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Caso clinico

Um homem de 24 anos, proeminente da cidade de Muriaé do estado de São


Paulo, após um acidente de moto sofreu uma paraplegia, o paciente deu
entrada no hospital desacordado, porem ao chegar ao hospital não tinha sido
orientado do ocorrido, com isso após acordar no quarto ele foi avisado que ia
ser encaminhado a um procedimento cirúrgico nos membros superiores.

Após acordado o paciente não sentia suas pernas, estava com medo e
confuso, não tinha sido orientado do ocorrido, completamente desesperado,
passava varias enfermeiras e não haviam informado o mesmo o que estava
acontecendo mesmo reparando sua aflição e desespero. O paciente tentava
mexer suas pernas e nenhum sinal de levantamento das pernas, ate que o
mesmo começou a chorar.

Uma enfermeira passa em frente ao seu leito e escuta os barulhos de choro e


vai ate seu leito e o pergunta o que estava acontecendo, com isso o mesmo
desesperadamente a pergunta o que estava havendo e porque ele não
conseguia mexer suas pernas, a enfermeira então o informa que ele havia
sofrido um acidente na BR-116 e o mesmo havia ficado paraplégico, com isso
enfermeira saiu do quarto e o disse que voltaria para conversar mais tarde pois
naquele momento estava atarefada.

Após este ocorrido alguns minutos depois o paciente viu a mesma enfermeira
que o havia lhe dado a informação do ocorrido conversando com outras
enfermeiras e rindo de algo sendo que a mesma havia dito ao paciente que iria
voltar para conversar com o mesmo quando estivesse menos atarefada, o que
não foi feito.

Passaram-se as horas e então o medico passou na sala do paciente para lhe


informar que ele iria entrar para o bloco cirúrgico á mais ou menos 1 hora
depois então o paciente não disse nada e continuou aéreo como se não
estivesse presente ali naquele momento.30 minutos depois uma enfermeira
passa em na porta do leito e vê o paciente pensativo olhando para a parede

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que se encontrava em sua frente e com isso a enfermeira decide perguntar se
o paciente deseja algo, com isso o paciente ainda aéreo não respondia,
portanto a enfermeira tocou no braço do mesmo e perguntou novamente :

- “Sr, posso te ajudar em algo, precisa de alguma coisa?” neste cai uma
lagrima dos olhos do paciente onde o mesmo á pergunta:

- “Não á chance de voltar meus movimentos das pernas ne?”.Com isso a


enfermeira o responde:

- “Sua lesão foi uma Lesão irreversível, onde provavelmente não á


possibilidade de se movimentar novamente”. ’ Após isso paciente toca sua
perna e começa a chorar e diz a enfermeira:

- “como vou brincar com meu filho? Como vou jogar bola com ele? Como vou
poder correr para abraçar minha esposa? Minha vida acabou”. Após isso a
enfermeira diz ao paciente:

- “Sua vida não acabou aqui, você ainda poderá jogar bola com seu filho, você
ainda poderá correr para abraçar sua esposa e tudo adaptado para você seguir
em frente, você ira ter ajuda de uma equipe de psicólogos, fisioterapeutas e
enfermeiros que lhe ajudaram a se adaptar para sua nova vida.”.

Após isso o medico informa a enfermeira para preparar o paciente para a


cirurgia, com isso o paciente diz que não queria fazer a cirurgia, com isso a
enfermeira o pergunta do porque não querer fazer a cirurgia então o paciente
diz que seu primo sofreu o mesmo acidente que ele e ficou paraplégico
também, porem sua perna foi amputada e que ele não queria ser carregado
nos braços pelos seus familiares.Com isso a enfermeira o informa que no caso
do primo do paciente era por outro fator resultante do amputamento do
membro, onde o dele não seria necessário este procedimento, informando-o
também que ele iria continuar com suas pernas e iria andar sob auxilio de uma
cadeira de rodas e a cirurgia que o Dr Rivaldo ira fazer em suas pernas era
para ver se realmente existe a possibilidade de volta do movimento pelo
menos um pouco do membro, com isso paciente ficou mais tranquilo após
saber o motivo da cirurgia, pós recuperação e como iria ser sua vida depois do
acidente, fazendo com que o mesmo ficasse mais tranquilo

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Podemos concluir que a o relacionamento terapêutico inicia-se antes do
primeiro contato com o cliente e termina somente quando há um desfecho para
o cuidado prestado [...] Dessa forma, as ações do relacionamento terapêutico
estão classificadas em quatro fases: pré-internação, orientação, trabalho e
término [...] (STEFANELLI, 2012c, p. 68).

O que no caso deste caso clinico não foi ocorrido onde mesmo os profissionais
vendo o desespero do paciente não pararam para dar uma atenção especial
para entender a inquietação dele, onde a enfermeira que parou para lhe
informar do ocorrido não voltou para dar mais informações ao paciente, pois
disse que estava ocupada. Onde o mesmo teve sua atenção necessária na
ultima enfermeira que conseguiu dar uma atenção necessária para o paciente e
passando as informações necessárias para que o mesmo se tranquilize diante
daquele desespero, portanto nessa perspectiva, [...] a comunicação é chamada
de terapêutica e consiste, entre outras coisas, em auxiliar o cliente a “aprender
a viver da forma mais saudável possível, tendo como meta encontrar um
sentido para viver com a maior autonomia possível” [...] (STEFANELLI, 2012c,
p. 68).

Questões 1. Como você vê a conduta da enfermeira que fez a triagem?


Você identifica condutas de comunicação não terapêutica nessa
abordagem? 2. Você identifica estratégias de relacionamento terapêutico
entre a segunda enfermeira e a mãe da criança? 3. Em sua opinião e a
partir do estudo deste capítulo, o que a enfermeira que identificou o
comprometimento da criança deve fazer em relação à enfermeira que
fez a triagem? Justifique sua resposta.

R: A primeira enfermeira teve uma conduta antiética, pois se a


enfermeira estivesse um maior interesse e boa vontade no quadro do
paciente teria ajudado a mesma na terapia, enquanto a segunda
enfermeira teve uma conduta ética em relação ao paciente, pois com
sua boa vontade conseguiu resolver o problema do paciente, a conduta
de comunicação não terapêutica entre enfermeiro e paciente podemos
identificar na cena da primeira enfermeira.

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Questões 2. Você identifica estratégias de relacionamento terapêutico
entre a segunda enfermeira e a mãe da criança?

R: Não

Questões 3. Em sua opinião e a partir do estudo deste capítulo, o que a


enfermeira que identificou o comprometimento da criança deve fazer em
relação à enfermeira que fez a triagem? Justifique sua resposta

R: Estimular expressão de sentimentos que não se manifestam


claramente, ou seja, a criança não se manifestava com sua dor e por
falta de conhecimento na própria enfermeira ou ate mesmo má vontade
onde foi possível usar a terapia terapêutica no segundo caso, onde a
criança manifesta a expressão de sentimentos de dor e a enfermeira
pode identificar e resolver o problema.

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