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SESSÃO E TRATAMENTO - FICTICIO

ABORDAGEM HUMANISTA

23-04-2022
PRIMEIRA SESSÃO

O paciente Eduardo Ramom Luffe, tem 25 anos, é formado em odontologia, casado há


5 anos e pai de uma menina de 4 anos. É bem sucedido na profissão, porém pretende
trabalhar em outro ramo (marketing na internet). Paciente é usuário de droga há 7 anos.
Começou a usar quando ainda estava na universidade (19 anos). Relata que desde criança se
irrita com muita facilidade, e sente-se sempre muito ansioso. Não gosta de frequentar festas
ou lugares com muitas pessoas, mesmo que seja da própria família. Acredita que a droga o
acalma, ajuda ele a se concentrar e estudar. Eduardo procurou psicoterapia porque está
preocupado com sua saúde no futuro. Acredita que a droga lhe traz muitos benefícios, porém
tem medo de que possa interferir na sua saúde física futuramente e gostaria de tentar parar
de fumar.
Em nossa primeira sessão, busquei conhecer o paciente e entender qual era sua
queixa. Busquei estabelecer uma relação empática para poder perceber bem o paciente e
guiá-lo. Me mostrei incondicionalmente atento e empático diante da sua história e assim
conseguir estabelecer vínculo. Através das falas trazidas por Eduardo, fiz alguns
questionamentos sobre como ele se sentia em relação ao uso da droga, na busca de fazer com
que ele refletisse como a droga estava afetando o seu existir, e assim gerar uma maior
motivação.
Expliquei ao meu paciente que ele tem um vício que, ainda que não perceba, está
influenciando na sua relação com o mundo ou seja ele está em um estado de incongruência,
onde ele procura alivio nas drogas como forma de diminuir a sua angustia interna. Como
tratamento iremos trabalhar para que Eduardo possa restituir o sentido das suas vivencias e
tornar-se congruente e capaz de reconhecer suas experiencias, será fortalecido para enfrentar
a dependência química, tornando-se apto a reconhecer as motivações que o levaram a usar a
droga, aprenderá a reconhecer uma crise de abstinência e evitar uma recaída. Combinamos
os valores e horários das próximas sessões e assim encerramos nossa primeira sessão.

A SEGUNDA SESSÃO:
Na segunda sessão, deixei que meu paciente ficasse à vontade para falar de si e de seu
momento, logicamente como nossa terapia é breve e temos um foco, ressaltava alguns
conteúdos que julgava serem pertinentes ao seu tratamento.
Conduzi meu paciente a pensar sobre sua dependência, destacando pontos em que
ele não se aprofundava, mas sem julgar saber quais soluções seriam melhores para ele. Os
temas focados eram relacionados com a realidade da dependência química, buscando
compreender a função que a droga assumia em sua vida e quais os sentimentos que
sustentavam este vicio.
TERCEIRA SESSÃO
Nesta sessão trabalhei com meu cliente, a partir de suas falas a reorganização do seu
Self, ou seja, o seu autoconceito, sua noção de eu, a sua forma de como se percebe no mundo.
Busquei facilitar o reconhecimento dos sentimentos e pensamentos do cliente, para que ele
conseguir tomar maior consciência e para que tenha mais contato com o seu material
vivencial e assim entender a dinâmica psicológica de seus comportamentos possibilitando o
desenvolvimento de uma dinâmica mais adaptativa e saldável.

QUARTA SESSÃO
Na quarta sessão, meu cliente já se encontra em uma fase da psicoterapia no qual já
conseguiu reconhecer a visão que tem de si mesmo. Me disponibilizei como um facilitador e
me dispus de forma empática, aceitadora e congruente, possibilitei um espaço onde meu
cliente pode reconhecer-se a si mesmo, as características de seu funcionamento psicológico
em relação ao mundo, as pessoas e consigo próprio.
O cliente então ao conscientizar-se das características de seu Self e reencontrar-se
com as vivências do seu campo fenomenal pode alcançar um estado maior de congruência que
o possibilita escolher por si só a atitude de largar seu vicio .
QUINTA SESSÃO

4.1 A avaliação:

Durante o processo psicoterapêutico o cliente assumiu a responsabilidade pela sua


própria vida, aceitando que era responsável pelas suas atitudes e posteriormente as
consequências destas. Ocorreu congruência entre a personalidade, conceitos significativos e
a experiencia, o que serviu de base para formar o conceito do que realmente seria uma vida
significativa. Antes atrelado a dependência da droga para fugir de suas angustias, o cliente
conseguiu ressignificar suas experiencias e criar um novo modo de viver. Com o auxílio
psicoterapêutico o cliente modificou o conceito que tem de si mesmo e reavaliou a sua
posição com o mundo

4.2 O término:

Na quinta sessão, após termos alcançado o objetivo proposto pelo paciente,


encerramos nosso processo psicoterapêutico. Através do tratamento adequado o cliente
aprendeu a lidar com suas diversas dificuldades emocionais que o faziam buscar a droga
como meio de anestesia-las e agora que não usa mais drogas e alcançou sua liberdade, pode
realizar suas escolhas de forma mais adaptativa e assim então encerramos nosso processo
psicoterapêutico, felizes com a nossa conquista.

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