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2. AVENTURAS EM SÉRIE 14
3. BIENVENIDOS A LA BAHÍA DE SAN SALVADOR: LÍNGUA ESPANHOLA PARA O
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TURISMO E HOTELARIA
4. CIDADANIA DIGITAL 41
6. CINECRÍTICOS 66
3
valorização dos Territórios de Identidade.
Esperamos que o Volume 2 do Catálogo dos Componentes Eletivos contribua com o
trabalho dos professores(as) da rede estadual frente aos desafios inerentes ao processo de
organização da estrutura curricular do Ensino Médio.
1. TÍTULO DA ELETIVA
1 + 1? É mais que 2!
2. PROPONENTE
Centro Juvenil de Ciência e Cultura (CJCC)
3. AUTORA
Adriana Santos Sousa
4. REVISORES
Ana Valéria Scavuzzi de Souza
5. ÁREAS DO CONHECIMENTO
Matemática e suas Tecnologias
8. EMENTA
4
Tipos de Funções. Matemática presente na programação básica (lateralidade, raciocínio lógico
e estratégico). Definição do inteiro e suas partes (as frações no dia-a-dia). Identificação dos
Conceitos básicos sobre Educação Financeira e Empreendedorismo. Figuras geométricas
planas e espaciais (características, propriedades) e aplicação na confecção de roupas de
bonecas. Conceituação de média, moda e mediana. A Matemática está envolvida na arte de
cozinhar (razão e proporção, medidas de capacidade, de massa, de tempo). Arte e/na
Matemática. A Matemática presente nos Jogos. Produções artísticas e gastronômicas.
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Definir os os termos da Educação Financeira e Empreendedorismo presentes em Histórias
em Quadrinhos anotados pelos estudantes.
Criar Histórias em Quadrinhos a partir das discussões em sala com dicas de consumo
sustentável e economia.
Definir inteiro e fração.
Comparar frações.
Identificar frações equivalentes.
Diferenciar figuras planas e espaciais.
Identificar e caracterizar as figuras indicadas pelos estudantes.
Relacionar as figuras geométricas com as peças de roupas.
Criar moldes para as roupas de bonecas a partir de figuras geométricas planas.
Montar o figurino das bonecas (cabelo, roupa e acessórios).
Conceituar média, moda e mediana.
Conceituar fatorial, arranjo, permutação, combinação simples.
Identificar as diferentes unidades de medidas percebendo as indicações de cada uma;.
Preparar receitas separando os ingredientes de acordo com as unidades de medidas
indicadas.
Identificar conteúdos matemáticos presentes em obras de arte.
Criar expressões artísticas com desenhos, colagens,recortes ou esculturas a partir das obras
de arte apresentadas e analisadas pelos estudantes.
Solicitar que os alunos levem para sala de aula os jogos de tabuleiro ou de mesa que eles
mais gostam.
Identificar os conteúdos matemáticos presentes nos jogos.
Analisar as regras dos jogos.
Criar jogos autorais em grupo.
Relacionar as estratégias utilizadas durante os jogos.
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11. TEMAS INTEGRADORES E TRANSVERSAIS DA ELETIVA
Ciência e Tecnologia.
Diversidade Cultural.
Educação financeira.
Educação para o consumo.
Saúde.
Vida Familiar e Social.
12. EIXOS ESTRUTURANTES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS
Investigação Científica;
Processos Criativos;
Empreendedorismo.
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Habilidades do eixo processos criativos
Unidade I
Atividade: Fotografia
Conceitos básicos de Geometria: ponto; linhas curvas e retas; retas paralelas e
perpendiculares; ângulos, tipos de ângulos; simetria; perspectiva.
Razão e Proporção.
Produção de fotos autorais.
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Unidade II
Unidade III
Atividade: Geonecas – Confecção de roupas de bonecas sem linha, agulha e/ou cola
Figuras geométricas planas e espaciais (características, classificação e propriedades).
Representatividade (bonecas, raças,...).
Relação alimentação e corpo saudável.
Bullying, anorexia e bulimia.
Conceitos de moda, média e mediana.
Conceitos de Probabilidade: fatorial, arranjo, permutação, combinação simples.
Exposição dos figurinos para a comunidade escolar.
Concurso do look mais criativo no Instagram.
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Atividade: Arte e/na Matemática.
Conteúdos matemáticos presentes em obras de arte (os conteúdos podem variar de acordo
com as obras de arte que forem analisadas).
Criação de expressões artísticas com desenhos, colagens, recortes ou esculturas a partir das
obras de arte apresentadas e analisadas pelos estudantes.
Exposição das obras de arte para a comunidade escolar.
Atividade: Jogos e Matemática
Solicitar que os alunos levem para sala de aula os jogos de tabuleiro ou de mesa que eles
mais gostam.
Identificação de conteúdos matemáticos presentes nos jogos.
Análise de regras dos jogos.
Criação jogos autorais em grupo.
Relacionar as estratégias utilizadas durante os jogos.
Apresentar os jogos criados para a comunidade escolar.
Atividade: Exposição dos recursos produzidos durante o ano para a comunidade escolar.
16. METODOLOGIA
17. PRODUTOS
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18. PROPOSTAS PARA SOCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS
Exposição para a comunidade escolar de tudo que foi produzido ao longo de cada etapa.
Sugestão: em cada produto, colocar um QR Code direcionado para um vídeo com a explicação
feita pelo(a) estudante descrevendo todo o processo de criação; confecção da ornamentação
e alimentação da festa junina e apresentação de dança (quadrilha junina); divulgação das
atividades nas redes sociais da escola (Instagram, Facebook, Tik Tok...).
A avaliação das atividades será realizada durante todo o processo, considerando a assiduidade
e a participação dos alunos nas atividades.
20. RECURSOS
Físicos
Sala de aula; pátio e/ou quadra da escola; cozinha; praça da cidade.
Materiais
Envelopes A4. Caneta laser. Bonecas. Papel A4 de diversas cores. Canetas. Lápis. Fita adesiva.
Tesoura Lentes para celulares. Cartolinas Coloridas. Lápis de cor. Tecidos em malha coloridos
e estampados. Feltro em cores variadas. Pistola de Cola quente e bastões de silicone. Cola
bastão. Cola para artesanato. Fita métrica. Compasso. Chromebooks. Internet. Projetor.
Celulares. Aplicativos para celulares. EVA em diversas cores. Palitos de churrasco. Papelão.
Material para fazer as receitas de bolo, doces e panquecas (ou outras receitas escolhidas).
Revistas variadas. Material impresso. Fita adesiva. Fita crepe. Materiais diversos (glíter, botões,
grãos). Jogos de tabuleiro Materiais variados recicláveis ou de baixo custo.
Humanos
Professor(es); estudante(s); gestores; família e parceria com profissionais de diversas áreas (de
acordo com as atividades propostas).
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21. REFERÊNCIAS
Para Professores
https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/2528/1/2007_CleytonHerculesGontijo.PDF Acesso
12
em 15/09/2020.
RESNICK, M. Dê uma Chance aos Ps: Projetos, Parcerias, Paixão, Pensar Brincando. 2016.
Acesso em 23/10/2020. Disponível em:
https://porvir-prod.s3.amazonaws.com/wp-content/uploads/2016/11/23114623/DE%CC%82-
UMA-CHANCE-AOS-Ps-.pdf
RESNICK, M. Jardim de infância para a vida toda: por uma aprendizagem criativa, mão na
massa e relevante para todos. Tradução: Mariana Casseto Cruz e Lívia Rulli Sobral; revisão
técnica Carolina Rodeghiero, Leo Burd – Porto Alegre: Penso, 2020.
ZALESKI FILHO, D. Matemática e Arte. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013. (Coleção
Tendências em Educação Matemática).
Aplicativos e Sites
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Referências recomendadas para estudantes (produções dos alunos do Centro Juvenil de
Ciência e Cultura de Vitória da Conquista - BA)
2. AVENTURAS EM SÉRIE
1. TÍTULO DA ELETIVA
Aventuras em Série
2. PROPONENTE
Centro Juvenil de Ciência e Cultura (CJCC)
3. AUTORES/AS
Karla Dias de Lima
4. REVISORA
Sara Ribeiro dos Santos
5. ÁREA DE CONHECIMENTO
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
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8. EMENTA
Cultura, política e sociedade na Grécia Antiga. Mitologia grega e romana. Jogos olímpicos.
Reflexão sobre os conceitos de democracia, república e império. Medievalismo. Caça às bruxas.
Escravidão. Nazismo e fascismo. Racismo e eugenia. Holocausto. Conceitos políticos:
ditadura/autocracia, governos autoritários.
Analisar o impacto gerado pelas séries fantásticas na juventude e como as questões tratadas
podem fazer paralelo com a atualidade e com os componentes curriculares do Documento
Referencial Curricular da Bahia. Selecionar variados materiais que possam favorecer a leitura
e análise crítica.
Identificar a construção contextual e a estrutura dos personagens principais e secundários
das séries estudadas.
Desenvolver materiais artísticos, jogos e outras produções sobre as séries.
Oficinas e projetos
Diversidade cultural.
Educação em direitos humanos.
Direitos da Criança e do Adolescente.
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12. EIXOS ESTRUTURANTES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS
Investigação Científica.
Processos Criativos.
Mediação e Intervenção Sociocultural.
(EM13CHS401) Identificar e analisar as relações entre sujeitos, grupos e classes sociais diante
das transformações técnicas, tecnológicas e informacionais e das novas formas de trabalho ao
longo do tempo, em diferentes espaços e contextos.
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14. HABILIDADES ESPECÍFICAS DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS AOS
EIXOS ESTRUTURANTES
Unidade I
17
Unidade II
Unidade III
16. METODOLOGIA
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17. SUGESTÕES DE PRODUTOS
20. RECURSOS
Físicos
Sala ampla com cadeiras e mesas, biblioteca da escola, espaço ao ar livre.
Materiais
Livros e filmes das séries, Internet, notebook, Celular, aplicativos, data-show, lápis, borracha,
caneta, lápis de cor, tintas em várias cores, fichas impressas, biscuit, cola quente, eva, cartolina,
papéis coloridos, material reciclável como papelão, garrafas pets e outros recipientes.
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Humanos
Estudantes, professores e convidados.
21. REFERÊNCIAS
CASSOLI, Raquel Alves. Star Wars: A Saga do Herói e a Psicologia Analítica. 13 de agosto de
2013. http://psiconaaula.blogspot.com.br/2013/08/star-wars-saga-do-heroi-e-psicologia.html
acessado em 23/01/2021.
COLBERT, David. O mundo mágico de Harry Potter. São Paulo: Sextante, 2001.
FUNARI, Pedro Paulo. Grécia In: Grécia e Roma. – 2 cd – São Paulo: Contexto. 2002.
GIACOMONI, M. P.; PEREIRA, N. M. (Orgs.). Jogos e ensino de História. 1. ed., 2. reimpr. Porto
Alegre: Evangraf, 2013.
MENEZES, Victor Henrique S.; PINTO, Renato. As possibilidades de utilização dos livros de Harry
Potter no ensino de história. In: BUENO, André; CREMA, Everton; ESTACHESKI, Dulceli; NETO,
José [orgs.] Aprendizagens Históricas: debates e opiniões. União da Vitória/Rio de Janeiro:
LAPHIS/Edições especiais Sobre Ontens, 2018.
OLIVEIRA, Adriana Figueiredo de. MANZANO, Luciana Carmona Garcia . Fanfiction: “nova”
ferramenta de leitura e escrita para o ensino de língua materna no ensino básico.
Calidoscópio Vol. 13, n. 2, p. 210-217, mai/ago 2015.Unisinos.
ROCHA, Camilo. Há 40 anos, 'Star Wars' iniciava uma nova era no cinema e no
entretenimento. 25 Mai 2017.
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SANTOS, Misael Beskow dos. “São tempos sombrios, não há como negar”: Usos do passado
e imaginários sobre nazifascismo e autoritarismo na narrativa cinematográfica de Harry Potter.
Trabalho de conclusão de curso (Graduação) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Licenciatura em História, Porto Alegre, BR-RS, 2019.
SILVA, Jônatas José da. MAIOR NETO, José Natal Souto. Medievalismo e o Ensino De História:
Sobre bruxos, castelo e magia Harry Potter (2001-2011). In: Bueno, André; Birro, Renan; Boy,
Renato (org.) Ensino de História Medieval e história Pública. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Sobre
Ontens/UERJ,2020. P. 133-140.
SILVA, Jenifer Cabral. Entre Pergaminhos, Magia e História: um estudo sobre o Ensino de
História na narrativa ficcional de Harry Potter. Dissertação (Mestrado)Universidade federal
Rural do Rio de Janeiro, Programa de Pós-graduação em Educação, Contextos
contemporâneos e Demandas populares, 2019.
VASCONCELOS, E. Uma breve história dos jogos de tabuleiro. Pipoca e Nanquim, [S.l.], 14
jan. 2012. Disponível em: <https://goo.gl/4NXdfy>. Acesso em: 20/01/2021.
VERNANT,J.P. O Universo, os Deuses: Os homens. Trad. R.F. d'Aguiar. São Paulo: Companhia
das Letras, 2000.
ZEHN, Dan. Estudando os Skywalkers: o dia 4 de maio e o impacto cultural de Star Wars.
Maio 4, 2016.http://br.starwars.com/news/estudando-os-skywalkers-o-dia-4-de-maio-e-o-
impacto-cultural-de-star-wars acessado em 23/01/2021.
Aplicativos e Sites
WIZARDING WORLD. Wizarding World: The official home of Harry Potter. 2021. Disponível
online em: https://www.wizardingworld.com/ Acesso em 29/01/2021.
POTTERISH. Potterish: Harry Potter, Fantastic Beasts Movies, Cursed child and J.K.Rowling.
2021. Disponível online em: https://potterish.com/?lang=en Acesso em 23/01/2021.
ELETRONIC ARTS. Jogos de Harry Potter: site oficial da EA. 2021.Disponível online em:
https://www.ea.com/pt-br/games/harry-potter Acesso em 29/01/2021.
21
ELETRONIC ARTS; Jogos de Star Wars: site oficial da EA. 2021. Disponível online em:
https://www.ea.com/pt-br/games/starwars Acesso em 23/02/2021.
22
FEBRACE. Feira Virtual de Ciências e engenharia. 2020. Disponível online em:
https://febrace.org.br/virtual/2020/HUM/285/ Acesso em 23/01/2021.
BBC. Estudantes criam adaptação de jogo de Harry Potter. 2010. Disponível online em:
https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2010/12/101230_quadribol_2_nf acessado em
23/01/2021.
1. TÍTULO DA ELETIVA
Bienvenidos a la Bahía de San Salvador: Língua Espanhola para o Turismo e Hotelaria
2. PROPONENTE
Grupo de pesquisa/UFBA
3. AUTORES/AS
Cecília Aguirre
Cybele Teixeira
Lizéli Moreira Silva
4. REVISORES/AS
Cecília Aguirre
Cybele Teixeira
Lizéli Moreira Silva
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6. CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas
8. EMENTA
Investigar atividades profissionais na área do turismo e hotelaria, com ênfase no Cone Sul.
Investigar os diferentes tipos de turismo disponíveis no contexto local e regional.
Interpretar e produzir diversos gêneros discursivos que circulam na esfera turística, de forma
a construir um repertório profissional.
Identificar características culturais e interacionais da língua/cultura hispano-americana em
comparação com a língua/cultura da Bahia/Brasil.
Distinguir a natureza heterogênea das línguas e culturas e a pluralidade constituinte das
sociedades.
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Exemplificar e comparar distintos aspectos discursivos, pragmáticos, lexicais, sintáticos,
morfológicos, fonéticos e ortográficos em espanhol e português.
Desenvolver a leitura e a fala, a escuta e a escrita em língua espanhola, a partir de uma
abordagem comunicativa.
Usar a língua espanhola para a criação de um portfólio turístico, constituído por guias, flyers,
vídeos, avisos publicitários, entre outros gêneros.
Planejar um passeio turístico local, que envolva a observação de paisagens, grutas, árvores,
cursos e espelhos de água ou aves e animais de pequeno porte.
Desenvolver o letramento digital.
Por seu caráter teórico-prático e investigativo, esta proposta se constitui em uma oficina de
língua espanhola para o turismo e a hotelaria.
Estes temas ainda se justificam porque refletem características locais, da Bahia, e da cidade de
Salvador, que mantém um profícuo intercâmbio acadêmico, cultural, turístico e migratório com
o mundo hispano-americano, em particular com o Cone Sul. Assim, a presente proposta de
eletiva visa integrar a parte diversificada do currículo de ensino médio, uma vez que prevê o
estudo de um aspecto regional, local, representativo da sociedade, da cultura e da economia
em território baiano e sulamericano.
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12. EIXOS ESTRUTURANTES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS
(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos
presentes e futuros, identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao
mundo do trabalho, que orientem escolhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal,
profissional e cidadã.
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14. HABILIDADES ESPECÍFICAS DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS AOS
EIXOS ESTRUTURANTES
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15. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA:
Unidade I
Unidade II
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g) Aspectos discursivos, pragmáticos, lexicais, sintáticos, morfológicos, fonéticos e
ortográficos do espanhol e do português.
h) Narração de hábitos no presente.
i) Descrição de hábitos alimentares regionais e tipos de comida.
j) Planejamento utilizando o futuro.
k) Alimentos típicos: ingredientes e receitas.
l) Instruções para preparar um prato.
m) Bebidas típicas e o valor social da bebida.
n) Organização e elaboração de um cardápio, em formato multimodal.
o) Uso de tecnologias e aplicativos para o turismo.
Unidade III
29
p) Criação de um portfólio dos serviços turísticos oferecidos, fazendo uso dos diversos
gêneros estudados, envolvendo diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em
movimento; música; etc.).
16. METODOLOGIA
Assim, nossa proposta metodológica para a Oficina de espanhol para turismo e hotelaria se
nutre das discussões e conceituações desenvolvidas em torno ao enfoque sociocultural da
linguagem, o letramento digital e as metodologias ativas.
Por um lado, entendemos que por se tratar de um componente curricular de língua espanhola,
deve-se privilegiar o enfoque sociocultural da linguagem. Isto quer dizer priorizar a noção de
linguagem na sua natureza dialógica, histórica e comunicativa; que envolve não apenas
aspectos cognitivos individuais, mas condições de produção dos textos, interlocutores e as
instituições onde estes circulam. Desta forma, o texto é compreendido como uma atividade
social contextualizada, que requer não só acionar estratégias cognitivas de leitura mas também
distinguir o propósito do leitor, a intencionalidade do texto, e os gêneros do discurso em suas
duas dimensões: sua forma e particularidades linguísticas e as esferas de atividade social onde
circulam (o âmbito do turismo, educação, religião, justiça, cotidiano, etc.) Nossa proposta de
eletiva se situa no campo de atividade social do turismo e hotelaria, na qual circulam gêneros
como orçamentos, reservas, contratos de prestação de serviços, comprovantes de compra,
passagens, formulário de registro de hóspedes, flyers e vídeos informativos, anúncios
publicitários, documentários, sites de reservas de hotelaria, cardápios, guias turísticos, entre
outros, tanto na modalidade impressa como digital. Além do mais, trata-se de uma área
inter/transdisciplinar, posto que se encontra com a história, a geografia, a economia, o
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desenvolvimento sustentável, o meio ambiente, a cultura. Esta concepção de língua encontra
sustento nos preceitos didático-pedagógicos do interacionismo sociodiscursivo.
Por outro lado, em acordo com Carla Coscarelli (2016, p.16), entendemos que a inserção de
tecnologias digitais na vida cotidiana dos estudantes tem gerado, além de mudanças nas
formas de interação e comunicação das pessoas, grandes mudanças nas práticas de leitura.
Para Coscarelli (2016, p.16) isto se deve à emergência de textos híbridos, que associam ícones,
sons, imagens estáticas e em movimento, leiautes multissemióticos, modificando o
processamento de informações e a construção de significados. Ao mesmo tempo, a tela passou
a ser o principal suporte para a reconfiguração dos objetos de leitura, e a internet, o ambiente
para o desenvolvimento de novas formas de participação e hábitos de leitura, ubíquos, plurais,
menos hierárquicos e menos lineares (Coscarelli, 2016, p. 16) Ainda concordamos com Coscarelli
em que, conectados à internet, temos acesso a inúmeros textos de gêneros diferentes, com
discursos de etnias, religiões, ideologias, culturas idiomas e contextos diferentes. Assim, as
habilidades tradicionais de ouvir e falar, ler e escrever, se realizam mediante uma grande
variedade de gêneros discursivos, que se apresentam em múltiplos suportes, por estarem
imersos na cultura digital.
Esta realidade traz para a educação a responsabilidade de formar novos leitores. Para Coscarelli
(2016, p.21) já não é suficiente desenvolver uma pedagogia para o letramento impresso, mas
é preciso preparar os estudantes para o letramento digital, com competências e formas de
pensar adicionais. E acrescenta que o desafio consiste em incorporar ao ensino da leitura não
só textos em diferentes mídias (jornais impressos e digitais, formulários online, músicas, sites,
blogs e outros), mas também formas de lidar com eles.
Para a autora, a multiplicidade de textos que transitam pela rede demandam, para além das
habilidades requeridas na leitura do impresso, habilidades de navegação adicionais e a
construção de associações, projeções e inferências rápidas e eficazes. Por exemplo, o
usuário/leitor precisa compreender a função dos links e identificar ícones e signos próprios do
ambiente digital, como curtir e comentar no Facebook, selecionar emoticons no Whatsapp,
inserir imagens, enviar fotos, publicar comentários. Assim, conclui que o letramento digital
exige tanto a apropriação da tecnologia (por exemplo, como usar o mouse, o teclado, a barra
de rolagem, etc.) quanto o desenvolvimento da habilidade de produzir associações e
compreender a interação nos espaços multimidiáticos (por exemplo, selecionar conteúdo para
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uma rede de relacionamentos, distinguir informação relevante e confiável na internet, navegar
em um site de pesquisa, construir um blog, usar a linguagem mais apropriada em e-mails
pessoais e profissionais).
Nesta tessitura, concordamos com Bacich e Moran (2018) em que é preciso trazer para o
âmbito educacional novas metodologias com base em atividades, desafios, problemas e jogos,
para estimular a autonomia e a colaboração dos estudantes na aprendizagem. Estas
metodologias permitem que cada estudante aprenda no seu próprio ritmo e de acordo com
sua necessidade, além de aprender também com os outros estudantes em grupos e projetos,
sob supervisão de professores orientadores. Para os autores, a aprendizagem se constrói num
processo equilibrado entre a elaboração coletiva, por meio da colaboração em grupos, e a
personalizada, onde cada estudante segue um percurso individualizado. Ainda para os autores
a aprendizagem acontece nesse movimento fluido e constante entre a comunicação grupal e
a individual, em um processo de reelaboração permanente.
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Apresentamos a seguir um exemplo de projeto para nosso componenete curricular eletivo
(Adaptado de https://revistadigital.inesem.es/idiomas/aprendizaje-basado-en-proyectos-
aplicacion-en-clase-de-ele/)
A PBL supõe que o estudante aborde um tema do próprio interesse mediante um projeto
criado por ele mesmo sobre um problema concreto da vida real. A PBL nas aulas de espanhol
supõe pela sua vez que o projeto promova um processo de imersão cultural e linguística,
mediante pesquisa e reflexão, realizado em grupos de trabalho. A interação entre os membros
do grupo supõe o uso constante da língua espanhola, o que deve levar ao desenvolvimento
das habilidades receptivas e produtivas. Uma vez realizado, os estudantes apresentam o
resultado ou o produto final do projeto para a turma.
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Os grupos procedem na criação do cardápio, impresso ou digital, incluindo imagens, diferentes
tipografias, refletindo sobre a distribuição de imagem e texto e seus efeitos de sentido, com a
orientação do professor.
Para finalizar, ressaltamos que a elaboração de uma sequência didática que contemple esta
abordagem metodológica requer de pesquisa, estudo e aprofundamento por parte do
professor. Na bibliografia oferecemos algumas possíveis leituras. Em sintonia com esta
abordagem, sugerimos como possíveis atividades complementares visitas presenciais e/ou
virtuais a Centros Históricos/Centros de Informação e empresas de serviços que atendam o
turismo; visitas virtuais aos endereços eletrônicos de jornais, revistas, televisão e órgãos de
países hispano-falantes que tenham a seção turismo; leitura de diversos gêneros discursivos
do campo de atuação social; utilização do kahoot para práticas de vocabulário e demais
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ferramentas para o desenvolvimento de habilidades linguísticas; produção textual multimodal
voltada para turismo e hotelaria.
17. PRODUTOS
Como fruto das ações desenvolvidas nesta proposta, sugerimos uma apresentação da pesquisa
na área de turismo e hotelaria e sua relação com o visitante hispano-falante; uma roda de
conversa com especialistas convidados; simulação de diálogos de situações de atendimento
ao visitante hispano-falante; criação de um portfólio turístico em língua espanhola, constituído
por guias, flyers, vídeos, avisos publicitários, entre outros gêneros; planejamento de um passeio
turístico local, que envolva a observação de paisagens, grutas, árvores, cursos e espelhos de
água ou aves e animais de pequeno porte, entre outras possibilidades. No entanto, se
recomenda que o professor fique aberto a sugestões dos próprios estudantes e aos
desdobramentos do trabalho realizado.
As produções dos estudantes poderão ser socializadas na comunidade escolar através de uma
exposição sobre turismo e hotelaria na Bahia, explicitando suas potencialidades, a cultura local,
o mercado de serviços, ideias de empreendedorismo, dentre outros aspectos, todos voltados
para as 21 nacionalidades hispano-falante que podem visitar nosso estado, sempre tentando
trazer as aproximações e o respeito pelas diferenças. Esta exposição poderá ser realizada no
formato presencial ou online.
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projetos, se avaliará também o trabalho prévio colaborativo, tendo como resultado a realização
de um seminário, um portfólio e uma exposição.
20. RECURSOS
No que diz respeito ao espaço para o desenvolvimento da eletiva, podemos considerar a sala
de aula e o ambiente virtual de aprendizagem, dependendo da disponibilidade dos estudantes.
Quanto aos materiais, a eletiva irá requerer uma sala equipada com notebooks/computadores
e conexão à internet, aplicativos para edição de imagem, som e vídeo, além de materiais como
dicionário bilíngue, mapas, infográficos, cartazes físicos e/ou virtuais, e os tradicionais
cadernos, pastas e portfólios, físicos ou virtuais. Por último, quanto aos recursos humanos, o
componente curricular eletiv precisará do professor com licenciatura em língua espanhola, e
poderá contar com convidados hispano-falantes, convidados especialistas da área de turismo
e hotelaria que possam contribuir.
21. REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Maria Elizabeth; ALVES, Dom; LEMOS, Silvana. (Orgs.) Web Currículo [recurso
eletrônico]: aprendizagem, pesquisa e conhecimento com o uso de tecnologias digitais.
Rio de Janeiro: Letra Capital, 2014. Disponível em
https://play.google.com/books/reader?id=h_XDAwAAQBAJ&hl=pt&pg=GBS.PP1
BACICH, Lilian; MORAN, José. (Orgs.) Metodologias ativas para uma educação inovadora:
uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018 e-PUB.
BAKHTHIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo, Martins Fontes, 2000.
CABRAL, Mayara Kaynne Fragoso; DOS SANTOS, George França; NAKASHIMA, Rosária Helena
Ruiz. Análise de recursos disponíveis em redes sociais: potencialidades para a construção
de web currículos. Dossiê Web currículo: contexto, aprendizado e conhecimento, Revista e-
currículo, São Paulo, v.14, nº. 03, p. 970 - 997 jul./set. 2016
36
COSCARELLI, Carla. Navegar e ler na rota do aprender. In: Carla Vianna Coscarelli (Org.)
Tecnologias para aprender. São Paulo: Parábola, 2016. p. 61-80.
DÌAZ GUTIÉRREZ, Eva; SUÑÈN BERNAL, María del Carmen. El trabajo basado en proyectos en
la clase de español con fines profesionales. Revista Nebrija de Lingüística Aplicada a la
Enseñanza de las Lenguas. Número 13, 2013.
RIBEIRO, ANA ELISA. Uma releitura da pedagogia dos multiletramentos para o século XXI.
Dialogo das Letras, Pau dos Ferros, v. 9, p. 1 – 19, e02011, 2020.
ROJO, Roxane; MOURA, Eduardo. O verbo. In: Roxane Rojo e Eduardo Moura. Letramentos,
mídias e linguagens. São Paulo: Parábola, 2019. p. 183-218
SÀNCHEZ, Celia. Aprendizaje basado en proyectos: aplicación en clase de ELE. Disponível em:
https://revistadigital.inesem.es/idiomas/aprendizaje-basado-en-proyectos-aplicacion-en-
clase-de-ele/
https://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/edicoes/edicoes/ed09_abril2013/NMES_1.p
df
37
TRIGO, Luiz Gonzaga Godoi; ANSARAH, Marília. (Orgs.) Turismo. Como aprender, como
ensinar. São Paulo: Editora Senac, 2003.
ZACHARIAS, Valéria. Letramento digital: desafios e possibilidades para o ensino. In: Carla
Vianna Coscarelli (org.) Tecnologias para aprender. São Paulo: Parábola, 2016. p.15-29.
Sugerimos aqui alguns recursos e leituras que podem vir a contribuir com o trabalho do
professor e a autonomia dos estudantes.
https://www.lavanguardia.com/ocio/viajes
https://www.ngenespanol.com/
https://www.entornoturistico.com/category/libros-de-turismo-en-pdf/
https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/congresso-latino-americano-da-pastoral-do-
turismo-vai-ate-sabado-17-em-salvador/
38
https://www.hoteis.com/articles/ar003637/guia-da-cidade-de-salvador-historia-tradicao-e-
belezas-naturais/
http://www.bahia.com.br/
http://www.bahia.com.br/zonas-turisticas/
http://www.bahia.ba.gov.br/2018/04/noticias/turismo/bahia-intensifica-acao-promocional-
em-busca-do-turista-latino-americano/
https://portalturismototal.com.br/index.php/bahia-2/page/47/
Canais no Youtube
Recomendações
39
Um exemplo de experiência exitosa tratando da temática o mundo do trabalho por meio da
língua estrangeira – Espanhol foi a realização do Projeto de Estágio Supervisionado II em
Língua Espanhola realizado no Colégio Estadual Professor José Barreto de Araújo Bastos,
situado à Rua Bambuí, s/n, São Caetano, Salvador-Ba, realizado pela então estagiária Lizéli
Moreira Silva, aluna do curso de Língua Estrangeira Moderna - Espanhol, do Instituto de Letras
da Universidade Federal da Bahia sob orientação da professora Cecília Aguirre em 2014.
Norteado pelo tema gerador O Mundo do Trabalho, foram utilizados neste Projeto textos
autênticos, canções, tiras, enunciado discursivo, reportagem, entrevista, videoclipe, linguagem
fílmica e conversas informais. Todos estes gêneros possibilitaram o desenvolvimento de
aspectos linguísticos, interculturais e gramaticais durante as aulas, garantindo assim aos alunos
competência auditiva, leitora e reflexiva sobre sua própria cultura frente a cultura do outro – o
estrangeiro hispânico.
A realização deste estágio deixou uma conscientização coletiva no Colégio Barreto sobre a
necessidade de buscar junto aos órgãos competentes a implantação do Espanhol como uma
opção ao aprendizado de mais uma língua estrangeira. Os alunos ficaram entusiasmados e
divulgavam orgulhosos o fato de terem participado do curso, enquanto outros ainda
procuravam saber se haveria uma continuidade no ano letivo seguinte.
Cada aula foi trabalhada em cima de uma profissão ou área de trabalho (Turismo,
Comunicação, Esportes, Educação, Artes, Comércio de bens e serviços, Serviços gerais de
limpeza e organização, Técnicos e de Saúde). Culminou-se com a finalização do mural da
turma, trabalho iniciado desde o primeiro dia com a atividade “Passaporte”, realizado na oficina
de Profissões de Artes e divulgado no encerramento com uma confraternização mesclada à
aula de Profissões de Comércio – serviços (alimentos), em que conheciam o nome do alimento
em espanhol. A oficina teve uma duração de dez encontros, mas foi muito proveitosa e os
estudantes demonstraram muito interesse na língua espanhola.
40
4. CIDADANIA DIGITAL
1. TÍTULO DA ELETIVA
Cidadania Digital
2. PROPONENTE
SaferNet Brasil
3. AUTORES/AS
SaferNet Brasil
Rodrigo Nejm (Diretor de Educação) e Guilherme Alves (Gerente de Projetos)
Parceria técnico-pedagógica: Redesenho Educacional - Julci Rocha e Andreia Gallego
(Colaboração)
Financiamento: FCDO - UK - BR 7/9 - Digital Access Programme (DAP) – Pillar 2
4. REVISORES/AS
Victor Henrique Visocki
5. ÁREA DO CONHECIMENTO
Linguagens e suas Tecnologias
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
41
8. EMENTA
Conhecer-se como indivíduo nos ambientes digitais, refletindo sobre suas ações, direitos e
deveres, sendo capaz de fazer escolhas saudáveis, seguras e éticas para si e para os outros;
42
Compreender os prejuízos para a saúde física e emocional causados pela falta de respeito
e empatia em redes sociais.
Conhecer e divulgar canais de ajuda e denúncia de situações envolvendo comportamentos
não desejados na internet.
Conhecer os canais de denúncia e de ajuda em ajuda em casos de violência sexual pela
internet.
Planejar e executar uma intervenção sociocultural relacionada aos aprendizados da eletiva.
Ciência e Tecnologia
Cidadania e civismo
Educação em direitos humanos.
Educação para justiça social
DCRB
Cultura Digital
Educação em Direitos Humanos
43
Educação para a Diversidade
44
(EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para
problemas socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global,
responsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados ao bem comum.
45
15. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA1
1
Alguns objetos de conhecimento podem aparecer ao longo das três unidades letivas, como necessidade de
encadeamento dos conteúdos abordados.
46
16. METODOLOGIA
17. PRODUTOS
47
contexto da cultura digital e da cidadania digital.
20. RECURSOS
Slides: conjunto de slides de apoio para cada plano de aula, pensando em facilitar a aplicação
com os estudantes. Você pode fazer as adaptações necessárias para o seu contexto.
Espaços: Ambientes que permitam flexibilidade na organização da sala de aula, com mobiliário
que possa ser organizado em duplas, grupos, rodas de conversa etc. Outros espaços físicos
dentro e fora da escola que possuam dispositivos e internet.
Outros Materiais: materiais escolares de uso comum (papel, lápis, borracha, cola, tesoura,
caderno etc).
48
21. REFERÊNCIAS
Marcos legais
49
incumbências dos estabelecimentos de ensino. 2018c. Disponível em:
https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/14285938/do1-
2018-05-15-lei-no-13-663-de-14-de-maio-de-2018-14285934 Acesso em 18 maio de 2022
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/guia_pratico_temas_contemp
oraneos.pdf Acesso em 18 maio de 2022.
https://www.sieeesp.org.br/sieeesp2/uploads/legislacaoescolar/Recomendac%CC%A7o%CC
%83es%20e%20Orientac%CC%A7o%CC%83es%20para%20Elaborac%CC%A7a%CC%83o%20
e%20Arquitetura%20Curricular%20dos%20Itinera%CC%81rios%20Formativos.pdf Acesso em
18 maio de 2022.
Outras referências
BACICH, Lilian; MORAN, José (Org.). Metodologias Ativas para uma Educação Inovadora:
uma abordagem teórico prática. Porto Alegre: Penso, 2018.
50
CENTRO DE INOVAÇÃO PARA A EDUCAÇÃO BRASILEIRA. Currículo de referência - Itinerário
formativo em Tecnologia e Computação. São Paulo: CIEB, 2020. Disponível em: Referências
para construção do seu https://curriculo.cieb.net.br/ Acesso em 18 maio de 2022
1. TÍTULO DA ELETIVA
Cidadania Local e Global
2. PROPONENTE
Instituto Auschwitz
3. AUTORES/AS
Amanda Petraglia
Isadora Souza
Janaína Soares Gallo
Paula Alves
4. REVISORES/AS
Clara Ramirez Barat
Paula Alves
5. ÁREA DO CONHECIMENTO
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
51
6. CARGA HORÁRIA TOTAL: 80h
8. EMENTA
Contribuir para o aprendizado de uma cultura de respeito aos direitos humanos e para a
promoção do exercício cidadão entre adolescentes e jovens, a partir da criação de espaços
escolares de convivência harmônica baseada na pluralidade, no respeito e na cooperação.
52
Núcleo de Educação Política e Cidadã.
53
(EM13CHS502) Analisar situações da vida cotidiana (estilos de vida, valores, condutas etc.),
desnaturalizando e problematizando formas de desigualdade e preconceito, e propor ações
que promovam os Direitos Humanos, a solidariedade e o respeito às diferenças e às escolhas
individuais.
(EM13CHS503) Identificar diversas formas de violência (física, simbólica, psicológica etc.), suas
causas, significados e usos políticos, sociais e culturais, avaliando e propondo mecanismos para
combatê-las, com base em argumentos éticos.
54
social, política, artística e cultural para enfrentar desafios contemporâneos, discutindo seus
princípios e objetivos de maneira crítica, criativa, solidária e ética.
(EM13LP32) Selecionar informações e dados necessários para uma dada pesquisa (sem
excedê-los) em diferentes fontes (orais, impressas, digitais etc.) e comparar autonomamente
esses conteúdos, levando em conta seus contextos de produção, referências e índices de
confiabilidade, e percebendo coincidências, complementaridades, contradições, erros ou
imprecisões conceituais e de dados, de forma a compreender e posicionar-se criticamente
55
sobre esses conteúdos e estabelecer recortes precisos.
56
(EMIFCHSA01) Investigar e analisar situações problema envolvendo temas e processos de
natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional,
nacional e/ou global, considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias.
(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos
presentes e futuros, identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao
mundo do trabalho, que orientem escolhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal,
profissional e cidadã.
57
15. OBJETOS DO CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA
Unidade I
a) Quem sou eu e como me percebo? Reflexão sobre quem eu sou, as partes que
compõem a minha personalidade e sobre como cada um de nós é único nas
suas diferenças.
b) Cultura e diversidade. Reflexão sobre o conceito de cultura e sobre a sua
importância na formação das sociedades atuais.
c) Meus valores e motivações pessoais. Análise dos aspectos da vida que temos
maior poder de decisão e sua importância para a autoestima e o exercício da
cidadania.
d) O valor da vida humana. Reflexão sobre o conceito da dignidade humana como
princípio e o respeito como base.
e) Identificando estereótipos e preconceitos. Reflexão sobre o que são os
estereótipos, como eles são construídos e quais consequências produzem.
f) O desafio da discriminação. Reflexão e discussão sobre as formas de
discriminação presentes na sociedade, incluindo a discriminação racial, de
gênero, de orientação sexual, de cunho religioso, entre outras.
Unidade II
58
da democracia no Brasil, gerando reflexão sobre o papel do cidadão na
manutenção desse sistema.
d) Desinformação e fake news. Compreensão sobre o fenômeno da
desinformação, gerando leitura crítica sobre informações e notícias que
circulam nas redes.
e) Direito à informação e liberdade de imprensa. Reflexão sobre a importância do
espaço público e da mídia no contexto democrático
Unidade III
16. METODOLOGIA
A eletiva adota uma metodologia ativa e participativa que visa estimular a reflexão
dos/as estudantes na sala de aula utilizando recursos como: leitura de textos, análise de
notícias, reflexão sobre músicas e/ou vídeos, rodas de conversa, discussão em grupos,
breves encenações teatrais, jogos educativos e debates na sala de aula. Ademais, a
elaboração de projetos realizada em grupo busca promover habilidades relacionadas à
59
pesquisa, resolução de problemas, cooperação e participação.
17. PRODUTOS
60
18. PROPOSTA PARA SOCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS
Como elemento central de avaliação, a presente eletiva propõe que os/as estudantes
confeccionem diários de bordo durante todo o processo. O diário de bordo é um material que
poderá acompanhá-los/as durante todo o semestre, servindo como espaço onde poderão
fazer anotações, desenhos e reflexões. Para personalizar o diário, indica-se que os/as
professores/as convidem os/as estudantes a elaborarem uma capa para o caderno novo (ou
uma folha divisória dentro do caderno que eles já tenham).
Além disso, as atividades propostas dão informações objetivas para uma avaliação contínua e
integral do processo de ensino-aprendizagem e da disposição do/a estudante em trabalhar de
maneira colaborativa. A observação do engajamento e participação de cada estudante nos
projetos finais também são critérios à avaliação, nos quais espera-se que estejam refletidos,
em diálogo com a realidade dos/as estudantes, conhecimentos e discussões presentes ao
longo da eletiva.
20. RECURSOS
Material
Papel (ideal um caderno por estudante), textos e notícias impressas (a serem eventualmente
fornecidos sob a forma de uma apostila), canetas, cartolina, cola, revistas, jornais e giz. A
utilização de computadores e projetor poderá complementar positivamente a realização das
atividades em sala, como quando há exibição de vídeos e músicas. Os/as estudantes também
61
se beneficiariam de computadores e/ou celulares com acesso à internet (especialmente para a
realização dos projetos finais).
Humanos
Professores/as e funcionários/as da escola. Os/as professores/as que forem desenvolver esta
eletiva, também poderão participar de um curso de formação à distância de 30h (https://aipg-
wepp.org/ead/?lang=pt_br), ofertado pelo Instituto Auschwitz em parceria com Secretaria de
Estado de Educação da Bahia, para que possam se aprofundar nas temáticas e metodologias
propostas nesta eletiva.
62
<http://www.auschwitzinstitute.org/pt-br/direitos-e-
cidadania/#DeCMateriais>. Acesso em: 3 de ago. de 2021.
63
PRESTES YIRULA, Carolina (Org.). A importância da empatia na educação. São Paulo: Instituto
Alana, 2016. Disponível em: <https://escolastransformadoras.com.br/materiais/importancia-
da-empatia-na-educacao/>. Acesso em: 3 de ago. de 2021.
UNESCO. Global Citizen Education: taking it local. Paris: UNESCO, 2018. Acesso em: 3 de ago.
de 2021.
Acompanhando temas que estão em discussão na agenda política nacional, o Politize! fornece
explicações sobre termos e acontecimentos na política brasileira. Com o objetivo de levar
educação política, o site produz conteúdos em uma linguagem acessível para tratar assuntos
como corrupção, política externa e funcionamento dos três poderes. Disponível em:
<http://www.politize.com.br/>.
A série “E eu c/ isso?” explica, de forma simples e rápida, como funciona o sistema político
brasileiro. Ao todo, são cinco vídeos curtinhos (o maior deles tem três minutos) que, com a
ajuda de desenhos, explica as esferas de poder (Executivo, Legislativo, Judiciário), quem faz
parte de cada um deles e quais são seus papéis. O personagem principal é o João que, ao
longo da série, vai entendendo seu papel político. Disponível em:
<https://www.youtube.com/user/eucomisso1>.
O canal Política Sem Mistérios também explica o assunto de forma bem didática. O site tem
uma série de vídeos que abordam vários temas, desde os mais simples até os mais complexos.
O que é política, a diferença entre Câmara, Senado e Congresso, o que é o marco civil, lei
antiterrorismo e a diferença entre referendo e plebiscito estão na lista. Disponível em:
<https://www.youtube.com/user/politicasemmisterios/featured>.
Na Escola Virtual da Cidadania da Câmara dos Deputados, você também pode encontrar uma
série de vídeos para mostrar aos/às estudantes na sala de aula. Incluído como se faz o
orçamento público. Disponível em:
<https://escolavirtualdecidadania.camara.leg.br/site/videos/>.
64
Inspirações e Produções dos/as Estudantes
No âmbito do projeto Cidadania e Democracia desde a escola, que baseia esta eletiva, foram
muitas as produções e ações realizadas pelos/as estudantes. Ao longo dos últimos três anos,
período que o projeto tem sido aplicado em sala de aula, os/as estudantes puderam participar
de concursos que envolveram a produção de diferentes tipos de arte, além da construção de
material audiovisual, apresentações de dança, construção de murais, ações cidadãs, entre
outros.
A baixo, seguem detalhes de algumas experiências e produções de destaque que foram
desenvolvidas e documentadas durante a implementação do projeto Cidadania e Democracia
desde a escola:
65
de engajar os/as estudantes em discussões sobre cidadania e direitos humanos durante o
período de aulas remotas no ano de 2020. Para conferir as produções feitas pelos/as
estudantes, acesse o site que o Instituto construiu para divulgá-las através do link:
<https://sites.google.com/auschwitzinstitute.org/wepp-concurso-cid-e-dem-covid>.
6. CINECRÍTICOS
1. TÍTULO DA ELETIVA
Cinecríticos
2. PROPONENTE
Professores redatores do DCRB - Etapa Ensino Médio
3. AUTORES/AS
Eunice Ribeiro dos Santos
Ítalo Vieira Adriano
Ivonete Ferreira da Silva Souza
Leonardo Dantas D'Icarahy
Saulo Matias Dourado
66
Taís Vidal dos Santos
4. REVISOR
Saulo Matias Dourado
8. EMENTA
67
10. UNIDADE CURRICULAR
Grupo de Pesquisa
Diversidade Cultural
Educação em Direitos Humanos
Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras
Trabalho
Investigação Científica.
Processos Criativos
68
Habilidades relacionadas ao pensar e fazer criativo
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes
linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando
que alcancem os interlocutores pretendidos.
Investigação Científica
69
local, regional, nacional e/ou global, identificando os diversos pontos de vista e posicionando-
se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na
pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.
Processos Criativos
(EMIFCHSA04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências
e reflexão crítica sobre temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica,
política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global.
(EMIFCHSA06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas
reais relacionados a temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica,
política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ ou global.
Unidade I
Unidade II
70
b) Análise de fatos históricos e personagens históricos representados na linguagem fílmica.
c) Análise de questões econômicas, sociais, políticas, de gênero e étnico-raciais na
representação de filmes.
d) Discussão sobre alteridade em imagens fílmicas.
e) Comparação de filmes de origens diferentes que tratam do mesmo tema.
Unidade III
Opção 01
Opção 02
16. METODOLOGIA
71
Produção textual: resenhas, fichas técnicas, roteiros fílmicos, críticas cinematográficas e
artigos científicos.
Dramatização de tipos de gêneros textuais.
Sala de aula invertida com proposta de vídeos e leitura de textos.
Produções de narrativas a partir de um mesmo tema em gêneros narrativos diferentes. Por
exemplo: questão de gênero em um documentário, filme de terror e drama. Sugestão: pode
ser utilizado o Padlet.
Produção de vídeos estimulando os estudantes a explorarem sua realidade local.
17. PRODUTOS
Seminários
Rodas de Conversa.
Resenhas críticas.
Roteiros fílmicos.
Projeto científico.
Artigo científico.
Painel.
Produção audiovisual.
Dica: Se possível, envolva a comunidade da qual você faz parte na sua produção fílmica.
Procure fugir daquelas narrativas que são “lugares comuns” e introduza o seu olhar sobre a
realidade.
72
19. PROCESSOS AVALIATIVOS
Físicos
Sala de aula com computador, Data Show, TV, máquina filmadora, microfone.
Materiais
Papel, computadores, internet, máquina filmadora, microfone, TV, Data Show, cadeiras e
mesas, tripé, refletores.
Humanos
Gestores, professores, pais, funcionários, pessoas da comunidade e convidados)
21. REFERÊNCIAS
BORGES, Eduardo José Santos. O antigo regime no cinema (um diálogo com a história na sala
de aula). Salvador – BA: Centro Universitário UNIJORGE, 2010.
FERRO, Marc. A manipulação da História no ensino e nos meios de comunicação. São Paulo:
IBRASA, 1983.
OLIVEIRA, Dennison de (coord). O túnel do tempo (Um estudo da História & Audiovisual).
Curitiba: Juruá, 2010.
73
OLSENIUS, Richard. Guia completo de vídeo digital National Geographic. São Paulo, Editora
Abril, 2014.
PICADO, J. Benjamin. SILVA, André Luiz Souza da. A Configuração do Herói nas Narrativas
de “Dragon Ball e Dragon Ball Z”. Retirado de
http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2005/resumos/R0657-1.pdf. Acesso em:
1/02/2021.
RIBEIRO, Ana Paula Goulart & HERSCHMANN, Micael. Comunicação e História. Rio de Janeiro.
Mauad X: Globo Universidade, 2008.
Aplicativos e sites
Windows Live Movie Maker
Video Toolbox: conversão e edição de vídeos. / VirtualDub: captura e processamento de vídeo.
/ Stupeflix: edição de vídeo online. / Loom: gravação de tela / Studio Youtbe: estúdio do
Youtube para postar vídeo. / www.videocamp.com
1. TÍTULO DA ELETIVA
Consumidor consciente, empreendedor eficiente.
2. PROPONENTE
Professores redatores do DCRB - Etapa Ensino Médio
3. AUTORES
Eric Machado Sales e Rogério Fonseca.
4. REVISOR(A)
Ana Valéria Scavuzzi de Souza
74
5. ÁREAS DO CONHECIMENTO
Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Matemática e suas tecnologias.
Identificar escolhas individuais e coletivas que não coadunam com a boa gestão financeira.
Refletir sobre sua conduta acerca da gestão de recursos (finanças, tempo, etc.
Apresentar estratégias para gestão de recursos.
75
10. UNIDADE CURRICULAR
Oficinas e projetos.
Educação financeira.
Educação para o consumo.
Empreendedorismo.
Vida familiar e social.
76
(EMIFCG10) Reconhecer e utilizar qualidades e fragilidades pessoais com confiança para
superar desafios e alcançar objetivos pessoais e profissionais, agindo de forma proativa e
empreendedora e perseverando em situações de estresse, frustração, fracasso e adversidade.
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(EMIFCHSA09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para resolver problemas
de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ou
global, relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
Unidade 1
Economia e sociedade
a) Ecomoda e Moda vegana.
b) Economia circular e economia solidária.
c) Tipos de empreendedorismo (informal, cooperado, individual, franqueado, social, etc).
d) A importância do empreendedorismo como projeto pessoal, mas também para a
sociedade.
e) Empreendedorismo feminino: possibilidade de renda, forma de empoderamento,
satisfação pessoal e visibilidade.
f) Povos originários e suas lições para uma vida sustentável.
g) Povos quilombolas: vivendo a sustentabilidade em seus espaços.
78
h) Processos químicos na decomposição de materiais.
i) Obsolescência programada.
j) Valores desproporcionais ao produto, propaganda enganosa.
k) Estudo crítico das propagandas.
l) Planejamento financeiro familiar.
m) Identificação de impostos pagos em cada produto.
n) padrões de consumo das classes.
Unidade II
Ambiente e Tecnologia
a) Boas práticas de responsabilidade social e ambiental.
b) Desperdício e consumo sustentável.
c) Decomposição de materiais.
d) Relação dos resíduos com o meio ambiente (gestão de resíduos sólidos, funcionamento
de um emissário submarino, estações de tratamento de água e esgoto).
e) Preservação dos recursos hídricos e sua relação com: preservação das florestas, das matas
ciliares, dos aquíferos. A importância em fazer reaproveitamento das águas de reuso e do
consumo racional da água.
f) Conhecimento da Legislação ambiental como documento normativo das atividades
ambientais.
g) Poluição: atmosférica (causas, consequências ambientais e efeitos na saúde, gases,
partículas sólidas, líquidos em suspensão, material biológico ou energia e aquecimento
global); do solo; urbana (visual e sonora).
h) Produtos químicos e o tratamento de dejetos.
i) Emissões de gases produzidos pelo lixo e seus pontos positivos e negativos.
j) Soluções químicas para despoluição de rios, represas e etc.
k) Corrente elétrica e formas de energias renováveis.
l) Modelos matemáticos, razão, proporção e porcentagem.
m) Maneiras de otimização na engenharia civil nas nossas pequenas reformas.
n) Resíduos gerados pela obsolescência programada dos produtos.
79
Unidade III
Saúde e estatística
a) Estatística (coleta de dados, tabulação e gráficos).
b) Doenças endêmicas no Brasil como: Doença de Chagas, Febre Amarela, Dengue, Zika,
Chikungunya, Cólera, Leishmaniose.
c) Estatística (conceitos preliminares), método experimental ou científico (manter constante
todos os fatores envolvidos) ou método estatístico.
d) Fases do método estatístico (coleta, crítica, apuração, apresentação e análise).
e) População e amostra.
f) Séries estatísticas, tabela, apresentação tabular de dados e gráficos estatísticos.
g) Diagramas (utilização do sistema cartesiano): gráficos em linhas ou em curvas, gráficos em
colunas ou em barras, gráficos em setores.
h) Distribuição de frequência: dados brutos, rol, amplitude total, frequência, tabulação.
i) Medidas de posição: média, média aritmética (simples e ponderada), geométrica,
harmônica, moda e expressão gráfica da moda, mediana;
j) Curvas de distribuição de frequência.
16. METODOLOGIA
80
periferias. Os negócios apontados pelo livro são propostas sustentáveis e lucrativas, que
aproveitam a criatividade para gerar valor financeiro.
Criação de comunidade, via rede social, que irá se comunicar com jovens, divulgando de
forma gratuita, indiretamente o conteúdo do e-book, dicas, histórias de experiências
exitosas, entre outras propostas.
Campanhas publicitárias do “anticonsumo” (consumo reflexivo): instagram (cards), status de
whats app, e-books, diferentes redes/mídias sociais, boletins informativos.
Podcasts de empreendedorismo social, motivação na busca pelo desenvolvimento pessoal
a partir dos estudos.
E-book e audiobook
Podcast
Apresentação ou vídeo em canal em rede social
Seminário e oficinas.
20. RECURSOS
Físicos
Sala de aula; Pátio e/ou quadra da escola.
Humanos
Professor(es); estudante(s); gestores; família e parceria com profissionais de diversas áreas (de
acordo com as atividades propostas).
81
Materiais
Computadores; Smartphones; Caneta laser; Papel A4 de diversas cores; Canetas; Lápis; Fita
adesiva; Cartolinas Coloridas; Lápis de cor; Cola bastão; Chromebooks; Internet; Projetor;
Aplicativos para celulares; Revistas variadas; Material impresso; Jogos de tabuleiro; Materiais
variados recicláveis ou de baixo custo.
21. REFERÊNCIAS
82
8. CULTURA CORPORAL, MOVIMENTO E SAÚDE
1. TÍTULO DA ELETIVA
Cultura corporal, movimento e saúde
2. PROPONENTE
Colégio Estadual Albérico Gomes Santana
3. AUTORES/AS
Thais Rodrigues Fiuza
4. REVISORES/AS
Caliane Costa dos Santos da Conceição
5. ÁREA DO CONHECIMENTO
Linguagens e suas tecnologias
8. EMENTA
83
conexões com a saúde, estética corporal, padrões de beleza, mídia e indústria cultural.
84
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes
linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando
que alcancem os interlocutores pretendidos.
(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artísticas e culturais, por
meio de vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade,
criticidade e criatividade.
(EMIFLGG04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e
reflexão crítica sobre obras ou eventos de diferentes práticas artísticas, culturais e/ou corporais,
ampliando o repertório/domínio pessoal sobre o funcionamento e os recursos da(s) língua(s)
ou da(s) linguagem(ns).
(EMIFLGG05) Selecionar e mobilizar intencionalmente, em um ou mais campos de atuação
social, recursos criativos de diferentes línguas e linguagens (imagens estáticas e em
movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), para participar de
projetos e/ou processos criativos.
(EMIFLGG06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas
reais, utilizando as diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; línguas;
linguagens corporais e do movimento, entre outras), em um ou mais campos de atuação social,
combatendo a estereotipia, o lugar-comum e o clichê.
Unidade I
Jogos
Jogos populares e cultura local
Jogos de matrizes africanas e indígenas
Jogos eletrônicos e cultura digital.
Cultura Corporal do movimento
Corporeidade
Ritmo e movimento
85
Unidade II
Dança: conceitos, linguagens e suas conexões
Cultura rítmica nacional e danças populares
Danças de matrizes africanas e indígenas
Ginástica geral e suas possibilidades na comunidade local
Lutas e capoeira
Lutas de matrizes indígenas e africanas
Unidade III
Práticas circenses
As práticas corporais contemporâneas
Práticas corporais alternativas (massagem, RPG, Yoga, Tai chi chuan)
Exercício físico e suas conexões com a saúde, estética corporal, padrões de beleza, mídia
e indústria cultural
Práticas corporais em tutoriais.
16. METODOLOGIA
17. PRODUTOS
86
18. PROPOSTAS PARA SOCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS
20. RECURSOS
2 bolas de futsal; 2 bolas de voleibol; 1 bola de handebol feminina; 2 bolas de borracha; 1 bola
de basquetebol; Kit de rede para futsal; Rede para voleibol; 5 cones pequenos; 5 cones grandes;
3 kits de coletes; 2 kits de badminton; 2 kits de frescobol; 10 cordas individuais para
treinamento físico; Caixa de som; Data show; Notebook; Material impresso; Piloto.
21. REFERÊNCIAS
87
9. DIÁLOGO, DEBATE E NEGOCIAÇÃO
1. TÍTULO DA ELETIVA
Diálogo, Debate e Negociação
2. PROPONENTE
Politize!
3. AUTORES/AS
Anna Paula Vivolo Lopes e Souza -Politize!
4. REVISORES/S
Paula Samogin Campioni - Politize!
Beatriz Souza Ramos dos Santos - Politize!
5. ÁREA DO CONHECIMENTO
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
8. EMENTA
88
Para isso, são mobilizados conceitos como: escuta ativa; comunicação não-violenta; reflexão,
estruturação e exposição de argumentos e mediação/negociação para resolução de conflitos,
propondo que os(as) estudantes pautem o embate saudável de ideias como um elemento
fundamental para a consolidação da democracia e compreendam que devemos nos
responsabilizar pela forma como nos colocamos em espaços de tomada de decisão para
exercermos efetivamente nossa cidadania. Ao final, os(as) estudantes construirão um coletivo
social que busca, a partir de técnicas de comunicação saudável, refletir sobre uma situação-
problema dentro da comunidade escolar e tomar uma ação prática para solucioná-la.
89
da diversidade na democracia.
UC 4 - Estrutura de um debate, construção e análise de argumentos embasados, cultura do
cancelamento, desinformação e polarização de ideias
UC 5 - Conceito e aspectos que definem um conflito, técnicas de mediação e etapas de
negociação.
90
Habilidades de Linguagens
Investigação científica
91
universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e
sustentabilidade.
Processos criativos
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes
linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando
que alcancem os interlocutores pretendidos.
(EMIFLGG06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas
reais, utilizando as diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; línguas;
linguagens corporais e do movimento, entre outras), em um ou mais campos de atuação social,
combatendo a estereotipia, o lugar comum e o clichê.
Empreendedorismo
(EMIFCHS10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às Ciências
Humanas e Sociais Aplicadas podem ser utilizadas na concretização de projetos pessoais ou
produtivos, em âmbito local, regional, nacional e/ ou global, considerando as diversas
tecnologias disponíveis, os impactos socioambientais, os direitos humanos e a promoção da
cidadania.
92
15. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA2
I Unidade
Este módulo está estruturado em dois elementos principais: a fala e a escuta. Desenvolvendo
habilidades de escutar ativamente e construir discursos não violentos, os(as) estudantes serão
capazes de identificar e gerenciar suas emoções e necessidades durante diálogos,
posicionando-se empaticamente e com respeito à fala de uma ou mais pessoas.
II Unidade
Neste módulo, os(as) estudantes compreenderão que problemas individuais são também
entendidos em uma escala maior, denominados problemas sociais. Propõe-se que eles(as)
observem situações onde esses problemas sociais se aplicam, sem colocar qualquer juízo de
valor ou avaliação, fazendo o uso de práticas assertivas de comunicação, como a paráfrase e
perguntas de checagem.
III Unidade
O Módulo 3 se pauta na diferenciação da liberdade de expressão e discurso de ódio, propondo
a discussão sobre os reflexos da polarização de ideias na democracia. Serão mobilizados os
tipos de discriminação por trás de discursos de ódio presentes nas redes sociais e em falas
cotidianas, bem como os impactos das opiniões polarizadas em uma sociedade democrática.
IV Unidade
Neste módulo, foca-se que o(a) estudante aprenda a estruturar coerentemente um debate,
construindo argumentos embasados em fontes verificadas e refletindo criticamente durante a
construção de argumentos. Os debates propostos terão como temáticas: a cultura do
cancelamento, a desinformação e a polarização de ideias, a manipulação em massa e a
influência dos algoritmos das redes sociais no comportamento humano.
V Unidade
2
Alguns objetos de conhecimento podem aparecer ao longo das três unidades letivas, como necessidade de
encadeamento dos conteúdos abordados.
93
O penúltimo módulo tem o intuito de identificar o que é um conflito, investigar suas causas e
propor formas de enfrentamento, respaldado na técnica da escalada para cessar um conflito.
O módulo também mobiliza as variáveis (poder, tempo e informação) e as etapas de uma
negociação (preparação e planejamento; definição de regras básicas; esclarecimentos e
justificativas; barganha e resolução de problemas; encerramento e implementação).
17. PRODUTOS
Criação de um coletivo social;
Ações de intervenção social na escola.
94
Como processo criativo, os(as) estudantes podem apresentar o coletivo ou ações de
intervenção social em um evento de finalização das eletivas. Também há a possibilidade de
tornar o coletivo um grupo estruturado que tenha uma rotina de encontros e plano de ação
ao longo de um período.
20. RECURSOS
Básico: papel (ideal um caderno por estudante), textos e notícias impressas, canetas, cartolina,
cola, revistas, jornais e giz ou pincel.
Para o(a) Professor(a): acesso a computador ou projetor na sala de aula para a exibição de
vídeos e de músicas; acesso à internet para a preparação de aulas; livros.
Para o estudante: computador e/ou celular com acesso à internet (especialmente para realizar
o projeto final).
21. REFERÊNCIAS
95
Metodologia
BACICH, Lilian; MORAN, José (orgs.). Metodologias ativas para uma educação inovadora:
uma abordagem teórico-prática [recurso eletrônico]. Porto Alegre: Penso, 2018. e-PUB;
BACICH, Lilian; NETO, Adolfo Tanzi; TREVISANI, Fernando de Mello (org.). Ensino Híbrido:
personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015;
CAMARGO, Fausto; DAROS, Thuinie. A sala de aula inovadora: estratégias pedagógicas
para fomentar o aprendizado ativo [recurso eletrônico]. Porto Alegre: Penso, 2018. e-
PUB;
LEMOV, Doug. Aula Nota 10: 62 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. 2ª ed.
Porto Alegre: Penso, 2018.
COHEN, Elizabeth. G.; LOTAN, Rachel A. Planejando o trabalho em grupo. 3. ed. Porto Alegre:
Penso, 2017.
COVEY, Stephen R. Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes. 30º ed., tradução de Alberto
Cabral Fusaro, Márcia do Carmo Felismino Fusaro, Claudia Gerpe Duarte. Consultoria Tereza
Campos Salles. Rio de Janeiro: BestSeller, 2007.
CATÃO, Ana Lucia Catão; ZURAWSKI, Maria Paula. Mediação de conflitos. São Paulo: Vlado
Educação, 2019.
96
A riqueza da diversidade de opiniões
LISBOA, Marcos; PESSÔA, Samuel. O valor das ideias: debate em tempos turbulentos. 1 ed.
São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
SILVEIRA, Sergio Amadeu da. Democracia e os códigos invisíveis - Como os algoritmos
estão modulando comportamentos e escolhas políticas. São Paulo: Edições Sesc, 2019.
97
10. EMPREENDENDO
1. TÍTULO DA ELETIVA
Empreendendo
2. PROPONENTE
Centro Juvenil de Ciência e Cultura (CJCC)
3. AUTORES/AS
Nicéia Maria de Figueiredo Souza Melo
Roberto Andrade Costa
4. REVISORA
Sara Ribeiro dos Santos
5. ÁREAS DO CONHECIMENTO
Linguagens e suas tecnologias.
Matemática e suas tecnologias.
Ciências humanas e sociais aplicadas.
6. CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas
8. EMENTA
98
9. OBJETIVO GERAL DE APRENDIZAGEM
Educação financeira.
Educação para o consumo.
Trabalho.
Ciência e Tecnologia e Diversidade Cultural.
99
13. HABILIDADES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS ÀS COMPETÊNCIAS
GERAIS DA BNCC
100
15. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA
Unidade I
a) Conceito de Empreendedorismo
b) Comportamentos empreendedores.
c) Tipos de empreendedorismo.
Unidade II
a) Inovação.
b) Criatividade.
c) Plano de negócios.
d) Iniciação à matemática financeira.
Unidade III
16. METODOLOGIA
Aulas práticas.
Dinâmicas de grupo.
Pesquisa e investigação de temas relacionados ao empreendedorismo, jogos, planilhas,
atividades de reconhecimento e características empreendedoras.
17. PRODUTOS
101
Minuto empreendedor (áudio ou vídeo).
Mural de ideias empreendedoras.
Elaboração e/ou comercialização de Produtos artesanais.
Elaboração e/ou comercialização de gêneros alimentícios.
Comercialização de produtos industrializados.
20. RECURSOS
Materiais
Internet, equipamentos tecnológicos (Computador, *Sistema operacional, Tablet, Celular,
App´s), projetor, aparelho de som, sala ampla e arejada, cadeiras e mesas grande para
dispor materiais, quadro branco/ Marcador /Apagador, pranchetas, lápis, borracha,
caneta, caneta para Cd, tinta, lápis de cor, softwares livres, material reciclável, ( papelão,
garrafas pet, plástico, mdf, emborrachados, caixas, papéis diversos, cola), jogos educativos.
21. REFERÊNCIAS
BAHIA. Secretaria de Educação da Bahia. Novo Ensino Médio da Bahia. Documento Orientador
- Rede pública de Ensino: Bahia, 2020.
102
BRASIL. Ministério da Educação. Referenciais curriculares para a elaboração de itinerários
formativos. Brasília, 2019.
DOLABELA. Fernando. Pedagogia empreendedora. São Paulo: Editora de Cultura, 2003.
DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa. São Paulo: Picture,1999.
SILVA, Lacy de Oliveira. Disciplina de empreendedorismo e inovação: guia do professor.
Lacy de Oliveira Silva, Yuri Gitahy – Brasília : Sebrae, 2016.
Aplicativos e sites
https://www.sebrae.com.br
https://vocesa.abril.com.br
https://meusucesso.com
https://odsbrasil.gov.br/
https://www.youtube.com/watch?v=SnZrB0TR_Trilha do empreendedor
https://economia.uol.com.br/infograficos/2012/04/03/game-teste-se-voce-e-capaz-de-ter-
seu-proprio-negocio.htm
https://www.gohome.com.br/https://www.gohome.com.br/wpcontent/uploads/2015/07/bon
us_mandala.pdf
Kung fu panda - Características do empreendedor
https://www.youtube.com/watch?v=kpjwWSojRic
Plano de vendas
http://www.agendor.com.br/blog/como-elaborar-plano-vendas-empresa/
http://novoensinomedio.mec.gov.br/resources/downloads/pdf/DCEIF.pdf
https://oficinamulherempreendedora.com.br/como-descobrir-em-que-area-empreender/
Inspirações e produções dos estudantes
https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2019/09/criancas-criam-startups-em-laboratorios-
de-empreendedorismo.shtml
103
https://www.faesa.br/estudantes-apresentam-produtos-e-servicos-criados-por-eles-em-
exposicao-2/
http://arquivo.jornalarauto.com.br/Pages/55694/Feira-realca-
empreendedorismo#.YDky9GhKjIU
1. TÍTULO DA ELETIVA
Entre o Direito e a Justiça
2. PROPONENTE
Politize!
3. AUTORES/AS
Adonias Calebe de Moraes - Politize!
Bianca Ferreira Mesquita dos Santos - Politize!
4. REVISORES/AS
Paula Samogin Campioni - Politize!
Beatriz Souza Ramos dos Santos - Politize!
Fernanda Asseff Menin - Politize!
Kamila Nunes da Silva - Politize!
5. ÁREA DO CONHECIMENTO
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
104
7. CARGA HORÁRIA SEMANAL
2 horas/aula
8. EMENTA
A Eletiva tem como finalidade propor reflexões sobre a relação entre o Direito e a Justiça, a
partir de análises teóricas e práticas acerca dos conceitos de moral, ética, leis e do que é ou
não justo, incentivando os(as) estudantes a exercerem a empatia e desenvolverem processos
de autocrítica a respeito das próprias ações e como elas reverberam na coletividade, para que
possam participar da vida em sociedade de uma forma mais consciente e crítica. A Eletiva
possibilita a investigação sobre a relação de fatores externos com as tomadas de decisão e
estruturação dos espaços de poder, visando compreender a organização social como fator que
permeia as decisões e os processos de formação de opinião e julgamento. Ainda, promove
habilidades e comportamentos essenciais para a compreensão e convivência nos espaços
sociais, em especial a necessidade de aprender a dialogar no espaço público e a importância
de construir argumentos fundamentados para a defesa de suas posições com autonomia.
105
10. UNIDADE(S) CURRICULAR(ES)
A Eletiva está estruturada, sobretudo, no eixo de Investigação Científica. Além disso, contempla
determinadas habilidades dos eixos Processos Criativos e Mediação e Intervenção
Sociocultural.
106
de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens estáticas
e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), situando-os no
contexto de um ou mais campos de atuação social e considerando dados e informações
disponíveis em diferentes mídias.
(EMIFLGG02) Levantar e testar hipóteses sobre a organização, o funcionamento e/ou os efeitos
de sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens
(imagens estáticas e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre
outras), situando-os no contexto de um ou mais campos de atuação social e utilizando
procedimentos e linguagens adequados à investigação científica.
(EMIFLGG03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica,
exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre português
brasileiro, língua(s) e/ ou linguagem(ns) específicas, visando fundamentar reflexões e hipóteses
sobre a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sentido de enunciados e discursos
materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; música;
linguagens corporais e do movimento, entre outras), identificando os diversos pontos de vista
e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos
utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.
Investigação científica
(EMIFCHS01) Investigar e analisar situações problema envolvendo temas e processos de
natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional,
nacional e/ou global, considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias.
(EMIFCHS02) Levantar e testar hipóteses sobre temas e processos de natureza histórica, social,
econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global,
contextualizando os conhecimentos em sua realidade local e utilizando procedimentos e
linguagens adequados à investigação científica.
(EMIFCHS03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica,
exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre temas e
processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito
107
local, regional, nacional e/ou global, identificando os diversos pontos de vista e posicionando-
se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na
pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.
Processos criativos
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes
linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando
que alcancem os interlocutores pretendidos.
(EMIFCHSA06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas
reais relacionados a temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica,
política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ ou global.
3
Alguns objetos de conhecimento podem aparecer ao longo das três unidades letivas, como necessidade de
encadeamento dos conteúdos abordados.
108
moldam muitas das decisões do convívio social. Desse modo, busca demonstrar a relação
entre esses quatro elementos desde o conceito até a forma que interagem entre si.
II Unidade
● Concepções do direito: Este objeto tem como objetivo o estudo do conceito de Direito, a
partir de correntes clássicas como o jusnaturalismo e juspositivismo. Ainda, busca-se
promover diálogos com os(as) estudantes para que compreendam a aplicabilidade de
diferentes perspectivas de direito e justiça em modelos distintos de sociedade enquanto
contratos sociais.
III Unidade
● Conquista dos direitos e sua relação com a ideia de justiça e equidade: Este objeto tem a
finalidade de promover estudos sobre avanços e conquistas de direitos para grupos
minoritários, bem como propor diálogos e reflexões acerca da compreensão da justiça social
e sua aplicabilidade, a partir das distinções entre igualdade e equidade. Além disso,
apresenta como os marcadores sociais de diferença se manifestam na sociedade, em um
contraste ao perfil homogêneo nos espaços de poder ante a pluralidade existente na
sociedade. Dessa forma, objetiva-se que os(as) estudantes associem a importância de
políticas de inclusão e diversidade para representação de distintos grupos sociais.
IV Unidade
● Discussão crítica do "Jeitinho brasileiro", cultura de conformidade ou não às leis: Este objeto
propõe a realização de debates acerca da noção de “jeitinho brasileiro” - tanto do viés
negativo, quanto positivo, sua origem, como ele se manifesta no cotidiano, através das
pequenas corrupções do dia a dia e como isso reflete na sociedade e na descredibilidade
dos governantes. Ainda, no decorrer das aulas, pauta-se a importância da democracia no
combate à corrupção e a valorização da participação popular na fiscalização do campo
público e político.
V Unidade
● Direito administrativo (Princípios da administração pública e corrupção): Este objeto visa
instrumentalizar o(a) estudante para compreender a relação entre os princípios da
109
administração pública, previstos no artigo 37 da Constituição, com os principais casos de
corrupção noticiados nos meios de comunicação, bem como viabilizar reflexões sobre os
impactos na sociedade.
● Culminância: Como resultado final deste objeto, os(as) estudantes produzirão, em grupos,
um podcast, com cinco episódios que tratem de cada um dos subtemas estudados ao longo
do objeto, de modo que cada grupo fique responsável por um subtema. Para apoiar a
produção final do podcast, em cada aula será feita a proposta final de registro dos principais
aprendizados obtidos.
16. METODOLOGIA
A Eletiva está pautada no uso de metodologias ativas que objetivam estimular nos(as)
estudantes um maior engajamento e participação nas aulas, visando desenvolver as
habilidades necessárias para o convívio em sociedade e exercício da cidadania. Assim, a Eletiva
adota, além de metodologias que trabalhem o lado reflexivo e crítico dos(as) estudantes,
práticas ligadas ao mundo jovem, como jogos, dinâmicas, desafios, quizzes e estudos de casos
instigantes, a fim de desenvolver a capacidade de identificação e resolução de situações
problema de maneira colaborativa. Além disso, busca-se realizar debates e rodas de conversa
com o intuito de desenvolver a argumentação e capacidade de defender os seus pontos de
vista de maneira devidamente embasada, priorizando o trabalho em grupo e respeito às
opiniões diversas.
17. PRODUTOS
O produto será um podcast, com 5 episódios, ou cartilhas, que tragam informações e reflexões
a respeito dos assuntos abordados em cada um dos subtemas do módulo. O produto será
divulgado através de evento de lançamento, em que cada um dos grupos se posicionem em
zonas temáticas e façam apresentação aos visitantes sobre os assuntos que abordaram em seu
podcast ou cartilha, ou outras formas de divulgação a critério d(a) Professor e dos(as)
estudantes, garantindo a divulgação do projeto para toda comunidade escolar e a troca de
ideias entre os(as) estudantes e os(as) visitantes.
110
18. PROPOSTAS PARA SOCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS
Para a divulgação do projeto com toda a comunidade escolar, sugere-se que seja feito um
evento de lançamento, em que os(as) estudantes terão oportunidade de compartilhar os seus
aprendizados e conversar com outras pessoas sobre os assuntos tratados no podcast. Por fim,
caso não seja possível a produção do podcast, sugere-se que se organize um Feirão de
Conhecimento, em que os(as) estudantes exponham os conhecimentos obtidos durante as
aulas e realizem debates sobre as reflexões realizadas durante o semestre - os debates poderão
ser feitos com a participação da comunidade escolar.
20. RECURSOS
Básico: papel (ideal um caderno por estudante), textos e notícias impressas, canetas, cartolina,
cola, revistas, jornais e giz ou pincel.
Para o(a) Professor(a): acesso a computador ou projetor na sala de aula para a exibição de
vídeos e de músicas; acesso à internet para a preparação de aulas; livros.
Para o estudante: computador e/ou celular com acesso à internet (especialmente para realizar
o projeto final).
111
21. REFERÊNCIAS
Metodologia:
BACICH, Lilian; MORAN, José (orgs.). Metodologias ativas para uma educação inovadora:
uma abordagem teórico-prática [recurso eletrônico]. Porto Alegre: Penso, 2018. e-PUB;
BACICH, Lilian; NETO, Adolfo Tanzi; TREVISANI, Fernando de Mello (org.). Ensino Híbrido:
personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015;
CAMARGO, Fausto; DAROS, Thuinie. A sala de aula inovadora: estratégias pedagógicas para
fomentar o aprendizado ativo [recurso eletrônico]. Porto Alegre: Penso, 2018. e-PUB;
LEMOV, Doug. Aula Nota 10: 62 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. 2ª ed.
Porto Alegre: Penso, 2018.
COHEN, Elizabeth. G.; LOTAN, Rachel A. Planejando o trabalho em grupo. 3. ed. Porto Alegre:
Penso, 2017.
Moral, ética, leis e justiça:
FERRAZ JUNIOR, Tercio Sampaio. Introdução ao estudo do direito: técnica, decisão,
dominação, 4ª ed., São Paulo: Atlas, 2003. Cap. 7; p. 356-358.
REALE, Miguel. Filosofia do Direito, 7ª ed., São Paulo: Saraiva, 1975.
SANDEL, Michael J. Justiça: o que é fazer a coisa certa? [trad. de Heloísa Matias e Maria Alice
Máximo]. 6ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.
Concepções do Direito:
NADER, Paulo. Introdução ao Estudo do Direito. 35 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2013. Cap.
37, 38 e 39; p. 373 - 389.
POLITIZE!. Direitos humanos: conheça as três gerações! 2017. Disponível em:
https://www.politize.com.br/tres-geracoes-dos-direitos-humanos/. Acesso em: 25 out. 2020.
AZEVEDO, Mário Luiz Neves de. Igualdade e equidade: qual é a medida da justiça social?.
Avaliação (Campinas), Sorocaba. V. 18, n. 1, p. 129-150, Mar. 2013. Disponível em
112
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
40772013000100008&lng=en&nrm=iso>. acesso em 25 Oct. 2020.
POLITIZE!. Igualdade, Equidade e Justiça Social: o que significam? 2020. Disponível em:
https://www.politize.com.br/igualdade-equidade-e-justica-social/. Acesso em: 25 out. 2020.
BARROSO, Luís Roberto. Ética e jeitinho brasileiro: por que a gente é assim? Disponível em:
<https://www.conjur.com.br/dl/palestra-barroso-jeitinho-brasileiro.pdf>. Acesso em 25 de
outubro de 2020.
CONVERSA SOBRE POLÍTICA: Jeitinho Brasileiro. Entrevistadora: Verônica Lima.
Entrevistado: Paulo Vinicius Quintela. Rádio Câmara. Podcast. Disponível em:
https://www.camara.leg.br/radio/programas/396170-jeitinho-brasileiro?pagina=16. Acesso
em: 25 out. 2020.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das letras, 1995.
POLITIZE!. Jeitinho brasileiro: da criatividade a corrupção. 2017. Disponível em:
https://www.politize.com.br/jeitinho-brasileiro/. Acesso em: 25 out. 2020.
POLITIZE!. Leis contra corrupção não faltam. Veja 10 exemplos. 2016. Disponível em:
https://www.politize.com.br/leis-contra-corrupcao-10-exemplos/. Acesso em: 25 out. 2020.
POLITIZE!. Conheça os 5 princípios da Administração Pública! 2017. Disponível em:
https://www.politize.com.br/principios-administracao-publica/. Acesso em: 25 out. 2020.
INTERNATIONAL MONETARY FUND. O combate à corrupção no governo. Disponível em:
https://www.imf.org/pt/News/Articles/2019/04/04/blog-fm-ch2-tackling-corruption-in-
government. Acesso em: 25 out. 2020.
CORTEZ, Luís Francisco Aguilar. O combate à corrupção e o Direito Administrativo.
Cadernos Jurídicos - Escola Paulista da Magistratura, São Paulo, v. 1, n. 47, p. 165-174, jan.
2019. Disponível em:
113
http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli
_servicos_produtos/bibli_boletim/bibli_bol_2006/Cad-Juridicos_n.47.pdf. Acesso em: 25 out.
2020.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 32. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019.
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. Combate à Corrupção. Disponível em:
http://combateacorrupcao.mpf.mp.br/. Acesso em: 25 out. 2020.
12. EU ESCRITOR
1. TÍTULO DA ELETIVA
Eu Escritor
2. PROPONENTE
Centro Juvenil de Ciência e Cultura (CJCC)
3. AUTORES/AS
Edivania Maria Barros Lima
Elizabeth Abreu Maluf
4. REVISORES/AS
Edivania Maria Barros Lima
Elizabeth Abreu Maluf
5. ÁREA DO CONHECIMENTO
Linguagens e suas tecnologias
114
8. EMENTA
115
Produzir microcontos.
Produzir poemas concretos.
Escrever crônicas.
Escrever contos.
Escrever roteiros para a construção de textos literários.
Produzir textos literários coerentes e coesos.
Utilizar o beta readers como forma de exercitar a crítica literária.
Utilizar smartphones para construção de textos literários coletivos.
Escrever e publicar textos literários em redes sociais.
Produzir livros artesanais.
Produzir livros impressos e/ou em suportes digitais.
Publicar livros artesanais e/ou digitais.
Produzir saraus e mesas literárias.
Participar de concursos literários.
Desenvolver projetos literários associados aos seguintes “eixos estruturantes” dos Itinerários
Formativos: Processos criativos, Mediação e intervenção sociocultural e Empreendedorismo.
116
12. EIXOS ESTRUTURANTES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS:
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes
linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando
que alcancem os interlocutores pretendidos.
117
(EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para
problemas socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global,
responsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados ao bem comum.
(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos
presentes e futuros, identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo
do trabalho, que orientem escolhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal, profissional
e cidadã.
(EMIFLGG04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e
reflexão crítica sobre obras ou eventos de diferentes práticas artísticas, culturais e/ou corporais,
ampliando o repertório/domínio pessoal sobre o funcionamento e os recursos da(s) língua(s)
ou da(s) linguagem(ns).
118
(EMIFLGG06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas
reais, utilizando as diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; línguas;
linguagens corporais e do movimento, entre outras), em um ou mais campos de atuação social,
combatendo a estereotipia, o lugar comum e o clichê.
119
15. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA4
Unidade I
Destravando escrita.
Escrita criativa.
Processos criativos na escrita literária.
Desbloqueio da Escrita.
Técnicas criativas de escrita literária.
Produção textual oral e escrita.
Reescrita individual e coletiva de textos literários.
Crítica Literária através do “Beta Leitor”.5
Coerência e coesão textuais.
Aspectos linguísticos.
Roteiro para a escrita de textos literários.
Textos Transmidiáticos.
Conceito de literatura.
Características de um texto literário.
Recursos linguísticos na expressividade dos textos literários: antítese, catacrese, metáfora,
anáfora, comparação, ironia, eufemismo e hipérbole.
Estilos de época contextualizados com a produção literária da eletiva.
O que é um escritor?
As memórias na escrita literárias.
Leitura de textos memorialísticos. Produção de textos memorialísticos.
4
Alguns objetos de conhecimento aparecem ao longo das três unidades letivas, como por exemplo “destravando
a escrita”, “escrita criativa”, ‘processo criativos na escrita literária”, “desbloqueio da Escrita, dentre outros. Isso
se justifica pelo fato de poderem estar presentes em todas as unidades e facilitarem a produção de diferentes
gêneros literários e tipos de textos.
5
Traduzido da expressão inglesa, beta reader, configura-se como um leitor de teste de um trabalho não
publicado de literatura ou outra escrita, que fornece feedback do ponto de vista de um leitor médio para o autor.
No universo juvenil, os beta readers são comumente encontrados no universo fandom, como, por exemplo, em
comunidades virtuais e grupos de escritores de fanfics. Na oficina, estimula-se os estudantes a serem leitores
críticos dos textos de seus colegas. A partir de uma metodologia que envolve colaboração e respeito, os
estudantes trocam conhecimentos, tanto sobre a construção de textos literários como sobre a própria estrutura
da Língua Portuguesa.
120
Autobiografia. Características de uma autobiografia. Leitura de autobiografias. Produção
de autobiografias.
Comunicação e Linguagem.
Linguagem verbal e não verbal.
Gêneros Literários.
Gêneros Textuais.
Historiografia literária contextualizada com a produção literária da eletiva.
Projeto literário artístico-cultural.
Unidade II
Destravando a escrita.
Escrita criativa.
Processos criativos na escrita literária.
Desbloqueio da Escrita.
Técnicas criativas de escrita literária.
Produção textual oral e escrita.
Reescrita individual e coletiva de textos literários.
Crítica Literária através do “Beta Leitor”.
Coerência e coesão textuais.
Aspectos Linguísticos.
Roteiro para a escrita de textos literários.
Textos Transmidiáticos.
Literatura e sociedade.
Escrita literária a partir de temas sociais, culturais, ambientais.
A arte literária como resistência.
Escritores/as negros/as.
Literatura: a escrita do local e do global.
A literatura: palavra-denúncia e palavra-mudança.
Poesia.
Poema.
Características do texto poético.
121
Leitura de textos poéticos.
Produção de textos poéticos.
Microconto.
Características de um microconto.
Leitura de microcontos.
Produção de microcontos.
Crônicas.
Características de uma crônica.
Leitura de crônicas.
Produção de crônicas.
Projeto literário de intervenção sociocultural.
Destravando escrita.
Escrita criativa.
Processos criativos na escrita literária.
Desbloqueio da Escrita.
Técnicas criativas de escrita literária.
Produção textual oral e escrita.
Reescrita individual e coletiva de textos literários.
Crítica Literária através do “Beta Leitor”.
Coerência e coesão textuais.
Aspectos Linguísticos.
Roteiro como recurso para a escrita de textos literários.
Textos Transmidiáticos.
A escrita literária no meu Projeto de Vida.
A escrita literária como oportunidade para o mundo do trabalho.
Prêmios literários (familiarizando-se com editais).
Empreendedorismo.
O empreendedor.
Atitude empreendedora.
122
Literatura e empreendedorismo.
Mercado editorial.
Como escrever e publicar um livro físico.
Como escrever e publicar um livro digital.
Leitura e interpretação de editais.
A produção literária nas redes sociais.
Projeto literário de empreendimentos pessoais.
16. METODOLOGIA
Como ponto de partida, a Eletiva opta por uma metodologia sociointeracionista, valorizando
a interação do sujeito com o meio. Língua e linguagens são concebidas a partir das vivências
dos estudantes e de suas interações ao longo de seus processos histórico, cultural e social. Em
consonância e associada a esta metodologia, são utilizadas abordagens e ferramentas
metodológicas, tais como:
a) Relaxamentos.
b) Escrita criativa.
c) Rodas de conversa.
d) Aprendizagem entre pares (trabalhos em grupo, dinâmicas de grupo, produção de
eventos).
e) Aulas expositivas.
f) Aprendizagem baseada em projetos.
g) Aprendizagem baseada em problemas.
h) Sala de aula invertida.
i) Exibições fílmicas.
j) Storytelling.
k) Design thinking.
l) Utilização de dispositivos móveis para produção coletiva de textos.
m) Utilização do “Beta leitor” para realização de crítica literária.
n) Musicalização de poemas.
o) Transposição dos textos literários para a linguagem audiovisual.
123
17. PRODUTOS
124
19. PROCESSOS AVALIATIVOS
20. RECURSOS
Físicos
Sala de aula ampla com almofadas. Pátios. Jardins. Quadras. Refeitórios. Auditórios.
Materiais
Aparelho de áudio com entrada USB. Máquina fotográfica. Computador. Smartphone. Tablet.
Data show. Impressora. Folhas de monobloco. Classificadores. Folhas de papel ofício (Branco e
coloridos). Canetas coloridas. Pranchetas. Borrachas Cadernos. Hidrocor. Rolo de Barbante.
Bexigas. Internet. Data show. Quadro branco. Marcador. Apagador. Tela de projeção. Softwares
livres e Apps.
Humanos
Professores. Estudantes. Gestores. Funcionários. Famílias dos estudantes. Membros da
comunidade local. Professores e outros profissionais convidados.
125
21. REFERÊNCIAS
BUZEN, C; MENDONÇA, M. Múltiplas linguagens para o ensino médio. São Paulo: parábola
editorial, 2013.
FAVERO, L.L. Oralidade e escrita: perspectiva para o ensino de língua materna. Editora
Cortez. 7ª ed. São Paulo. 2009
MANGUEL, A. Uma história da leitura. Tradução: Pedro Maia Soares. Companhia das Letras.
São Paulo. 1997.
126
MENDONÇA, R. H.; CARVALHO, M. A. F. Práticas de leitura e escrita. Secretaria de Educação a
Distância. Brasília: Ministério da Educação, 2006.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais no ensino de Língua Portuguesa. SP: Parábola
Editorial, 2008.
ROJO, Roxane Helena R. Pedagogia dos Multiletramentos. SP: Parábola Editorial, 2012.
https://fanfiction.com.br/
https://blog.clubedeautores.com.br/
https://www.literatureandlatte.com/scapple/overview?utm_source=blog-
post&utm_campaign=blog-post-quais-os-melhores-programas-para-se-escrever-um-livro
https://blog.clubedeautores.com.br/2011/12/modelos-de-livros-templates-para-facilitar-a-
vida-dos-autores.html?utm_source=blog-post&utm_campaign=blog-post-quais-os-
melhores-programas-para-se-escrever-um-livro
127
13. GAMES
1. TÍTULO DA ELETIVA
Games
2. PROPONENTE
Colégio Estadual Reitor Edgard Santos
3. AUTORES/AS
Ruan Teixeira Ferreira Rubem
4. REVISORES/AS
Edna Campinho da Silva Araújo
5. ÁREA DO CONHECIMENTO
Linguagens, códigos e suas tecnologias
8. EMENTA
A disciplina irá tratar sobre o conceito de gamificação, além de abordar como os jogos
eletrônicos podem contribuir com a educação virtual. Serão tratados temas sobre os elementos
da gamificação e, sistemas de recompensas. Os temas abordados remetem ao valor do
feedback e da diversão. Considerada uma das metodologias ativas mais desejadas, a
Gamificação, bem concebida, apoia as mais diversas ações estratégicas voltadas à motivação,
engajamento e aprendizagem eficiente.
128
9. OBJETIVO GERAL DE APRENDIZAGEM
129
11. TEMAS INTEGRADORES E TRANSVERSAIS DA ELETIVA
130
Habilidades relacionadas ao eixo mediação e intervenção sociocultural
131
(EMIFMAT05) Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos
criativos relacionados à Matemática para resolver problemas de natureza diversa, incluindo
aqueles que permitam a produção de novos conhecimentos
matemáticos, comunicando com precisão suas ações e reflexões relacionadas a constatações,
interpretações e argumentos, bem como adequando-os às situações originais.
(EMIFMAT06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas
reais, considerando a aplicação dos conhecimentos matemáticos associados ao domínio de
operações e relações matemáticas simbólicas e formais, de modo a desenvolver novas
abordagens e estratégias para enfrentar novas situações.
132
15. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA
Unidade I
• Game x Gamificação
Unidade II
• Elementos da Gamificação
• Dinâmicas
• Mecânicas
• Componentes
Unidade III
• Motivação
• Teoria da autodeterminação
• Sistemas de Recompensa
133
• Sistema de Recompensa por Recursos
16. METODOLOGIA
• Rodas de conversa.
• Aulas expositivas.
• Exibições fílmicas.
• Storytelling.
• Design thinking.
• Resolução de exercícios;
17. PRODUTOS
134
• Fanzines.
• Podcast.
• Recital.
• Exposição textos literários em espaços físicos e virtuais.
• Mesa Literária com os jovens escritores participantes da Oficina.
• Projeto literário artístico-cultural.
• Projeto literário de intervenção sociocultural.
• Projeto literário de empreendimentos pessoais.
135
• Oralidade; Leitura textual; Participação; Interesse; Organização; Frequência; Raciocínio
lógico; Postura; Domínio do conteúdo
• Consideração aos aspectos físicos, cognitivos e socioemocionais dos estudantes.
• Estímulo à autogestão e autoavaliação.
• Feedbacks.
• Valorização dos produtos e projetos planejados e desenvolvidos
pelos estudantes.
• Consideração à inovação, criação e construção de novos conhecimentos.
• Utilização de instrumentos como: diários de bordo, portfólios, júris simulados, eventos
literários, orientações.
20. RECURSOS
Físicos
Sala de aula ampla com almofadas. Pátios. Jardins. Quadras. Refeitórios. Auditórios.
Materiais
Aparelho de áudio com entrada USB. Máquina fotográfica. Computador. Smartphone. Tablet.
Data show. Impressora. Folhas de monobloco. Classificadores.
Folhas de papel ofício (Branco e coloridos). Canetas coloridas. Pranchetas. Borrachas Cadernos.
Hidrocor. Rolo de Barbante. Bexigas. Internet. Data show. Quadro branco. Marcador. Apagador.
Tela de projeção. Softwares livres e Apps.
Humanos
Professores. Estudantes. Gestores. Funcionários. Famílias dos estudantes. Membros da
comunidade local. Professores e outros profissionais convidados.
136
21. REFERÊNCIAS
ADAMS, E.; DORMANS, J. Game Mechanics - Advanced Game Design. Berkeley, CA: New Riders,
2012.
ALVES, Flora. Gamification: como criar experiências de aprendizagem engajadoras: um guia
completo: do conceito à prática. São Paulo: Editora DVS, 2015.
ARK, Tom Vander. Getting Smart: How Digital Learning is Changing the World. San Francisco,
CA: Jossey-Bass, 2012.
Autodeterminação. Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, 2013. Disponível em:
<https://www.cos.ufrj.br/uploadfile/1387465246.pdf>. Acesso em: 31 out. 2022.
Axonify. 3 Facts That Say Game Play Should Never be Ignored in eLearning. Disponível em:
<https://axonify.com/blog/3-facts-that-say-gamification-should-never- be-ignored-in-
elearning/>. Acesso em: 31 out. 2022.
Biological e Biomedicinal Sciences. Profile Dra. Amy FT Arnsten. Disponível em:
<https://medicine.yale.edu/bbs/people/amy_arnsten.profile>. Acesso em: 31 out. 2022.
BURKE, Brian. Gamificar: como a gamificação motiva as pessoas a fazerem coisas
extraordinárias. 1. ed. São Paulo: DVS editora, 2015.
DETERDING, S. et al. From Game Design Elements to Gamefulness: defining
“gamification”, 2011. Disponível em:
<http://www.rolandhubscher.org/courses/hf765/readings/Deterding_2011.pdf>. Acesso em:
31 out. 2022.
ERIKSSON, B; MUSIALIK, M; WAGNER, J. Gamification Engaging the Future, 2012. Bachelor
Thesis -Department of Computer Science and Engineering, University Of Gothenburg,
Gothenburg, 2012. Disponível em:
<https://gupea.ub.gu.se/bitstream/2077/30037/1/gupea_2077_30037_1.pdf>. Acesso em: 31
out. 2022.
HUIZINGA, J. Homo Ludens: o Jogo como Elemento da Cultura. São Paulo: Perspectiva, 2004.
HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura. 8. ed. São Paulo:
Perspectiva, 2014.
JENKINS, Pete. Revista Human, São Paulo, setembro/ 2016. Disponível em:
<http://static.cegoc.pt/wp-content/uploads/2016/09/02123215/Pete-Jenkins-e-o-
Gamification.pdf>. Acesso em: 31 out. 2022.
137
KAPP, Karl M. The gamification of learning and instruction: game-based methods and
strategies for training and education. San Francisco: Pfeiffer, 2012.
KAPP, Karl. The Gamification of Learning and Instruction: game-based methods and strategies
for training and education. 1. ed. San Francisco: Pfeiffer, 2012.
MARINS, Diego Ribeiro. Um Processo de Gamificação Baseado na Teoria da
MARINS, Diego Ribeiro. Um Processo de Gamificação Baseado na Teoria da Autodeterminação.
Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, 2013.
MATTAR, João. Games em Educação: como os nativos digitais aprendem. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2010
MCGONIGAL, Jane. A Realidade em Jogo: por que os games nos tornam melhores e como eles
podem mudar o mundo. Rio de Janeiro: Best Seller, 2012.
Oniria. Você sabe a diferença entre simuladores virtuais, games e gamificação? Disponível em:
<https://oniria.com.br/voce-sabe-a-diferenca-entre-simuladores- virtuais-games-e-
gamificacao/>. Acesso em: 31 out. 2022.
PINK, D. H. Motivação 3.0: os novos fatores motivacionais para a realização pessoal e
profissional. (B. Alexander, Trans.) Rio de Janeiro: Elsevier Editora, 2010.
SALEN, K.; ZIMMERMAN, E. Rules of Play: Game Design Fundamentals. Cambridge: MIT Press,
2004.
SCHUYTEMA, Paul. Design de Games: uma abordagem prática. São Paulo, Cengage Learning,
2008.
TOM VANDER ARK. Getting Smart: How Digital Learning is Changing the World. San Francisco,
CA: Jossey Bass, 2012.
VIANNA, Ysmar et al. Gamification, Inc: como reinventar empresas a partir de jogos.
1. ed. Rio de Janeiro: MJV Press, 2013.
WANG, H.; SUN CHUEN-TSAI. Game Reward Systems: Gaming Experiences and Social
Meanings. Disponível em:
<https://www.researchgate.net/publication/268351726_Game_Reward_Systems_Ga
ming_Experiences_and_Social_Meanings>. Acesso em: 03 ago. 2018.
WERBACH, Kevin; HUNTER, Dan. For The Win: How Game Thinking Can Revolutionize Your
Business. Filadélfia, Pensilvânia: Wharton Digital Press, 2012.
WERBACH, Kevin; HUNTER, Dan. For the Win: How game thinking can revolutionize your
business. [S.l: s.n.], 2012. 9781613630228.
138
ZICHERMANN, G.; LINDER, J. The Gamification Revolution: how leaders leverage game
mechanics to crush the competition. New York: Mc Graw-Hill Education, 2013.• Sistema de
Recompensa por Desbloqueio
14.INFORMAÇÃO E (DES)INFORMAÇÃO
1. TÍTULO DA ELETIVA
Informação e (Des)informação
2. PROPONENTE
Politize!
3. AUTORES/AS
Amanda Lopes Santiago - Politize!
Beatriz Triesse Gonzalez - Politize!
4. REVISORES/AS
Paula Samogin Campioni - Politize!
Beatriz Souza Ramos dos Santos - Politize!
Fernanda Asseff Menin - Politize!
Kamila Nunes da Silva - Politize!
5. ÁREA DO CONHECIMENTO
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
139
8. EMENTA
140
discriminação e a violência presentes nas informações veiculadas em massa, e formular
posicionamentos que desconstruam esses discursos e práticas;
● Diferenciar os conceitos de informação e de desinformação;
● Fomentar o pensamento autônomo e reflexivo, a partir de ferramentas que ajudem os
jovens a reconhecer a complexidade do mundo desde uma perspectiva ampla, a usar
diversas fontes de informação e a gerar argumentos fundamentados; e
● Contribuir com um processo de aprendizagem escolar baseado na formação cuidadosa e
reflexiva do estudante como cidadão responsável e que participe com consciência nas
relações também no universo digital.
Módulo 1 - Canais de informação: O primeiro módulo está desenhado para trabalhar com
os(as) estudantes os conceitos relacionados com a elaboração das informações de forma
popular ou nos centros de pesquisa do Brasil e quais as principais ferramentas de veiculação
das informações até chegar em nós.
Módulo 3 - Bolhas informacionais: Este módulo está estruturado para desenvolver a criticidade
na análise de informações recebidas a partir do entendimento da manipulação feita pelos
algoritmos e o funcionamento das redes sociais e impulsionamentos. Também serão
desenvolvidas com os(as) estudantes as reflexões sobre a alienação que as bolhas podem
causar na nossa consciência política e o impacto que a formação dessas bolhas pode ter nas
relações sociais.
141
Módulo 4 - Pós verdade: Este módulo está desenhado para buscar o reconhecimento dos
valores pessoais e como esses valores podem afetar na forma que os(as) estudantes analisam
as informações que recebem, verificando apelos emocionais e crenças que, muitas vezes, são
associadas à manipulação das desinformações em massa, além de instigar o debate sobre as
consequências que essa desinformação têm para o convívio político e social.
142
(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo
com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e
resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade.
(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para
estabelecer e adaptar metas, identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar
projetos pessoais e produtivos com foco, persistência e efetividade.
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando
dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de
afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores
universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e
sustentabilidade.
Processos criativos
(EMIFLGG04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e
reflexão crítica sobre obras ou eventos de diferentes práticas artísticas, culturais e/ou corporais,
ampliando o repertório/domínio pessoal sobre o funcionamento e os recursos da(s) língua(s)
ou da(s) linguagem(ns).
(EMIFLGG05) Selecionar e mobilizar intencionalmente, em um ou mais campos de atuação
social, recursos criativos de diferentes línguas e linguagens (imagens estáticas e em
movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), para participar de
projetos e/ou processos criativos.
(EMIFLGG06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas
reais, utilizando as diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; línguas;
linguagens corporais e do movimento, entre outras), em um ou mais campos de atuação social,
combatendo a estereotipia, o lugar comum e o clichê.
143
Mediação e Intervenção Sociocultural
(EMIFLGG08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das práticas
de linguagem para propor ações individuais e/ ou coletivas de mediação e intervenção sobre
formas de interação e de atuação social, artístico-cultural ou ambiental, visando colaborar para
o convívio democrático e republicano com a diversidade humana e para o cuidado com o meio
ambiente.
Empreendedorismo
(EMIFLGG11) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das práticas
de linguagem para desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produtivo.
Investigação científica
(EMIFCHS03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica,
exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre temas e
processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito
local, regional, nacional e/ou global, identificando os diversos pontos de vista e posicionando-
se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na
pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.
Unidade I
● Canais de informação: O primeiro objeto está desenhado para trabalhar com os(as)
estudantes os conceitos relacionados com a elaboração das informações de forma
popular ou nos centros de pesquisa do Brasil e quais as principais ferramentas de
veiculação das informações até chegar em nós.
● Investigação e checagem de informação: Este objeto está proposto para desenvolver
nos(as) estudantes o senso crítico e ferramentas de verificação de informações, além de
estimular a conscientização para o compartilhamento de informações e compreender a
6
Alguns objetos de conhecimento podem aparecer ao longo das três unidades letivas, como necessidade de
encadeamento dos conteúdos abordados.
144
influência e intencionalidade do financiamento das desinformações na democracia
brasileira.
Unidade II
● Pós verdade: Este objeto está desenhado para buscar o reconhecimento dos valores
pessoais e como esses valores podem afetar na forma que os(as) estudantes analisam as
informações que recebem, verificando apelos emocionais e crenças que, muitas vezes,
são associadas à manipulação das desinformações em massa, além de instigar o debate
sobre as consequências que essa desinformação têm para o convívio político e social.
III Unidade
17. METODOLOGIA
145
atividades de investigação e pesquisa.
18. PRODUTOS
Como processo criativo, os(as) estudantes farão um curta metragem, apresentando cenas em
que retratam as consequências do compartilhamento de informações sem checagem e que
possam promover a conscientização da comunidade escolar sobre a temática.”
21. RECURSOS
Básico: papel (ideal um caderno por estudante), textos e notícias impressas, canetas, cartolina,
cola, revistas, jornais e giz ou pincel.
Para o(a) Professor(a): acesso a computador ou projetor na sala de aula para a exibição de
vídeos e de músicas; acesso à internet para a preparação de aulas; livros.
Para o estudante: computador e/ou celular com acesso à internet (especialmente para realizar
o projeto final).
146
22. REFERÊNCIAS
14.
1. TÍTULO DA ELETIVA
Inovação e Sustentabilidade
2. PROPONENTE
Politize!
147
3. AUTORES/AS
Anna Paula Vivolo Lopes e Souza -Politize!
Beatriz Souza Ramos dos Santos - Politize!
4. REVISORES/AS
Paula Samogin Campioni - Politize!
Beatriz Souza Ramos dos Santos - Politize!
Fernanda Asseff Menin - Politize!
5. ÁREA DO CONHECIMENTO
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e Ciências da Natureza e suas Tecnologias
8. EMENTA
A Eletiva tem como finalidade formar estudantes com consciência ambiental e política que
se responsabilizem pelo meio ambiente e busquem desenvolver, tanto individual como
coletivamente, ações inovadoras e sustentáveis. Parte-se do conhecimento sobre as bases da
sustentabilidade e, aliado à análise de casos de sucesso em outros países e a experimentação
na prática, o(a) estudante irá compreender a importância de estreitar sua relação com o seu
meio, assumindo responsabilidades nas ações em prol de sua preservação. Além de suscitar a
inovação através da intervenção sustentável, busca-se ampliar o repertório dentro de temáticas
contemporâneas, como: a gestão de resíduos, a economia circular, os transportes e energias
verdes e a bioeconomia. Ao final de cada unidade, os(as) estudantes irão realizar atividades
práticas relacionadas com as temáticas, como: desenvolvimento de plástico com base
148
biológica, redução de resíduos sólidos e inserções de protótipos de tecnologia verdes na
escola.
Por fim, a culminância da Eletiva se consolidará na junção de ao menos produtos finais de dois
unidades estudados, com o intuito de conectar duas temáticas em uma ação prática e de maior
escala. Os(as) estudantes serão incentivados(as) a promover uma ação de conscientização ou
um produto físico que modifique a estrutura da escola para torná-la mais sustentável. Já no
modelo remoto, a mesma, se dará com a criação de um vídeo compilado da turma, contendo
os hábitos e comportamentos sustentáveis adquiridos e praticados pelos(as) estudantes ao
longo da Eletiva.
UC 1 - Sustentabilidade
UC 2 - Gestão de Resíduos
UC 3 - Economia Circular
149
UC 4 - Transportes Verdes
UC 5 - Bioeconomia
Culminância: culminância será o momento em que o(a) estudante irá, a partir de um problema
socioambiental a ser resolvido em sua comunidade, combinar e aprofundar, ao menos dois
produtos finais de unidades em uma ação política e sustentável de escala maior, que possa ser
aplicada como solução do problema identificado. Nesse sentido, o estudante será incentivado
a construir uma proposta de conscientização ou um protótipo físico de mudança na estrutura
da escola. O principal objetivo disso é fazer com que o(a) estudante se aproprie do conteúdo
e desenvolva seu protagonismo, enquanto impacta positivamente o seu meio e aplica sua
criatividade na resolução de problemas socioambientais.
150
científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos.
Investigação científica
Processos criativos
(EMIFCNT04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e
reflexão crítica sobre a dinâmica dos fenômenos naturais e/ou de processos tecnológicos, com
ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais (como softwares de simulação e de realidade
virtual, entre outros).
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes
151
linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando
que alcancem os interlocutores pretendidos.
Empreendedorismo
I Unidade
Este objeto tem como principal objetivo reconhecer as dimensões da sustentabilidade, os
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, bem como a definição de cidadania
planetária, contextualizando a existência da espécie humana como a mais recente etapa da
história do planeta Terra. A partir disso, pretende-se levar o(a) estudante a refletir sobre o
respeito a si mesmo(a), ao meio ambiente e sobre a importância de agir de forma consciente
e sustentável, promovendo ações que vão ao encontro aos ODS e mobilizem mais pessoas
para atingi-los.
7
Alguns objetos de conhecimento podem aparecer ao longo das três unidades letivas, como necessidade de
encadeamento dos conteúdos abordados.
152
II Unidade
Este objeto tem como principal temática a gestão de resíduos. Sendo assim, serão abordadas
as diferenças entre resíduos sólidos e rejeitos, a importância dos R's da sustentabilidade, além
da apresentação de casos de sucesso para o gerenciamento de resíduos. Com isso, o(a)
estudante aprenderá sobre: a Política Nacional de Resíduos Sólidos, como realizar a coleta
seletiva adequadamente e a diferenciar a sua responsabilidade e a responsabilidade das
autoridades e governos. Aprenderá, também, como fazer o uso e o consumo consciente de
recursos para reduzir a produção de resíduos sólidos e, para isso, poderá se inspirar em
iniciativas de sucesso com o mesmo objetivo, a fim de impactar positivamente o meio
ambiente e a comunidade escolar com ações de conscientização..
III Unidade
Este objeto tem como temática central a Economia Circular, levando o(a) estudante a
compreender todo o ciclo de vida dos produtos, identificando nas etapas do mesmo
responsabilidades individuais e coletivas, e refletindo sobre o impacto das ações humanas no
consumo e uso dos recursos. O objeto também mobiliza a necessidade do consumo e uso
consciente dos recursos, tendo como referência a experiência em Economia Circular da
Finlândia e realizando, a partir desta, práticas de compensação ambiental que abordam tanto
alterações de resíduos em ciclos produtivos quanto a redução da pegada ecológica da
comunidade escolar.
IV Unidade
Neste objeto, foca-se na relação entre as emissões de carbono e os efeitos climáticos no
planeta, justificando assim a necessidade de diversificação da matriz energética e refletindo na
questão da mobilidade urbana, ao promover inovações e investimentos em transportes verdes
como, por exemplo, bicicletas e carros elétricos. Os(as) estudantes irão propor intervenções de
alteração da mobilidade da comunidade escolar, bem como a inserção de uma modificação na
matriz energética da escola.
V Unidade
O penúltimo objeto abrange a sustentabilidade em sua plenitude através da Bioeconomia, na
qual o desenvolvimento depende do uso de matérias-primas mais renováveis e de base
153
biológica, processos de fabricação eficientes em termos de recursos e a criação de materiais
com baixo impacto ambiental ao longo de todo o ciclo de vida dos produtos. Como realizações
práticas do objeto, os(as) estudantes irão desenvolver embalagens de base biológica e
prototipar uma mudança sustentável na construção da escola.
16. METODOLOGIA
17. PRODUTOS
Dois caminhos de realização do projeto final de forma presencial, sendo um uma campanha
de conscientização socioambiental e o outro a criação/construção de um protótipo de
154
inovação sustentável para ser inserido na estrutura ou rotina da escola.
Para o ensino remoto, foi idealizada a realização de um vídeo que compila práticas simples e
sustentáveis dos estudantes desenvolvidas em casa e a partir das provocações da Eletiva.
Como processo criativo, os(as) estudantes podem apresentar a campanha e/ou o protótipo
numa amostra entre turmas.
20. RECURSOS
Básico: papel (ideal um caderno por estudante), textos e notícias impressas, canetas, cartolina,
cola, revistas, jornais e giz ou pincel.
Para o(a) Professor(a): acesso a computador ou projetor na sala de aula para a exibição de
vídeos e de músicas; acesso à internet para a preparação de aulas; livros.
Para o estudante: computador e/ou celular com acesso à internet (especialmente para realizar
o projeto final).
155
21. REFERÊNCIAS
Metodologia:
BACICH, Lilian; MORAN, José (orgs.). Metodologias ativas para uma educação inovadora:
uma abordagem teórico-prática [recurso eletrônico]. Porto Alegre: Penso, 2018. e-PUB;
BACICH, Lilian; NETO, Adolfo Tanzi; TREVISANI, Fernando de Mello (org.). Ensino Híbrido:
personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015;
CAMARGO, Fausto; DAROS, Thuinie. A sala de aula inovadora: estratégias pedagógicas
para fomentar o aprendizado ativo [recurso eletrônico]. Porto Alegre: Penso, 2018. e-
PUB;
COHEN, Elizabeth. G.; LOTAN, Rachel A. Planejando o trabalho em grupo. 3. ed. Porto
Alegre: Penso, 2017.
LEMOV, Doug. Aula Nota 10: 62 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. 2ª ed.
Porto Alegre: Penso, 2018.
WIGGINS, Grant; MCTIGHE, Jay. Planejamento para a Compreensão: Alinhando Currículo,
Avaliação e Ensino por Meio da Prática do Planejamento Reverso [recurso eletrônico].
2. ed. Porto Alegre: Penso, 2019. 364 p.
Bases da Sustentabilidade:
Redação da revista Super Interessante. Esgotamento dos recursos naturais
<https://super.abril.com.br/ciencia/esgotamento-dos-recursos-naturais/> Acesso em: 02 jun
2021.
BOEHM, Camila. Consumo de recursos naturais superou o que o mundo pode renovar no
ano. Agência Brasil, 2018. Disponível em:
< https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-08/consumo-de-recursos-naturais-
superou-que-o-planeta-pode-renovar-no-ano> Acesso em: 02 jun. 2021.
FERREIRA, L. da C., Martins, L. da C. F., Merotto, S. C., Raggi, D. G., & Silva, J. G. F. da. (2019).
Educação ambiental e sustentabilidade na prática escolar. Revista Brasileira De Educação
Ambiental (RevBEA), 14(2), 201–214.
IAQUINTO, Beatriz Oliveira. A Sustentabilidade e suas dimensões. Revista da ESMESC,
Florianópolis, ISSN 1519-8731 (impresso), ISSN 2236-5893 (eletrônica)
156
PADILHA, Paulo Roberto et. al. Educação para a Cidadania Planetária: Currículo
Interdisciplinar em Osasco. São Paulo: Editora e Livraria Instituto Paulo Freire, 2011.
SACHS, Ignacy. As cinco dimensões do ecodesenvolvimento. Disponível em:
<https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/128119/Sachs%20Ignacy%20dimen
soes%20DS.pdf?sequence=27 >. Acesso em: 01 jun. 2021
Gestão de Resíduos:
AFFALD. Affald DK, 2013. Disponível em: <https://www.affald.dk/da/>. Acesso em: 01 jun.
2021
AHOLA, Nina, TOLONEN, Ella. The Winning Recipe for a Circular Economy. PunaMusta:
Helsinki 2021.
BRASIL. Lei 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm>.
Acesso em: 01 jun. 2021.
CONCITO. Concito DK, 2008. Disponível em: <https://concito.dk/>. Acesso em: 01 jun. 2021
GUNN, Karen. This island is going trash free—by recycling all of its waste. National
Geographic, 2019. Disponível em:
<https://www.nationalgeographic.com/environment/article/bornholm-island-denmark-goes-
trash-free-by-recycling>. Acesso em: 01 jun. 2021
STATISTIKS DENMARK. DST TK. Disponível em:
<https://www.dst.dk/en/Statistik/emner/geografi-miljoe-og-energi/groent-
nationalregnskab/materialer-og-affald> Acesso em: 01 jun. 2021
Economia circular:
FINLAND PROMOTION BOARD. Finland Toolbox, 2021. Disponível em: Acesso em:
<https://toolbox.finland.fi/ > 01 jun. 2021.
157
Energias e Transportes verdes:
CHRISTIANSEN, Emma Skov, PORTVIK, Sture. The Oslo model: how to prepare your city for
the electric-vehicle surge. World Economic Forum, 2018. Disponível em:
<https://www.weforum.org/agenda/2018/08/the-oslo-model-how-to-prepare-your-city-for-
electric-vehicles/>. Acesso em: 01 de jun. 2021.
DICO, Joy Lo. How Norway took the lead in zero-emissions and cleaned up its act. Evening
Standard, 2019. Disponível em: <https://www.standard.co.uk/futurelondon/cleanair/norway-
initiatives-promote-electric-cars-in-cities-a3983651.html>. Acesso em: 01 jun. 2021
PARIS. International Energy Agency. Global EV Outlook, 2018. Disponível em:
<https://www.connaissancedesenergies.org/sites/default/files/pdf-
actualites/globalevoutlook2018.pdf>. Acesso em: 01 jun. 2021
SHANK, Michael. European Cities Launch Ambitious Effort to Reduce Embodied Carbon with
Grant from Laudes Foundation. Carbon Neutral Cities, 2021. Disponível em:
<https://carbonneutralcities.org/author/mshank/>. Acesso em: 01 jun. 2021
Bioeconomia:
BIOINNOVATION. BioInnovation, 2021. Disponível em: <https://www.bioinnovation.se/en/>.
Acesso em: 01 jun. 2021.
INNOVATION NORWAY. The Explorer, 2020. Disponível em: <https://www.theexplorer.no/>.
Acesso em: 01 jun. 2021.
1. TÍTULO DA ELETIVA
Inteligência artificial, a divertida mente das máquinas!
2. PROPONENTE
Unidade Escolar
3. AUTORES/AS
158
Raony Maia Fontes
Ana Luisa Nogueira dos Santos
Laís Bastos Pinheiro
Karla Patricia Santos Oliveira Rodriguez Esquerre
4. REVISORES/AS
Ana Valéria Scavuzzi de Souza
8. EMENTA
Introdução aos conceitos pertinentes ao ramo da inteligência artificial através da interação com
algoritmos de aprendizagem de máquina e exploração de ferramentas em ambientes
colaborativos. Reflexão sobre os impactos dos dados e das informações sobre o aprendizado
da inteligência artificial e suas consequências na aplicação perante à sociedade. Busca da
compreensão das implicações da utilização da inteligência artificial na sociedade através da
análise do enviesamento dos algoritmos implementados atualmente.
159
Compreender o que é a inteligência artificial, suas particularidades e variações.
Diferenciar os métodos de aprendizado, treinamento e aplicação usados na IA.
Representar fenômenos naturais, sociais e ambientais através de modelos de inteligência
artificial com auxílio de ferramentas.
Utilizar algoritmos de inteligência artificial para investigação e soluções de problemas do
cotidiano.
Coletar, interpretar e construir representações visuais ou tabulares para treinamento e
desenvolvimento de IA.
Refletir sobre os impactos dos dados e informações sobre o aprendizado e aplicação da
inteligência artificial na sociedade.
Socializar o conhecimento através da documentação, apresentação e publicação de
resultados e produtos encontrados na forma de ferramentas visuais ou textuais.
Construir ferramentas de IA para soluções de problemas da sociedade.
Desenvolver a comunicação e expressão formal e informal, liderança e mediação de
conflitos.
Entender novas tecnologias e propor soluções práticas baseadas em inteligência artificial.
Nesta disciplina, o/a estudante estará apto a desenvolver habilidades e competências que
permitam compreender, investigar e experimentar o universo da inteligência artificial. Para
tanto, se faz necessário a troca do modo expositivo pelo “aprender fazendo”. Sendo assim, esta
disciplina se enquadra na natureza Oficina, onde, em um ambiente de construção colaborativa,
os estudantes serão capazes de, sob mediação dos professores, aplicar os conhecimentos
teóricos em práticas, possibilitando o desenvolvimento, compreensão e reflexão sobre as
particularidades e implicações da utilização da inteligência artificial como ferramenta para
análise e solução na sociedade.
É notável que a inteligência artificial já faz parte do nosso cotidiano e cada vez mais se
apresenta como solução para problemas de modo geral de nosso dia a dia. Dessa maneira, ter
160
conhecimento sobre o universo da inteligência artificial proporciona a conscientização de
cidadãos frente aos benefícios e malefícios que essa área do conhecimento pode ter na
sociedade tornando-se um profissional capacitado para propor possíveis soluções para
democratização de suas tecnologias habilitadoras com responsabilidade social e ambiental.
Desse modo, os temas desta Eletiva são:
Ciência e Tecnologia
Cidadania e civismo
Investigação Científica.
Mediação e Intervenção Sociocultural.
161
14. HABILIDADES ESPECÍFICAS DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS AOS
EIXOS ESTRUTURANTES
Investigação científica
162
(EMIFMAT08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos
matemáticos para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre
problemas socioculturais e problemas ambientais.
163
⁃ Diferentes tipos de aprendizado.
Conhecendo o banco de dados.
⁃ IA e o ambiente que te cerca.
Como coletar e analisar dados do ambiente em volta de mim?
O que é e para que serve a visão computacional?
Onde podemos encontrar visão computacional em nossa realidade?
O que está por trás da inteligência artificial .
Introdução a algoritmo: como ordenar as minhas ideias.
Ensinando sua própria máquina um pouco de visão computacional.
⁃ IA e Saúde.
Auxílio em diagnósticos.
Busca de cura.
Detecção de sintomas.
Criando uma IA para diagnóstico por imagem.
⁃ IA e Esporte.
Análise de desempenho de atletas.
Criando um treinador virtual.
⁃ IA e Cultura
Produção de filmes.
Museus interativos.
⁃ IA e Agricultura.
⁃ IA e Transporte e Mobilidade Urbana.
Carros inteligentes.
Cidades inteligentes.
⁃ Automação residencial.
Residências do futuro.
⁃ IA além das exatas.
IA e arte.
IA e psicologia: uso de chatbots e assistentes virtuais.
Unidade II
164
a) IA um aprofundamento e suas implicações.
IA e o sistema criminal.
Como a inteligência artificial pode auxiliar na nossa segurança.
Enviesamento da IA, porquê e como contornar?
IA e ética.
O que é ética?
Problemas atuais da ética na IA.
Aprendizado, padrões, previsões e decisão. Enviesamento dos algoritmos.
Ética para considerar:
⁃ A Privacidade.
⁃ Justiça.
⁃ “Explicabilidade”.
Auditoria Ética.
Filosofia da IA.
Teste de Turing.
Teste de Lovelace.
Argumento da sala chinesa.
IA forte e IA fraca.
Em que ponto estamos?
A verdade sobre os algoritmos (algorithmic bias).
165
Exemplos e aplicações.
⁃ Análise e discussões das IA existentes e criadas.
Unidade III
Pensamento computacional.
Pilares do pensamento computacional.
Pra que serve o pensamento.
O que é algoritmo.
⁃ Programação desplugada.
⁃ Como escrever um algoritmo.
Construindo os primeiros algoritmos (Dancing with AI).
Execução sequencial.
Estrutura de controle.
⁃ Estrutura de repetição.
⁃ Estrutura condicional.
Ensinando a máquina.
16. METODOLOGIA
A Inteligência Artificial tem invadido cada vez mais nosso dia a dia de modo a facilitar tarefas
e trazendo mais praticidade para nossas vidas. Não por coincidência, nossos estudantes se
encontram imersos nesse novo ambiente virtual que possibilita o acesso à informação e
conhecimento de novas tecnologias numa velocidade muito rápida. Sendo assim, aproveitar
essa convivência com este tipo de tecnologia é imprescindível para que o docente desperte,
em seus estudantes, a compreensão e reflexão sobre o que está por trás e os impactos de sua
utilização.
166
Neste sentido, para a disciplina “Inteligência artificial, a divertida mente das máquinas”, sugere-
se a valorização do conhecimento dos discentes de modo a fortalecer a autoestima, os sensos
crítico e investigativo e a sua participação. Sendo assim, o emprego de metodologias que
priorizam o educando e coloca o professor no papel de educador-mediador através da
interação com os discentes devem ser priorizadas.
Nesse sentido, o docente poderá trabalhar com sala de aula invertida, de modo a otimizar o
tempo das aulas e possibilitar ao estudante o acesso à diversos materiais de estudos e trazer
para sua turma suas dúvidas, problemas ou situações na comunidade/cidade/estado/país, a
fim de compartilhar com todos. Com isso, o professor poderá exercer a mediação para a
construção de soluções, intervenções e análise de estudos de caso ou de situações-problema
conectados com a realidade do aluno e da escola. Neste contexto, poderão ser explorados a
criação de materiais digitais, impressos, audiovisuais ou seminários que possibilitem o
compartilhamento das soluções, reflexões e discussões, socializando o conhecimento e
experiências adquiridas no decorrer da disciplina contribuindo para uma formação responsável
com a sociedade.
Além disso, como se busca habilitar o estudante para experimentar e desenvolver produtos e
propor soluções baseadas em IA (a partir de ferramentas computacionais gratuitas e de livre
acesso), é muito importante a implementação de aulas práticas. Dessa maneira, os discentes
poderão explorar ferramentas como meios de sedimentar e materializar seus conhecimentos
adquiridos ao longo da disciplina. Neste cenário, os alunos podem ser estimulados a criar sua
própria IA, como reconhecedores faciais, de imagem ou de som, e jogos baseados em IA
capazes de solucionar ou intervir em problemas trazidos por eles ou pelo professor,
desmistificando a tecnologia e capacitando-os para o uso e desenvolvimento com
responsabilidade.
Ademais, de modo que a inteligência artificial é interdisciplinar e permeia por vários eixos do
conhecimento, sugere-se que esta disciplina interaja com outras do currículo obrigatório na
forma projetos interdisciplinares/integradores fomentando um aprendizado integrado e
conectado com a realidade da escola e comunidade local.
167
fomentar a imersão de conteúdos técnico-científicos e que contribuam para a formação
das/dos discentes, especialmente no agenciamento e fortalecimento de transformações
sociais. Dessa maneira a equipe poderá se disponibilizar a sanar dúvidas e suporte que possam
ser necessários ao longo do desenvolvimento da disciplina.
17. PRODUTOS
168
Produto audiovisual: de maneira colaborativa os alunos poderão compartilhar as reflexões,
discussões e experiências na utilização da inteligência artificial e suas implicações na
sociedade.
Mídias sociais: imagens, cartazes, vídeos e textos poderão ser produzidos para difundir
nas Mídias sociais o uso e a construção dos jogos e inteligências artificiais.
18. PROPOSTAS PARA SOCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS
Discussões e reflexões podem ser compartilhadas nas formas de posts para blogs, sites,
169
socializando os saberes e permitindo interações interpessoais que valorizam o senso crítico,
ético e técnico (produção audiovisual, produção de textos, apresentações e seminários).
20. RECURSOS
Físicos
Sala de aula; laboratório de informática.
Materiais
Cadernos, canetas, lápis e borrachas para anotações; textos, imagens e vídeos para material de
apoio das discussões em sala; computador e celulares para realização das atividades e
utilização das ferramentas computacionais; internet para acessar aplicativos, sites de referência,
realização das atividades e interação com as ferramentas computacionais.
Humanos
Professores.
Estudantes.
21. REFERÊNCIAS
Sites
https://teachablemachine.withgoogle.com/
https://experiments.withgoogle.com/collection/ai
https://quickdraw.withgoogle.com/
https://interactive.yr.media/erase-your-face/
https://www.betafaceapi.com/demo.html
https://experiments.withgoogle.com/collection/ai
https://dancingwithai.media.mit.edu/
https://mitmedialab.github.io/prg-extension-boilerplate/create/
https://dancingwithai.media.mit.edu/curriculum
170
https://ai-4-all.org/open-learning/resources/
https://github.com/touretzkyds/ai4k12/wiki
https://ai4k12.org/
Teaching Machine Learning in School: A Systematic Mapping of the State of the Art.
Disponível em: https://infedu.vu.lt/journal/INFEDU/article/367/info
Material do professor
(Autoria não é informada). Como a inteligência artificial pode melhorar a vida de pessoas
com deficiência. Revista G1 [online]. Ciência e Saúde. Jan.2019. Disponível em:
https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2019/01/20/como-a-inteligencia-artificial-
pode-melhorar-a-vida-de-pessoas-com-deficiencia.ghtml.
AGRELA, Lucas. Máquinas não roubarão empregos, diz presidente da Microsoft. Revista
Exame [online]. Tecnologia. Ago. 2017. Disponível em:
https://exame.com/tecnologia/maquinas-nao-roubarao-empregos-diz-presidente-da-
microsoft/.
171
coisas-surpreendentes-feitas-por-inteligencia-artificial/
BATTAGLIA, Rafael. Aos 13 anos, cada criança terá 1300 fotos e vídeos postados na
internet. Super Interessante [online]. 12 nov. 2018. Disponível em:
https://super.abril.com.br/ciencia/aos-13-anos-cada-crianca-tera-1-300-fotos-e-videos-
postados-na-internet/
CÓBE, Raphael M. O; NONATO, Luiza G.; NOVAES, Sérgio F. e ZIEBARTH, José A. Rumo a uma
política de Estado para Inteligência Artificial. Revista USP. São Paulo: Universidade de São
Paulo, n.124, p.37-48, jan./mar. 2020 (Dossiê Inteligência Artificial).
DAVENPORT, Thomas H. e PATIL, D.J. Data Scientist: The Sexiest Job of the 21st Century.
Harvard Business Review (revista online). Out.2012. Disponível em:
https://hbr.org/2012/10/data-scientist-the-sexiest-job-of-the-21st-century.
LOPES, André. Isso é um flerte? IA analisa conversas no Whatsapp para dar dicas
amorosas. Veja (revista online). Set. 2019. Disponível em:
https://veja.abril.com.br/tecnologia/isso-e-um-flerte-ia-analisa-conversas-no-whatsapp-para-
dar-dicas-amorosas/.
172
Algorítmica. Disponível em: https://www.vdibrasil.com/tokenismo-e-discriminacao-
algoritmica.
WRIGHT, Shelley. The power of student-driven learning. TEDx West Vancouver ED. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=3fMC-z7K0r4.
ZAPAROLLI, Domingos. Agricultura 4.0. Revista Pesquisa FAPESP [online]. 16 jan. 2020. Edição
287. jan.2020. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/agricultura-4-0/.
ZUIN, Lidia. Inteligência Artificial e gênero na ficção científica. Medium [online]. 08 jul.2019.
Disponível em: https://medium.com/up-future-sight/intelig%C3%AAncia-artificial-e-
g%C3%AAnero-na-fic%C3%A7%C3%A3o-cient%C3%ADfica-1fae72b612cb.
Esta disciplina foi proposta a partir da implementação de ações do Projeto Ciência de Dados
na Educação Pública, iniciado em 2019, em cinco escolas públicas de Salvador. Assim, agindo
em cinco frentes de trabalho, a saber: Ciência de Dados, Inteligência artificial, Exploração do
pensamento científico, (Reconhecendo Salvador e Protagonismo racial, social e de gênero – a
equipe do Projeto desenvolveu práticas exitosas que contribuíram para a formação das/dos
discentes, especialmente no agenciamento e fortalecimento de transformações sociais.
Proponente da disciplina, a equipe de Inteligência Artificial estimula estudantes a
compreenderem os conceitos de inteligência artificial e suas implicações como ferramenta de
análise e solução para problemas da sociedade.
173
qualquer foto em uma pintura ao estilo Van-Gogh.
Pela natureza interdisciplinar crítica da educação em IA, aplicações de longo alcance também
tornam a IA um importante tópico de discussão nas humanidades com implicações
sociológicas, filosóficas, éticas, econômicas e psicológicas. Consequentemente, os estudantes
passam a refletir sobre a tomada de decisão envolvendo a tecnologia de IA,
independentemente do setor em que se encontram.
174
inteligência artificial, aprendizado de máquina e viés e de compreender os pilares do
pensamento computacional, entendendo-os dentro do processo de resolução de problemas e
sua importância na construção de ferramentas.
À vista disso, busca-se transformar o lugar da/do estudante na sociedade, saindo da posição
de mero consumidor, da passividade, para uma participação ativa e consciente do uso e da
discussão de tecnologias. Com esse novo olhar, as suas perspectivas de vida em suas diversas
esferas (social, pessoal, profissional) são transformadas através da educação e das
oportunidades proporcionadas pelo conhecimento em IA.
1. TÍTULO DA ELETIVA
Introdução à Ciência de Dados: tornando-me um detetive moderno
2. PROPONENTE
Grupo de pesquisa/UFBA
3. AUTORES/AS
Caro Bernardes dos Santos Coutinho
Janaina Souza de Souza
Júlia Carolina Bijos
Kaike Wesley Reis
Karla Patricia Santos Oliveira Rodríguez Esquerre
175
4. REVISORES(AS)
Rosania Maria Sacramento de Amorim
Cláudia Virgínia Cajado
5. ÁREA(S) DO CONHECIMENTO
Matemática e Suas Tecnologias
Ciências da Natureza e Suas Tecnologias
8. EMENTA
Capacitar o estudante para a leitura crítica, percepção, coleta, análise e interpretação dos
dados, bem como o reconhecimento de problemas e proposição de soluções baseadas em
dados, fundamentadas na técnica e ética, e ainda comprometida com o bem comum.
176
9.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM
Diante dos objetivos almejados e das habilidades que se pretende trabalhar para a formação
dos estudantes, sugere-se que a disciplina ocorra no formato de Oficina, uma vez que as aulas
serão pautadas na conexão de teoria-prática. Portanto, dinâmicas, leituras, debates,
levantamento e tratamento estatístico de dados são formatos didáticos de interesse. Além
disso, a modalidade Núcleos de Estudo também é importante visto o interesse na divulgação
das atividades desenvolvidas em eventos científicos diversos e para a comunidade. Desta
177
forma, se incentiva a disseminação das produções dos estudantes para contextos externos à
escola.
Ciência e Tecnologia.
Cidadania e civismo.
Educação em Direitos humanos.
Investigação Científica.
Mediação e Intervenção Sociocultural.
Processos criativos.
178
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações
científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos.
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes
linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando
que alcancem os interlocutores pretendidos.
(EM13LP14) Produzir e analisar textos orais, considerando sua adequação aos contextos de
produção, à forma composicional e ao estilo do gênero em questão, à clareza, à progressão
temática e à variedade linguística empregada, como também aos elementos relacionados à
fala (modulação de voz, entonação, ritmo, altura e intensidade, respiração etc.) e à cinestesia
(postura corporal, movimentos e gestualidade significativa, expressão facial, contato de olho
com plateia etc.).
179
(EMIFMAT02) Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na explicação ou
resolução de uma situação-problema elaborando modelos com a linguagem matemática para
analisá-la e avaliar sua adequação em termos de possíveis limitações, eficiência e
possibilidades de generalização.
180
(EMIFMAT08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos
matemáticos para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre
problemas socioculturais e problemas ambientais.
(EMIFMAT06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas
reais, considerando a aplicação dos conhecimentos matemáticos associados ao domínio de
operações e relações matemáticas simbólicas e formais, de modo a desenvolver novas
abordagens e estratégias para enfrentar novas situações.
(EMIFCNT06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas
reais, considerando a aplicação de design de soluções e o uso de tecnologias digitais,
programação e/ou pensamento computacional que apoiem a construção de protótipos,
dispositivos e/ou equipamentos, com o intuito de melhorar a qualidade de vida e/ou os
processos produtivos.
181
15. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA
Unidade I
Visualização de dados
a) Eixos de um gráfico.
b) Formas gráficas bivariadas e multivariadas.
Bar plot/Count plot.
Scatter plot.
Série temporal.
Pico e vale.
Gráfico de pizza.
Histograma.
182
Unidade II
Correlação e Causalidade
a) O que é causalidade.
b) Como buscar avaliar causa e efeito.
c) O que é correlação.
d) Diferenças entre causa/efeito e correlação (variáveis de confusão).
e) Determinar a força de uma correlação.
f) Coeficientes de correlação.
Estatística inicial
a) Medidas de tendência central.
b) Medidas de dispersão.
c) Análise gráfica com Boxplot.
d) Outliers.
Unidade III
183
Tomando decisões com base em dados
a) Dados online: uma fonte inesgotável de informação.
b) Conclusões Baseadas em dados.
16. METODOLOGIA
Com o intuito de estimular que os estudantes sejam protagonistas do seu aprendizado, esta
disciplina busca a utilização de diferentes modalidades para torná-la interativa. Para os
professores, destaca-se a utilização de ferramentas como Slido e Padlet para criação de
quizzes, nuvem de palavras, enquetes, mural de conceitos, entre outras aplicações possíveis.
Diálogos, dinâmicas e oficinas serão fundamentais. Na Tabela 1 em anexo, sugere-se uma
sequência programática para as aulas, baseada em materiais de referência consultados
previamente.
17. PRODUTOS
184
18. PROPOSTAS PARA SOCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS
Mostra Culturais.
Feiras de Ciências.
Eventos Científicos em geral.
Divulgação em mídias sociais da escola.
185
Por fim, avaliações precisam cumprir melhor seu papel diagnóstico. Algumas sugestões nesse
sentido são:
É importante identificar nos primeiros encontros as dificuldades prévias dos estudantes que
podem limitar sua compreensão da eletiva. É importante que haja um esforço para que tais
lacunas sejam preenchidas. Cooperação com professores de outras disciplinas pode ajudar
nessa tarefa.
Habilidades e conhecimentos específicos precisam ser avaliados de maneira tão isolada
quanto possível. Isso não significa trazê-las de forma descontextualizada. A ideia é que uma
dada questão deve conter usualmente apenas uma habilidade ou conhecimento. Assim,
caso um estudante tenha dificuldades na questão, será mais claro qual a fonte.
Diagnósticos precisam ser mais frequentes, ter menos caráter de barreira e mais de
checagem do aprendizado. Estudantes precisam ser incentivados a participar mais do
próprio aprendizado ao serem informados do que as avaliações sugerem a respeito de seus
pontos fortes e fracos.
20. RECURSOS
Materiais
Salas de aula preferencialmente em disposição de semicírculo; Livro didático: Ebook Introdução
à Ciência de Dados. Computador/ celular.
Acesso à Internet.
Ferramentas interativas: Slido, Padlet, Kahoot.
Plataforma de aulas.
Plataforma de streaming.
Acesso a sites de referências.
Humanos
Professores.
Gestores.
Comunidade.
186
21. REFERÊNCIAS
Para professores
Ebook - Introdução à Ciência de Dados: Ciência de Dados na Ed. Pública. Uma introdução à
Ciência de Dados (em fase de publicação).
GOULD, Robert; MACHADO, Suyen; ANNA JOHNSON, Terri; MOLYNEUX, James. Introduction
to Data Science. "MOBILIZE: Mobilizing for Innovative Computer Science Teaching and
Learning". Disponível em: https://curriculum.idsucla.org/. Acesso em: 1 fev. 2021.
ADHIKARI, Ani; DENERO, John. Computational and Inferential Thinking. Disponível em:
https://www.inferentialthinking.com/chapters/intro. Acesso em: 01 fev. 2021.
RIFO, Laura Leticia Ramos; ANNUNCIATO, Ângela. O desafio das correlações espúrias.
Disponível em: https://m3.ime.unicamp.br/recursos/1084. Acesso em: 01 fev. 2021.
Sites
FROM Data to Viz. Disponível em: https://www.data-to-viz.com/. Acesso em: 01 fev. 2021.
187
DATASCIBR. Correlações espúrias. Disponível em:
Vídeos
Escola de Governo do Estado de São Paulo - Egesp. Os Desafios da Proteção dos Dados e o
Novo Marco Regulatório Proposto pela LGPD no Brasil. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=B3nS5I40rns. Acesso em: 01 fev. 2021.
JUSTEN, Álvaro. Pythonbrasil. [PyBR14] Brasil.IO: Dados abertos para mais democracia.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=MZZFmucRxoY. Acesso em: 01 fev. 2021.
Escola de Governo do Estado de São Paulo - Egesp. Vídeo Aula 9. Transparência Ativa e
Dados Abertos. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=YwCkAQtzP-I. Acesso em:
01 fev. 2021.
188
CÓDIGO FONTE TV. Como se Tornar um Cientista de Dados de Sucesso // Vlog #105.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=-vawLSNdo-A. Acesso em: 01 fev. 2021.
CANAL FUTURA. Fake news e manipulação | Expresso Futuro com Ronaldo Lemos.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=OaCZmQx-11Y. Acesso em: 01 fev. 2021.
PROGRAMAÇÃO DINÂMICA. O que realmente faz um cientista de dados? *Na visão de uma
cientista de dados* | Handshake #20. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=ZQUwSX3Sk4Y. Acesso em: 01 fev. 2021.
FILHO, Mario. Ela se Tornou Cientista de Dados em Apenas 6 Meses - Live #37. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=RpRoBWbyTIs. Acesso em: 01 fev. 2021.
CÓDIGO FONTE TV. Como se tornar um cientista de dados de sucesso. // Vlog #105.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=-vawLSNdo-A. Acesso em: 01 fev. 2021.
BAND JORNALISMO. Big data: Faltam profissionais de análise de dados. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=_lkFtmGEPQQ. Acesso em: 01 fev. 2021.
PINHEIRO, Claudio. O trabalho será transformado pela ciência de dados. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=E9vqtzILM9U. Acesso em: 01 fev. 2021.
189
Livros
Notícias
DATA visualization: o que você precisa saber para apresentar dados de forma simples e
compreensível. Disponível em: https://rockcontent.com/br/blog/data-visualization/. Acesso
em: 01 fev. 2021.
Recursos de interação
Padlet: https://pt-br.padlet.com/
Slido: https://www.sli.do/
Kahoot: https://kahoot.it/
190
Artigos
BAROCAS, Solon et al. Big data, data science, and civil rights. arXiv preprint
arXiv:1706.03102, 2017.
BERMAN, Gabrielle; ALBRIGHT, Kerry. Children and the data cycle: Rights and ethics in a big
data world. arXiv preprint arXiv:1710.06881, 2017.
BRUNNER, Robert J.; KIM, Edward J. Teaching data science. Procedia Computer Science, v. 80,
p. 1947-1956, 2016.
GOULD, Robert et al. Teaching data science to secondary students: The mobilize
introduction to data science curriculum. Iase-Web. Org, 2016.
GOULD, Robert. Statistics and the modern student. 2010. Disponível em:
https://escholarship.org/uc/item/9p97w3zf. Acesso em: 01 fev. 2021.
GREEN, Ben. Data science as political action: Grounding data science in a politics of justice.
Available at SSRN 3658431, 2020.
HAQQI, Saman et al. Data jam: introducing high school students to data science. In:
Proceedings of the 23rd Annual ACM Conference on Innovation and Technology in Computer
Science Education. 2018. p. 387-387.
HARDIN, Johanna et al. Data science in statistics curricula: Preparing students to “think
with data”. The American Statistician, v. 69, n. 4, p. 343-353, 2015.
191
HICKS, Stephanie C.; IRIZARRY, Rafael A. A guide to teaching data science. The American
Statistician, v. 72, n. 4, p. 382-391, 2018.
LI, Yi; ZHAI, Xiaoning. Review and prospect of modern education using big data. Procedia
Computer Science, v. 129, p. 341-347, 2018.
MIT MEDIA LAB. AI + Ethics Curriculum for Middle School. Disponível em:
https://www.media.mit.edu/projects/ai-ethics-for-middle-school/overview/. Acesso em: 01
fev. 2021.
ZHENG, Tian. Teaching Data Science in a Statistical Curriculum: Can We Teach More by
Teaching Less?. Journal of Computational and Graphical Statistics, v. 26, n. 4, p. 772-774, 2017.
Inspirações e produções dos estudantes
A equipe que propõe esta disciplina participa do Projeto Ciência de Dados na Educação
Pública, que abarca a parcela denominada Meninas na Ciência de Dados. Este projeto foi
proposto por pesquisadores do grupo de pesquisa Gamma (Growing with Applied Metrics and
Mindful Analysis), fortemente encorajados a terem experiência em ensino, gerando uma
aproximação à área de docência e uma inquietação quanto a possibilidade de contribuir à
educação básica. O grupo tem histórico de liderança em iniciativas de promoção da
diversidade em ambientes de programação, bem como casos de alunos absorvidos pelo
mercado para atuação como cientistas de dados. A participação nestas atividades extrapola o
escopo profissional dos pesquisadores, sobretudo pela perspectiva social, contribuindo na
formação de pesquisadores ativos na geração de mudanças na sociedade.
192
O grupo da UCLA criou um curso introdutório à Ciência de Dados (chamado de IDS:
https://www.idsucla.org) para estudantes do ensino médio. Desde sua criação, o curso
alcançou 9.500 estudantes em 45 escolas. O currículo do curso foi pensado de forma a
contemplar as demandas do sistema de educação norte-americano, bem como a equipar o
estudante com habilidades modernas. O curso introduz e capacita o estudante a coletar dados,
calcular estatísticas relevantes, produzir modelos e representações gráficas.
Iniciativas similares já são realizadas no Brasil. O grupo NAVE (Núcleo Avançado em Educação)
é resultado da cooperação entre a escola privada César School, as secretarias de Educação dos
estados de Pernambuco e Rio de Janeiro e do instituto social Oi Futuro. O grupo atua
capacitando professores, bem como fornecendo uma formação integrada para estudantes em
escolas-modelo. Cursos de Multimídia e Programação de Jogos Digitais são ofertados aos
alunos. Estas iniciativas podem ser verificadas no site do grupo
(https://oifuturo.org.br/programas/nave/).
193
O projeto realizado desde 2019 gerou ações positivas que demonstram o protagonismo dos
estudantes em diferentes instâncias, a partir da aproximação com a Ciência de Dados. A lista
abaixo elenca as atividades destaque:
Data Science on Public Education. Lemman Center for Educational Entrepreneurship and
Innovation in Brazil, Stanford University.
https://www.youtube.com/watch?v=iGrgWWsiAtQ&feature=emb_logo. Set 2020
194
Revista Jovens Cientistas. Professores, Estudantes e Seus Relatos da COVID-19. 15
resumos publicados. Set 2020.
https://encontrodejovenscientistas.files.wordpress.com/2020/10/revista-19-final.pdf
Ciência de Dados e Inteligência Artificial: Ferramentas para uma Educação Inclusiva. ITK
2020 Digital – Innovation Tech Knowledge. Out 2020 ▪ STEAM: Incentivando garotas. Live IAT.
https://www.youtube.com/watch?v=aSkcvPOT63Y&t=1364s. Out 2020
Projeto Meninas na Ciência de Dados. Entrevista para Conexão Bahia da TV Bahia. Gravado
no dia 03/10/2019 e transmitido no dia 02/11/2019: https://globoplay.globo.com/v/8054255
1. TÍTULO DA ELETIVA
Jornalismo, Imprensa e Democracia
2. PROPONENTE
Politize!
3. AUTORES/AS
Amanda Lopes Santiago - Politize!
Beatriz Triesse Gonzalez - Politize!
4. REVISORES/AS
Paula Samogin Campioni - Politize!
195
Beatriz Souza Ramos dos Santos - Politize!
Fernanda Asseff Menin - Politize!
Kamila Nunes da Silva - Politize!
5. ÁREA DO CONHECIMENTO
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
8. EMENTA
A Eletiva tem como finalidade desenvolver a compreensão crítica de como é possível promover
o aprendizado de uma cultura de respeito aos direitos fundamentais e às responsabilidades
cidadãs por meio do jornalismo, além de mostrar como os meios de acesso à informação
podem ser utilizados como ferramentas para a liberdade de expressão, pluralismo, diálogo e a
tolerância intercultural contribuindo para o debate democrático e para a convivência
harmônica dentro do ambiente escolar. A produção de informação, promovida pelo jornalismo,
desempenha papel importante em nossa vida pessoal, econômica, política e social, ela é
necessária para que se tenha uma população mais informada e participativa. A temática voltada
à produção e ao acesso à informação está se tornando cada vez mais importante nas
instituições escolares, corroborando para o desenvolvimento das competências para o século
XXI e se mostrando de grande valia para o ensino e a aprendizagem dos(as) estudantes no
desenvolvimento de habilidades e competências previstas no Currículo.
196
como a capacidade de se colocar no lugar do outro e a importância de construir argumentos
fundamentados para a defesa de suas posições com autonomia, tendo em vista a avaliação da
produção da informação.
UC 1 - Imprensa
UC 2 - Veículos de comunicação e informação
UC 3 - Fontes de informação
197
UC 4 - Jornalismo e democracia
UC 5 - Método jornalístico
Culminância: Os(As) estudantes irão produzir uma notícia, desde a seleção de pauta até a
divulgação para a comunidade escolar, utilizando os veículos e os formatos que melhor se
adequarem ao contexto escolar, com o objetivo de trazer visibilidade e promover informação
confiável e contextualizada.
198
e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), situando-os no
contexto de um ou mais campos de atuação social e considerando dados e informações
disponíveis em diferentes mídias.
(EMIFLGG02) Levantar e testar hipóteses sobre a organização, o funcionamento e/ou os efeitos
de sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens
(imagens estáticas e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre
outras), situando-os no contexto de um ou mais campos de atuação social e utilizando
procedimentos e linguagens adequados à investigação científica.
(EMIFLGG03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica,
exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre português
brasileiro, língua(s) e/ ou linguagem(ns) específicas, visando fundamentar reflexões e hipóteses
sobre a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sentido de enunciados e discursos
materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; música;
linguagens corporais e do movimento, entre outras), identificando os diversos pontos de vista
e posicionando se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos
utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.
199
se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na
pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.
Processos criativos
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes
linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando
que alcancem os interlocutores pretendidos.
(EMIFCHS04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e
reflexão crítica sobre temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica,
política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global.
Mediação e intervenção
Empreendedorismo
200
15. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA8
I Unidade
Imprensa: Este objeto está desenhado para trabalhar com os(as) estudantes o surgimento da
imprensa no Brasil e no mundo, sua função, quem são os agentes por trás da imprensa, o
significado e importância da liberdade de imprensa e como o posicionamento das mídias
podem influenciar a sociedade.
II Unidade
Veículos de comunicação e informação: Este objeto está desenhado para desenvolver com
os(as) estudantes os conceitos e aplicações dos diferentes veículos de comunicação, inclusive
os veículos populares e alternativos, buscando conhecer também os principais veículos locais
de comunicação.
III Unidade
Fontes de informação: Este objeto está desenhado para explorar com os(as) estudantes as
diferentes fontes de informação e as regras sobre verificação e confiabilidade de informações
veiculadas por diferentes meios, além de analisar e diferenciar os gêneros textuais presentes
na emissão e recepção de informação.
IV Unidade
Jornalismo e democracia: Este objeto reunirá conceitos e temas que relacionam o acesso e o
direito às informações, os canais de informação de governos e o papel do jornalismo e dos
diferentes veículos como ferramenta de monitoramento e fiscalização da gestão pública.
V Unidade
Método jornalístico: Este eixo está desenhado para trabalhar os pressupostos éticos do
jornalismo e como ocorre a produção da informação para veiculação em diferentes formatos
até sua divulgação, analisando e diferenciando os elementos para a construção da informação.
8
Alguns objetos de conhecimento podem aparecer ao longo das três unidades letivas, como necessidade de
encadeamento dos conteúdos abordados.
201
Culminância: Os(As) estudantes irão produzir uma notícia, desde a seleção de pauta até a
divulgação para a comunidade escolar, utilizando os veículos e os formatos que melhor se
adequarem ao contexto escolar, com o objetivo de trazer visibilidade e promover informação
confiável e contextualizada.
16. METODOLOGIA
17. PRODUTOS
Como processo criativo, os(as) estudantes podem apresentar a notícia numa amostra entre
turmas ou a partir de veículos de comunicação da escola.
A avaliação da Eletiva deve ser processual e formativa, prezando pela qualidade nas entregas
das atividades, e buscando coletar evidências de aprendizagem através da observação da
participação e envolvimento dos(as) estudantes nas aulas e debates propostos.
202
A avaliação final da Eletiva será a qualidade da notícia criada para a culminância, a partir dos
conhecimentos aprendidos sobre investigação, jornalismo e seus impactos e potenciais
democráticos.
20. RECURSOS
Básico: papel (ideal um caderno por estudante), textos e notícias impressas, canetas, cartolina,
cola, revistas, jornais e giz ou pincel.
Para o(a) Professor(a): acesso a computador ou projetor na sala de aula para a exibição de
vídeos e de músicas; acesso à internet para a preparação de aulas; livros.
Para o estudante: computador e/ou celular com acesso à internet (especialmente para realizar
o projeto final).
21. REFERÊNCIAS
203
WILSON, Carolyn et al. Alfabetização midiática e informacional: currículo para formação
de professores. Brasília: UNESCO, UFTM, 2013. Disponível em:
<https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000216099>. Acesso em: 20 out. 2020.
1. TÍTULO DA ELETIVA
¡Luz, cámara, acción! Imagem, música e movimento nas aulas de espanhol.
2. PROPONENTE
Grupo de pesquisa/UFBA
3. AUTORES/AS
Cecília Aguirre
Cybele Teixeira
Lizéli Moreira Silva.
4. REVISORES/AS
Cecília Aguirre
Cybele Teixeira
Lizéli Moreira Silva.
204
8. EMENTA
205
Usar a língua espanhola para a criação de roteiros de vídeos, histórias em quadrinhos ou
curtas-metragens, mediante técnicas analógicas ou digitais.
Desenvolver técnicas de adaptação, criação e edição de vídeo.
Praticar o diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o combate ao
preconceito e a valorização da diversidade, em particular em relação à população
afrodescendente e indígena latinoamericana.
Por seu caráter teórico-prático e investigativo, esta proposta se constitui em uma oficina de
língua espanhola e de letramento visual.
Estes temas ainda se justificam porque refletem características locais, do Brasil, da Bahia, e da
cidade de Salvador, que mantém um profícuo intercâmbio acadêmico, cultural, turístico e
migratório com o mundo hispano-americano, em particular com o Cone Sul. Assim, a presente
proposta de eletiva visa integrar a parte diversificada do currículo de ensino médio, uma vez
que prevê o estudo de um aspecto regional, local, representativo da sociedade, da cultura e
da economia em território baiano e sulamericano.
206
12. EIXOS ESTRUTURANTES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS
Investigação científica.
Processos criativos.
Mediação e intervenção sociocultural.
Empreendedorismo.
(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos
presentes e futuros, identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao
mundo do trabalho, que orientem escolhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal,
profissional e cidadã.
207
14. HABILIDADES ESPECÍFICAS DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS AOS
EIXOS ESTRUTURANTES
(EMIFLGG04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e
reflexão crítica sobre obras ou eventos de diferentes práticas artísticas, culturais e/ou corporais,
ampliando o repertório/domínio pessoal sobre o funcionamento e os recursos da(s) língua(s)
ou da(s) linguagem(ns).
208
15. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA
Unidade I
a) Música e identidades latinoamericanas.
b) A música como denúncia, protesto e resistência.
c) Análise do Videoclip Latinoamérica de Calle 13.
d) Compreensão da sintaxe visual.
e) Compreensão de semântica visual.
f) Análise da letra de Latinoamérica.
g) Referências culturais.
h) Descrição de pessoas e lugares.
i) Origem e procedência.
j) Expressão de gostos e preferências.
k) Prática do diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o combate ao
preconceito e a valorização da diversidade, em particular em relação à população
afrodescendente e indígena latinoamericana.
l) Fruição e interpretação de músicas em espanhol.
Unidade II
a) Histórias em quadrinhos.
b) HQ como gênero de fruição e reflexão crítica.
c) Análise de Mafalda e seu olhar de adulto sobre a realidade e a sociedade do momento
(Argentina); do espaço autobiográfico em Paracuellos, de Carlos Giménez (Espanha) e de
Socorro, com um olhar em defesa da infância, de Miguel Repiso, Rep (Argentina).
d) Compreensão da sintaxe visual.
e) Compreensão de semântica visual.
f) Formas de tratamento – tú, vos, usted.
g) Hábitos, rotinas, horários.
h) Alimentação.
i) Profissões e suas atividades.
j) Descrição de personagens e lugares.
209
k) Prática do diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o combate ao
preconceito e a valorização da diversidade, em particular em relação à população
afrodescendente e indígena latinoamericana.
l) Criação de uma história em quadrinhos.
Unidade III
a) Documentário sobre o carnaval de Barranquilla, Colombia.
https://www.youtube.com/watch?v=xDlZGn7Wlxg
b) O documentário como gênero de fruição e reflexão crítica.
c) Compreensão da sintaxe visual.
d) Compreensão de semântica visual.
e) A narração de acontecimentos passados.
f) Marcadores temporais.
g) Pronomes pessoais e pronomes complemento.
h) Verbos pronominais.
i) Prática do diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o combate ao
preconceito e a valorização da diversidade, em particular em relação à população
afrodescendente e indígena latinoamericana.
j) Criação de um documentário em espanhol destacando alguma festividade local.
16. METODOLOGIA
210
Assim, nossa proposta metodológica para a Oficina de espanhol ¡Luz, cámara, acción! dialoga
com as discussões e conceituações desenvolvidas pelo interacionismo sociodiscursivo, o
letramento visual e as metodologias ativas.
Por um lado, entendemos que por se tratar de uma proposta para o ensino da língua, deve-se
privilegiar o enfoque sociocultural da linguagem. Isto quer dizer priorizar a noção de
linguagem na sua natureza dialógica, histórica e comunicativa; que envolve não apenas
aspectos cognitivos individuais, mas também as condições de produção dos textos,
interlocutores e instituições onde estes circulam. Desta forma, o texto é compreendido como
uma atividade social contextualizada, sendo requerido, para sua fruição, não só acionar
estratégias cognitivas de leitura mas também distinguir o propósito do leitor, a
intencionalidade do texto, e os gêneros do discurso em suas duas dimensões: sua forma e
particularidades linguísticas e as esferas de atividade social onde circulam (o âmbito da arte,
turismo, educação, religião, justiça, cotidiano, etc.). Em consequência, esta concepção de língua
encontra sustento nos preceitos didático-pedagógicos do interacionismo sociodiscursivo.
Nossa proposta de eletiva se situa no campo de atividade social no campo da arte, de cujos
gêneros fazemos um recorte: histórias em quadrinhos, vídeos musicais, documentários e seus
respectivos roteiros, na modalidade impressa e/ou digital. Recomenda-se que na seleção feita
pelo professor, os gêneros abordem questões relativas às populações de afrodescendentes e
indígenas latinoamericanos, no mundo hispano e no Brasil, de forma que se propicie o trabalho
com a inter/multiculturalidade e com a inter/transdisciplinaridade. Além do mais, a
RESOLUÇÃO CEE N.º 137/2019, de 17 de dezembro de 2019, em atendimento ao §1º do Art.
35-A da Lei de Diretrizes e Bases Nº 9394/96, estabelece como temas a serem abordados na
parte diversificada do currículo aqueles relativos a territórios e etnias, como espaços
quilombolas, marcas de ancestralidade e pertencimento, reconstrução identitária; espaços
indígenas, direitos territoriais, lutas e resistência, heranças histórico-culturais, em acordo com
o lugar da educação nas relações étnico-raciais segundo a Lei nº11.645 de 10 de março de
2008. É inegável que os problemas etnicoraciais na América Latina como um todo, do qual o
Brasil faz parte, são resultado do colonialismo e da escravatura que marcam sua história.
Por outro lado, em acordo com Nunes e Baptista (2018), entendemos que o letramento visual
deve ser abordado em sala de aula de língua estrangeira, porque assim como a letra, constitui
uma fonte poderosa de significação. Para Nunes e Baptista (2018, p. 104), “de modo algum
211
uma imagem pode ser considerada como recurso secundário em um texto, em especial se este
congrega linguagem verbal e não verbal”. Para os autores, o letramento visual adquire
preponderância uma vez que na atual sociedade mediatizada e digital os textos são ricos em
semioses, o que demanda do leitor/produtor capacidades de compreensão, manipulação, uso
e produção específicas. Os estudantes de ensino médio, imersos na virtualidade e na
cibercultura, precisam entender esses processos para serem capazes de distinguir nos textos
multimodais autênticos em língua espanhola as nuances linguísticas e sociais características
das variedades estudadas. E, de posse dessas capacidades, promover ações individuais ou
coletivas em língua espanhola de mediação e intervenção sociocultural em prol do respeito e
da igualdade.
Para tanto, os autores propõem abordar o letramento visual a partir dos pressupostos da
sintaxe visual, conceito inserido na Gramática do Design Visual de Kress e Van Leeweun (2006)
e da semântica visual de Bramford (2003). Aqui apresentaremos alguns lineamentos, adaptados
a partir da descrição de Ribeiro (2019, p.22) e do quadro elaborado por Nunes e Baptista (2018,
p. 108)
212
representados Há grupos de participantes? Explícitos ou implícitos?
distribuição?
Semântica
visual
no mundo?
Qual a mensagem da imagem?
213
Quem criou a imagem e com qual finalidade?
Nesta tessitura, concordamos também com Bacich e Moran (2018) em que é preciso trazer
para o âmbito educacional novas metodologias com base em atividades, desafios, problemas
e jogos, para estimular a autonomia e a colaboração dos estudantes na aprendizagem. Estas
metodologias permitem que cada estudante aprenda no seu próprio ritmo e de acordo com
sua necessidade, além de aprender também com os outros estudantes em grupos e projetos,
sob supervisão de professores orientadores. Para os autores, a aprendizagem se constrói num
processo equilibrado entre a elaboração coletiva, por meio da colaboração em grupos, e a
personalizada, onde cada estudante segue um percurso individualizado. Ainda, para os autores
a aprendizagem acontece nesse movimento fluido e constante entre a comunicação grupal e
a individual, em um processo de reelaboração permanente.
214
Nesta metodologia, não cabe ao professor expor todo o conteúdo, senão que são os próprios
estudantes que vão à procura dos conhecimentos necessários para atingir seus objetivos,
contando com a orientação do professor no papel de facilitador. Como cada estudante realiza
seu próprio percurso investigativo para atingir uma meta comum ao grupo, a PBL permite
trabalhar a inter/transdisciplinariedade, envolvendo competências e temáticas dos diversos
componentes curriculares. Esta metodologia propicia a autonomia dos estudantes, incentiva a
curiosidade, resolução de problemas e comunicação interpessoal. É na fase final, com a
produção de resultados, que a tecnologia se faz mais presente no processo, uma vez que os
estudantes podem organizar suas descobertas em formatos multimídia, fazendo tabelas e
infográficos, vídeos, etc. Lorenzoni (2020) descreve os sete passos constituintes da PBL: 1.
Pergunta motivadora; 2. Desafio proposto; 3. Pesquisa e conteúdo; 4. Cumprindo o desafio; 5.
Reflexão e feedback; 6. Resposta à pergunta inicial; 7. Avaliação do aprendizado. A PBL supõe
que o estudante aborde um tema do próprio interesse mediante um projeto criado por ele
mesmo sobre um problema concreto da vida real. A PBL nas aulas de espanhol supõe pela sua
vez que o projeto promova um processo de imersão cultural e linguística, mediante pesquisa
e reflexão, realizado em grupos de trabalho. A interação entre os membros do grupo supõe o
uso constante da língua espanhola, o que deve levar ao desenvolvimento das habilidades
receptivas e produtivas. Uma vez realizado, os estudantes apresentam o resultado ou o
produto final do projeto para a turma ou para a comunidade escolar.
17. PRODUTOS
Como fruto das ações desenvolvidas nesta proposta, sugerimos uma apresentação da pesquisa
na área das artes, cultura e entretenimento em Salvador e região e sua relação com o visitante
hispano-falante; uma roda de conversa com especialistas convidados; simulação de diálogos
215
de situações de atendimento ao visitante hispano-falante; criação de um portfólio em língua
espanhola, constituído por guias, flyers, vídeos, avisos publicitários, entre outros gêneros, que
divulguem a atividade artística e cultural da região. Outra possibilidade seria a
adaptação/criação de uma obra artística, sendo esta física ou digital, realizada
preferencialmente em grupo. Pondo em prática os conteúdos estudados, espera-se que o
estudante relate, de forma breve, qual a motivação que o levou a fazer esta obra, observando
as características estudadas e selecionando os recursos linguísticos adequados à situação
comunicativa. No entanto, se recomenda que o professor fique aberto a sugestões dos
próprios estudantes e aos desdobramentos do trabalho realizado.
As produções dos estudantes poderão ser socializadas na comunidade escolar através de uma
exposição de suas criações/produções, explicitando qual a intencionalidade e direcionamento
na mediação e resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade.
Esta exposição poderá ser realizada no formato presencial ou online.
20. RECURSOS
216
quanto aos recursos humanos, o componente precisará do professor com licenciatura em
língua espanhola e poderá convidados hispano-falantes, convidados especialistas da área de
turismo e hotelaria que possam contribuir.
21. REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini; SILVA, Maria das Graças da. Web currículo: contexto,
aprendizado e conhecimento. Dossiê Web currículo: contexto, aprendizado e conhecimento,
Apresentação do dossiê temático. Revista e-currículo, São Paulo, v.14, nº. 03, p.767-773 jul./set.
2016
ALMEIDA, Maria Elizabeth; ALVES, Dom; LEMOS, Silvana. (orgs.) Web Currículo [recurso
eletrônico]: aprendizagem, pesquisa e conhecimento com o uso de tecnologias digitais.
Rio de Janeiro: Letra Capital, 2014. Disponível em
https://play.google.com/books/reader?id=h_XDAwAAQBAJ&hl=pt&pg=GBS.PP1
BACICH, Lilian; MORAN, José. (Orgs.) Metodologias ativas para uma educação inovadora:
uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018 e-PUB.
BAKHTHIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo, Martins Fontes, 2000.
CABRAL, Mayara Kaynne Fragoso; DOS SANTOS, George França; NAKASHIMA, Rosária Helena
Ruiz. Análise de recursos disponíveis em redes sociais: potencialidades para a construção
de web currículos. Dossiê Web currículo: contexto, aprendizado e conhecimento, Revista e-
currículo, São Paulo, v.14, nº. 03, p. 970 - 997 jul./set. 2016
COSCARELLI, Carla. Navegar e ler na rota do aprender. In: Carla Vianna Coscarelli (org.)
Tecnologias para aprender. São Paulo: Parábola, 2016. p. 61-80.
217
EVANGELISTA, Gislene Rangel; SALES, Shirlei Rezende. Desajustes contemporâneos: um
levantamento bibliográfico sobre currículo e tecnologias digitais. Dossiê Web currículo:
contexto, aprendizado e conhecimento, Revista e-currículo, São Paulo, v.14, nº. 03, p.1107-
1129 jul./set. 2016
PRIETO, Carmen. Calle 13 y su discurso social. Investigación & Desarrollo, Vol. 26, n° 2, 2018.
Disponível em https://www.redalyc.org/jatsRepo/268/26859570003/html/index.html
218
RIBEIRO, ANA ELISA. Uma releitura da pedagogia dos multiletramentos para o século XXI.
Dialogo das Letras, Pau dos Ferros, v. 9, p. 1 – 19, e02011, 2020.
RIBEIRO, Ana Elisa. Textos multimodais: leitura e produção. São Paulo: Parábola Editorial,
2016.
ROJO, Roxane; MOURA, Eduardo. A imagem estática. In: Roxane Rojo e Eduardo Moura.
Letramentos, mídias e linguagens. São Paulo: Parábola, 2019. p. 49-107
ROJO, Roxane; MOURA, Eduardo. A imagem dinâmica. In: Roxane Rojo e Eduardo Moura.
Letramentos, mídias e linguagens. São Paulo: Parábola, 2019. p. 109-147
ROJO, Roxane; MOURA, Eduardo. O som. In: Roxane Rojo e Eduardo Moura. Letramentos,
mídias e linguagens. São Paulo: Parábola, 2019. p. 149-181
https://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/edicoes/edicoes/ed09_abril2013/NMES_1.p
df
ZACHARIAS, Valéria. Letramento digital: desafios e possibilidades para o ensino. In: Carla
Vianna Coscarelli (org.) Tecnologias para aprender. São Paulo: Parábola, 2016. p.15-29.
Sugerimos aqui alguns recursos e leituras que podem vir a contribuir com o trabalho do
professor e a autonomia dos estudantes.
https://www.youtube.com/watch?v=5TRqDQp7mgg
https://www.youtube.com/watch?v=Qqi25yIsgRg
219
Fiestas populares en América Latina
https://www.latam.com/vamos/es_mx/articulos/lista-latam/fiestas-populares-america-latina/
https://www.es.kayak.com/news/carnavales-latinoamericanos/
http://www.latinartmuseum.com/berni.htm
Frida Kahlo
http://www.fkahlo.com/
Mafalda
http://mafalda.dreamers.com/
20. ROBÓTICA
1. TÍTULO DA ELETIVA
Robótica
2. PROPONENTE
Centro Juvenil de Ciência e Cultura (CJCC)
3. AUTORES/AS
Roberto Andrade Costa.
4. REVISORA
Edivânia Barros e Renata Souza
220
5. ÁREAS DO CONHECIMENTO
Ciências da Natureza;
Matemática e suas tecnologias;
Linguagens e suas tecnologias.
8. EMENTA
Conceitos dos circuitos simples e circuitos integrados. Estudo dos componentes eletrônicos.
Estudo do hardware ATmega328 e da placa Arduino. Montagem do Arduino na protoboard e
comunicação com o computador. Tipos e protocolos de comunicação. Estudos dos sensores e
atuadores e montagem de plataforma robótica. Noção básica de programação para
movimentação dos robôs controlados por Arduino. Estudo de Software. Linguagem de
programação C e escrita de códigos de programação. Conceito e montagem de projeto de IoT
e Apoio ao planejamento e confecção das plataformas robóticas a partir do interesse dos
estudantes.
221
Estimular a pesquisa de temas inovadores e criativos relacionados com as ciências aplicadas
à robótica.
Despertar nos estudantes a vocação para a pesquisa científica, criação de projetos e
desenvolvimento de produtos de sua autoria
Ciência e Tecnologia.
Planejamento e autonomia.
Educação para a vida.
222
(EM13CNT307) Analisar as propriedades dos materiais para avaliar a adequação de seu uso
em diferentes aplicações (industriais, cotidianas, arquitetônicas ou tecnológicas) e/ ou propor
soluções seguras e sustentáveis considerando seu contexto local e cotidiano.
(EMIFCNT06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas
reais, considerando a aplicação de design de soluções e o uso de tecnologias digitais,
programação e/ou pensamento computacional que apoiem a construção de protótipos,
dispositivos e/ou equipamentos, com o intuito de melhorar a qualidade de vida e/ou os
processos produtivos.
Unidade I
223
b) Estudo do hardware ATmega328 e da placa Arduino.
c) Apoio ao planejamento e confecção das plataformas robóticas.
Unidade II
Unidade III
16. METODOLOGIA
Aulas práticas, formada por grupos de quatro estudantes em torno de uma mesa ampla
(1x1,2m), com um notebook, conectado à internet, duas tomadas da rede elétrica disponíveis
por mesa, kit de robótica a disposição, bem como materiais recicláveis de papelaria (papelão
tesouras tinta etc) e ferramentas de eletrônica, numa sala ampla ventilada que comporte cinco
estudantes por grupo.
17. PRODUTOS
224
18. PROPOSTAS PARA SOCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS
20. RECURSOS
Materiais
Placa Arduino UNO R3 sensores; Atuadores; Protoboard; Fios jumpers; Ferro de solda;
Internet; Computador (notebook); Sala ampla e arejada; Cadeiras e mesas grande para
dispor materiais; Quadro branco; Marcador; Apagador; Pranchetas; Lápis; Borracha; Caneta;
Caneta para Cd; Tinta; Lápis de cor; Material reciclável, (papelão, garrafas pet, plástico, mdf,
emborrachados, caixas, papéis diversos, cola).
21. REFERÊNCIAS
225
tutorial_eletronica_-_aplicacoes_e_funcionamento_de_sensores.pdf (maxwellbohr.com.br)
Aplicativos e sites
https://www.arduino.cc
ttps://www.fazhedores.com
https://www.alldatasheet.com
https://www.filipeflop.com
Blynk IoT platform: for businesses and developers
1. TÍTULO DA ELETIVA
Studio Plantas
2. PROPONENTE
Centro Juvenil de Ciência e Cultura (CJCC)
3. AUTORES/AS
Karine Brandão Nunes Brasil
4. REVISORES/AS
Sara Ribeiro dos Santos
226
5. ÁREA DO CONHECIMENTO
Ciências da Natureza e Suas Tecnologias
8. EMENTA
Conhecer a realidade natural, cultural e econômica na qual o estudante está inserido por
meio da inserção de atividades de experimentos e pesquisa investigativa.
Incentivar o cultivo de plantas, com diversas finalidades, no dia a dia.
Relacionar os padrões de produção e consumo com a devastação ambiental, redução dos
recursos e extinção de espécies.
Reconhecer a importância da classificação biológica para organização e compreensão da
diversidade dos seres vivos, através do estudo de suas características fisiológicas e
anatômicas.
Identificar plantas utilizadas pela economia local para fins de mercado e medicinais.
227
Produzir mudas e exsicatas.
Aplicar técnicas de propagação de plantas.
Associar arte e ciência.
Estimular a criatividade.
Oficinas e projetos.
Ciência e Tecnologia.
Educação Alimentar e Nutricional.
Educação ambiental.
Saúde.
Investigação Científica.
Processos Criativos.
Empreendedorismo.
GERAIS DA BNCC:
228
e simulações sobre tais fatores, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais (como
softwares de simulação e de realidade virtual, entre outros).
EIXOS ESTRUTURANTES:
229
Habilidades do Eixo Processos Criativos
Unidade I
a) Biodiversidade e biomas.
b) Etnobotânica.
Unidade II
a) Banco de germoplasmas e excicatas – importância e produção.
b) Noções de jardinagem.
Unidade III
a) Investigação científica (passo a passo de como fazer uma pesquisa).
resumo expandido).
c) Experimentos científicos.
230
d) Sistema internacional de unidades.
16. METODOLOGIA
Aulas práticas.
Experimentos científicos.
Aula de campo.
Aprendizagem Baseada em Problemas.
Aprendizagem criativa.
17. PRODUTOS
231
20. RECURSOS
Físicos
Sala de aula ampla e arejada com mesas para formação de grupos e atividades práticas; Local
externo ou jardim para produção de mudas e local arborizado (praça ou área externa com
árvores na própria escola) para identificação e coletas dos exemplares.
Materiais
Internet; Equipamentos tecnológicos (Computador, *Sistema operacional, Tablet, Celular, Apps;
Projetor; Cadeiras e mesas grandes para dispor de materiais; Quadro branco/ Marcador
/Apagador. Prancheta; Lápis; Borracha; Caneta; Caneta para CD; Tinta; Lápis de cor; Softwares
livres; Exemplares de diferentes grupos de plantas; Sementes diversas, terra adubada para
plantio; Argila; Materiais recicláveis e de artesanato em geral, biscuit ou massa similar; Papel
adesivo; Papel celofane nas cores vermelha, verde e azul; Papel alumínio; Papel filme; Papel
cartão; Câmaras fotográficas.
Humanos
Professor da disciplina.
Funcionário da escola ou monitor para auxílio nas atividades externas.
232
BORÉM, Aluízio & FRITSCHE-NETO, Roberto. 2013. Biotecnologia aplicada ao melhoramento
de plantas. Visconde do Rio Branco, editora Suprema.
BORÉM, Aluízio & MIRANDA, Glauco. 2013. Melhoramento de Plantas. 6. Ed. Viçosa, editora
UFV.
FREITAS, Denise de; MENTEN, Maria Luiza Machado; SOUZA, Maria Helena Antunes de Oliveira
e; LIMA, Maria Inês Salgueiro Lima; BUOSI, Maria Estela; LOFFREDO, Angela Maria, WEIGERT,
Célia. 2012. Uma abordagem interdisciplinar da Botânica no Ensino Médio. 1ª ed. São
Paulo – Moderna.
MANN, Charles C. Como o intercâmbio entre o novo e o velho mundo moldou os dias de
hoje. 1 ed. Campinas. Verus. 2012.
SANTOS, Débora Yara Alves Cursino; et al. 2004. Proposta para o Ensino de botânica: curso
para atualização de professores da rede pública de ensino. São Paulo: Universidade de São
Paulo, Departamento de botânica, 47p.
Aplicativos e Sites
233
https://aulanapratica.wordpress.com/2015/08/28/atividade-desenhe-um-cientista/ Acesso em
13/02/2019.
CAVALCANTE, Arnóbio. Flores da Caatinga – Ler e colorir. Campina Grande: INSA (Instituto
Nacional do Semiárido), 2015.
https://www.montaencanta.com.br/alem-da-cozinha/diy/como-fazer-um-terrario-de-
suculentas/. Acesso em 02/04/2019.
LIMA, Alisson Queiroz; Santos, Iuri dos. Inventário arborístico do centro juvenil de ciência e
cultura. Disponível em:
https://drive.google.com/drive/folders1BcwXWAyKR8onnvI1WOuezaGNWWCRvdYS?usp=sha
ring. 2017.
234
SANTOS, João Vitor Rocha; LIMA, Pâmela Leal. Planta nativa e sustentável: caracterização
agronômica de frutos de ora-pro-nóbis (pereskia aculeata miller). 2017. Disponível em:
https://drive.google.com/drive/folders1BcwXWAyKR8onnvI1WOuezaGNWWCRvdYS?usp=sha
ring.
1. TÍTULO DA ELETIVA
Práticas Investigativas e Produções Científicas
2. PROPONENTE
Universidade Federal da Bahia
3. AUTORES/AS
Karla Patricia Santos Oliveira Rodríguez Esquerre
Luis Henrique Batista Gois
Rejane de Almeida Santana dos Santos
Robson Wilson Silva Pessoa
Roseline Vanessa Santos Oliveira
Vicente Braga Barbosa
4. REVISOR(A)
Ana Valéria Scavuzzi de Souza
5. ÁREA(S) DO CONHECIMENTO
235
7. CARGA HORÁRIA SEMANAL: 2 h
8. EMENTA
236
10. UNIDADE CURRICULAR
Considerando a Resolução CEE N.º 137/2019 (Capítulo III, Art. 25), trabalha-se adicionalmente
o tema: IV - Cidades e aglomerados populacionais: o paradigma do planejamento ambiental e
da ecologia da paisagem, sociobiodiversidade e integrações entre sistemas ecológicos,
relações cidade e campo e o contexto das articulações metrópole-região, lógicas de
povoamento ante a expansão do desenvolvimento socioeconômico e os modais de transportes
na logística do desenvolvimento regional.
Ciência e Tecnologia.
Multiculturalismo.
Cidadania e Civismo.
Investigação Científica.
Mediação e Intervenção Sociocultural.
Processos criativos.
237
universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e
sustentabilidade.
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes
linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando
que alcancem os interlocutores pretendidos.
238
(EMIFMAT03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ ou pesquisas (bibliográfica,
exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a
contribuição da Matemática na explicação de fenômenos de natureza científica, social,
profissional, cultural, de processos tecnológicos, identificando os diversos pontos de vista e
posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos
utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.
239
se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na
pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.
240
(EMIFCHSA09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para resolver problemas
de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ou
global, relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
(EMIFMAT06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas
reais, considerando a aplicação dos conhecimentos matemáticos associados ao domínio de
operações e relações matemáticas simbólicas e formais, de modo a desenvolver novas
abordagens e estratégias para enfrentar novas situações.
(EMIFCNT06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas
reais, considerando a aplicação de design de soluções e o uso de tecnologias digitais,
programação e/ou pensamento computacional que apoiem a construção de protótipos,
dispositivos e/ou equipamentos, com o intuito de melhorar a qualidade de vida e/ou os
processos produtivos.
Unidade I
a) Experimentos educativos.
b) Exercícios empíricos.
c) Práticas de observação.
d) Discussão de processos e da produção de conhecimento científico em diversos campos
do saber.
241
Unidade II
a) Aprendizagem investigativa socioambiental.
b) Análise das condições ambientais locais e propostas de intervenção.
Unidade III
a) Investigação socioeconômica.
b) A relação entre indicadores (quantitativos) socioeconômicos locais.
A cada unidade, será realizada a introdução ou aprofundamento dos conceitos abaixo listados,
ligados à investigação científica, sem, entretanto, limitar a criatividade dos estudantes quanto
às diversas formas individuais de refletir ou criar ciências.
Práticas Investigativas
a) Tipos de pesquisa.
b) Planejamento da pesquisa.
c) Amostra/Amostragem.
d) Coleta de dados.
Incerteza de medição.
Definição de material e fonte de pesquisa.
e) Análise de resultados.
Propagação de incerteza (soma/subtração e multiplicação/divisão).
f) Avaliação dos resultados e as respectivas implicações científicas e sociais.
Experimentação Científica
a) Tipos de experimentos.
b) Diferença entre o experimento e a observação.
c) Planejamento experimental.
d) Análise dos resultados dos experimentos.
Correlação linear.
Identificação de padrões.
242
e) Avaliação de causa e efeito das variáveis investigadas no processo experimental.
Correlações espúrias.
publicados.
16. METODOLOGIA
Unidade I
Unidade II
Unidade III
243
estudantes desenvolvam competências como a valorização do conhecimento, o pensamento
científico, crítico e criativo, e a argumentação experimentando ser protagonista de sua
aprendizagem, bem como, desenvolvam protagonismo e autonomia para que se reconheçam
como potenciais agentes de transformação da realidade em que vivem.
17. PRODUTOS
Unidade I
Unidade II
244
Unidade III
Unidade I
Unidade II
Unidade III
245
19. PROCESSOS AVALIATIVOS
Unidade I
Unidade II
Unidade III
Apreciação do relatório e produções gerados com base em critérios construídos pelos próprios
estudantes, sob orientação do professor.
20. RECURSOS
O acesso à Internet possibilita, por exemplo, o uso de ferramentas interativas: Miro, Slido e
Padlet; de plataforma de aulas e de plataformas de streaming, o acesso a sites de referências
e a recursos de edição como o Canva.
246
Materiais
Sala de aula e outros espaços da escola, como biblioteca, auditório e pátio; Material básico
escolar (lápis, borracha, caderno, dentre outros, para a elaboração dos diários; Materiais do
dia-dia selecionados pelos alunos para experimentação; Equipamentos eletrônicos como
computadores, tablets e/ou celulares para acesso à internet; Aparelho de som, caixa de som,
projetor, televisores, microfone e/ou demais recursos para apresentação de mídia; Materiais
de escritório para confecção de painéis, cartazes, banners e outros; Materiais para impressões
e fotocópias; Material de apoio como papel de diferentes tamanhos e espessuras, tesouras
pequenas e grandes, canetas hidrocor de diferentes espessuras, diferentes tipos de colas, fitas
adesivas, materiais para pintura como tintas, pincéis, etc.
Software para geração de gráficos; e ferramentas de pesquisa online.
Humanos
Professores.
Gestores.
Pais e/ou comunidade em geral.
21. REFERÊNCIAS
Para professores
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: Ensino Médio. Brasília: MEC Secretaria de
Educação Básica, 2018.
DAMÁSIO, A. E o cérebro criou o homem. São Paulo, Companhia das Letras, 2011.
247
Desafios do Ensino de Ciências na Atualidade / organizadores: Robson Coutinho-Silva,
Grazielle Rodrigues Pereira, Livia Mascarenhas de Paula – Rio de Janeiro: Espaço Ciência Viva,
2019.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. 51. ed. Rio
de Janeiro, Paz e Terra, 2015. 144 p.
FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. -29. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2006. 193 p
KRENAK, A. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019
Unidade I
MORIN, E. Introdução ao pensamento complexo. Porto Alegre: Salina, 2011. (Tema 10)
Unidade II e III
248
Ebook – Práticas investigativas. Do pensamento ao gesto da produção científica: Ciência de
Dados na Ed. Pública. (em fase de construção).
Ebook - Introdução à Ciência de Dados: Ciência de Dados na Ed. Pública. Uma introdução
gentil à Ciência de Dados (em fase de publicação).
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/historico/BNCC_EnsinoMedio_embaixa_site_1
10518.pdf. Acesso em: 01 fev. 2021.
Artigos e Teses
Barros, D., & Fortuna, S. (2019). Ensino de ciências em quadrinhos e fanzines: abordagens
sobre dengue, zika e chikungunya em criações de discentes do ensino superior. 116
Teaching science in comics and fanzines: approaches on dengue, zika and chikungunya in
creations of students of, 239–285. https://seer.ufs.br/index.php/Cajueiro/article/view/13785
249
Barros, D., & Fortuna, S. (2017). Tese de Doutorado - Prospecção de materiais educativos
impressos sobre saúde no Instituto Oswaldo Cruz e desenvolvimento de metodologia
para avaliação de materiais através de oficinas criativas de fanzines e quadrinhos.
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/23818
Sites
FEMIC: feira mineira de iniciação científica. Disponível em: https://femic.com.br/. Acesso em:
01 fev. 2021.
250
Vídeos
http://eaulas.usp.br/portal/course.action;jsessionid=42EFCE0DC00F4F2DF1CCB572DC6A6252
?course=4422. Acesso em: 01 fev. 2021.
Recursos de interação
Padlet: https://pt-br.padlet.com/
Slido: https://www.sli.do/
Kahoot: https://kahoot.it/
Miro: https://miro.com/
Para estudantes
Livros
IGNOTOFSKY, Rachel. As cientistas (50 mulheres que mudaram o mundo). Blucher, 2017.
Vídeos
251
NERDOLOGIA. Disponível em: https://www.youtube.com/c/nerdologia/videos. Acesso em: 01
fev. 2021.
Filmes
O MENINO E O MUNDO. Direção: Alê Abreu. Distribuição: Espaço Filmes/ Lanterna de Pedra
Filmes. (Brasil): 2013.
WALL-E. Direção: Andrew Stanton. Produção: Pixar. Distribuição: Walt Disney Studios Motion
Pictures (Estados Unidos): 2008.
O MENINO QUE DESCOBRIU O VENTO. Direção: Chiwetel Ejiofor. Distribuição: Netflix, 2019.
Mídias sociais
252
MULHERES NAS CIÊNCIAS UFPR. Instagram: @mulheresnasciencias.ufrp. Disponível em:
https://instagram.com/mulheresnasciencias.ufpr?igshid=1h59xqkdjcn8s. Acesso em: 01 fev.
2021.
Esta disciplina foi proposta a partir da implementação de ações do Projeto Ciência de Dados
na Educação Pública, desde 2019, em cinco escolas públicas de Salvador. Assim, agindo em
cinco frentes de trabalho, a saber: Ciência de Dados, Inteligência artificial, Exploração do
pensamento científico, (Re)conhecendo Salvador e Protagonismo racial, social e de gênero – a
equipe do Projeto desenvolveu práticas exitosas que contribuíram para a formação dos
discentes, especialmente no agenciamento e fortalecimento de transformações sociais.
Proponente da disciplina, a equipe de Produção de Conhecimento Científico estimula
estudantes a se perceberem como investigadores científicos e partícipes de mudanças da
sociedade, enquanto refletirem sobre ciências no seu cotidiano e na sua relação dos diversos
aspectos que compõem o seu entorno e sua cidade. Pode-se citar algumas produtos
inspiradores desenvolvidos neste projeto por estudantes meninas de 12 a 17 anos, a saber,
construção de jogos eletrônicos que tratam da mobilidade de cadeirantes na comunidade e
253
de jogos de tabuleiro em referência aos impactos ambientais de nossas ações, proposição de
ferramentas para a redução do desperdício de alimentos na escola, levantamento e análise de
dados sobre bullying na escola e na comunidade, e criação de poesia para retratar
desigualdades de gênero, dentre outros.
Fruto das nossas atividades em parceria com alguns professores das escolas inseridas no
projeto, no ano de 2020 estudantes participaram da Feira de Ciência do Agreste Pernambucano
- FCAP, seus temas de projetos científicos e links dos vídeos estão listados a seguir:
https://febrace.org.br/arquivos/site/_conteudo/pdf/finalistas/lista_finalistas_2021_NE.pdf
Estudantes de São Félix do Coribe são finalistas na FEBRACE 2021 por criarem tinta ecológica
e gerador de energia eólica. http://estudantes.educacao.ba.gov.br/noticias/estudantes-de-
sao-felix-do-coribe-sao-finalistas-na-febrace-2021-por-criarem-tinta-ecologic
Estudantes de Matina são finalistas da FEBRACE por projeto sobre mulheres negras e indígenas.
http://estudantes.educacao.ba.gov.br/noticias/estudantes-de-matina-sao-finalistas-da-
febrace-por-projeto-sobre-mulheres-negras-e-indigena
254
Projetos de estudantes sobre valorização da cultura quilombola e das mulheres são finalistas
da FEBRACE. http://estudantes.educacao.ba.gov.br/noticias/projetos-sobre-valorizacao-da-
cultura-quilombola-e-das-mulheres-elaborados-phttps://fb.watch/1glpFnL8f3/or-estudantes-
d
1. TÍTULO DA ELETIVA
Protagonismo estudantil para o enfrentamento do racismo
2. PROPONENTE
Universidade Federal da Bahia
3. AUTORES/AS
Ana Carolina Costa dos Santos
Daniele dos Santos Lima
Karla Patrícia Oliveira Esquerre
Talita Nunes Costa
4. REVISORA
Ana Valéria Scavuzzi de Souza
255
8. EMENTA
Analisar a construção das relações raciais no Brasil a partir do mito da democracia racial e
da ideologia do branqueamento.
Identificar a existência do racismo no ambiente escolar e nos livros didáticos.
Reconhecer expressões de cunho racista utilizadas no dia a dia.
Inferir sobre a ausência de representatividade negra nos meios de comunicação.
Compreender os impactos sociais das práticas de extermínio da população negra no Brasil.
Investigar como o racismo influencia nas práticas de intolerância religiosa.
Avaliar como o preconceito racial pode influenciar na produção de tecnologias.
Entender a relação entre raça, gênero e classe e como esses diferentes sistemas de opressão
são concomitantes.
Refletir criticamente sobre temas raciais a fim de propor soluções para os problemas
apresentados.
Perceber a produção literária negra como construção de subjetividades, vivências e
tessituras narrativas de escritores/as negros/as.
256
Comprovar a importância das políticas de ações afirmativas em um contexto de luta e
resistência racial.
Pesquisar sobre relações raciais no Brasil, a fim de aguçar o pensamento científico.
Escrever textos informativos que possibilitem a participação em eventos científicos e outras
publicações.
Multiculturalismo
Diversidade cultural.
Educação para valorização das matrizes históricas e culturais brasileiras.
Identidade cultural.
Opressões raciais.
Cidadania e civismo
Educação em direitos humanos.
Educação para justiça social.
257
12. EIXOS ESTRUTURANTES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS
258
14. HABILIDADES ESPECÍFICAS DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS AOS
EIXOS ESTRUTURANTES
Investigação científica
(EMIFCHS02) Levantar e testar hipóteses sobre temas e processos de natureza histórica, social,
econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global,
contextualizando os conhecimentos em sua realidade local e utilizando procedimentos e
linguagens adequados à investigação científica.
259
(EMIFCHS08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências
Humanas e Sociais Aplicadas para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e
intervenção sobre problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito
local, regional, nacional e/ou global, baseadas no respeito às diferenças, na escuta, na empatia
e na responsabilidade socioambiental.
Unidade I
Colorismo e branquitude
a) Branqueamento e embraquecimento no Brasil.
b) Expressões eufêmicas para questões raciais.
c) Projeto de segregação racial brasileiro.
260
Unidade II
Necropolítica
a) Biopolítica e biopoder.
b) Dizimação da população negra.
c) Racismo estatal.
Unidade III
261
Literatura negra
a) Subjetividades.
b) Escrevivências.
c) Autores negros.
16. METODOLOGIA
262
professor a proposição de análise de estudos de caso ou de situações-problema, as quais os
discentes irão pensar como mediadores e buscarão a proposição de intervenções.
É importante salientar que a proponente desta eletiva possui, como material didático, um e-
book que versa sobre questões raciais, norteador de todas as pautas aqui apresentadas e todos
os conteúdos propostos, inclusive dialoga com o/a docente sobre sua prática, sobre o modo
de realizar a mediação didática, a proposição de discussões, de reflexão de vocábulos, de
curiosidades, sugestões de leituras diversas, além das intertextualidades. Tal material será
disponibilizado ao docente que mediará a eletiva, a fim oferecer total suporte e sanar dúvidas
que possam surgir durante o processo em sala de aula.
17. PRODUTOS
Unidade I
263
Texto de divulgação científica: elaboração de textos expositivos argumentativos,
produzidos através de pesquisas, aprofundamentos teóricos e resultados de investigações
sobre o tema estudado.
Unidade II
Roda de conversa: com orientação do/a professor/a, os alunos irão discutir os assuntos,
questionamentos e materiais de apoio apresentados no decorrer do semestre letivo;
Texto informativo (Cartaz, folheto ou panfleto): confecção de materiais pelos estudantes
para informar à comunidade acerca dos assuntos trabalhados na Unidade.
Produto audiovisual: produção de Podcasts ou vídeos dedicados a tratar dos temas
abordados durante as aulas da eletiva, com base nas discussões, textos e materiais de apoio.
Unidade III
264
Divulgação Produto audiovisual: divulgação em plataformas digitais de podcasts e vídeos
com o objetivo de compartilhar o aprendizado para diversos usuários das mídias sociais.
Seminário e qualquer composição artística (canção, paródia, poema, desenho, grafite,
coreografia etc): apresentações dos estudantes para todo o público escolar, além de
familiares ou pessoas da comunidade, oportunizando o contato com os temas abordados
na eletiva.
265
de que os discentes são apenas números, de que uma nota define quem eles são,
desconsiderando os diversos aspectos da aprendizagem.
20. RECURSOS
Físicos
Sala de aula (estudantes em semicírculo).
Materiais
Cadernos, canetas, lápis e borrachas para registro de diários; Textos, imagens e vídeos para
material de apoio das discussões em sala; Folhas ou Cartolinas e canetinhas para os textos
informativos a serem divulgados; Computador e impressora para a confecção dos panfletos
informativos; Celular, aplicativos gratuitos de gravação de áudio ou vídeo e internet para a
produção audiovisual; Internet para acessar aplicativos e sites de referência.
Humanos
Professores; Estudantes; Familiares; Comunidade.
21. REFERÊNCIAS
FREYRE, Gilberto. Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime da
economia patriarcal. São Paulo: Global, 2006.
GUIMARÃES, Antonio Sérgio Alfredo. Democracia Racial. In Oliveira, Iolanda de. Cadernos
Penesb 4. Niterói, EdUFF, 2002
MAGGIE, Yvonne. Uma nova pedagogia racial? Revista USP. São Paulo, n.68, dez/fev, 2006.
266
MUNANGA, Kabengele. Uma abordagem conceitual das noções de raça, racismo,
identidade e etnia. In: BRANDÃO, A. (Org) Programa de educação sobre o negro na sociedade
brasileira. Ed. UFF: Niterói-RJ, 2004.
REIS, Fábio Wanderley. Mito e valor da democracia racial, in SOUZA, Jessé (org.).
Multiculturalismo e racismo: uma comparação Brasil – Estados Unidos. Brasília: Ed. Paralelo
15, pp. 221-232, 1997.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. O Espetáculo das Raças – cientistas, instituições e questão racial
no Brasil 1870-1930. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
Aplicativos e Sites
REVISTA AFIRMATIVA. Instagram: @revistaafirmativa. Disponível em:
https://www.instagram.com/p/CBlbq6Mlg6V/?igshid=1lb2mb2xfkp6k. Acesso em: 20 fev 2021.
Colorismo e branquitude
BENTO, Maria Aparecida; “Branqueamento e Branquitude no Brasil”. In: CARONE, Iracy &
267
DJOCKIC, Aline. Colorismo: o que é e como funciona. Disponível em:
https://www.geledes.org.br/colorismo-o-que-e-como-funciona/ Acesso em: 14 set. 2020.
Aplicativos e Sites
ACULDADE ZUMBI DOS PALMARES. Campanha Machado de Assis real. s/d. Disponível em:
http://www.zumbidospalmares.edu.br/campanha-machado-de-assis-real/. Acesso em: 22 set.
2020
Fonte: IBGE Educa Jovens. Conheça o Brasil – População. Cor ou raça. s/d. Disponível em:
https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/18319-cor-ou-raca.html.
Acesso 14 set. 2020.
H, Zanini. CEF – Machado de Assis ficou branco. s/d. Propaganda da Caixa Econômica Federal
onde o escritor Machado de Assis é retratado como um homem branco). Duração: 1’.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=10P8fZ5I1Wk. Acesso em: 22 set. 2020.
AKOTIRENE, C. Interseccionalidade. São Paulo, SP: Sueli Carneiro; Pólen, 2019. 152 p.
268
DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. Tradução de Heci Regina Candiani. São Paulo:
Boitempo, 2016, 244p
HOOKS, B. O feminismo é para todo mundo: políticas arrebatadoras. Trad. Ana Luíza
Libânio. 4.ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2019. 144p.
Sete livros para conhecer e entender o feminismo negro. O Globo [online]. 02 ago.2019.
Disponível em: https://oglobo.globo.com/celina/sete-livros-para-conhecer-entender-
feminismo-negro-23848547. Acesso em: 05 nov. 2020.
Aplicativos e Sites
PRETA DOTORA. Instagram: @pretadotora. Disponível em:
https://www.instagram.com/pretadotora/. Acesso em: 20 fev. 2021.
Coisa mais linda [Seriado]. Direção: Caíto Ortiz, Hugo Prata e Julia Rezende. Produção: Beto
Gauss e Francesco Civita. Rio de Janeiro: Netflix, 2019.
Necropolítica
269
Rio de Janeiro. Anais eletrônicos. Campinas, Galoá, 2018. Disponível em:
https://proceedings.science/saude-coletiva-2018/papers/necropolitica--midia-e-o-
exterminio-da-populacao-em-situacao-de-rua. Acesso em: 31 ago. 2020.
MBEMBE, Achille. Necropolítica. Arte & Ensaios. Revista do PPGAV/EBA/UFRJ. n.32, dez. 2016.
p. 122-151.
PEREIRA, Juliana Martins. Horiz. antropol., Porto Alegre, ano 25, n. 55, p. 367-371, set./dez.
2019. Resenha de: MBEMBE, Achille. Necropolítica. 3. ed. São Paulo: n-1 edições, 2018. 80 p.
RODRIGUES, Carla e AIRES, Suely. A leitura de ACHILLE MBEMBE no Brasil. Cult [online]. 05
nov.2018. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/dossie-leitura-de-achille-
mbembe-no-brasil/. Acesso em: 19 ago.2020
VALE, Maíra Cavalcanti. "Este país é cheio de apartheid", diálogos com mulheres sul-
africanas na província de KwaZulu-Natal. Cad.Pagu, Campinas, n.45, p.51-78, dez. 2015.
Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
83332015000200051&lng=pt&nrm=iso . Acesso em: 03 set. 2020.
ALMEIDA, Silvio. Vamos falar de necropolítica? Fórum Permanente pela Igualdade Racial -
FOPIR. Seminário Nacional Genocídios contemporâneos: reagir é preciso! 10 dez. 2019.
Disponível em: https://youtu.be/ZJwHX71v9_o. Acesso em: 03 set. 2020.
270
Racismo e Intolerância Religiosa
CARVALHO, Elen. Por que Racismo Religioso e não apenas Intolerância Religiosa? Brasil de
Fato [online]. Disponível em: https://www.brasildefatoba.com.br/2019/07/11/por-que-
racismo-religioso-e-nao-apenas-intolerancia-religiosa. Acesso em: 28 set.2020
Aplicativos e Sites
ELA FAZ ASSIM. Podcast. Episódio 8: como lidar com intolerância e racismo religioso?
Disponível em: https://www.futura.org.br/podcast-ela-faz-assim-ep-8-como-lidar-com-
preconceito-intolerancia-e-racismo-religiosos/. Acesso em: 01 out.2020.
O GLOBO [jornal online]. A intolerância religiosa nas escolas. 14 out. 2017. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=XmvhMvcBkgk. Acesso em: 01 out.2020.
271
UMBANDA, Davi. Racismo religioso. 13 ago. 2020. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=-5-9hdkiMmk. Acesso em: 01 out. 2020.
Aplicativos e Sites
FOOD POR THOUGTS. A importância da Diversidade. Kelcy Mayumi Matsuda Braga (Gerente
Sênior de Recursos Humanos - CI&T). Disponível em:
https://www.instagram.com/tv/CCGey4EnC-G/?igshid=qannztexjpa1. Acesso em: 21 set.2020.
SILVA, Tarcízio. Linha do Tempo do Racismo Algorítmico. Blog do Tarcízio Silva, 2020.
Disponível em: <http://https://tarciziosilva.com.br/blog/posts/racismo-algoritmico-linha-do-
tempo>. Acesso em: 20 fev 2021.
BUOLAMWINI, Joy. How I am Fighting bias in algorithms (Como estou combatendo o viés
nos algoritmos, em português). Duração: 8’36”. Legendas disponíveis em português.
TEDxBeaconStreet. Nov. 2016. Disponível em:
https://www.ted.com/talks/joy_buolamwini_how_i_m_fighting_bias_in_algorithms#t-4755.
Acesso em 28 jun. 2020.
272
INSTITUTO BRASILEIRO DE EXECUTIVOS DE FINANÇAS – IBEF Campinas. Mulheres no
mercado de trabalho: uma reflexão sobre equidade. Duração: 1h28’. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=6-jxFP1dF60. Acesso em: 21 set. 2020.
CAMPOS, Luiz Augusto; FERES JUNIOR, João. Televisão em cores? Raça e sexo nas
telenovelas “Globais” dos últimos 30 anos. Textos para discussão GEMAA, n. 10, 2015, p. 1-
23. Disponível em: http://gemaa.iesp.uerj.br/wp-
content/uploads/2015/12/images_publicacoes_TpD_TpD10_Gemaa.pdf. Acesso em: 14 out.
2020.
CHAVES, Maria Laura Barbosa. O negro na mídia brasileira. 2008. 39 p. Trabalho de conclusão
(Bacharelado em Comunicação Social) - Centro Universitário De Brasília, Brasília, 2008.
Disponível em:
Aplicativos e Sites
ALVES, Soraia. Pesquisa sobre diversidade na publicidade mostra que Brasil ainda precisa
quebrar estereótipos. Disponível em:
273
https://www.b9.com.br/101008/pesquisa-sobre-diversidade-na-publicidade-mostra-que-
mercado-brasileiro-ainda-precisa-quebrar-estereotipos/. Acesso em: 14 out. 2020.
JUNIOR, Edson. Mídia, fake news e racismo. Revista Brasileira de Segurança Pública, Rio de
Janeiro, v. 15, n. 1, p. 21, fev/março, 2021. Disponível em:
https://revista.forumseguranca.org.br/index.php/rbsp/article/view/1122/376. Acesso em: 28
fev. 2021.
https://www.huffpostbrasil.com/stephanie-ribeiro/de-blackface-a-whitewashing-as-
representacoes-racistas-na-telev_b_12093814.html. Acesso em: 20 out. 2020.
https://open.spotify.com/show/2UlOEaebgupdKD0URtlTua?si=e51JTxEeTFi76UZADZqNYg.
Acesso: 20 fev. 2021.
274
CLASTO, Daiana da Costa; TONIOSSO, José Pedro. Discriminação racial: reflexos no processo
de ensino-aprendizagem e na construção identitária do aluno. Cadernos de Educação:
Ensino e Sociedade, Bebedouro SP, 5 (1): 129-149, 2018. Disponível em:
unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/cadernodeeducacao/sumario/68/12042018175056.p
df. Acesso em: 26 ago.2020.
FANON, Frantz. Pele Negra, máscaras brancas. Tradução de Renato da Silveira. Salvador:
EDUFBA, [1952] 2008, 194p.
MIND LAB BRASIL. Blog Educador 360. Como combater o racismo na escola. 12 nov. 2019.
Disponível em: https://educador360.com/gestao/racismo-na-escola/. Acesso em: 03 set. 2020.
Aplicativos e Sites
275
Referências para os estudantes
Literatura negra
BERND, Zilá (Org.). Poesia negra brasileira. Porto Alegre: AGE/IEL/IGEL, 1992.
BERND, Zilá (Org.). Introdução à literatura negra. São Paulo: Editora Brasiliense, 1988.
CUTI, A consciência do impacto nas obras de Cruz e Souza e de Lima Barreto. Campinas: Pós-
graduação em Letras, 2005.
IANNI, Octavio. Literatura e consciência. In: Revista do Instituto de Estudos Brasileiros. Edição
Comemorativa do Centenário da Abolição da Escravatura. N. 28. São Paulo: USP, 1988.
276
SOUZA, Florentina, LIMA, Maria Nazaré (Org.). Literatura afro-brasileira. Salvador/Brasília:
Centro de estudos afro-orientais/Fundação Cultural Palmares: 2006.
Aplicativos e Sites
Portal Geledés. Tag: literatura negra. Disponível em:
https://www.geledes.org.br/tag/literatura-afro-
brasileira/gclid=Cj0KCQiApsiBBhCKARIsAN8o_4ib8xpc_yO6mguH0Ubnk_4GqIyoPwOe
pApQcyVftIxE0A31Zq2BHkaAhX8EALw_wcB. Acesso em: 11 de janeiro de 2021.
Referências recomendadas para estudantes
ROSA, Allan da. Zumbi assombra quem? Ilustrações de Edson Ikê. São Paulo: Nós, 2017.
SANTOS, Sales Augusto dos (org.). Ações afirmativas e combate ao racismo nas Américas.
Brasília: Ministério da Educação: UNESCO, 2005. 394 p. Disponível em:
<http://repositorio.go.senac.br:8080/jspui/bitstream/123456789/202/1/A%c3%a7%c3%b5es
277
%20afirmativas%20e%20combate%20ao%20racismo%20nas%20Am%c3%a9ricas.pdf>
Acesso em 22 de fevereiro de 2021.
Aplicativos e sites
Esta eleição foi proposta a partir da implementação de ações do Projeto Ciência de Dados na
Educação Pública, desde 2019, em cinco escolas públicas de Salvador. Assim, agindo em cinco
frentes de trabalho, a saber: Ciência de Dados, Inteligência artificial, Exploração do pensamento
científico, (Re)conhecendo Salvador e Protagonismo racial, social e de gênero – a equipe do
Projeto desenvolveu práticas exitosas que contribuíram para a formação dos discentes,
especialmente no agenciamento e fortalecimento de transformações sociais. Proponente da
disciplina, a equipe de Protagonismos estimula estudantes a se perceberem como partícipes
de mudanças da sociedade, contribuindo, assim, com os processos contemporâneos de
reversão do quadro de desigualdade social, racial e de gênero do país.
278
raciais no Brasil, pois a assumpção da identidade racial perpassa pela desconstrução de ideias
e comportamentos que privilegiam a branquitude. Sem dúvida, todo o processo foi desafiante
e gratificante!
A escolha de cada tema se dava a partir de critérios que dialogavam com discussões
emergentes na sociedade, com marcos (datas) importantes, com contexto sociopolítico, com
o conhecimento de mundo e as demandas estudantis. Uma experiência marcante foi o dia 27
de setembro, dia de São Cosme e Damião, data que mobiliza, especialmente em Salvador,
comunidades religiosas e culturais. Por isso, foi proposto um encontro com o tema
“Intolerância religiosa”, no qual foi discutida a relação entre racismo cultural e intolerância
religiosa, além da importância do respeito à diversidade.
No grupo de estudantes, foi verificado, através de questionários, que, muitos/as discentes eram
evangélicos/as e tinham receio em relação às práticas do candomblé, ou católicos e
consideravam apenas os festejos da igreja católica para os santos. Então, a abordagem
precisou ser cuidadosa, pois houve uma desmistificação do que se acreditava como “errado”
nos festejos dos irmãos gêmeos, bem como incentivado o respeito à diversidade e a tolerância
religiosa.
Ao final do encontro, foi possível perceber a mudança do discurso dos estudantes, que, a
princípio, não conseguiam identificar a intolerância em suas falas e práticas. Após as
informações, reflexões, questionamentos trazidos pelas facilitadoras e a discussão com outros
colegas, eles demonstraram criticidade e uma mudança de postura sobre o assunto. Além
desse, tivemos outros temas abordados nos demais encontros, como: o papel social da mulher
negra; A mulher negra e a ciência; A importância do samba para a população negra;
Representatividade e Segregação racial na mídia.
279
(https://cienciadedadosep.wixsite.com/cdep), é possível acompanhar as atividades realizadas,
verificar os materiais desenvolvidos pela equipe, bem como a avaliação final, que teve um
aproveitamento da turma superior a 80%.
1. TÍTULO DA ELETIVA
Vamos falar de grana, sim! Adquirindo consciência financeira
2. PROPONENTE
Politize!
3. AUTORES/AS
Beatriz Triesse Gonzalez - Politize!
Fernanda Asseff Menin - Politize!
4. REVISORES/AS
Paula Samogin Campioni - Politize!
5. ÁREA DO CONHECIMENTO
Matemática e suas tecnologias; Ciências Humanas e Sociais aplicadas
8. EMENTA
280
Financeira, valor emocional do dinheiro e saúde financeira; Conceitos de matemática financeira
básica (orçamento, receita e despesas) e o valor do trabalho; Introdução à Economia, inflação
e influências no preço de um produto e etnomatemática; e, por fim, Consciência financeira
para a cidadania. Ao final, também é proposto a elaboração de um projeto de culminância, que
incentiva a criação de uma consultoria financeira comunitária para democratizar (potencializar)
os aprendizados. A eletiva busca explorar a compreensão do(a) estudante sobre suas finanças
e o seu contexto a partir de uma análise da economia do dia-a-dia, pensando no valor
emocional que o dinheiro possui e vendo-o como um potencializador de oportunidades. E
ainda, serão trabalhados conceitos introdutórios da economia como inflação, se utilizando da
etnomatemática e de conceitos da matemática financeira básica para analisar outros sistemas
(local/regional) presentes em nosso país. Ao final, os(as) estudantes serão capazes de instruir
sua comunidade sobre os conceitos basilares da educação financeira como forma de praticar
efetivamente suas cidadanias.
281
● Criar uma consultoria financeira para facilitar diálogos e soluções para a comunidade sobre
a educação financeira.
Culminância: Os(As) estudantes irão produzir uma notícia, desde a seleção de pauta até a
divulgação para a comunidade escolar, utilizando os veículos e os formatos que melhor se
adequarem ao contexto escolar, com o objetivo de trazer visibilidade e promover informação
confiável e contextualizada.
282
13. HABILIDADES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS ÀS COMPETÊNCIAS
GERAIS DA BNCC
(EM13MAT404) Analisar funções definidas por uma ou mais sentenças (tabela do Imposto de
Renda, contas de luz, água, gás etc.), em suas representações algébrica e gráfica, identificando
domínios de validade, imagem, crescimento e decrescimento, e convertendo essas
representações de uma para outra, com ou sem apoio de tecnologias digitais.
283
inclusiva, que valorize o protagonismo de seus cidadãos e promova o autoconhecimento, a
autoestima, a autoconfiança e a empatia.
Empreendedorismo
Investigação científica
Processos criativos
284
filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global.
I Unidade
De onde vem o dinheiro?: A primeira unidade está estruturada na definição de Educação
Financeira, desde o que são finanças até a compreensão do valor emocional do dinheiro. Para
isto, os debates propostos terão como temáticas: a história do dinheiro e o entendimento da
moeda e da influência da modernidade e do capitalismo nos dias atuais.
II Unidade
E onde está o dinheiro?: Este módulo se pauta na compreensão das finanças do contexto do(as)
estudantes buscando a saúde financeira e a familiarização com a matemática cotidiana e
financeira. O módulo também se desenvolve nos conceitos de orçamento, renda, despesas
fixas e variáveis. E ainda, traz a reflexão sobre a diferença entre consumo e consumismo.
III Unidade
Para onde vai o dinheiro?: O módulo 3 aborda a introdução à economia, buscando
compreender o funcionamento do sistema econômico em seu nível micro e macro. Como base,
a história política e moedas do Brasil é fundamental. Serão mobilizados conceitos como
inflação e preço dos alimentos. E ainda, para despertar mais reflexões, serão apresentados
outros sistemas monetários (local/regional) como uma abordagem de etnomatemática e
também em como podemos abordar conversas sobre dinheiro com outras pessoas..
IV Unidade
O quarto módulo se baseia no impacto da consciência financeira na cidadania, com a
observação para a comunidade com apresentação de outros projetos de consultoria
comunitária, que é a proposta da culminância. Após serem apresentados exemplos
9
Alguns objetos de conhecimento podem aparecer ao longo das três unidades letivas, como necessidade de
encadeamento dos conteúdos abordados.
285
empreendedores de consultoria financeira, os grupos deverão planejar e executar, pelo menos,
uma ação de atuação com alguma pessoa da comunidade, de modo a oferecer soluções para
problemas financeiros. Ao final, para a divulgação das consultorias financeiras, sugere-se que
seja realizado um evento para que as demais pessoas do entorno possam se consultar com os
grupos.
16. METODOLOGIA
A Eletiva está pautada no uso de metodologias ativas que objetivam estimular nos(as)
estudantes um maior engajamento e participação nas aulas, visando desenvolver as
habilidades necessárias para o melhor gerenciamento de sua vida financeira, convívio social e
exercício da cidadania. Assim, a Eletiva adota, além de metodologias que trabalhem o lado
reflexivo e crítico dos(as) estudantes como rodas de conversa e debates, práticas ligadas a
resolução de problemas em grupo, estudo de casos, atividades de investigação e pesquisa,
jogos, dinâmicas, desafios e quizzes, a fim de desenvolver a capacidade de identificação e
resolução de situações problema de maneira colaborativa, tornando os(as) estudantes
protagonistas no processo de construção do próprio conhecimento, pois a aprendizagem
prática é um importante aspecto da assimilação de conhecimentos no século XXI.
17. PRODUTOS
Consultoria financeira comunitária.
Como processo criativo, os(as) estudantes podem realizar uma consulta financeira ampla com
a comunidade escolar em um determinado dia ou estender o movimento para encontros
periódicos.
286
19. PROCESSOS AVALIATIVOS
20. RECURSOS
Básico: papel (ideal um caderno por estudante), textos e notícias impressas, canetas, cartolina,
cola, revistas, jornais e giz ou pincel.
Para o(a) Professor(a): acesso a computador ou projetor na sala de aula para a exibição de
vídeos e de músicas; acesso à internet para a preparação de aulas; livros.
Para o estudante: computador e/ou celular com acesso à internet (especialmente para realizar
o projeto final).
21. REFERÊNCIAS
Currículo:
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília: MEC, 2018.
Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf.
Acesso em 01 Jun 2022.
287
Metodologia:
BACICH, Lilian; MORAN, José (orgs.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma
abordagem teórico-prática [recurso eletrônico]. Porto Alegre: Penso, 2018. e-PUB;
BACICH, Lilian; NETO, Adolfo Tanzi; TREVISANI, Fernando de Mello (org.). Ensino Híbrido:
personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015;
CAMARGO, Fausto; DAROS, Thuinie. A sala de aula inovadora: estratégias pedagógicas para
fomentar o aprendizado ativo. Penso Editora, 2018.
COHEN, Elizabeth. G.; LOTAN, Rachel A. Planejando o trabalho em grupo. 3. ed. Porto Alegre:
Penso, 2017.
LEMOV, Doug. Aula Nota 10: 62 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. 2a ed. Porto
Alegre: Penso, 2018.
RUSSELL, Michael K.; AIRASIAN, Peter W. Avaliação em Sala de Aula: Conceitos e Aplicações.
AMGH Editora, 2014.
Educação Financeira:
288
25. VIVENDO DE BOA
1. TÍTULO DA ELETIVA:
Vivendo de boa
7. EMENTA
resolução pacífica dos conflitos. Conhecimento social e empatia. Intervenção por meio de
competências.
289
9.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM
de pares e do diferente;
sentimentos e da personalidade.
9. UNIDADES CURRICULARES
Direitos Humanos;
Saúde e Bem-estar;
Pluralidade Cultural;
Ética.
Criativos.
290
12. HABILIDADES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS ÀS
COMPETÊNCIAS GERAIS DA BNCC
sociocultural
responsáveis.
diversidade.
problemas socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global,
por meio de vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade,
criticidade e criatividade.
(EMIFCG06) - Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes
291
13. HABILIDADES ESPECÍFICAS DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS AOS
EIXOS ESTRUTURANTES
292
14. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA
Unidade I
Unidade II
Unidade III
O que é ansiedade
Como ajudar uma pessoa com ansiedade?
Técnicas de relaxamento e controle da ansiedade.
A arte corporal e atividades físicas na luta contra ansiedade e depressão.
A necessidade social de intervenção em questões relativas à saúde mental.
Processos criativos na luta contra a depressão.
Como a depressão se estabelece e como ajudar alguém.
293
A arte e os grupos sociais na cooperação para melhoria da saúde mental dos colegas
na sala de aula.
Protagonismo juvenil hoje.
15. PRODUÇÕES/PRODUTOS/ENTREGAS
Produção de poemas e poesias dentro do ambiente escolar que contemplem o bem-estar físico,
aprender.
Competições artísticas com objetivo de promover a contemplação do criativo e da linguagem
problemáticas sociais.
Realização de atividades criativas artísticas, debates, dentre outros, que evidenciem e incentivem
o protagonismo juvenil.
aspectos atitudinais.
294
desenvolvimento estudantil, não apenas a soma de notas, apesar de que isso tambémocorrerá
sem prejuízo.
Participação integral dos estudantes nas criações artísticas, nas rodas de conversas, no
desenvolvimento dos argumentos, no envolvimento nos projetos e atividades quevisem promover
18. RECURSOS
Espaços Físicos
Sala de aula.
Sala de vídeo ou com TV.
Pátio.
Materiais
Televisão.
Notebook.
Smartphones para pesquisas pessoais.
Folhas sem pauta.
19. REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Educação é a Base.Ensino Médio.
Brasília: 2018
BRASIL Ministério da Educação. Temas Contemporâneos Transversais: proposta depráticas de
295