase de execução em relação ao período de retorno de projecto (T = 100 à 1000
anos).
Como resultado dos estudos hidráulicos, os seguintes dados para o projecto da ponte
devem ser obtidos (Reis e Pedro 2019):
• Níveis máximos de água elevados para períodos de retorno de pelo menos 100 anos de
cheia;
A erosão local consiste no arrastamento do material do leito do rio por fluxo, ao redor
dos pilar e zonas de encontro, devido ao aumento da aceleração do fluxo do rio e vórtices
induzidos, conforme mostrado no esquema da Figura 2.8. Esta tende a se estabilizar-se em certa
profundidade da cavidade de erosão à medida que a intensidade dos vórtices diminui com a
redução da capacidade do fluxo de arrastar o material da zona afetada. A erosão generalizada é
Pág. 13/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
um fenómeno de arrastamento que afecta todos os leitos dos rios. A erosão local e generalizada
durante as inundações é uma das principais causas de falhas de pontes.
Bridge Design: Site Data and Basic Conditions 37
Figure 2.3 Temporary embankments for the Quintanilha Bridge pier foundations.
Figure Figura
2.3 Temporary
2.7 - Aterrosembankments
provisórios para asfor the Quintanilha
fundações do pilar da Bridge pier foundations.
Ponte Quintanilha. Fonte: Reis e Pedro (2019)
Pier
Flow Vortex
surface
Pier
Flow Vortex
surface
Flow
Flow
Erosion cavity
Downflow
Vortex
Figura
Figure 2.4 Local scour 2.8 -Adapted
(Source: Erosão local. Fonte:
from Ref. [4]).Reis e Pedro (2019)
Erosion cavity
Pág. 14/169
Downflow
Vortex
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
• Condições sísmicas – pontes localizadas em zonas sísmicas com acções sísmicas que
afectam o projecto conceitual da subestrutura ou pontes localizadas em zonas com falhas
geológicas ou em zonas com riscos de liquefação do solo afectando o projecto das
fundações.
Pág. 15/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Entre essas situações extremas, existem casos intermediários que só podem ser
discutidos para as condições específicas associadas ao caso de dimensionamento.
Para uma ponte que cruza um rio, deve-se posicionar a ponte de forma a causar o menor
impacto possível no fluxo de água. No caso de um rio que em condições normais tem um leito
sinuoso permanente, uma das soluções ilustradas na Figura 2.31 pode ser adoptada. O
alinhamento em plano da ponte deve ser, se possível, perpendicular ao leito do rio principal, a
fim de reduzir o comprimento da ponte e reduzir o impacto no fluxo em condições de inundação
(Reis e Pedro 2019).
Bridge Design: Site Data and Basic Conditions
Bridge constrained
to the alignment (a)
Alignment constrained
to the bridge (b)
FigureFigura
2.5 Bridge constrained
2.9 - Ponte to the (a)
restrita ao alinhamento alignment (a) or
ou alinhamento alignment
restrito à ponte (b).constrained to the
Fonte: Reis e Pedro bridge (b).
(2019)
Pág. 16/169
40 Metodologia ParaConcepts
Bridge Design: Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
and Analysis
40 Bridge Design: Concepts and Analysis
Major river
M inor Major river
o r bed - flood
Min er bed
rrivbed bed - flood
rive
A
A
B B
Figure 2.72.7
Figure River
Figura bridge
River crossing.
2.60-bridge Possible
crossing.
Travessia da ponte rio.locations
doPossible A and B.A and
locations
Possíveis localizações A e B.B.Fonte: Reis e Pedro (2019)
Enbankment
Enbankment
Major river bed
Major river bed
flood area
flood area
Enbankment Large culvert
Enbankment Large culvert
Large culvert
Large culvert
Minor
river bed
Minor
Figure 2.8 Embankment to reduce a bridge
riverlength.
bed
Figure
If the 2.8
riverEmbankment
Figura 2.11 - Aterroto
is usually located reduce
para reduzir oacomprimento
at thebridge length.
permanent
de uma ponte. Fonte: Reis e Pedro (2019)
river bed, or if the major river bed is
only reached in particular flood conditions, one may reduce the bridge length by
embankments
If the river(Figure 2.8).
is usually Usually,
locatedthe costpermanent
at the of the earthfills is much
river bed, lower thanmajor
or if the the costriver bed is
ofonly
the bridge
reached works. Of course, flood
in geralmente
particular some large culverts should be constructed thealong thelength by
Se o rio estiver localizadoconditions, one may
no leito permanente do rio,reduce
ou se o leito bridge
principal
alignment
embankments in order to fulfil theUsually,
(Figure 2.8). dischargethe requirements. In this case,
cost of the earthfills the bridge
is much lowerpiers
than the cost
should
do rio sóbe
fororiented,
alcançadoifem possible,
condiçõesalong the flow particulares,
de inundação direction inpode-se
the permanent river bed, to
reduzir o comprimento
of the bridge works. Of course, some large culverts should be constructed along the
reduce
da ponte scour problems.
por aterros (Figura The embankments
2.11). Normalmente, should
o custo be
dosprotected against
aterros é muito flow ao
inferior erosion
custo
alignment in order to fulfil
and be stable under flood conditions.
the discharge requirements. In this case, the bridge piers
should
das obras
The beponte
da
number oriented,
of(Reis ifPedro
possible,
pierselocated in thealong
2019, 40). the
bed flow
Obviamente,
river direction
algumas
should in the
galerias
be as small permanent
asgrandes
possible devem river bed, to
ser
to mini-
reduce
mize scour
the impact
construídas ao longoproblems.
on flow. The
thealinhamento
do embankments
The following
para atender should
parameters maybe
aos requisitos de protected
be defined:
descarga. Nesteagainst
caso, flow
os erosion
and be stable under flood conditions.
● Coefficient
pilares da ponteofdevem
constriction – the ratio
ser orientados, se between
possível, the area ofdathe
ao longo sectiondo
direcção occupied
fluxo nobyleito
the
The number
bridge and the
of piers
area of the
located
section
in the
for flow
river bedthe
without
should
bridge;
be as small as possible to mini-
permanente
mize thedo rio, para
impact onreduzir os problemas
the flow. de erosão.parameters
The following Os aterros devem
mayser
beprotegidos
defined: contra
● Wet surface (A M) – the area of the cross section defined by the free surface of the flow
a erosão do contour
and the fluxo e ser
of estáveis sob condições de inundação.
the channel;
● Coefficient of constriction – the ratio between the area of the section occupied by the
● Wet contour (PM) – contour of the wet surface of the channel;
bridge and the
O número de area
pilaresoflocalizados
the section nofor flow
leito do without
rio deve the
ser bridge;
o menor possível para
● Hydraulic radius (Rh = AM/PM) – the ratio between the wet surface and the wet contour.
● Wet surface (A M) – the area of the cross section defined by the free surface of the flow
minimizar o impacto no fluxo. Os seguintes parâmetros podem ser definidos:
anddesign
The the contour
discharge ofisthe
thechannel;
flow rate expressed as volume per unit of time, and is
given
● Wet by contour (PM) – contour of the wet surface of the channel;
● Hydraulic
Q AM radius
Vm (Rh = AM/PM) – the ratio between the wet surface and the wet contour
(2.1) Pág. 17/169
The design discharge is the flow rate expressed as volume per unit of time, and is
given by
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
• Coeficiente de estreitamento - relação entre a área do trecho ocupado pela ponte e a área
do trecho para escoamento sem ponte;
• Superfície molhada (%& ) - área da secção transversal definida pela superfície livre do
escoamento e o contorno do canal;
• Raio hidráulico ('( = %& /#& ) - a relação entre a área molhada e o perímetro molhado.
A vazão de projecto é a taxa de fluxo expressa como volume por unidade de tempo, e é
dada por:
Q= AM ⋅Design:
Bridge Vm Site Data and Basic Conditions 41 [2.1]
Bridge Design: Site Data and Basic Conditions 41
Figure 2.9 Vertical velocity profile. 1
i Water su
Figure 2.9 Vertical velocity profile. 1 rface
Vs i Water surface
Vs
hm
hm V
m
Vm
0.4 hm Vb 0.4 hm Vb
Rough bed Rough bed
N N
AM1 AM2 AM2
AM1
PM1 Am PM2
PM1 Am PM2
Pm
Pm
FigureFigura
2.102.13-
Design discharge
Descarga em umaintravessia
a riverde
bridge crossing.
ponte de Generalization
rio. Generalização of the
da fórmula Manning–Strickler
de Manning-Strickler. Fonte:
.10 Design discharge in a river bridge crossing. Generalization
formula. of the Manning–Strickler
Reis e Pedro (2019)
where Vm is the average velocity of the flow at a free channel section. This average
Vm is the averagespeed, Vm, should
velocity of the notflow
be confused
at a freewith the water
channel surfaceThis
section. speed, Vs, or the speed at the
average
+
rough bed, V,b, as shown in Figure 2.9 at the vertical velocity profile.livre. Esta velocidade
Onde é a velocidade média do fluxo em uma secção de canal
Vm, should not be confused with the water surface speed, Vs, or the speed at the
The+basic Manning–Strickler formula [2–4] allows the calculation of the average flow
média,
bed, Vb, as shown , , não deve
in Figure 2.9 atser confundida
the vertical com profile.da superfície da água, +- , ou a velocidade
a velocidade
velocity
velocity for a straight free channel under uniform flow conditions,
basic Manning–Strickler formula
no leito irregular, +. , [2–4] allows the
como mostrado calculation
na Figura 2.33 noof thede
perfil average flowvertical.
velocidade
y for a straight free channel
Vm Kunder
i1/2 R2uniform
/3 flow conditions, (2.2)
A fórmula básica
h de Manning-Strickler permite o cálculo da velocidade média de fluxo
Vm K i1/2 Rh2/3 para um canal direto livre sob condições de fluxo uniformes, (2.2)
where i is the ‘slope of the flow’ and K is the global roughness Strickler coefficient,
taking into consideration the contour and roughness conditions of the walls Pág.
and18/169
the
i is the ‘slope ofbottom of the
the flow’ andchannel.
K is theUnder
globaluniform roughness
roughness conditions
Strickler at the wet contour,
coefficient,
one has:
into consideration the contour and roughness conditions of the walls and the
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
21 ( )
dm 1/24
h [2.3]
K=
dm1/6
Onde /, é a dimensão média (em metros) das partículas sob as quais 50% da
granulometria é encontrada e ℎ, é a profundidade do fluxo.
Q 1 1
= Am Rm2/3 + AM2 + AM Am (1 − K 2) RM2/3 [2.4]
i 1/2 nm nm
1 Ko r 1 Ko (2.6)
K cos 1 − Ko for πrr 0.13 + Ko
2 0K.3= 2 cos + par a r < 0,3 [2.6]
2 0,3 2
The reader is referred to the literature [3, 4] for the values of the roughness coeffi-
cients nm and nM under different specific conditions of river beds. As an order of mag-
nitude, one may say the coefficients n for minor river beds (nm) up to 30 m width under
flood conditions vary for normal conditions of roughness between 0.03 and 0.05.
Pág. 19/169
If the flow conditions are changed by the presence of the piers or abutments or by
temporary embankments during construction, the water level is increased. This phe-
nomenon is known in hydraulics as the back water effect. In modern bridge construc-
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Pág. 20/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
O primeiro grupo, pontes de pedra / alvenaria e madeira, inclui a maior parte da história
das pontes dos Romanos até o século XVIII, enquanto o segundo e terceiro grupos (pontes de
metal e betão) podem ser incluídos na história das pontes do século XVIII até o presente (Reis
e Pedro 2019,16).
• Pontes em arco;
O primeiro registo de ponte evidencia ser de 600 a.C., a construção de pontes pode ser
considerada como tendo sido iniciada pelos Romanos. Os Romanos foram os introdutores da
ciência na construção de arcos, fornecendo muitos exemplos de pontes de alvenaria e
aquedutos, como a Pont du Gard em França e a Puente de Alcantara sobre o rio Tejo, Espanha,
desde o segundo século (Troyano 2003 apud Reis e Pedro 2019,16). O primeiro é um aqueduto
com comprimento total de 275 m, profundidade máxima de 49 me vãos de 22 m. A última
Pág. 21/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
também é uma ponte de alvenaria, mas com vãos que chegam a 28 m e estacas que chegam a
47 m de altura, apontada como a realização mais significativa da engenharia Romana. Os
Romanos também introduziram a argamassa de cal e o cimento pozolânico para a realização de
arcadas de aduelas, contribuindo para aumentar o comprimento e a durabilidade dos vãos.
Figure 1.18
Figure TheThe
1.18 Roman Alcantara
Roman Bridge
Alcantara in Spain,
Bridge second
in Spain, century
second (Source:
century Photography
(Source: by Dantla/
Photography by Dantla/
Figura https://commons.wikimedia.org).
3.1- Ponte Romana de Alcântara na Espanha, século II. Fonte: Reis e Pedro (2019)
https://commons.wikimedia.org).
Figura 3.2-
Figure 1.19Ponte SantaBridge
Santa Trinita Trinita em Florença,
in Florence, século
sixteenth century XVI.Photography
(Source: Fonte: Reis e Pedro
by Bruno Barral/(2019)
https://commons.wikimedia.org).
Figure 1.19 Santa Trinita Bridge in Florence, sixteenth century (Source: Photography by Bruno Barral/
https://commons.wikimedia.org).
Pág. 22/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Figure 1.20 Chapel Bridge, Lucerne, Switzerland, 1333 (rebuilt after fire in 1993) (Source: Photograph
Figura 3.3- Ponte
by José O. da Capela, Lacerna, Suíça, 1333 (reconstrída após incêndio em 1993). Fonte: Reis e Pedro (2019)
Pedro).
designed
3.1.3 Pontes by the architect Bartolomeo Ammanati. While the classical Roman Bridges were
metálicas
made with circular arches, the elegance of Santa Trinita Bridge is due to three flattened
elliptic arches, which are the oldest in the world. At the beginning of the twentieth century,
Com a Revolução Industrial do século XIX, as estruturas metálicas tornaram-se cada
in 1905 to be precise, the span record for masonry bridges was reached with the construc-
vez tion of the Plauen
mais competitivas Bridge [1, 3], inferro
e, finalmente, Germany, which
e aço has a main
passaram spanutilizados
a ser of 90 m. como materiais de
1.5.2 dessa
pontes. A partir Timberépoca,
Bridgesforam adoptadas pontes de treliça de metal e pontes suspensas
In the eighteenth
com comprimentos de vãocentury, some remarkable wood bridges were built. In Switzerland, due to
crescentes.
a long tradition of wood construction builders, remarkable structures were built, like the
Shaffhouse Bridge, designed in 1775 by Grubleman, with two continuous spans of 52 and
59 m. In the USA, one of the most famous wood bridges was built in 1812, over the river
Schuylkill with a main span of 104 m, unfortunately destroyed by a fire some years after its
construction. Most old timber bridges have disappeared along history; an exception, pres-
ently the oldest wooden bridge to our knowledge, is the Kappellbruke (Chapel Bridge) Pág. 23/169
erected originally in 1333 over Lake Lucerne, Switzerland (Figure 1.20). This footbridge was
also destroyed by a fire in 1993 and completely rebuilt, standing now as a world heritage site.
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Figure 1.21 Craigellachie Bridge, 45 m span, over the Spey River, Scotland, 1815 (Source: Photograph
by Craig Williams/ https://commons.wikimedia.org).
Figura 3.4- Ponte Craigellachie sobre o rio Spey, Escócia, 1815 Fonte: Reis e Pedro (2019)
Pág. 24/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Figure 1.22 Menai Suspension Bridge, 1826, Wales (Source: Photography by Bencherlite/ https://
commons.wikimedia.org).
Figure 1.22 3.5-
Figura Menai Suspension
Ponte Bridge,
suspensa 1826,1826,
Menai, WalesPaís
(Source: Photography
de Gales. Fonte:byReis
Bencherlite/
e Pedro https://
(2019)
commons.wikimedia.org).
Figure
Figure 1.23
1.23 TheThe BritanniaBridge,
Britannia Bridge,1850,
1850,North
North Wales
Wales (Source:
(Source:Courtesy
Courtesyofofthe
theLos
LosAngeles
AngelesCounty
County
MuseumFigura 3.6-
of Art).
Museum of Art). A ponte Britannia, 1850, Gales do norte. Fonte: Reis e Pedro (2019)
com materiais de aço e perfis de aço. Algumas pontes em arco com vãos relevantes, em betão
maciço, foram executadas no início do século XX, como a Ponte Willeneuve - Sur - Lot, em
1919, com vão em arco de 97 m, da autoria de Eugéne Freyssinet. François Hennebique foi um
dos primeiros a compreender o papel do reforço de aço no betão para criar um material de ponte
adequado. Em 1911, Henrique projectou a Ponte Risorgimento em Roma, alcançando um vão
de 100m, mas o desenvolvimento de pontes de betão armado ocorreu com o trabalho do grande
engenheiro suíço Robert Maillart que foi o primeiro a explorar as potencialidades do betão
armado para a construção de magníficas pontes em arco. Ele explorou o conceito de rigidez
relativa entre o arco e a estrutura do convés, introduzindo o conceito de arco de Maillart, um
arco sem rigidez à flexão, obtido reduzindo a rigidez de tal forma que o arco segue a linha de
pressão trabalhando apenas sob forças normais. Porém, sua espessura é suficiente para resistir
à flambagem do arco. O arco funciona neste caso como o oposto de um cabo em uma ponte
suspensa. Entre as pontes baseadas no conceito de arco de Maillart, o vão de arco mais longo,
43 m, foi o da Ponte Tshiel construída em 1925. Robert Maillart explorou uma variedade de
estruturas em arco, de arcos embutidos a arcos de rótulas, como os que ele adotava para sua
ponte clássica, a Ponte Salginatobel, na Suíça (Figura 1.28), construída em 1930 com vão de
90 m. Em 1901, Maillart também foi o primeiro a adotar uma secção em caixa de betão para
arcos, na Ponte Zuoz, com estrutura de vão de 30 m. No início, as pontes em arco de betão
estiveram sempre associadas a grandes andaimes de madeira, alguns deles inicialmente
desenvolvidos por R. Coray, construídos em consola de cada lado até que o encerramento na
secção média fosse alcançado (Troyano 2003 apud Reis e Pedro 2019).
Introduction 25
Figure 1.28 The Salginatobel Bridge, 1930, Switzerland (Source: Photograph by Rama, https://
Figura 3.7- A ponte Salginatobel, 1930, Suíça. Fonte:CCReis
commons.wikimedia.org/wiki/File:Salginatobel_Bridge_mg_4077.jpg. BY‐SAe2.0
Pedro
FR). (2019)
Pág. 26/169
Figure 1.28 The Salginatobel Bridge, 1930, Switzerland (Source: Photograph by Rama, https://
commons.wikimedia.org/wiki/File:Salginatobel_Bridge_mg_4077.jpg.
26 Bridge Design: Concepts and Analysis CC BY‐SA 2.0 FR).
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Since the end of nineteenth century, the idea of prestressing was always present as a
potential scheme to induce initial compressive stresses in concrete and therefore to
improve its lack of resistance under tensile stresses. However, it was only in 1928 that
Freyssinet decided to concentrate all his activities to explore the potentialities of pre-
stressing for concrete structures. The difficult experience he had with time dependent
deformations of concrete in the Veudre Bridge has shown the influence in concrete.
Freyssinet understood the need to adopt high strength steel for prestressing and he
develop specific systems to anchor prestressing wires or steel bars.
The first long span bridge made in prestressed concrete was the Luzancy Bridge
(Figure 1.30) in France, over the river Marne, with a span of 55 m and concluded
in 1946. The bridge has been entirely precast in prestressed segmental construc-
tion and erected by mechanical devices without any scaffolding. The development
of prestressed concrete bridges was very fast in the second half of the twentieth
century. Apart from the use of prestressing for prescasting beams, developed in
France after the pioneering works of Freyssinet, a special reference should be
made to the German contributions in the reconstruction of many bridges after the
Second World War. Most of the progress in this field was due to the development
of new construction schemes based on the potentialities brought by the prestress-
ing technique in concrete bridges. To achieve large spans avoiding any scaffold-
ing, the idea of cantilever construction of concrete bridges was developed in
Germany by Finsterwalder. In 1950, he designed the Balduintein Bridge over the
Lahn River with a span of 62 m. It should be noted the cantilever system, a
FiguraFigure
3.8- A1.29
ponte
Theem
Krkarco de betão
reinforced armado
concrete Krk, 1979,
arch bridge, 1979, ex-Jugoslávia.
former YugoslaviaFonte:
(Source:Reis e Pedroby(2019)
Photograph
Zoran Knez/ https://commons.wikimedia.org).
Introduction 27
construction scheme adopted since 1874 for steel bridges, was adopted by the first
time in concrete bridges for the construction of the bridge over the river Peixe,
completed in 1931 in Brazil, with a main span of 68.5 m. The balanced cantilever
scheme, in which the bridge is built by cast in‐place segmental construction for
each side of each pier allowing for large spans to be reached using simple and
small steel equipment, opened a new field in bridge construction technology. The
spans quickly increased passing from more than 100 m to reach the main spans of
250 m in several road bridges nowadays. The longest span in full prestressed con-
crete built by cantilever construction is 301 m in the Stolmasundet Bridge [7],
concluded in Norway in 1998. This bridge adopted lightweight concrete in the
middle section of the main span to reduce dead weight. Other relevant long span
road bridges are the Gateway Bridge in Australia, built in 1985, and the Varodd
Bridge in Norway, both with 260 m main spans. In railway bridges, the longest
span is the São João Bridge [8], in Oporto, Portugal, a design due to Edgar Cardoso,
with a span of 250 m, completed in 1991 (Figure 1.31).
Precasted segmental construction was also a relevant contribution to the development
of prestressed concrete bridges, either made by balanced cantilever or with moving
scaffoldings to erect the segments. The first bridge with this construction technology
was
Figure made
1.30 TheinLuzancy
1966 for the Oleron
Bridge, 1946, Bridge(Source:
France in France, a long bridge
Photograph (2900 m)
by MOSSOT, connecting the
https://commons.
Figura 3.9- A Ponte Luzancy, 1946, França. Fonte: Reis e Pedro (2019)
continent to the island of Oleron, with typical
wikimedia.org/wiki/File:Pont_de_Luzancy_‐1.JPG. spans 3.0).
CC BY‐SA of 79 m.
Figure
Figura 3.10- 1.31 The
A Ponte São João Railway
Ferroviária Bridge,
de São 1990, Oporto,
João, 1990, Portugal (Source: Photograph
Porto, Portugal. Fonte:byReis
Joseolgon/
e Pedro (2019)
https://commons.wikimedia.org / Public Domain).
Pág. 27/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
• Material da superestrutura;
• Comprimento;
• Natureza do tráfego;
• Desenvolvimento planimétrico;
• Desenvolvimento altimétrico;
• Secção transversal;
• Posição do tabuleiro;
• Processo de execução.
• de madeira;
• de alvenaria;
• de betão simples;
• de betão armado;
• de betão pré-esforçado;
• de aço;
3.2.2 Comprimento
Pág. 28/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
• Pontilhões - de 3 a l0 metros;
• Rodoviárias;
• Ferroviárias;
• Aeroviárias;
• Aquedutos;
• Curvas.
Figura 3.11- Classificação das pontes segundo o desenvolvimento planimétrico. Fonte: REF 3.11
Pág. 29/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Figura 3.12- Classificação das pontes segundo o desenvolvimento altimétrico. Fonte: REF 3.12
• Ponte em viga;
• Ponte em pórtico;
• Ponte em arco;
• Ponte suspensa;
• Ponte atirantada.
Pág. 30/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Tower
Suspender Anchorage
Main cable
Main girder
suspension bridge are tension in the cables and compression in the towers.
The deck, which is usually a truss or a box girder, is connected to the sus-
pension cables by vertical suspender cables or rods, called hangers, which are
also in tension. The weight is transferred by the cables to the towers, which
in turn transfer the weight to the anchorages on both ends of the bridge, then
finally to the ground.
Pág. 31/169
The curve shape of the suspension cables is similar to that of arch. How-
ever, the suspension cable can only sustain the tensile forces, which is dif-
consists of main tower(s), cable-stays, and main girders, as shown in
Fig. 1.24. In comparison with the continuous girder bridges, the internal
forces due to both dead load and live load are much smaller in cable-stayed
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
bridges. For mechanical point of view, a cable-stayed bridge is a statically
indeterminate continuous girder with spring constraints. The cable-stayed
Tower
Cable
Main girder
Figura 3.18- Secções transversais das pontes de betão. Fonte: El Debs e Takeya (2007)
Pág. 32/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
A construção com betão moldado no local é a denominação aqui apresentada para o tipo
tradicional de execução de betão armado, e que consiste na betonagem da superestrutura no
local, com o emprego de cofragem apoiadas em cimbramento fixo.
Pág. 33/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Figura 3.20- Esquema ilustrativo de construção de pontes em deslocamentos progressivos. Fonte: REF 3.20
Figura 3.21- Esquema ilustrativo de construção de pontes em balanços sucessivos. Fonte: REF 3.21
Pág. 34/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
A escolha do tipo de ponte depende de vários factores como o tipo de material existente,
a tecnologia de construção, economia e aspectos técnicos como por exemplo o vão a considerar.
É geralmente assumido que as pontes em viga e as pontes em arco são boas para vãos
curtos a médios, enquanto as pontes atirantadas são boas para vãos médios a longos e as pontes
suspensas são boas para vãos muito longos. Com base nessa suposição, alguns engenheiros
estabeleceram regras para atribuir uma faixa de vão para cada um desses tipos de ponte. Por
exemplo, na década de 1960, pensava-se que o comprimento máximo razoável do vão de uma
ponte atirantada era de aproximadamente 450 m e o de uma ponte em viga era de
aproximadamente 250 m. Essas teorias não duraram muito, pois pontes atirantadas com vãos
de mais de 1000 m foram construídas desde então.
No entanto, um engenheiro não deve ser restringido por essas suposições. Em vez disso,
é importante que os engenheiros entendam quais são os limites reais de cada tipo de ponte, com
base em sua compreensão dos mais recentes materiais e equipamentos de construção
disponíveis no momento da construção. Quando um material melhor estiver disponível no
futuro, o engenheiro deve ser capaz de reestimar essas limitações usando a mesma lógica. Para
poder fazer isso, o engenheiro deve ter uma boa compreensão das características das estruturas.
Pode-se começar examinando os elementos básicos das estruturas.
Algumas estruturas podem parecer muito simples e algumas estruturas podem parecer
muito complexas, mas segundo Chen e Duan (2014), cada estrutura é composta de apenas
quatro tipos básicos de elementos estruturais, e cada um é dominado por um tipo de função.
Eles são elementos de força axial (elementos A), elementos de flexão (elementos B), elementos
curvos (elementos C) e elementos de torção (elementos T), que podem ser abreviados como o
Pág. 35/169
1.4.2 Basic Structural Elements
Some structures Para
Metodologia may Dimensionamento
look very simple and some structures
e Construção de Pontes may look very complex, but every structure
– Fundamentos
is made up of only four basic types of structural elements, and each one is dominated by one type of
function. They are axial force elements (A elements), bending elements (B elements), curved elements
(C elements),
ABCT das and torsional Os
estruturas. elements (T elements),
três primeiros tiposwhich can be abbreviated
de elementos as thepara
são suficientes ABCT of structures.
compor quase
The first three types of elements are sufficient to compose almost all structure types (see Figure 1.2).
todos os tipos de estrutura (vide Figura 3.22). A maioria dos elementos de torção pode ser
Most torsional elements can be established using a combination of the first three element types. But, for
estabelecida
convenience, usando
having uma combinação
torsional elements willdos três primeiros
simplify our thinkingtiposprocess.
de elementos.
As an example, in a cable-stayed bridge, the predominant function of the cables, the girder, and the tow-
Como
ers is to carry axial exemplo, emare
forces. These uma ponteAatirantada,
mainly elements. Thea função
same ispredominante
true for a trussdos cabos,
bridge. da viga
There e
are local
effects
dasthat mayécause
torres bending
suportar moment
forças axiais.inEstes
these elements, but they areelementos
são principalmente less dominant
A. Oand can beacontece
mesmo considered
secondary. A girder bridge, however, carries the loads mainly by bending, so it is considered a B element.
em uma ponte de treliça. Tem os efeitos locais que podem causar momentos fletores nesses
When an axial force element changes direction, it creates a force component lateral to the axial force
(see elementos,
Figure 1.3).mas são menos
So each change dominantes
of direction ewill
podem
createsera lateral
considerados secundários.
component. Umacomponents
These lateral ponte em
can viga,
be used
notoentanto,
resist lateral loads.
suporta as Ifcargas
the lateral loads are sufficiently
principalmente por flexão, closely
por spaced, the structuralum
isso é considerada ele-
ment becomes a curve, resulting in a curved structural element, the C element. There are two major
elemento B.
A-B-C” of basic structural elements
By axial force
By bending
By curvature
Pág. 36/169
is made up of only four basic types of structural elements, and each one is dominated by one type of
function. They are axial force elements (A elements), bending elements (B elements), curved elements
(C elements), and torsional elements (T elements), which can be abbreviated as the ABCT of structures.
The first three types
Metodologia of Dimensionamento
Para elements are sufficient to compose
e Construção almost
de Pontes all structure types (see Figure 1.2).
– Fundamentos
Most torsional elements can be established using a combination of the first three element types. But, for
convenience, having torsional elements will simplify our thinking process.
As an example,Emin um projecto, proporcionam-se
a cable-stayed os elementos
bridge, the predominant estruturais
function of thepara
cables,quethepermaneçam
girder, anddentro
the tow-
ers is todos
carry axialde
limites forces.
tensãoThese are mainly
permitidos. A elements.
A Figura The same
3.24 mostra is true for ade
a distribuição truss bridge.
tensões doThere are local
elemento A
effects that may cause bending moment in these elements, but they are less dominant and can be considered
e doAelemento
secondary. B. Emhowever,
girder bridge, um elemento
carriesA,the
toda a secção
loads mainly transversal
by bending, pode
so itseris utilizada
considered ema toda a sua
B element.
When an axialporque
extensão force element changes
toda a secção direction,
transversal it creates
pode atingiraaforce
tensão component
permitida lateral
ao mesmoto the axialEm
tempo. force
(see Figure 1.3). So each change of direction will create a lateral component. These lateral components
contraste, em um elemento B, apenas a fibra extrema pode atingir a tensão admissível, enquanto
can be used to resist lateral loads. If the lateral loads are sufficiently closely spaced, the structural ele-
a tensãoano
ment becomes restante
curve, da secção
resulting transversal
in a curved é menor
structural que a tensão
element, admissível.
the C element. Assim,
There em major
are two um
elemento B, a maior parte da área da secção transversal não é totalmente utilizada e,
A-B-C” of basic structural elements
consequentemente, é menos eficiente. O elemento C é semelhante ao elemento A e é mais
By axial force
eficiente que o elemento B.
Quando uma parte do elemento não está a participar do transporte de cargas, ou se não
é 6utilizada em sua totalidade,Bridge
é necessário mais material bending
para transportar
Engineering Handbook,BySecond
a mesma carga,
Edition: Fundamentals
aumentando assim o seu peso próprio, o que é uma grande desvantagem em pontes,
types of curved elements: if the axial force is compression, the structure is similar to an arch. If the axial
especialmente em pontes de longo vão. A ponte em viga é o único tipo de ponte que depende
force is tension, the element is similar to a suspended cable such as the main cable of a suspension bridge.
principalmente
Thus, with A,da B, flexão para suportar
and C elements, we can as cargas.
create É um elemento
the framework of
ByalmostB.allOs
curvature elementos
major B são menos
types of bridges
known to us today. Torsion is usually a locally occurring phenomenon. It mainly coexists with one of
eficientes.
the A, B, orportanto, uma
C elements. Anponte que consiste
eccentrically loaded principalmente de um elemento
girder bridge, for example, will have B é menos
torsion eficiente
besides
bending
e,1.2
FIGURE portanto, moment.
Structural Although
elements
seu vão máximo both
A, of
B,é andthem
C. must be considered in the design, the predominant factor is
menor.
still the bending moment and it therefore can be characterized as a B element.
In a design, we proportion the structural elements to remain within the allowable stress limits.
Figure 1.4 shows the stress distribution of the A element and the B element. In an A element, the entire
cross section can be utilized to its fullest extent because the entire cross section can reach the allowable
stress at the same time. By contrast, in a B element, only the extreme fiber can reach the allowable stress,
while the stress in the rest of the cross section is less than the allowable stress. So in a B element, most of
the cross sectional area is not fully utilized and is consequently less efficient. The C element is similar to
the A element and it is more efficient than the B element.
When a portion of the element is not participating C in carrying loads, or if it is not used to its fullest
extent, more material is required to carry the same load, thus increasing its dead weight, which is a big
disadvantage in bridges, especially in long-span bridges. Currently, the world record span for each of
these four types of bridges are the following: the 330-m span Shibanpo Bridge in Chongqing, China is
the longest girder bridge span; the 552-m span Chaotianmen Bridge, also in Chongqing, China is the
+1
longest arch bridge span; the 1104-m Vladivostok Bridge in Russia is the longest cable-stayed bridge
span; Formation
FIGURE 1.3 and the 1991-m span
ofFigura
curve Akashi
element.
3.23- Kaikyo
Formação Bridge
de um in Japan
elemento curvo.isFonte:
the longest
Chen esuspension
Duan (2014).bridge span. The
Shibanpo Bridge (Figure 1.5), which is a girder bridge, over the Yangtze River in Chongqing is the small-
est among world record spans of the four bridge types. The girder bridge is the only bridge type that relies
б2
б1
б1 б1
)
Pág. 37/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
3.3.2 Limitações
Segundo Chen e Duan (2014), ao longo do projecto de uma ponte, os engenheiros lidam
com muitos problemas técnicos que se enquadram em duas categorias: dificuldades técnicas e
limitações técnicas. Dificuldades técnicas são problemas que podem ser resolvidos, mesmo que
a solução possa custar tempo e dinheiro.
28
1000
1500
2000
100
120
140
160
180
200
250
300
350
400
450
500
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Structural form
Simply supported I-girder
Continuous I-girder
Continuous box-girder
Steel bridges
440 m
Continuous truss
549 m
Cantilever truss
552 m
Arch bridge
1104 m
Cable stayed bridge
1991 m
Suspension bridge
Concrete bridges
PC pretension girder
PC post-tension girder
Figura 3.25- Limitações do vão em função do tipo de ponte. Fonte: Lin e Yoda (2017)
Pág. 38/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Poderão existir ressaltos nas extremidades da consola para fins estéticos, e pode haver
um parapeito para reter os veículos na ponte. Os tabuleiros das pontes são frequentemente
apoiados em aparelhos de apoio, que transmitem as cargas para os encontros nas extremidades
ou para pilares ou paredes em outros lugares. As juntas podem estar presentes para facilitar a
2 Bridge deck analysis
expansão ou contracção do tabuleiro.
Expansion/contraction
joint
Parapet
Bearing
Transverse
Longitudinal
(direction of
Main deck span)
Cantilever
Upstand
Superstructure
Abutment
Piers
Substructures
Foundation pad
Figura
Figure 1.1 4.1- Porção
Portion of da ponteillustrating
bridge ilustrando bridge
os componentes da terms.
engineering ponte. Fonte: O’Brien, Keogh e O’Connor (2015)
The method of construction also influences the distributions of moment and force in a
4.2 bridge.
Factores Forque
example, in some
afectam bridges, steelda
a geometria beams carry
ponte the self-weight
(secção of the deck,
transversal whereas
da ponte)
composite steel and in situ concrete carry the imposed traffic loading. Various alternative
structural bridge forms and methods of construction are presented in the following sections.
Alguns factores afectam a geometria longitudinal e transversal da ponte, a geometria
longitudinal depende da escolha do tipo de ponte a considerar e esta análise foi mostrada no
1.3 CROSS SECTIONS
ponto 3.3 do capítulo 3. Já a secção transversal da ponte depende principalmente da análise da
1.3.1 Solid rectangular
via/tráfego, essa análise vai definir o número de vias rodoviárias que irá compor a secção
The solid rectangular section, illustrated in Figure 1.2a, is not a very efficient structural
transversal dathe
form, as ponte.
second moment of area of a rectangle is small relative to its area (and weight).
Such a bridge is generally constructed of reinforced concrete, particularly for the shorter
spans, or prestressed concrete. Due to the inefficiency of this structural form, the stresses
induced by the self-weight of the concrete can become excessive. However, the shuttering Pág. 39/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Segundo AASHTO (2001), a largura da via de tráfego real varia de 3,3 m a 4,6 m (recomenda-
se 3,6 m). Larguras de via de 2,7 a 3,6 m são geralmente usadas, com uma via de 3,6 m
predominante na maioria das rodovias. O custo extra de fornecer uma largura de pista de 3,6 m
sobre o custo de fornecer uma largura de pista de 3,0 m é compensado até certo ponto por uma
redução no custo de manutenção de acostamento e uma redução na manutenção da superfície
devido à menor concentração de rodas nas bordas do pavimento. A pista mais larga de 3,6 m
fornece distâncias desejáveis entre grandes veículos comerciais que trafegam em direções
opostas em rodovias rurais de duas 2x2 vias, quando são esperados altos volumes de tráfego e
percentagens particularmente altas de veículos comerciais.
A largura das faixas também afeta o nível de serviço da rodovia. Vias estreitas forçam
os motoristas a operar seus veículos mais próximos uns dos outros lateralmente do que
normalmente desejam. As folgas restritas têm praticamente o mesmo efeito. Em um sentido de
capacidade, a largura efectiva da via percorrida é reduzida quando obstruções adjacentes, como
muros de contenção, treliças de pontes, e carros estacionados restringem a folga lateral. Além
do efeito de capacidade, a operação errática resultante tem um efeito indesejável no conforto
do motorista e nas taxas de colisão.
4.2.2 Acostamentos
4.2.3 Barreiras
Devem ser previstos guarda-corpos nas extremidades das estruturas para a proteção do
trânsito e para a proteção dos peões, se existirem passadiços para peões (AASHTO 1973).
Quando houver passagens de peões adjacentes a vias em vias que não sejam urbanas,
uma grade ou barreira de tráfego pode ser fornecida entre as duas com uma grade externa para
peões.
Pág. 40/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Segundo (AASTHO 2001), as barreiras de tráfego são utilizadas para evitar que veículos
que saem do caminho percorrido batam em um objeto que tenha maior potencial de gravidade
de colisão do que a própria barreira. Como as próprias barreiras são uma fonte de potencial de
colisão, seu uso deve ser cuidadosamente considerado.
Embora o objetivo principal do parapeito seja conter o veículo médio que usa a
estrutura, deve-se considerar também a proteção dos ocupantes de um veículo em colisão com
o trilho, a proteção de outros veículos próximos à colisão, veículos ou peões.
Os materiais para barreiras de tráfego devem ser betão, metal, madeira ou uma
combinação. Materiais metálicos com menos de 10 por cento de alongamento testado não
devem ser usados. O sistema da barreira deve ser capaz de resistir às cargas aplicadas em todos
os locais.
Segundo AASHTO (1973), a altura das barreiras de tráfego não deve ser inferior a
0.6858 m medidos do topo da estrada ou lancil até o topo do membro superior da barreira,
Notes for
G
load
height of 2'-3". When the height of the top of the lOp traffic rail exceeds
Traffic railings and the traffic railing portions of combination railings shall have a minimum
transverse load distributed to the traffic rails shall be equal CP excerJt that the maximum
Cc
"'0
Fig.
- ' 0..1
Cc
"'0
applied
- ' 0..1
1.1.9:to a J'ail need not exceed P.
'UfW"a-,e
'UfW"a-,e
HIGHWAY BRIDGES
, t, t
,I lEI
lEI
I
91qo J!5 ap,,9_,£ -'U!t!l,O-,£
81q OJ!S ap" 9-,£
8IqDJ!89P,,9_,£_ 'U!Uf,O-,£
ION
,I I
FIGURE
It , iC"
91qo J!5 ap,,9_,£ -'U!t!l,O-,£
81q OJ!S ap" 9-,£
8IqDJ!89P,,9_,£_ 'U!Uf,O-,£
a..
ION
FIGURE 1.1.9
It , iC"
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1.1.9
UIW
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Pág. 41/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
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8IqDJ!89P,,9_,£_ 'U!Uf,O-,£
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It , iC"
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de visão dos veículos que passam (AASTHO 1973).
N
Os materiais para caminhos de peões podem ser betão, metal, madeira ou uma
'UIW
UIW
__
combinação.
8-Z
£_ Z
A altura mínima da barreira de peões deve ser de 0.91 m (uma altura preferencial é de
1.1 m) medida do topo do passeio até o topo do membro superior da barreira.
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W
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Z
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(9
z
A secção rectangular maciça, apresentada na Figura 4.4a, não é uma forma estrutural
muito eficiente, pois o segundo momento de área de um retângulo é pequeno em relação à sua
área (e peso). Tal ponte é geralmente construída em betão armado, principalmente para os vãos
mais curtos, ou em betão pré-esforçado. Devido à ineficiência desta forma estrutural, as tensões
induzidas pelo peso próprio do betão podem se tornar excessivas. No entanto, os custos de
cofragem baixos e o reforço é geralmente simples. Como resultado, esta forma de secção
transversal é muitas vezes a mais económica para vãos mais curtos (até cerca de 20 m). Como
Pág. 42/169
1.3 CROSS SECTIONS
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
1.3.1 Solid rectangular
The solid rectangular section, illustrated in Figure 1.2a, is not a very efficient structural
form, as the
pode ser second
visto namoment
Figura of area
4.4, as of a rectangle
pontes is smallpodem
rectangulares relativeser
to its area (andcom
construídas weight).
ou sem
Such a bridge is generally constructed of reinforced concrete, particularly for the shorter
consolas (O’Brien, Keogh e O’Connor 2015).
spans, or prestressed concrete. Due to the inefficiency of this structural form, the stresses
induced by the self-weight of the concrete can become excessive. However, the shuttering
(a)
(b)
Figura 4.4- Secção rectangular maciça in situ: (a) sem consolas; (b) com consolas. Fonte: O’Brien, Keogh e O’Connor (2015)
Figure 1.2 In situ solid rectangular section: (a) without cantilevers; (b) with cantilevers. Introductio
Transverse reinforcement
In situ concrete
Precast beam
Figura 4.5- Seção retangular sólida pré-fabricanda e in situ. Fonte: O’Brien, Keogh e O’Connor (2015)
e 1.3 Precast and in situ solid rectangular section.
Comparando pontes de mesma largura, como ilustradas nas Figuras 4.4 a e 4.4b, pode-
ts for a bridge
se with
observara que
flata soffit areconsolas
ponte com relatively low, peso,
tem menor andsem
thegrande
reinforcement is generally
redução no segundo
As a result, momento
this form ofNocross
de área. section
entanto, is often
o que geralmente the most
é a vantagem maiscost-effective for shorter
importante doas consolas é sp
to about 20a m). As can be seen in Figure 1.2, rectangular bridges can be constru
estética. Secções rectangulares maciças podem ser construídas simplesmente de betão in situ,
h or withoutconforme
cantilevers.
ilustrado na Figura 4.4. Essa construção é claramente mais económica quando o
omparing bridges of the same width, such as illustrated in Figure 1.2a and b, it ca
suporte de baixo da ponte está prontamente disponível. Quando este não for o caso, por
n that the bridge with cantilevers has less weight, without much reduction in the sec
exemplo, sobre linhas ferroviárias ou hidrovias profundas, uma secção rectangular pode ser
ment of area. However, what is often the more important advantage of cantilevers is
construída usando secções em T invertidas pré-moldadas, pré-esforçadas. Os furos são feitos
hetic one, discussed in Section 1.8. Solid rectangular sections can be constructed sim
em intervalos frequentes ao longo do comprimento de tais vigas para facilitar a passagem do
m in situ concrete as illustrated in Figure 1.2. Such construction is clearly more econo
reforço transversal do fundo. O betão armado in situ é então derramado sobre as vigas pré-
when support from below the bridge is readily available. When this is not the case
fabricadas para formar a secção completa. Com esta forma de construção, as vigas pré-
mple, over railway lines or deep waterways, a rectangular section can be constru
ng precast, pre-tensioned, inverted T-sections, as illustrated in Figure 1.3. Holes are
Pág. 43/169
requent intervals along the length of such beams to facilitate the threading-throug
precast, pre-tensioned, inverted T-sections, as illustrated in Figure 1.3. Holes
quent intervals along the length of such beams to facilitate the threading-thr
verse bottom reinforcement.
Metodologia In situ
Para Dimensionamento reinforced
e Construção de Pontesconcrete
– Fundamentosis then poured over the
s to form the complete section. With this form of construction, the precast beam
signed to carry their
fabricadas self-weight
devem plus
ser projectadas para the seu
suportar weight of mais
peso próprio the o(initially
peso do betão wet)
moldadoin situ c
omplete rectangular
in situ. section is available to carry other loading.
4.3.2 Rectangular alveolar
2 Voided rectangular
Para vãos superiores a aproximadamente 20 m, as secções rectangulares maciças
tornam-se cada vez menos económicas devido à sua baixa relação segundo momento de área-
pans in excess of approximately 20 m, solid rectangular sections become incr
peso. Para a faixa de vão de 20 a 30 m, é prática comum em alguns países usar betão fabricado
ost-effectivein situ
duecomtovazios
their low second-moment-of-area-to-weight ratio. For t
de poliestireno, conforme ilustrado na Figura 4.6. Os tabuleiros podem ser
of 20–30 m, it is common practice in some countries to use in situ concrete wi
construídos em betão armado comum ou podem ser pré-esforçado. A inclusão de vazios em um
ne ‘voids’, astabuleiro
illustrated in Figure 1.4. These decks can be constructed from o
de ponte aumenta o custo para uma determinada profundidade estrutural porque
orced concrete or can be post-tensioned. Including voids in a bridge deck incre
aumenta a complexidade do reforço, particularmente o reforço para flexão transversal. No
or a given entanto,
structural depth because
reduz consideravelmente it adds
o peso próprio tode the
e a área betão acomplexity of afetar
ser pré-esforçado sem the reinfor
cularly reinforcement foro segundo
significativamente transverse momento bending. However,
de área. Os custos it reduces
de cofragem também são considerably
menores
ht and the area
do queof concrete
para secções em to T debe prestressed
betão fabricado in situ,without significantly
que são descritas affecting
abaixo. Por isso é, em the
ent of area. The
alguns shuttering
casos, a soluçãocosts areprincipalmente
preferida, also less quando
than for in situdeseja
o projectista concrete
minimizarT-sections
a
escribed below. Hence
profundidade it is, in some cases, the preferred solution, particularly w
estrutural.
ner wishes to minimise the structural depth.
In situ concrete
Polystyrene voids
Figura 4.6- Seção de laje vazia com consola. Fonte: O’Brien, Keogh e O’Connor (2015)
1.4 Voided slab section with cantilevers.
É essencial em construção garantir que sejam fornecidos tirantes suficientes para manter
os vazios no lugar quando o betão é colocado e para evitar o levantamento devido à flutuação.
É prática comum tratar lajes alveolares como lajes maciças para fins de análise, desde
que o diâmetro do vazio seja inferior a 60% da altura total. Independentemente da relação
diâmetro-altura, os vazios devem ser considerados ao considerar o projecto para resistir à flexão
transversal.
Pág. 44/169
4 Bridge deck analysis
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
It is essential in such construction to ensure that sufficient stays are provided to keep
the voids in place when the concrete is poured and to prevent uplift due to flotation. This
problem is not so much one of steel straps failing as of grooves being cut in the polystyrene
4.3.3 Secção
by theT straps. Concerns have been expressed about voided slab construction over the lack of
inspectability of the concrete on the inside of the void, and there are many countries where
this form is virtually unknown.
A secção em Tpractice
It is common é comumente usada
to treat voided slabspara vãos
as solid nafor
slabs faixa de 20 aof40analysis,
the purposes m como alternativa à
provided that the void diameter is less than 60% of the total depth. Regardless of the
construção de laje alveolar.
diameter-to-depth ratio, A
thesecção embeTaccounted
voids must é uma forma
for whenestrutural
consideringmenos eficiente,
the design to pois tende
resist transverse bending. Guidance is given on the analysis of this type of deck in Chapter 6.
a ter mais material próximo ao centroide da ponte do que uma laje alveolar. Como resultado, a
1.3.3 T-section
secção tende a ter maior altura para um determinado vão. Os tabuleiros de secção em T
The T-section is commonly used for spans in the range of 20–40 m as an alternative to
fabricadas in situ,
voided apresentadoss
slab construction. na Figura
The T-section is a 4.7, são mais
less efficient carosform
structural emastermos
it tends de custos de cofragem
to have
more material close to the centroid of the bridge than a voided slab. As a result, the section
do que astends
lajesto alveolares.
be deeper for a given span. In situ T-section decks, illustrated in Figure 1.5, are
Figure 1.5 In situ concrete T-sections: (a) single web such as might be used for a pedestrian bridge; (b) mul-
Figura 4.7- Seções tiple
em Twebs
de betão
such asinwould
situ: be
(a)used
umaforalma,
widerpode
decks.ser usada para uma ponte de peões; (b) múltiplas almas, como
seriam usadas para tabuleiros mais largos. Fonte: O’Brien, Keogh e O’Connor (2015)
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In situ concrete
(b)
4.3.4 Secção em caixão Precast Y-beams
Para
Figure 1.6 vãos superiores
T-sections: (a) composite asteel
aproximadamente 40 m, precast
and concrete; (b) composite torna-se económico
Y-beam and in situ usar secções
concrete.
“celular” ou “caixão”,
more expensive conforme
in terms ilustrado
of shuttering costs na Figura
than voided4.8. Estes
slabs but têm
have um segundo
a major momento
advantage in de
that all of the bridge deck is totally inspectable.
áreaPrecast
por unidade de or
concrete peso maior
steel doofque
forms lajes alveolares
T-section ou secções
(Figure 1.6) are oftenem T. No entanto,
favoured because em
of sua
cost, durability
forma in situ, elesorsão
sometimes a lackeconómicos
considerados of access to apenas
supportem
from below.
vãos These
maiores. consist
Isso of pre-
acontece quando
tensioned, prestressed concrete or steel beams placed in position along the length of the span.
aAn
altura da secção
in situ concreteatinge aproximadamente
slab, supported 2 m, momento
on permanent shuttering,em quetransversely
spans é mais fácilbetween
para recuperar
the a
beams while acting as fl anges to the beams longitudinally.
cofragem e, quando a ponte estiver em serviço, inspecionar o interior do vazio. As secções em
caixão
1.3.4 também podem ser construídas em betão pré-moldado ou podem ser mistas com uma
Box sections
secção em in
For spans U excess
pré-moldada e pré-esforçada
of approximately 40 m, ituma laje de
becomes betão in to
economical situ,
useconforme ilustrado
‘cellular’ or ‘box’ na
sections,
Figura 4.9.as illustrated in Figure 1.7. These have a higher second moment of area per unit
In situ or precast concrete
(a)
In situ concrete
Precast beam
Figura 4.8- Pré-moldado composto e secção de caixa in situ. Fonte: O’Brien, Keogh e O’Connor (2015)
Figure 1.8 Composite precast and in situ box section.
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weight than voided slab or T-sections. However, in their in situ form, they are only consid-
ered economical at higher spans. This happens when the structural depth reaches approxi-
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
• O estado limite de serviço trata das restrições de tensão, deformação e abertura de fendas
sob condições normais de serviço. Estas disposições destinam-se a garantir que a ponte
tenha um desempenho aceitável durante a sua vida útil.
• O estado limite de fadiga e fractura lida com restrições na faixa de tensão sob condições
de serviço regulares, reflectindo o número de excursões da faixa de tensão esperada.
Estas disposições destinam-se a limitar o crescimento de fissuras sob cargas repetitivas
para evitar fraturas durante a vida de projecto da ponte.
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Estado Limite de Resistência I Cargas básicas tendo em conta o uso normal dos veículos-
Resistência (Estado Combinação de cargas permanentes + cargas variáveis (sem
Limite Último) considerar a acção do vento).
Resistência III Combinação que inclui cargas de vento com velocidade superior
a 90 Km/h (55mph) - Combinação de cargas permanentes +
cargas devido a acção do vento.
Resistência IV Para casos em que as cargas permanentes são muitos maiores que
as cargas variáveis.
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
fs
1.645 δ
δ δ
5%
S acção S. Exemplo de
Figura 5.1- Conceito de valor característico Sk de uma S
Skuma acção com distribuição
normal (densidade fs), valor médio S e desvio padrão δ. Fonte: Reis e Pedro (2019)
Figure 3.1 Concept of characteristic value Sk of an action S. Example of an action with a normal
distribution (density fs), average value S and a standard deviation δ.
where the values of the permanent G, prestressing P and variable actions Q are quanti-
Pág. 49/169
fied adopting the reduction coefficients ψ0, ψ1 and ψ2 for each variable action (i). A
characteristic combination is expected to be reached (or exceeded) on a structure with
a very low probability, representing in terms of duration, with respect to the design life
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
onde !4,6 e γp são os coeficientes parciais de segurança de cada uma das acções permanentes e
pré-esforço, definidos pelos seus valores característicos 78,6 e P; !:,; são os coeficientes
parciais de segurança das cargas variáveis, envolvendo o valor característico <8,= da acção
variável básica e a combinação das demais (n−1) acções variáveis definidas por seus valores
reduzidos, >?,; <8,; .
As combinações de carga nos estados limites de serviço, de acordo com EC0, são
definidas para:
∑ ∑
Combinação frequente Gk, j + P + ψ1,1Qk,1 + ψ2,iQk,i [5.3]
j≥1 i>1
∑ ∑
Combinação quase permanente Gk, j + P + ψ2,iQk,i [5.4]
j≥1 i≥1
Q Variable Action
Characteric value
Qk
Combination value
Ψ0Qk
t21 t22 t23 t24 t25 t26 t27 t28 Quasi Permanent
Ψ2Qk ∑ t 2 i = 5 0% TLife
∑ ∑
Gk, j + P + Ad + (ψ1,1 o u ψ2,1)Qk,1 + ψ2,iQk,i [5.5]
of 2% of being exceeded.
j≥1 A variable action is reached
i> 1 during a certain period R (1 year,
10 years etc.) with a certain probability, p. Approximately, one may take T = R/p, which
refers to the characteristic values of wind loading or thermal loading that are usually
defined with a probability p = 2% being reached in 1 year, one has T = 50 years. Just for
comparison, the return period of the characteristic value of the so called Load Model 1
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(LM1) in a road bridge, according to EC1‐Part 2, corresponds to a probability of 10% of
being reached in 100 years, which means a return period T = 100/0.1 = 1000 years.
Finally, one refers to the accidental load combinations, like the impact on bridge piers,
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
• Cargas permanentes
São aquelas que actuam ao longo da vida útil da estrutura sem sofrer alterações
significativas, ou que variam em uma direcção até atingir um valor limite. Este grupo inclui o
peso próprio de elementos estruturais e não estruturais, como aquelas devidas ao peso da
superfície de rolamento ou lastro, trilhos e dormentes ferroviários. As cargas permanentes
também são consideradas pressões de terra, efeitos devido à retração, deformações permanentes
causadas por procedimentos de construção e os efeitos de assentamentos (Lima 2003).
Tabela 5.2- Cargas permanentes em estruturas de ponte. Fonte: Adaptado de AASTHO (2012)
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
• Cargas variáveis
EQ Carga de sismos
FR Carga de fricção/atrito
IC Carga de gelo
SE Assentamentos
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Os factores de segurança para várias cargas, são indicados nas Tabelas 5.4, 5.5 e
5.6 para LRFD. Todas as combinações de carga estão relacionadas ao estado limite
apropriado. Qualquer um ou todos os quatro estados limites podem ser exigidos no
projecto de qualquer componente em particular.
Pode ser visto na Tabela 5.4 que algumas das combinações têm a opção de dois
factores de segurança. O maior dos dois valores para factores de segurança mostrados
para TU, TG, CR, SH e SE deve ser usado no cálculo das deformações; o valor menor
deve ser usado no cálculo de todos os outros efeitos de força.
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Tabela 5.4- Combinação de carga e factores de segurança. Fonte: Adaptado de AASTHO (2012)
Serviço I 1.00 1.00 1.00 0.30 1.00 1.00 1.0/ !A7 !BC - - - -
1.20
Fadiga I - - 1.50 - - - - - - - - - - -
apenas LL, IM,
e CE
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Nota: O factor de segurança para assentamento, γSE, deve ser considerado em uma base
específica do projecto. Em vez de informações específicas do projecto em contrário, γSE, pode
ser considerado como 1,0. As combinações de carga que incluem assentamento também devem
ser aplicadas sem assentamento (AASTHO 2012).
DC + DW + EH + EV + ES + WA + CR + SH + TG + EL + OS
Tabela 5.5- Factores de segurança para cargas permanentes, !@ . Fonte: Adaptado de AASTHO (2012)
Máximo Mínimo
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
- Galerias em caixão de metal e galerias de placas estruturais com ondulações 1.5 0.9
profundas
1.3 0.9
-Galerias termoplásticas
1.95 0.9
-Todos os outros
Tabela 5.6- Factores de segurança para cargas permanentes devido a deformações sobrepostas, !D . Adaptado de AASTHO
(2012)
• usando EF
0.5 0.5
• usando EGHGIJKLM 1.0 1.0
Estas incluem acções das cargas devidas ao tráfego, dando origem a forças estáticas
verticais e horizontais, incluindo seus efeitos dinâmicos de carga.
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Os modelos de carga de tráfego rodoviário não tendem a descrever as cargas reais, mas
os efeitos das cargas, como forças internas e deslocamentos e cargas de tráfego reais induzidas.
Esses modelos de carga podem incluir diretamente os efeitos de carga dinâmica do tráfego,
como em EC1-2.
No EC1-2 e no AASTHO, os modelos de carga são definidos com base nas chamadas
pistas fictícias, definidas como pistas de 3 m de largura, conforme ilustrado na Figura 5.3. O
número de pistas fictícias, nl, na largura total w da faixa de rodagem definida, para w >6m, é o
maior inteiro possível obtido como Int (w/3). A largura da faixa de rodagem restante é definida
como w − 3 Int (w/3) para w ≥ 5,4 m. Para w < 5,4 m, nl = 1, e para 5,4 m ≤ w < 6 m, nl = 2.
NO AASTHO, para fins de projecto, o número de faixas será igual à parte inteira de
w/3,60, onde w é a largura livre da via, em metros, medida entre as bordas ou barreiras. A
largura de cada faixa será assumida igual a 3,60 m, exceto para larguras de faixa entre 6,00 m
e 7,20 m, em que a ponte será considerada como tendo duas faixas, cada uma com largura igual
à metade do total. Actions and Structural Safety 69
Carriageway width W
Figura 5.3- Definição de pistas fictícias, de acordo com EC1-Parte2. Fonte: Reis e Pedro (2019)
(a) (b)
αQi Qofik notional
Figure 3.5 Definition αQi Qiklanes, according
α q to EC1‐Part2 [5].
qi ik
(a) (b)
αQi Qik αQi Qik αqi qik
TS3 3 3.0
TS3 3 3.0 1.2
1.2
0.4 0.4
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Letlevel
the case of braking be considered. When the brakes ar
quantified by a force Ql taken as a longitudinal force acting at the finished carriageway
and uniformly distributed over the loaded length, L, according to the following
between the wheels and the surfacing is developed, which r
expression:
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
the massQof l 0the
.6 Q1 vehicle
2Q1k 0.10(Figure 3.9)
q 1 q1k w1 L according to the basic eq
(3.7)
Such that
QkN= mg F ma Q a/g
180 Q1 Q l 900 kN (3.8)
F = m a = Qa /g
where Q and a are, respective
where L is the length of the deck orathe part of it under consideration and w1 the width
[5.6]
of lane No. 1 (3 m in normal cases). Note that the values and limits of the force Ql of
eration of the vehicle and g is
Eqs. (3.7) and (3.8) are dependent on the adjustment factors αQ1 and αq1 adopted by the
When a maximum value
National Annexes. The upper limit 900 kN, adopted as the maximum force induced by
military vehicles, may also be adjusted in the National Annex. A diagram for Ql as a
(F ), consistent with the
function of L, obtained from Eqs. (3.7) and (3.8), maxis shown in Figure 3.10 using adjust-
Fmax µQ
= to
ment factors
In plan‐curved
equal 1.
bridges,
the vehicle slides on the su
das forçasthe centrifugal force associated
Reis e Pedrowith
(2019) traffic actions should
The friction coefficient μ in
Figura 5.6- Conceito para determinação de travagem e aceleração. Fonte:
be considered. Let a vehicle of mass M and design speed v describe a curve of radius R,
Figureonde 3.9
as shown
Concept
Q e a são,in Figure 3.11,
for the centrifugal
respectivamente, force Qt is
o peso e a aceleração dogiven
veículo bye g é a aceleração de
determining brakingmáximo
gravidade. Quando um valor
and da força F é atingidoof the speed
(Fmáx),
of the
consistente com o
vehicle
acceleration M v 2 /R Q v 2 / gR cQ
Qt forces. acceleration, the contact(3.9)be
coeficiente de atrito de deslizamento, o veículo desliza sobre a superfície mantendo F = Fmáx.
O coeficiente de atrito µ aumenta com a redução da velocidade do veículo. No caso de uma
Figure 3.10 Braking and
aceleração positiva, o contatco entre as rodasQel [kN]
acceleration force Q in
o revestimento induz forças horizontais – forças
l
de aceleração – road
que bridges
podem assera function
quantificadas sob
900 o mesmo princípio das forças de travagem,
of the loaded length L
porém com menor coeficiente
according de atrito.
to EC1‐Part 2 [5].
Qt = Mv 2 /R = Q v 2 /(g R) = cQ [5.7]
1.2 200 L [m]
Qt
v
HOR. ALIGN
M
N
IG
Qt
AL
R.
HO
R
L
Estas acções estão resumidas na Figura 5.8, com base nas acções definidas em detalhe
em EC1-2, para passeios, ciclovia. Consiste em uma carga uniformemente distribuída de
5kNm−2 especificada para cobrir os efeitos estáticos causados por peões em volume denso e
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force acting at the carriageway level and radial to its axis.
1 to 2.5 kNm–1
Handrail
Kerb 3 to 5 kNm–2
0.05 m
100 kN
Figure 3.12 Actions on footways or cycle tracks, parapets and kerbs of road bridges according to
Figura 5.8- Ações2 em
EC1‐Part [5]. passeios ou ciclovias e parapeitos de pontes de acordo com EC1-Parte 2.
Fonte: Reis e Pedro (2019)
Pág. 60/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
( VB )
VDZ 2 2
V DZ [5.9]
PD = PB = PB (MPa)
25600
( VB ) ( Z 0 )
V10 Z
VDZ = 2,5V0 ln [5.10]
As cargas do vento são combinadas com outras cargas nos Estados Limites de
Resistência III e V, e no Estado Limite de Serviço I, conforme definido no início deste capítulo.
As forças do vento devido à área de superfície adicional dos caminhões são contabilizadas
aplicando-se um valor de 1,46 N /mm a 1800 mm acima do tabuleiro da ponte.
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M
FD C D qb Aref ,x (3.35)
moment as M C M 21 v 2 b d where b is the width of the cross section and C M C M db .
For current
where FD is thebridge design cases,
horizontal the drag
wind force andforce
Aref,induced in a bridge component by the
x is the reference area of the element
wind action is the most relevant one, and it is evaluated
exposed to the wind action and projected on a plan normal by (Figure 3.26):
to the wind direction.
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
For the Fwind
D Cactions on the bridge deck it is usual to define the forces FD per unit(3.35)
D q b Aref , x
length,
where FD is the horizontal wind force and Aref, x is the reference area of the element
exposed to the wind action and projected on a plan normal to the wind direction.
b
For the wind actions on the bridge deck it is usual to define the forces FD per unit length,
d
α MT b
Wind FD
fb, ft
FL d
α MT
Figure 3.25 Wind forces on a bridge deck: drag FD, lift FL and moment
FD MT.
Wind f ,f
b t
Figura 5.9- Forças do vento em um tabuleiro de ponte. Fonte: Reis e Pedro (2019)
FL
21.50
Figure 3.25 Wind forces on a bridge deck: drag FD, lift FL and moment MT.
0.75 8.50 3.00 8.50 0.75
21.50
2.00
8.50 3.00
0.25 8.50
0.75 0.75
0.20
FD 1.10
0.55
0.30
2.00
0.20
0.25
2.00
0.32
0.20
FD 1.10
0.55
0.30
0.20
Figure 3.26 Drag wind force, FD, on the envelope of a cable-stayed bridge deck, Funchal. Design by GRID.
2.00
0.32
Figure 3.26 Drag wind force, FD, on the envelope of a cable-stayed bridge deck, Funchal. Design by GRID.
Figura 5.10- Forças do vento no envoltório de ponte atirantada. Fonte: Reis e Pedro (2019)
Tabela 5.7- Pressões do Vento de base, PB, correspondentes a VB =160 km/h. Fonte: Adaptado de Chen e Duan (2014)
Vigas 0,0024 NA
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Tabela 5.8- Valores de Vo e Zo para várias condições. Fonte: Aptado de Chen e Duan (2014)
5.2.7 Temperatura
O carregamento sísmico ocorre nas superfícies de contacto de uma estrutura com o solo
ou com estruturas adjacentes. O carregamento sísmico depende, principalmente, do risco
sísmico, dos parâmetros geotécnicos do local e da frequência natural da estrutura, entre outros.
Existem componentes horizontais e verticais dos movimentos sísmicos do solo, mas o
componente horizontal do movimento sísmico do solo é a principal causa dos danos nas pontes.
Portanto, apenas o movimento horizontal do solo sísmico é considerado no projecto e análise
de pontes (Lin e Yoda 2017).
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Forças temporárias que ocorrem durante a fase de construção da ponte devido ao peso
do equipamento são chamadas de carga de construção. A carga de construção depende do
método de construção e é diferente em cada fase de construção. A carga de construção não
considerada pode causar a flambagem ou mesmo o colapso da superestrutura da ponte, ou danos
graves da subestrutura, como pilares ou fundações.
A fluência e a retração são duas propriedades físicas do betão. Para ponte de betão e
ponte mista aço-betão, a fluência e retração do betão devem ser considerados no projecto.
em que Z[[ , \[ , C[ e ] são a deformação por fluência, tensão devido à carga sustentada, módulo
de Young e coeficiente de fluência, respectivamente.
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Onde \; é uma tensão instalada, que é determinada por uma análise estrutural elástica
sob as condições de carga do projecto. \^_, é a tensão admissível do material de construção.
O \` é a tensão nominal do material e a- denota o factor de segurança especificado na
especificação de projecto. A selecção da tensão admissível depende de vários fatores, como
regulamento de projecto, materiais de construção, condições de tensão, etc. Quando está em
compressão, a flambagem também pode ser considerada na selecção da tensão admissível.
O método ASD é muito simples de usar, mas não pode fornecer um verdadeiro factor
de segurança contra falhas. Todas as incertezas nas cargas e resistência do material são
consideradas usando o factor de segurança no ASD. Embora existam algumas desvantagens no
ASD, as pontes projetadas com base no ASD têm servido muito bem com a segurança inerente
ao sistema (Lin e Yoda 2017).
∑
γiQi ≤ ϕRn [6.2]
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
∑
n i γiQi ≤ ϕRn = Rr [6.3]
Vários estados limites, incluindo estado limite de resistência, estado limite de serviço,
estado limite de fadiga e fratura e estado limite de evento extremo, estão incluídos neste método
de dimensionamento. A resistência e a estabilidade são consideradas no dimensionamento do
estado limite de resistência. No projecto de estado limite de serviço, a tensão, a deformação e a
largura de escoamento em condições de serviço devem ser cuidadosamente verificadas. Faixas
de tensão, ciclos de tensão e requisitos de tenacidade são considerados no estado limite de
fadiga e fractura, e a subsistência de uma ponte durante um grande sismo ou inundação é
considerada no estado limite de evento extremo.
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
As vigas pré-moldadas são pré-esforçadas para produzir uma distribuição de tensão sob
medida ao longo do membro no nível de serviço para ajudar a evitar fendas por flexão. Para
eficiência do membro, as vigas têm zonas de tração pré-comprimidas – regiões como a face
inferior da viga no meio do vão, onde a compressão é induzida para neutralizar a tensão devido
às cargas gravitacionais esperadas (por exemplo, peso próprio, cargas permanentes sobrepostas,
como peso do tabuleiro, peso de barreira, sobreposição e cargas variáveis). Para isso, as vigas
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
pré-moldadas empregam cordões que são tensionados antes que o betão endureça. A
transferência da força dos cordões para os membros pré-esforçados pela aderência entre o betão
e o aço de pré-esforço é tipicamente evidente pela deflexão para cima dos membros quando os
fios são destensionados (cortados ou queimados) nas extremidades do membro. O controlo do
fabrico de vigas pré-moldadas também permite o uso de materiais de qualidade e muitos
benefícios, como materiais de maior resistência e alto módulo de elasticidade, além de redução
da fluência, retração e permeabilidade.
Para uma viga pré-moldada, os três estágios básicos de desempenho a seguir são
abordados no dimensionamento: transferência, serviço e resistência.
A dase de serviço refere-se ao momento em que o peso próprio da viga e da laje agem
sobre a viga não composta, e cargas permanentes adicionais (por exemplo, barreira e superfície
de desgaste) juntamente com a carga variável que actua na viga mista. Esta fase é verificada
usando a combinação de carga AASHTO LRFD serviço I e III. A resistência à flexão é
fornecida para satisfazer todas as cargas majoradas.
Precast–Pretensioned Concrete Girder Bridges 5
N/A
+ + =
T C C C
(Mg/s) (P/A) (Pe/S) Temporary
self-weight prestress prestress condition
(a)
T C C
N/A
+ =
C T C
Temporary (Ms/S)
condition slab DL
(b)
C C C
C C
New
N/A
+ =
6.2.1.2.2 Materiais
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
simplesmente apoiado para todas as cargas permanentes e variáveis para pontes de viga
contínua de vão único e de vãos múltiplos. Em pontes contínuas de vários vãos, a superestrutura
é geralmente projetcada para continuidade sob carga variável e cargas permanentes sobrepostas
em travessas. Como resultado, o reforço de momento negativo é adicionado no tabuleiro sobre
as travessas para resistir a essas cargas. O elemento nas travessas é tratado como uma secção
convencional de betão armado e projetado para ser totalmente contínuo ao determinar os
momentos negativos e positivos das cargas aplicadas após o estabelecimento da continuidade.
Uma verificação de fadiga dos pilares nas travessas geralmente não é necessária, a menos que
a viga seja projetada para fendilhar sob cargas de serviço. A fadiga do betão em compressão é
improvável de ocorrer na prática real.
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
A separação das extremidades pode ocorrer ao longo dos cordões de pré-esforço devido
a tensões de ruptura locais na zona de ancoragem pré-esforçada. Para evitar falhas, o AASHTO
LRFD exige que o seguinte reforço vertical seja fornecido a uma distância h/4 da extremidade
da viga:
Pr = fs As [6.4]
Onde:
De acordo com AASHTO LRFD, fs não deve exceder 138 Mpa, e Pr não deve ser
considerado inferior a 4% da força total de pré-esforço na transferência.
Para vigas de longo vão, a deformação deve ser verificada para garantir que a curvatura
da ponte seja ascendente em condições de curto e longo prazo.
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tion values will be used to set screed grades in the field.
• The posttensioning tendon profile shall be noted. Although a specific tendon placement pattern
may not be provided in design, at least one workable tendon placement solution shall be developed
at all locations along the span, including at anchorages.
• Wet closure joints between girder segments are usually used instead of match-cast joints. The
Metodologia
width of a closure joint shall notPara Dimensionamento
be less e Construção
than 24 in and shall allow de of
for the splicing Pontes – Fundamentos
posttension-
ing ducts and rebar. Web reinforcement, within the joint should be the larger of that provided
in the adjacent girders. The face of the precast segments at closure joints must be intentionally
roughened or cast with shear keys in place.
6.2.1.3 Fluxograma de dimensionamento
1.5 Design Flow Chart
A figura 6.2 mostra o fluxograma detalhado do dimensionamento de vigas de betão pré-
A detailed precast–pretensioned concrete girder design flow chartPrecast–Pretensioned
is shown in Figure 1.13:
Concrete Girder Bridges 19
moldado-pré-esforçado:
START
END
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
6.2.2.1 Materiais
6.2.2.1.1 Betão
5
kf = [6.8]
1 + f c′
t
ktd = [6.9]
61 − 4f ci
′ +t
Para betão a deformação devido à retração Z-( pode ser estimada por (AASHTO 2012):
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
5
kf = [6.13]
1 + f c′
t [6.14]
ktd =
61 − 4f ci
′ +t
Cordões de sete fios não revestidos com alívio de tensão (AASHTO M203 ou ASTM
A416), ou de sete fios de baixa relaxação e barras de alta resistência não revestidas (AASHTO
M275 ou ASTM A722) são comumente usados em pontes de betão pós-esforçado. Os reforços
de protensão, sejam fios, cordões ou varões, também são chamados de tendões. As propriedades
do aço de pós-esforço são mostradas na Tabela 6.1.
Tabela 6.1- Propriedades da armadura de pós-esforço. Fonte: Adaptado de AASTHO, LRFD (2012)
Cordão 250 (1725) 6.35 - 15.24 250 (1,725) 80% Hgh de 28,500
excepto 90% de (197,000)
Hgh para cordão
de baixa
270 (1860) 10.53 – 15.24 270 (1,860) relaxação
Pág. 74/169
pu
2,000
(290.08)
1,860 MPa (Grade 270)
1,500
(217.56) 1,725 MPa (Grade 250)
Stress, MPa (ksi)
1,000
(145.04)
Bar (plain and deformed)
500
(75.52)
0
0.00 0.01 0.02 0.03 0.04
Strain
Typical stress–strain curves for prestressing steel are shown in Figure 2.4. These curves can be
approximated by the following
6.2.2.2 Considerações deequations:
dimensionamento
For grade 250 (PCI 2011):
Comparado ao betão armado, as principais características distintivas do betão pós-
esforçado são as seguintes: ⎧28,500 ε s (ksi) for ε s ≤ 0.0076
⎪ (2.11)
fs = ⎨ 0.04
250 −
• As tensões para betão⎪ e aço εde−pós-esforço (ksi) for ε > 0.0076
e deformação das estruturas em cada fase,
s
⎩ s 0.0064
são feitas com base na teoria elástica.
For grade 270 (PCI 2011):
• A força de pós-esforço é determinada pelos limites de tensão do betão sob carga de
serviço. ⎧28,500 ε s (ksi) for ε s ≤ 0.0086
⎪ (2.12)
f = 0.04
• Nos estados limitess de⎨resistência,
270 − as resistências
(ksi) forde
ε flexão
> e cisalhamento são baseadas
0.0086
⎪ ε s − 0.007
s
⎩
no mesmo princípio básico que betão armado.
For bars grade 150:
Para a secção do elemento de flexão de betão pós-esforçado mostrada na Figura 6.4, a
tensão em vários estágios de carga de serviço
⎧30,000 ε s (ksi)pode serfor
expressa pela seguinte fórmula:
ε s ≤ 0.004
⎪ (2.13)
fs = ⎨ 0.028
⎪150 − (ksi) for ε s > 0.004
⎩ f = Pεjs ± Pj e y My
− 0.003
± [6.15]
A I I
Onde #6 é a força de pós-esforço; A é a área da secção transversal; I é o momento de
inércia; k é a distância do centro de gravidade ao centroide do cabo de pós-esforço; y é a
distância do eixo centroidal; e M é o momento aplicado externamente.
Pág. 75/169
f =
j
±
j
± (2.25)
A I I
where Pj is the prestress force; A is the cross-sectional area; I is the moment of inertia; e is the distance
fromMetodologia
the center ofPara
gravity to the centroid
Dimensionamento of the prestressing
e Construção de Pontescable; y is the distance from the centroidal
– Fundamentos
axis; and M is the externally applied moment.
ft
yt M
Neutral axis f
e e
yb
Pj
fb
(a) (b) (c)
FIGURE 2.9 Prestressed concrete member section at service limit state: (a) Cross section; (b) Applied forces;
Figura 6.4- Seção do elemento de betão pós-esforçado no estado limite de serviço: (a) Seção transversal; (b) Forças aplicadas;
(c) Stress diagram.
(c) Diagrama de tensão. Fonte: Chen e Duan (2014)
O objetivo dos limites de tensão no betão é garantir que não haja sobretensão no
momento aplicado pelo macaco hidráulico e após as fases de transferência e evitar fendilhação
(totalmente pós-esforçado) ou controlar a fendilhação (parcialmente pós-esforçado) na fase de
carga de serviço. As Tabelas 6.3 e 6.4 listam os limites de tensão segundo AASHTO-LRFD
(2012) para betão.
Tabela 6.2- Limites de tensão para o tendão pós-esforçado. Fonte: Adaptado de AASTHO, LRFD (2012)
Pág. 76/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Tabela 6.3- Limites de tensão temporária do betão no estado de tensão pelo macaco hidráulico antes de perdas - componentes
totalmente pré-esforçados. Fonte: Adaptado de AASTHO, LRFD (2012)
Compressão ′
0.60f ci
Pág. 77/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Tabela 6.4- Limites de tensão de betão no estado limite de serviço após perdas - componentes totalmente pré-esforçados.
Fonte: Adaptado de AASTHO, LRFD (2012)
(immediately ahead of the anchorage device) is the local zone. For the design of the general zone, a
“Strut-and-Tie Model,” a refined elastic stress analysis, or approximate methods may be used to deter-
Assumindo secção não Com tendões de pré-esforço
mine the stresses, while the resistance to bursting forces is provided by reinforcing spirals, closed hoops,
or anchoraged transverse ties. For the design of the local zone, bearing pressure is a major concern. For
0.0948 f c′
fendilhada
detailed requirements, see AASHTO-LRFD (2012).
colados ou reforço sob condições
corrosivas severas
2.5 Design Limit States and Procedure
2.5.1 Design Limit States
Com tendão de pré-esforço não
A prestressed concrete girder highway bridge in the United States is designed to meet the requirements
Sem tensão
under various limit states specified by AASHTO-LRFD (2012) such as Strength I, Strength II, Service I
colado
and III, and Extreme Events. See Chapters 3, 4, and 6 in the first book in this series, Bridge Engineering
Handbook, Second Edition: Fundamentals for a more detailed discussion.
Girder design
completed
Pág. 78/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
A Figura 6.6 mostra uma fração típica de uma superestrutura de ponte mista em viga I.
Os principais componentes estruturais incluem laje de tabuleiro de betão, pinos de
cisalhamento, vigas de aço em secção I, reforços longitudinais, reforços transversais e pórticos
transversais.
Composite A FiguraBridges
Steel I-Girder 6.7 mostra as dimensões e os símbolos usados para uma viga I de aço. 173
Barrier
Concrete deck
Top flange
Barrier
Longitudinal Concrete deck
stiffener
Shear stud
Transverse Top flange
stiffener Longitudinal
Cross frame
stiffener
Transverse
stiffener
Cross frame
Brace pt
Lb
e
ng
p fla
To
Lb
d
Brace pt
dO
e
ng
bf
a
p fl
tp
To
d
Brace pt
tw
Web
D
dO
Transverse stiffener
bf Bottom flange
FIGURE 4.4 tp
Dimensions and symbols for I-girder.
Figura 6.7- Dimensões e símbolos para vigas I. Fonte: Chen e Duan (2014)
The use of ASTM A 709 Grade 50 for all structural steel, including flanges, webs, bearing stiffeners, inter-
mediate stiffeners, cross frames, diaphragms, and splice plates is preferred. The use of ASTM A 709 Grade
36 for secondary members does not reduce material unit costs. The hybrid section consisting of flanges with
a higher yieldtw
strength than that of the web may be used to save materials and is being promoted more due
Webin negative moment regions
to the new high performance steels. Using HPS 70W for top and bottom flanges Pág. 79/169
D
and bottom flanges in positive moment regions and Grade 50 top flanges in positive moment regions, and
Grade 50 for all webs may provide the most efficient hybrid girder. The use of ASTM A 709 Grade 100 or
100W steel may lead to much thinner sections and may have stiffness problems. The use of HPS Grade
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Quatro tipos de aços estruturais (carbono estrutural, baixa liga de alta resistência, baixa
liga tratado termicamente e aço liga tratado termicamente de alta resistência) são comumente
usados para estruturas de pontes. Os projectos são baseados em propriedades mínimas conforme
especificado nas Especificações de Projetco de Ponte AASHTO LRFD (AASHTO 2012).
Girder design
completed
FIGURE 4.11
Figura 6.8-Typical steel girder
Fluxograma design flowchart. de vigas metálicas. Fonte: Chen e Duan (2014)
de dimensionamento
As4.7
origens da Example:
Design ponte suspensa remontam
Three-Span a um longo caminho na história. Pontes
Continuous
Composite
suspensas primitivas, Plategirder
ou simples Bridge
dispositivos de travessia, foram os antepassados das modernas
estruturas4.7.1 Bridgesuspensa
de ponte Data de hoje. As pontes suspensas foram construídas com cabos de
A three-span continuous composite plate girder bridge has two equal side spans of length 160 ft. (48.8 m)
and one midspan of 210 ft. (64 m). The superstructure is 44 ft. (13.4 m) wide. The elevation and plan views
are shown in Figure 4.12.
Pág. 80/169
suspension bridges such as the Minami Bisan-Seto Bridge, with a center span of 1100 m, the Kita Bisan-
Seto Bridge, with a center span of 990 m, and the Shimotsui-Seto Bridge, with a center span of 910 m.
The Akashi Kaikyo Bridge, completed in 1998 with the world longest center span of 1991 m, represents
Metodologia
the accumulationParaofDimensionamento e Construção
bridge construction technologydetoPontes – Fundamentos
this day.
In Turkey, the Bosporus Bridge, with a center span of 1074 m, was constructed in 1973 with a similar
bridge type of the Severn Bridge, while the Second Bosporus Bridge with a center span of 1090 m, called the
corrente
Fatih SultandeMehmet
ferro háBridge
mais now,
de 2.000 anos na China
was completed e um
in 1988 usingregistro
verticalsemelhante foi deixado
instead of diagonal hangernaropes.
Índia
In China, the Tsing Ma Bridge (Hong Kong), a combined railway and highway bridge with a center
(Chen e Duan 2014).
span of 1377 m, was completed in 1997. The construction of long-span suspension bridges over 1000 m
is currently
A considered remarkable.
ponte suspensa The supostamente
de ferro, Jiangyin Yangze River Bridge
originária do with a center
Oriente, spannaof Europa
surgiu 1385 m and
no
the Runyang Yangze River Bridge with a center span of 1490 m were constructed in 1999 and 2005,
século XVIThe
respectively. e foi desenvolvida
Zoushan Xihonmenno século XVIII.
Bridge with Embora
a center spana corrente
of 1650 m,dewhich
ferroisforjado tenhalongest
the second sido
bridge
usadain como
the world, was completed
cabos principais inem
2008. These three
meados do suspension bridgesuma
século XVIII, haverápida
a box orexpansão
twin-box stiff-
do
ening girder and concrete main towers.
comprimento do vão central ocorreu na segunda metade do século XIX, desencadeada pela
9.1.3 Dimensions
invenção ofaSuspension
do aço. Hoje, Bridges
ponte suspensa é o tipoin theadequado
mais World para pontes com vãos muito
Major dimensions
longos of long-span
e na verdade suspension
representa bridges
20 ou mais in theasworld
de todas arecom
pontes shown in mais
vãos Table longos
9.1. do mundo.
Figura 6.9- Dimensões das Pontes Suspensas com os maiores vãos. Fonte: Chen e Duan (2014)
Pág. 81/169
366
Metodologia Bridge Engineering
Para Dimensionamento Handbook,
e Construção de Pontes Second Edition: Superstructure Design
– Fundamentos
Pág. 82/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Hanger rope
Stiffening girder/truss
Splay saddle
Anchor block
Splay saddle mount
Tension member
Anchor girder
Anchorage
3. Main towers: Intermediate vertical structures that support main cables and transfer bridge loads
to foundations.
6.2.4.2 Tipos de pontes suspensas
4. Anchorages: Massive concrete blocks that anchors main cables and act as end supports of a bridge.
As pontes suspensas podem ser classificadas pelo número de vãos, continuidade das
9.2.2 Types
vigas de of Suspension
reforço, Bridgese tipos de ancoragem dos cabos.
tipos de suspensórios
Suspension bridges
6.2.4.2.1 can bedeclassified
Número vãos by the number of spans, continuity of stiffening girders, types of
suspenders and types of cable anchoring.
As pontes são classificadas em pontes suspensas de vão único, de dois vãos ou de três
9.2.2.1 vãos
Number of Spans
com duas torres e pontes suspensas de vários vãos que têm três ou mais torres (Figura
Bridges are classified
6.12). As pontesintosuspensas
single-span, two-span
de três vãos sãoor as
three-span suspension
mais utilizadas. bridgessuspensas
Em pontes with twodetowers,
and multi-span suspension bridges that have three or more towers (Figure 9.2). Three-span suspension
múltiplos vãos, o deslocamento horizontal dos topos das torres pode aumentar devido às
bridges are the most commonly used. In multi-span suspension bridges, the horizontal displacement of
the towercondições
tops mightde increase
carga, e medidas para
due to the controlar
load esse deslocamento
conditions, podem se tornar
and countermeasures necessárias.
to control such displace-
ment may become necessary.
Pág. 83/169
9.2.2.2 Continuity of Stiffening Girders
Stiffening girders are typically classified into two-hinge or continuous types (Figure 9.3). Two-hinge
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
368 Bridge Engineering Handbook, Second Edition: Superstructure Design
Detailed design
Design of members
Cables
Stiffening girder
Towers
Verification
Aerodynamic stability
Seismic resistance
FIGUREFigura
9.15 6.17-
DesignFluxograma
procedure fordethe
dimensionamento
superstructure of adesuspension
pontes suspensas.
bridge. Fonte: Chen e Duan (2014)
Pág. 85/169
9.3.3.1.2 Analysis Procedure
General procedure used for the design of a modern suspension bridge is as follows (Figure 9.16):
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
376 Bridge Engineering Handbook, Second Edition: Superstructure Design
Start
Initial conditions
Configuration
Span length
Cable sag
Assumption of members
Dead load
Stiffness
Verification Verification
No of the assumed value of the aerodynamic No
of members stability
Yes Yes
End
Pág. 86/169
FIGURE 15.1 Reinforcement layout in a cast-in-place concrete deck.
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
8" min
FIGUREFigura
15.3 6.19-
Typical cast-in-place
Pormenores concrete
de tabuleiro deckarmado
de betão details.moldado no local (CIP). Fonte: Chen e Duan (2014)
the supporting girders and slow construction, the tendency of the deck rebar to corrode due to deicing
6.2.5.2
salts. InMateriais
order to develop cost-competitive, fast to construct, and durable alternative systems, recent
innovations on CIP decks are focused on developing mixes and curing methods that produce perfor-
As características
mance characteristics dofreeze-thaw
such as material em um tabuleiro
resistance, de ponte
high abrasion devemlow
resistance, sestiffness,
comportar and para
low
shrinkage, rather than high strength.
reduzir o desgaste do betão e a corrosão das armaduras e levar a uma longa vida útil com
manutenção mínima. O tabuleiro de betão deve se comportar com as seguintes características
(Chen e Duan 2014 apud Russell 2004):
6.2.5.2.1 Betão
• Cimentos tipo I, II e IP
• Cinzas voláteis até 35% do conteúdo total de materiais cimentícios
• Sílica ativa até 8% do conteúdo total de materiais cimentícios
Pág. 87/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
6.2.5.2.2 Armadura
Pág. 88/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Para tabuleiros de betão típicos apoiados em diferentes arranjos de vigas com pelo
menos três vigas e a distância entre as linhas centrais das vigas externas não inferior a 4,3
metros, os momentos máximos de carga variável incluindo múltiplos factores de presença e
tolerância de carga dinâmica com base no método de tira equivalente são fornecidos em
AASHTO A-4 (AASHTO 2012).
Pág. 89/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
• O espaçamento de diafragmas intermediários entre vigas em caixão não excede 7,62 metros.
• Tabuleiro de espessura uniforme ≥177,8 mm excepto para flanges de viga curvada e a distância
entre camadas extremas de reforço ≥101,6 mm.
Pág. 90/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
As juntas de dilatação devem ser dimensionadas para acomodar todas as retrações que
ocorrem após sua instalação. Para betão não retraído, a tensão de retração final após a
instalação, β, pode ser estimada em 0,0002 (Chen e Duan apud WSDOT 2011). Estimativas
mais detalhadas podem ser usadas, que incluem o efeito da humidade relativa do ambiente e as
razões volume/superfície (AASHTO 2012). O encurtamento da contração do tabuleiro da ponte,
Δencu rtamento, é calculado como:
Pág. 91/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Onde
δ T - Variação de temperatura, °F
Pág. 92/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Historicamente, muitos tipos de aparelhos de apoio têm sido usados para pontes. Os
tipos de aparelhos de apoio utilizados actualmente incluem aparelhos de apoio elastoméricos
reforçados com aço, aparelhos de apoio deslizantes com superfície de tecido, aparelhos de apoio
de pinos de aço, aparelhos de apoio de rolos, aparelhos de apoio de pinos de aço, aparelhos de
apoio de disco, aparelhos de apoio esféricos e aparelhos de apoio de isolamento sísmico. Cada
um desses aparelhos de apoio possui características diferentes em relação à capacidade de carga
vertical e horizontal, rigidez vertical, rigidez horizontal e flexibilidade rotacional. Uma
compreensão completa dessas características é essencial para a selecção e o dimensionamento
de aparelhos de apoio económicos. Os aparelhos de apoio de potenciómetros, aparelhos de
apoio de disco e aparelhos de apoio esféricos às vezes são chamados coletivamente de aparelhos
de apoio multirrotacionais de alta carga (HLMR).
Pág. 93/169
2 Bridge Engineering Handbook, Second Edition: Substructure Design
Pág. 94/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Bearings 3
Elastomeric bearing
reinforced with (10)
steel shims
Sole plate
Grout pad
Pág. 95/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
aparelhos de apoio de superfícies de tecido uma solução viável e económica para aplicações
com demanda rotacional mínima. Uma representação esquemática de um aparelho de apoio
deslizante de superfície de tecido é mostrada na Figura 6.22. Um aparelho de apoio deslizante
de superfície de tecido típico é mostrado na Figura 6.23.
de fibras de alta resistência através do material PTFE. O PTFE com reentrâncias contém
reentrâncias/poros fabricados em sua superfície. Estes poros actuam como recetáculos para
lubrificante de graxa de silicone. O uso de graxa de silicone em PTFE ondulado reduz o
coeficiente de atrito no início da vida útil do aparelho de apoio. No entanto, a graxa de silicone
será espremida sob alta pressão e atrai poeira e outros detritos, o que pode acelerar o desgaste
e afetar negativamente a durabilidade de um aparelho de apoio. Keeper bars
Masonry plate Anchor rod
FIGURE 1.3 Fabric pad sliding bearing.
Sole plate
Fabric pad
PTFE
Recessed bearing plate
Stainless steel sheet
Keeper bars
Masonry plate Anchor rod
FIGURE 1.3 Fabric pad sliding bearing.
Pág. 97/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Figura 6.26- Aplicação de aparelho de apoio oscilador de aço. Fonte: Chen e Duan (2014)
FIGURE 1.7 Steel rocker bearing application.
Pág. 98/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
FIGURE 1.7 Steel rocker bearing application.
Bearings
FIGURE 1.8 Steel roller bearing application.
Figura 6.27- Aplicação de aparelho de apoio de rolos de aço. Fonte: Chen e Duan (2014)
Sole plate
Pág. 99/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Sole plate
Masonry plate
Anchor rod
Urethane disk
6.3.1.2 Considerações de dimensionamento
Sole plate
Os aparelhos de apoio devem ser projetados tanto paraShear-resisting pin
transferir esforços entre a
superestrutura e a subestrutura quanto para acomodar os movimentos de serviço previstos.
Além disso, os aparelhos de apoio devem conter movimentos indesejados e transmitir forças
associadas a cargas extremas.
Shear-resisting ring
6.3.1.2.1 Dimensionamento de aparelho de apoio elastomérico
Masonry plate
Upper and lower bearing plates
Os aparelhos de apoio elastoméricos reforçados com aço e os aparelhos de apoio
Plan view Cross section
deslizantes com superfície de tecido são geralmente projetados pelo engenheiro de projecto da
FIGURE 1.12 Disc bearing.
ponte. Esses aparelhos de apoio relativamente simples são fáceis de descrever e os
procedimentos
A flat de fabricação
PTFE-stainless são relativamente
steel interface uniformes
can be built into e diretos.
a pot bearing assembly to additionally provide
translation movement capability, either guided or nonguided.
Os aparelhos de apoio elastoméricos reforçados com aço podem ser projetados pelo
Método
1.2.7 A ou
Disc Método B delineado nas especificações AASHTO LRFD. As disposições do
Bearings
Método B fornecem mais alívio no atendimento de demandas rotativas do que o Método A. O
A disc bearing relies upon the compressive flexibility of an annular shaped polyether urethane disc to
provide moderate
procedimento delevels of rotational
projecto do Método movement capacity whilebaseada
A é uma transferência supporting
em umahighinterpretação
loads. A steelmais
shear-
resisting pin in the center provides resistance against lateral force. A flat PTFE-stainless steel sliding
conservadora de análises teóricas anteriores e observações empíricas anteriores à pesquisa que
interface can be incorporated into a disc bearing to additionally provide translational movement capa-
levoueither
bility, à publicação do Relatório
guided or nonguided. do NCHRP
The primary 596 Limites
constituent elementsde
of arotação para are
disc bearing rolamentos
identified in
the schematic representation of a disc bearing in
elastoméricos (Cheen e Duan apud Stanton 2008). Figure 1.12. Two views of a typical disc bearing applica-
tion are shown in Figure 1.13.
Os procedimentos do Método A e do Método B requerem a determinação dos
1.2.8 Spherical
parâmetros Bearings
geométricos ideais para alcançar um equilíbrio apropriado de rigidez e capacidades
Adespherical bearing,
compressão, sometimes ereferred
cisalhamento rotação.to as a curved sliding bearing, relies upon the low-friction
characteristics of a curved PTFE-stainless steel sliding interface to provide a high level of rotational flex-
ibility in multiple directions while supporting high loads. Unlike pot bearings and disc bearings, spheri-
cal bearing rotational capacities are not limited by strains, dimensions, and clearances of deformable
Pág. 101/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
12 Bridge Engineering Handbook, Second Edition: Substructu
12 Bridge Engineering Handbook, Second Edition: Substructure Design
O parâmetro deFatigue
projecto mais importante
susceptibility is controlledpara aparelhos
by limiting de apoio
live load elastoméricos
compressive stress. Susceptibility of
Fatigue susceptibility is controlled by limiting live load compressive stress. Susceptibility ofissteel shims by limiting total compressive stress. As
reforçados é o factor detoforma.
to delamination from adjacent elastomer is controlled
delamination
O factor from adjacent
forma éelastomer
decompressive definido controlled
como a área plana do rolamento
quate shim thickness precludes yield and ruptureade-
by limiting total stress. Assuring of the steel shims. Excessive shear deforma
quate shim thickness precludespela
dividida yield área
and rupture of the steel shims.para
do perímetro Excessive shear deformation is con-plano multiplicado pela
trolled and livre abaulamento
rotational flexibility is assured (perímetro
by providing adequate total elastomer height. Gen
trolled and rotational flexibility is assured by providing adequate total elastomer height. Generally, total
elastomer thickness shall be no less than twice the maximum anticipated
para lateral
um deformatio
elastomer thicknessespessura
shall be noda lesscamada elastomérica).
than twice the maximumAanticipated
Figura 6.31 ilustra
lateral o conceito
deformation. de factor de forma
Overall
bearing stability is controlled by limiting total bearing height relative to its plan dimensions.
bearing stability is controlled by limiting total bearing height relative to its plan dimensions.
aparelho de apoio elastomérico The most reforçado
important comdesignaçoparameter
típico e for para um aparelho
reinforced de apoio
elastomeric bearingsde is the shape
The most important design parameter for reinforced elastomeric bearings is the shape factor. The
shape factor is defined as the plan shape divided
factor isbydefined
the areaasofthetheplan area offree thetobearing
bulge divided by the area of the perimeter fr
superfície dearea of the bearing
tecido. perimeter
(plan perimeter multiplied by elastomeric layer (plan perimeter
thickness). Figuremultiplied by elastomeric
1.16 illustrates the shape factor layer con-
thickness). Figure 1.16 illustrates the shape
cept for a typical steel reinforced
Cargaselastomeric cept for a typical
bearing and efordea fabric
axial, rotacional steel reinforced
pad bearing.
cisalhamento elastomeric bearing
geram tensão de cisalhamento and for a fabric pad bearing.
nas camadas
Axial, rotational, and shear loading
Axial, rotational, and shear loading generate shear strain in the constituent layers of a typical elasto- generate shear strain in the constituent layers of a typ
constituintes de um aparelho de
meric bearing
meric bearing as shown in Figure 1.17. Computationally, apoio
Method elastomérico
asBshown
imposes in aFigure típico,
limit on 1.17. conforme
theComputationally,
sum of these mostrado na Figura 6.32.
Method B imposes a limit on the su
shear strains. It distinguishes between static andshearcyclic strains.
componentsIt distinguishes
of shear strain between
by applyingstatican and cyclic components of shear strain by applyin
ampli-
Computacionalmente, o Método B impõe um limite na soma dessas deformações de
fication factor of 1.75 to cyclic effects to reflect cumulative degradation
fication factor of 1.75 tocaused
cyclicbyeffects
repetitive loading.
to reflect cumulative degradation caused by repetitive lo
Both the Methodcisalhamento.
A and Method BEste designdistingue
procedures
Both the limit
entre translational
os componentes
Method movement
A and Methodestático to one-half the
B design eprocedures
cíclico da
limitdeformação
translational de
movement to o
total height of the constituent elastomeric material composing the bearing. Translational capacity can
total height of the constituent elastomeric material composing the bearing. Translational ca
cisalhamento
be increased by incorporating aplicando
an additional um factor
low-friction de interface.
sliding amplificação In thisan de
case,1,75 aos efeitos
a portion of the cíclicos para refletir a
be increased by incorporating additional low-friction sliding interface. In this case, a por
translational movement is accommodated by shear deformation
translational in the elastomeric layers. Movement
degradação cumulativa causada por movement
carregamentos is accommodated
repetitivos. by shear deformation in the elastomeric layers.
exceeding the slip load displacement of the low-friction interface is accommodated by sliding.
exceeding the slip load displacement of the low-friction interface is accommodated by slidin
Area free
to bulge
Area free
to bulge
Plan area of bearing
Shape factor =
Area of perimeter free to bulge Plan area of bearing
Shape factor =
FIGURE 1.16 Shape factor for elastomeric bearings. Area of perimeter free to bulge
Shear strain
Shear strain Axial Shear
Shear strain
Shear strain
Rotation
Shear strain
Rotation
Pág. 102/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
6.3.2 Pilares
Existem várias maneiras de definir os tipos de pilares. Uma é por sua conectividade
estrutural com a superestrutura: monolítica ou em consola. Outra é pela secção transversal:
sólida ou oca; circular, octogonal, hexagonal ou rectangular, vide figura 6.33. Também pode
ser distinguido pela sua configuração de enquadramento: dobrado de coluna única ou múltipla;
cabeça de martelo ou parede, vide figura 6.35.
Pág. 103/169
38 Bridge Engineering Handbook, Second Edition: Substructure Design
FIGURE 2.3 Typical cross-section shapes of piers for overcrossings or viaducts on land.
Metodologia
Hammerhead Parapiers,
Dimensionamento
as shown in Figure e Construção
2.5b, arede Pontes
often found– Fundamentos
in urban areas where space limitation is
a concern. They are used to support steel girder or precast prestressed concrete girder superstructures.
They arePiers and Columns
esthetically appealing and generally occupy less space, thereby providing more room 37 for the
traffic underneath. Standards for the use of hammerhead piers are often maintained by individual trans-
portation department.
A bent consists of a cap beam and supporting columns forming a frame. Bents, as shown in Figure 2.5c
and Figure 2.7, can be used either to support a steel girder superstructure or as an integral bent where
the cast-in-place construction technique is used. The columns can be
Piers and Columns 37 either circular or polygonal in
cross section. They are by far the most popular forms of piers in the modern highway systems.
FIGURE 2.3 Typical cross-section shapes of piers for overcrossings or viaducts on land.
Figura 6.33- Formas típicas de secção transversal de pilares para travessias ou viadutos em terra. Fonte: Chen e Duan (2014)
Monolithic Fixed or expansion
FIGURE 2.3 Typical cross-section shapes of piers for overcrossings or viaducts on land.
FIGURE 2.4 Typical cross-section shapes of piers for river and waterway crossings.
(a)
FIGURE 2.4 Typical cross-section shapes of piers for river and waterway crossings.
Figura 6.34- Formas típicas de secção transversal de pilares para travessias de rios e hidrovias. Fonte: Chen e Duan (2014)
Monolithic Fixed or expansion
FIGURE 2.5 Typical pier types for steel bridges: (a) Solid wall pier (b) Hammerhead pier (c) Rigid frame pier.
FIGURE 2.56.35-
Figura Typical
Tipos pier typestípicos
de pilares for steel
parabridges: (a)aço:
pontes de
(b) wall pier (b) Hammerhead pier (c) Rigid frame pier.
Solid
(a) pilar de parede sólida (b) pilar de cabeça de martelo (c)
FIGURE 2.6 Typical pier types and configurations
pilar for river
de estrutura rígida. andChen
Fonte: waterway
e Duancrossings:
(2014) (a) Hammerhead (b) Solid wall.
often a part of the landscape (a) of a city. Figure (b) 2.3 shows a collection of typical (c) cross-section shapes for
overcrossings and viaducts on land, and Figure 2.4 shows some typical cross-section shapes for piers of
FIGURE 2.5 Typical pier types for steel bridges: (a) Solid wall pier (b) Hammerhead pier (c) Rigid frame pier.
river and waterway crossings. Often times, pier types are mandated by government agencies or owners.
Many state
often Departments of Transportation
a part of the landscape in2.3
of a city. Figure theshows
United States have
a collection their cross-section
of typical own standard column
shapes for shapes.
Solidovercrossings
wall piers, and
as shown
viaductsinonFigures
land, and2.5a and
Figure 2.42.6, aresome
shows often usedcross-section
typical at water crossings
shapes forbecause
piers of they can
be constructed to proportions
river and waterway crossings.that
Oftenboth
times,are
pierslender
types areand streamlined.
mandated Theseagencies
by government features lend themselves
or owners.
Many state Departments of Transportation
well for providing minimal resistance to water flows. in the United States have their own standard column shapes.
Solid wall piers, as shown in Figures 2.5a and 2.6, are often used at water crossings because they can
be constructed to proportions that both are slender and streamlined. These features lend themselves
well for providing minimal resistance to water flows.
(a) (b)
FIGURE 2.7 Typical pier types for concrete bridges: (a) Bent for precast girders (b) Bent for cast-in place griders.
Figura 6.36- Tipos de pilares típicos para pontes de betão: (a) para vigas pré-moldadas (b)
para vigas moldadas no local. Fonte: Chen e Duan (2014)
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Para avaliar com precisão esse efeito, uma análise não linear de grande deflexão
adequadamente formulada pode ser realizada. O procedimento de amplificação de momentos
dado em AASHTO LRFD (AASHTO 2012) é um processo aproximado que foi selecionado
como um compromisso entre precisão e facilidade de uso.
Para um pilar de betão armado contra lateral, o efeito da esbeltez pode ser ignorado
desde que a seguinte condição seja atendida (AASHTO LRFD 5.7.4.3):
( M2 )
K Lu 12M1
< 34 − [6.18]
r
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Para um pilar de betão não contraventado, o efeito da esbeltez pode ser ignorado desde
que a seguinte condição seja atendida (AASHTO LRFD 5.7.4.3):
K Lu
< 22 [6.19]
r
resultam em lateralidade, Δ, maior que Lu /1500 , calculado por análise convencional de pórtico
elástico de primeira ordem, sempre positivo. Lu está na mesma unidade que Δ.
cm
δb = ≥ 1.0
Pu [6.21]
1− ϕK Pe
1
δs = [6.22]
∑ Pu
1−
ϕK ∑ Pe
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Onde ϕK é o factor de redução de rigidez; 0,75 para betão, 1,0 para membros de aço e
alumínio; Pu é a carga axial majorada; e Pe é a carga de flambagem de Euler que é determinada
da seguinte forma:
π 2 EI
Pe = [6.23]
(K Lu )2
( M2b)
M1b
Cm = 0.6 + 0.4 [6.24]
Para calcular a rigidez à flexão EI para pilares de betão, AASHTO LRFD (AASHTO
2012) fornece duas soluções possíveis tomadas como a maior
Ec Ig
+ Es Is
EI = 5 [6.25]
1 + βd
Ec Ig
2.5
EI = [6.26]
1 + βd
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
I0 (at rest soil coefficient K0 ) or Ia (active soil coefficient Ka) including live load
A reação daeffects S. transição RTS induz um efeito de acção favorável para a estabilidade
laje de
● horizontal forces H induced at the expansion joint zone of the abutment.
do muro. No entanto, é de difícil quantificação, pois depende da deformabilidade da laje
The reaction of the transition slab RTS induces a favourable action effect for the abut-
suportada pelo solo.
mentUm modelo
stability. de uma
However, laje
it is sobretouma
difficult fundação
quantify since itelástica
dependspode serdeformability
on the desenvolvido
of the slab supported by the soil. A model of a slab on an elastic foundation may be
para estimar as developed
forças datolaje induzidas
estimate the slabno muro.
forces O impulso
induced passivoThe
at the abutment. napassive
frenteimpulse
do muroat é
thevezes
favorável e muitas front ofnegligenciado.
the abutment is favourable and very often neglected.
S H
z RV
RTS
σ
RH
τ
IH
WS
IP
μσm
σmin
σmax
RV,RH – deck reactions H – traffic actions on the abutment S – traffic live loads
WS– soil dead weight RT L– reaction of the transition slab IH – soil impulse on the abutment
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Impulsos ativos podem ser considerados para rotações de fundação do muro atingindo
valores da ordem de 10−3 a 10−2 rad, para solos duros densos granulares a coesivos. As
rotações são tão pequenas que no estado limite último de equilíbrio (ULS) a pressão ativa do
solo pode ser tomada para verificações de estabilidade geral (deslizamento e capotamento) do
muro. Para outros casos, como para fazer verificações de dimensionamento no estado limite de
serviço (SLS), o impulso em repouso deve ser considerado. Para as asas/paredes laterais, o solo
está a ser contido pela estrutura do muro. Portanto, o impulso em repouso deve sempre ser
tomado em uma base de dimensionamento conservador.
As seguintes fórmulas de mecânica dos solos são adotadas para avaliar os impulsos do
solo (peso unitário γ), ativo, em repouso e passivo, nas paredes traseiras das estruturas do muro:
(4 2 )
π ϕ
K = Ka = tan2 − [6.28]
K = Ko = 1 − sin ϕ [6.29]
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
(4 2)
π ϕ
K = Kp = tan2 + [6.30]
repouso e passivo e ϕ o ângulo de atrito do solo e δ o ângulo de atrito entre o solo e a superfície
interna da parede frontal.
Para o tipo de muro na Figura 6.38, devem ser distinguidas as pressões do solo que
atuam nas partes superiores do muro e os contrafortes do muro. O solo ao redor dos contrafortes
pode ser mobilizado com eles e pode ser considerado para avaliação de pressão como
correspondente a uma área exposta com três vezes a largura do contraforte.
Pág. 110/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
modo que a estrutura mantenha sua funcionalidade pretendida e (2) manter sua estabilidade
contra todos os mecanismos de falha ou colapso cinematicamente admissíveis se, por algum
motivo inesperado, for submetido a uma determinada carga que é significativamente maior em
magnitude ou muito menos provável de ocorrer durante a vida útil do projecto, do que o carga
média diária esperada.
• O tipo ou natureza, uso, vida útil do projecto e requisitos de desempenho das estruturas
a serem suportadas.
• A natureza, magnitude e probabilidade de ocorrência dos diversos tipos de
carregamentos ou solicitações na fundação e das resistências ou capacidades
disponíveis.
• Quaisquer efeitos potenciais sobre a rigidez e resistência do solo ou resistências devido
à construção, bem como o tipo ou natureza e a magnitude das cargas de projecto, como
a redução na resistência de alguns solos durante eventos sísmicos, precisam ser
avaliados e considerados em combinações apropriadas e em conjunto com os tipos de
carregamento aplicáveis, magnitudes e suas combinações.
Pág. 111/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
P
L-axis
Overburden soil
(unit weight = γe) M
D R
q = γeD
H B-axis
L
eL
Width = B Contact surface
Foundation soil
(qo)low (qo)peak
P Vertical load
eL
H Lateral load
B/2 B/2 M Moment about the L-axis
R Resultant force
eL Eccentricity about the L-axis
(a) qo Equivalent uniform bearing
stress over with effective width Bʹ.
(b)
FIGURE 8.1 Definition sketch for shallow foundations. (a) Idealized contact stress distribution and (b) stress
Figura
distribution for6.38- Esboço
geotechnical de and
analysis definição
design. para fundações rasas. (a) Distribuição de
tensão de contacto idealizada e (b) distribuição de tensão para análise e
8.2 Design Methodologies
projecto geotécnico. Fonte: Chen e Duan (2014)
In the WSD, performance requirements for the design are specified based on past experiences and, to a
great extent, on professional judgments. Stability requirements are generally specified in terms of an FS
defined as the ratio of the available ultimate capacity to the expected day-to-day average destabilizing load
or demand during the design life. However, both the parameters used to define the FS are subject to differ-
ent degrees of uncertainties. The concept of the FS used in the stability design of a structure and, in some
cases, components thereof against the various potential modes of failures has been used to incorporate
these uncertainties in an empirical manner. This design concept, however, does not permit the evaluation
of the uncertainties and the resulting reliability of the design in a systematic, uniform, or universal manner.
As a simple example, consider a case where spread footing foundations for two adjacent bridge struc-
tures are similar in all aspects, except they are located at two different nearby locations with different
foundation soil types and conditions. One of the bridges also has a fewer number of supports than
the other. Footings for both the bridge structures were designed for an FS of 3.0 against soil bearing
capacity–type failures. Although the spread footings for each structure were designed for the same FS,
the reliabilities associated against bearing capacity failures are not likely to be the same, because both the
loads and the soil bearing capacities for each structure are likely to be subjected to different degrees of
uncertainty. Furthermore, the estimated magnitude or the degree or even the likely range of the uncer-
tainty or reliability associated with the bearing capacity failure for neither of these bridges is known. Pág. 112/169
In the aforementioned example, it would have been desirable and prudent to design such that
the same degree of reliability against bearing failure is provided for each structure and also that the
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Sequência de dimensionamento
Vs,30
Estabilidade interna
a) Bases e condições para dimensionamento da altura
-Sapata rígida/flexível (critério prático)
-Verificação do punçomento e /corte (ELU)
b) Bases e condições para dimensionamento da armadura
-Armadura principal e transversal (ELU)
-Armaduras construtivas (critério prático)
Uma fundação profunda é um tipo de fundação em que o embutimento é maior que sua
dimensão plana máxima. A fundação é projetada para ser apoiada em materiais geológicos mais
profundos porque o solo ou a rocha perto da superfície do solo não tem capacidade suficiente
para suportar as cargas de projecto, ou é mais económico fazê-lo.
As vantagens de uma fundação profunda sobre uma fundação superficial são várias. Ao
envolver materiais geológicos mais profundos, uma fundação profunda ocupa uma área
relativamente menor da superfície do solo. Fundações profundas geralmente podem suportar
cargas maiores do que fundações rasas que ocupam a mesma área da superfície do solo. As
fundações profundas podem atingir camadas melhores mais profundas de solo ou rocha,
enquanto as fundações superficiais não podem. As fundações profundas também podem
suportar grandes cargas laterais e de elevação, enquanto as fundações superficiais geralmente
não podem.
Pág. 113/169
axial and lateral capacities of an individual pile are then presented. Typical procedures to analyze pile
groups are also discussed. A brief discussion regarding seismic design is also presented for its unique-
ness and importance in the foundation design.
Soil layers
Soil layers
Drilled
Bedrock shaft
Footing
foundation
Bedrock
Rock
socket
Anchor
Pile cap
Soil layers
Caisson
Driven piles
Bedrock Bedrock
FIGURE 9.1 Typical foundations.
Pág. 114/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Pág. 115/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
7.1 Introdução
Para a escolha do processo construtivo a usar em cada situação deve ter-se em conta
diversos factores que a podem influenciar, tais como (Marinho 2012):
• Desenvolvimento da obra;
• Topografia;
• Acessibilidades;
• Acidentes do terreno;
• Função;
• Enquadramento paisagístico.
O desenvolvimento da estrutura irá influenciar a distância entre apoios, que por sua vez
estará directamente ligado ao método a usar. Para vãos muito elevados poderá ser necessário
recorrer a estruturas suspensas ou estaiadas, enquanto que para vãos com dimensão reduzida
poderá usar-se outro dos métodos construtivos.
Será necessário usar-se betonagem in-situ para casos em que as acessibilidades sejam
fracas, não sendo viável efectuar o transporte de peças pré-fabricadas pela dimensão das
mesmas.
Para locais em que existam cursos de água não será possível recorrer ao cimbre ao solo
pela falta de suporte para a estrutura provisória, podendo usar-se o cimbre auto-lançável ou
Pág. 116/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
outro processo em que a plataforma de trabalho seja suspensa, libertando o espaço adjacente a
esta.
Nas estruturas pré-fabricadas são usados vãos económicos entre os 10 e 40 metros, tendo
sido no entanto realizadas estruturas com vãos que podem atingir 50 metros. Esta solução tem
variantes, dependendo da solução a usar, abrangendo o uso de vigas em I ou U, ou ainda o caso
de aduelas pré-fabricadas. Para as vigas em I poderão ser usadas dimensões entre 15 e 20
metros, enquanto que para as vigas em U são usados vãos até 40 metros.
Este método construtivo tem como vão económico uma distância superior a 60 metros,
resultante do comprimento das consolas que são construídas a partir dos apoios, até um máximo
de 140 metros. Quanto maior for a consola, maior será o valor do momento no apoio, podendo
resultar em esforços bastante elevados e que provocam fenómenos de instabilidade nestes.
Neste sistema construtivo são considerados como vãos económicos os que se situam
entre 45 e 50 metros. É necessário, no entanto, aumentar o vão com o aumento da altura dos
pilares por questões económicas. Segundo Martins (2009) citado por Marinho (2012), estima-
se que para uma obra que justifique a aplicação deste método deverá ter uma extensão de pelo
menos 200m. Já para estruturas com extensão superior a 600 m, a quantidade de pré-esforço
que seria necessário colocar torna este método economicamente inviável, sendo necessário
aplicar outro método construtivo. Note-se que, a afirmação anterior depende de vários factores,
sendo referido por alguns autores que o comprimento total é económico desde 100 m até 1000
m.
Pág. 117/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Este método só se justifica com comprimentos acima dos 200 metros devido aos custos
de operação de montagem/desmontagem.
Como este sistema ainda não tem uma expressividade suficiente no mercado, não existe
ainda estabelecido um vão económico, porém é possível obter-se um valor em função das obras
já executadas. Em função de obras já executadas usando este método é de concluir que com
este sistema construtivo atinge vãos desde 15 a 90 metros (Marinho 2012).
Este método apenas tem limitações ao nível da altura da estrutura condicionado pelo
relevo da zona em questão. Por questões económicas e de instabilidade a altura do cimbre não
deverá exceder os 20 m. O vão só é condicionado pela resistência que a estrutura
Métodos apresenta
Construtivos de Pontes
quando é retirado o cimbre, não dependendo do método construtivo, porém o custo do cimbre
No seguinte gráfico é apresentado um resumo do método construtivo em função do vão.
é económico para valores de vão até 50 metros.
Pág. 118/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
O método dos avanços sucessivos consiste na construção de consolas a partir dos apoios
que vão crescendo sucessivamente por forma a realizar a totalidade do tabuleiro. O crescimento
da consola é obtido por execução faseada de troços sucessivos, de 2 a 6 metros, também
chamadas aduelas.
Uma das razões para a não utilização do método, em algumas situações, reside nas
próprias restrições deste, sendo maioritariamente usado em pontes de directriz recta ou de
curvatura constante em planta e em tabuleiros em que a altura seja constante. Nas pontes de
betão o grande inconveniente é o consumo de aço de pré-esforço que este método proporciona,
podendo ainda levar a armadura ordinárias, resultante da variação de esforços a que a estrutura
está sujeita durante a sua construção, consistindo esta a principal razão para a recusa, em alguns
casos, deste método no mercado nacional.
O suporte de uma aduela é realizado pelas aduelas anteriores até que esta tenha
resistência suficiente para que possa ser aplicado o pré-esforço e consiga suportar a aduela
seguinte. Além do próprio peso da aduela que está a ser executada a restante estrutura tem que
suportar o peso das cofragens e dos equipamentos necessários para a realização da estrutura.
Cada vez que se realiza um novo troço da consola, devem ser introduzidos novos cabos
para suportar as cargas exercidas, já que a estabilidade da estrutura é garantida pelo pré- esforço
que equilibra parte das cargas resultantes do peso próprio das consolas.
Depois de serem concluídos os trabalhos relativamente às aduelas, estas são ligadas uma
à outra, por forma a transmitir os esforços e garantir a total continuidade da estrutura. No início
da aplicação deste método eram usadas articulações que apenas transmitiam os esforços
transversos, resultando daí deformações que alertaram para os riscos resultantes.
Para a execução podem ser usadas aduelas betonadas “in-situ” ou aduelas pré-
fabricadas, sendo os princípios gerais de construção idênticos.
Pág. 119/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Para vãos inferiores aos definidos anteriormente poderão ser utilizados outros métodos
construtivos, como os deslocamentos sucessivos ou a viga de lançamento. Para vãos superiores
a 200 m, o método dos avanços sucessivos tem diversas desvantagens, sendo a principal
Métodos o
Construtivos de P
considerável valor dos momentos flectores negativos devido ao próprio peso do betão, obtendo-
O método dos avanços
se valores sucessivos
de compressão no betãoédemasiado
bastante versátil,
elevados podendo
e a quantidade ser utilizados
de pré-esforço a aplicar com o
complica a betonagem. No entanto existem obras realizadas com este método em que o vão
seguintes esquemas estruturais:
ultrapassa os 200 m, tendo sido tomadas medidas adicionas para solucionar os problemas que
- pontes
poderiam em viga
ocorrer, (contínua
necessitando ou gerber);
de reforço de armadura de compressão no banzo inferior ou o
- pontes com pórticos
uso de agregados sucessivos;
de betão leves, para reduzir o peso da estrutura.
- pontesO em
método dos avanços sucessivos é bastante versátil, podendo ser utilizados com os
arco;
seguintes esquemas estruturais:
- pontes de tirante.
• Pontes em viga (contínua ou gerber);
• Pontes com pórticos sucessivos;
• Pontes em arco;
• Pontes de tirante.
Pág. 120/169
Figura 90 – Avanços Sucessivos em viga
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Figura 7.3- Avanços Sucessivos com pórticos sucessivos. Fonte: Marinho (2012)
Métodos Construtivos de Pontes
Pág. 121/169
6.1.1.
6.1.1. Vantagens
Vantagens da da construçãopor
construção por avanços
avanços sucessivos
sucessivos
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Uma das grandes vantagens deste método é a eliminação de escoramentos, que muitas
vezes dificultam os trabalhos a realizar, fazendo assim com que a construção tenha todo o
espaço inferior disponível. Com esta característica o método adapta-se às seguintes construções:
A redução das cofragens, que não precisa de ser superior à dimensão da aduela, é mais
umas das vantagens que este método oferece, rentabilizando o trabalho manual devido à
repetição das tarefas. Há ainda uma flexibilização da execução em que é possível aumentar o
número de pontos de partida, podendo chegar a 10 m de tabuleiro por dia, no caso das aduelas
pré-fabricadas.
No que diz respeito aos materiais, com o método dos avanços sucessivos podem ser
diminuídos os custos de conservação, nomeadamente no aço.
Consiste na realização do tabuleiro por troços sucessivos num espaço anterior a um dos
encontros, colocado posteriormente na sua posição final por movimento longitudinal.
Este método foi inicialmente aplicado em pontes metálicas, devido à grande alternância
de esforços a que a estrutura está sujeita pela variação das condições de apoio, uma vez que
este material resiste bem a esforços de compressão e de tracção.
Com a descoberta do teflon, este método começou a ser desenvolvido de forma mais
rápida, permitindo aparelhos de apoio com um valor de coeficiente de atrito baixo. Não foi só
com o teflon que o método avançou, sendo o pré-esforço um bom impulsionador do lançamento
incremental, uma vez que aligeira as construções e facilita a ligação entre os diversos elementos.
Pág. 122/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
ainda esta dimensão por forma a que as juntas se localizem em pontos Métodos
de momento nulo,de no
Construtivos Pontes
final da construção.
Depois de todos os elementos estarem solidarizados, procede-se à deslocação do tabuleiro
Depois de todos os elementos estarem solidarizados, procede-se à deslocação do
por deslizamento sobre os pilares e encontros através de macacos hidráulicos que se
tabuleiro por deslizamento sobre os pilares e encontros através de macacos hidráulicos que se
encontram fixos a um dos apoios. Após a colocação dos tabuleiro na sua posição final
encontram fixos a um dos apoios. Após a colocação do tabuleiro na sua posição final aplica-se
aplica-se o pré-esforço definitivo e é retirado o pré-esforço provisório.
o pré-esforço definitivo e é retirado o pré-esforço provisório.
• O material usado para realizar o lançamento é reutilizado noutras obras, reduzindo assim
os custos ao nível do equipamento.
• A secção transversal da estrutura tem que ser constante, devido à cofragem que encontra
no início da construção;
• É necessário tratar o terreno onde se procede à betonagem para a colocação da cofragem,
para evitar assentamentos;
• A realização da translação longitudinal requer qualificação técnica por parte do
empreiteiro.
A secção longitudinal deve ser realizada de forma a que tenham o maior comprimento
possível, de maneira que proporcionem ciclos de construção adequados, devendo no entanto
não coincidir as ligações entre segmentos nas zonas de momento flector máximo, ou seja, a
meio vão e nos apoios.
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Figura 7.7-Figura
Viga de
102lançamento. Fonte: Marinho (2012)
– Viga de lançamento
Este
Estemétodo
método ééusado
usadopara
para a construção
a construção de tabuleiros
de tabuleiros contínuos,
contínuos, podendo
podendo ter ter uma secção
uma secção
transversal variável do tipo maciço, vigado, nervurado ou em caixão.
transversal variável do tipo maciço, vigado, nervurado ou em caixão.
É usado um sistema de avanço constituído por dispositivos de apoio colocados nos pilares
Ée usado um
ainda por sistema
sistemas de avanço
de cofragem constituído
e descofragem por dispositivos
em estrutura de apoio
metálica, elementos colocados nos
de apoio
pilares e àainda
plataforma de trabalho, sistema de movimentação do cimbre e estrutura de apoio da
por sistemas de cofragem e descofragem em estrutura metálica, elementos de
viga de lançamento. Esta estrutura apresenta um peso relativamente alto (cerca de 250 a
apoio à plataforma de trabalho, sistema de movimentação do cimbre e estrutura de apoio da
500 Kg por tonelada de betão), uma vez que a distância entre apoios é elevada.
viga de lançamento. Esta estrutura apresenta um peso relativamente alto (cerca de 250 a 500
Kg por tonelada de betão), uma vez que a distância entre apoios é elevada.
6.3.1. Vantagens da Viga de Lançamento
• Rapidez de execução do tabuleiro, podendo ainda ser mais reduzido no caso de serem
- Possibilidade de alterações durante o decorrer da obra devido à sistematização
usados sistemas pré-fabricados;
das operações;
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Uma das grandes desvantagens deste método é o investimento total aplicado, desde a
sua compra até à montagem, sendo que a sua amortização é apenas conseguida em obras de
grande extensão ou na reutilização do material em outras construções.
A reutilização do cimbre é limitada, uma vez que cada obra tem as suas características
específicas, tornando os custos de adaptação também elevados.
Uma das grandes vantagens de algumas soluções baseadas na natureza é a sua eficiência,
ajudando engenheiros a desenvolver novas soluções, evoluindo assim favoravelmente para
soluções tecnologicamente mais avançadas (Marinho 2012).
O músculo é um elemento estrutural que possui uma rigidez variável, sendo essa
alteração alcançada por abastecimento de energia, podendo este ser considerado um elemento
Pág. 126/169
O músculo é um elemento estrutural que possui uma rigidez variável, sendo essa alteração
alcançada por abastecimento de energia, podendo este ser considerado um elemento com
Metodologia Para de
capacidade Dimensionamento e Construção
alterar a força a que de está
uma estrutura Pontes – Fundamentos
sujeita por forma a melhorar o seu
desempenho.
com capacidade de alterar a força a que uma estrutura está sujeita por forma a melhorar o seu
desempenho.
actuar na construção.
Esta solução construtiva foi desenvolvida na Faculdade de Engenharia da Universidade do
Porto em 1998 pelo Professor Pedro Pacheco, tendo como base a introdução de acções
O funcionamento do método pelo músculo artificial é feito de autómato, de cabos, de
auto equilibradas na estrutura em questão. Estas acções são escolhidas para contrariar as
O primeiro projecto em que foi aplicado este sistema foi a ponte sobre o Rio Sousa (sub-
lanço Lousada – IP4/A4), sendo realizada uma parceria entre a Faculdade de Engenharia
Pág. 127/169
da Universidade do Porto e a empresa Mota-Engil.
102
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Como principais vantagens tem-se a diminuição do peso da estrutura, assim como a sua
esbelteza, redução das deformações, redução de custos da ordem dos 20% e aumento da
segurança durante a execução da obra. É referido ainda que “o benefício cresce quase
exponencialmente” para estruturas com vãos superiores. É conseguida a diminuição do peso da
estrutura pela redução de massa na estrutura, que seria necessária para a suportar, porém esta
massa é substituída por energia gerada (Marinho 2012).
Pág. 128/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Como local de implantação da ponte para o caso de estudo, escolheu-se o rio matola que
localiza-se na cidade da Matola na província de Maputo, este local foi escolhido analisando a
partir do Google Earth possíveis locais com necessidade de implantação de uma pequena ponte
que é o objectivo deste trabalho. A partir das imagens aéreas constatou-se um local no rio matola
em que existe um caminho que atravessa o rio, este caminho foi provavelmente formado pela
frequência com que se passa por este sítio, o caminho é usado principalmente em tempos em
que o nível do rio é baixo pois não existe nenhum meio de travessia o que dificulta a passagem
em tempos em que o rio atinge um nível maior, havendo assim a necessidade de implantação
de uma pequena ponte.
Como não existe nenhum alinhamento de rodovia, a localização da ponte não precisa
adaptar-se a este factor, ou seja, posteriormente o alinhamento da rodovia terá de ser adaptado
para o alinhamento da ponte. Para uma ponte que cruza um rio, deve posicionar-se a ponte de
maneira a causar o menor impacto possível no fluxo de água, o alinhamento em planta deve ser,
se possível, perpendicular ao leito do rio (Figura 8.2).
Pág. 129/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
A escolha do tipo de ponte depende de vários factores como o tipo de material existente, a
tecnologia de construção e aspectos técnicos como o vão. No caso em estudo, trata-se de uma
ponte pequena com comprimento total de 60 metros simplesmente apoiada com três vãos de 20
metros cada um.
Neste caso, foi pré-definido o vão já que não existem condições especiais como por
exemplo, passagens de embarcações que teria de se levar em conta na hora de definir o vão.
Com estas características, o tipo de ponte adequado é a ponte de betão armado simplesmente
apoiada em vigas I pré-fabricadas (Figura 3.25).
Com base no tipo de ponte, pode-se definir a geometria do perfil longitudinal. Mas deve-
se ter em conta a altura da ponte que é tida com base na análise topográfica (área da bacia, cota
do ponto mais alto e baixo da bacia) e hidrológica (caudal de ponta) como é mostrado a seguir:
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
L = 1217m
L 1,155
tc = 3,34.10−4 [8.1]
ΔH 0,385
12171,155
tc = 3,34.10−4
(37 − 27)0,385
tc = 0,64h = 38,4mi n
Pág. 131/169
e a(T) depende das unidades de I e de t. Se I for expresso nas unidades de P e de t, então, o valor de
a(T) é idêntico ao valor que tem em (4.55).
Na Figura
Metodologia Para4.24 apresentam-seeas
Dimensionamento curvas IDF
Construção de de Maputo
Pontes e de Lisboa (IGIDL) para o período
– Fundamentos
de retorno de 50 a.
160
140
120
100
I (mm/h)
80
60
40
20
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600
t (min)
FiguraFigura
4.248.4- Curvas IDF
– Curvas IDFparade
período
Maputode retorno
e de de 50 anos.(IGIDL)
Lisboa Fonte: Hipólito
paraeTVaz
= (2013)
50 a
Q =4.43
CI A [8.2]
Figura 8.5- Valores do coeficiente C da fórmula racional. Fonte: Fonte: Hipólito e Vaz (2013)
A abordagem do DWAF (Department of Water Affairs and Forestry) da África do Sul é
similar e considera os seguintes valores de C para áreas urbanas:
áreas relvadas
arenosas, declive < 2% 0,05-0,10 Pág. 132/169
arenosas, declive > 7% 0,15-0,20
solos pesados, declive < 2% 0,13-0,17
solos pesados, declive > 7% 0,25-0,35
áreas residenciais com moradias 0,30-0,50
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
0,35.0,140.704364
Q=
3600
Q = 9,59m 3 /s
( B + 2h 1 + m 2 )
h. (B + m . h)
Q = Ks . h. (B + m . h) . . i [8.3]
Considerando:
i = 2%
Ks = 30 (terreno natural)
B = 32m et r os
m = 8,3m et r os
h inicial = 0,8m et r os
2/3
( 32 + 2h 1 + 8,32 )
h . (32 + 8,3.h) 2
9,59 = 30.h . (32 + 8,3.h) . .
100
h = 0,3m et r os
h = 0,8 + 0,3 = 1,1m et r os
h ponte ≥ 1,32m et r os
Perfil Transversal
27
1 metro
26 m
25
24
23 h
22
21
20
19
0.0
2.2
8.1
10.3
16.1
20.8
23.0
30.7
34.6
36.1
41.4
43.9
48.6
52.4
54.6
59.2
65.4
66.1
70.7
78.5
81.6
84.3
87.4
91.4
94.5
99.0
103.8
110.3
113.5
117.6
122.7
126.1
126.8
132.9
136.8
141.6
143.8
147.2
151.1
154.5
157.7
161.8
164.9
167.7
171.5
174.6
177.0
180.8
183.2
187.9
191.0
194.3
197.6
198.6
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Tendo a altura da ponte, pode-se ter a geometria final da ponte como mostra a figura 8.7.
Perfil Transversal
27
26
25
24
23
22
21
20
19
0.0
2.2
8.1
10.3
16.1
20.8
23.0
30.7
34.6
36.1
41.4
43.9
48.6
52.4
54.6
59.2
65.4
66.1
70.7
78.5
81.6
84.3
87.4
91.4
94.5
99.0
103.8
110.3
113.5
117.6
122.7
126.1
126.8
132.9
136.8
141.6
143.8
147.2
151.1
154.5
157.7
161.8
164.9
167.7
171.5
174.6
177.0
180.8
183.2
187.9
191.0
194.3
197.6
198.6
Figura 8.7- Geometria do perfil longitudinal da ponte. Fonte: Autor
Quanto ao perfil transversal, deve-se ter em atenção algumas medidas dos elementos que
constituem o perfil transversal (barreiras de tráfego, passeios, acostamentos, vias, barreiras de
peões) definidas no capítulo 4. O número de vias depende da análise de tráfego, neste trabalho
não foi feita a análise de tráfego, mas estimou-se 2x1 vias tendo em conta a dimensão da ponte
e a sua localização.
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Para o caso do trabalho foram feitas combinações para o estado limite último e de
serviço e foram consideradas as seguintes cargas (com base na norma AASTHO):
Tabela 8.1- Cargas consideradas na estrutura da ponte. Fonte: Autor
Passeios: e = 0,15m
Carga no
Carga de pressão de terra horizontal (vide Anexo1 as
Permanente encontro/muro de
características do solo): σadm = 300K Pa
contenção
O modelo foi feito no programa de cálculo estrutural CSiBridge, este software permite
definir facilmente geometrias complexas de pontes, condições de contorno e casos de carga. Os
modelos de pontes são definidos parametricamente. Contendo assim, a provisão para linhas de
layout, vãos, encontros, pilares, plataformas de lajes, casos de carga (carga do veículo, carga
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
móvel, carga do parapeito, carga de material, etc.) Os modelos que são atualizados
automaticamente à medida que os parâmetros de definição da ponte são alterados. O CSiBridge
permite os seguintes recursos para realizar o projeto de uma ponte:
Z
Y X
I. Elementos
Para os pilares e vigas foram utilizados elementos de barra lineares (frame) do tipo column
e do tipo beam, respectivamente, atribuindo às várias secções as suas reais dimensões e as
características materiais.
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
II. Apoios
Os apoios de pilares foram modelados em elementos finitos que representam sapatas. Por
sua vez, as sapatas estão modeladas com molas de Winkler.
III. Solo
Foi definido o tipo de solo existente no terreno de acordo com a carta de solos de
Moçambique que está apresentado em anexo.
8.5.2 Pré-dimensionamento
8.5.2.1 Tabuleiro
Para o tabuleiro da ponte, foi pré-dimensionada a laje tendo em conta o menor vão para o
2-14 AASHTO LRFD BRIDGE DESIGN SPECIFICATIONS, SEVENTH EDITION, 2014
sistema estrutural escolhido.
Table 2.5.2.6.3-1—Traditional Minimum Depths for Constant Depth Superstructures
2.5.2.7—Consideration
Figura 8.10- ofTradicionais
Espessuras Mínimas Future Widening
para Superestruturas de Espessura Constante. Fonte: AASHTO LRFD (2012)
Unless future widening is virtually inconceivable, the This provision applies to any longitudinal flexural
load carrying capacity of exterior beams shall not be less members traditionally considered to be stringers, beams, or
than the load carrying capacity of an interior beam. girders.
1 f t = 0.3048m
L = 2,77m = 9.0879 f t
1,2 ⋅ (L + 10)
h=
30
1,2 ⋅ (9,0879 + 10)
h = = 0.7635f t = 0.2327m
30
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
1 f t = 0.3048m
L = 20m
Em pontes é sempre necessário ter vigas transversais no início e fim dos vãos internos. O
diafragma garante a distribuição lateral das cargas variáveis do tabuleiro da ponte para as vigas
adjacentes com base na rigidez.
L = 5m
8.5.2.4 Pilar
Considerou-se pilares circulares para evitar a erosão devido causa do fluxo de água do rio,
este assunto foi tratado no capítulo 7.
Pg = 1 %
f ′c = 35 MPa = 5.0763 k si
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Pu
Ag =
[ ]
ϕ ⋅ 0,85 ⋅ 0,85 ⋅ f ′c ⋅ (1 − Pg ) + fy ⋅ Pg
404,13
Ag = = 126,865 in 2
0,75 ⋅ 0,85 ⋅ [0,85 ⋅ 5,0763 ⋅ (1 − 0,01) + 72,5188 ⋅ 0,01]
Ag = 126,865 i n2 = 0,08184 m 2
4 ⋅ Ag 4 ⋅ 0,08184
D= = = 0,3221m
π π
Considera-se uma altura da parede de 2,0 metros. Tendo em conta que não se possuem
dados de ensaios geotécnicos para a obtenção do peso específico do solo e do ângulo de atrito
interno, adopta-se uma tensão admissível relativa a zona e ao tipo de solo existente no terreno
de acordo com a carta de solos de Moçambique (vide o anexo).
13.3 Application of Lateral Earth Pressure Theories to Design 653
min min
0.02 0.02
I I
H H
Stem
0.1 H
D 0.12 to D
Toe Heel 0.1 H 0.1 H
0.17 H
0.12 0.5 to 0.7 H
to
0.17 H
0.5 to 0.7 H Figura 8.14- Modelo de pré-dimensionamento sugerido por Das. Fonte: Das (2014)
(a) (b)
Figure 13.3 Approximate dimensions for various components of retaining wall for initial stability
checks: (a) gravity wall; (b) cantilever wall
to Design
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
H = 2,0m
ϕ = 30
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
σadm = 300 k pa
ϕ = 30
γs = 18 k N/m 3
ks = 304,11 ⋅ 10 2 k N/m 3
N = 1797,66 k N
v = 1,5m
Dimensão em planta:
N
A≥
σadm
1797,66 ⋅ 103
A≥ = 5,9922 m 2
300 ⋅ 10 3
Bx = 4m
B y = 2m
Espessura:
v
H ≥
2
1,5
H ≥
2
H ≥ 0,75m
Espessura adoptada:
H= 1m
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
8.5.3.1 Esforços
ponte_v2.bdb 6/27/2022
I. Tabuleiro
Tabela 5.4, as Figuras 8.15 e 8.16 apresentam a envolvente dos esforços máximos de momento
ponte_v2.bdb 6/27/2022
flector.
ponte_v2.bdb 6/27/20
0 60
Y
120 180 240 300 360 420 480 540 600 660 720 780
CSiBridge 23.3.1 Resultant M11 Diagram (StrIIGroup8 - Max) KN, m, C
X
Figura 8.17- Isovalores de momento flector no tabuleiro, direcção X-X em kNm, combinação StrI. Fonte: Autor
0 60 120 180 240 300 360 420 480 540 600 660 720 780
CSiBridge 23.3.1 Resultant M11 Diagram (StrIIGroup8 - Max) KN, m, C
0 26 52 78 104 130 156 182 208 234 260 286 312 338
CSiBridge 23.3.1 Resultant M22 Diagram (StrIIGroup8 - Max) KN, m, C
Figura 8.18- Isovalores de momento flector no tabuleiro, direcção Y-Y em kNm, combinação StrI. Fonte: Autor
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
ponte_v2.bdb 6/26/2022
As vigas longitudinais foram analisadas como elementos do tipo frame, foram calculados
esforços das vigas longitudinais para o grupo de combinações indicados na Tabela 5.4, as
Figuras 8.17, 8.18 e 8.19 e Tabelas apresentam a esforços envolventes máximos de esforço
ponte_v2.bdb
axial, esforço transverso e momento flector. 6/26/2022
Y
X
Figura 8.19- Diagramas de esforço transverso das vigas longitudinais, combinação StrI. Fonte: Autor
ponte_v2.bdb 6/26/202
Y
X
Figura 8.20- Diagramas de momento flector das vigas longitudinais, combinação StrI. Fonte: Autor
CSiBridge 23.3.1 Shear Force 2-2 Diagram (StrIGroup1 - Max/Min) KN, cm, C
Y
X
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Viga AAHSTO
Secção [m] Combinação Tipo Vu [kN] Nu [kN] Mu [kN-m]
Tipo III
Viga Interior 1 2.79286 Str-I3 Min -459.502 15.546 837.9862
Viga Interior 1 2.79286 Str-I1 Max -250.921 -41.671 1399.4988
Viga Interior 1 5.58571 Str-I3 Min -313.623 -12.348 1443.0453
Viga Interior 1 5.58571 Str-I1 Max -120.36 -77.693 2262.8964
Viga Interior 1 8.37857 Str-I3 Min -176.05 -121.735 1775.9321
Viga Interior 1 8.37857 Str-I1 Max 19.534 -37.607 2659.8221
Viga Interior 1 11.17143 Str-I1 Max 154.835 -17.74 2650.8902
Viga Interior 1 11.17143 Str-I3 Max 153.915 56.213 2637.5055
Viga Interior 1 13.96429 Str-I1 Max 290.23 -19.754 2237.1791
Viga Interior 1 13.96429 Str-I3 Max 289.704 66.765 2221.5579
Viga Interior 1 16.75714 Str-I1 Max 430.719 -38.467 1383.3328
Viga Interior 1 16.75714 Str-I3 Max 430.6 85.16 1356.9623
Viga Interior 1 19.55 Str-I3 Max 585.699 32.096 7.2237
Viga Interior 1 20 Str-I5 Min -138.198 -5.484 0.4031
Viga Interior 1 20 Str-I1 Min -137.502 -5.168 0.3023
Viga Interior 1 0.45 Str-I3 Max 22.549 5.37 -1.9467
Viga Interior 1 0.45 Str-I1 Max 22.446 -1.912 0.3509
Viga Interior 1 3.17857 Str-I1 Min -449.519 -105.015 855.8328
Viga Interior 1 3.17857 Str-I1 Max -247.195 -44.056 1329.9017
Viga Interior 1 5.90714 Str-I1 Min -307.672 -171.468 1431.9309
Viga Interior 1 5.90714 Str-I1 Max -119.966 -24.825 2152.9007
Viga Interior 1 8.63571 Str-I1 Min -173.061 -204.363 1715.3123
Viga Interior 1 8.63571 Str-I1 Max 18.946 -6.174 2547.1808
Viga Interior 1 11.36429 Str-I1 Max 152.762 -3.146 2546.3394
Viga Interior 1 11.36429 Str-I3 Max 152.427 39.988 2531.0213
Viga Interior 1 14.09286 Str-I1 Max 286.613 -13.098 2152.3145
Viga Interior 1 14.09286 Str-I3 Max 285.541 62.868 2129.0519
Viga Interior 1 16.82143 Str-I1 Max 425.196 -35.188 1332.0889
Viga Interior 1 16.82143 Str-I3 Max 423.993 83.619 1298.8441
Viga Interior 1 19.55 Str-I1 Max 577.182 -10.476 10.9008
Viga Interior 1 20 Str-I5 Min -137.933 -5.438 0.4721
Viga Interior 1 20 Str-I1 Min -137.257 -5.132 0.3743
Viga Interior 1 0.45 Str-I1 Max 22.852 -1.564 0.1802
Viga Interior 1 3.24286 Str-I3 Min -455.671 45.643 866.4418
Viga Interior 1 3.24286 Str-I1 Max -252.716 -16.835 1379.3977
Viga Interior 1 6.03571 Str-I1 Min -311.176 -157.229 1504.6672
Viga Interior 1 6.03571 Str-I1 Max -122.237 -4.764 2235.3944
Viga Interior 1 8.82857 Str-I1 Min -174.844 -198.793 1806.7836
Viga Interior 1 8.82857 Str-I1 Max 18.51 6.72 2648.0619
Viga Interior 1 11.62143 Str-I3 Max 155.502 120.626 2623.1657
Viga Interior 1 11.62143 Str-I1 Max 154.093 -3.148 2653.6222
Viga Interior 1 14.41429 Str-I3 Max 292.105 190.307 2186.396
Viga Interior 1 14.41429 Str-I1 Max 288.901 -36.321 2256.1174
Viga Interior 1 17.20714 Str-I3 Max 433.981 233.001 1308.9011
Viga Interior 1 17.20714 Str-I1 Max 428.328 -51.884 1410.3904
Viga Interior 1 20 Str-I3 Max 587.822 -98.737 56.0853
Pág. 145/169
Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
Tabela 8.4 – Esforços máximos na viga longitudinal para várias combinações. Fonte: Autor
Viga AAHSTO
Secção [m] Combinação M+ [kN-m] Combinação M – [kN-m]
Tipo III
Viga Interior 1 0.00 Str-I4 66.924 Str-I5 -73.235
Viga Interior 1 2.79 Str-I1 1399.499 Str-III12 407.166
Viga Interior 1 2.79 Str-I1 1413.054 Str-III12 398.027
Viga Interior 1 5.59 Str-I1 2262.896 Str-III12 723.793
Viga Interior 1 5.59 Str-I1 2258.526 Str-III12 735.945
Viga Interior 1 8.38 Str-I1 2659.822 Str-III12 916.412
Viga Interior 1 8.38 Str-I1 2656.015 Str-III12 923.334
Viga Interior 1 11.17 Str-I1 2650.890 Str-III12 932.456
Viga Interior 1 11.17 Str-I1 2650.561 Str-III12 932.010
Viga Interior 1 13.96 Str-I1 2237.179 Str-III12 770.927
Viga Interior 1 13.96 Str-I1 2237.768 Str-III12 764.434
Viga Interior 1 16.76 Str-I1 1383.333 Str-III12 446.759
Viga Interior 1 16.76 Str-I1 1381.493 Str-III12 442.360
Viga Interior 1 19.55 Str-I6 13.582 Str-I3 -82.260
Viga Interior 1 19.55 Str-I6 1.272 Str-I3 -65.602
Viga Interior 1 20.00 Str-I5 1.774 Str-I4 -2.087
Viga Interior 1 0.00 Str-I5 1.747 Str-I4 -1.843
Viga Interior 1 0.45 Str-I6 1.473 Str-I3 -7.775
Viga Interior 1 0.45 Str-I6 13.349 Str-I3 -37.236
Viga Interior 1 3.18 Str-I1 1329.902 Str-III12 418.168
Viga Interior 1 3.18 Str-I1 1330.776 Str-III12 423.212
Viga Interior 1 5.91 Str-I1 2152.901 Str-III12 726.120
Viga Interior 1 5.91 Str-I1 2151.527 Str-III12 733.738
Viga Interior 1 8.64 Str-I1 2547.181 Str-III12 890.752
Viga Interior 1 8.64 Str-I1 2546.049 Str-III12 893.463
Viga Interior 1 11.36 Str-I1 2546.339 Str-III12 893.533
Viga Interior 1 11.36 Str-I1 2547.250 Str-III12 890.559
Viga Interior 1 14.09 Str-I1 2152.315 Str-III12 733.558
Viga Interior 1 14.09 Str-I1 2153.509 Str-III12 725.582
Viga Interior 1 16.82 Str-I1 1332.089 Str-III12 422.591
Viga Interior 1 16.82 Str-I1 1330.816 Str-III12 417.346
Viga Interior 1 19.55 Str-I6 15.009 Str-I3 -85.449
Viga Interior 1 19.55 Str-I6 1.387 Str-I3 -65.875
Viga Interior 1 20.00 Str-I5 1.762 Str-I4 -2.053
Viga Interior 1 0.00 Str-I5 1.762 Str-V20 -1.927
Viga Interior 1 0.45 Str-I6 1.295 Str-I3 -7.578
Viga Interior 1 0.45 Str-I6 11.301 Str-I3 -39.898
Viga Interior 1 3.24 Str-I1 1379.398 Str-III12 437.530
Viga Interior 1 3.24 Str-I1 1381.034 Str-III12 441.568
Viga Interior 1 6.04 Str-I1 2235.394 Str-III12 758.608
Viga Interior 1 6.04 Str-I1 2234.731 Str-III12 764.667
Viga Interior 1 8.83 Str-I1 2648.062 Str-III12 925.415
Viga Interior 1 8.83 Str-I1 2648.293 Str-III12 925.637
Viga Interior 1 11.62 Str-I1 2653.622 Str-III12 916.521
Viga Interior 1 11.62 Str-I1 2657.386 Str-III12 909.502
Viga Interior 1 14.41 Str-I1 2256.117 Str-III12 729.190
Viga Interior 1 14.41 Str-I1 2260.472 Str-III12 716.998
Viga Interior 1 17.21 Str-I1 1410.390 Str-III12 391.449
Viga Interior 1 17.21 Str-I1 1396.818 Str-III12 400.584
Viga Interior 1 20.00 Str-I8 60.935 Str-I1 -75.878
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
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ponte_v2.bdb 6/27/2022
0 60 120 180 240 300 360 420 480 540 600 660 720 780
CSiBridge 23.3.1 Resultant M11 Diagram (StrIIIGroup8 - Max) KN, m, C
Figura 8.22- Isovalores de momento flector na viga transversal, direcção X-X em kNm, combinação StrI. Fonte: Autor
0 60 120 180 240 300 360 420 480 540 600 660 720 780
CSiBridge 23.3.1 Resultant M11 Diagram (StrIIIGroup8 - Max) KN, m, C
0 28 56 84 112 140 168 196 224 252 280 308 336 364
CSiBridge 23.3.1 Resultant M22 Diagram (StrIIIGroup8 - Max) KN, m, C
Figura 8.23- Isovalores de momento flector na viga transversal, direcção X-X em kNm, combinação StrI. Fonte: Autor
0 28 56 84 112 140 168 196 224 252 280 308 336 364
CSiBridge 23.3.1 Resultant M22 Diagram (StrIIIGroup8 - Max) KN, m, C
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
IV. Pilares
Os pilares foram analisados como elementos do tipo frame, foram calculados de acordo
ponte_v2.bdb
com o grupo de combinações indicados na Tabela 5.4, as Figuras 8.17, 8.18 e 8.19 apresentam
diagramas da envolvente dos esforços máximos axiais. A Tabela apresenta os máximos axiais,
esforço transverso, torção e momentos flectores.
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Figura 8.24- Diagramas de esforço axial em pilares, combinação StrI. Fonte: Autor
CSiBridge 23.3.1 3-D View KN, m, C
CSiBridge 23.3.1
Tabela 8.5 – Esforços máximos em pilares, combinaçãoAxial Force Diagram (StrIIGroup8 - Max/Min)
DCON1. Fonte: Autor
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
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V. Muro de contenção
As vigas transversais foram analisadas como elementos do tipo Shell-thin, foram calculados
esforços das vigas longitudinais para o grupo de combinações indicados na Tabela 5.4, as
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Figuras 8.17, 8.18 e 8.19 apresentam isovalores
Z
da envolvente dos esforços máximos de
momento flector. Y
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Y
Figura 8.25- Isovalores de momento flector na direcção X-X em kNm, combinação StrI. Fonte: Autor
0 60 120 180 240 300 360 420 480 540 600 660 720 780
CSiBridge 23.3.1 Resultant M11 Diagram (StrIIGroup8 - Max) KN, m, C
0 60 120 180 240 300 360 420 480 540 600 660 720 780
CSiBridge 23.3.1 Resultant M11 Diagram (StrIIGroup8 - Max) KN, m, C
0 Figura
26 8.26-52
Isovalores
78 de momento
104 flector
130 na156direcção
182Y-Y em
208 kNm, 234
combinação
260 StrI.286Fonte: 312
Autor 338
CSiBridge 23.3.1 Resultant M22 Diagram (StrIIGroup8 - Max) KN, m, C
0 26 52 78 104 130 156 182 208 234 260 286 312 338
CSiBridge 23.3.1 Resultant M22 Diagram (StrIIGroup8 - Max) KN, m, C
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
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VI. Sapatas
As vigas transversais foram analisadas como elementos do tipo Shell-thin, foram calculados
esforços das vigas longitudinais para o grupo de combinações indicados na Tabela
ponte_v2.bdb 5.4, as
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Figuras 8.17, 8.18 e 8.19 apresentam isovalores da envolvente dos esforços máximos de
momento flector.
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0 65 130 195 260 325 390 455 520 585 650 715 780 845
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CSiBridge 23.3.1 Resultant M11 Diagram (StrIGroup1 - Max) KN, m, C
Figura 8.27- Isovalores de momento flector em sapatas, direcção X-X em kNm, combinação StrI. Fonte: Autor
0 65 130 195 260 325 390 455 520 585 650 715 780 845
CSiBridge 23.3.1 Resultant M11 Diagram (StrIGroup1 - Max) KN, m, C
0 35 70 105 140 175 210 245 280 315 350 385 420 455
CSiBridge 23.3.1 Resultant M22 Diagram (StrIGroup1 - Max) KN, m, C
Figura 8.28- Isovalores de momento flector em sapatas, direcção Y-Y em kNm, combinação StrI. Fonte: Autor
0 35 70 105 140 175 210 245 280 315 350 385 420 455
CSiBridge 23.3.1 Resultant M22 Diagram (StrIGroup1 - Max) KN, m, C
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
8.5.3.2 Deformações
Foi analisada a deformação na estrutura por duas formas, deformação à nível global e
deformação à nível local.
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ponte_v2.bdb 6/26/2022
Z
Z Y X
Y X
-14.3 -13.2 -12.1 -11.0 -9.9 -8.8 -7.7 -6.6 -5.5 -4.4 -3.3 -2.2 -1.1 0.0 E-3
CSiBridge 23.3.1 Deformed Shape (DEAD) - Contours for Uz KN, m, C
Figura 8.29- Isovalores de deformação na direcção Z em milímetros, peso próprio. Fonte: Autor
-14.3 -13.2 -12.1 -11.0 -9.9 -8.8 -7.7 -6.6 -5.5 -4.4 -3.3 -2.2 -1.1 0.0 E-3
CSiBridge 23.3.1 Deformed Shape (DEAD) - Contours for Uz KN, m, C
8.5.3.3 Armaduras
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I. Tabuleiro
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Y
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22 44 66 88 110 132 154 176 198 220 242 264 286 308 E-3
Y
CSiBridge 23.3.1 Reinforcement Intensity ASt1 Diagram - Abs Max (StrIGroup1 - Max) KN, cm, C
X
2
Figura 8.30- Isovalores de armadura do tabuleiro na direcção X-X em cm /cm, combinação StrI. Fonte: Autor
22 44 X 66 88 110 132 154 176 198 220 242 264 286 308 E
CSiBridge 23.3.1 Reinforcement Intensity ASt1 Diagram - Abs Max (StrIGroup1 - Max) KN, cm,
35 70 105 140 175 210 245 280 315 350 385 420 455 490 E-3
CSiBridge 23.3.1 Reinforcement Intensity ASt2 Diagram - Abs Max (StrIGroup1 - Max) KN, cm, C
Figura 8.31- Isovalores de armadura do tabuleiro na direcção Y-Y em cm2/cm, combinação StrI. Fonte: Autor
35
encontra
70
definida,140o objetivo
105
da análise foi verificar que o315tipo de350viga escolhido resiste aos
175 210 PCI BRIDGE DESIGN MANUAL_______________________________________________________________________________ CHAPTER
245 280 385 420 455 6 490
PRELIMINARY DESIGN
CSiBridge 23.3.1 esforços que estará sujeita no sistema
Reinforcement estrutural
Intensity em- estudo.
ASt2 Diagram Abs Max (StrIGroup1 - Max)
6.9 Preliminary Design Charts
KN, cm
Chart IB-3
AASHTO I-Beams Type III
35
NUMBER OF 0.6-IN. DIAMETER STRANDS
30
AASHTO
25 TYPE III
20 6 ft Ext.
6 ft Int.
15 8 ft Ext
8 ft Int.
10
10 ft Ext.
10 ft Int.
5
12 ft Ext.
0 12 ft Int.
30 40 50 60 70 80 90 100 110
SPAN LENGTH, FT
FiguraChart
8.32-
IB-4 Número de cordões de pré-esforço em função do vão. Fonte: PCI (2011)
AASHTO I-Beams Type IV
50
45
IAMETER STRANDS
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AASHTO
35 TYPE IV
30 6 ft Ext.
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
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20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 E-3
CSiBridge 23.3.1 Reinforcement Intensity ASt1 Diagram - Abs Max (StrIIIGroup8 - Max) KN, cm, C
2
Figura 8.33- Isovalores de armadura da viga transversal na direcção X-X em cm /cm, combinação StrI. Fonte: Autor
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20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 E-3
CSiBridge 23.3.1 Reinforcement Intensity ASt1 Diagram - Abs Max (StrIIIGroup8 - Max) KN, cm, C
25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 E-3
CSiBridge 23.3.1 Reinforcement Intensity ASt2 Diagram - Abs Max (StrIIIGroup8 - Max) KN, cm, C
2
Figura 8.34- Isovalores de armadura da viga transversal na direcção Y-Y em cm /cm, combinação StrI. Fonte: Autor
25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 E-3
CSiBridge 23.3.1 Reinforcement Intensity ASt2 Diagram - Abs Max (StrIIIGroup8 - Max) KN, cm, C
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
IV. Pilares
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Y
V. Muro de contenção
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19 38 57 76 95 114 133 152 171 190 209 228 247 266 E-3
CSiBridge 23.3.1 Reinforcement Intensity ASt1 Diagram - Abs Max (StrIIGroup8 - Max) KN, cm, C
Figura 8.35- Isovalores de armadura do muro de contenção naZdirecção X-X em cm2/cm, combinação StrI. Fonte: Autor
19 38 57 76 95 114 133 152 171 190 209 228 247 266 E-3
CSiBridge 23.3.1 Reinforcement Intensity ASt1 Diagram - Abs Max (StrIIGroup8 - Max) KN, cm, C
Z
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22 44 66 88 110 132 154 176 198 220 242 264 286 308 E-3
CSiBridge 23.3.1 Reinforcement Intensity ASt2 Diagram - Abs Max (StrIIGroup8 - Max) KN, cm, C
Figura 8.36- Isovalores de armadura do muro de contenção na direcção Y-Y em cm2/cm, combinação StrI. Fonte
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Autor
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VI. Sapatas
22 44 66 88 110 132 154 176 198 220 242 264 286 308 E-3
CSiBridge 23.3.1 Reinforcement Intensity ASt2 Diagram - Abs Max (StrIIGroup8 - Max) KN, cm, C
22 44 66 88 110 132 154 176 198 220 242 264 286 308 E-3
CSiBridge 23.3.1 Reinforcement Intensity ASt1 Diagram - Abs Max (StrIGroup1 - Max) KN, cm, C
2
Figura 8.37- Isovalores de armadura das sapatas na direcção X-X em cm /cm, combinação StrI. Fonte: Autor
22 44 66 88 110 132 154 176 198 220 242 264 286 308 E-3
CSiBridge 23.3.1 Reinforcement Intensity ASt1 Diagram - Abs Max (StrIGroup1 - Max) KN, cm, C
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
35 70 105 140 175 210 245 280 315 350 385 420 455 490 E-3
CSiBridge 23.3.1 Reinforcement Intensity ASt2 Diagram - Abs Max (StrIGroup1 - Max) KN, cm, C
Figura 8.38- Isovalores de armadura das sapatas na direcção Y-Y em cm2/cm, combinação StrI. Fonte Autor
35 70 105 140 175 210 245 280 315 350 385 420 455 490 E-3
CSiBridge 23.3.1 Reinforcement Intensity ASt2 Diagram - Abs Max (StrIGroup1 - Max) KN, cm, C
A escolha do método construtivo além do tipo de ponte, depende também das vias de
acesso, características naturais do local de construção.
Com base nas teorias descritas no capítulo 7, com as características da ponte em estudo,
tendo em conta o tipo de ponte e o vão, a melhor solução é pré-fabrico para as vigas I, pois têm
uma secção difícil de moldar no local e os restantes elementos serão moldados in situ (vide
Figura7.1).
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
9.1 Conclusões
Não existe uma sequência certa a adoptar no projecto de pontes, todos aspectos devem ser
avaliados. A escolha do método construtivo pode determinar o tipo de ponte caso hajam
limitações relacionadas à tecnologia de construção e às características do local de implantação
e vice-versa. A geometria da ponte pode também determinar a escolha do tipo de ponte em
situações e que seja necessário por exemplo predefinir o vão da estrutura por factores como a
necessidade de passagem de embarcações. Concluindo assim, que não existe uma sequência
certa a adoptar, os procedimentos são interdependentes.
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
9.2 Recomendações
Considera-se necessário estudar o mesmo caso, mas utilizando outras normas de modo a
comparar os resultados obtidos e incluir outras acções que não foram consideradas neste caso
de estudo, como acções sísmicas e acções de construção e análise mais detalhada da acção do
vento na estrutura.
9.3 Limitações
• Tempo disponível para fazer análises mais complexas como análise de sismos, vento e
análise hidrológica mais aprofundada;
• Falta de acesso a dados do local como ensaios, dados estes que devido a esta limitação
que foram assumidos com base na informação disponível;
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
• Tempo de cálculo e análise necessário para o estudo das juntas de dilatação, aparelhos
de apoio e outras opções estruturais.
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
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https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fslideplayer.com.br%2Fslide%2F10
391930%2F&psig=AOvVaw1eN6foCEuQz604yz_Uk3MO&ust=1635383391375000&sourc
e=images&cd=vfe&ved=0CAwQjhxqFwoTCMCaiYi06fMCFQAAAAAdAAAAABAa
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
BIBLIOGRAFIA
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Cepeda, Teresa Griselda Parra. 2016. "Manual Para Modelar Puentes De Hormigon
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Metodologia Para Dimensionamento e Construção de Pontes – Fundamentos
APÊNDICES E ANEXOS
Apêndices:
Anexos
Pág. 169/169
Apêndice 1
Relatório CSIBridge
CSiBridge Analysis and Design Report
Prepared by
Jéssica Peralta
24 June 2022
Jessica Peralta-ponte_v2.bdb CSiBridge v23.3.1 - License #3010*19F9J5Z8SWPC3KR
1. Model geometry 24 June 2022
1. Model geometry
This section provides model geometry information, including items such as the layout line and lane definitions.
5. Load cases
This section provides load case information.
5.1. Definitions
6. Load combinations
This section provides load combination information.
Str-II2 DW 0.65
Str-II3 Linear Add Girders and 1.25
Diaphragms
Str-II3 Deck Cured 1.25
NonComp
Str-II3 Girder 1.25
PreTension
Str-II3 Barrier 1.25
Str-II3 Sidewalk 1.25
Str-II3 T_Change_Neg 0.5
Str-II3 DW 1.5
Str-II4 Linear Add Girders and 1.25
Diaphragms
Str-II4 Deck Cured 1.25
NonComp
Str-II4 Girder 1.25
PreTension
Str-II4 Barrier 1.25
Str-II4 Sidewalk 1.25
Str-II4 T_Change_Neg 0.5
Str-II4 DW 0.65
Str-II5 Linear Add Girders and 0.9
Diaphragms
Str-II5 Deck Cured 0.9
NonComp
Str-II5 Girder 0.9
PreTension
Str-II5 Barrier 0.9
Str-II5 Sidewalk 0.9
Str-II5 T_Change_Pos 0.5
Str-II5 DW 1.5
Str-II6 Linear Add Girders and 0.9
Diaphragms
Str-II6 Deck Cured 0.9
NonComp
Str-II6 Girder 0.9
PreTension
Str-II6 Barrier 0.9
Str-II6 Sidewalk 0.9
Str-II6 T_Change_Pos 0.5
Str-II6 DW 0.65
Str-II7 Linear Add Girders and 0.9
Diaphragms
Str-II7 Deck Cured 0.9
NonComp
Str-II7 Girder 0.9
PreTension
Str-II7 Barrier 0.9
Str-II7 Sidewalk 0.9
Str-II7 T_Change_Neg 0.5
Str-II7 DW 1.5
Str-II8 Linear Add Girders and 0.9
Diaphragms
Str-II8 Deck Cured 0.9
NonComp
Str-II8 Girder 0.9
PreTension
Str-II8 Barrier 0.9
Str-Deformation- DW 1.5
IV3
Str-Deformation- Linear Add Girders and 1.5
IV4 Diaphragms
Str-Deformation- Deck Cured 1.5
IV4 NonComp
Str-Deformation- Girder 1.5
IV4 PreTension
Str-Deformation- Barrier 1.5
IV4
Str-Deformation- Sidewalk 1.5
IV4
Str-Deformation- T_Change_Neg 1.2
IV4
Str-Deformation- DW 0.65
IV4
Str-Deformation- Linear Add Girders and 0.9
IV5 Diaphragms
Str-Deformation- Deck Cured 0.9
IV5 NonComp
Str-Deformation- Girder 0.9
IV5 PreTension
Str-Deformation- Barrier 0.9
IV5
Str-Deformation- Sidewalk 0.9
IV5
Str-Deformation- T_Change_Pos 1.2
IV5
Str-Deformation- DW 1.5
IV5
Str-Deformation- Linear Add Girders and 0.9
IV6 Diaphragms
Str-Deformation- Deck Cured 0.9
IV6 NonComp
Str-Deformation- Girder 0.9
IV6 PreTension
Str-Deformation- Barrier 0.9
IV6
Str-Deformation- Sidewalk 0.9
IV6
Str-Deformation- T_Change_Pos 1.2
IV6
Str-Deformation- DW 0.65
IV6
Str-Deformation- Linear Add Girders and 0.9
IV7 Diaphragms
Str-Deformation- Deck Cured 0.9
IV7 NonComp
Str-Deformation- Girder 0.9
IV7 PreTension
Str-Deformation- Barrier 0.9
IV7
Str-Deformation- Sidewalk 0.9
IV7
Str-Deformation- T_Change_Neg 1.2
IV7
Str-Deformation- DW 1.5
IV7
Str-Deformation- Linear Add Girders and 0.9
IV8 Diaphragms
Str-V4 WindLL 1.
Str-V4 DW 0.65
Str-V5 Linear Add Girders and 1.25
Diaphragms
Str-V5 Deck Cured 1.25
NonComp
Str-V5 Girder 1.25
PreTension
Str-V5 Barrier 1.25
Str-V5 Sidewalk 1.25
Str-V5 WindS -0.4
Str-V5 T_Change_Pos 0.5
Str-V5 WindLL 1.
Str-V5 DW 1.5
Str-V6 Linear Add Girders and 1.25
Diaphragms
Str-V6 Deck Cured 1.25
NonComp
Str-V6 Girder 1.25
PreTension
Str-V6 Barrier 1.25
Str-V6 Sidewalk 1.25
Str-V6 WindS -0.4
Str-V6 T_Change_Pos 0.5
Str-V6 WindLL 1.
Str-V6 DW 0.65
Str-V7 Linear Add Girders and 1.25
Diaphragms
Str-V7 Deck Cured 1.25
NonComp
Str-V7 Girder 1.25
PreTension
Str-V7 Barrier 1.25
Str-V7 Sidewalk 1.25
Str-V7 WindS -0.4
Str-V7 T_Change_Neg 0.5
Str-V7 WindLL 1.
Str-V7 DW 1.5
Str-V8 Linear Add Girders and 1.25
Diaphragms
Str-V8 Deck Cured 1.25
NonComp
Str-V8 Girder 1.25
PreTension
Str-V8 Barrier 1.25
Str-V8 Sidewalk 1.25
Str-V8 WindS -0.4
Str-V8 T_Change_Neg 0.5
Str-V8 WindLL 1.
Str-V8 DW 0.65
Str-V9 Linear Add Girders and 0.9
Diaphragms
Str-V9 Deck Cured 0.9
NonComp
Str-V9 Girder 0.9
PreTension
Str-V9 Barrier 0.9
Str-V18 DW 0.65
Str-V19 Linear Add Girders and 1.25
Diaphragms
Str-V19 Deck Cured 1.25
NonComp
Str-V19 Girder 1.25
PreTension
Str-V19 Barrier 1.25
Str-V19 Sidewalk 1.25
Str-V19 WindS 0.4
Str-V19 MOVE1 1.35
Str-V19 T_Change_Neg 0.5
Str-V19 WindLL 1.
Str-V19 DW 1.5
Str-V20 Linear Add Girders and 1.25
Diaphragms
Str-V20 Deck Cured 1.25
NonComp
Str-V20 Girder 1.25
PreTension
Str-V20 Barrier 1.25
Str-V20 Sidewalk 1.25
Str-V20 WindS 0.4
Str-V20 MOVE1 1.35
Str-V20 T_Change_Neg 0.5
Str-V20 WindLL 1.
Str-V20 DW 0.65
Str-V21 Linear Add Girders and 1.25
Diaphragms
Str-V21 Deck Cured 1.25
NonComp
Str-V21 Girder 1.25
PreTension
Str-V21 Barrier 1.25
Str-V21 Sidewalk 1.25
Str-V21 WindS -0.4
Str-V21 MOVE1 1.35
Str-V21 T_Change_Pos 0.5
Str-V21 WindLL 1.
Str-V21 DW 1.5
Str-V22 Linear Add Girders and 1.25
Diaphragms
Str-V22 Deck Cured 1.25
NonComp
Str-V22 Girder 1.25
PreTension
Str-V22 Barrier 1.25
Str-V22 Sidewalk 1.25
Str-V22 WindS -0.4
Str-V22 MOVE1 1.35
Str-V22 T_Change_Pos 0.5
Str-V22 WindLL 1.
Str-V22 DW 0.65
Str-V23 Linear Add Girders and 1.25
Diaphragms
Str-V23 Deck Cured 1.25
NonComp
Str-Deformation- DW 0.65
V4
Str-Deformation- Linear Add Girders and 1.25
V5 Diaphragms
Str-Deformation- Deck Cured 1.25
V5 NonComp
Str-Deformation- Girder 1.25
V5 PreTension
Str-Deformation- Barrier 1.25
V5
Str-Deformation- Sidewalk 1.25
V5
Str-Deformation- WindS -0.4
V5
Str-Deformation- T_Change_Pos 1.2
V5
Str-Deformation- WindLL 1.
V5
Str-Deformation- DW 1.5
V5
Str-Deformation- Linear Add Girders and 1.25
V6 Diaphragms
Str-Deformation- Deck Cured 1.25
V6 NonComp
Str-Deformation- Girder 1.25
V6 PreTension
Str-Deformation- Barrier 1.25
V6
Str-Deformation- Sidewalk 1.25
V6
Str-Deformation- WindS -0.4
V6
Str-Deformation- T_Change_Pos 1.2
V6
Str-Deformation- WindLL 1.
V6
Str-Deformation- DW 0.65
V6
Str-Deformation- Linear Add Girders and 1.25
V7 Diaphragms
Str-Deformation- Deck Cured 1.25
V7 NonComp
Str-Deformation- Girder 1.25
V7 PreTension
Str-Deformation- Barrier 1.25
V7
Str-Deformation- Sidewalk 1.25
V7
Str-Deformation- WindS -0.4
V7
Str-Deformation- T_Change_Neg 1.2
V7
Str-Deformation- WindLL 1.
V7
Str-Deformation- DW 1.5
V7
Str-Deformation- Linear Add Girders and 1.25
V8 Diaphragms
Str-Deformation- Deck Cured 1.25
V8 NonComp
Str-Deformation- DW 0.65
V14
Str-Deformation- Linear Add Girders and 0.9
V15 Diaphragms
Str-Deformation- Deck Cured 0.9
V15 NonComp
Str-Deformation- Girder 0.9
V15 PreTension
Str-Deformation- Barrier 0.9
V15
Str-Deformation- Sidewalk 0.9
V15
Str-Deformation- WindS -0.4
V15
Str-Deformation- T_Change_Neg 1.2
V15
Str-Deformation- WindLL 1.
V15
Str-Deformation- DW 1.5
V15
Str-Deformation- Linear Add Girders and 0.9
V16 Diaphragms
Str-Deformation- Deck Cured 0.9
V16 NonComp
Str-Deformation- Girder 0.9
V16 PreTension
Str-Deformation- Barrier 0.9
V16
Str-Deformation- Sidewalk 0.9
V16
Str-Deformation- WindS -0.4
V16
Str-Deformation- T_Change_Neg 1.2
V16
Str-Deformation- WindLL 1.
V16
Str-Deformation- DW 0.65
V16
Str-Deformation- Linear Add Girders and 1.25
V17 Diaphragms
Str-Deformation- Deck Cured 1.25
V17 NonComp
Str-Deformation- Girder 1.25
V17 PreTension
Str-Deformation- Barrier 1.25
V17
Str-Deformation- Sidewalk 1.25
V17
Str-Deformation- WindS 0.4
V17
Str-Deformation- MOVE1 1.35
V17
Str-Deformation- T_Change_Pos 1.2
V17
Str-Deformation- WindLL 1.
V17
Str-Deformation- DW 1.5
V17
Str-Deformation- Linear Add Girders and 1.25
V18 Diaphragms
Ser-I6 DW 1.
Ser-I7 Linear Add Girders and 1.
Diaphragms
Ser-I7 Deck Cured 1.
NonComp
Ser-I7 Girder 1.
PreTension
Ser-I7 Barrier 1.
Ser-I7 Sidewalk 1.
Ser-I7 WindS -0.3
Ser-I7 MOVE1 1.
Ser-I7 T_Change_Neg 1.
Ser-I7 WindLL 1.
Ser-I7 DW 1.
Ser-I8 Linear Add Girders and 1.
Diaphragms
Ser-I8 Deck Cured 1.
NonComp
Ser-I8 Girder 1.
PreTension
Ser-I8 Barrier 1.
Ser-I8 Sidewalk 1.
Ser-I8 WindS -0.3
Ser-I8 MOVE1 1.
Ser-I8 T_Change_Neg 1.
Ser-I8 WindLL -1.
Ser-I8 DW 1.
Ser-Deformation- Linear Add Girders and 1.
I1 Diaphragms
Ser-Deformation- Deck Cured 1.
I1 NonComp
Ser-Deformation- Girder 1.
I1 PreTension
Ser-Deformation- Barrier 1.
I1
Ser-Deformation- Sidewalk 1.
I1
Ser-Deformation- WindS 0.3
I1
Ser-Deformation- MOVE1 1.
I1
Ser-Deformation- T_Change_Pos 1.2
I1
Ser-Deformation- WindLL 1.
I1
Ser-Deformation- DW 1.
I1
Ser-Deformation- Linear Add Girders and 1.
I2 Diaphragms
Ser-Deformation- Deck Cured 1.
I2 NonComp
Ser-Deformation- Girder 1.
I2 PreTension
Ser-Deformation- Barrier 1.
I2
Ser-Deformation- Sidewalk 1.
I2
Ser-III2 Barrier 1.
Ser-III2 Sidewalk 1.
Ser-III2 MOVE1 0.8
Ser-III2 T_Change_Neg 1.
Ser-III2 DW 1.
SerIIIGroup2 Envelope Ser-III1 1.
SerIIIGroup2 Ser-III2 1.
Ser-Deformation- Linear Add Girders and 1.
III1 Diaphragms
Ser-Deformation- Deck Cured 1.
III1 NonComp
Ser-Deformation- Girder 1.
III1 PreTension
Ser-Deformation- Barrier 1.
III1
Ser-Deformation- Sidewalk 1.
III1
Ser-Deformation- MOVE1 0.8
III1
Ser-Deformation- T_Change_Pos 1.2
III1
Ser-Deformation- DW 1.
III1
Ser-Deformation- Linear Add Girders and 1.
III2 Diaphragms
Ser-Deformation- Deck Cured 1.
III2 NonComp
Ser-Deformation- Girder 1.
III2 PreTension
Ser-Deformation- Barrier 1.
III2
Ser-Deformation- Sidewalk 1.
III2
Ser-Deformation- MOVE1 0.8
III2
Ser-Deformation- T_Change_Neg 1.2
III2
Ser-Deformation- DW 1.
III2
Ser-IV1 Linear Add Girders and 1.
Diaphragms
Ser-IV1 Deck Cured 1.
NonComp
Ser-IV1 Girder 1.
PreTension
Ser-IV1 Barrier 1.
Ser-IV1 Sidewalk 1.
Ser-IV1 WindS 0.7
Ser-IV1 T_Change_Pos 1.
Ser-IV1 DW 1.
Ser-IV2 Linear Add Girders and 1.
Diaphragms
Ser-IV2 Deck Cured 1.
NonComp
Ser-IV2 Girder 1.
PreTension
Ser-IV2 Barrier 1.
Ser-IV2 Sidewalk 1.
7. Structure results
This section provides structure results, including items such as structural periods and base reactions.
* Forgotten in the original table but included in the published map legend (see table 2, appendix 1)
** Not included by DTA in the published map legend (see table 2, appendix 1)
Jessica Peralta
Anexo 2
Vigas I-AASTHO
PCI BRIDGE DESIGN MANUAL_____________________________________________________________________________APPENDIX B
AASHTO/PCI STANDARD PRODUCTS
AASHTO I‐Beams
Dimensions (inches)
Type D1 D2 D3 D4 D5 D6 B1 B2 B3 B4 B5 B6
I 28 4 0 3 5 5 12 16 6 3 0 5
II 36 6 0 3 6 6 12 18 6 3 0 6
III 45 7 0 4.5 7.5 7 16 22 7 4.5 0 7.5
IV 54 8 0 6 9 8 20 26 8 6 0 9
V 63 5 3 4 10 8 42 28 8 4 13 10
VI 72 5 3 4 10 8 42 28 8 4 13 10
Properties:
Area ybottom Inertia Weight
Type in.2 in. in.4 kip/ft
I 276 12.59 22,750 0.287
II 369 15.83 50,980 0.384
III 560 20.27 125,390 0.583
IV 789 24.73 260,730 0.822
V 1,013 31.96 521,180 1.055
VI 1,085 36.38 733,320 1.13
Jessica Peralta
PCI BRIDGE DESIGN MANUAL_____________________________________________________________________________APPENDIX B
AASHTO/PCI STANDARD PRODUCTS
AASHTO I‐Beams
Jessica Peralta