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O sentimento dum Ocidental

“Ao Gás”
Espaço:
Este poema decorre nas ruas da cidade de Lisboa, onde o “eu” poético
deambula/passeia. A partir da 6ª estrofe, o sujeito poético depara-se com uma loja
de luxo, onde nos balcões de mogno, se vendem xales com debuxo (esboço), (7ª
estrofe). Depois, no continuar do passeio, repara noutra loja, mas esta de moda
onde clientes e funcionários interagem no acto comercial, desdobrando tecidos
estrangeiros (9ª estrofe). Por fim, passa por uma esquina, onde se encontra um
velho professor de latim a pedir esmola (11ª estrofe).

Tempo;
A ação decorre num determinado período do dia, à noite (“Os candelabros, como
estrelas,...”)

Personagens e a sua respetiva caracterização/crítica social :


A partir da 6ª estrofe, a primeira personagem que aparece é a “lúbrica pessoa”, que
é comparada com uma cobra, pois é uma mulher rica, cheia de luxo, porém vaidosa
e falsa. A seguir surge uma “velha de bandós” e os seus "mecklemburgueses”, que
são o contraste entre a riqueza e o luxo e a desgraça e a miséria. De seguida
aparece “um cauteloso rouco”, que retrata os mais fracos e solitários. E por fim, o
sujeito poético vê o “velho professor de latim” que descreve para demonstrar que se
deve haver compaixão pelos desfavorecidos e mostra também o abandono a que
chegaram os valores culturais do país.
Quanto à crítica social, este excerto, revela uma solidariedade social do sujeito
poético ao passar pelas pessoas de classe mais baixa.

Elementos que determinam a deambulação pela cidade:


O primeiro elemento que determina a deambulação pela cidade, é que à medida
que a ação decorre, vai começando a escurecer e acendem-se os candeeiros a gás
(daí o título). Outro elemento presente neste excerto é que em cada estrofe o “eu”
poético encontra-se num espaço diferente.

Rafaela Cunha nº22, Mariana Gouveia n°19, Adelino Oliveira nº1 e Gabriela Pinto
n°17, 12ºH

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