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2ª edição

Governador do Estado da Bahia Karine Brandão Nunes Brasil


Jerônimo Rodrigues Souza Karla Dias de Lima
Karla Patrícia Oliveira Esquerre
Vice-governador do Estado da Bahia Laís Bastos Pinheiro
Geraldo Junior Leonardo Dantas D’iCarahy
Lizéli Moreira Silva.
Secretária da Educação Luis Henrique Batista Gois
Adélia Pinheiro Nicéia Maria de Figueiredo Souza
Raony Maia Fontes
Superintendente de Políticas para a Rejane de Almeida Santana dos Santos
Educação Básica Roberto Andrade Costa
Manoel Vicente da Silva Calazans Robson Wilson Silva Pessoa
Rogério Fonseca.
Diretoria de Currículo, Avaliação e Roseline Vanessa Santos Oliveira
Tecnologias Educacionais - DICAT Saulo Matias Dourado
Jurema Brito Taís Vidal Santos
Talita Nunes Costa
Coordenadora do Ensino Médio da Vicente Braga Barbosa
Secretaria da Educação do Estado
Renata Souza Revisão DICAT/SUPED/SEC
Cláudia Celly Pessoa
Equipe de Elaboração e Organização Silvana Carvalho Pereira
Jurema Brito
Renata Souza Revisão das eletivas
Edivânia M. Barros Lima Beatriz Souza Ramos dos Santos - Politize!
Cecília Aguirre
Autores Clara Ramirez Barat
Adonias Calebe de Moraes Cláudia Virgínia Cajado
Bianca Ferreira Mesquita dos Santos Cybele Teixeira
Adriana Santos Sousa Edivânia M Barros Lima
Amanda Lopes Santiago Elizabeth Abreu Maluf
Amanda Petraglia Fernanda Asseff Menin (Politize!)
Ana Carolina Costa dos Santos Kamila Nunes da Silva (Politize!)
Ana Luisa Nogueira dos Santos Lizéli Moreira Silva.
Beatriz Triesse Gonzalez Paula Alves
Cecília Aguirre Paula Samogin Campioni (Politize!)
Cybele Teixeira Rosania Maria Sacramento de Amorim
Daniele dos Santos Lima Sara Ribeiro dos Santos
Danilo Vergani Machado Saulo Matias Dourado
Edivânia M Barros Lima Victor Henrique Visocki
Elizabeth Abreu Maluf
Eric Machado Sales Diagramação
Eunice Ribeiro Silvana Carvalho Pereira
Ícaro Bernardes dos Santos Coutinho DICAT/SUPED/SEC
Ítalo Vieira Adriano Gabriel Souza
Ivonete Ferreira da Silva Souza CEM/SUPED/SEC
Ivonilda Ferreira de Andrade
Janaina Soares Gallo Imagens
Janaina Souza de Souza ASCOM/SEC
Júlia Carolina Bijos
Kaike Wesley Reis
SUMÁRIO

MENSAGEM AOS PROFESSORES/AS 3

1. 1+1? É MAIS QUE 2! 4

2. AVENTURAS EM SÉRIE 14
3. BIENVENIDOS A LA BAHÍA DE SAN SALVADOR: LÍNGUA ESPANHOLA PARA O
23
TURISMO E HOTELARIA
4. CIDADANIA DIGITAL 41

5. CIDADANIA LOCAL E GLOBAL 51

6. CINECRÍTICOS 66

7. CONSUMIDOR CONSCIENTE, EMPREENDEDOR EFICIENTE 74

8. CULTURA CORPORAL, MOVIMENTO E SAÚDE 83


9. DIÁLOGO, DEBATE E NEGOCIAÇÃO 88
10. EMPREENDENDO 98

11. ENTRE O DIREITO E A JUSTIÇA 104


12. EU ESCRITOR 114

13. GAMES 128

14. INFORMAÇÃO E (DES)INFORMAÇÃO 139

15. INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE 147

16. INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, A DIVERTIDA MENTE DAS MÁQUINAS! 158


17. INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DE DADOS: TORNANDO-ME UM DETETIVE MODERNO 175

18. JORNALISMO, IMPRENSA E DEMOCRACIA 195

19. ¡LUZ, CÁMARA, ACCIÓN! IMAGEM, MÚSICA E MOVIMENTO NAS AULAS DE


204
ESPANHOL
20. ROBÓTICA 226
21. STUDIO PLANTAS 223

22. PRÁTICAS INVESTIGATIVAS E PRODUÇÕES CIENTÍFICAS 235

23. PROTAGONISMO ESTUDANTIL PARA O ENFRENTAMENTO DO RACISMO 255


24. VAMOS FALAR DE GRANA, SIM! ADQUIRINDO CONSCIÊNCIA FINANCEIRA 280

25. VIVENDO DE BOA 289


Prezados/as Professores/as,

Como é de conhecimento, os Componentes Curriculares Eletivos integram a atual


estrutura curricular do Ensino Médio e devem ser disponibilizados pelas unidades escolares a
partir dos anseios e necessidades do estudante, expressando uma intencionalidade
pedagógica que dialogue com os objetos do conhecimento das Áreas do Conhecimento ou
dos Componentes Curriculares, bem como com as habilidades previstas nos Referenciais para
a Elaboração dos Itinerários Formativos.
Os componentes eletivos devem, segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Ensino Médio, estimular o protagonismo dos estudantes, levando-os a experimentar diferentes
temas, vivências e aprendizagens, de maneira a diversificar e enriquecer o seu percurso de
formação e a dialogar com seus Projetos de Vida. Segundo o Documento Curricular Referencial
da Bahia (DCRB) - Etapa Ensino Médio, os Componentes Curriculares Eletivas devem ser criados
pelas escolas, a partir da realidade local e do conhecimento e expertise dos(as) professores(as).
Os componentes eletivos podem ser ofertados em formato de oficinas, clubes, observatórios,
incubadoras e/ou outros.
No intuito de ampliar o apoio pedagógico às Unidades Escolares da rede estadual de
ensino no trabalho com os componentes eletivos, a Secretaria da Educação do Estado da Bahia
disponibiliza, a seguir, o Volume 2 do Catálogo dos Componentes Eletivos da SEC BA.
Este Catálogo foi produzido pelas mãos das instituições parceiras Centro Juvenil de
Ciência e Cultura (CJCC), Grupo de Pesquisa da UFBA, Safernet, Politize!, professores
convidados da rede estadual de ensino, professores redatores do Documento Curricular
Referencial da Bahia - DCRB - Etapa Ensino Médio, equipe técnica da Coordenação de Ensino
Médio, vinculada à Diretoria de Currículo, Avaliação e Tecnologias Educacionais – DICAT.
Constam no Catálogo o total de 22 componentes eletivos, com carga horária de 40 e 80
horas, para facilitar o planejamento e desenvolvimento em escolas que optem por utilizá-las
em seus currículos. Os objetos de conhecimento dos componentes foram distribuídos ao longo
das 3 unidades letivas a fim de apoiar o(a) professor(a) no seu planejamento anual, contudo
ficará a critério de cada docente a seleção e utilização desses objetos de conhecimentos ao
longo do ano letivo a partir de suas necessidade e objetivos de aprendizagens pensados para
seus/as estudantes/as. O mais importante é que o/a professor/a que optar pela utilização das
eletivas aqui apresentadas adapte essas produções às suas realidades, sem perder de vista a

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valorização dos Territórios de Identidade.
Esperamos que o Volume 2 do Catálogo dos Componentes Eletivos contribua com o
trabalho dos professores(as) da rede estadual frente aos desafios inerentes ao processo de
organização da estrutura curricular do Ensino Médio.

1. 1+1? É MAIS QUE 2!

1. TÍTULO DA ELETIVA
1 + 1? É mais que 2!

2. PROPONENTE
Centro Juvenil de Ciência e Cultura (CJCC)

3. AUTORA
Adriana Santos Sousa

4. REVISORES
Ana Valéria Scavuzzi de Souza

5. ÁREAS DO CONHECIMENTO
Matemática e suas Tecnologias

6. CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas

7. CARGA HORÁRIA SEMANAL: 2 horas

8. EMENTA

A História dos Números. Criação de Fotografias autorais explorando conceitos de simetria,


perspectiva, profundidade, razão e proporção, enquadramento, light painting e regra dos
terços. Conceituação de Relação e Função. Representação em diagrama e gráfico de funções.

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Tipos de Funções. Matemática presente na programação básica (lateralidade, raciocínio lógico
e estratégico). Definição do inteiro e suas partes (as frações no dia-a-dia). Identificação dos
Conceitos básicos sobre Educação Financeira e Empreendedorismo. Figuras geométricas
planas e espaciais (características, propriedades) e aplicação na confecção de roupas de
bonecas. Conceituação de média, moda e mediana. A Matemática está envolvida na arte de
cozinhar (razão e proporção, medidas de capacidade, de massa, de tempo). Arte e/na
Matemática. A Matemática presente nos Jogos. Produções artísticas e gastronômicas.

9. OBJETIVO GERAL DE APRENDIZAGEM

Explorar conteúdos matemáticos presentes no dia-a-dia do estudante por meio de situações


práticas, criativas e divertidas que proporcionem a produção autoral artística e gastronômica.

9.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM

 Identificar a presença dos números e da Matemática ao nosso redor.


 Reconhecer a importância da Matemática no mundo atual.
 Refletir sobre como seria a nossa vida sem os números.
 Verificar a importância dos conteúdos de Matemática (perspectiva, profundidade,
razão/proporção, simetria etc.) na criação de fotografias.
 Apresentar a técnica Light Painting para a elaboração de fotografias artísticas.
 Apresentar a técnica Foco/Desfoco para a elaboração de fotografias artísticas.
 Apresentar diferentes lentes (Wide, Fish Eye, Macro) para serem acopladas ao celular para
a elaboração de fotografias artísticas.
 Definir e diferenciar Relação e Função.
 Representar funções por meio de diagrama e gráfica de funções.
 Identificar os tipos de funções.
 Definir programação básica.
 Propor situações práticas para executar comandos de programação básica.
 Identificar os termos da Educação Financeira e Empreendedorismo presentes em Histórias
em Quadrinhos apresentados aos estudantes.

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 Definir os os termos da Educação Financeira e Empreendedorismo presentes em Histórias
em Quadrinhos anotados pelos estudantes.
 Criar Histórias em Quadrinhos a partir das discussões em sala com dicas de consumo
sustentável e economia.
 Definir inteiro e fração.
 Comparar frações.
 Identificar frações equivalentes.
 Diferenciar figuras planas e espaciais.
 Identificar e caracterizar as figuras indicadas pelos estudantes.
 Relacionar as figuras geométricas com as peças de roupas.
 Criar moldes para as roupas de bonecas a partir de figuras geométricas planas.
 Montar o figurino das bonecas (cabelo, roupa e acessórios).
 Conceituar média, moda e mediana.
 Conceituar fatorial, arranjo, permutação, combinação simples.
 Identificar as diferentes unidades de medidas percebendo as indicações de cada uma;.
 Preparar receitas separando os ingredientes de acordo com as unidades de medidas
indicadas.
 Identificar conteúdos matemáticos presentes em obras de arte.
 Criar expressões artísticas com desenhos, colagens,recortes ou esculturas a partir das obras
de arte apresentadas e analisadas pelos estudantes.
 Solicitar que os alunos levem para sala de aula os jogos de tabuleiro ou de mesa que eles
mais gostam.
 Identificar os conteúdos matemáticos presentes nos jogos.
 Analisar as regras dos jogos.
 Criar jogos autorais em grupo.
 Relacionar as estratégias utilizadas durante os jogos.

10. UNIDADES CURRICULARES


Oficinas e Projetos

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11. TEMAS INTEGRADORES E TRANSVERSAIS DA ELETIVA

 Ciência e Tecnologia.
 Diversidade Cultural.
 Educação financeira.
 Educação para o consumo.
 Saúde.
 Vida Familiar e Social.
12. EIXOS ESTRUTURANTES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS

 Investigação Científica;
 Processos Criativos;
 Empreendedorismo.

13. HABILIDADES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS ÀS COMPETÊNCIAS


GERAIS DA BNCC

(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artísticas e culturais, por


meio de vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade,
criticidade e criatividade.

14. HABILIDADES ESPECÍFICAS DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS AOS


EIXOS ESTRUTURANTES

Habilidades do eixo investigação científica

(EMIFLGG02) Levantar e testar hipóteses sobre a organização, o funcionamento e/ou os


efeitos de sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens
(imagens estáticas e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre
outras), situando-os no contexto de um ou mais campos de atuação social e utilizando
procedimentos e linguagens adequados à investigação científica.

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Habilidades do eixo processos criativos

(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artísticas e culturais, por


meio de vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade,
criticidade e criatividade.

Habilidades do eixo empreendedorismo

(EMIFMAT12) Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando processos e


conhecimentos matemáticos para formular propostas concretas, articuladas com o projeto de
vida.

15. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA

Unidade I

Atividade: Os números sumiram, e agora?!


 Pesquisa, Investigação: como fazer? Quais os passos?
 História dos Números.
 Sistemas de Numeração.

Atividade: Fotografia
 Conceitos básicos de Geometria: ponto; linhas curvas e retas; retas paralelas e
perpendiculares; ângulos, tipos de ângulos; simetria; perspectiva.
 Razão e Proporção.
 Produção de fotos autorais.

Atividade: Festa junina


 Definição de Conjuntos.
 Definição de relação e função.
 Tipos de funções.
 Representação em diagrama e gráfica de funções.

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Unidade II

Atividade: Pensamento Computacional, Matemática e o Scratch.


 Exploração da lateralidade, raciocínio lógico e estratégico na programação básica com
atividades mão-na-massa.
 Exploração das atividades contidas no site Code.org.
 Exploração das atividades publicadas no site do Scratch.
 Criação de Projetos autorais (individuais ou em grupo) utilizando o Scratch.

Atividade: A Matemática na arte de cozinhar e empreender.


 Números Naturais, Inteiros, Racionais, Irracionais e Reais.
 Unidades de Medida (capacidade, massa, comprimento, tempo,...).
 Conversão de medidas.
 Razão e Proporção.
 Frações (tipos de frações, frações equivalentes, dízimas periódicas, comparação de
frações,...).
 Conceitos básicos sobre Educação Financeira e Empreendedorismo por meio de Histórias
em Quadrinhos.

Unidade III

Atividade: Geonecas – Confecção de roupas de bonecas sem linha, agulha e/ou cola
 Figuras geométricas planas e espaciais (características, classificação e propriedades).
 Representatividade (bonecas, raças,...).
 Relação alimentação e corpo saudável.
 Bullying, anorexia e bulimia.
 Conceitos de moda, média e mediana.
 Conceitos de Probabilidade: fatorial, arranjo, permutação, combinação simples.
 Exposição dos figurinos para a comunidade escolar.
 Concurso do look mais criativo no Instagram.

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Atividade: Arte e/na Matemática.
 Conteúdos matemáticos presentes em obras de arte (os conteúdos podem variar de acordo
com as obras de arte que forem analisadas).
 Criação de expressões artísticas com desenhos, colagens, recortes ou esculturas a partir das
obras de arte apresentadas e analisadas pelos estudantes.
 Exposição das obras de arte para a comunidade escolar.
Atividade: Jogos e Matemática
 Solicitar que os alunos levem para sala de aula os jogos de tabuleiro ou de mesa que eles
mais gostam.
 Identificação de conteúdos matemáticos presentes nos jogos.
 Análise de regras dos jogos.
 Criação jogos autorais em grupo.
 Relacionar as estratégias utilizadas durante os jogos.
 Apresentar os jogos criados para a comunidade escolar.

Atividade: Exposição dos recursos produzidos durante o ano para a comunidade escolar.

16. METODOLOGIA

Aulas práticas investigativas envolvendo mão-na-massa e/ou tecnologias baseadas em


problemas, projetos e aprendizagem criativa.

17. PRODUTOS

 Fotografias artísticas autorais.


 Criação de figurinos de roupas de bonecas com figuras geométricas.
 Histórias em Quadrinhos.
 Produções artísticas inéditas ou releituras de quadros existentes.
 Bolos, panquecas e doces.
 Jogos/animações digitais utilizando o Scratch.
 Jogos autorais.
 Exposição dos produtos elaborados/criados no curso.

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18. PROPOSTAS PARA SOCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS

Exposição para a comunidade escolar de tudo que foi produzido ao longo de cada etapa.
Sugestão: em cada produto, colocar um QR Code direcionado para um vídeo com a explicação
feita pelo(a) estudante descrevendo todo o processo de criação; confecção da ornamentação
e alimentação da festa junina e apresentação de dança (quadrilha junina); divulgação das
atividades nas redes sociais da escola (Instagram, Facebook, Tik Tok...).

19. PROCESSOS AVALIATIVOS

A avaliação das atividades será realizada durante todo o processo, considerando a assiduidade
e a participação dos alunos nas atividades.

20. RECURSOS

Físicos
Sala de aula; pátio e/ou quadra da escola; cozinha; praça da cidade.

Materiais
Envelopes A4. Caneta laser. Bonecas. Papel A4 de diversas cores. Canetas. Lápis. Fita adesiva.
Tesoura Lentes para celulares. Cartolinas Coloridas. Lápis de cor. Tecidos em malha coloridos
e estampados. Feltro em cores variadas. Pistola de Cola quente e bastões de silicone. Cola
bastão. Cola para artesanato. Fita métrica. Compasso. Chromebooks. Internet. Projetor.
Celulares. Aplicativos para celulares. EVA em diversas cores. Palitos de churrasco. Papelão.
Material para fazer as receitas de bolo, doces e panquecas (ou outras receitas escolhidas).
Revistas variadas. Material impresso. Fita adesiva. Fita crepe. Materiais diversos (glíter, botões,
grãos). Jogos de tabuleiro Materiais variados recicláveis ou de baixo custo.

Humanos
Professor(es); estudante(s); gestores; família e parceria com profissionais de diversas áreas (de
acordo com as atividades propostas).

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21. REFERÊNCIAS

Textos, Artigos e Livros

Para Professores

ALENCAR, E. S. de. Como desenvolver o potencial criador: um guia para a liberação da


criatividade em sala de aula. 3 ed. Vozes. Petrópolis, 1995.

ANTUNES, C. A criatividade na sala de aula. 2ª ed. Vozes. Petrópolis, 2004.

BAHIA, Secretaria de Educação da Bahia. Novo Ensino Médio da Bahia. Documento


Orientador. Rede Pública de Ensino: Bahia, 2020.

BOGDAN, R. C. BIKLEN S. K. Investigação Qualitativa em Educação: Uma introdução a teoria


e aos métodos. Portugal: Porto Editora LDA, 1994.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros


curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEMTEC, 1999.

BRASIL, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. PCN+ Ensino Médio: Orientações


Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Linguagens,
códigos e suas tecnologias. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria de Educação Média e
Tecnológica, 2002.

BRASIL. Base Nacional Curricular Comum (BNCC). Brasília, 2018.

BRASIL. Ministério da Educação. Referenciais curriculares para a elaboração de itinerários


formativos. Brasília, 2019.

D’AMBRÓSIO, B. S. LOPES, C. E. Ousadia criativa nas práticas de educadores matemáticos.


Organizadoras: Beatriz Silva D`Ambrosio e Celi Espasandin Lopes. Coleção Insubordinação
Criativa. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2015.

GONTIJO, C. H. Relações entre criatividade, criatividade em matemática e motivação em


matemática de alunos do ensino médio. 2007. 194 f. Tese (Doutorado em Psicologia) -
Universidade de Brasília, Brasília, 2007. Disponível em:

https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/2528/1/2007_CleytonHerculesGontijo.PDF Acesso

12
em 15/09/2020.

GONTIJO, C. H., CARVALHO, A. T de, FONSECA, M. G. FARIAS, M. P. de. Criatividade em


matemática: conceitos, metodologias e avaliação. Brasília: Editora Universidade de Brasília,
2019.

PAPERT, S. A máquina das crianças: repensando a escola na era da informática. Tradução


de Sandra Costa. Porto Alegre: Artes Médicas, 2008.

RESNICK, M. Dê uma Chance aos Ps: Projetos, Parcerias, Paixão, Pensar Brincando. 2016.
Acesso em 23/10/2020. Disponível em:

https://porvir-prod.s3.amazonaws.com/wp-content/uploads/2016/11/23114623/DE%CC%82-
UMA-CHANCE-AOS-Ps-.pdf

RESNICK, M. Jardim de infância para a vida toda: por uma aprendizagem criativa, mão na
massa e relevante para todos. Tradução: Mariana Casseto Cruz e Lívia Rulli Sobral; revisão
técnica Carolina Rodeghiero, Leo Burd – Porto Alegre: Penso, 2020.

ZALESKI FILHO, D. Matemática e Arte. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013. (Coleção
Tendências em Educação Matemática).

Artigos escritos por estudantes e professores do CJCC-VC


http://cjccvc.org/course/view.php?id=3#section-4

Aplicativos e Sites

Repositório de Objetos de Aprendizagem Centro Juvenil de Ciência e Cultura de Vitória da


Conquista – Bahia
http://cjccvc.org/course/view.php?id=3#/-3
Scratch - https://scratch.mit.edu/
Code - https://code.org/
Aplicativo ChromaVid para android -
https://play.google.com/store/apps/details?id=com.appsformobs.chromavid
Matemática Criativa - https://www.youtube.com/watch?v=C49YjsJPk6s
Atividades - Matemática Criativa - https://www.instagram.com/adrianacjcc/

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Referências recomendadas para estudantes (produções dos alunos do Centro Juvenil de
Ciência e Cultura de Vitória da Conquista - BA)

É da $ua conta?! - https://scratch.mit.edu/projects/411422319/fullscreen/


Jogos digitais - http://cjccvc.org/course/view.php?id=3#section-2

2. AVENTURAS EM SÉRIE

1. TÍTULO DA ELETIVA
Aventuras em Série

2. PROPONENTE
Centro Juvenil de Ciência e Cultura (CJCC)

3. AUTORES/AS
Karla Dias de Lima

4. REVISORA
Sara Ribeiro dos Santos

5. ÁREA DE CONHECIMENTO
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.

6. CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas

7. CARGA HORÁRIA SEMANAL: 2 horas

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8. EMENTA

Cultura, política e sociedade na Grécia Antiga. Mitologia grega e romana. Jogos olímpicos.
Reflexão sobre os conceitos de democracia, república e império. Medievalismo. Caça às bruxas.
Escravidão. Nazismo e fascismo. Racismo e eugenia. Holocausto. Conceitos políticos:
ditadura/autocracia, governos autoritários.

9. OBJETIVO GERAL DE APRENDIZAGEM

Conhecer as possibilidades de aprendizagem oferecidas pela literatura fantástica e pelo cinema


através de filmes e livros que são atrativos para os jovens, a exemplo das sagas Star Wars, Percy
Jackson e Harry Potter.

9.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM

 Analisar o impacto gerado pelas séries fantásticas na juventude e como as questões tratadas
podem fazer paralelo com a atualidade e com os componentes curriculares do Documento
Referencial Curricular da Bahia. Selecionar variados materiais que possam favorecer a leitura
e análise crítica.
 Identificar a construção contextual e a estrutura dos personagens principais e secundários
das séries estudadas.
 Desenvolver materiais artísticos, jogos e outras produções sobre as séries.

10. UNIDADE CURRICULAR

Oficinas e projetos

11. TEMAS INTEGRADORES E TRANSVERSAIS DA ELETIVA

 Diversidade cultural.
 Educação em direitos humanos.
 Direitos da Criança e do Adolescente.

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12. EIXOS ESTRUTURANTES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS

 Investigação Científica.
 Processos Criativos.
 Mediação e Intervenção Sociocultural.

13. HABILIDADES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS ÀS COMPETÊNCIAS


GERAIS DA BNCC

(EM13CHS101) Analisar e comparar diferentes fontes e narrativas expressas em diversas


linguagens, com vistas à compreensão e à crítica de ideias filosóficas e processos e eventos
históricos, geográficos, políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais.

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a


processos políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na
sistematização de dados e informações de natureza qualitativa e quantitativa (expressões
artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos históricos, gráficos, mapas, tabelas
etc.).

(EM13CHS104) Analisar objetos da cultura material e imaterial como suporte de


conhecimentos, valores, crenças e práticas que singularizam diferentes sociedades inseridas no
tempo e no espaço.

(EM13CHS401) Identificar e analisar as relações entre sujeitos, grupos e classes sociais diante
das transformações técnicas, tecnológicas e informacionais e das novas formas de trabalho ao
longo do tempo, em diferentes espaços e contextos.

(EM13CHS403) Caracterizar e analisar processos próprios da contemporaneidade, com ênfase


nas transformações tecnológicas e das relações sociais e de trabalho, para propor ações que
visem à superação de situações de opressão e violação dos Direitos Humanos.

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14. HABILIDADES ESPECÍFICAS DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS AOS
EIXOS ESTRUTURANTES

Habilidade do Eixo Investigação Científica

(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com


curiosidade, atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.

Habilidade do Eixo Processos Criativos

(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artísticas e culturais,


por meio de vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade,
criticidade e criatividade

Habilidade do Eixo Mediação e Intervenção Sociocultural

(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas,


identificando e incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem
a tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.

15. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA

Unidade I

a) O Ocidente Clássico: aspectos da cultura na Grécia e em Roma.


b) As noções de cidadania e política na Grécia e em Roma.
c) Domínios e expansão das culturas grega e romana.
d) Significados do conceito de “império” e as lógicas de conquista, conflito e negociação
dessa forma de organização política.
e) Obras de Rick Riordam Percy Jackson e os olimpianos composta por cinco livros, ver os
dois filmes produzidos sobre as mesmas.

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Unidade II

a) A passagem do mundo antigo para o mundo medieval.


b) A fragmentação do poder político na Idade Média.
c) Escravidão e trabalho livre em diferentes temporalidades e espaços (Roma Antiga,
Europa medieval e África).
d) O papel da religião cristã, dos mosteiros e da cultura na Idade Média.
e) O papel da mulher na Grécia e em Roma, e no período medieval.
f) O escravismo no Brasil e no mundo.
g) Obras de J. K. Rowling,a saga Harry Potter composta por sete livros e oito filmes.

Unidade III

a) Pensamento e cultura no século XIX: darwinismo e racismo.


b) A emergência do fascismo e do nazismo.
c) A Segunda Guerra Mundial.
d) Judeus e outras vítimas do holocausto.
e) A questão da violência contra populações marginalizadas.
f) Cinema dialogado com os filmes da saga Star Wars.

16. METODOLOGIA

 Aulas mão na massa.


 Jogos e desafios.
 Clube de leitura.
 Aprendizagem Baseada em Problemas.
 Aprendizagem Criativa.

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17. SUGESTÕES DE PRODUTOS

 E-book com fanfics das obras estudadas.


 Jogos de tabuleiro ou criados em plataformas online pelos próprios alunos artefatos das
séries, a exemplo de varinhas, escudos, camisetas etc
 Funmovies ou vídeos criados a partir das séries estudadas
 Memes e outras linguagens visuais da preferência dos alunos.

18. PROPOSTAS PARA SOCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS

 Taça das casas (desafio entre os grupos das casas de Hogwarts).


 Mostra/exposição dos produtos feitos pelos estudantes.
 Gincana geek.
 Festa de cosplays e cospobres.

19. PROCESSOS AVALIATIVOS

Avaliação processual e contínua analisando a participação e interesse dos estudantes em cada


atividade proposta, bem como a criatividade, interação com os pares, compartilhamento de
informações e aplicação dos conceitos trabalhados durante a aula e a qualidade da produção
das atividades propostas.

20. RECURSOS

Físicos
Sala ampla com cadeiras e mesas, biblioteca da escola, espaço ao ar livre.

Materiais
Livros e filmes das séries, Internet, notebook, Celular, aplicativos, data-show, lápis, borracha,
caneta, lápis de cor, tintas em várias cores, fichas impressas, biscuit, cola quente, eva, cartolina,
papéis coloridos, material reciclável como papelão, garrafas pets e outros recipientes.

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Humanos
Estudantes, professores e convidados.

21. REFERÊNCIAS

Textos, Artigos e Livros

BIERLEIN, J. F. Mitos Paralelos - uma introdução aos mitos no mundo moderno e as


impressionantes semelhanças entre heróis e deuses de diferentes culturas. São Paulo: Ediouro,
2004.

CASSOLI, Raquel Alves. Star Wars: A Saga do Herói e a Psicologia Analítica. 13 de agosto de
2013. http://psiconaaula.blogspot.com.br/2013/08/star-wars-saga-do-heroi-e-psicologia.html
acessado em 23/01/2021.

COLBERT, David. O mundo mágico de Harry Potter. São Paulo: Sextante, 2001.

FUNARI, Pedro Paulo. Grécia In: Grécia e Roma. – 2 cd – São Paulo: Contexto. 2002.

GIACOMONI, M. P.; PEREIRA, N. M. (Orgs.). Jogos e ensino de História. 1. ed., 2. reimpr. Porto
Alegre: Evangraf, 2013.

MENEZES, Victor Henrique S.; PINTO, Renato. As possibilidades de utilização dos livros de Harry
Potter no ensino de história. In: BUENO, André; CREMA, Everton; ESTACHESKI, Dulceli; NETO,
José [orgs.] Aprendizagens Históricas: debates e opiniões. União da Vitória/Rio de Janeiro:
LAPHIS/Edições especiais Sobre Ontens, 2018.

OLIVEIRA, Adriana Figueiredo de. MANZANO, Luciana Carmona Garcia . Fanfiction: “nova”
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Calidoscópio Vol. 13, n. 2, p. 210-217, mai/ago 2015.Unisinos.

ROCHA, Camilo. Há 40 anos, 'Star Wars' iniciava uma nova era no cinema e no
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Link para matéria: https://www.nexojornal.com.br/reportagem/2017/05/25/H%C3%A1-40-


anos-Star-Wars-iniciava-uma-nova-era-no-cinema-e-no-entretenimento acessado em
23/01/2021.

20
SANTOS, Misael Beskow dos. “São tempos sombrios, não há como negar”: Usos do passado
e imaginários sobre nazifascismo e autoritarismo na narrativa cinematográfica de Harry Potter.
Trabalho de conclusão de curso (Graduação) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Licenciatura em História, Porto Alegre, BR-RS, 2019.

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Sobre bruxos, castelo e magia Harry Potter (2001-2011). In: Bueno, André; Birro, Renan; Boy,
Renato (org.) Ensino de História Medieval e história Pública. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Sobre
Ontens/UERJ,2020. P. 133-140.

SILVA, Jenifer Cabral. Entre Pergaminhos, Magia e História: um estudo sobre o Ensino de
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Rural do Rio de Janeiro, Programa de Pós-graduação em Educação, Contextos
contemporâneos e Demandas populares, 2019.

VASCONCELOS, E. Uma breve história dos jogos de tabuleiro. Pipoca e Nanquim, [S.l.], 14
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VERNANT,J.P. O Universo, os Deuses: Os homens. Trad. R.F. d'Aguiar. São Paulo: Companhia
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ZEHN, Dan. Estudando os Skywalkers: o dia 4 de maio e o impacto cultural de Star Wars.
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Aplicativos e Sites

WIZARDING WORLD. Wizarding World: The official home of Harry Potter. 2021. Disponível
online em: https://www.wizardingworld.com/ Acesso em 29/01/2021.

POTTERISH. Potterish: Harry Potter, Fantastic Beasts Movies, Cursed child and J.K.Rowling.
2021. Disponível online em: https://potterish.com/?lang=en Acesso em 23/01/2021.

ELETRONIC ARTS. Jogos de Harry Potter: site oficial da EA. 2021.Disponível online em:
https://www.ea.com/pt-br/games/harry-potter Acesso em 29/01/2021.

21
ELETRONIC ARTS; Jogos de Star Wars: site oficial da EA. 2021. Disponível online em:
https://www.ea.com/pt-br/games/starwars Acesso em 23/02/2021.

SOCIEDADE JEDI. 2021. Disponível online em: https://sociedadejedi.com.br/ Acesso em


23/02/2021.

RICK RIORDAM. 2021. Disponível online em:

https://www.rickriordan.com.br/percyjackson.html Acesso em 23/02/2021.

Referências recomendadas para estudantes

RIORDAN, Rick. O Ladrão de Raios. São Paulo: Intrínseca, 2006.

____. O Mar de Monstros. São Paulo: Intrínseca, 2007.

____. A Maldição do Titã. São Paulo: Intrínseca, 2008.

____. A Batalha do Labirinto. São Paulo: Intrínseca, 2009.

____. O último olimpiano. São Paulo: Intrínseca, 2010.

ROWLING. J. K. Harry Potter e a pedra filosofal. Rio de Janeiro: Rocco, 2000.

____. Harry Potter e a câmara secreta. Rio de Janeiro: Rocco, 2000.

____. Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban. Rio de Janeiro: Rocco, 2000.

____. Harry Potter e o cálice de fogo. Rio de Janeiro: Rocco, 2001.

____. Harry Potter e a Ordem da Fênix. Rio de Janeiro: Rocco, 2003.

____. Harry Potter e o enigma do príncipe. Rio de Janeiro: Rocco, 2005.

____. Harry Potter e as relíquias da morte. Rio de Janeiro: Rocco, 2007.

Inspirações e produções dos estudantes

ALMEIDA, Catarina Dominguez Alvarez Pinheiro. MANTOVANI NETO, Mariana SANTOS,


Giovana Moraes Valverde, CAMARGO, Luís Fernando Prestes (Orientador). Todas pela força.
Anais da FEBRACE 2019 - Feira Brasileira de Ciências e Engenharia, p. 262.

22
FEBRACE. Feira Virtual de Ciências e engenharia. 2020. Disponível online em:
https://febrace.org.br/virtual/2020/HUM/285/ Acesso em 23/01/2021.

BBC. Estudantes criam adaptação de jogo de Harry Potter. 2010. Disponível online em:
https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2010/12/101230_quadribol_2_nf acessado em
23/01/2021.

3. BIENVENIDOS A LA BAHIA DE SAN SALVADOR: LÍNGUA ESPANHOLA


PARA O TURISMO E HOTELARIA

1. TÍTULO DA ELETIVA
Bienvenidos a la Bahía de San Salvador: Língua Espanhola para o Turismo e Hotelaria

2. PROPONENTE
Grupo de pesquisa/UFBA

3. AUTORES/AS
Cecília Aguirre
Cybele Teixeira
Lizéli Moreira Silva

4. REVISORES/AS
Cecília Aguirre
Cybele Teixeira
Lizéli Moreira Silva

5. ÁREA (S) DO CONHECIMENTO


Linguagens e suas tecnologias

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6. CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas

7. CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02 horas

8. EMENTA

Desenvolvimento das habilidades de recepção e produção de gêneros discursivos em


espanhol, escritos e orais, que circulam na esfera social do turismo, impressos ou digitais.
Análise da intencionalidade discursiva, de particularidades formais e linguísticas de cada
gênero, e dos efeitos de sentido projetados. Discussão dos diferentes tipos de turismo
oferecidos na Bahia e no mundo hispano-falante. Levantamento do intercâmbio turístico entre
a Bahia e países de fala hispana. Avaliação do impacto econômico e ambiental do turismo em
Salvador, Bahia e região. Produção de um glossário voltado para turismo e hotelaria. Criação
de cardápios, guias turísticos e avisos publicitários em espanhol. Uso da língua estrangeira
como ferramenta de mediação e intervenção sociocultural.

9. OBJETIVO GERAL DE APRENDIZAGEM

Desenvolver habilidades de recepção e produção de textos orais e escritos em língua


espanhola pertencentes à esfera social do turismo, com vistas a um futuro projeto de vida
nesse campo de atuação.

9.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM

 Investigar atividades profissionais na área do turismo e hotelaria, com ênfase no Cone Sul.
 Investigar os diferentes tipos de turismo disponíveis no contexto local e regional.
 Interpretar e produzir diversos gêneros discursivos que circulam na esfera turística, de forma
a construir um repertório profissional.
 Identificar características culturais e interacionais da língua/cultura hispano-americana em
comparação com a língua/cultura da Bahia/Brasil.
 Distinguir a natureza heterogênea das línguas e culturas e a pluralidade constituinte das
sociedades.

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 Exemplificar e comparar distintos aspectos discursivos, pragmáticos, lexicais, sintáticos,
morfológicos, fonéticos e ortográficos em espanhol e português.
 Desenvolver a leitura e a fala, a escuta e a escrita em língua espanhola, a partir de uma
abordagem comunicativa.
 Usar a língua espanhola para a criação de um portfólio turístico, constituído por guias, flyers,
vídeos, avisos publicitários, entre outros gêneros.
 Planejar um passeio turístico local, que envolva a observação de paisagens, grutas, árvores,
cursos e espelhos de água ou aves e animais de pequeno porte.
 Desenvolver o letramento digital.

10. UNIDADE CURRICULAR

Por seu caráter teórico-prático e investigativo, esta proposta se constitui em uma oficina de
língua espanhola para o turismo e a hotelaria.

11. TEMAS INTEGRADORES E TRANSVERSAIS DA ELETIVA

Em sintonia com a Proposta de Práticas de Implementação dos Temas Contemporâneos


Transversais (TCT) da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), esta eletiva se situa no nível de
complexidade intradisciplinar e propõe o cruzamento entre conteúdo e habilidades específicas
da língua e cultura espanhola e brasileira com a área de turismo e hotelaria. Desta forma, se
abordam os TCT de diversidade cultural e trabalho, temas que contribuem com a formação
democrática e cidadã dos estudantes.

Estes temas ainda se justificam porque refletem características locais, da Bahia, e da cidade de
Salvador, que mantém um profícuo intercâmbio acadêmico, cultural, turístico e migratório com
o mundo hispano-americano, em particular com o Cone Sul. Assim, a presente proposta de
eletiva visa integrar a parte diversificada do currículo de ensino médio, uma vez que prevê o
estudo de um aspecto regional, local, representativo da sociedade, da cultura e da economia
em território baiano e sulamericano.

25
12. EIXOS ESTRUTURANTES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS

A eletiva proposta contempla os seguintes eixos estruturantes:


Investigação científica.
Processos criativos.
Mediação e intervenção sociocultural.
Empreendedorismo.

13. HABILIDADES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS ÀS COMPETÊNCIAS


GERAIS DA BNCC

(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com


curiosidade, atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.

(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou


soluções criativas, originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as
incertezas e colocá-las em prática.

(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo


com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e
resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade.

(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos
presentes e futuros, identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao
mundo do trabalho, que orientem escolhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal,
profissional e cidadã.

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14. HABILIDADES ESPECÍFICAS DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS AOS
EIXOS ESTRUTURANTES

Habilidade do Eixo Investigação Científica

(EMIFLGG01) Investigar e analisar a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sentido


de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens estáticas
e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), situando-os no
contexto de um ou mais campos de atuação social e considerando dados e informações
disponíveis em diferentes mídias.

Habilidade do Eixo Processos Criativos

(EMIFLGG05) Selecionar e mobilizar intencionalmente, em um ou mais campos de atuação


social, recursos criativos de diferentes línguas e linguagens (imagens estáticas e em
movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), para participar de
projetos e/ou processos criativos.

Habilidade do Eixo Mediação e intervenção sociocultural

(EMIFLGG08) Selecionar e mobilizar conhecimentos e recursos das práticas de linguagem para


propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre formas de interação
e de atuação social, artístico-cultural ou ambiental, visando colaborar para o convívio
democrático com a diversidade humana e para o cuidado com o meio ambiente.

Habilidade do Eixo Empreendedorismo

(EMIFLGG12) Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando as práticas de


linguagens socialmente relevantes, em diferentes campos de atuação, para formular propostas
concretas, articuladas com o projeto de vida.

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15. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA:
Unidade I

a) Oferta e demanda de distintas formas de turismo na Bahia e no Cone Sul.


b) Turismo cultural, turismo de trabajo, turismo de estudio.
c) Manifestações culturais na Bahia e no Cone Sul.
d) Gêneros discursivos que circulam na esfera do turismo: o formulário, o folheto turístico e
o aviso publicitário, nas versões impressa e digital.
e) O texto informativo/descritivo/expositivo.
f) Léxico específico para a área de turismo e hotelaria em espanhol;
g) Aspectos discursivos, pragmáticos, lexicais, sintáticos, morfológicos, fonéticos e
ortográficos do espanhol e do português.
h) Comunicação de informações básicas e pessoais.
i) Descrição de pessoas, profissões, alojamentos, instalações e de paisagens no presente.
j) Pedidos, agradecimento, cumprimentos e despedidas formais e informais;
k) Formulários online.
l) Reservas em hotéis e agências de viagens online;
m) Formas de pagamento online.
n) Indicação e solicitação de direções e endereços online.
o) Uso de tecnologias e aplicativos para o turismo.
p) Criação de um anúncio publicitário, impresso ou digital, para o turismo na região.

Unidade II

a) Oferta e demanda de distintas formas de turismo na Bahia e no Cone Sul..


b) Turismo desportivo, turismo religioso, turismo gastronómico.
c) Manifestações culturais na Bahia e no Cone Sul.
d) Gêneros discursivos que circulam na esfera do turismo: a receita e o cardápio, nas
versões impressa e digital.
e) O texto informativo/descritivo/expositivo.
f) Léxico específico para a área de turismo e hotelaria em espanhol.

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g) Aspectos discursivos, pragmáticos, lexicais, sintáticos, morfológicos, fonéticos e
ortográficos do espanhol e do português.
h) Narração de hábitos no presente.
i) Descrição de hábitos alimentares regionais e tipos de comida.
j) Planejamento utilizando o futuro.
k) Alimentos típicos: ingredientes e receitas.
l) Instruções para preparar um prato.
m) Bebidas típicas e o valor social da bebida.
n) Organização e elaboração de um cardápio, em formato multimodal.
o) Uso de tecnologias e aplicativos para o turismo.

Unidade III

a) Oferta e demanda de distintas formas de turismo na Bahia e no Cone Sul.


b) Turismo rural, turismo de aventura, turismo de descanso.
c) Manifestações culturais na Bahia e no Cone Sul.
d) Gêneros discursivos que circulam na esfera do turismo: o documentário ou vídeo
informativo.
e) O texto informativo/descritivo/expositivo.
f) Léxico específico para a área de turismo e hotelaria em espanhol.
g) Aspectos discursivos, pragmáticos, lexicais, sintáticos, morfológicos, fonéticos e
ortográficos do espanhol e do português.
h) Narração de eventos passados.
i) Temporadas turísticas.
j) Meios de transporte e passagens.
k) Formas de pagamento, números e moedas.
l) As datas e a hora.
m) Organização de viagens para distintos tipos de clientes, com procura de ofertas para
reserva de transporte e hotel.
n) Organização de uma excursão turística local, para observação de paisagens, grutas,
árvores, cursos e espelhos de água ou aves e animais de pequeno porte.
o) Criação de um guia turístico multimodal.

29
p) Criação de um portfólio dos serviços turísticos oferecidos, fazendo uso dos diversos
gêneros estudados, envolvendo diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em
movimento; música; etc.).

16. METODOLOGIA

Uma abordagem metodológica condizente com as demandas da sociedade atual precisa


incorporar o uso de tecnologias digitais, uma vez que nossos estudantes já se encontram
imersos no mundo virtual e na cibercultura. A escola não deve se manter à margem dessa
realidade. Como não dispomos de livro didático para esta eletiva, o professor deverá lançar
mão da sua criatividade e autonomia na elaboração do próprio material, tendo a ética, a
liberdade, a democracia, a justiça social, a pluralidade, a solidariedade e a sustentabilidade
como princípios norteadores.

Assim, nossa proposta metodológica para a Oficina de espanhol para turismo e hotelaria se
nutre das discussões e conceituações desenvolvidas em torno ao enfoque sociocultural da
linguagem, o letramento digital e as metodologias ativas.

Por um lado, entendemos que por se tratar de um componente curricular de língua espanhola,
deve-se privilegiar o enfoque sociocultural da linguagem. Isto quer dizer priorizar a noção de
linguagem na sua natureza dialógica, histórica e comunicativa; que envolve não apenas
aspectos cognitivos individuais, mas condições de produção dos textos, interlocutores e as
instituições onde estes circulam. Desta forma, o texto é compreendido como uma atividade
social contextualizada, que requer não só acionar estratégias cognitivas de leitura mas também
distinguir o propósito do leitor, a intencionalidade do texto, e os gêneros do discurso em suas
duas dimensões: sua forma e particularidades linguísticas e as esferas de atividade social onde
circulam (o âmbito do turismo, educação, religião, justiça, cotidiano, etc.) Nossa proposta de
eletiva se situa no campo de atividade social do turismo e hotelaria, na qual circulam gêneros
como orçamentos, reservas, contratos de prestação de serviços, comprovantes de compra,
passagens, formulário de registro de hóspedes, flyers e vídeos informativos, anúncios
publicitários, documentários, sites de reservas de hotelaria, cardápios, guias turísticos, entre
outros, tanto na modalidade impressa como digital. Além do mais, trata-se de uma área
inter/transdisciplinar, posto que se encontra com a história, a geografia, a economia, o

30
desenvolvimento sustentável, o meio ambiente, a cultura. Esta concepção de língua encontra
sustento nos preceitos didático-pedagógicos do interacionismo sociodiscursivo.

Por outro lado, em acordo com Carla Coscarelli (2016, p.16), entendemos que a inserção de
tecnologias digitais na vida cotidiana dos estudantes tem gerado, além de mudanças nas
formas de interação e comunicação das pessoas, grandes mudanças nas práticas de leitura.
Para Coscarelli (2016, p.16) isto se deve à emergência de textos híbridos, que associam ícones,
sons, imagens estáticas e em movimento, leiautes multissemióticos, modificando o
processamento de informações e a construção de significados. Ao mesmo tempo, a tela passou
a ser o principal suporte para a reconfiguração dos objetos de leitura, e a internet, o ambiente
para o desenvolvimento de novas formas de participação e hábitos de leitura, ubíquos, plurais,
menos hierárquicos e menos lineares (Coscarelli, 2016, p. 16) Ainda concordamos com Coscarelli
em que, conectados à internet, temos acesso a inúmeros textos de gêneros diferentes, com
discursos de etnias, religiões, ideologias, culturas idiomas e contextos diferentes. Assim, as
habilidades tradicionais de ouvir e falar, ler e escrever, se realizam mediante uma grande
variedade de gêneros discursivos, que se apresentam em múltiplos suportes, por estarem
imersos na cultura digital.

Esta realidade traz para a educação a responsabilidade de formar novos leitores. Para Coscarelli
(2016, p.21) já não é suficiente desenvolver uma pedagogia para o letramento impresso, mas
é preciso preparar os estudantes para o letramento digital, com competências e formas de
pensar adicionais. E acrescenta que o desafio consiste em incorporar ao ensino da leitura não
só textos em diferentes mídias (jornais impressos e digitais, formulários online, músicas, sites,
blogs e outros), mas também formas de lidar com eles.

Para a autora, a multiplicidade de textos que transitam pela rede demandam, para além das
habilidades requeridas na leitura do impresso, habilidades de navegação adicionais e a
construção de associações, projeções e inferências rápidas e eficazes. Por exemplo, o
usuário/leitor precisa compreender a função dos links e identificar ícones e signos próprios do
ambiente digital, como curtir e comentar no Facebook, selecionar emoticons no Whatsapp,
inserir imagens, enviar fotos, publicar comentários. Assim, conclui que o letramento digital
exige tanto a apropriação da tecnologia (por exemplo, como usar o mouse, o teclado, a barra
de rolagem, etc.) quanto o desenvolvimento da habilidade de produzir associações e
compreender a interação nos espaços multimidiáticos (por exemplo, selecionar conteúdo para

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uma rede de relacionamentos, distinguir informação relevante e confiável na internet, navegar
em um site de pesquisa, construir um blog, usar a linguagem mais apropriada em e-mails
pessoais e profissionais).

Nesta tessitura, concordamos com Bacich e Moran (2018) em que é preciso trazer para o
âmbito educacional novas metodologias com base em atividades, desafios, problemas e jogos,
para estimular a autonomia e a colaboração dos estudantes na aprendizagem. Estas
metodologias permitem que cada estudante aprenda no seu próprio ritmo e de acordo com
sua necessidade, além de aprender também com os outros estudantes em grupos e projetos,
sob supervisão de professores orientadores. Para os autores, a aprendizagem se constrói num
processo equilibrado entre a elaboração coletiva, por meio da colaboração em grupos, e a
personalizada, onde cada estudante segue um percurso individualizado. Ainda para os autores
a aprendizagem acontece nesse movimento fluido e constante entre a comunicação grupal e
a individual, em um processo de reelaboração permanente.

Considerando a estrutura disciplinar do currículo escolar, sugerimos priorizar um envolvimento


maior dos estudantes com sua própria aprendizagem mediante a adoção de metodologias
ativas, em particular a denominada aprendizagem por projetos (PBL, em inglês). De acordo
com Marcela Lorenzoni (2020) a PBL relaciona a construção de conhecimento à investigação e
a proposta de soluções para situações reais, unindo de forma inseparável o aprender e o fazer.
Nesta metodologia, não cabe ao professor expor todo o conteúdo, senão que são os próprios
estudantes que vão à procura dos conhecimentos necessários para atingir seus objetivos,
contando com a orientação do professor no papel de facilitador. Como cada estudante realiza
seu próprio percurso investigativo para atingir uma meta comum ao grupo, a PBL permite
trabalhar a inter/transdisciplinariedade, envolvendo competências e temáticas de diversos
componenetes curriclares escolares. Esta metodologia propicia a autonomia dos estudantes,
incentiva a curiosidade, resolução de problemas e comunicação interpessoal. É na fase final,
com a produção de resultados, que a tecnologia se faz mais presente no processo, uma vez
que os estudantes podem organizar suas descobertas em formatos multimídia, fazendo tabelas
e (info)gráficos, vídeos, etc. Lorenzoni (2020) descreve os sete passos constituintes da PBL: 1.
Pergunta motivadora; 2. Desafio proposto; 3. Pesquisa e conteúdo; 4. Cumprindo o desafio; 5.
Reflexão e feedback; 6. Resposta à pergunta inicial; 7. Avaliação do aprendizado.

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Apresentamos a seguir um exemplo de projeto para nosso componenete curricular eletivo
(Adaptado de https://revistadigital.inesem.es/idiomas/aprendizaje-basado-en-proyectos-
aplicacion-en-clase-de-ele/)

A PBL supõe que o estudante aborde um tema do próprio interesse mediante um projeto
criado por ele mesmo sobre um problema concreto da vida real. A PBL nas aulas de espanhol
supõe pela sua vez que o projeto promova um processo de imersão cultural e linguística,
mediante pesquisa e reflexão, realizado em grupos de trabalho. A interação entre os membros
do grupo supõe o uso constante da língua espanhola, o que deve levar ao desenvolvimento
das habilidades receptivas e produtivas. Uma vez realizado, os estudantes apresentam o
resultado ou o produto final do projeto para a turma.

Título - Um menú tipicamente baiano

Tempo de realização - O tempo estimado é de quatro semanas, oito dias de aula.

Pergunta motivadora ou situação problema - Como apresentar pratos típicos baianos e


turistas procedentes do mundo hispânico.

Desafio proposto - Criar um cardápio comentado em espanhol, descrevendo a história dos


pratos e a forma de preparação, para um restaurante local que oferece comida típica. O projeto
consiste em selecionar os pratos que irão compor o cardápio – entradas, pratos principais,
sobremesas, bebidas, narrar parte da sua história e oferecer a receita com as instruções de
preparação.

Pesquisa e conteúdo - Os estudantes pesquisam em internet sobre pratos típicos de


diferentes regiões da Bahia, sua história, e a forma de preparação. Também devem pesquisar
sobre alimentos, itens de cozinha, verbos relativos às atividades culinárias em língua espanhola,
sobre o turismo proveniente do mundo hispânico, frequência, volume, origem dos turistas.

Cumprindo o desafio - Os estudantes socializam os resultados da pesquisa. O professor dá


assistência aos diferentes grupos na seleção dos pratos do cardápio e das imagens a serem
utilizadas. Neste momento o professor pode apresentar e sistematizar questões relativas à
língua espanhola necessárias para a descrição dos pratos e para as instruções de preparação.

33
Os grupos procedem na criação do cardápio, impresso ou digital, incluindo imagens, diferentes
tipografias, refletindo sobre a distribuição de imagem e texto e seus efeitos de sentido, com a
orientação do professor.

A continuação o professor pode apresentar e sistematizar questões relativas à língua


espanhola necessárias para a cena no restaurante, ativando conhecimentos sobre
cumprimentos, agradecimentos, despedidas, formas de pedir um serviço, formas de responder
a um pedido, o registro formal e informal na interação e suas implicações pragmáticas.

Os grupos procedem na criação da cena, refletindo sobre a escolha do registro formal e


informal. O professor também pode, neste momento, dar assistência personalizada a
estudantes e grupos na preparação da cena no restaurante.

Os estudantes apresentam a cena num restaurante, a partir da chegada de um grupo de


turistas que desejam experimentar comida baiana. Esta atividade permite que os estudantes
coloquem em prática o aprendido.

Reflexão e feedback - Momento em que se realiza uma primeira revisão e avaliação do


cardápio elaborado e das descrições e receitas em língua espanhola, assim como das
simulações.

Resposta à pergunta inicial - Apresentação dos cardápios elaborados pelos diferentes


grupos de estudantes para a turma, ou para a comunidade escolar.

Avaliação do aprendizado - Autoavaliação do desempenho individual e grupal, e avaliação


geral da atividade.

Para finalizar, ressaltamos que a elaboração de uma sequência didática que contemple esta
abordagem metodológica requer de pesquisa, estudo e aprofundamento por parte do
professor. Na bibliografia oferecemos algumas possíveis leituras. Em sintonia com esta
abordagem, sugerimos como possíveis atividades complementares visitas presenciais e/ou
virtuais a Centros Históricos/Centros de Informação e empresas de serviços que atendam o
turismo; visitas virtuais aos endereços eletrônicos de jornais, revistas, televisão e órgãos de
países hispano-falantes que tenham a seção turismo; leitura de diversos gêneros discursivos
do campo de atuação social; utilização do kahoot para práticas de vocabulário e demais

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ferramentas para o desenvolvimento de habilidades linguísticas; produção textual multimodal
voltada para turismo e hotelaria.

Concluindo, entendemos que o interacionismo sociodiscursivo, o letramento digital e a


aprendizagem baseada em projetos constitui uma abordagem metodológica que atende tanto
a concepção de língua adotada quanto às demandas educacionais contemporâneas.

17. PRODUTOS

Como fruto das ações desenvolvidas nesta proposta, sugerimos uma apresentação da pesquisa
na área de turismo e hotelaria e sua relação com o visitante hispano-falante; uma roda de
conversa com especialistas convidados; simulação de diálogos de situações de atendimento
ao visitante hispano-falante; criação de um portfólio turístico em língua espanhola, constituído
por guias, flyers, vídeos, avisos publicitários, entre outros gêneros; planejamento de um passeio
turístico local, que envolva a observação de paisagens, grutas, árvores, cursos e espelhos de
água ou aves e animais de pequeno porte, entre outras possibilidades. No entanto, se
recomenda que o professor fique aberto a sugestões dos próprios estudantes e aos
desdobramentos do trabalho realizado.

18. PROPOSTAS PARA SOCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS

As produções dos estudantes poderão ser socializadas na comunidade escolar através de uma
exposição sobre turismo e hotelaria na Bahia, explicitando suas potencialidades, a cultura local,
o mercado de serviços, ideias de empreendedorismo, dentre outros aspectos, todos voltados
para as 21 nacionalidades hispano-falante que podem visitar nosso estado, sempre tentando
trazer as aproximações e o respeito pelas diferenças. Esta exposição poderá ser realizada no
formato presencial ou online.

19. PROCESSOS AVALIATIVOS

A avaliação dos estudantes será processual e somativa, em atenção a questões linguístico-


discursivas e de produção em línguas espanholas. Porém, de acordo com a metodologia por

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projetos, se avaliará também o trabalho prévio colaborativo, tendo como resultado a realização
de um seminário, um portfólio e uma exposição.

20. RECURSOS

No que diz respeito ao espaço para o desenvolvimento da eletiva, podemos considerar a sala
de aula e o ambiente virtual de aprendizagem, dependendo da disponibilidade dos estudantes.
Quanto aos materiais, a eletiva irá requerer uma sala equipada com notebooks/computadores
e conexão à internet, aplicativos para edição de imagem, som e vídeo, além de materiais como
dicionário bilíngue, mapas, infográficos, cartazes físicos e/ou virtuais, e os tradicionais
cadernos, pastas e portfólios, físicos ou virtuais. Por último, quanto aos recursos humanos, o
componente curricular eletiv precisará do professor com licenciatura em língua espanhola, e
poderá contar com convidados hispano-falantes, convidados especialistas da área de turismo
e hotelaria que possam contribuir.

21. REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Maria Elizabeth; ALVES, Dom; LEMOS, Silvana. (Orgs.) Web Currículo [recurso
eletrônico]: aprendizagem, pesquisa e conhecimento com o uso de tecnologias digitais.
Rio de Janeiro: Letra Capital, 2014. Disponível em
https://play.google.com/books/reader?id=h_XDAwAAQBAJ&hl=pt&pg=GBS.PP1

BACICH, Lilian; MORAN, José. (Orgs.) Metodologias ativas para uma educação inovadora:
uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018 e-PUB.

BAKHTHIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo, Martins Fontes, 2000.

BAZERMAN, Charles. Gêneros Textuais, tipificação e interação. BAZERMAN, Charles;


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https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/133018/mod_resource/content/3/Art_Marcuschi_G%
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df

37
TRIGO, Luiz Gonzaga Godoi; ANSARAH, Marília. (Orgs.) Turismo. Como aprender, como
ensinar. São Paulo: Editora Senac, 2003.

ZACHARIAS, Valéria. Letramento digital: desafios e possibilidades para o ensino. In: Carla
Vianna Coscarelli (org.) Tecnologias para aprender. São Paulo: Parábola, 2016. p.15-29.

Sugerimos aqui alguns recursos e leituras que podem vir a contribuir com o trabalho do
professor e a autonomia dos estudantes.

Gêneros diversos de interesse para o componente curricular eletiva

“Volvió Maitena, filósofa y reflexiva”, La Nación, 27-04-2008, disponível em:


//www.lanacion.com.ar/nota.asp?nota_id=1007861
Panfleto “Promoción Aniversario Viaje Centenario – 100 años El Ateneo”.
Texto “¿Cuántos acentos diferentes hay en Latinoamérica?” disponível em:
http://lexiophiles.com/espanhol;
Curta “Castellano x Español, Acentos en España y El acento neutral mexicano” adaptado
e disponível em www.youtube.com;
Trailer “Diario de motocicleta”, disponível em www.youtube.com;
Letra de música “No me compare” de Alejandro Sanz disponível em
www.letrasecifras.terra.com.
Texto “La importancia de los servicios generales para la empresa moderna” disponível em
http://www.gestiopolis.com/administracion-estrategia/servicios-generales-personal-
empresa-moderna.htm

Sitios de interés sobre turismo y viajes

https://www.lavanguardia.com/ocio/viajes
https://www.ngenespanol.com/
https://www.entornoturistico.com/category/libros-de-turismo-en-pdf/
https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/congresso-latino-americano-da-pastoral-do-
turismo-vai-ate-sabado-17-em-salvador/

38
https://www.hoteis.com/articles/ar003637/guia-da-cidade-de-salvador-historia-tradicao-e-
belezas-naturais/
http://www.bahia.com.br/
http://www.bahia.com.br/zonas-turisticas/
http://www.bahia.ba.gov.br/2018/04/noticias/turismo/bahia-intensifica-acao-promocional-
em-busca-do-turista-latino-americano/
https://portalturismototal.com.br/index.php/bahia-2/page/47/

Canais no Youtube

Un Mundo inmenso - https://www.youtube.com/channel/UCdwdFOhBP9CoAOlHDTmTxaw


Fernando de Noronha, la isla donde está prohibido nacer -
https://www.youtube.com/watch?v=x4Wl6FSMmYY
Islas Malvinas, el archipiélago más disputado -
https://www.youtube.com/watch?v=QsiRFAnzD3Y
Isla de Queimada Grande, el lugar más peligroso del mundo -
https://www.youtube.com/watch?v=48X6Uf0USdw
Waman Adventures - https://www.youtube.com/channel/UCTi_B-8yZIQzw1aPTJ6cEzg
Destinos turísticos para visitar en Perú en 2021 -
https://www.youtube.com/watch?v=25M9gaExDz8
Farallones de Tecsecocha Cusco - https://www.youtube.com/watch?v=7NBQS5570f0

Recomendações

El ABC del turismo - https://www.youtube.com/watch?v=DaOmtOBIg3Q&t=1s


SANCHO, Amparo. (org.) Introducción al turismo. Disponível em:
http://www.bogotaturismo.gov.co/sites/default/files/apoyo_bibliografico_abc_del_turismo.pdf
TRIGO, Luiz Gonzaga Godoi; ANSARAH, Marília. (Orgs.). Turismo. Como aprender, como
ensinar. São Paulo: Editora Senac, 2003.
Inspirações e produções dos estudantes

39
Um exemplo de experiência exitosa tratando da temática o mundo do trabalho por meio da
língua estrangeira – Espanhol foi a realização do Projeto de Estágio Supervisionado II em
Língua Espanhola realizado no Colégio Estadual Professor José Barreto de Araújo Bastos,
situado à Rua Bambuí, s/n, São Caetano, Salvador-Ba, realizado pela então estagiária Lizéli
Moreira Silva, aluna do curso de Língua Estrangeira Moderna - Espanhol, do Instituto de Letras
da Universidade Federal da Bahia sob orientação da professora Cecília Aguirre em 2014.

Norteado pelo tema gerador O Mundo do Trabalho, foram utilizados neste Projeto textos
autênticos, canções, tiras, enunciado discursivo, reportagem, entrevista, videoclipe, linguagem
fílmica e conversas informais. Todos estes gêneros possibilitaram o desenvolvimento de
aspectos linguísticos, interculturais e gramaticais durante as aulas, garantindo assim aos alunos
competência auditiva, leitora e reflexiva sobre sua própria cultura frente a cultura do outro – o
estrangeiro hispânico.

A realização deste estágio deixou uma conscientização coletiva no Colégio Barreto sobre a
necessidade de buscar junto aos órgãos competentes a implantação do Espanhol como uma
opção ao aprendizado de mais uma língua estrangeira. Os alunos ficaram entusiasmados e
divulgavam orgulhosos o fato de terem participado do curso, enquanto outros ainda
procuravam saber se haveria uma continuidade no ano letivo seguinte.

Cada aula foi trabalhada em cima de uma profissão ou área de trabalho (Turismo,
Comunicação, Esportes, Educação, Artes, Comércio de bens e serviços, Serviços gerais de
limpeza e organização, Técnicos e de Saúde). Culminou-se com a finalização do mural da
turma, trabalho iniciado desde o primeiro dia com a atividade “Passaporte”, realizado na oficina
de Profissões de Artes e divulgado no encerramento com uma confraternização mesclada à
aula de Profissões de Comércio – serviços (alimentos), em que conheciam o nome do alimento
em espanhol. A oficina teve uma duração de dez encontros, mas foi muito proveitosa e os
estudantes demonstraram muito interesse na língua espanhola.

40
4. CIDADANIA DIGITAL

1. TÍTULO DA ELETIVA
Cidadania Digital

2. PROPONENTE
SaferNet Brasil

3. AUTORES/AS

SaferNet Brasil
Rodrigo Nejm (Diretor de Educação) e Guilherme Alves (Gerente de Projetos)
Parceria técnico-pedagógica: Redesenho Educacional - Julci Rocha e Andreia Gallego
(Colaboração)
Financiamento: FCDO - UK - BR 7/9 - Digital Access Programme (DAP) – Pillar 2

4. REVISORES/AS
Victor Henrique Visocki

5. ÁREA DO CONHECIMENTO
Linguagens e suas Tecnologias
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas

6. CARGA HORÁRIA TOTAL: 40 horas / aulas

7. CARGA HORÁRIA SEMANAL: 2 aulas

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8. EMENTA

Bem-estar e saúde emocional online: Rotinas digitais, Autoimagem e comparação social,


Saúde mental e emocional na Internet, Uso excessivo das redes e jogos, Canais de ajuda.
Segurança e Privacidade na Internet: ABC da Segurança Digital: dispositivos móveis,
Segurança, privacidade e as leis, Senhas e verificação em duas etapas, Privacidade e rastros
digitais, Reputação online.
Respeito e empatia nas redes: Ciberbullying, Estereótipos nas redes, Racismo, xenofobia e
discurso de ódio online, Empatia nas Redes, Contranarrativas.
Relacionamentos seguros online: Prevenção à violência sexual na Internet, Respeito às
intimidades nas redes, Sextorsão.
Cidadania Digital para todos Intervenção sociocultural na comunidade: Avaliação da
intervenção sociocultural e da eletiva.

9. OBJETIVO GERAL DE APRENDIZAGEM

Conhecer-se como indivíduo nos ambientes digitais, refletindo sobre suas ações, direitos e
deveres, sendo capaz de fazer escolhas saudáveis, seguras e éticas para si e para os outros;

9.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM

 Desenvolver letramentos relacionados ao bem-estar, privacidade, respeito, convivência,


diversidade e segurança em ambientes digitais online e enfrentamento de novas expressões
de violências nas redes, visando ampliar habilidades que envolvem cidadania digital.
 Utilizar essas habilidades e conhecimentos para promover entendimentos coletivos e
propor intervenções educativas em suas comunidades, numa perspectiva de cidadania
digital para todos.
 Identificar as possíveis emoções despertadas em situações envolvendo internet e redes
sociais, reconhecendo a sua relevância.
 Conhecer seus direitos e deveres na internet, do ponto de vista das legislações de segurança
e privacidade.

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 Compreender os prejuízos para a saúde física e emocional causados pela falta de respeito
e empatia em redes sociais.
 Conhecer e divulgar canais de ajuda e denúncia de situações envolvendo comportamentos
não desejados na internet.
 Conhecer os canais de denúncia e de ajuda em ajuda em casos de violência sexual pela
internet.
 Planejar e executar uma intervenção sociocultural relacionada aos aprendizados da eletiva.

10. UNIDADE(S) CURRICULAR(ES)

Oficina: “São espaços de construção coletiva de conhecimentos, técnicas e tecnologias que


possibilitam articulação entre teoria e prática, tais como: júri simulado, oficina de quadrinhos,
robótica, games, dança, música, teatro, escrita criativa, de empreendedorismo, de culturas
locais, de biotecnologia e outras.” (BRASIL, 2018b, p.14)

O educador ou educadores responsáveis podem avaliar a pertinência de aprofundamento de


mais de um tema e readequar as unidades, de forma a dar maior ênfase a um deles. Da mesma
forma, o educador pode priorizar o compartilhamento dos aprendizados na atividade de
culminância do tema que mais repercutiu na turma. Para que essas adequações sejam
possíveis, os educadores terão acesso a um conjunto de referências que permita o maior
aprofundamento em determinados temas, de forma que seja possível realizar essas adaptações
de forma autoral.

11. TEMAS INTEGRADORES E TRANSVERSAIS DA ELETIVA

Ciência e Tecnologia
Cidadania e civismo
Educação em direitos humanos.
Educação para justiça social
DCRB
Cultura Digital
Educação em Direitos Humanos

43
Educação para a Diversidade

12. EIXOS ESTRUTURANTES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS *

Mediação e intervenção sociocultural

13. HABILIDADES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS ÀS COMPETÊNCIAS


GERAIS DA BNCC

Competências Gerais da BNCC

Competência 2 - Pensamento científico, crítico e criativo


Competência 4 - Comunicação
Competência 5 - Cultura Digital
Competência 7 - Argumentação
Competência 8 - Autoconhecimento e autocuidado
Competência 9 - Empatia e cooperação
Competência 10 - Responsabilidade e cidadania

14. HABILIDADES ESPECÍFICAS DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS AOS


EIXOS ESTRUTURANTES

Mediação e intervenção sociocultural

(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas,


identificando e incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a
tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.

(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo


com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e
resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade.

44
(EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para
problemas socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global,
responsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados ao bem comum.

Linguagens e suas Tecnologias

(EMIFLGG07) Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais passíveis de mediação


e intervenção por meio de práticas de linguagem.

(EMIFLGG08) Selecionar e mobilizar conhecimentos e recursos das práticas de linguagem para


propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre formas de interação
e de atuação social, artístico-cultural ou ambiental, visando colaborar para o convívio
democrático com a diversidade humana e para o cuidado com o meio ambiente.

(EMIFLGG09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção sociocultural e ambiental,


selecionando adequadamente elementos das diferentes linguagens.

Ciências Humanas e Sociais Aplicadas

(EMIFCHSA07) Identificar e explicar situações em que ocorram conflitos, desequilíbrios e


ameaças a grupos sociais, à diversidade de modos de vida, às diferentes identidades culturais
e ao meio ambiente, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, com base em fenômenos
relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.

(EMIFCHSA08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das


Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para propor ações individuais e/ou coletivas de
mediação e intervenção sobre problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental,
em âmbito local, regional, nacional e/ ou global, baseadas no respeito às diferenças, na escuta,
na empatia e na responsabilidade socioambiental.

(EMIFCHSA09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para resolver problemas


de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ou
global, relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.

45
15. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA1

 Bem-estar e saúde emocional online


Rotinas Digitais
Bem-estar e saúde emocional
Autoimagem e comparação social
Uso excessivo de redes e jogos
Canais de ajuda
 Segurança e Privacidade na Internet
Segurança, privacidade e legislação brasileira de controle da internet
Senhas e verificação em duas etapas
Dispositivos móveis
Privacidade e rastros digitais nas redes
Reputação online

 Respeito e empatia nas redes


Empatia nas redes
Ciberbullying
Estereótipos nas redes
Racismo, xenofobia e discurso de ódio online
Contranarrativas

 Relacionamentos seguros online


Prevenção à violência sexual na Internet
Respeito às intimidades nas redes

 Cidadania Digital para todos


Intervenção na comunidade local para solução de problemas
Planejamento, execução e avaliação do trabalho em equipe

1
Alguns objetos de conhecimento podem aparecer ao longo das três unidades letivas, como necessidade de
encadeamento dos conteúdos abordados.

46
16. METODOLOGIA

A eletiva terá como estratégia metodológica o trabalho a partir de situações-problema,


mobilizando as próprias experiências e vivências dos estudantes, para que eles se reconheçam
imersos nos desafios impostos pela cultura digital, mas também como pessoas capazes de
transformar as ações em comportamentos em busca de um ambiente mais responsável e ético.
Ao longo da eletiva, serão mobilizadas metodologias e estratégias de aprendizagem ativa, com
o objetivo de oferecer aos estudantes oportunidades de construir conhecimento
coletivamente. Da mesma forma, ser sujeito transformador implica em responsabilizar-se pela
amplificação desses aprendizados para além das paredes da sala de aula, por isso os
estudantes serão convidados a protagonizar ações de intervenção, que envolvem o
planejamento a partir do entendimento da realidade em que se encontra, a execução e
avaliação das ações estratégias utilizadas para reverberar os aprendizados da eletiva.

17. PRODUTOS

Em cada Unidade os estudantes poderão consolidar os aprendizados em situações de


aprendizagem que envolvam práticas de linguagem, selecionando as mídias que
considerarem adequadas ao produto que desejam produzir:

 Campanhas de sensibilização em multimídias


 Histórias em quadrinhos
 Redação com textos reflexivos
 Escrita de diário, relato pessoal, diário de bordo
 Roda de conversa
 Plano de ajuda e bem-estar para uso das redes digitais

18. PROPOSTAS PARA SOCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS

A Unidade 5 é dedicada ao planejamento e execução de uma intervenção que permita o amplo


compartilhamento dos produtos desenvolvidos ao longo da Eletiva tanto no contexto escolar
como no território. Todos poderão envolver-se em ações e intervenções socioculturais no

47
contexto da cultura digital e da cidadania digital.

19. PROCESSOS AVALIATIVOS

A avaliação será processual e envolverá os diversos momentos da eletiva. Serão utilizados


instrumentos diversos para avaliar as competências e habilidades desenvolvidas nos
estudantes, como preparação e participação nos debates, produção dos produtos da eletiva
conforme orientações do docente e rubricas, atendimento às demandas e tarefas que
envolvem a culminância e portfólio individual.

20. RECURSOS

Planos de Aula: Planos de aula detalhados com todos os objetos de aprendizagem e


recursos para educadores, incluindo slides de apoio para todas as aulas e exercícios práticos
disponíveis aqui:
https://www.safernet.org.br/site/sites/default/files/Caderno_Eletiva_Cidadania_Digital_DAP22.
pdf

Slides: conjunto de slides de apoio para cada plano de aula, pensando em facilitar a aplicação
com os estudantes. Você pode fazer as adaptações necessárias para o seu contexto.

Espaços: Ambientes que permitam flexibilidade na organização da sala de aula, com mobiliário
que possa ser organizado em duplas, grupos, rodas de conversa etc. Outros espaços físicos
dentro e fora da escola que possuam dispositivos e internet.

Equipamentos: Computadores conectados à internet. Se não houver computadores na escola,


o professor poderá utilizar celulares ou tablets (dispositivos móveis). Também se recomenda
utilização dos recursos digitais disponíveis na casa dos estudantes ou outros espaços da
comunidade, como alguma instituição pública ou privada que possa ser parceira da escola.

Outros Materiais: materiais escolares de uso comum (papel, lápis, borracha, cola, tesoura,
caderno etc).

48
21. REFERÊNCIAS

Marcos legais

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 1988. Disponível em:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm Acesso em 18 maio de
2022

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da


educação nacional. 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
Acesso em 18 maio de 2022

BRASIL. Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014. Estabelece princípios, garantias, direitos e


deveres para o uso da Internet no Brasil. 2014 Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l12965.htm Acesso em 18 maio
de 2022

BRASIL. Lei nº 13.185, de 23 de abril de 2015. Institui o Programa de Combate à Intimidação


Sistemática (Bullying). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2015/lei/l13185.htm Acesso em 18 maio de 2022

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base Nacional Comum


Curricular. Brasília: MEC/SEB, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
Acesso em 18 maio de 2022.

BRASIL. Resolução CNE/CEB nº 3, de 21 de novembro de 2018. Atualiza as Diretrizes


Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília: MEC/CNE, 2018a. Disponível em
https://normativasconselhos.mec.gov.br/normativa/view/CNE_RES_CNECEBN32018.pdf/
Acesso em 18 maio de 2022.

BRASIL. Guia de Implementação do Novo Ensino Médio. Brasília: MEC/CONSED, 2018b.


Disponível em: https://anec.org.br/wp-content/uploads/2021/04/Guia-de-implantacao-do-
Novo-Ensino-Medio.pdf Acesso em 18 maio de 2022

BRASIL. Lei n. 13.663, de 14 de maio de 2018. Altera o art. 12 da Lei nº 9.394, de 20 de


dezembro de 1996, para incluir a promoção de medidas de conscientização, de prevenção e
de combate a todos os tipos de violência e a promoção da cultura de paz entre as

49
incumbências dos estabelecimentos de ensino. 2018c. Disponível em:
https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/14285938/do1-
2018-05-15-lei-no-13-663-de-14-de-maio-de-2018-14285934 Acesso em 18 maio de 2022

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Temas Contemporâneos


Transversais na BNCC: contexto histórico e pressupostos pedagógicos. Brasília: MEC/SEB,
2019a. Disponível em:

http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/guia_pratico_temas_contemp
oraneos.pdf Acesso em 18 maio de 2022.

BRASIL. Temas Contemporâneos Transversais na BNCC: Contexto Histórico e


Pressupostos Pedagógicos. Brasília: MEC/SEB, 2019b. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/contextualizacao_temas_cont
emporaneos.pdf Acesso em 18 maio de 2022.

BRASIL. Recomendações e Orientações para Elaboração e Arquitetura Curricular dos


Itinerários Formativos. Frente Currículo e Novo Ensino Médio. Brasília: MEC/CONSED, 2019c.
Disponível em:

https://www.sieeesp.org.br/sieeesp2/uploads/legislacaoescolar/Recomendac%CC%A7o%CC
%83es%20e%20Orientac%CC%A7o%CC%83es%20para%20Elaborac%CC%A7a%CC%83o%20
e%20Arquitetura%20Curricular%20dos%20Itinera%CC%81rios%20Formativos.pdf Acesso em
18 maio de 2022.

BRASIL. Lei nº 13.185, de 26 de abril de 2019. Institui a Política Nacional de Prevenção da


Automutilação e do Suicídio, a ser implementada pela União, em cooperação com os Estados,
o Distrito Federal e os Municípios; e altera a Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998. 2019d.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/l13819.htm
Acesso em 18 maio de 2022

Outras referências

BACICH, Lilian; MORAN, José (Org.). Metodologias Ativas para uma Educação Inovadora:
uma abordagem teórico prática. Porto Alegre: Penso, 2018.

50
CENTRO DE INOVAÇÃO PARA A EDUCAÇÃO BRASILEIRA. Currículo de referência - Itinerário
formativo em Tecnologia e Computação. São Paulo: CIEB, 2020. Disponível em: Referências
para construção do seu https://curriculo.cieb.net.br/ Acesso em 18 maio de 2022

SAFERNET. Guia Cidadão Digital. Disponível em: https://www.safernet.org.br/cidadao-


digital/guia.pdf Acesso em 18 maio de 2022

5. CIDADANIA LOCAL E GLOBAL

1. TÍTULO DA ELETIVA
Cidadania Local e Global

2. PROPONENTE
Instituto Auschwitz

3. AUTORES/AS
Amanda Petraglia
Isadora Souza
Janaína Soares Gallo
Paula Alves

4. REVISORES/AS
Clara Ramirez Barat
Paula Alves

5. ÁREA DO CONHECIMENTO
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas

51
6. CARGA HORÁRIA TOTAL: 80h

7. CARGA HORÁRIA SEMANAL: 2h

8. EMENTA

Reflexão sobre identidade e cultura. Respeito à dignidade humana. Estereótipos, preconceitos


e diferentes tipos de discriminação. Pluralidade, tolerância e cooperação. Direitos Humanos.
Democracia, cidadania e justiça. Reflexão sobre a participação social, cidadania e cooperação.

9. OBJETIVO GERAL DE APRENDIZAGEM

Contribuir para o aprendizado de uma cultura de respeito aos direitos humanos e para a
promoção do exercício cidadão entre adolescentes e jovens, a partir da criação de espaços
escolares de convivência harmônica baseada na pluralidade, no respeito e na cooperação.

9.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM

 Fortalecer as relações de respeito e a inclusão dentro do ambiente escolar.


 Promover a solução de conflitos pela via pacífica, por intermédio de diálogos não violentos
e pela capacidade de reconhecer e respeitar o outro, respeitando as diferenças.
 Capacitar os/as estudantes a identificar discursos de intolerância, assim como condutas
que promovem a discriminação e a violência, e formular posicionamentos que
desconstruam esses discursos e práticas.
 Fomentar o pensamento autônomo e reflexivo, a partir de ferramentas que ajudem os
jovens a reconhecer a complexidade do mundo desde uma perspectiva ampla, a usar
diversas fontes de informação e a gerar argumentos fundamentados.
 Praticar um processo de aprendizagem escolar baseado na formação do estudante como
cidadão responsável e partícipe de uma comunidade local e global.

10. UNIDADE CURRICULAR

52
Núcleo de Educação Política e Cidadã.

11. TEMAS INTEGRADORES E TRANSVERSAIS DA ELETIVA

Educação em Direitos Humanos


Diversidade Cultural
Direitos da Criança e do Adolescente

12. EIXOS ESTRUTURANTES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS

Processos Criativos e Mediação e Intervenção Sociocultural.

13. HABILIDADES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS ÀS COMPETÊNCIAS


GERAIS DA BNCC

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a


processos políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na
sistematização de dados e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos
filosóficos e sociológicos, documentos históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas,
tradições orais, entre outros).

(EM13CHS304) Analisar os impactos socioambientais decorrentes de práticas de instituições


governamentais, de empresas e de indivíduos, discutindo as origens dessas práticas,
selecionando, incorporando e promovendo aquelas que favoreçam a consciência e a ética
socioambiental e o consumo responsável.

(EM13CHS501) Compreender e analisar os fundamentos da ética em diferentes culturas,


identificando processos que contribuem para a formação de sujeitos éticos que valorizem a
liberdade, a autonomia e o poder de decisão (vontade).

53
(EM13CHS502) Analisar situações da vida cotidiana (estilos de vida, valores, condutas etc.),
desnaturalizando e problematizando formas de desigualdade e preconceito, e propor ações
que promovam os Direitos Humanos, a solidariedade e o respeito às diferenças e às escolhas
individuais.

(EM13CHS503) Identificar diversas formas de violência (física, simbólica, psicológica etc.), suas
causas, significados e usos políticos, sociais e culturais, avaliando e propondo mecanismos para
combatê-las, com base em argumentos éticos.

EM13CHS601) Relacionar as demandas políticas, sociais e culturais de indígenas e


afrodescendentes no Brasil contemporâneo aos processos históricos das Américas e ao
contexto de exclusão e inclusão precária desses grupos na ordem social e econômica atual.

(EM13CHS603) Compreender e aplicar conceitos políticos básicos (Estado, poder, formas,


sistemas e regimes de governo, soberania etc.) na análise da formação de diferentes países,
povos e nações e de suas experiências políticas.

(EM13CHS605) Analisar os princípios da declaração dos Direitos Humanos, recorrendo às


noções de justiça, igualdade e fraternidade, para fundamentar a crítica à desigualdade entre
indivíduos, grupos e sociedades e propor ações concretas diante da desigualdade e das
violações desses direitos em diferentes espaços de vivência dos jovens.

(EM13CHS606) Analisar as características socioeconômicas da sociedade brasileira – com base


na análise de documentos (dados, tabelas, mapas etc.) de diferentes fontes – e propor medidas
para enfrentar os problemas identificados e construir uma sociedade mais próspera, justa e
inclusiva, que valorize o protagonismo de seus cidadãos e promova o autoconhecimento, a
autoestima, a autoconfiança e a empatia.

(EM13LGG204) Dialogar e produzir entendimento mútuo, nas diversas linguagens (artísticas,


corporais e verbais), com vistas ao interesse comum pautado em princípios e valores de
equidade assentados na democracia e nos Direitos Humanos.

(EM13LGG304) Mapear e criar, por meio de práticas de linguagem, possibilidades de atuação

54
social, política, artística e cultural para enfrentar desafios contemporâneos, discutindo seus
princípios e objetivos de maneira crítica, criativa, solidária e ética.

(EM13LGG702) Avaliar o impacto das tecnologias digitais da informação e comunicação


(TDIC) na formação do sujeito e em suas práticas sociais, para fazer uso crítico dessa mídia em
práticas de seleção, compreensão e produção de discursos em ambiente digital.

(EM13LGG704) Apropriar-se criticamente de processos de pesquisa e busca de informação,


por meio de ferramentas e dos novos formatos de produção e distribuição do conhecimento
na cultura de rede.

(EM13CHS502) Analisar formas não institucionalizadas de participação social, sobretudo as


vinculadas a manifestações artísticas, produções culturais, intervenções urbanas e formas de
expressão típica das culturas juvenis que pretendam expor uma problemática ou promover
uma reflexão/ação, posicionando-se em relação a essas produções e manifestações.

(EM13LP25) Relacionar textos e documentos legais e normativos de âmbito universal,


nacional, local ou escolar que envolvam a de nição de direitos e deveres – em especial, os
voltados a adolescentes e jovens – aos seus contextos de produção, identi cando ou inferindo
possíveis motivações e nalidades, como forma de ampliar a compreensão desses direitos e
deveres.

(EM13LP26) Engajar-se na busca de solução de problemas que envolvam a coletividade,


denunciando o desrespeito a direitos, organizando e/ou participando de discussões,
campanhas e debates, produzindo textos reivindicatórios, normativos, dentre outras
possibilidades, como forma de fomentar os princípios democráticos e uma atuação pautada
pela ética da responsabilidade.

(EM13LP32) Selecionar informações e dados necessários para uma dada pesquisa (sem
excedê-los) em diferentes fontes (orais, impressas, digitais etc.) e comparar autonomamente
esses conteúdos, levando em conta seus contextos de produção, referências e índices de
confiabilidade, e percebendo coincidências, complementaridades, contradições, erros ou
imprecisões conceituais e de dados, de forma a compreender e posicionar-se criticamente

55
sobre esses conteúdos e estabelecer recortes precisos.

(EM13LP37) Analisar os diferentes graus de parcialidade/imparcialidade (no limite, a não


neutralidade) em textos noticiosos, comparando relatos de diferentes fontes e analisando o
recorte feito de fatos/dados e os efeitos de sentido provocados pelas escolhas realizadas pelo
autor do texto, de forma a manter uma atitude crítica diante dos textos jornalísticos e tornar-
se consciente das escolhas feitas como produtor.

(EM13LP38) Usar procedimentos de checagem de fatos noticiados e fotos publicadas (veri


car/avaliar veículo, fonte, data e local da publicação, autoria, URL, formatação; comparar
diferentes fontes; consultar ferramentas e sites checadores etc.), de forma a combater a
proliferação de notícias falsas (fake news).

(EM13LP42) Atuar de forma fundamentada, ética e crítica na produção e no compartilhamento


de comentários, textos noticiosos e de opinião, memes, gifs, remixes variados etc. em redes
sociais ou outros ambientes digitais.

14. HABILIDADES ESPECÍFICAS DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS AOS


EIXOS ESTRUTURANTES

(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com


curiosidade, atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.

(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações


científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos.

(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas,


identificando e incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a
tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.

(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo


com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e
resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade.

56
(EMIFCHSA01) Investigar e analisar situações problema envolvendo temas e processos de
natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional,
nacional e/ou global, considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias.

(EMIFCHSA07) Identificar e explicar situações em que ocorram conflitos, desequilíbrios e


ameaças a grupos sociais, à diversidade de modos de vida, às diferentes identidades culturais
e ao meio ambiente, em âmbito local, regional, nacional e/ ou global, com base em fenômenos
relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.

(EMIFCHSA10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às


Ciências Humanas e Sociais Aplicadas podem ser utilizadas na concretização de projetos
agindo com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a
mediação e resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade.

(EMIFCG10) Reconhecer e utilizar qualidades e fragilidades pessoais com confiança para


superar desafios e alcançar objetivos pessoais e profissionais, agindo de forma proativa e
empreendedora e perseverando em situações de estresse, frustração, fracasso e adversidade.

(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos
presentes e futuros, identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao
mundo do trabalho, que orientem escolhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal,
profissional e cidadã.

(EMIFLGG07) Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais passíveis de mediação


e intervenção por meio de práticas de linguagem.

(EMIFLGG08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das práticas


de linguagem para propor ações individuais e/ ou coletivas de mediação e intervenção sobre
formas de interação e de atuação social, artístico-cultural ou ambiental, visando colaborar para
o convívio democrático e republicano com a diversidade humana e para o cuidado com o meio
ambiente.

57
15. OBJETOS DO CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA

A proposta da eletiva se organiza em 5 eixos temáticos e um 1 prático de confecção coletiva


de um projeto (artístico, de comunicação ou intervenção social) a ser desenvolvido como
culminância da eletiva. Os eixos se dividem nas 3 unidades curriculares a seguir:

Unidade I

a) Quem sou eu e como me percebo? Reflexão sobre quem eu sou, as partes que
compõem a minha personalidade e sobre como cada um de nós é único nas
suas diferenças.
b) Cultura e diversidade. Reflexão sobre o conceito de cultura e sobre a sua
importância na formação das sociedades atuais.
c) Meus valores e motivações pessoais. Análise dos aspectos da vida que temos
maior poder de decisão e sua importância para a autoestima e o exercício da
cidadania.
d) O valor da vida humana. Reflexão sobre o conceito da dignidade humana como
princípio e o respeito como base.
e) Identificando estereótipos e preconceitos. Reflexão sobre o que são os
estereótipos, como eles são construídos e quais consequências produzem.
f) O desafio da discriminação. Reflexão e discussão sobre as formas de
discriminação presentes na sociedade, incluindo a discriminação racial, de
gênero, de orientação sexual, de cunho religioso, entre outras.

Unidade II

a) Direitos Humanos. Conceito e origem dos direitos humanos como uma


construção histórica. Apresentação da Declaração de Direitos Humanos e
outros documentos relevantes acerca do tema.
b) Direitos e responsabilidades no dia a dia. Reflexão sobre como os direitos
fundamentais são interpretados e praticados no cotidiano da nossa sociedade.
c) Democracia no Brasil. Compreensão sobre conceito, características e qualidade

58
da democracia no Brasil, gerando reflexão sobre o papel do cidadão na
manutenção desse sistema.
d) Desinformação e fake news. Compreensão sobre o fenômeno da
desinformação, gerando leitura crítica sobre informações e notícias que
circulam nas redes.
e) Direito à informação e liberdade de imprensa. Reflexão sobre a importância do
espaço público e da mídia no contexto democrático

Unidade III

a) Noção e Prática da Cidadania. Reflexão sobre o sentido e a prática da cidadania,


e a importância da participação e da solidariedade para o bom funcionamento
de uma sociedade democrática.
b) Justiça social e desigualdade. Discussão sobre as noções de justiça social e
desigualdade, além da compreensão do fenômeno da desigualdade social no
Brasil, buscando promover pensamento crítico e sentimento de solidariedade.
c) Participação dos/as jovens. Abordagem da realidade social e política do Brasil,
de maneira a despertar nos/as estudantes a consciência cívica e abrir espaços
em que possam participar mais ativamente como cidadãos/ãs.
d) Desenvolvimento sustentável e juventude. A importância do meio ambiente e
os desafios globais dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.
e) Culminância: Projeto de finalização. Elaboração, planejamento e execução de
projetos. Pesquisa e sistematização de informações. Participação cidadão.
Protagonismo juvenil.

16. METODOLOGIA

A eletiva adota uma metodologia ativa e participativa que visa estimular a reflexão
dos/as estudantes na sala de aula utilizando recursos como: leitura de textos, análise de
notícias, reflexão sobre músicas e/ou vídeos, rodas de conversa, discussão em grupos,
breves encenações teatrais, jogos educativos e debates na sala de aula. Ademais, a
elaboração de projetos realizada em grupo busca promover habilidades relacionadas à

59
pesquisa, resolução de problemas, cooperação e participação.

Poderá ser encontrado em anexo a este documento o Caderno Metodológico do Projeto


Cidadania e Democracia desde a escola, onde encontram-se conteúdos, referências para
aprofundamento e sugestões de atividade a serem realizadas com os/as estudantes nesta
eletiva.

17. PRODUTOS

Ao final da Unidade III, os/as estudantes serão convidados/as a realizar em grupo


projetos que visam, ao mesmo tempo, consolidar o conteúdo trabalhado e ampliar a
aprendizagem em temas de interesse discutidos ao longo da eletiva.

Sugere-se que os projetos finais assumam os seguintes formatos: artístico, de


comunicação social ou cidadania ativa. Definir o melhor formato para cada turma irá
depender das possibilidades em termos de tempo e recursos materiais e dos desejos
O formato do projeto final pode variar a depender da possibilidade e interesse dos/as
envolvidos/as. Um projeto artístico, de cunho mais lúdico, propicia que o/a estudante
explore sua capacidade criativa e de expressão subjetiva e crítica. Já um projeto de
comunicação social instiga que o/a estudante reflita e requalifique, com base nos
princípios da educomunicação, sua relação com os meios de comunicação e redes
sociais. Finalmente, um projeto de cidadania ativa pode expandir e aprofundar a
participação social do/a estudante no âmbito escolar, comunitário e social,
compreendendo que a cidadania configura uma prática desde a escola.

No Caderno Metodológico do Projeto Cidadania e Democracia desde a escola também é


possível encontrar, em eixo prático, sugestão de um percurso pedagógico e ferramentas de
apoio à elaboração de projetos.

60
18. PROPOSTA PARA SOCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS

De maneira a compartilhar as reflexões geradas a partir da eletiva, é sugerido um momento de


culminância, que poderá contar com a presença da comunidade escolar e até mesmo da
comunidade local, se possível, de maneira a gerar uma socialização dos projetos gerados. No
caso de projetos artísticos e de comunicação social, podem ser realizadas, respetivamente, uma
exposição e cineclube. Já no caso de projetos de cidadania ativa, uma apresentação dos/as
estudantes sobre o que foi proposto.

19. PROCESSOS AVALIATIVOS

Como elemento central de avaliação, a presente eletiva propõe que os/as estudantes
confeccionem diários de bordo durante todo o processo. O diário de bordo é um material que
poderá acompanhá-los/as durante todo o semestre, servindo como espaço onde poderão
fazer anotações, desenhos e reflexões. Para personalizar o diário, indica-se que os/as
professores/as convidem os/as estudantes a elaborarem uma capa para o caderno novo (ou
uma folha divisória dentro do caderno que eles já tenham).

Além disso, as atividades propostas dão informações objetivas para uma avaliação contínua e
integral do processo de ensino-aprendizagem e da disposição do/a estudante em trabalhar de
maneira colaborativa. A observação do engajamento e participação de cada estudante nos
projetos finais também são critérios à avaliação, nos quais espera-se que estejam refletidos,
em diálogo com a realidade dos/as estudantes, conhecimentos e discussões presentes ao
longo da eletiva.

20. RECURSOS

Material
Papel (ideal um caderno por estudante), textos e notícias impressas (a serem eventualmente
fornecidos sob a forma de uma apostila), canetas, cartolina, cola, revistas, jornais e giz. A
utilização de computadores e projetor poderá complementar positivamente a realização das
atividades em sala, como quando há exibição de vídeos e músicas. Os/as estudantes também

61
se beneficiariam de computadores e/ou celulares com acesso à internet (especialmente para a
realização dos projetos finais).

Aos/às professores/as está disponível, no site da Jornada Pedagógica de 2023 ou na própria


página do projeto Cidadania e Democracia desde a escola do Instituto Auschwitz, um Caderno
Metodológico orientador para esta ementa.

Humanos
Professores/as e funcionários/as da escola. Os/as professores/as que forem desenvolver esta
eletiva, também poderão participar de um curso de formação à distância de 30h (https://aipg-
wepp.org/ead/?lang=pt_br), ofertado pelo Instituto Auschwitz em parceria com Secretaria de
Estado de Educação da Bahia, para que possam se aprofundar nas temáticas e metodologias
propostas nesta eletiva.

21. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AUSCHWITZ INSTITUTE FOR THE PREVENTION OF GENOCIDE AND MASS ATROCITIES.

Cidadania e Democracia desde a escola. Caderno pedagógico metodológico, São Paulo:


AIPG, 2020. Disponível em: <http://www.auschwitzinstitute.org/pt-br/cidadania-e-
democracia-desde-escola/>. Acesso em: 3 de ago. de 2021.
Cadernos da eletiva Direitos e Cidadania, desenvolvida pelo Instituto Auschwitz para a
Secretaria Estadual de Educação do Estado de São Paulo:

. Direitos e Cidadania 6º e 7º ano do Ensino Fundamental. Caderno do professor. São Paulo:


AIPG, 2021. Disponível em: <http://www.auschwitzinstitute.org/pt-br/direitos-e-
cidadania/#DeCMateriais>. Acesso em: 3 de ago. de 2021.
. Direitos e Cidadania 8º e 9º ano do Ensino Fundamental. Caderno do professor. São Paulo:
AIPG, 2021. Disponível em: <http://www.auschwitzinstitute.org/pt-br/direitos-e-
cidadania/#DeCMateriais>. Acesso em: 3 de ago. de 2021.
. Direitos e Cidadania- Ensino Médio. Caderno do professor. São Paulo:
AIPG, 2021. Disponível em:

62
<http://www.auschwitzinstitute.org/pt-br/direitos-e-
cidadania/#DeCMateriais>. Acesso em: 3 de ago. de 2021.

Sugestões de leituras para aprofundamento dos/as professores/as

ANDRADE, Patrícia. Participação cidadã de adolescentes e jovens. Brasília: UNICEF, 2014.


Disponível em: <https://www.unicef.org/brazil/relatorios/participacao-
cidada-de- adolescentes-e-jovens-marco-de-referencia>. Acesso em: 3 de ago. de 2021.
BOBBIO, Norberto. “A natureza do preconceito.” In: Elogio da serenidade e outros escritos
morais. São Paulo: Editora UNESP, 2002. p. 113-130. Acesso em: 3 de ago. de 2021.
COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. São Paulo:
Saraiva, 1999. Acesso em: 3 de ago. de 2021.
DA SILVA, José Afonso. A dignidade da pessoa humana como valor supremo da
democracia. R. Dir. Adm., v. 212, p. 89-
94, (abr./jun. 1998). Disponível em:
<http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rda/article/view/47169/>. Acesso em: 3
de ago. de 2021.
BOYES-WATSON, Carolyn; PRANIS, Kay. No coração da esperança: guia de práticas
circulares. Suffolk: University Center For Restorative Justice, 2011. Disponível em:
<https://www.passeidireto.com/arquivo/68563531/no-coracao-da-esperanca-
guia-de- praticas-circulares-kay-pranis>. Acesso em: 3 de ago. de 2021.
DA SILVA, Gabriela e Kelly BETINA. Intolerância e discriminação: reflexos do medo
despertado pelas diferenças. Jornal NH, reportagem sem data.
Disponível em:
<https://go.shr.lc/2qatmyZ>. Acesso em: 3 de ago. de 2021.
LOPES, Marina e Maria Victória OLIVEIRA. Como levar o debate sobre política e democracia
para a escola. Porvir, 24 de mar. de 2016. Disponível em: <https://porvir.org/como-levar-
debate-sobre-politica-democracia-para-escola/>. Acesso em: 3 de ago. de 2021.
PEREIRA, Wagner; LUGO Carlos (Cord.). Democracia, Liderança e Cidadania na
América Latina. São Paulo: Edusp, 2019. Acesso em: 3 de ago. de 2021.
PINSKY, Jaime. Cidadania e Educação. São Paulo: Editora Contexto, 1998. Acesso em: 3
de ago. de 2021.

63
PRESTES YIRULA, Carolina (Org.). A importância da empatia na educação. São Paulo: Instituto
Alana, 2016. Disponível em: <https://escolastransformadoras.com.br/materiais/importancia-
da-empatia-na-educacao/>. Acesso em: 3 de ago. de 2021.
UNESCO. Global Citizen Education: taking it local. Paris: UNESCO, 2018. Acesso em: 3 de ago.
de 2021.

Referência para estudantes

Acompanhando temas que estão em discussão na agenda política nacional, o Politize! fornece
explicações sobre termos e acontecimentos na política brasileira. Com o objetivo de levar
educação política, o site produz conteúdos em uma linguagem acessível para tratar assuntos
como corrupção, política externa e funcionamento dos três poderes. Disponível em:
<http://www.politize.com.br/>.

A série “E eu c/ isso?” explica, de forma simples e rápida, como funciona o sistema político
brasileiro. Ao todo, são cinco vídeos curtinhos (o maior deles tem três minutos) que, com a
ajuda de desenhos, explica as esferas de poder (Executivo, Legislativo, Judiciário), quem faz
parte de cada um deles e quais são seus papéis. O personagem principal é o João que, ao
longo da série, vai entendendo seu papel político. Disponível em:
<https://www.youtube.com/user/eucomisso1>.

O canal Política Sem Mistérios também explica o assunto de forma bem didática. O site tem
uma série de vídeos que abordam vários temas, desde os mais simples até os mais complexos.
O que é política, a diferença entre Câmara, Senado e Congresso, o que é o marco civil, lei
antiterrorismo e a diferença entre referendo e plebiscito estão na lista. Disponível em:
<https://www.youtube.com/user/politicasemmisterios/featured>.

Na Escola Virtual da Cidadania da Câmara dos Deputados, você também pode encontrar uma
série de vídeos para mostrar aos/às estudantes na sala de aula. Incluído como se faz o
orçamento público. Disponível em:
<https://escolavirtualdecidadania.camara.leg.br/site/videos/>.

64
Inspirações e Produções dos/as Estudantes

No âmbito do projeto Cidadania e Democracia desde a escola, que baseia esta eletiva, foram
muitas as produções e ações realizadas pelos/as estudantes. Ao longo dos últimos três anos,
período que o projeto tem sido aplicado em sala de aula, os/as estudantes puderam participar
de concursos que envolveram a produção de diferentes tipos de arte, além da construção de
material audiovisual, apresentações de dança, construção de murais, ações cidadãs, entre
outros.
A baixo, seguem detalhes de algumas experiências e produções de destaque que foram
desenvolvidas e documentadas durante a implementação do projeto Cidadania e Democracia
desde a escola:

● Festival de artes organizado pelo Instituto Auschwitz em parceria com a Secretaria de


Educação Ciência e Tecnologia da Paraíba e a Procuradoria Federal dos Direitos dos Cidadãos
do Ministério Público Federal com estudantes do sistema socioeducativo no ano de 2020. No
momento, um E-book com todas as atividades realizadas pelos estudantes está sendo
construído pelo Instituto. Para mais informações, confira o link:
<http://www.auschwitzinstitute.org/pt-br/news/o-wepp-fortalece-a-educacao-para-a-
cidadania-democratica-e-os-direitos-humanos-no-brasil-durante-a-pandemia-da-covid-
19/>.

● Festivais de artes realizados, em 2021 e 2022, em parceria com a Secretaria de Educação


Ciência e Tecnologia da Paraíba e a Procuradoria Federal dos Direitos dos Cidadãos do
Ministério Público Federal com estudantes de toda a rede paraibana. Os sites das culminâncias
podem ser acessados nos seguintes links:
<https://sites.google.com/auschwitzinstitute.org/wepp-festival-de-artes/página-
inicial?authuser=0> e <https://sites.google.com/auschwitzinstitute.org/festival-de-artes-
2022/página-inicial?authuser=0>

● Trabalhos feitos pelos/as estudantes participantes no concurso “Cidadania e Democracia


desde a escola em tempos de Covid-19” realizado pelo Instituto Auschwitz com o objetivo

65
de engajar os/as estudantes em discussões sobre cidadania e direitos humanos durante o
período de aulas remotas no ano de 2020. Para conferir as produções feitas pelos/as
estudantes, acesse o site que o Instituto construiu para divulgá-las através do link:
<https://sites.google.com/auschwitzinstitute.org/wepp-concurso-cid-e-dem-covid>.

● Estudantes premiados no concurso “De olho na verdade” no âmbito do projeto Diálogos


Nórdicos realizado pelas embaixadas da Suécia e Finlândia no Brasil em parceria com a
Secretaria de Educação do Distrito Federal, Ministério Público Federal e Instituto Auschwitz
no ano de 2019. Para mais informações, acesse notícia publicada no site do projeto
Diálogos Nórdicos: <https://www.dialogosnordicos.com/post/prêmio-de-olho-na-
verdade>.

● Vídeos realizados pelos/as estudantes participantes do projeto Cidadania e Democracia


desde a escola, que baseia esta eletiva, como parte de seu projeto final, nos anos de 2018
e 2019. Para acessar os vídeos, utilize o link:
<https://www.youtube.com/channel/UCHBdLjqIWbK40mhOAVh_jAA/videos

6. CINECRÍTICOS

1. TÍTULO DA ELETIVA
Cinecríticos

2. PROPONENTE
Professores redatores do DCRB - Etapa Ensino Médio

3. AUTORES/AS
Eunice Ribeiro dos Santos
Ítalo Vieira Adriano
Ivonete Ferreira da Silva Souza
Leonardo Dantas D'Icarahy
Saulo Matias Dourado

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Taís Vidal dos Santos

4. REVISOR
Saulo Matias Dourado

5. ÁREA (S) DO CONHECIMENTO


Ciências Humanas e Sociais Aplicadas

6. CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas

7. CARGA HORÁRIA SEMANAL: 2 horas

8. EMENTA

Gêneros fílmicos. Análise fílmica. Conceito de paradigma. Ideologia, hegemonia e construção


de verdades. Temporalidade das verdades científicas. Clube do filme: exibição e discussão de
filmes, fatos históricos e representações na linguagem fílmica. Personagens históricos e suas
representações. História do cinema. Cinema e alteridade. Produção de crítica cinematográfica.
Produção de roteiro fílmico. Produção de filmes a partir de um “olhar de dentro”.

9. OBJETIVO GERAL DE APRENDIZAGEM

Instrumentalizar o pensamento crítico a respeito das obras cinematográficas.

91. OBJETIVOS ESPECÍFICOS GERAL DE APRENDIZAGEM

 Fomentar a composição de repertórios para a produção textual.


 Identificar as matrizes filosóficas e teóricas das ideologias e visões de mundo expressas nas
obras cinematográficas.
 Identificar contextos históricos presentes nos enredos das produções cinematográficas.
 Investigar as intenções do enunciador das produções cinematográficas.

67
10. UNIDADE CURRICULAR

Grupo de Pesquisa

11. TEMAS INTEGRADORES E TRANSVERSAIS DA ELETIVA

 Diversidade Cultural
 Educação em Direitos Humanos
 Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras
 Trabalho

12. EIXOS ESTRUTURANTES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS

Investigação Científica.
Processos Criativos

13. HABILIDADES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS ÀS COMPETÊNCIAS


GERAIS DA BNCC

Habilidades relacionadas ao pensar e fazer científico

(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com


curiosidade, atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.

(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando


dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de
afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores
universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e
sustentabilidade.

(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações


científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos.

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Habilidades relacionadas ao pensar e fazer criativo

(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artísticas e culturais, por


meio de vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade,
criticidade e criatividade.

(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou


soluções criativas, originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as
incertezas e colocá-las em prática.

(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes
linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando
que alcancem os interlocutores pretendidos.

14. HABILIDADES ESPECÍFICAS DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS AOS


EIXOS ESTRUTURANTES

Ciências Humanas e Sociais Aplicadas

Investigação Científica

(EMIFCHSA01) Investigar e analisar situações problema envolvendo temas e processos de


natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional,
nacional e/ou global, considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias.

(EMIFCHSA02) Levantar e testar hipóteses sobre temas e processos de natureza histórica,


social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou
global, contextualizando os conhecimentos em sua realidade local e utilizando procedimentos
e linguagens adequados à investigação científica.

(EMIFCHSA03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica,


exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre temas e
processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito

69
local, regional, nacional e/ou global, identificando os diversos pontos de vista e posicionando-
se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na
pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.

Processos Criativos

(EMIFCHSA04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências
e reflexão crítica sobre temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica,
política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global.

(EMIFCHSA05) Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos para resolver


problemas reais relacionados a temas e processos de natureza histórica, social, econômica,
filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global.

(EMIFCHSA06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas
reais relacionados a temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica,
política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ ou global.

15. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA

Unidade I

a) Exibição de variados gêneros fílmicos e discussão coletiva.


b) Descrição dos principais gêneros fílmicos: ação, drama, biografia, históricos, comédia,
aventura, suspense, ficção científica,documentários, épicos.
c) Análise de ficha técnica.
d) Apresentar a História do Cinema e suas repercussões sociais, políticas e econômicas.
e) Estudo relacionados à paradigma, Ideologia, hegemonia e construção de verdades.
f) Produção de resenhas sobre os filmes.

Unidade II

a) Exibição de filmes de várias regiões do Brasil e do Mundo.

70
b) Análise de fatos históricos e personagens históricos representados na linguagem fílmica.
c) Análise de questões econômicas, sociais, políticas, de gênero e étnico-raciais na
representação de filmes.
d) Discussão sobre alteridade em imagens fílmicas.
e) Comparação de filmes de origens diferentes que tratam do mesmo tema.

Unidade III

Opção 01

a) Produção de uma crítica cinematográfica de um filme específico baseado nos estudos


teóricos de objetos de conhecimento das unidades anteriores.
b) Escolha um tema específico que tenha relação com a comunidade em que se está inserido.
c) Produção de um roteiro de um filme a partir do tema escolhido.
d) Avaliação de quais são os recursos humanos e materiais necessários para a execução do
vídeo.
e) Produção de um vídeo “a partir de um olhar de dentro”.

Opção 02

a) Produção de um artigo científico a partir de um tema de pesquisa relacionado com os


objetos de conhecimento das unidades anteriores.
b) Definição de problema de pesquisa.
c) Definição de fontes de pesquisa
d) Leituras sistemáticas sobre o tema.
e) Produção de seu texto científico.
f) Socialização da pesquisa.

16. METODOLOGIA

 Exibição de filmes e roda de conversa para discussão.


 Leitura de textos.

71
 Produção textual: resenhas, fichas técnicas, roteiros fílmicos, críticas cinematográficas e
artigos científicos.
 Dramatização de tipos de gêneros textuais.
 Sala de aula invertida com proposta de vídeos e leitura de textos.
 Produções de narrativas a partir de um mesmo tema em gêneros narrativos diferentes. Por
exemplo: questão de gênero em um documentário, filme de terror e drama. Sugestão: pode
ser utilizado o Padlet.
 Produção de vídeos estimulando os estudantes a explorarem sua realidade local.

17. PRODUTOS

 Seminários
 Rodas de Conversa.
 Resenhas críticas.
 Roteiros fílmicos.
 Projeto científico.
 Artigo científico.
 Painel.
 Produção audiovisual.

Dica: Se possível, envolva a comunidade da qual você faz parte na sua produção fílmica.
Procure fugir daquelas narrativas que são “lugares comuns” e introduza o seu olhar sobre a
realidade.

18. PROPOSTAS PARA SOCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS

 Seminário de análise de produção fílmica.


 Festival de Vídeos.

72
19. PROCESSOS AVALIATIVOS

 Participação na exibição de filmes em classe.


 Leitura dos textos propostos.
 Participação oral nas discussões em classe.
 Participação nas atividades de classe e de fora da classe.
 Produção textual: resenha, projeto científico, roteiro fílmico, dentre outros.
20. RECURSOS

Físicos
Sala de aula com computador, Data Show, TV, máquina filmadora, microfone.

Materiais
Papel, computadores, internet, máquina filmadora, microfone, TV, Data Show, cadeiras e
mesas, tripé, refletores.

Humanos
Gestores, professores, pais, funcionários, pessoas da comunidade e convidados)

21. REFERÊNCIAS

Textos, artigos e livros

BORGES, Eduardo José Santos. O antigo regime no cinema (um diálogo com a história na sala
de aula). Salvador – BA: Centro Universitário UNIJORGE, 2010.

FERRO, Marc. A manipulação da História no ensino e nos meios de comunicação. São Paulo:
IBRASA, 1983.

FERRO, Marc. Cinema e História. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

GILMOUR, David. O Clube do Filme. Rio de Janeiro: Intríseca Ediora, 2009.

OLIVEIRA, Dennison de (coord). O túnel do tempo (Um estudo da História & Audiovisual).
Curitiba: Juruá, 2010.

73
OLSENIUS, Richard. Guia completo de vídeo digital National Geographic. São Paulo, Editora
Abril, 2014.

PICADO, J. Benjamin. SILVA, André Luiz Souza da. A Configuração do Herói nas Narrativas
de “Dragon Ball e Dragon Ball Z”. Retirado de
http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2005/resumos/R0657-1.pdf. Acesso em:

1/02/2021.

RIBEIRO, Ana Paula Goulart & HERSCHMANN, Micael. Comunicação e História. Rio de Janeiro.
Mauad X: Globo Universidade, 2008.

Aplicativos e sites
Windows Live Movie Maker
Video Toolbox: conversão e edição de vídeos. / VirtualDub: captura e processamento de vídeo.
/ Stupeflix: edição de vídeo online. / Loom: gravação de tela / Studio Youtbe: estúdio do
Youtube para postar vídeo. / www.videocamp.com

Bibliografia recomendada para os estudantes


Livros dos Projetos Integradores adotados pelos professores nas escolas.

7. CONSUMIDOR CONSCIENTE, EMPREENDEDOR EFICIENTE

1. TÍTULO DA ELETIVA
Consumidor consciente, empreendedor eficiente.

2. PROPONENTE
Professores redatores do DCRB - Etapa Ensino Médio

3. AUTORES
Eric Machado Sales e Rogério Fonseca.

4. REVISOR(A)
Ana Valéria Scavuzzi de Souza

74
5. ÁREAS DO CONHECIMENTO
Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Matemática e suas tecnologias.

6. CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas.

7. CARGA HORÁRIA SEMANAL: 2 horas


8. EMENTA

Relações entre consumo e planejamento de vida, discutindo fenômenos como obsolescência


programada e consumo consciente. Reflexão sobre situações cotidianas em que podem ser
configuradas como abusivas na relação de consumo, como: produtos com “valores
desproporcionais ao produto ofertado”, propaganda enganosa sobre custo benefício, falta de
transparência, redução de produto desproporcional à redução do preço, entre outras.
Orientação sobre gestão de recursos, tais como: tempo, dinheiro, materiais e de caráter
ambiental, como demonstração de perdas na construção civil em pequenas reformas.
Aplicação de técnicas de planejamento financeiro familiar (orçamentário). Compreensão de
Tributos (Impostos e taxas). Estudo crítico das propagandas e dos seus produtos. O que eu
posso fazer para melhorar a minha renda? Como posso me planejar para construir um pequeno
empreendimento?

9. OBJETIVO GERAL DE APRENDIZAGEM

Desenvolver pensamento crítico acerca das escolhas individuais e coletivas em relação ao


consumo e planejamento e gestão de recursos nas diversas áreas da vida.

9.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM

 Identificar escolhas individuais e coletivas que não coadunam com a boa gestão financeira.
 Refletir sobre sua conduta acerca da gestão de recursos (finanças, tempo, etc.
 Apresentar estratégias para gestão de recursos.

75
10. UNIDADE CURRICULAR

Oficinas e projetos.

11. TEMAS INTEGRADORES E TRANSVERSAIS DA ELETIVA

 Educação financeira.
 Educação para o consumo.
 Empreendedorismo.
 Vida familiar e social.

12. EIXOS ESTRUTURANTES

 Mediação e intervenção sociocultural.


 Empreendedorismo.

13. HABILIDADES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS ÀS COMPETÊNCIAS


GERAIS DA BNCC

(EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para


problemas socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global,
corresponsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados ao bem comum.

(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas,


identificando e incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a
tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.

(EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para


problemas socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global,
corresponsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados ao bem comum.

76
(EMIFCG10) Reconhecer e utilizar qualidades e fragilidades pessoais com confiança para
superar desafios e alcançar objetivos pessoais e profissionais, agindo de forma proativa e
empreendedora e perseverando em situações de estresse, frustração, fracasso e adversidade.

(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para


estabelecer e adaptar metas, identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar
projetos pessoais e produtivos com foco, persistência e efetividade.

(EMIFMAT08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos


matemáticos para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre
problemas socioculturais e problemas ambientais.

(EMIFMAT09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para resolver problemas


de natureza sociocultural e de natureza ambiental relacionados à Matemática.

14. HABILIDADES ESPECÍFICAS DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS AOS


EIXOS ESTRUTURANTES

Habilidade do Eixo Mediação e Intervenção Sociocultural

(EMIFMAT07) Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais aplicando


conhecimentos e habilidades matemáticas para avaliar e tomar decisões em relação ao que foi
observado.

(EMIFMAT08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos


matemáticos para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre
problemas socioculturais e problemas ambientais

(EMIFCHSA08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das


Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para propor ações individuais e/ou coletivas de
mediação e intervenção sobre problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental,
em âmbito local, regional, nacional e/ ou global, baseadas no respeito às diferenças, na escuta,
na empatia e na responsabilidade socioambiental.

77
(EMIFCHSA09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para resolver problemas
de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ou
global, relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.

Habilidade do Eixo Empreendedorismo

(EMIFCNT11) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências


da Natureza para desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produtivo.

(EMIFCNT10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às Ciências


da Natureza podem ser utilizados na concretização de projetos pessoais ou produtivos,
considerando as diversas tecnologias disponíveis e os impactos socioambientais.

(EMIFCNT12) Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando as Ciências da Natureza


e suas Tecnologias para formular propostas concretas, articuladas com o projeto de vida.

(EMIFMAT11) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos da


Matemática para desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produtivo.

15. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA

Unidade 1

Economia e sociedade
a) Ecomoda e Moda vegana.
b) Economia circular e economia solidária.
c) Tipos de empreendedorismo (informal, cooperado, individual, franqueado, social, etc).
d) A importância do empreendedorismo como projeto pessoal, mas também para a
sociedade.
e) Empreendedorismo feminino: possibilidade de renda, forma de empoderamento,
satisfação pessoal e visibilidade.
f) Povos originários e suas lições para uma vida sustentável.
g) Povos quilombolas: vivendo a sustentabilidade em seus espaços.

78
h) Processos químicos na decomposição de materiais.
i) Obsolescência programada.
j) Valores desproporcionais ao produto, propaganda enganosa.
k) Estudo crítico das propagandas.
l) Planejamento financeiro familiar.
m) Identificação de impostos pagos em cada produto.
n) padrões de consumo das classes.

Unidade II

Ambiente e Tecnologia
a) Boas práticas de responsabilidade social e ambiental.
b) Desperdício e consumo sustentável.
c) Decomposição de materiais.
d) Relação dos resíduos com o meio ambiente (gestão de resíduos sólidos, funcionamento
de um emissário submarino, estações de tratamento de água e esgoto).
e) Preservação dos recursos hídricos e sua relação com: preservação das florestas, das matas
ciliares, dos aquíferos. A importância em fazer reaproveitamento das águas de reuso e do
consumo racional da água.
f) Conhecimento da Legislação ambiental como documento normativo das atividades
ambientais.
g) Poluição: atmosférica (causas, consequências ambientais e efeitos na saúde, gases,
partículas sólidas, líquidos em suspensão, material biológico ou energia e aquecimento
global); do solo; urbana (visual e sonora).
h) Produtos químicos e o tratamento de dejetos.
i) Emissões de gases produzidos pelo lixo e seus pontos positivos e negativos.
j) Soluções químicas para despoluição de rios, represas e etc.
k) Corrente elétrica e formas de energias renováveis.
l) Modelos matemáticos, razão, proporção e porcentagem.
m) Maneiras de otimização na engenharia civil nas nossas pequenas reformas.
n) Resíduos gerados pela obsolescência programada dos produtos.

79
Unidade III

Saúde e estatística
a) Estatística (coleta de dados, tabulação e gráficos).
b) Doenças endêmicas no Brasil como: Doença de Chagas, Febre Amarela, Dengue, Zika,
Chikungunya, Cólera, Leishmaniose.
c) Estatística (conceitos preliminares), método experimental ou científico (manter constante
todos os fatores envolvidos) ou método estatístico.
d) Fases do método estatístico (coleta, crítica, apuração, apresentação e análise).
e) População e amostra.
f) Séries estatísticas, tabela, apresentação tabular de dados e gráficos estatísticos.
g) Diagramas (utilização do sistema cartesiano): gráficos em linhas ou em curvas, gráficos em
colunas ou em barras, gráficos em setores.
h) Distribuição de frequência: dados brutos, rol, amplitude total, frequência, tabulação.
i) Medidas de posição: média, média aritmética (simples e ponderada), geométrica,
harmônica, moda e expressão gráfica da moda, mediana;
j) Curvas de distribuição de frequência.

16. METODOLOGIA

Fundamentada na educação CTSA (Ciência, Tecnologia, Sociedade, Ambiente), os estudantes


serão movidos a pensar sobre situações problema e apresentar soluções a partir dos
conhecimentos aprendidos nesta eletiva. A partir de situações reais (questões sociocientíficas),
este componente eletivo aborda questões importantes que criam oportunidade para
desenvolvimento de uma consciência crítica aos estudantes.

17. SUGESTÕES DE PRODUTOS

 E-book sobre empreendedorismo sustentável.


 Versão em audiobook, tanto visando aos cegos quanto para pessoas não alfabetizadas,
serão apresentadas oportunidades de negócios aparentemente ocultos, mas que
apresentam bom potencial, de baixo investimento e, portanto, viável para as pessoas das

80
periferias. Os negócios apontados pelo livro são propostas sustentáveis e lucrativas, que
aproveitam a criatividade para gerar valor financeiro.
 Criação de comunidade, via rede social, que irá se comunicar com jovens, divulgando de
forma gratuita, indiretamente o conteúdo do e-book, dicas, histórias de experiências
exitosas, entre outras propostas.
 Campanhas publicitárias do “anticonsumo” (consumo reflexivo): instagram (cards), status de
whats app, e-books, diferentes redes/mídias sociais, boletins informativos.
 Podcasts de empreendedorismo social, motivação na busca pelo desenvolvimento pessoal
a partir dos estudos.

18. PROPOSTAS PARA SOCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS

 E-book e audiobook
 Podcast
 Apresentação ou vídeo em canal em rede social
 Seminário e oficinas.

19. PROCESSOS AVALIATIVOS

Avaliação do processo dar-se-á pela participação nas atividades, assiduidade, empenho e


criatividade dos estudantes.

20. RECURSOS

Físicos
Sala de aula; Pátio e/ou quadra da escola.

Humanos
Professor(es); estudante(s); gestores; família e parceria com profissionais de diversas áreas (de
acordo com as atividades propostas).

81
Materiais
Computadores; Smartphones; Caneta laser; Papel A4 de diversas cores; Canetas; Lápis; Fita
adesiva; Cartolinas Coloridas; Lápis de cor; Cola bastão; Chromebooks; Internet; Projetor;
Aplicativos para celulares; Revistas variadas; Material impresso; Jogos de tabuleiro; Materiais
variados recicláveis ou de baixo custo.

21. REFERÊNCIAS

BARBOSA, J. C., SOARES, L da F. Novos aportes educacionais: relatos de experiências no


município de Jeremoabo. Salvador, 2018. EDUFBA.
CONRADO, NUNES-NETO (org). Questões sociocientíficas: fundamentos, propostas de
ensino e perspectivas para ações sociopolíticas. Salvador: EDUFBA, 2018.
Pequenas Empresas Grandes Negócios - Franquias, MEI e Empreendedorismo
https://revistapegn.globo.com/
Portal Sebrae https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae
Empreendedorismo social para educadores.
https://empreendedorismosocial.porvir.org/?gclid=Cj0KCQjw4ImEBhDFARIsAGOTMj9g-
0jJ71A6dtAAQT98rRM4i0UPb4VI4JXeltsBnIYqS9VsHVAUIc8aAnOsEALw_wcB
www.impostômetro.com.br
A história das coisas (storyofstuff). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=7qFiGMSnNjw

82
8. CULTURA CORPORAL, MOVIMENTO E SAÚDE

1. TÍTULO DA ELETIVA
Cultura corporal, movimento e saúde

2. PROPONENTE
Colégio Estadual Albérico Gomes Santana

3. AUTORES/AS
Thais Rodrigues Fiuza

4. REVISORES/AS
Caliane Costa dos Santos da Conceição

5. ÁREA DO CONHECIMENTO
Linguagens e suas tecnologias

6. CARGA HORÁRIA TOTAL


80 horas
7. CARGA HORÁRIA SEMANAL
2 horas

8. EMENTA

Elementos da cultura corporal do movimento. Jogos populares da cultura local, de


matrizes africanas e indígenas. Jogos eletrônicos e cultura digital. Ritmo e movimento.
Conceitos, linguagens e conexões da dança. Cultura rítmica nacional e danças populares.
Danças de matrizes africanas e indígenas. Ginástica geral e suas possibilidades na comunidade
local. Lutas e capoeira. Lutas de matrizes indígenas e africanas. Práticas circenses. Práticas
corporais contemporâneas e alternativas. Práticas corporais em tutoriais. Exercício físico e suas

83
conexões com a saúde, estética corporal, padrões de beleza, mídia e indústria cultural.

9. OBJETIVO GERAL DE APRENDIZAGEM

Compreender a linguagem corporal a partir de uma dimensão lúdica, artística e estética, de


forma simbólica e subjetiva em um canal de representação social e um espaço de expressão
individual.

9.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM

 Aprofundar conhecimentos sobre as artes, a cultura, as mídias e as ciências aplicadas e sobre

como utilizá-los para a criação de processos e produtos criativos;


 Ampliar habilidades relacionadas ao pensar e fazer criativo;

 Utilizar esses conhecimentos e habilidades em processos de criação e produção voltados à

expressão criativa e/ou à construção de soluções inovadoras para problemas identificados


na sociedade e no mundo do trabalho.

10. UNIDADE(S) CURRICULAR(ES)


Oficina

11. TEMAS INTEGRADORES E TRANSVERSAIS DA ELETIVA


Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras

12. EIXOS ESTRUTURANTES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS


Processos criativos

13. HABILIDADES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS ÀS COMPETÊNCIAS


GERAIS DA BNCC

(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artísticas e culturais, por


meio de vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade,
criticidade e criatividade.

84
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes
linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando
que alcancem os interlocutores pretendidos.
(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artísticas e culturais, por
meio de vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade,
criticidade e criatividade.

14. HABILIDADES ESPECÍFICAS DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS AOS


EIXOS ESTRUTURANTES

(EMIFLGG04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e
reflexão crítica sobre obras ou eventos de diferentes práticas artísticas, culturais e/ou corporais,
ampliando o repertório/domínio pessoal sobre o funcionamento e os recursos da(s) língua(s)
ou da(s) linguagem(ns).
(EMIFLGG05) Selecionar e mobilizar intencionalmente, em um ou mais campos de atuação
social, recursos criativos de diferentes línguas e linguagens (imagens estáticas e em
movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), para participar de
projetos e/ou processos criativos.
(EMIFLGG06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas
reais, utilizando as diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; línguas;
linguagens corporais e do movimento, entre outras), em um ou mais campos de atuação social,
combatendo a estereotipia, o lugar-comum e o clichê.

15. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA

Unidade I
 Jogos
 Jogos populares e cultura local
 Jogos de matrizes africanas e indígenas
 Jogos eletrônicos e cultura digital.
 Cultura Corporal do movimento
 Corporeidade
 Ritmo e movimento

85
Unidade II
 Dança: conceitos, linguagens e suas conexões
 Cultura rítmica nacional e danças populares
 Danças de matrizes africanas e indígenas
 Ginástica geral e suas possibilidades na comunidade local
 Lutas e capoeira
 Lutas de matrizes indígenas e africanas

Unidade III
 Práticas circenses
 As práticas corporais contemporâneas
 Práticas corporais alternativas (massagem, RPG, Yoga, Tai chi chuan)
 Exercício físico e suas conexões com a saúde, estética corporal, padrões de beleza, mídia
e indústria cultural
 Práticas corporais em tutoriais.

16. METODOLOGIA

A disciplina Cultura Corporal do Movimento promove vivências práticas das diferentes


manifestações culturais como: jogos, brincadeiras populares, danças, ginásticas e esportes,
utilizando como referência as experiências vividas e o repertório motor da cultura local. O
planejamento de aulas tem como base a exposição e diálogos sobre aspectos históricos, sociais
e representativos da cultura corporal do movimento desenvolvida e aprimorada ao longo do
tempo, assim como a promoção de experiências de práticas corporais que estimulem o
repertório motor dos estudantes.

17. PRODUTOS

 Cartilha sobre jogos populares e regionais


 Exposição de brinquedos de origem indígenas e africanos
 Apresentação de dança popular (quadrilha junina)
 Roda de capoeira

86
18. PROPOSTAS PARA SOCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS

Como proposta de socialização dos produtos a disciplina propõe a realização de um Festival


de Ginástica Rítmica, por meio de um projeto de aprendizagem envolvendo as turmas da
eletiva, no decorrer da unidade os estudantes terão contato com os aspectos históricos,
conceituais, características e elementos básicos da ginástica rítmica. Como conclusão do
projeto de aprendizagem será realizada uma apresentação de coreografias utilizando os
aparelhos da ginástica rítmica no pátio da escola.

19. PROCESSOS AVALIATIVOS

A avaliação será realizada de maneira qualitativa através dos critérios de pontualidade,


assiduidade, participação efetiva e desenvolvimento nas atividades práticas e teóricas. Como
instrumento de avaliação quantitativa serão utilizados exames com questões objetivas e
discursivas, apresentação de seminários e pesquisas.

20. RECURSOS

2 bolas de futsal; 2 bolas de voleibol; 1 bola de handebol feminina; 2 bolas de borracha; 1 bola
de basquetebol; Kit de rede para futsal; Rede para voleibol; 5 cones pequenos; 5 cones grandes;
3 kits de coletes; 2 kits de badminton; 2 kits de frescobol; 10 cordas individuais para
treinamento físico; Caixa de som; Data show; Notebook; Material impresso; Piloto.

21. REFERÊNCIAS

Campos, M. T. R. A. [et al.]. Multiversos: linguagens: no mundo do trabalho: ensino médio/


[et al.]. – 1. Ed. – São Paulo: FTD, 2020.
Campos, M. T. R. A. [et al.]. Multiversos: linguagens: diversidade: lugares, falas e culturas:
ensino médio – 1. Ed. – São Paulo: FTD, 2020.
Campos, M. T. R. A. [et al.]. Multiversos: linguagens: identidade: ensino médio. – 1. Ed. –
São Paulo: FTD, 2020.
Campos, M. T. R. A. [et al.]. Multiversos: linguagens: natureza em pauta: ensino médio. – 1.
Ed. – São Paulo: FTD, 2020.

87
9. DIÁLOGO, DEBATE E NEGOCIAÇÃO

1. TÍTULO DA ELETIVA
Diálogo, Debate e Negociação

2. PROPONENTE
Politize!

3. AUTORES/AS
Anna Paula Vivolo Lopes e Souza -Politize!

4. REVISORES/S
Paula Samogin Campioni - Politize!
Beatriz Souza Ramos dos Santos - Politize!

5. ÁREA DO CONHECIMENTO
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas

6. CARGA HORÁRIA TOTAL


40 horas/aula

7. CARGA HORÁRIA SEMANAL


2 horas/aula

8. EMENTA

A Eletiva busca fortalecer nos(as) estudantes processos-base de comunicação saudável e levar


a compreensão de que, quando articulados com intencionalidade, os diálogos, debates e
negociações estabelecem alicerces para a criação e manutenção de espaços democráticos.

88
Para isso, são mobilizados conceitos como: escuta ativa; comunicação não-violenta; reflexão,
estruturação e exposição de argumentos e mediação/negociação para resolução de conflitos,
propondo que os(as) estudantes pautem o embate saudável de ideias como um elemento
fundamental para a consolidação da democracia e compreendam que devemos nos
responsabilizar pela forma como nos colocamos em espaços de tomada de decisão para
exercermos efetivamente nossa cidadania. Ao final, os(as) estudantes construirão um coletivo
social que busca, a partir de técnicas de comunicação saudável, refletir sobre uma situação-
problema dentro da comunidade escolar e tomar uma ação prática para solucioná-la.

9. OBJETIVO GERAL DE APRENDIZAGEM

Formar pessoas conscientes e hábeis à prática saudável, harmoniosa e produtiva do diálogo,


debate e da negociação, desenvolvendo cidadãos que interajam crítica e assertivamente e
busquem fortalecer espaços democráticos.
9.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM

● Exercitar práticas saudáveis de comunicação, como escuta ativa e comunicação não-


violenta;
● Valorizar diferentes visões de mundo como alicerce para uma sociedade democrática;
● Fomentar a democracia a partir do entendimento de que a comunicação assertiva e
saudável é um exercício de responsabilidade cívica;
● Aplicar habilidades de mediação e intervenção por meio de processos diversos de
comunicação objetivando a resolução de conflitos;
● Desenvolver um coletivo social que busque resolver uma situação-problema e utilize
técnicas de comunicação saudável para mobilizar uma solução.

10. UNIDADE(S) CURRICULAR(ES)

UC 1 - Escuta ativa e comunicação não-violenta.


UC 2 - Problema individual e social; observação ou avaliação e diferentes pontos de vista de
uma situação problema.
UC 3 - Liberdade de expressão, discriminação, discurso de ódio, polarização e a importância

89
da diversidade na democracia.
UC 4 - Estrutura de um debate, construção e análise de argumentos embasados, cultura do
cancelamento, desinformação e polarização de ideias
UC 5 - Conceito e aspectos que definem um conflito, técnicas de mediação e etapas de
negociação.

Culminância: Formação de um coletivo social.


11. TEMAS INTEGRADORES E TRANSVERSAIS DA ELETIVA
Diálogo, Debate e Negociação

12. EIXOS ESTRUTURANTES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS

A Eletiva está estruturada, sobretudo, no eixo de Mediação e Intervenção Sociocultural. Além


disso, contempla determinadas habilidades dos demais eixos estruturantes e também de
Competências Específicas de Ciências Humanas e Linguagens e suas Tecnologias.

13. HABILIDADES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS ÀS COMPETÊNCIAS


GERAIS DA BNCC

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a


processos políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na
sistematização de dados e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos
filosóficos e sociológicos, documentos históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas,
tradições orais, entre outros).
(EM13CHS502) Analisar situações da vida cotidiana, estilos de vida, valores, condutas etc.,
desnaturalizando e problematizando formas de desigualdade, preconceito, intolerância e
discriminação, e identificar ações que promovam os Direitos Humanos, a solidariedade e o
respeito às diferenças e às liberdades individuais.

90
Habilidades de Linguagens

(EM13LGG102) Analisar visões de mundo, conflitos de interesse, preconceitos e ideologias


presentes nos discursos veiculados nas diferentes mídias, ampliando suas possibilidades de
explicação, interpretação e intervenção crítica da/na realidade.
(EM13LGG204) Dialogar e produzir entendimento mútuo, nas diversas linguagens (artísticas,
corporais e verbais), com vistas ao interesse comum pautado em princípios e valores de
equidade assentados na democracia e nos Direitos Humanos.
(EM13LGG304) Analisar criticamente preconceitos, estereótipos e relações de poder presentes
nas práticas corporais, adotando posicionamento contrário a qualquer manifestação de
injustiça e desrespeito a direitos humanos e valores democráticos.
Linguagens Campo de atuação na vida pública:
(EM13LP25) Participar de reuniões na escola (conselho de escola e de classe, grêmio livre etc.),
agremiações, coletivos ou movimentos, entre outros, em debates, assembleias, fóruns de
discussão etc., exercitando a escuta atenta, respeitando seu turno e tempo de fala,
posicionando-se de forma fundamentada, respeitosa e ética diante da apresentação de
propostas e defesas de opiniões, usando estratégias linguísticas típicas de negociação e de
apoio e/ou de consideração do discurso do outro (como solicitar esclarecimento,
detalhamento, fazer referência direta ou retomar a fala do outro, parafraseando-a para
endossá-la, enfatizá-la, complementá-la ou enfraquecê-la), considerando propostas
alternativas e reformulando seu posicionamento, quando for caso, com vistas ao entendimento
e ao bem comum.

14. HABILIDADES ESPECÍFICAS DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS AOS


OBJETOS ESTRUTURANTES

Investigação científica

(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando


dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de
afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores

91
universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e
sustentabilidade.

Processos criativos

(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes
linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando
que alcancem os interlocutores pretendidos.
(EMIFLGG06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas
reais, utilizando as diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; línguas;
linguagens corporais e do movimento, entre outras), em um ou mais campos de atuação social,
combatendo a estereotipia, o lugar comum e o clichê.

Empreendedorismo
(EMIFCHS10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às Ciências
Humanas e Sociais Aplicadas podem ser utilizadas na concretização de projetos pessoais ou
produtivos, em âmbito local, regional, nacional e/ ou global, considerando as diversas
tecnologias disponíveis, os impactos socioambientais, os direitos humanos e a promoção da
cidadania.

Mediação e Intervenção Sociocultural

(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas,


identificando e incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a
tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.
(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo
com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e
resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade.
(EMIFCHS09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para resolver problemas
de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ou
global, relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.

92
15. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA2

I Unidade
Este módulo está estruturado em dois elementos principais: a fala e a escuta. Desenvolvendo
habilidades de escutar ativamente e construir discursos não violentos, os(as) estudantes serão
capazes de identificar e gerenciar suas emoções e necessidades durante diálogos,
posicionando-se empaticamente e com respeito à fala de uma ou mais pessoas.

II Unidade
Neste módulo, os(as) estudantes compreenderão que problemas individuais são também
entendidos em uma escala maior, denominados problemas sociais. Propõe-se que eles(as)
observem situações onde esses problemas sociais se aplicam, sem colocar qualquer juízo de
valor ou avaliação, fazendo o uso de práticas assertivas de comunicação, como a paráfrase e
perguntas de checagem.

III Unidade
O Módulo 3 se pauta na diferenciação da liberdade de expressão e discurso de ódio, propondo
a discussão sobre os reflexos da polarização de ideias na democracia. Serão mobilizados os
tipos de discriminação por trás de discursos de ódio presentes nas redes sociais e em falas
cotidianas, bem como os impactos das opiniões polarizadas em uma sociedade democrática.

IV Unidade
Neste módulo, foca-se que o(a) estudante aprenda a estruturar coerentemente um debate,
construindo argumentos embasados em fontes verificadas e refletindo criticamente durante a
construção de argumentos. Os debates propostos terão como temáticas: a cultura do
cancelamento, a desinformação e a polarização de ideias, a manipulação em massa e a
influência dos algoritmos das redes sociais no comportamento humano.

V Unidade

2
Alguns objetos de conhecimento podem aparecer ao longo das três unidades letivas, como necessidade de
encadeamento dos conteúdos abordados.

93
O penúltimo módulo tem o intuito de identificar o que é um conflito, investigar suas causas e
propor formas de enfrentamento, respaldado na técnica da escalada para cessar um conflito.
O módulo também mobiliza as variáveis (poder, tempo e informação) e as etapas de uma
negociação (preparação e planejamento; definição de regras básicas; esclarecimentos e
justificativas; barganha e resolução de problemas; encerramento e implementação).

Culminância: A proposta da culminância é que se construa um coletivo para intervir intencional


e proativamente na escola. Após escolhida a temática, os grupos deverão planejar e executar,
pelo menos, uma ação de intervenção social na escola que promova as ideias e pontos de vista
defendidos por cada coletivo. Ao final, para a divulgação do coletivo junto com a comunidade
escolar, sugere-se que seja realizado um evento de compartilhamento das ideias e ações de
cada coletivo, que pode ser por meio de uma apresentação oral em um formato de programa
de televisão ou através do incentivo de que os coletivos divulguem suas ações em programas
de rádios e TV locais.
16. METODOLOGIA

A Eletiva está pautada no uso de metodologias como: trabalho em equipe, expressão em


público, autorreflexão, práticas circulares e atividades ligadas à análise das emoções pessoais,
que objetivam desenvolver as habilidades necessárias para o convívio em sociedade e exercício
da cidadania. Também se utiliza práticas ativas ligadas ao mundo jovem, como mímicas,
desafios práticos, experimentos sociais e estudos de casos, a fim de desenvolver a capacidade
de identificação e resolução de conflitos. Além disso, busca-se simular processos de diálogos,
debates e negociações, com o intuito de sustentar posicionamentos que fomentem o embate
saudável e fundamentado de ideias.

17. PRODUTOS
Criação de um coletivo social;
Ações de intervenção social na escola.

18. PROPOSTAS PARA SOCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS

94
Como processo criativo, os(as) estudantes podem apresentar o coletivo ou ações de
intervenção social em um evento de finalização das eletivas. Também há a possibilidade de
tornar o coletivo um grupo estruturado que tenha uma rotina de encontros e plano de ação
ao longo de um período.

19. PROCESSOS AVALIATIVOS

As avaliações serão, em sua maioria, formativas, não excluindo a possibilidade de fazer


avaliações diagnósticas escritas na apresentação dos temas e orais, por meio de técnicas de
chuvas de ideias e diálogos, a fim de sondar os conhecimentos prévios dos estudantes. Cada
plano de aula possui também evidências de aprendizagem, que são produtos ou momentos
específicos das aulas em que pode-se averiguar o cumprimento dos objetivos propostos. Estas
averiguações podem ser realizadas pelo(a) próprio(a) Professor(a) ao longo da aula ou
pelos(as) próprios(as) estudantes em exercícios de autoavaliação. A prática de arremate é um
processo avaliativo básico, no qual em todas as aulas os(as) estudantes realizarão reflexões e
sistematizações sobre o conteúdo aprendido.

A avaliação final da Eletiva observará a aplicação das habilidades de diálogo, debate e


negociação adquiridos no decorrer das aulas e a capacidade do(a) estudante se comunicar de
forma respeitosa, assertiva e colaborativa sobre as temáticas determinadas pelo coletivo criado
e durante o planejamento e a realização das ações de intervenção.

20. RECURSOS

Básico: papel (ideal um caderno por estudante), textos e notícias impressas, canetas, cartolina,
cola, revistas, jornais e giz ou pincel.
Para o(a) Professor(a): acesso a computador ou projetor na sala de aula para a exibição de
vídeos e de músicas; acesso à internet para a preparação de aulas; livros.
Para o estudante: computador e/ou celular com acesso à internet (especialmente para realizar
o projeto final).

21. REFERÊNCIAS

95
Metodologia

BACICH, Lilian; MORAN, José (orgs.). Metodologias ativas para uma educação inovadora:
uma abordagem teórico-prática [recurso eletrônico]. Porto Alegre: Penso, 2018. e-PUB;
BACICH, Lilian; NETO, Adolfo Tanzi; TREVISANI, Fernando de Mello (org.). Ensino Híbrido:
personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015;
CAMARGO, Fausto; DAROS, Thuinie. A sala de aula inovadora: estratégias pedagógicas
para fomentar o aprendizado ativo [recurso eletrônico]. Porto Alegre: Penso, 2018. e-
PUB;
LEMOV, Doug. Aula Nota 10: 62 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. 2ª ed.
Porto Alegre: Penso, 2018.
COHEN, Elizabeth. G.; LOTAN, Rachel A. Planejando o trabalho em grupo. 3. ed. Porto Alegre:
Penso, 2017.

Conhecendo práticas de escuta ativa e comunicação não-violenta

ROSENBERG, Marshall B. Comunicação não-violenta: técnicas para aprimorar


relacionamentos pessoais e profissionais. São Paulo: Ágora, 2006.
BRANCHER, Leoberto. Guia de práticas circulares no coração da esperança. Núcleo de
Justiça Restaurativa. Escola da Magistratura da AJURIS, 2014.

Dialogando por meio de boas práticas de comunicação

COVEY, Stephen R. Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes. 30º ed., tradução de Alberto
Cabral Fusaro, Márcia do Carmo Felismino Fusaro, Claudia Gerpe Duarte. Consultoria Tereza
Campos Salles. Rio de Janeiro: BestSeller, 2007.
CATÃO, Ana Lucia Catão; ZURAWSKI, Maria Paula. Mediação de conflitos. São Paulo: Vlado
Educação, 2019.

96
A riqueza da diversidade de opiniões

COSTA, Cristina; BLANCO, Patrícia. Liberdade de expressão: questões da atualidade. São


Paulo: ECA-USP, 2019. 222 p.
FREITAS, Riva Sobrado de; CASTRO, Matheus Felipe de. Liberdade de expressão e discurso
do ódio: um exame sobre as possíveis limitações à liberdade de expressão. Sequência
(Florianópolis), n.66, pp.327-355. Florianópolis, 2013.

Praticando debates construtivos

LISBOA, Marcos; PESSÔA, Samuel. O valor das ideias: debate em tempos turbulentos. 1 ed.
São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
SILVEIRA, Sergio Amadeu da. Democracia e os códigos invisíveis - Como os algoritmos
estão modulando comportamentos e escolhas políticas. São Paulo: Edições Sesc, 2019.

Mediando conflitos, negociando soluções

CARVALHAL et al. Negociação e Administração de Conflitos (Série Gerenciamento de


Projetos). 2. ed. Rio de Janeiro: FGV., 2009.
GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é
ser inteligente. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
JUNQUEIRA, Luiz Augusto. Negociação: Tecnologia e Comportamento. 11ª edição. p. 51 e
52.
SATHLER, Ana Cristina. Mediação de conflitos e negociação. São Paulo: Editora Senac São
Paulo, 2017. (Série Universitária)
Escola da Advocacia-Geral da União Ministro Victor Nunes Leal. Manual de Negociação
Baseado na Teoria de Harvard. Brasília: EAGU, 2017.

97
10. EMPREENDENDO

1. TÍTULO DA ELETIVA
Empreendendo

2. PROPONENTE
Centro Juvenil de Ciência e Cultura (CJCC)

3. AUTORES/AS
Nicéia Maria de Figueiredo Souza Melo
Roberto Andrade Costa

4. REVISORA
Sara Ribeiro dos Santos

5. ÁREAS DO CONHECIMENTO
Linguagens e suas tecnologias.
Matemática e suas tecnologias.
Ciências humanas e sociais aplicadas.
6. CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas

7. CARGA HORÁRIA SEMANAL: 2 horas

8. EMENTA

Busca da conceituação das atitudes empreendedoras. Compreensão da origem e do conceito


de empreendedorismo. Investigação do Perfil do Empreendedor. Compreensão de Inovação e
condições para o processo de inovação; estudo de Planos de negócios. Aplicação de conceitos
de matemática financeira no empreendedorismo. Pesquisa, investigação e criação de novos
produtos e/ou serviços.

98
9. OBJETIVO GERAL DE APRENDIZAGEM

Potencializar os comportamentos e características empreendedoras dos alunos num trabalho


de equipe com a fundação de uma empresa piloto, desenvolvendo autonomia no cenário
contemporâneo.

9.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM

 Identificar as características empreendedoras.


 Reconhecer a importância das atitudes empreendedoras.
 Incentivar a participação do trabalho em equipe, planejamento, elaboração e execução de
um plano de negócio.
 Relacionar o papel do empreendedor com o surgimento de uma ideia inovadora.
 Despertar no aluno, a vocação para a pesquisa e desenvolvimento da autonomia.

10. UNIDADES CURRICULARES


Oficinas e projetos.

11. TEMAS INTEGRADORES E TRANSVERSAIS DA ELETIVA

 Educação financeira.
 Educação para o consumo.
 Trabalho.
 Ciência e Tecnologia e Diversidade Cultural.

12. EIXOS ESTRUTURANTES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS


Empreendedorismo

99
13. HABILIDADES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS ÀS COMPETÊNCIAS
GERAIS DA BNCC

(EM13CHS501) Analisar os fundamentos éticos em diferentes culturas, tempos e espaços,


identificando processos que contribuem para a formação de sujeitos éticos que valorizem a
liberdade, a cooperação, a autonomia, o empreendedorismo a convivência democrática e a
solidariedade;
(EM13LGG303) Debater questões polêmicas de relevância social, analisando diferentes
argumentos e opiniões manifestados, para negociar e sustentar posições, formular propostas,
e intervir e tomar decisões democraticamente sustentadas, que levem em conta o bem comum
e os Direitos Humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito
local, regional e global.
(EM13MAT104) Interpretar taxas e índices de natureza socioeconômica, tais como índice de
desenvolvimento humano, taxas de inflação, entre outros, investigando os processos de cálculo
desses números.
(EM13MAT203) Planejar e executar ações envolvendo a criação e a utilização de aplicativos,
jogos (digitais ou não), planilhas para o controle de orçamento familiar, simuladores de
cálculos de juros compostos, dentre outros, para aplicar conceitos matemáticos e tomar
decisões.
(EM13CHS306) Contextualizar, comparar e avaliar os impactos de diferentes modelos
econômicos no uso dos recursos naturais e na promoção da sustentabilidade econômica e
socioambiental do planeta.

14. HABILIDADES ESPECÍFICAS DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS AOS


EIXOS ESTRUTURANTES

Habilidades do Eixo Empreendedorismo

(EMIFMAT12) Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando processos e


conhecimentos matemáticos para formular propostas concretas, articuladas com o projeto de
vida.

100
15. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA

Unidade I

a) Conceito de Empreendedorismo
b) Comportamentos empreendedores.
c) Tipos de empreendedorismo.

Unidade II

a) Inovação.
b) Criatividade.
c) Plano de negócios.
d) Iniciação à matemática financeira.

Unidade III

a) Investigação científica (passo a passo de como fazer uma pesquisa)


b) Pesquisa, leitura e investigação de histórias inspiradoras sobre empreendedorismo.
c) Criação de um negócio (empresa ou serviço).
d) Apresentação de um trabalho de pesquisa com a criação de uma empresa ou serviço.

16. METODOLOGIA

 Aulas práticas.
 Dinâmicas de grupo.
 Pesquisa e investigação de temas relacionados ao empreendedorismo, jogos, planilhas,
atividades de reconhecimento e características empreendedoras.

17. PRODUTOS

 Criação de uma empresa ou serviço.


 Infográficos.
 Plano de negócios.

101
 Minuto empreendedor (áudio ou vídeo).
 Mural de ideias empreendedoras.
 Elaboração e/ou comercialização de Produtos artesanais.
 Elaboração e/ou comercialização de gêneros alimentícios.
 Comercialização de produtos industrializados.

18. PROPOSTAS PARA SOCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS:

Feiras empreendedoras, divulgação em mídias sociais (Instagram, Facebook), projetos


interdisciplinares, uso de diversas mídias.

19. PROCESSOS AVALIATIVOS

Avaliação processual e contínua que analisa a participação e interesse do aluno em cada


atividade proposta, seu empenho, criatividade, interação com professor e colegas,
colaboração, compartilhamento de informações, a aplicação dos conceitos trabalhados
durante as aulas e a qualidade da produção das atividades propostas.

20. RECURSOS

Materiais
Internet, equipamentos tecnológicos (Computador, *Sistema operacional, Tablet, Celular,
App´s), projetor, aparelho de som, sala ampla e arejada, cadeiras e mesas grande para
dispor materiais, quadro branco/ Marcador /Apagador, pranchetas, lápis, borracha,
caneta, caneta para Cd, tinta, lápis de cor, softwares livres, material reciclável, ( papelão,
garrafas pet, plástico, mdf, emborrachados, caixas, papéis diversos, cola), jogos educativos.

21. REFERÊNCIAS

BAHIA. Secretaria de Educação da Bahia. Novo Ensino Médio da Bahia. Documento Orientador
- Rede pública de Ensino: Bahia, 2020.

102
BRASIL. Ministério da Educação. Referenciais curriculares para a elaboração de itinerários
formativos. Brasília, 2019.
DOLABELA. Fernando. Pedagogia empreendedora. São Paulo: Editora de Cultura, 2003.
DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa. São Paulo: Picture,1999.
SILVA, Lacy de Oliveira. Disciplina de empreendedorismo e inovação: guia do professor.
Lacy de Oliveira Silva, Yuri Gitahy – Brasília : Sebrae, 2016.

Texto, artigos e livros


https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/342/2020/04/EMPREENDEDORISMO.pdf
https://www.scielo.br/pdf/ram/v9n8/a08v9n8.pdf
https://www.academia.edu/33557196/livro_empreendedorismo

Aplicativos e sites
https://www.sebrae.com.br
https://vocesa.abril.com.br
https://meusucesso.com
https://odsbrasil.gov.br/
https://www.youtube.com/watch?v=SnZrB0TR_Trilha do empreendedor
https://economia.uol.com.br/infograficos/2012/04/03/game-teste-se-voce-e-capaz-de-ter-
seu-proprio-negocio.htm
https://www.gohome.com.br/https://www.gohome.com.br/wpcontent/uploads/2015/07/bon
us_mandala.pdf
Kung fu panda - Características do empreendedor
https://www.youtube.com/watch?v=kpjwWSojRic
Plano de vendas
http://www.agendor.com.br/blog/como-elaborar-plano-vendas-empresa/
http://novoensinomedio.mec.gov.br/resources/downloads/pdf/DCEIF.pdf
https://oficinamulherempreendedora.com.br/como-descobrir-em-que-area-empreender/
Inspirações e produções dos estudantes
https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2019/09/criancas-criam-startups-em-laboratorios-
de-empreendedorismo.shtml

103
https://www.faesa.br/estudantes-apresentam-produtos-e-servicos-criados-por-eles-em-
exposicao-2/
http://arquivo.jornalarauto.com.br/Pages/55694/Feira-realca-
empreendedorismo#.YDky9GhKjIU

11. ENTRE O DIREITO E A JUSTIÇA

1. TÍTULO DA ELETIVA
Entre o Direito e a Justiça

2. PROPONENTE
Politize!

3. AUTORES/AS
Adonias Calebe de Moraes - Politize!
Bianca Ferreira Mesquita dos Santos - Politize!

4. REVISORES/AS
Paula Samogin Campioni - Politize!
Beatriz Souza Ramos dos Santos - Politize!
Fernanda Asseff Menin - Politize!
Kamila Nunes da Silva - Politize!

5. ÁREA DO CONHECIMENTO
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas

6. CARGA HORÁRIA TOTAL


40 horas/aula

104
7. CARGA HORÁRIA SEMANAL
2 horas/aula

8. EMENTA

A Eletiva tem como finalidade propor reflexões sobre a relação entre o Direito e a Justiça, a
partir de análises teóricas e práticas acerca dos conceitos de moral, ética, leis e do que é ou
não justo, incentivando os(as) estudantes a exercerem a empatia e desenvolverem processos
de autocrítica a respeito das próprias ações e como elas reverberam na coletividade, para que
possam participar da vida em sociedade de uma forma mais consciente e crítica. A Eletiva
possibilita a investigação sobre a relação de fatores externos com as tomadas de decisão e
estruturação dos espaços de poder, visando compreender a organização social como fator que
permeia as decisões e os processos de formação de opinião e julgamento. Ainda, promove
habilidades e comportamentos essenciais para a compreensão e convivência nos espaços
sociais, em especial a necessidade de aprender a dialogar no espaço público e a importância
de construir argumentos fundamentados para a defesa de suas posições com autonomia.

9. OBJETIVO GERAL DE APRENDIZAGEM

Relacionar conceitos de direito, justiça e suas formas de manifestação com os princípios da


administração pública, o “jeitinho brasileiro” e casos de corrupção.

9.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM


● Discutir como as nossas ações estão interligadas com os conceitos de moral, ética e justiça;
● Interpretar as formas de manifestação do Direito e da Justiça em contextos distintos;
● Articular os conceitos de democracia, liberdade de expressão, engajamento e participação
coletiva para construção de uma sociedade mais justa e igualitária para todos e todas;
● Apreciar de maneira crítica as informações e notícias apresentadas pela mídia, através de
uma visão ampla e sistêmica das camadas sociais;
● Valorizar o autoconhecimento e autocrítica através de conversas sobre ações e atitudes
individuais e coletivas do cotidiano.

105
10. UNIDADE(S) CURRICULAR(ES)

UC 1 - Moral, ética, leis e justiça


UC 2 - Concepções do direito
UC 3 - Conquista dos direitos e sua relação com a ideia de justiça e equidade
UC 4 - Discussão crítica do "Jeitinho brasileiro", cultura de conformidade ou não às leis
UC 5 - Direito administrativo (Princípios da administração pública e corrupção)
Culminância: Como resultado final deste objeto, os(as) estudantes produzirão, em grupos, um
podcast, com cinco episódios que tratem de cada um dos subtemas estudados ao longo do
objeto, de modo que cada grupo fique responsável por um subtema.

11. TEMAS INTEGRADORES E TRANSVERSAIS DA ELETIVA


Direito e Justiça.

12. EIXOS ESTRUTURANTES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS *

A Eletiva está estruturada, sobretudo, no eixo de Investigação Científica. Além disso, contempla
determinadas habilidades dos eixos Processos Criativos e Mediação e Intervenção
Sociocultural.

13. HABILIDADES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS ÀS COMPETÊNCIAS


GERAIS DA BNCC

(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com


curiosidade, atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados,
fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações
claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como
liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações
científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos.
(EMIFLGG01) Investigar e analisar a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sentido

106
de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens estáticas
e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), situando-os no
contexto de um ou mais campos de atuação social e considerando dados e informações
disponíveis em diferentes mídias.
(EMIFLGG02) Levantar e testar hipóteses sobre a organização, o funcionamento e/ou os efeitos
de sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens
(imagens estáticas e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre
outras), situando-os no contexto de um ou mais campos de atuação social e utilizando
procedimentos e linguagens adequados à investigação científica.
(EMIFLGG03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica,
exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre português
brasileiro, língua(s) e/ ou linguagem(ns) específicas, visando fundamentar reflexões e hipóteses
sobre a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sentido de enunciados e discursos
materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; música;
linguagens corporais e do movimento, entre outras), identificando os diversos pontos de vista
e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos
utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.

14. HABILIDADES ESPECÍFICAS DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS AOSEIXOS


ESTRUTURANTES

Investigação científica
(EMIFCHS01) Investigar e analisar situações problema envolvendo temas e processos de
natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional,
nacional e/ou global, considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias.
(EMIFCHS02) Levantar e testar hipóteses sobre temas e processos de natureza histórica, social,
econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global,
contextualizando os conhecimentos em sua realidade local e utilizando procedimentos e
linguagens adequados à investigação científica.
(EMIFCHS03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica,
exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre temas e
processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito

107
local, regional, nacional e/ou global, identificando os diversos pontos de vista e posicionando-
se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na
pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.

Processos criativos

(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes
linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando
que alcancem os interlocutores pretendidos.
(EMIFCHSA06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas
reais relacionados a temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica,
política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ ou global.

Mediação e Intervenção Sociocultural

(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas,


identificando e incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a
tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.
(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo
com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e
resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade.
(EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para
problemas socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global,
corresponsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados ao bem comum.

15. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA3


I Unidade
● Moral, ética, leis e justiça: Este objeto tem a finalidade de analisar os conceitos de moral,
ética, justiça e lei, visando compreender como eles se manifestam na prática, influenciam e

3
Alguns objetos de conhecimento podem aparecer ao longo das três unidades letivas, como necessidade de
encadeamento dos conteúdos abordados.

108
moldam muitas das decisões do convívio social. Desse modo, busca demonstrar a relação
entre esses quatro elementos desde o conceito até a forma que interagem entre si.

II Unidade
● Concepções do direito: Este objeto tem como objetivo o estudo do conceito de Direito, a
partir de correntes clássicas como o jusnaturalismo e juspositivismo. Ainda, busca-se
promover diálogos com os(as) estudantes para que compreendam a aplicabilidade de
diferentes perspectivas de direito e justiça em modelos distintos de sociedade enquanto
contratos sociais.

III Unidade
● Conquista dos direitos e sua relação com a ideia de justiça e equidade: Este objeto tem a
finalidade de promover estudos sobre avanços e conquistas de direitos para grupos
minoritários, bem como propor diálogos e reflexões acerca da compreensão da justiça social
e sua aplicabilidade, a partir das distinções entre igualdade e equidade. Além disso,
apresenta como os marcadores sociais de diferença se manifestam na sociedade, em um
contraste ao perfil homogêneo nos espaços de poder ante a pluralidade existente na
sociedade. Dessa forma, objetiva-se que os(as) estudantes associem a importância de
políticas de inclusão e diversidade para representação de distintos grupos sociais.

IV Unidade
● Discussão crítica do "Jeitinho brasileiro", cultura de conformidade ou não às leis: Este objeto
propõe a realização de debates acerca da noção de “jeitinho brasileiro” - tanto do viés
negativo, quanto positivo, sua origem, como ele se manifesta no cotidiano, através das
pequenas corrupções do dia a dia e como isso reflete na sociedade e na descredibilidade
dos governantes. Ainda, no decorrer das aulas, pauta-se a importância da democracia no
combate à corrupção e a valorização da participação popular na fiscalização do campo
público e político.

V Unidade
● Direito administrativo (Princípios da administração pública e corrupção): Este objeto visa
instrumentalizar o(a) estudante para compreender a relação entre os princípios da

109
administração pública, previstos no artigo 37 da Constituição, com os principais casos de
corrupção noticiados nos meios de comunicação, bem como viabilizar reflexões sobre os
impactos na sociedade.

● Culminância: Como resultado final deste objeto, os(as) estudantes produzirão, em grupos,
um podcast, com cinco episódios que tratem de cada um dos subtemas estudados ao longo
do objeto, de modo que cada grupo fique responsável por um subtema. Para apoiar a
produção final do podcast, em cada aula será feita a proposta final de registro dos principais
aprendizados obtidos.

16. METODOLOGIA

A Eletiva está pautada no uso de metodologias ativas que objetivam estimular nos(as)
estudantes um maior engajamento e participação nas aulas, visando desenvolver as
habilidades necessárias para o convívio em sociedade e exercício da cidadania. Assim, a Eletiva
adota, além de metodologias que trabalhem o lado reflexivo e crítico dos(as) estudantes,
práticas ligadas ao mundo jovem, como jogos, dinâmicas, desafios, quizzes e estudos de casos
instigantes, a fim de desenvolver a capacidade de identificação e resolução de situações
problema de maneira colaborativa. Além disso, busca-se realizar debates e rodas de conversa
com o intuito de desenvolver a argumentação e capacidade de defender os seus pontos de
vista de maneira devidamente embasada, priorizando o trabalho em grupo e respeito às
opiniões diversas.

17. PRODUTOS

O produto será um podcast, com 5 episódios, ou cartilhas, que tragam informações e reflexões
a respeito dos assuntos abordados em cada um dos subtemas do módulo. O produto será
divulgado através de evento de lançamento, em que cada um dos grupos se posicionem em
zonas temáticas e façam apresentação aos visitantes sobre os assuntos que abordaram em seu
podcast ou cartilha, ou outras formas de divulgação a critério d(a) Professor e dos(as)
estudantes, garantindo a divulgação do projeto para toda comunidade escolar e a troca de
ideias entre os(as) estudantes e os(as) visitantes.

110
18. PROPOSTAS PARA SOCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS

Para a divulgação do projeto com toda a comunidade escolar, sugere-se que seja feito um
evento de lançamento, em que os(as) estudantes terão oportunidade de compartilhar os seus
aprendizados e conversar com outras pessoas sobre os assuntos tratados no podcast. Por fim,
caso não seja possível a produção do podcast, sugere-se que se organize um Feirão de
Conhecimento, em que os(as) estudantes exponham os conhecimentos obtidos durante as
aulas e realizem debates sobre as reflexões realizadas durante o semestre - os debates poderão
ser feitos com a participação da comunidade escolar.

19. PROCESSOS AVALIATIVOS

As avaliações serão essencialmente processuais, não excluindo a possibilidade de fazer


avaliações diagnósticas na apresentação dos temas, por meio de técnicas de brainstorming e
diálogos, a fim de sondar os conhecimentos prévios dos(as) estudantes. A avaliação final da
Eletiva observará a aplicação dos conhecimentos adquiridos no decorrer das aulas e a
capacidade de dialogar os conceitos estudados com a realidade na qual o(a) estudante está
inserido. Será avaliada a capacidade de trabalhar colaborativamente e atender ao que for
proposto em sala de aula.

20. RECURSOS

Básico: papel (ideal um caderno por estudante), textos e notícias impressas, canetas, cartolina,
cola, revistas, jornais e giz ou pincel.

Para o(a) Professor(a): acesso a computador ou projetor na sala de aula para a exibição de
vídeos e de músicas; acesso à internet para a preparação de aulas; livros.

Para o estudante: computador e/ou celular com acesso à internet (especialmente para realizar
o projeto final).

111
21. REFERÊNCIAS

Metodologia:

BACICH, Lilian; MORAN, José (orgs.). Metodologias ativas para uma educação inovadora:
uma abordagem teórico-prática [recurso eletrônico]. Porto Alegre: Penso, 2018. e-PUB;
BACICH, Lilian; NETO, Adolfo Tanzi; TREVISANI, Fernando de Mello (org.). Ensino Híbrido:
personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015;
CAMARGO, Fausto; DAROS, Thuinie. A sala de aula inovadora: estratégias pedagógicas para
fomentar o aprendizado ativo [recurso eletrônico]. Porto Alegre: Penso, 2018. e-PUB;
LEMOV, Doug. Aula Nota 10: 62 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. 2ª ed.
Porto Alegre: Penso, 2018.
COHEN, Elizabeth. G.; LOTAN, Rachel A. Planejando o trabalho em grupo. 3. ed. Porto Alegre:
Penso, 2017.
Moral, ética, leis e justiça:
FERRAZ JUNIOR, Tercio Sampaio. Introdução ao estudo do direito: técnica, decisão,
dominação, 4ª ed., São Paulo: Atlas, 2003. Cap. 7; p. 356-358.
REALE, Miguel. Filosofia do Direito, 7ª ed., São Paulo: Saraiva, 1975.
SANDEL, Michael J. Justiça: o que é fazer a coisa certa? [trad. de Heloísa Matias e Maria Alice
Máximo]. 6ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.

Concepções do Direito:
NADER, Paulo. Introdução ao Estudo do Direito. 35 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2013. Cap.
37, 38 e 39; p. 373 - 389.
POLITIZE!. Direitos humanos: conheça as três gerações! 2017. Disponível em:
https://www.politize.com.br/tres-geracoes-dos-direitos-humanos/. Acesso em: 25 out. 2020.

Conquistas dos direitos e sua relação com a ideia de justiça e equidade:

AZEVEDO, Mário Luiz Neves de. Igualdade e equidade: qual é a medida da justiça social?.
Avaliação (Campinas), Sorocaba. V. 18, n. 1, p. 129-150, Mar. 2013. Disponível em

112
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
40772013000100008&lng=en&nrm=iso>. acesso em 25 Oct. 2020.
POLITIZE!. Igualdade, Equidade e Justiça Social: o que significam? 2020. Disponível em:
https://www.politize.com.br/igualdade-equidade-e-justica-social/. Acesso em: 25 out. 2020.

Discussão crítica do “Jeitinho brasileiro”, cultura de conformidade ou não às leis:

BARROSO, Luís Roberto. Ética e jeitinho brasileiro: por que a gente é assim? Disponível em:
<https://www.conjur.com.br/dl/palestra-barroso-jeitinho-brasileiro.pdf>. Acesso em 25 de
outubro de 2020.
CONVERSA SOBRE POLÍTICA: Jeitinho Brasileiro. Entrevistadora: Verônica Lima.
Entrevistado: Paulo Vinicius Quintela. Rádio Câmara. Podcast. Disponível em:
https://www.camara.leg.br/radio/programas/396170-jeitinho-brasileiro?pagina=16. Acesso
em: 25 out. 2020.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das letras, 1995.
POLITIZE!. Jeitinho brasileiro: da criatividade a corrupção. 2017. Disponível em:
https://www.politize.com.br/jeitinho-brasileiro/. Acesso em: 25 out. 2020.

Direito administrativo (Princípios da administração pública e corrupção)

POLITIZE!. Leis contra corrupção não faltam. Veja 10 exemplos. 2016. Disponível em:
https://www.politize.com.br/leis-contra-corrupcao-10-exemplos/. Acesso em: 25 out. 2020.
POLITIZE!. Conheça os 5 princípios da Administração Pública! 2017. Disponível em:
https://www.politize.com.br/principios-administracao-publica/. Acesso em: 25 out. 2020.
INTERNATIONAL MONETARY FUND. O combate à corrupção no governo. Disponível em:
https://www.imf.org/pt/News/Articles/2019/04/04/blog-fm-ch2-tackling-corruption-in-
government. Acesso em: 25 out. 2020.
CORTEZ, Luís Francisco Aguilar. O combate à corrupção e o Direito Administrativo.
Cadernos Jurídicos - Escola Paulista da Magistratura, São Paulo, v. 1, n. 47, p. 165-174, jan.
2019. Disponível em:

113
http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli
_servicos_produtos/bibli_boletim/bibli_bol_2006/Cad-Juridicos_n.47.pdf. Acesso em: 25 out.
2020.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 32. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019.
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. Combate à Corrupção. Disponível em:
http://combateacorrupcao.mpf.mp.br/. Acesso em: 25 out. 2020.

12. EU ESCRITOR

1. TÍTULO DA ELETIVA
Eu Escritor

2. PROPONENTE
Centro Juvenil de Ciência e Cultura (CJCC)

3. AUTORES/AS
Edivania Maria Barros Lima
Elizabeth Abreu Maluf

4. REVISORES/AS
Edivania Maria Barros Lima
Elizabeth Abreu Maluf

5. ÁREA DO CONHECIMENTO
Linguagens e suas tecnologias

6. CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas

7. CARGA HORÁRIA SEMANAL: 2 horas

114
8. EMENTA

Literatura. Texto literário. Especificidades do texto literário. Leitura de textos literários.


Produção e reescrita individual e coletiva de textos literários. Literatura e Escrita Criativa.
Técnicas criativas de escrita literária. Estudo e produção dos gêneros: autobiografia, texto
memorialístico, poema, microconto e crônica. Produção textual em redes sociais a partir de
dispositivos móveis (smartphones) dos participantes. Beta Leitor. Produção de livros artesanais
e ou digitais. Produção de mesas literárias a partir das produções dos estudantes. Produção de
Saraus. Processo criativo, Mediação e Intervenção Sociocultural e Empreendedorismo.

9. OBJETIVO GERAL DE APRENDIZAGEM

Estimular a produção individual e coletiva de textos literários variados a partir de um processo


criativo, estético e ficcional familiarizando jovens escritores com diversas técnicas de escrita
literária associadas ao uso de tecnologias por meio de redes sociais, de modo a promover: a
consolidação da formação integral; a promoção da incorporação de valores universais; o
desenvolvimento de habilidades que permitam ter uma visão de mundo ampla e heterogênea,
tomada de decisões e agir nas mais diversas situações da vida.

9.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM

 Utilizar técnicas de escrita literária criativa.


 Conceituar literatura e texto literário.
 Identificar características de um texto literário.
 Ler textos literários.
 Interpretar textos literários.
 Reconhecer aspectos estruturais de um microconto.
 Especificar aspectos estruturais de um Poema.
 Identificar aspectos estruturais de uma autobiografia.
 Identificar aspectos estruturais de textos memorialístico.
 Estudar aspectos estruturais de uma crônica.

115
 Produzir microcontos.
 Produzir poemas concretos.
 Escrever crônicas.
 Escrever contos.
 Escrever roteiros para a construção de textos literários.
 Produzir textos literários coerentes e coesos.
 Utilizar o beta readers como forma de exercitar a crítica literária.
 Utilizar smartphones para construção de textos literários coletivos.
 Escrever e publicar textos literários em redes sociais.
 Produzir livros artesanais.
 Produzir livros impressos e/ou em suportes digitais.
 Publicar livros artesanais e/ou digitais.
 Produzir saraus e mesas literárias.
 Participar de concursos literários.
 Desenvolver projetos literários associados aos seguintes “eixos estruturantes” dos Itinerários
Formativos: Processos criativos, Mediação e intervenção sociocultural e Empreendedorismo.

10. UNIDADE CURRICULAR


Oficina

11. TEMAS INTEGRADORES E TRANSVERSAIS DA ELETIVA

 Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais.


 Brasileiras.
 Diversidade Cultural.
 Educação em Direitos Humanos.
 A produção literária contemporânea.
 Escritores brasileiros.
 Escritores Baianos.
 Escritores/as Negros/as.

116
12. EIXOS ESTRUTURANTES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS:

Processos Criativos (Unidade I, II, III).


Mediação e Intervenção Sociocultural (Unidade II).
Empreendedorismo. (Unidade III).

13. HABILIDADES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS ÀS COMPETÊNCIAS


GERAIS DA BNCC

Habilidades relacionadas ao eixo processos criativos

(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artísticas e culturais, por


meio de vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade,
criticidade e criatividade.

(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou


soluções criativas, originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as
incertezas e colocá-las em prática.

(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes
linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando
que alcancem os interlocutores pretendidos.

Habilidades relacionadas ao eixo mediação e intervenção sociocultural

(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas,


identificando e incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a
tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.

(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo


com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e
resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade.

117
(EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para
problemas socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global,
responsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados ao bem comum.

Habilidades relacionadas ao eixo empreendedorismo:

(EMIFCG10) Reconhecer e utilizar qualidades e fragilidades pessoais com confiança para


superar desafios e alcançar objetivos pessoais e profissionais, agindo de forma proativa e
empreendedora e perseverando em situações de estresse, frustração, fracasso e adversidade.

(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para


estabelecer e adaptar metas, identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar
projetos pessoais e produtivos com foco, persistência e efetividade.

(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos
presentes e futuros, identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo
do trabalho, que orientem escolhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal, profissional
e cidadã.

14. HABILIDADES ESPECÍFICAS DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS AOS


EIXOS ESTRUTURANTES

Habilidades específicas relacionadas ao eixo processos criativos

(EMIFLGG04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e
reflexão crítica sobre obras ou eventos de diferentes práticas artísticas, culturais e/ou corporais,
ampliando o repertório/domínio pessoal sobre o funcionamento e os recursos da(s) língua(s)
ou da(s) linguagem(ns).

(EMIFLGG05) Selecionar e mobilizar intencionalmente, em um ou mais campos de atuação


social, recursos criativos de diferentes línguas e linguagens (imagens estáticas e em
movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), para participar de
projetos e/ou processos criativos.

118
(EMIFLGG06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas
reais, utilizando as diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; línguas;
linguagens corporais e do movimento, entre outras), em um ou mais campos de atuação social,
combatendo a estereotipia, o lugar comum e o clichê.

Habilidades específicas relacionadas ao eixo mediação e intervenção sociocultural

(EMIFLGG07) Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais passíveis de mediação


e intervenção por meio de práticas de linguagem.

(EMIFLGG08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das práticas


de linguagem para propor ações individuais e/ ou coletivas de mediação e intervenção sobre
formas de interação e de atuação social, artístico-cultural ou ambiental, visando colaborar para
o convívio democrático e republicano com a diversidade humana e para o cuidado com o meio
ambiente.

(EMIFLGG09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção sociocultural e ambiental,


selecionando adequadamente elementos das diferentes linguagens.

Habilidades específicas relacionadas ao eixo empreendedorismo

(EMIFLGG10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às várias


linguagens podem ser utilizados na concretização de projetos pessoais ou produtivos,
considerando as diversas tecnologias disponíveis e os impactos socioambientais.

(EMIFLGG11) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das práticas


de linguagem para desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produtivo.

(EMIFLGG12) Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando as práticas de


linguagens socialmente relevantes, em diferentes campos de atuação, para formular propostas
concretas, articuladas com o projeto de vida.

119
15. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA4

Unidade I

 Destravando escrita.
 Escrita criativa.
 Processos criativos na escrita literária.
 Desbloqueio da Escrita.
 Técnicas criativas de escrita literária.
 Produção textual oral e escrita.
 Reescrita individual e coletiva de textos literários.
 Crítica Literária através do “Beta Leitor”.5
 Coerência e coesão textuais.
 Aspectos linguísticos.
 Roteiro para a escrita de textos literários.
 Textos Transmidiáticos.
 Conceito de literatura.
 Características de um texto literário.
 Recursos linguísticos na expressividade dos textos literários: antítese, catacrese, metáfora,
anáfora, comparação, ironia, eufemismo e hipérbole.
 Estilos de época contextualizados com a produção literária da eletiva.
 O que é um escritor?
 As memórias na escrita literárias.
 Leitura de textos memorialísticos. Produção de textos memorialísticos.

4
Alguns objetos de conhecimento aparecem ao longo das três unidades letivas, como por exemplo “destravando
a escrita”, “escrita criativa”, ‘processo criativos na escrita literária”, “desbloqueio da Escrita, dentre outros. Isso
se justifica pelo fato de poderem estar presentes em todas as unidades e facilitarem a produção de diferentes
gêneros literários e tipos de textos.
5
Traduzido da expressão inglesa, beta reader, configura-se como um leitor de teste de um trabalho não
publicado de literatura ou outra escrita, que fornece feedback do ponto de vista de um leitor médio para o autor.
No universo juvenil, os beta readers são comumente encontrados no universo fandom, como, por exemplo, em
comunidades virtuais e grupos de escritores de fanfics. Na oficina, estimula-se os estudantes a serem leitores
críticos dos textos de seus colegas. A partir de uma metodologia que envolve colaboração e respeito, os
estudantes trocam conhecimentos, tanto sobre a construção de textos literários como sobre a própria estrutura
da Língua Portuguesa.

120
 Autobiografia. Características de uma autobiografia. Leitura de autobiografias. Produção
de autobiografias.
 Comunicação e Linguagem.
 Linguagem verbal e não verbal.
 Gêneros Literários.
 Gêneros Textuais.
 Historiografia literária contextualizada com a produção literária da eletiva.
 Projeto literário artístico-cultural.

Unidade II

 Destravando a escrita.
 Escrita criativa.
 Processos criativos na escrita literária.
 Desbloqueio da Escrita.
 Técnicas criativas de escrita literária.
 Produção textual oral e escrita.
 Reescrita individual e coletiva de textos literários.
 Crítica Literária através do “Beta Leitor”.
 Coerência e coesão textuais.
 Aspectos Linguísticos.
 Roteiro para a escrita de textos literários.
 Textos Transmidiáticos.
 Literatura e sociedade.
 Escrita literária a partir de temas sociais, culturais, ambientais.
 A arte literária como resistência.
 Escritores/as negros/as.
 Literatura: a escrita do local e do global.
 A literatura: palavra-denúncia e palavra-mudança.
 Poesia.
 Poema.
 Características do texto poético.

121
 Leitura de textos poéticos.
 Produção de textos poéticos.
 Microconto.
 Características de um microconto.
 Leitura de microcontos.
 Produção de microcontos.
 Crônicas.
 Características de uma crônica.
 Leitura de crônicas.
 Produção de crônicas.
 Projeto literário de intervenção sociocultural.

Unidade III (destacar objetos do conhecimento associados ao Eixo Empreendedorismo)

 Destravando escrita.
 Escrita criativa.
 Processos criativos na escrita literária.
 Desbloqueio da Escrita.
 Técnicas criativas de escrita literária.
 Produção textual oral e escrita.
 Reescrita individual e coletiva de textos literários.
 Crítica Literária através do “Beta Leitor”.
 Coerência e coesão textuais.
 Aspectos Linguísticos.
 Roteiro como recurso para a escrita de textos literários.
 Textos Transmidiáticos.
 A escrita literária no meu Projeto de Vida.
 A escrita literária como oportunidade para o mundo do trabalho.
 Prêmios literários (familiarizando-se com editais).
 Empreendedorismo.
 O empreendedor.
 Atitude empreendedora.

122
 Literatura e empreendedorismo.
 Mercado editorial.
 Como escrever e publicar um livro físico.
 Como escrever e publicar um livro digital.
 Leitura e interpretação de editais.
 A produção literária nas redes sociais.
 Projeto literário de empreendimentos pessoais.

16. METODOLOGIA

Como ponto de partida, a Eletiva opta por uma metodologia sociointeracionista, valorizando
a interação do sujeito com o meio. Língua e linguagens são concebidas a partir das vivências
dos estudantes e de suas interações ao longo de seus processos histórico, cultural e social. Em
consonância e associada a esta metodologia, são utilizadas abordagens e ferramentas
metodológicas, tais como:

a) Relaxamentos.
b) Escrita criativa.
c) Rodas de conversa.
d) Aprendizagem entre pares (trabalhos em grupo, dinâmicas de grupo, produção de
eventos).
e) Aulas expositivas.
f) Aprendizagem baseada em projetos.
g) Aprendizagem baseada em problemas.
h) Sala de aula invertida.
i) Exibições fílmicas.
j) Storytelling.
k) Design thinking.
l) Utilização de dispositivos móveis para produção coletiva de textos.
m) Utilização do “Beta leitor” para realização de crítica literária.
n) Musicalização de poemas.
o) Transposição dos textos literários para a linguagem audiovisual.

123
17. PRODUTOS

 Livros artesanais e virtuais.


 Audiobook.
 E-book.
 Diário Literário.
 Café literário.
 Jornais Literários.
 Fanzines.
 Podcast.
 Recital.
 Exposição textos literários em espaços físicos e virtuais.
 Mesa Literária com os jovens escritores participantes da Oficina.
 Projeto literário artístico-cultural.
 Projeto literário de intervenção sociocultural.
 Projeto literário de empreendimentos pessoais.

18. PROPOSTAS PARA SOCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS

Os produtos podem ser socializados através de várias atividades, tais como:

 Intervenções (interativas) nos espaços físicos/arquitetônicos da escola usando sala de aula,


pátios, quadras, auditórios e jardins através de exposições, lambes, plotagens etc.
 Produção de saraus, recitais, mesas literárias, rodas de conversa (poderiam ser feitos na
escola ou em outros espaços como: hospitais, orfanatos, asilos, praças públicas, feiras
literárias e em outros eventos artísticos).
 Produção e Publicação dos textos produzidos em redes sociais.
 Realização de Lives (instagram, youtube, facebook).
 Desenvolvimento de Clubes de leitura utilizando a produção de textos literários da Oficina
(na escola ou em escolas vizinhas).
 Participação em concursos literários.

124
19. PROCESSOS AVALIATIVOS

 Avaliação formativa, contínua e processual, respeitando a formação integral dos estudantes


e dos seus diferentes modos e tempos de aprender através da/do/de.
 Consideração aos aspectos físicos, cognitivos e socioemocionais dos estudantes.
 Estímulo à autogestão e autoavaliação.
 Feedbacks.
 Valorização dos produtos e projetos planejados e desenvolvidos pelos estudantes.
 Conexão com o projeto de vida dos discentes.
 Consideração à inovação, criação e construção de novos conhecimentos.
 Utilização de instrumentos como: diários de bordo, portfólios, júris simulados, eventos
literários, orientações.

20. RECURSOS

Físicos
Sala de aula ampla com almofadas. Pátios. Jardins. Quadras. Refeitórios. Auditórios.

Materiais
Aparelho de áudio com entrada USB. Máquina fotográfica. Computador. Smartphone. Tablet.
Data show. Impressora. Folhas de monobloco. Classificadores. Folhas de papel ofício (Branco e
coloridos). Canetas coloridas. Pranchetas. Borrachas Cadernos. Hidrocor. Rolo de Barbante.
Bexigas. Internet. Data show. Quadro branco. Marcador. Apagador. Tela de projeção. Softwares
livres e Apps.

Humanos
Professores. Estudantes. Gestores. Funcionários. Famílias dos estudantes. Membros da
comunidade local. Professores e outros profissionais convidados.

125
21. REFERÊNCIAS

Textos, Artigos e Livros


BRASIL, Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Educação é a Base.
Ensino Médio. Brasília: 2018

BRASIL, Ministério da Educação. Temas contemporâneos transversais: proposta de práticas


de implementação. Brasília 2019.

BRASIL, Ministério da Educação. Referenciais curriculares para elaboração de itinerários


formativos. Brasília 2019.

BAHIA, Secretaria de Educação do Estado da Bahia. Documento base de implementação dos


centros juvenis de ciência e cultura. SEC BA, 2013.

BUZEN, C; MENDONÇA, M. Múltiplas linguagens para o ensino médio. São Paulo: parábola
editorial, 2013.

COSTA, S. R. Dicionário de gêneros textuais. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009

FAVERO, L.L. Oralidade e escrita: perspectiva para o ensino de língua materna. Editora
Cortez. 7ª ed. São Paulo. 2009

FIELD, S. Manual de roteiro: os fundamentos do texto cinematográfico. Rio de Janeiro:


Objetiva, 2001.

JENKINS, H. Cultura da Convergência. São Paulo: Editora Aleph LTDA.

LIMA, E. M. B.. A língua portuguesa no cotidiano dos estudantes do ensino médio:


experiências pedagógicas do núcleo de linguagem e comunicação dos centros juvenis de
ciência e cultura - Central (SEC-BA). In: Simpósio Internacional de Ensino de Língua
Portuguesa, 2014, Uberlândia. ANAIS DO SIELP 2014. Uberlândia: EDUFU, 2014. v. 3.

MANGUEL, A. Uma história da leitura. Tradução: Pedro Maia Soares. Companhia das Letras.
São Paulo. 1997.

MALUF, E. A. Experiências da oficina 'contadores de histórias': a contribuição das


narrativas para a produção de textos orais e escritos nos centros juvenis de ciência e
cultura - Central (SEC-BA). Anais do SIELP, v. 3, p. http://www.ilee, 2014.

126
MENDONÇA, R. H.; CARVALHO, M. A. F. Práticas de leitura e escrita. Secretaria de Educação a
Distância. Brasília: Ministério da Educação, 2006.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais no ensino de Língua Portuguesa. SP: Parábola
Editorial, 2008.

ROJO, Roxane Helena R. Pedagogia dos Multiletramentos. SP: Parábola Editorial, 2012.

SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Editora Artmed, 1998

Programa Parâmetros em Ação – Meio Ambiente na Escola, elaborado pelo Aplicativos e


Sites
MEC/SEF/DPE/COEA. Acesso em 16/05/2018
http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/coea/guia_video.pdf.

BRASIL, Ministério da Educação. Programa parâmetros em ação, meio ambiente na escola:


bibliografia e sites comentados. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC; SEF.
2001. 102p. Acesso em 16/05/2018. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/coea/Bibliografia.pdf

Mapa das Ecorregiões Brasileiras. Acesso em 16/05/2018. Disponível em:


http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/coea/mapa.pdf

Brasil Escola. Os objetivos do milênio em sala de aula. Acesso em outubro de 2018.


Disponível em: https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/objetivos-milenio-
sala-aula.htm.

Referências recomendadas para estudantes

https://fanfiction.com.br/
https://blog.clubedeautores.com.br/
https://www.literatureandlatte.com/scapple/overview?utm_source=blog-
post&utm_campaign=blog-post-quais-os-melhores-programas-para-se-escrever-um-livro
https://blog.clubedeautores.com.br/2011/12/modelos-de-livros-templates-para-facilitar-a-
vida-dos-autores.html?utm_source=blog-post&utm_campaign=blog-post-quais-os-
melhores-programas-para-se-escrever-um-livro

Inspirações e Produções dos Estudantes


https://issuu.com/linguagemcjcc/docs/colet__nea_de_narrativas
https://issuu.com/linguagemcjcc/docs/colet__nea_de_poemas
https://www.instagram.com/_literatos/

127
13. GAMES

1. TÍTULO DA ELETIVA
Games

2. PROPONENTE
Colégio Estadual Reitor Edgard Santos

3. AUTORES/AS
Ruan Teixeira Ferreira Rubem

4. REVISORES/AS
Edna Campinho da Silva Araújo

5. ÁREA DO CONHECIMENTO
Linguagens, códigos e suas tecnologias

6. CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas

7. CARGA HORÁRIA SEMANAL: 2 horas

8. EMENTA
A disciplina irá tratar sobre o conceito de gamificação, além de abordar como os jogos
eletrônicos podem contribuir com a educação virtual. Serão tratados temas sobre os elementos
da gamificação e, sistemas de recompensas. Os temas abordados remetem ao valor do
feedback e da diversão. Considerada uma das metodologias ativas mais desejadas, a
Gamificação, bem concebida, apoia as mais diversas ações estratégicas voltadas à motivação,
engajamento e aprendizagem eficiente.

128
9. OBJETIVO GERAL DE APRENDIZAGEM

Estimular a produção individual e coletiva de textos literários variados a partir de um processo


criativo, estético e ficcional familiarizando jovens escritores com diversas técnicas de escrita
literária associadas ao uso de tecnologias por meio de redes sociais, de modo a promover: a
consolidação da formação integral; a promoção da incorporação de valores universais; o
desenvolvimento de habilidades que permitam ter uma visão de mundo ampla e heterogênea,
tomada de decisões e agir nas mais diversas situações da vida. Considerada uma das
metodologias ativas mais desejadas, a Gamificação, bem concebida, apoia as mais diversas
ações estratégicas voltadas à motivação, engajamento e aprendizagem eficiente. Possibilitar
que o aluno, possa apropriar-se do processo de concepção e modelagem de objetos
gamificados, conhecer as principais estratégias e etapas, além de instrumentalizá-lo com
ferramentas que possibilitem a aprendizagem mais eficaz.

9.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM

• Compreender gamificação em suas diversas dimensões;


• Diferenciar Gamificação de Jogos Digitais e suas principais características;
• Compreender os benefícios que um projeto gamificado pode trazer para a aprendizagem.
• Conhecer as mecânicas de jogos e como projetá-los;
• Aplicar as etapas de um processo de criação de gamificação;
• Identificar as estratégias e metodologias mais adequadas alinhadas ao seu público-alvo;
• Compreender como o Game Design pode contribuir no desenvolvimento de jogos
educacionais.
• Conhecer as diversas teorias da motivação;
• Compreender as diferenças entre motivação extrínseca e intrínseca e como elas se
relacionam com as pessoas;
• Analisar os sistemas de recompensa e como eles proporcionam o engajamento.

10. UNIDADE CURRICULAR


Oficina

129
11. TEMAS INTEGRADORES E TRANSVERSAIS DA ELETIVA

• Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais.


Brasileiras.
• Diversidade Cultural.
• Educação em Direitos Humanos.
• A produção literária contemporânea.
• Escritores brasileiros.
• Escritores Baianos.
• Escritores/as Negros/as.

12. EIXOS ESTRUTURANTES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS:

Processos Criativos (Unidade I, II, III).


Mediação e Intervenção Sociocultural (Unidade II). Empreendedorismo. (Unidade III).

13. HABILIDADES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS ÀS COMPETÊNCIAS


GERAIS DA BNCC

Habilidades relacionadas ao eixo processos criativos

(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artísticas e culturais, por


meio de vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade,
criticidade e criatividade.
(EMIFCG05)Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou
soluções criativas, originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as
incertezas e colocá-las em prática.
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes
linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando
que alcancem os interlocutores pretendidos.

130
Habilidades relacionadas ao eixo mediação e intervenção sociocultural

(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas,


identificando e incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a
tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.
(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo
com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e
resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade.
(EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para
problemas socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global,
responsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados ao bem comum.

Habilidades relacionadas ao eixo empreendedorismo:

(EMIFCG10) Reconhecer e utilizar qualidades e fragilidades pessoais com confiança para


superar desafios e alcançar objetivos pessoais e profissionais, agindo de forma proativa e
empreendedora e perseverando em situações de estresse, frustração, fracasso e adversidade.
(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para
estabelecer e adaptar metas, identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar
projetos pessoais e produtivos com foco, persistência e efetividade.
(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos
presentes e futuros, identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao
mundo do trabalho, que orientem escolhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal,
profissional e cidadã

14. HABILIDADES ESPECÍFICAS DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS AOS


EIXOS ESTRUTURANTES

Habilidades específicas relacionadas ao eixo processos criativos


(EMIFMAT04) Reconhecer produtos e/ ou processos criativos por meio de fruição, vivências
e reflexão crítica na produção do conhecimento matemático e sua aplicação no
desenvolvimento de processos tecnológicos diversos.

131
(EMIFMAT05) Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos
criativos relacionados à Matemática para resolver problemas de natureza diversa, incluindo
aqueles que permitam a produção de novos conhecimentos
matemáticos, comunicando com precisão suas ações e reflexões relacionadas a constatações,
interpretações e argumentos, bem como adequando-os às situações originais.

(EMIFMAT06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas
reais, considerando a aplicação dos conhecimentos matemáticos associados ao domínio de
operações e relações matemáticas simbólicas e formais, de modo a desenvolver novas
abordagens e estratégias para enfrentar novas situações.

Habilidades específicas relacionadas ao eixo mediação e intervenção sociocultural

(EMIFMAT07) Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais aplicando


conhecimentos e habilidades matemáticas para avaliar e tomar decisões em relação ao que foi
observado.
(EMIFMAT08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos
matemáticos para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre
problemas socioculturais e problemas ambientais.
(EMIFMAT09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para resolver problemas
de natureza sociocultural e de natureza ambiental relacionados à Matemática.

Habilidades específicas relacionadas ao eixo empreendedorismo

(EMIFMAT10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados à


Matemática podem ser utilizados na concretização de projetos pessoais ou produtivos,
considerando as diversas tecnologias disponíveis e os impactos socioambientais.
(EMIFMAT11) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos da
Matemática para desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produtivo.
(EMIFMAT12) Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando processos e
conhecimentos matemáticos para formular propostas concretas, articuladas com o projeto de
vida.

132
15. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA

Unidade I

• Introdução à teoria dos jogos e gamificação

• A gamificação como proposta de engajamento

• Game x Gamificação

• Por que Gamificar?

Unidade II

• Elementos da Gamificação

• Estrutura dos jogos

• Características que definem os jogos

• Elementos do Game Design

• Hierarquia de Elementos de Jogos

• Dinâmicas

• Mecânicas

• Componentes

Unidade III

• Sistemas de recompensas e sua relação com a motivação

• Motivação

• Hierarquia das necessidades de Maslow

• Teoria da autodeterminação

• Teoria Motivação 3.0

• Sistemas de Recompensa

• Sistema de Recompensa baseado em pontos

• Sistema de Recompensa baseado em pontos de experiência

• Sistema de Recompensa de Concessão de itens

133
• Sistema de Recompensa por Recursos

• Sistema de Recompensa por Conquista

• Sistema de Recompensa por Feedback

• Sistema de Recompensa por Plotagem

16. METODOLOGIA

• Rodas de conversa.

• Aprendizagem entre pares (trabalhos em grupo, dinâmicas de grupo, produção de eventos).

• Aulas expositivas.

• Aprendizagem baseada em projetos.

• Aprendizagem baseada em problemas.

• Sala de aula invertida.

• Exibições fílmicas.

• Storytelling.

• Design thinking.

• Utilização de dispositivos móveis para produção coletiva de textos.

• Aulas expositivas e dialogadas com a participação ativa do aluno;

• Exposição de conteúdo via data show;

• Utilização mapas conceituais;

• Aplicação de seminários sobre diversos temas;

• Resolução de exercícios;

• Resumos em aulas e extraclasse

17. PRODUTOS

• Livros artesanais e virtuais.


• Audiobook.
• E-book.
• Diário Literário.
• Jornais Literários.

134
• Fanzines.
• Podcast.
• Recital.
• Exposição textos literários em espaços físicos e virtuais.
• Mesa Literária com os jovens escritores participantes da Oficina.
• Projeto literário artístico-cultural.
• Projeto literário de intervenção sociocultural.
• Projeto literário de empreendimentos pessoais.

18. PROPOSTAS PARA SOCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS

• Os produtos podem ser socializados através de várias atividades, tais como:


• Intervenções (interativas) nos espaços físicos/arquitetônicos da escola usando sala de aula,
pátios, quadras, auditórios e jardins através de exposições, lambes, plotagens etc.
• Produção de saraus, recitais, mesas literárias, rodas de conversa (poderiam ser feitos na
escola ou em outros espaços como: hospitais, orfanatos, asilos, praças públicas, feiras literárias
e em outros eventos artísticos).
• Produção e Publicação dos textos produzidos em redes sociais. Realização de Lives
(instagram, youtube, facebook).
• Desenvolvimento de Clubes de leitura utilizando a produção de textos literários da Oficina
(na escola ou em escolas vizinhas).
• Participação em concursos literários.

19. PROCESSOS AVALIATIVOS

• Avaliação formativa, contínua e processual, respeitando a formação integral dos estudantes


e dos seus diferentes modos e tempos de aprender através da/do/de.
• Prevalência dos aspectos qualitativos sobre as quantitativas dos resultados ao longo do
período.
• Trabalhos em sala de aula e extraclasse; Seminários; Relatórios; Provas Objetivas e
dissertativas; Pesquisas; Resumos, Júri Simulado, Bingo.

135
• Oralidade; Leitura textual; Participação; Interesse; Organização; Frequência; Raciocínio
lógico; Postura; Domínio do conteúdo
• Consideração aos aspectos físicos, cognitivos e socioemocionais dos estudantes.
• Estímulo à autogestão e autoavaliação.
• Feedbacks.
• Valorização dos produtos e projetos planejados e desenvolvidos
pelos estudantes.
• Consideração à inovação, criação e construção de novos conhecimentos.
• Utilização de instrumentos como: diários de bordo, portfólios, júris simulados, eventos
literários, orientações.

20. RECURSOS

Físicos
Sala de aula ampla com almofadas. Pátios. Jardins. Quadras. Refeitórios. Auditórios.

Materiais
Aparelho de áudio com entrada USB. Máquina fotográfica. Computador. Smartphone. Tablet.
Data show. Impressora. Folhas de monobloco. Classificadores.

Folhas de papel ofício (Branco e coloridos). Canetas coloridas. Pranchetas. Borrachas Cadernos.
Hidrocor. Rolo de Barbante. Bexigas. Internet. Data show. Quadro branco. Marcador. Apagador.
Tela de projeção. Softwares livres e Apps.

Humanos
Professores. Estudantes. Gestores. Funcionários. Famílias dos estudantes. Membros da
comunidade local. Professores e outros profissionais convidados.

136
21. REFERÊNCIAS

ADAMS, E.; DORMANS, J. Game Mechanics - Advanced Game Design. Berkeley, CA: New Riders,
2012.
ALVES, Flora. Gamification: como criar experiências de aprendizagem engajadoras: um guia
completo: do conceito à prática. São Paulo: Editora DVS, 2015.
ARK, Tom Vander. Getting Smart: How Digital Learning is Changing the World. San Francisco,
CA: Jossey-Bass, 2012.
Autodeterminação. Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, 2013. Disponível em:
<https://www.cos.ufrj.br/uploadfile/1387465246.pdf>. Acesso em: 31 out. 2022.
Axonify. 3 Facts That Say Game Play Should Never be Ignored in eLearning. Disponível em:
<https://axonify.com/blog/3-facts-that-say-gamification-should-never- be-ignored-in-
elearning/>. Acesso em: 31 out. 2022.
Biological e Biomedicinal Sciences. Profile Dra. Amy FT Arnsten. Disponível em:
<https://medicine.yale.edu/bbs/people/amy_arnsten.profile>. Acesso em: 31 out. 2022.
BURKE, Brian. Gamificar: como a gamificação motiva as pessoas a fazerem coisas
extraordinárias. 1. ed. São Paulo: DVS editora, 2015.
DETERDING, S. et al. From Game Design Elements to Gamefulness: defining
“gamification”, 2011. Disponível em:
<http://www.rolandhubscher.org/courses/hf765/readings/Deterding_2011.pdf>. Acesso em:
31 out. 2022.
ERIKSSON, B; MUSIALIK, M; WAGNER, J. Gamification Engaging the Future, 2012. Bachelor
Thesis -Department of Computer Science and Engineering, University Of Gothenburg,
Gothenburg, 2012. Disponível em:
<https://gupea.ub.gu.se/bitstream/2077/30037/1/gupea_2077_30037_1.pdf>. Acesso em: 31
out. 2022.
HUIZINGA, J. Homo Ludens: o Jogo como Elemento da Cultura. São Paulo: Perspectiva, 2004.
HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura. 8. ed. São Paulo:
Perspectiva, 2014.
JENKINS, Pete. Revista Human, São Paulo, setembro/ 2016. Disponível em:
<http://static.cegoc.pt/wp-content/uploads/2016/09/02123215/Pete-Jenkins-e-o-
Gamification.pdf>. Acesso em: 31 out. 2022.

137
KAPP, Karl M. The gamification of learning and instruction: game-based methods and
strategies for training and education. San Francisco: Pfeiffer, 2012.
KAPP, Karl. The Gamification of Learning and Instruction: game-based methods and strategies
for training and education. 1. ed. San Francisco: Pfeiffer, 2012.
MARINS, Diego Ribeiro. Um Processo de Gamificação Baseado na Teoria da
MARINS, Diego Ribeiro. Um Processo de Gamificação Baseado na Teoria da Autodeterminação.
Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, 2013.
MATTAR, João. Games em Educação: como os nativos digitais aprendem. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2010
MCGONIGAL, Jane. A Realidade em Jogo: por que os games nos tornam melhores e como eles
podem mudar o mundo. Rio de Janeiro: Best Seller, 2012.
Oniria. Você sabe a diferença entre simuladores virtuais, games e gamificação? Disponível em:
<https://oniria.com.br/voce-sabe-a-diferenca-entre-simuladores- virtuais-games-e-
gamificacao/>. Acesso em: 31 out. 2022.
PINK, D. H. Motivação 3.0: os novos fatores motivacionais para a realização pessoal e
profissional. (B. Alexander, Trans.) Rio de Janeiro: Elsevier Editora, 2010.
SALEN, K.; ZIMMERMAN, E. Rules of Play: Game Design Fundamentals. Cambridge: MIT Press,
2004.
SCHUYTEMA, Paul. Design de Games: uma abordagem prática. São Paulo, Cengage Learning,
2008.
TOM VANDER ARK. Getting Smart: How Digital Learning is Changing the World. San Francisco,
CA: Jossey Bass, 2012.
VIANNA, Ysmar et al. Gamification, Inc: como reinventar empresas a partir de jogos.
1. ed. Rio de Janeiro: MJV Press, 2013.
WANG, H.; SUN CHUEN-TSAI. Game Reward Systems: Gaming Experiences and Social
Meanings. Disponível em:
<https://www.researchgate.net/publication/268351726_Game_Reward_Systems_Ga
ming_Experiences_and_Social_Meanings>. Acesso em: 03 ago. 2018.
WERBACH, Kevin; HUNTER, Dan. For The Win: How Game Thinking Can Revolutionize Your
Business. Filadélfia, Pensilvânia: Wharton Digital Press, 2012.
WERBACH, Kevin; HUNTER, Dan. For the Win: How game thinking can revolutionize your
business. [S.l: s.n.], 2012. 9781613630228.

138
ZICHERMANN, G.; LINDER, J. The Gamification Revolution: how leaders leverage game
mechanics to crush the competition. New York: Mc Graw-Hill Education, 2013.• Sistema de
Recompensa por Desbloqueio

14.INFORMAÇÃO E (DES)INFORMAÇÃO

1. TÍTULO DA ELETIVA
Informação e (Des)informação

2. PROPONENTE
Politize!

3. AUTORES/AS
Amanda Lopes Santiago - Politize!
Beatriz Triesse Gonzalez - Politize!

4. REVISORES/AS
Paula Samogin Campioni - Politize!
Beatriz Souza Ramos dos Santos - Politize!
Fernanda Asseff Menin - Politize!
Kamila Nunes da Silva - Politize!

5. ÁREA DO CONHECIMENTO
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas

6. CARGA HORÁRIA TOTAL


40 horas/aula

7. CARGA HORÁRIA SEMANAL


2 horas/aula

139
8. EMENTA

A Eletiva tem como finalidade desenvolver a compreensão crítica de como a checagem da


informação auxilia no aprendizado e no desenvolvimento de uma cultura de respeito aos
direitos fundamentais e às responsabilidades cidadãs, além de mostrar como os meios de
acesso à informação podem ser utilizados como ferramentas para a verificação de dados e
conteúdos, promovendo pluralismo, diálogo e a tolerância intercultural que contribuem para
o debate democrático e a convivência harmônica dentro do ambiente escolar. A investigação
e checagem da informação desempenham papel importante em nossa vida pessoal,
econômica, política e social. Ela é necessária para o desenvolvimento de uma população mais
informada e participativa.

A Eletiva trabalhará conteúdos para compreensão de temáticas que envolvem os canais de


informação, a investigação e checagem de fatos, e o conceito de pós-verdade, tais como: as
principais ferramentas de veiculação das informações, os processos de checagem das
informações, como funcionam as bolhas digitais, o reconhecimento de como os valores
pessoais podem afetar na maneira que os(as) estudantes assimilam as informações recebidas,
identificando os apelos emocionais e crenças que muitas vezes são utilizados para manipular
e desinformar em massa, e instigar o debate sobre as consequências que essa desinformação
têm para o convívio político e social.

10. OBJETIVO GERAL DE APRENDIZAGEM

Desenvolver o pensamento e a leitura crítica de informações recebidas e compartilhadas, a fim


de alcançar relações sociais mais democráticas, justas e conscientes.

9.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM

● Compreender a intencionalidade dos formatos e representações das informações que


recebemos;
● Avaliar a confiabilidade da fonte das informações veiculadas em diferentes mídias;
● Capacitar os(as) estudantes a identificar viéses, assim como condutas que promovem a

140
discriminação e a violência presentes nas informações veiculadas em massa, e formular
posicionamentos que desconstruam esses discursos e práticas;
● Diferenciar os conceitos de informação e de desinformação;
● Fomentar o pensamento autônomo e reflexivo, a partir de ferramentas que ajudem os
jovens a reconhecer a complexidade do mundo desde uma perspectiva ampla, a usar
diversas fontes de informação e a gerar argumentos fundamentados; e
● Contribuir com um processo de aprendizagem escolar baseado na formação cuidadosa e
reflexiva do estudante como cidadão responsável e que participe com consciência nas
relações também no universo digital.

11. UNIDADE(S) CURRICULAR(ES)

A proposta da Eletiva se organiza em 4 Módulos temáticos e uma agência de verificação de


fatos a ser desenvolvida como culminância. Os Módulos se dividem em:

Módulo 1 - Canais de informação: O primeiro módulo está desenhado para trabalhar com
os(as) estudantes os conceitos relacionados com a elaboração das informações de forma
popular ou nos centros de pesquisa do Brasil e quais as principais ferramentas de veiculação
das informações até chegar em nós.

Módulo 2 - Investigação e checagem de informação: Este módulo está proposto para


desenvolver nos(as) estudantes o senso crítico e ferramentas de verificação de informações,
além de estimular a conscientização para o compartilhamento de informações e compreender
a influência e intencionalidade do financiamento das desinformações na democracia brasileira.

Módulo 3 - Bolhas informacionais: Este módulo está estruturado para desenvolver a criticidade
na análise de informações recebidas a partir do entendimento da manipulação feita pelos
algoritmos e o funcionamento das redes sociais e impulsionamentos. Também serão
desenvolvidas com os(as) estudantes as reflexões sobre a alienação que as bolhas podem
causar na nossa consciência política e o impacto que a formação dessas bolhas pode ter nas
relações sociais.

141
Módulo 4 - Pós verdade: Este módulo está desenhado para buscar o reconhecimento dos
valores pessoais e como esses valores podem afetar na forma que os(as) estudantes analisam
as informações que recebem, verificando apelos emocionais e crenças que, muitas vezes, são
associadas à manipulação das desinformações em massa, além de instigar o debate sobre as
consequências que essa desinformação têm para o convívio político e social.

Culminância: Para a culminância da eletiva, com a proposta de trabalhar o eixo estruturante


processos criativos, os(as) estudantes devem criar uma agência de verificação de fatos para
reportar à comunidade as desinformações e fomentar o exercício da verificação de fatos
enquanto responsabilidade individual e coletiva.

12. TEMAS INTEGRADOREES E TRANSVERSAIS DA ELETIVA


Cidadania e Civismo

13. EIXOS ESTRUTURANTES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS *

A Eletiva desenvolve principalmente o eixo estruturante de Processos Criativos, mas também


contempla habilidades dos Eixos Investigação Científica, Mediação e Intervenção
Sociocultural e Empreendedorismo.

14. HABILIDADES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS ÀS COMPETÊNCIAS


GERAIS DA BNCC

(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artísticas e culturais, por


meio de vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade,
criticidade e criatividade.
(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou
soluções criativas, originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as
incertezas e colocá-las em prática.
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes
linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando
que alcancem os interlocutores pretendidos.

142
(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo
com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e
resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade.
(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para
estabelecer e adaptar metas, identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar
projetos pessoais e produtivos com foco, persistência e efetividade.
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando
dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de
afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores
universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e
sustentabilidade.

15. HABILIDADES ESPECÍFICAS DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS AOS


EIXOS ESTRUTURANTES

Processos criativos

(EMIFLGG04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e
reflexão crítica sobre obras ou eventos de diferentes práticas artísticas, culturais e/ou corporais,
ampliando o repertório/domínio pessoal sobre o funcionamento e os recursos da(s) língua(s)
ou da(s) linguagem(ns).
(EMIFLGG05) Selecionar e mobilizar intencionalmente, em um ou mais campos de atuação
social, recursos criativos de diferentes línguas e linguagens (imagens estáticas e em
movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), para participar de
projetos e/ou processos criativos.
(EMIFLGG06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas
reais, utilizando as diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; línguas;
linguagens corporais e do movimento, entre outras), em um ou mais campos de atuação social,
combatendo a estereotipia, o lugar comum e o clichê.

143
Mediação e Intervenção Sociocultural
(EMIFLGG08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das práticas
de linguagem para propor ações individuais e/ ou coletivas de mediação e intervenção sobre
formas de interação e de atuação social, artístico-cultural ou ambiental, visando colaborar para
o convívio democrático e republicano com a diversidade humana e para o cuidado com o meio
ambiente.

Empreendedorismo
(EMIFLGG11) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das práticas
de linguagem para desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produtivo.

Investigação científica
(EMIFCHS03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica,
exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre temas e
processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito
local, regional, nacional e/ou global, identificando os diversos pontos de vista e posicionando-
se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na
pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.

16. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA6

Unidade I

● Canais de informação: O primeiro objeto está desenhado para trabalhar com os(as)
estudantes os conceitos relacionados com a elaboração das informações de forma
popular ou nos centros de pesquisa do Brasil e quais as principais ferramentas de
veiculação das informações até chegar em nós.
● Investigação e checagem de informação: Este objeto está proposto para desenvolver
nos(as) estudantes o senso crítico e ferramentas de verificação de informações, além de
estimular a conscientização para o compartilhamento de informações e compreender a

6
Alguns objetos de conhecimento podem aparecer ao longo das três unidades letivas, como necessidade de
encadeamento dos conteúdos abordados.

144
influência e intencionalidade do financiamento das desinformações na democracia
brasileira.

Unidade II

● Bolhas informacionais: Este objeto está estruturado para desenvolver a criticidade na


análise de informações recebidas a partir do entendimento da manipulação feita pelos
algoritmos e o funcionamento das redes sociais e impulsionamentos. Também serão
desenvolvidas com os(as) estudantes as reflexões sobre a alienação que as bolhas
podem causar na nossa consciência política e o impacto que a formação dessas bolhas
pode ter nas relações sociais.

● Pós verdade: Este objeto está desenhado para buscar o reconhecimento dos valores
pessoais e como esses valores podem afetar na forma que os(as) estudantes analisam as
informações que recebem, verificando apelos emocionais e crenças que, muitas vezes,
são associadas à manipulação das desinformações em massa, além de instigar o debate
sobre as consequências que essa desinformação têm para o convívio político e social.

III Unidade

● Culminância: Para a culminância da eletiva, com a proposta de trabalhar o eixo


estruturante processos criativos, os(as) estudantes devem criar uma agência de
verificação de fatos para reportar à comunidade as desinformações e fomentar o
exercício da verificação de fatos enquanto responsabilidade individual e coletiva.

17. METODOLOGIA

A aprendizagem prática é um importante aspecto da assimilação de conhecimentos no século


XXI, por isso, a Eletiva adota metodologias ativas que buscam estimular a participação, a
investigação e o pensamento reflexivo dos(as) estudantes, utilizando recursos, tais como: a
leitura de textos, análise de imagens, verificação de notícias, reflexão sobre vídeos, rodas de
conversa e discussão em grupos, estudos de caso, jogos educativos, debates na sala de aula,

145
atividades de investigação e pesquisa.

18. PRODUTOS

Criação de uma agência de verificação de fatos para reportar à comunidade as desinformações


e fomentar o exercício da verificação de fatos enquanto responsabilidade individual e coletiva.

19. PROPOSTAS PARA SOCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS

Como processo criativo, os(as) estudantes farão um curta metragem, apresentando cenas em
que retratam as consequências do compartilhamento de informações sem checagem e que
possam promover a conscientização da comunidade escolar sobre a temática.”

20. PROCESSOS AVALIATIVOS

A avaliação da eletiva será feita de forma processual e formativa, coletando as evidências de


aprendizagem a partir do engajamento e da entrega da atividade proposta de cada aula. A
avaliação final da eletiva será a elaboração do plano de ação da agência de verificação de fatos
e a verificação efetiva de informações veiculadas na comunidade escolar.

21. RECURSOS

Básico: papel (ideal um caderno por estudante), textos e notícias impressas, canetas, cartolina,
cola, revistas, jornais e giz ou pincel.
Para o(a) Professor(a): acesso a computador ou projetor na sala de aula para a exibição de
vídeos e de músicas; acesso à internet para a preparação de aulas; livros.

Para o estudante: computador e/ou celular com acesso à internet (especialmente para realizar
o projeto final).

146
22. REFERÊNCIAS

ADORNO, Guilherme; DA SILVEIRA, Juliana. Pós-verdade e fake news: equívocos do político


na materialidade digital. 2018.
CAMARGO, Fausto; DAROS, Thuinie. A sala de aula inovadora-estratégias pedagógicas para
fomentar o aprendizado ativo. Penso Editora, 2018.
DELMAZO, Caroline; VALENTE, Jonas CL. Fake news nas redes sociais online: propagação e
reações à desinformação em busca de cliques. Media & Jornalismo, v. 18, n. 32, p. 155-
169, 2018.
DUNKER, Christian et al. Ética e pós-verdade. Editora Dublinense, 2018.
LIMA, Rafaela. Mídias comunitárias, juventude e cidadania. Associação Imagem
Comunitária, 2007.
RUSSELL, Michael K.; AIRASIAN, Peter W. Avaliação em Sala de Aula: Conceitos e Aplicações.
AMGH Editora, 2014.
SANTAELLA, Lucia. A pós-verdade é verdadeira ou falsa? Editora estação das letras e cores,
2018.
SPINELLI, Egle Müller; DE ALMEIDA SANTOS, Jéssica. JORNALISMO Na era da pós-verdade:
fact-checking como ferramenta de combate às fake news. Revista Observatório, v. 4, n. 3,
p. 759-782, 2018.
WILSON, Carolyn et al. Alfabetização midiática e informacional: currículo para formação
de professores. Brasília: UNESCO, UFTM, 2013. Disponível em:
<https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000216099>. Acesso em: 20 out. 2020.

14.

15. INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE

1. TÍTULO DA ELETIVA
Inovação e Sustentabilidade

2. PROPONENTE
Politize!

147
3. AUTORES/AS
Anna Paula Vivolo Lopes e Souza -Politize!
Beatriz Souza Ramos dos Santos - Politize!

4. REVISORES/AS
Paula Samogin Campioni - Politize!
Beatriz Souza Ramos dos Santos - Politize!
Fernanda Asseff Menin - Politize!

5. ÁREA DO CONHECIMENTO
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e Ciências da Natureza e suas Tecnologias

6. CARGA HORÁRIA TOTAL


40 horas/aula

7. CARGA HORÁRIA SEMANAL


2 horas/aula

8. EMENTA

A Eletiva tem como finalidade formar estudantes com consciência ambiental e política que
se responsabilizem pelo meio ambiente e busquem desenvolver, tanto individual como
coletivamente, ações inovadoras e sustentáveis. Parte-se do conhecimento sobre as bases da
sustentabilidade e, aliado à análise de casos de sucesso em outros países e a experimentação
na prática, o(a) estudante irá compreender a importância de estreitar sua relação com o seu
meio, assumindo responsabilidades nas ações em prol de sua preservação. Além de suscitar a
inovação através da intervenção sustentável, busca-se ampliar o repertório dentro de temáticas
contemporâneas, como: a gestão de resíduos, a economia circular, os transportes e energias
verdes e a bioeconomia. Ao final de cada unidade, os(as) estudantes irão realizar atividades
práticas relacionadas com as temáticas, como: desenvolvimento de plástico com base

148
biológica, redução de resíduos sólidos e inserções de protótipos de tecnologia verdes na
escola.

Por fim, a culminância da Eletiva se consolidará na junção de ao menos produtos finais de dois
unidades estudados, com o intuito de conectar duas temáticas em uma ação prática e de maior
escala. Os(as) estudantes serão incentivados(as) a promover uma ação de conscientização ou
um produto físico que modifique a estrutura da escola para torná-la mais sustentável. Já no
modelo remoto, a mesma, se dará com a criação de um vídeo compilado da turma, contendo
os hábitos e comportamentos sustentáveis adquiridos e praticados pelos(as) estudantes ao
longo da Eletiva.

9. OBJETIVO GERAL DE APRENDIZAGEM

Formar cidadãos que se corresponsabilizam pelo meio ambiente e desenvolvem, dentro de


suas comunidades escolares, ações sustentáveis e politicamente inovadoras.

9.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM

● Reconhecer a natureza enquanto ambiente complexo no qual todos os seres humanos


fazem parte.
● Aplicar experiências de sucesso em iniciativas sustentáveis em outros países, com o intuito
de catalisar e incentivar mudanças sustentáveis na comunidade escolar.
● Compreender, verdadeiramente, o conceito de sustentabilidade, ampliando suas bases e
funcionamento na prática.
● Identificar a responsabilidade cidadã e política no processo de preservação do meio
ambiente.

10. UNIDADE(S) CURRICULAR(ES)

UC 1 - Sustentabilidade
UC 2 - Gestão de Resíduos
UC 3 - Economia Circular

149
UC 4 - Transportes Verdes
UC 5 - Bioeconomia

Culminância: culminância será o momento em que o(a) estudante irá, a partir de um problema
socioambiental a ser resolvido em sua comunidade, combinar e aprofundar, ao menos dois
produtos finais de unidades em uma ação política e sustentável de escala maior, que possa ser
aplicada como solução do problema identificado. Nesse sentido, o estudante será incentivado
a construir uma proposta de conscientização ou um protótipo físico de mudança na estrutura
da escola. O principal objetivo disso é fazer com que o(a) estudante se aproprie do conteúdo
e desenvolva seu protagonismo, enquanto impacta positivamente o seu meio e aplica sua
criatividade na resolução de problemas socioambientais.

11. TEMAS TRANSVERSAIS DA ELETIVA


Inovação e Sustentabilidade

12. OBJETOS ESTRUTURANTES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS *

A Eletiva desenvolve, principalmente, o objeto estruturante de Investigação Científica, mas


também contempla habilidades dos objetos Processos Criativos, Mediação e Intervenção
Sociocultural e Empreendedorismo.

13. HABILIDADES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS ÀS COMPETÊNCIAS


GERAIS DA BNCC

(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com


curiosidade, atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando
dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de
afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores
universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e
sustentabilidade.
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações

150
científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos.

14. HABILIDADES ESPECÍFICAS DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS AOS


OBJETOS ESTRUTURANTES

Investigação científica

(EMIFCNT01) Investigar e analisar situações-problema e variáveis que interferem na dinâmica


de fenômenos da natureza e/ou de processos tecnológicos, considerando dados e informações
disponíveis em diferentes mídias, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais.

(EMIFCNT03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica,


exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a dinâmica
dos fenômenos da natureza e/ou de processos tecnológicos, identificando os diversos pontos
de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos
recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes
mídias.

Processos criativos

(EMIFCNT04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e
reflexão crítica sobre a dinâmica dos fenômenos naturais e/ou de processos tecnológicos, com
ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais (como softwares de simulação e de realidade
virtual, entre outros).

(EMIFCNT05) Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos relacionados às


Ciências da Natureza para resolver problemas reais do ambiente e da sociedade, explorando e
contrapondo diversas fontes de informação.

(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou


soluções criativas, originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as
incertezas e colocá-las em prática.

(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes

151
linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando
que alcancem os interlocutores pretendidos.

Empreendedorismo

(EMIFCNT10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às Ciências


da Natureza podem ser utilizados na concretização de projetos pessoais ou produtivos,
considerando as diversas tecnologias disponíveis e os impactos socioambientais.

(EMIFCNT11) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências


da Natureza para desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produtivo.

Mediação e intervenção social

(EMIFCHS09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para resolver problemas


de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ou
global, relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.

15. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA7

I Unidade
Este objeto tem como principal objetivo reconhecer as dimensões da sustentabilidade, os
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, bem como a definição de cidadania
planetária, contextualizando a existência da espécie humana como a mais recente etapa da
história do planeta Terra. A partir disso, pretende-se levar o(a) estudante a refletir sobre o
respeito a si mesmo(a), ao meio ambiente e sobre a importância de agir de forma consciente
e sustentável, promovendo ações que vão ao encontro aos ODS e mobilizem mais pessoas
para atingi-los.

7
Alguns objetos de conhecimento podem aparecer ao longo das três unidades letivas, como necessidade de
encadeamento dos conteúdos abordados.

152
II Unidade
Este objeto tem como principal temática a gestão de resíduos. Sendo assim, serão abordadas
as diferenças entre resíduos sólidos e rejeitos, a importância dos R's da sustentabilidade, além
da apresentação de casos de sucesso para o gerenciamento de resíduos. Com isso, o(a)
estudante aprenderá sobre: a Política Nacional de Resíduos Sólidos, como realizar a coleta
seletiva adequadamente e a diferenciar a sua responsabilidade e a responsabilidade das
autoridades e governos. Aprenderá, também, como fazer o uso e o consumo consciente de
recursos para reduzir a produção de resíduos sólidos e, para isso, poderá se inspirar em
iniciativas de sucesso com o mesmo objetivo, a fim de impactar positivamente o meio
ambiente e a comunidade escolar com ações de conscientização..

III Unidade
Este objeto tem como temática central a Economia Circular, levando o(a) estudante a
compreender todo o ciclo de vida dos produtos, identificando nas etapas do mesmo
responsabilidades individuais e coletivas, e refletindo sobre o impacto das ações humanas no
consumo e uso dos recursos. O objeto também mobiliza a necessidade do consumo e uso
consciente dos recursos, tendo como referência a experiência em Economia Circular da
Finlândia e realizando, a partir desta, práticas de compensação ambiental que abordam tanto
alterações de resíduos em ciclos produtivos quanto a redução da pegada ecológica da
comunidade escolar.

IV Unidade
Neste objeto, foca-se na relação entre as emissões de carbono e os efeitos climáticos no
planeta, justificando assim a necessidade de diversificação da matriz energética e refletindo na
questão da mobilidade urbana, ao promover inovações e investimentos em transportes verdes
como, por exemplo, bicicletas e carros elétricos. Os(as) estudantes irão propor intervenções de
alteração da mobilidade da comunidade escolar, bem como a inserção de uma modificação na
matriz energética da escola.

V Unidade
O penúltimo objeto abrange a sustentabilidade em sua plenitude através da Bioeconomia, na
qual o desenvolvimento depende do uso de matérias-primas mais renováveis e de base

153
biológica, processos de fabricação eficientes em termos de recursos e a criação de materiais
com baixo impacto ambiental ao longo de todo o ciclo de vida dos produtos. Como realizações
práticas do objeto, os(as) estudantes irão desenvolver embalagens de base biológica e
prototipar uma mudança sustentável na construção da escola.

Culminância: A culminância será o momento em que o(a) estudante irá, a partir de um


problema socioambiental a ser resolvido em sua comunidade, combinar e aprofundar, ao
menos dois produtos finais de objetos em uma ação política e sustentável de escala maior, que
possa ser aplicada como solução do problema identificado. Nesse sentido, o estudante será
incentivado a construir uma proposta de conscientização ou um protótipo físico de mudança
na estrutura da escola. O principal objetivo disso é fazer com que o(a) estudante se aproprie
do conteúdo e desenvolva seu protagonismo, enquanto impacta positivamente o seu meio e
aplica sua criatividade na resolução de problemas socioambientais.

16. METODOLOGIA

A Eletiva está pautada no uso cotidiano de metodologias ativas, como a aprendizagem


baseada em problemas, a aprendizagem baseada em projetos, a rotação por estações, o design
thinking, a cultura maker, estudos de caso, diálogos e debates pontuais. Com isso, o objetivo
é estimular nos(as) estudantes um maior engajamento e protagonismo, visando desenvolver
os pensamentos crítico e científico, trabalho em equipe, comunicação em público e
criatividade. Em cada unidade, para realizar uma proposta que contribua politicamente para a
sustentabilidade, as metodologias ativas citadas podem incentivar o(a) estudante a selecionar
e analisar informações, refletir e observar sobre o consumo de determinado recurso em seu
meio, em seguida, prototipar a inclusão de uma inovação sustentável. Ao longo deste percurso,
o(a) estudante irá desenvolver a capacidade de identificação, leitura e resolução de problemas
políticos e socioambientais, propondo soluções para eles de maneira colaborativa e inovadora.

17. PRODUTOS

Dois caminhos de realização do projeto final de forma presencial, sendo um uma campanha
de conscientização socioambiental e o outro a criação/construção de um protótipo de

154
inovação sustentável para ser inserido na estrutura ou rotina da escola.
Para o ensino remoto, foi idealizada a realização de um vídeo que compila práticas simples e
sustentáveis dos estudantes desenvolvidas em casa e a partir das provocações da Eletiva.

18. PROPOSTAS PARA SOCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS

Como processo criativo, os(as) estudantes podem apresentar a campanha e/ou o protótipo
numa amostra entre turmas.

19. PROCESSOS AVALIATIVOS

Os planos de aula são construídos com o intuito de consolidar a aprendizagem dos(as)


estudantes acerca de diversas temáticas contemporâneas. Para isso, os ensinamentos devem
transpor a memória de trabalho (curto prazo) para a memória de longo prazo. Portanto, as
aulas se iniciam sempre com momentos rápidos de retomada do conteúdo anterior (a forma
como serão conduzidos estes momentos variam de aula para aula) e por evidências de
aprendizagem observáveis, que são produtos ou momentos específicos das aulas em que
pode-se averiguar o cumprimento dos objetivos propostos. Estas averiguações podem ser
realizadas pelo(a) próprio(a) professor(a) ao longo da aula, de maneira formativa, ou pelos(as)
próprios(as) estudantes em exercícios de autoavaliação. Por fim, há a prática de arremate, um
processo avaliativo básico, em que ao final de todas as aulas os(as) estudantes realizarão
reflexões e sistematizações sobre o conteúdo ensinado, contribuindo para consolidar o
aprendizado e reforçando a autonomia e a autorreflexão do(a) estudante.

20. RECURSOS

Básico: papel (ideal um caderno por estudante), textos e notícias impressas, canetas, cartolina,
cola, revistas, jornais e giz ou pincel.
Para o(a) Professor(a): acesso a computador ou projetor na sala de aula para a exibição de
vídeos e de músicas; acesso à internet para a preparação de aulas; livros.
Para o estudante: computador e/ou celular com acesso à internet (especialmente para realizar
o projeto final).

155
21. REFERÊNCIAS

Metodologia:
BACICH, Lilian; MORAN, José (orgs.). Metodologias ativas para uma educação inovadora:
uma abordagem teórico-prática [recurso eletrônico]. Porto Alegre: Penso, 2018. e-PUB;
BACICH, Lilian; NETO, Adolfo Tanzi; TREVISANI, Fernando de Mello (org.). Ensino Híbrido:
personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015;
CAMARGO, Fausto; DAROS, Thuinie. A sala de aula inovadora: estratégias pedagógicas
para fomentar o aprendizado ativo [recurso eletrônico]. Porto Alegre: Penso, 2018. e-
PUB;
COHEN, Elizabeth. G.; LOTAN, Rachel A. Planejando o trabalho em grupo. 3. ed. Porto
Alegre: Penso, 2017.
LEMOV, Doug. Aula Nota 10: 62 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. 2ª ed.
Porto Alegre: Penso, 2018.
WIGGINS, Grant; MCTIGHE, Jay. Planejamento para a Compreensão: Alinhando Currículo,
Avaliação e Ensino por Meio da Prática do Planejamento Reverso [recurso eletrônico].
2. ed. Porto Alegre: Penso, 2019. 364 p.

Bases da Sustentabilidade:
Redação da revista Super Interessante. Esgotamento dos recursos naturais
<https://super.abril.com.br/ciencia/esgotamento-dos-recursos-naturais/> Acesso em: 02 jun
2021.
BOEHM, Camila. Consumo de recursos naturais superou o que o mundo pode renovar no
ano. Agência Brasil, 2018. Disponível em:
< https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-08/consumo-de-recursos-naturais-
superou-que-o-planeta-pode-renovar-no-ano> Acesso em: 02 jun. 2021.
FERREIRA, L. da C., Martins, L. da C. F., Merotto, S. C., Raggi, D. G., & Silva, J. G. F. da. (2019).
Educação ambiental e sustentabilidade na prática escolar. Revista Brasileira De Educação
Ambiental (RevBEA), 14(2), 201–214.
IAQUINTO, Beatriz Oliveira. A Sustentabilidade e suas dimensões. Revista da ESMESC,
Florianópolis, ISSN 1519-8731 (impresso), ISSN 2236-5893 (eletrônica)

156
PADILHA, Paulo Roberto et. al. Educação para a Cidadania Planetária: Currículo
Interdisciplinar em Osasco. São Paulo: Editora e Livraria Instituto Paulo Freire, 2011.
SACHS, Ignacy. As cinco dimensões do ecodesenvolvimento. Disponível em:
<https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/128119/Sachs%20Ignacy%20dimen
soes%20DS.pdf?sequence=27 >. Acesso em: 01 jun. 2021

Gestão de Resíduos:
AFFALD. Affald DK, 2013. Disponível em: <https://www.affald.dk/da/>. Acesso em: 01 jun.
2021
AHOLA, Nina, TOLONEN, Ella. The Winning Recipe for a Circular Economy. PunaMusta:
Helsinki 2021.
BRASIL. Lei 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm>.
Acesso em: 01 jun. 2021.
CONCITO. Concito DK, 2008. Disponível em: <https://concito.dk/>. Acesso em: 01 jun. 2021
GUNN, Karen. This island is going trash free—by recycling all of its waste. National
Geographic, 2019. Disponível em:
<https://www.nationalgeographic.com/environment/article/bornholm-island-denmark-goes-
trash-free-by-recycling>. Acesso em: 01 jun. 2021
STATISTIKS DENMARK. DST TK. Disponível em:
<https://www.dst.dk/en/Statistik/emner/geografi-miljoe-og-energi/groent-
nationalregnskab/materialer-og-affald> Acesso em: 01 jun. 2021

Economia circular:
FINLAND PROMOTION BOARD. Finland Toolbox, 2021. Disponível em: Acesso em:
<https://toolbox.finland.fi/ > 01 jun. 2021.

FINISH ENVIRONMENT INSTITUTE. Just Food, 2020. Disponível em:


<https://www.justfood.fi/en-US>. Acesso em: 01 jun. 2021.
ATINA. Movimento circular. 2020. Aba para ensinar. Disponível em:
<https://movimentocircular.io/para-ensinar> Acesso em: 01 jun. 2021.

157
Energias e Transportes verdes:
CHRISTIANSEN, Emma Skov, PORTVIK, Sture. The Oslo model: how to prepare your city for
the electric-vehicle surge. World Economic Forum, 2018. Disponível em:
<https://www.weforum.org/agenda/2018/08/the-oslo-model-how-to-prepare-your-city-for-
electric-vehicles/>. Acesso em: 01 de jun. 2021.
DICO, Joy Lo. How Norway took the lead in zero-emissions and cleaned up its act. Evening
Standard, 2019. Disponível em: <https://www.standard.co.uk/futurelondon/cleanair/norway-
initiatives-promote-electric-cars-in-cities-a3983651.html>. Acesso em: 01 jun. 2021
PARIS. International Energy Agency. Global EV Outlook, 2018. Disponível em:
<https://www.connaissancedesenergies.org/sites/default/files/pdf-
actualites/globalevoutlook2018.pdf>. Acesso em: 01 jun. 2021
SHANK, Michael. European Cities Launch Ambitious Effort to Reduce Embodied Carbon with
Grant from Laudes Foundation. Carbon Neutral Cities, 2021. Disponível em:
<https://carbonneutralcities.org/author/mshank/>. Acesso em: 01 jun. 2021

Bioeconomia:
BIOINNOVATION. BioInnovation, 2021. Disponível em: <https://www.bioinnovation.se/en/>.
Acesso em: 01 jun. 2021.
INNOVATION NORWAY. The Explorer, 2020. Disponível em: <https://www.theexplorer.no/>.
Acesso em: 01 jun. 2021.

16. INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL,


A DIVERTIDA MENTE DAS MÁQUINAS!

1. TÍTULO DA ELETIVA
Inteligência artificial, a divertida mente das máquinas!

2. PROPONENTE
Unidade Escolar

3. AUTORES/AS

158
Raony Maia Fontes
Ana Luisa Nogueira dos Santos
Laís Bastos Pinheiro
Karla Patricia Santos Oliveira Rodriguez Esquerre

4. REVISORES/AS
Ana Valéria Scavuzzi de Souza

5. ÁREA (S) DO CONHECIMENTO


Matemática e suas tecnologias
Ciências da natureza e suas tecnologias

6. CARGA HORÁRIA TOTAL: 80h

7. CARGA HORÁRIA SEMANAL: 2h

8. EMENTA

Introdução aos conceitos pertinentes ao ramo da inteligência artificial através da interação com
algoritmos de aprendizagem de máquina e exploração de ferramentas em ambientes
colaborativos. Reflexão sobre os impactos dos dados e das informações sobre o aprendizado
da inteligência artificial e suas consequências na aplicação perante à sociedade. Busca da
compreensão das implicações da utilização da inteligência artificial na sociedade através da
análise do enviesamento dos algoritmos implementados atualmente.

9. OBJETIVO GERAL DE APRENDIZAGEM

Compreender os conceitos de inteligência artificial (IA) e suas implicações como ferramenta de


análise e solução para problemas da sociedade.

9.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM

159
 Compreender o que é a inteligência artificial, suas particularidades e variações.
 Diferenciar os métodos de aprendizado, treinamento e aplicação usados na IA.
 Representar fenômenos naturais, sociais e ambientais através de modelos de inteligência
artificial com auxílio de ferramentas.
 Utilizar algoritmos de inteligência artificial para investigação e soluções de problemas do
cotidiano.
 Coletar, interpretar e construir representações visuais ou tabulares para treinamento e
desenvolvimento de IA.
 Refletir sobre os impactos dos dados e informações sobre o aprendizado e aplicação da
inteligência artificial na sociedade.
 Socializar o conhecimento através da documentação, apresentação e publicação de
resultados e produtos encontrados na forma de ferramentas visuais ou textuais.
 Construir ferramentas de IA para soluções de problemas da sociedade.
 Desenvolver a comunicação e expressão formal e informal, liderança e mediação de
conflitos.
 Entender novas tecnologias e propor soluções práticas baseadas em inteligência artificial.

10. UNIDADE CURRICULAR

Nesta disciplina, o/a estudante estará apto a desenvolver habilidades e competências que
permitam compreender, investigar e experimentar o universo da inteligência artificial. Para
tanto, se faz necessário a troca do modo expositivo pelo “aprender fazendo”. Sendo assim, esta
disciplina se enquadra na natureza Oficina, onde, em um ambiente de construção colaborativa,
os estudantes serão capazes de, sob mediação dos professores, aplicar os conhecimentos
teóricos em práticas, possibilitando o desenvolvimento, compreensão e reflexão sobre as
particularidades e implicações da utilização da inteligência artificial como ferramenta para
análise e solução na sociedade.

11. TEMAS INTEGRADORES E TRANSVERSAIS DA ELETIVA

É notável que a inteligência artificial já faz parte do nosso cotidiano e cada vez mais se
apresenta como solução para problemas de modo geral de nosso dia a dia. Dessa maneira, ter

160
conhecimento sobre o universo da inteligência artificial proporciona a conscientização de
cidadãos frente aos benefícios e malefícios que essa área do conhecimento pode ter na
sociedade tornando-se um profissional capacitado para propor possíveis soluções para
democratização de suas tecnologias habilitadoras com responsabilidade social e ambiental.
Desse modo, os temas desta Eletiva são:

Ciência e Tecnologia
Cidadania e civismo

12. EIXOS ESTRUTURANTES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS

Investigação Científica.
Mediação e Intervenção Sociocultural.

13. HABILIDADES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS ÀS COMPETÊNCIAS


GERAIS DA BNCC

(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com


curiosidade, atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando
dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de
afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores
universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e
sustentabilidade.
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações
científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos.
(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo
com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e
resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade.
(EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para
problemas socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global,
corresponsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados ao bem comum.

161
14. HABILIDADES ESPECÍFICAS DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS AOS
EIXOS ESTRUTURANTES

Investigação científica

(EMIFMAT01) Investigar e analisar situações problema identificando e selecionando


conhecimentos matemáticos relevantes para uma dada situação, elaborando modelos para sua
representação.

(EMIFCNT01) Investigar e analisar situações problema e variáveis que interferem na dinâmica


de fenômenos da natureza e/ ou de processos tecnológicos, considerando dados e
informações disponíveis em diferentes Mídias, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos
digitais.

(EMIFMAT02) Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na explicação ou


resolução de uma situação-problema elaborando modelos com a linguagem matemática para
analisá-la e avaliar sua adequação em termos de possíveis limitações, eficiência e
possibilidades de generalização.

(EMIFCNT02) Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na dinâmica de


fenômenos da natureza e/ou de processos tecnológicos, com ou sem o uso de dispositivos e
aplicativos digitais, utilizando procedimentos e linguagens adequados à investigação científica.

(EMIFCNT03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica,


exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a dinâmica
dos fenômenos da natureza e/ou de processos tecnológicos, identificando os diversos pontos
de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos
recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes
Mídias.

Mediação e Intervenção Sociocultural

162
(EMIFMAT08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos
matemáticos para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre
problemas socioculturais e problemas ambientais.

(EMIFCNT08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências


da Natureza para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre
problemas socioculturais e problemas ambientais.

(EMIFCNT09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para resolver problemas


de natureza sociocultural e de natureza ambiental relacionados às Ciências da Natureza.

(EMIFMAT09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para resolver problemas


de natureza sociocultural e de natureza ambiental relacionados à Matemática.

15. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA


Unidade I

a) Divertida mente das máquinas

 Inteligência artificial: Definições e interações com a sociedade

 Desenhando com IA #1 (Quick Draw With Google) .


 O que é inteligência artificial?
⁃ História da IA.
 A IA em nosso cotidiano
⁃ Interação nas redes sociais.
⁃ Sugestões e preferências em aplicativos de vídeos e música.
⁃ Visão computacional e reconhecimento de imagem.
⁃ IA e as carreiras profissionais.
 Exemplos e aplicações
⁃ Desenhando com IA #2.
 Como ela aprende?
⁃ O que é aprendizado?

163
⁃ Diferentes tipos de aprendizado.
 Conhecendo o banco de dados.
⁃ IA e o ambiente que te cerca.
 Como coletar e analisar dados do ambiente em volta de mim?
 O que é e para que serve a visão computacional?
 Onde podemos encontrar visão computacional em nossa realidade?
 O que está por trás da inteligência artificial .
 Introdução a algoritmo: como ordenar as minhas ideias.
 Ensinando sua própria máquina um pouco de visão computacional.
⁃ IA e Saúde.
 Auxílio em diagnósticos.
 Busca de cura.
 Detecção de sintomas.
 Criando uma IA para diagnóstico por imagem.
⁃ IA e Esporte.
 Análise de desempenho de atletas.
 Criando um treinador virtual.
⁃ IA e Cultura
 Produção de filmes.
 Museus interativos.
⁃ IA e Agricultura.
⁃ IA e Transporte e Mobilidade Urbana.
 Carros inteligentes.
 Cidades inteligentes.
⁃ Automação residencial.
 Residências do futuro.
⁃ IA além das exatas.
 IA e arte.
 IA e psicologia: uso de chatbots e assistentes virtuais.

Unidade II

164
a) IA um aprofundamento e suas implicações.

 IA e a identificação por imagem.

 O que é e para que serve a identificação por imagem?


 A identificação pessoal por imagem em nossa realidade.
 Privacidade e segurança (Erase Your Face).
 Construindo um “identificador facial”.
⁃ Com que celebridade eu me pareço? (Face API).

 IA e o sistema criminal.
 Como a inteligência artificial pode auxiliar na nossa segurança.
 Enviesamento da IA, porquê e como contornar?

 IA e ética.
 O que é ética?
 Problemas atuais da ética na IA.
 Aprendizado, padrões, previsões e decisão. Enviesamento dos algoritmos.
 Ética para considerar:
⁃ A Privacidade.
⁃ Justiça.
⁃ “Explicabilidade”.
 Auditoria Ética.

 Filosofia da IA.

 Teste de Turing.
 Teste de Lovelace.
 Argumento da sala chinesa.
 IA forte e IA fraca.
 Em que ponto estamos?
 A verdade sobre os algoritmos (algorithmic bias).

165
 Exemplos e aplicações.
⁃ Análise e discussões das IA existentes e criadas.

Unidade III

a) Construindo a própria IA.

 Pensamento computacional.
 Pilares do pensamento computacional.
 Pra que serve o pensamento.
 O que é algoritmo.
⁃ Programação desplugada.
⁃ Como escrever um algoritmo.
 Construindo os primeiros algoritmos (Dancing with AI).
 Execução sequencial.
 Estrutura de controle.
⁃ Estrutura de repetição.
⁃ Estrutura condicional.

 Ensinando a máquina.

16. METODOLOGIA

A Inteligência Artificial tem invadido cada vez mais nosso dia a dia de modo a facilitar tarefas
e trazendo mais praticidade para nossas vidas. Não por coincidência, nossos estudantes se
encontram imersos nesse novo ambiente virtual que possibilita o acesso à informação e
conhecimento de novas tecnologias numa velocidade muito rápida. Sendo assim, aproveitar
essa convivência com este tipo de tecnologia é imprescindível para que o docente desperte,
em seus estudantes, a compreensão e reflexão sobre o que está por trás e os impactos de sua
utilização.

166
Neste sentido, para a disciplina “Inteligência artificial, a divertida mente das máquinas”, sugere-
se a valorização do conhecimento dos discentes de modo a fortalecer a autoestima, os sensos
crítico e investigativo e a sua participação. Sendo assim, o emprego de metodologias que
priorizam o educando e coloca o professor no papel de educador-mediador através da
interação com os discentes devem ser priorizadas.

Nesse sentido, o docente poderá trabalhar com sala de aula invertida, de modo a otimizar o
tempo das aulas e possibilitar ao estudante o acesso à diversos materiais de estudos e trazer
para sua turma suas dúvidas, problemas ou situações na comunidade/cidade/estado/país, a
fim de compartilhar com todos. Com isso, o professor poderá exercer a mediação para a
construção de soluções, intervenções e análise de estudos de caso ou de situações-problema
conectados com a realidade do aluno e da escola. Neste contexto, poderão ser explorados a
criação de materiais digitais, impressos, audiovisuais ou seminários que possibilitem o
compartilhamento das soluções, reflexões e discussões, socializando o conhecimento e
experiências adquiridas no decorrer da disciplina contribuindo para uma formação responsável
com a sociedade.

Além disso, como se busca habilitar o estudante para experimentar e desenvolver produtos e
propor soluções baseadas em IA (a partir de ferramentas computacionais gratuitas e de livre
acesso), é muito importante a implementação de aulas práticas. Dessa maneira, os discentes
poderão explorar ferramentas como meios de sedimentar e materializar seus conhecimentos
adquiridos ao longo da disciplina. Neste cenário, os alunos podem ser estimulados a criar sua
própria IA, como reconhecedores faciais, de imagem ou de som, e jogos baseados em IA
capazes de solucionar ou intervir em problemas trazidos por eles ou pelo professor,
desmistificando a tecnologia e capacitando-os para o uso e desenvolvimento com
responsabilidade.

Ademais, de modo que a inteligência artificial é interdisciplinar e permeia por vários eixos do
conhecimento, sugere-se que esta disciplina interaja com outras do currículo obrigatório na
forma projetos interdisciplinares/integradores fomentando um aprendizado integrado e
conectado com a realidade da escola e comunidade local.

É importante salientar que, os proponentes desta disciplina fazem parte de um grupo de


pesquisa que atua em parceria com escolas públicas desenvolvendo práticas de ensino para

167
fomentar a imersão de conteúdos técnico-científicos e que contribuam para a formação
das/dos discentes, especialmente no agenciamento e fortalecimento de transformações
sociais. Dessa maneira a equipe poderá se disponibilizar a sanar dúvidas e suporte que possam
ser necessários ao longo do desenvolvimento da disciplina.

17. PRODUTOS

 “Identificadores Faciais": com a ajuda do professor, através do recurso gratuito Teachable


Machine os estudantes serão capazes de criar sua própria inteligência artificial baseada em
algoritmos de reconhecimento de imagem e ensinar o computador ou celulares a
reconhecer seus rosto, de colegas, amigos e familiares.
 Reconhecedor de imagem: com a ajuda do professor, através do recurso gratuito
Teachable Machine, os estudantes serão capazes de criar sua própria inteligência artificial
baseada em algoritmos de reconhecimento de imagem e ensinar o computador a
reconhecer diferentes formas, objetos, ambientes e diagnóstico por imagem.
 Jogo interativo: com auxílio das ferramentas gratuitas (Teachable Machine, Dancing with
AI e AI Experiments da Google), os alunos podem desenvolver um jogo interativo de
maneira a aplicar os conhecimentos passados durante o ano.
 Cartazes, folhetos e panfletos: de maneira colaborativa e com auxílio dos professores, os
estudantes poderão elaborar cartilhas impressas para distribuição na escola e na
comunidade externa para despertar o interesse e reflexões sobre a inteligência artificial.
 Textos instrutivos: de maneira colaborativa e com auxílio dos professores, os estudantes
poderão elaborar textos de caráter instrutivo para o ensino e manuseio dos jogos criados.
 Textos de divulgação científica: de maneira colaborativa os alunos e com auxílio dos
professores, os estudantes poderão elaborar textos de caráter argumentativo, com base em
pesquisas, aprofundamento teórico, resultados encontrados, discussões e reflexões da sala
de aula.
 Seminários: Apresentação dos resultados e experiências vividas durante a disciplina para a
escola e comunidade externa, incluindo discussões sobre tecnologias, aplicações e
implicações.

168
 Produto audiovisual: de maneira colaborativa os alunos poderão compartilhar as reflexões,
discussões e experiências na utilização da inteligência artificial e suas implicações na
sociedade.
 Mídias sociais: imagens, cartazes, vídeos e textos poderão ser produzidos para difundir
nas Mídias sociais o uso e a construção dos jogos e inteligências artificiais.
18. PROPOSTAS PARA SOCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS

 Mostras Culturais, Feiras de Ciências, Eventos Científicos em geral e Seminários

 Os resultados encontrados podem ser compartilhados com a escola e comunidade

externa na forma de pôsteres, cartazes, vídeos e palestras.

 Divulgação em Mídias sociais e plataformas virtuais da escola

 Discussões e reflexões podem ser compartilhadas nas formas de posts para blogs, sites,

redes sociais ou registrada em meio audiovisual socializando e desmistificando o


mundo da inteligência artificial.

19. PROCESSOS AVALIATIVOS

Sugere-se que as avaliações explorem a capacidade reflexiva, investigativa pela busca


compreensão dos impactos da construção e utilização dos algoritmos de inteligência artificial
na sociedade. Com isso, entende-se que os instrumentos avaliativos devem apontar para a
avaliação formativa, indicando para o docente o êxito no processo de ensino e aprendizagem.

Dessa forma, é recomendada a adoção de diferentes metodologias focadas no “aprender


fazendo”, imergindo o aluno na solução de problemas e confecções de projetos para análise e
solução de problemas que os cercam (Construção de identificadores pessoais, reconhecedores
de imagem).

Somado a isso, torna-se imprescindível a construção de uma relação baseada em feedbacks


entre professores e alunos buscando uma construção colaborativa dos produtos previstos,

169
socializando os saberes e permitindo interações interpessoais que valorizam o senso crítico,
ético e técnico (produção audiovisual, produção de textos, apresentações e seminários).

20. RECURSOS

Físicos
Sala de aula; laboratório de informática.

Materiais
Cadernos, canetas, lápis e borrachas para anotações; textos, imagens e vídeos para material de
apoio das discussões em sala; computador e celulares para realização das atividades e
utilização das ferramentas computacionais; internet para acessar aplicativos, sites de referência,
realização das atividades e interação com as ferramentas computacionais.

Humanos
Professores.
Estudantes.

21. REFERÊNCIAS
Sites

https://teachablemachine.withgoogle.com/

https://experiments.withgoogle.com/collection/ai

https://quickdraw.withgoogle.com/

https://interactive.yr.media/erase-your-face/

https://www.betafaceapi.com/demo.html

https://experiments.withgoogle.com/collection/ai

https://dancingwithai.media.mit.edu/

https://mitmedialab.github.io/prg-extension-boilerplate/create/

https://dancingwithai.media.mit.edu/curriculum

170
https://ai-4-all.org/open-learning/resources/

https://github.com/touretzkyds/ai4k12/wiki

https://ai4k12.org/

Pensamento Computacional Brasil. Disponível em: http://computacional.com.br/

Machine Learning for Kids. Disponível em: https://machinelearningforkids.co.uk/

Teaching Machine Learning in School: A Systematic Mapping of the State of the Art.
Disponível em: https://infedu.vu.lt/journal/INFEDU/article/367/info

Curso Online Gratuito: Inteligência Artificial Fundamentos. Disponível em:


https://www.datascienceacademy.com.br/course?courseid=python-fundamentos
De mãos dadas com a inteligência artificial. Disponível em:
https://veja.abril.com.br/videos/ultima-edicao/de-maos-dadas-com-a-inteligencia-artificial/.

Hospitais de SP usam inteligência artificial para proteger funcionários contra corona


vírus. Jornal da Globo [online]. 31 mar.2020 Mar. 2020. Disponível em:
https://globoplay.globo.com/v/8447582/.

Material do professor

(Autoria não é informada). Como a inteligência artificial pode melhorar a vida de pessoas
com deficiência. Revista G1 [online]. Ciência e Saúde. Jan.2019. Disponível em:
https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2019/01/20/como-a-inteligencia-artificial-
pode-melhorar-a-vida-de-pessoas-com-deficiencia.ghtml.

AGRELA, Lucas. Máquinas não roubarão empregos, diz presidente da Microsoft. Revista
Exame [online]. Tecnologia. Ago. 2017. Disponível em:
https://exame.com/tecnologia/maquinas-nao-roubarao-empregos-diz-presidente-da-
microsoft/.

__________. 5 coisas surpreendentes feitas por inteligência artificial. De sonhos a


comentários racistas, veja o que as redes neurais artificiais já conseguiram fazer. Super
Interessante (revista online). Jul.2017. Disponível em: https://super.abril.com.br/tecnologia/5-

171
coisas-surpreendentes-feitas-por-inteligencia-artificial/

AUSTIN, Robin. É possível superar o viés da Inteligência Artificial e Machine Learning? 25


set.2019. CIO [online]. Disponível em: https://cio.com.br/e-possivel-superar-o-vies-da-
inteligencia-artificial-e-machine-learning/.

BATTAGLIA, Rafael. Aos 13 anos, cada criança terá 1300 fotos e vídeos postados na
internet. Super Interessante [online]. 12 nov. 2018. Disponível em:
https://super.abril.com.br/ciencia/aos-13-anos-cada-crianca-tera-1-300-fotos-e-videos-
postados-na-internet/

CÓBE, Raphael M. O; NONATO, Luiza G.; NOVAES, Sérgio F. e ZIEBARTH, José A. Rumo a uma
política de Estado para Inteligência Artificial. Revista USP. São Paulo: Universidade de São
Paulo, n.124, p.37-48, jan./mar. 2020 (Dossiê Inteligência Artificial).

COZMAN, Fábio G. O futuro da (pesquisa em) inteligência artificial: algumas direções.


Revista USP. São Paulo: Universidade de São Paulo, n.124, p.11-20, jan/mar 2020. Dossiê
Inteligência Artificial.

DAVENPORT, Thomas H. e PATIL, D.J. Data Scientist: The Sexiest Job of the 21st Century.
Harvard Business Review (revista online). Out.2012. Disponível em:
https://hbr.org/2012/10/data-scientist-the-sexiest-job-of-the-21st-century.

GERONASSO, Christian. Inteligência Artificial, o caminho para um novo Apartheid. VDI-


Brasil. Associação de Engenheiros Brasil-Alemanha. [online]. Disponível em:
https://www.vdibrasil.com/inteligencia-artificial-o-caminho-para-um-novo-arpartheid/.

ORESKES, Naomi. Why We Should Trust Scientists. TEDSalon. Disponível em:


https://www.ted.com/talks/naomi_oreskes_why_we_should_believe_in_science/transcript#t-
841831

LOPES, André. Isso é um flerte? IA analisa conversas no Whatsapp para dar dicas
amorosas. Veja (revista online). Set. 2019. Disponível em:
https://veja.abril.com.br/tecnologia/isso-e-um-flerte-ia-analisa-conversas-no-whatsapp-para-
dar-dicas-amorosas/.

VDI-Brasil. Associação de Engenheiros Brasil-Alemanha. [online]. Tokenismo e Discriminação

172
Algorítmica. Disponível em: https://www.vdibrasil.com/tokenismo-e-discriminacao-
algoritmica.

WRIGHT, Shelley. The power of student-driven learning. TEDx West Vancouver ED. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=3fMC-z7K0r4.

ZAPAROLLI, Domingos. Agricultura 4.0. Revista Pesquisa FAPESP [online]. 16 jan. 2020. Edição
287. jan.2020. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/agricultura-4-0/.

ZUIN, Lidia. Inteligência Artificial e gênero na ficção científica. Medium [online]. 08 jul.2019.
Disponível em: https://medium.com/up-future-sight/intelig%C3%AAncia-artificial-e-
g%C3%AAnero-na-fic%C3%A7%C3%A3o-cient%C3%ADfica-1fae72b612cb.

Referências recomendadas para estudantes

Canal “Computação sem Caô”


https://www.youtube.com/channel/UCaBOUYQGTZgIdMTXtZTosRQ
https://cienciadedadosep.wixsite.com/estudantes/inteligencia-artificial
Inspirações e produções dos estudantes

Esta disciplina foi proposta a partir da implementação de ações do Projeto Ciência de Dados
na Educação Pública, iniciado em 2019, em cinco escolas públicas de Salvador. Assim, agindo
em cinco frentes de trabalho, a saber: Ciência de Dados, Inteligência artificial, Exploração do
pensamento científico, (Reconhecendo Salvador e Protagonismo racial, social e de gênero – a
equipe do Projeto desenvolveu práticas exitosas que contribuíram para a formação das/dos
discentes, especialmente no agenciamento e fortalecimento de transformações sociais.
Proponente da disciplina, a equipe de Inteligência Artificial estimula estudantes a
compreenderem os conceitos de inteligência artificial e suas implicações como ferramenta de
análise e solução para problemas da sociedade.

Os princípios da IA podem ser aplicados para apoiar o entendimento e solução de um conjunto


ilimitado de problemas, desde ajudar os médicos a identificar doenças mais facilmente e tratar
mais pacientes até detectar e prevenir a disseminação de notícias falsas. Adicionalmente, o
aprendizado de máquina ganhou um lugar em domínios criativos, onde as instalações de arte
geralmente apresentam inteligência artificial e os aplicativos móveis podem transformar

173
qualquer foto em uma pintura ao estilo Van-Gogh.

Pela natureza interdisciplinar crítica da educação em IA, aplicações de longo alcance também
tornam a IA um importante tópico de discussão nas humanidades com implicações
sociológicas, filosóficas, éticas, econômicas e psicológicas. Consequentemente, os estudantes
passam a refletir sobre a tomada de decisão envolvendo a tecnologia de IA,
independentemente do setor em que se encontram.

A oportunidade de apresentar as/os estudantes à IA durante o ensino médio, e até mesmo


durante o ensino fundamental, possibilita que elas/eles naveguem em suas complexas
implicações éticas. Por meio da educação, elas/eles podem refletir sobre tecnologias de
maneira eficaz e responsável, refletindo a diversidade de nosso mundo em rápida mudança.
As possibilidades da IA para o bem social são limitadas apenas pela nossa imaginação.

No segundo semestre de 2020, a disciplina de IA foi ministrada em duas escolas estaduais de


Salvador, lideradas pela equipe do Projeto Ciência de Dados na Educação Pública e com a
participação de duas professoras das escolas, professora Alzira Melo (Colégio Estadual
Henriqueta Martins Catharino) e Érica Nascimento (Colégio Estadual Evaristo da Veiga). A
experiência promoveu a desmistificação das crenças ligadas a IA, geralmente associadas
exclusivamente à produção de robôs, e ao entendimento de suas aplicações às mais diversas
áreas.

A experiência com a disciplina ressaltou a já existente curiosidade e interesse de estudantes


pelo tema de IA que permeia diversas interações do seu dia-a-dia. Seja pelo uso de aplicativos
de smartphone e aplicações na segurança pública da cidade, a IA já é uma realidade para toda
a sociedade. Durante os encontros, as/os estudantes participaram ativamente de todo o
processo de construção da disciplina, trazendo para debate notícias e informações veiculadas
nas Mídias e principalmente relacionadas ao universo que se interessam, destacando a relação
de IA com jogos, séries e redes sociais. Ao final, as mudanças mais perceptíveis foram
justamente através do posicionamento das/dos estudantes. Antes, estavam afastados da IA, ao
final, já se mostravam questionados diante das possíveis aplicações de IA na sociedade e
demonstraram interesse em aprofundar os conhecimentos e passaram a enxergar a IA com
aplicabilidade diversa na sociedade, integrada ao cotidiano e identificando a relação entre IA
e jogos e IA e dados. Adicionalmente, foram capazes de reconhecer e entender os termos

174
inteligência artificial, aprendizado de máquina e viés e de compreender os pilares do
pensamento computacional, entendendo-os dentro do processo de resolução de problemas e
sua importância na construção de ferramentas.

À vista disso, busca-se transformar o lugar da/do estudante na sociedade, saindo da posição
de mero consumidor, da passividade, para uma participação ativa e consciente do uso e da
discussão de tecnologias. Com esse novo olhar, as suas perspectivas de vida em suas diversas
esferas (social, pessoal, profissional) são transformadas através da educação e das
oportunidades proporcionadas pelo conhecimento em IA.

17. INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DE DADOS: TORNANDO-ME


UM DETETIVE MODERNO

1. TÍTULO DA ELETIVA
Introdução à Ciência de Dados: tornando-me um detetive moderno

2. PROPONENTE
Grupo de pesquisa/UFBA

3. AUTORES/AS
Caro Bernardes dos Santos Coutinho
Janaina Souza de Souza
Júlia Carolina Bijos
Kaike Wesley Reis
Karla Patricia Santos Oliveira Rodríguez Esquerre

175
4. REVISORES(AS)
Rosania Maria Sacramento de Amorim
Cláudia Virgínia Cajado

5. ÁREA(S) DO CONHECIMENTO
Matemática e Suas Tecnologias
Ciências da Natureza e Suas Tecnologias

6. CARGA HORÁRIA TOTAL: 80h

7. CARGA HORÁRIA SEMANAL: 2 horas

8. EMENTA

Introdução à Ciência de Dados. Reconhecimento dos dados e suas fontes. Discussão de


privacidade e compartilhamento. Desenvolvimento do ciclo de dados. Compreensão sobre a
profissão cientista de dados. Demonstração de estruturas de dados e bases de dados. Estudo
de visualização de dados. Comparação entre evidências anedóticas e evidências baseadas em
dados. Discussão de indicadores estatísticos na Ciência de Dados. Fundamentação de
conceitos para levantamento de dados em pesquisas. Ampliação das capacidades de expressão
através da ciência de dados. Reflexão sobre as expectativas futuras para a área de Ciência de
Dados.

9. OBJETIVO GERAL DE APRENDIZAGEM

Capacitar o estudante para a leitura crítica, percepção, coleta, análise e interpretação dos
dados, bem como o reconhecimento de problemas e proposição de soluções baseadas em
dados, fundamentadas na técnica e ética, e ainda comprometida com o bem comum.

176
9.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM

 Desenvolver o pensamento crítico, analítico e estatístico na proposição de soluções.


 Compreender conceitos introdutórios de estatística e computação.
 Incentivar a leitura e a produção escrita.
 Identificar novos vocábulos.
 Identificar as diferentes fontes e formas nas quais os dados se apresentam.
 Enumerar usos (econômicos, políticos, etc) de dados.
 Concluir que dados são um recurso de grande utilidade.
 Definir o que é “rastro digital”.
 Discutir sobre a ética dentro da ciência de dados.
 Valorizar a privacidade de dados pessoais.
 Definir o que é o “ciclo de dados”.
 Enumerar diferentes formas de armazenamento de dados.
 Desenvolver a visualização de dados, baseada na interpretação gráfica e comunicação de
resultados em forma gráfica.
 Compreender conceitos introdutórios de estatística e computação.
 Comparar conclusões baseadas em dados com conclusões baseadas em anedotas.
 Exemplificar os efeitos negativos de vieses nos dados.
 Identificar o uso prático de dados e tecnologia na produção de projetos de intervenção
social.
 Avaliar o interesse em adotar a ciência de dados enquanto carreira e/ou ferramenta
cotidiana.

10. UNIDADE CURRICULAR

Diante dos objetivos almejados e das habilidades que se pretende trabalhar para a formação
dos estudantes, sugere-se que a disciplina ocorra no formato de Oficina, uma vez que as aulas
serão pautadas na conexão de teoria-prática. Portanto, dinâmicas, leituras, debates,
levantamento e tratamento estatístico de dados são formatos didáticos de interesse. Além
disso, a modalidade Núcleos de Estudo também é importante visto o interesse na divulgação
das atividades desenvolvidas em eventos científicos diversos e para a comunidade. Desta

177
forma, se incentiva a disseminação das produções dos estudantes para contextos externos à
escola.

11. TEMAS INTEGRADORES E TRANSVERSAIS DA ELETIVA

Através de abordagem pautada em Ciência e Tecnologia, é imprescindível relacionar a


aplicação de Ciência de Dados às demandas da sociedade. Isto evidencia a capacidade deste
campo do conhecimento para a conscientização de cidadãos quanto aos seus direitos, frente
à percepção de problemas em diversas esferas da sociedade e possíveis soluções através dos
dados.

Ciência e Tecnologia.
Cidadania e civismo.
 Educação em Direitos humanos.

12. EIXOS ESTRUTURANTES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS

Investigação Científica.
Mediação e Intervenção Sociocultural.
Processos criativos.

13. HABILIDADES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS ÀS COMPETÊNCIAS


GERAIS DA BNCC

(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com


curiosidade, atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.

(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando


dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de
afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores
universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e
sustentabilidade.

178
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações
científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos.

(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas,


identificando e incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a
tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.

(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou


soluções criativas, originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as
incertezas e colocá-las em prática.

(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes
linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando
que alcancem os interlocutores pretendidos.

(EM13LP10) Selecionar informações, dados e argumentos em fontes confiáveis, impressas e


digitais, e utilizá-los de forma referenciada, para que o texto a ser produzido tenha um nível
de aprofundamento adequado (para além do senso comum) e contemple a sustentação das
posições defendidas.

(EM13LP14) Produzir e analisar textos orais, considerando sua adequação aos contextos de
produção, à forma composicional e ao estilo do gênero em questão, à clareza, à progressão
temática e à variedade linguística empregada, como também aos elementos relacionados à
fala (modulação de voz, entonação, ritmo, altura e intensidade, respiração etc.) e à cinestesia
(postura corporal, movimentos e gestualidade significativa, expressão facial, contato de olho
com plateia etc.).

14. HABILIDADES ESPECÍFICAS DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS AOS


EIXOS ESTRUTURANTES

Habilidades do Eixo Investigação Científica

(EMIFMAT01) Investigar e analisar situações problema identificando e selecionando


conhecimentos matemáticos relevantes para uma dada situação, elaborando modelos para sua
representação.

179
(EMIFMAT02) Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na explicação ou
resolução de uma situação-problema elaborando modelos com a linguagem matemática para
analisá-la e avaliar sua adequação em termos de possíveis limitações, eficiência e
possibilidades de generalização.

(EMIFMAT03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ ou pesquisas (bibliográfica,


exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a
contribuição da Matemática na explicação de fenômenos de natureza científica, social,
profissional, cultural, de processos tecnológicos, identificando os diversos pontos de vista e
posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos
utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.

(EMIFCNT01) Investigar e analisar situações-problema e variáveis que interferem na dinâmica


de fenômenos da natureza e/ou de processos tecnológicos, considerando dados e informações
disponíveis em diferentes mídias, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais.

(EMIFCNT02) Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na dinâmica de


fenômenos da natureza e/ou de processos tecnológicos, com ou sem o uso de dispositivos e
aplicativos digitais, utilizando procedimentos e linguagens adequados à investigação científica.

(EMIFCNT03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica,


exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a dinâmica
dos fenômenos da natureza e/ou de processos tecnológicos, identificando os diversos pontos
de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos
recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes
mídias.

Habilidades do Eixo Mediação e Intervenção Sociocultural

(EMIFMAT07) Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais aplicando


conhecimentos e habilidades matemáticas para avaliar e tomar decisões em relação ao que foi
observado.

180
(EMIFMAT08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos
matemáticos para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre
problemas socioculturais e problemas ambientais.

(EMIFCNT08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências


da Natureza para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre
problemas socioculturais e problemas ambientais.

Habilidades do Eixo Processos criativos

(EMIFMAT05) Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos relacionados à


Matemática para resolver problemas de natureza diversa, incluindo aqueles que permitam a
produção de novos conhecimentos matemáticos, comunicando com precisão suas ações e
reflexões relacionadas a constatações, interpretações e argumentos, bem como adequando-
os às situações originais.

(EMIFMAT06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas
reais, considerando a aplicação dos conhecimentos matemáticos associados ao domínio de
operações e relações matemáticas simbólicas e formais, de modo a desenvolver novas
abordagens e estratégias para enfrentar novas situações.

(EMIFCNT05) Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos relacionados às


Ciências da Natureza para resolver problemas reais do ambiente e da sociedade, explorando e
contrapondo diversas fontes de informação.

(EMIFCNT06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas
reais, considerando a aplicação de design de soluções e o uso de tecnologias digitais,
programação e/ou pensamento computacional que apoiem a construção de protótipos,
dispositivos e/ou equipamentos, com o intuito de melhorar a qualidade de vida e/ou os
processos produtivos.

181
15. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA

Unidade I

Introdução a Ciência de dados


a) Apresentação do tema.
b) Por que ciência de dados?
c) O que são dados? Onde estão presentes?
d) Compartilhamento de dados.
e) O ciclo dos dados - Como construir uma pergunta estatística.
f) A formulação de Hipóteses Estatísticas.
g) Como obter/montar dados.
h) Formato de tabela.
i) Introdução à Predição

Construindo uma base de dados


a) O que é uma base de dados?
b) Como montar uma tabela.
c) Linhas e colunas
d) Tipos de variáveis: categóricas e numéricas.
e) Buscando bases de dados abertas.
f) Big Data?

Visualização de dados
a) Eixos de um gráfico.
b) Formas gráficas bivariadas e multivariadas.
 Bar plot/Count plot.
 Scatter plot.
 Série temporal.
 Pico e vale.
 Gráfico de pizza.
 Histograma.

182
Unidade II

Correlação e Causalidade
a) O que é causalidade.
b) Como buscar avaliar causa e efeito.
c) O que é correlação.
d) Diferenças entre causa/efeito e correlação (variáveis de confusão).
e) Determinar a força de uma correlação.
f) Coeficientes de correlação.

Estatística inicial
a) Medidas de tendência central.
b) Medidas de dispersão.
c) Análise gráfica com Boxplot.
d) Outliers.

Coletando os dados para pesquisas


a) Como é realizada a coleta de dados.
b) Amostragem.
c) Tipos de amostragem.
d) Viés amostral.
e) Ética na construção dos bancos de dados.

Unidade III

Distribuições, Probabilidade e Possibilidade


a) Distribuições conhecidas como normal e exponencial.
b) O que são distribuições?
c) O que a distribuição representa para a estatística.
d) Distribuições presentes no cotidiano.
e) Probabilidade.
f) Possibilidade.

183
Tomando decisões com base em dados
a) Dados online: uma fonte inesgotável de informação.
b) Conclusões Baseadas em dados.

A importância da Ciência de Dados e expectativas para o futuro


a) Habilidades esperadas.
b) Como me inserir no mundo do trabalho?
c) Oficina de Ciência de Dados
d) Feedback da disciplina

16. METODOLOGIA

Com o intuito de estimular que os estudantes sejam protagonistas do seu aprendizado, esta
disciplina busca a utilização de diferentes modalidades para torná-la interativa. Para os
professores, destaca-se a utilização de ferramentas como Slido e Padlet para criação de
quizzes, nuvem de palavras, enquetes, mural de conceitos, entre outras aplicações possíveis.
Diálogos, dinâmicas e oficinas serão fundamentais. Na Tabela 1 em anexo, sugere-se uma
sequência programática para as aulas, baseada em materiais de referência consultados
previamente.

17. PRODUTOS

 Projetos científicos com levantamento de dados.


 Elaboração de vídeos ou podcasts.
 Coreografias.
 Criação de jogos.
 Canções, paródias.
 Representações visuais.
 Seminários.
 Roda de conversa.

184
18. PROPOSTAS PARA SOCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS

 Mostra Culturais.
 Feiras de Ciências.
 Eventos Científicos em geral.
 Divulgação em mídias sociais da escola.

19. PROCESSOS AVALIATIVOS

Sugere-se que as avaliações explorem a capacidade criativa, juntamente com a capacidade de


liderança e de comunicação dos estudantes. O trabalho em equipe deve ser estimulado, bem
como a liberdade para que os estudantes se sintam autônomos no seu processo de
aprendizagem. Portanto, os formatos de avaliação abaixo são sugeridos ao professor.

 Apresentações orais de projetos desenvolvidos.


 Palavras-cruzadas.
 Caça- palavras.
 Jogo da forca.
 Representações visuais.
 Elaboração de questões.

Recomenda-se também esforços para tornar o aprendizado um esforço coletivo ao invés de


individual. Entretanto é importante evitar ressentimentos entre alunos com diferentes
velocidades de aprendizado. Alguns elementos que podem ajudar nessa tarefa são:

 Convidar os estudantes a participar no desenvolvimento e correção de avaliações


ressaltando a importância de um compromisso com o desenho de avaliações que sejam
justas e precisas.
 Anonimizar tanto quanto possível avaliações a serem corrigidas por alunos. Seja
escondendo nomes, enviando partes de questões de uma mesma prova para diferentes
alunos, etc.

185
Por fim, avaliações precisam cumprir melhor seu papel diagnóstico. Algumas sugestões nesse
sentido são:

 É importante identificar nos primeiros encontros as dificuldades prévias dos estudantes que
podem limitar sua compreensão da eletiva. É importante que haja um esforço para que tais
lacunas sejam preenchidas. Cooperação com professores de outras disciplinas pode ajudar
nessa tarefa.
 Habilidades e conhecimentos específicos precisam ser avaliados de maneira tão isolada
quanto possível. Isso não significa trazê-las de forma descontextualizada. A ideia é que uma
dada questão deve conter usualmente apenas uma habilidade ou conhecimento. Assim,
caso um estudante tenha dificuldades na questão, será mais claro qual a fonte.
 Diagnósticos precisam ser mais frequentes, ter menos caráter de barreira e mais de
checagem do aprendizado. Estudantes precisam ser incentivados a participar mais do
próprio aprendizado ao serem informados do que as avaliações sugerem a respeito de seus
pontos fortes e fracos.

20. RECURSOS

Materiais
Salas de aula preferencialmente em disposição de semicírculo; Livro didático: Ebook Introdução
à Ciência de Dados. Computador/ celular.
Acesso à Internet.
 Ferramentas interativas: Slido, Padlet, Kahoot.
 Plataforma de aulas.
 Plataforma de streaming.
 Acesso a sites de referências.

Humanos
Professores.
Gestores.
Comunidade.

186
21. REFERÊNCIAS

Para professores

Ebook - Introdução à Ciência de Dados: Ciência de Dados na Ed. Pública. Uma introdução à
Ciência de Dados (em fase de publicação).

GOULD, Robert; MACHADO, Suyen; ANNA JOHNSON, Terri; MOLYNEUX, James. Introduction
to Data Science. "MOBILIZE: Mobilizing for Innovative Computer Science Teaching and
Learning". Disponível em: https://curriculum.idsucla.org/. Acesso em: 1 fev. 2021.

ASSOCIAÇÃO NOVA ESCOLA. Práticas de Aula Nova Escola. Disponível em:


https://novaescola.org.br/. Acesso em: 01 fev. 2021.

ADHIKARI, Ani; DENERO, John. Computational and Inferential Thinking. Disponível em:
https://www.inferentialthinking.com/chapters/intro. Acesso em: 01 fev. 2021.

RIFO, Laura Leticia Ramos; ANNUNCIATO, Ângela. O desafio das correlações espúrias.
Disponível em: https://m3.ime.unicamp.br/recursos/1084. Acesso em: 01 fev. 2021.
Sites

PROJETO CIÊNCIA DE DADOS NA EDUCAÇÃO PÚBLICA. Site do Projeto Ciência de Dados na


Educação Pública: material de apoio a professores e estudantes. Material de apoio a
professores e estudantes. Disponível em: https://cienciadedadosep.wixsite.com/cdep. Acesso
em: 01 fev. 2021.

INFORMATION is beautiful. Disponível em: https://informationisbeautiful.net/blog/. Acesso


em: 01 fev. 2021.

FROM Data to Viz. Disponível em: https://www.data-to-viz.com/. Acesso em: 01 fev. 2021.

FIVETHIRTYEIGHT. Disponível em: https://fivethirtyeight.com/. Acesso em: 01 fev. 2021.

Agência Nacional de Águas. Mapa de bacias hidrográficas. Disponível em:


http://www.snirh.gov.br/hidroweb/mapa. Acesso em: 01 fev. 2021.

SPURIOUS Correlations. Disponível em: https://www.tylervigen.com/spurious-correlations.


Acesso em: 01 fev. 2021.

187
DATASCIBR. Correlações espúrias. Disponível em:

https://datascibr.com/2020/08/29/correlacoes-espurias/. Acesso em: 01 fev. 2021.

Vídeos

CAPPRA, Ricardo. Código Aberto. Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=z4_6N-3uiow. Acesso em: 01 fev. 2021.


BIONI, Bruno. Por que proteção de dados pessoais importa? Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=TzI5VfvQA6I. Acesso em: 01 fev. 2021.
SOUZA, Carlos Affonso. Privacidade e Proteção de Dados no Brasil. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=Zau-x-j_Uu8. Acesso em: 01 fev. 2021.

Escola de Governo do Estado de São Paulo - Egesp. Os Desafios da Proteção dos Dados e o
Novo Marco Regulatório Proposto pela LGPD no Brasil. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=B3nS5I40rns. Acesso em: 01 fev. 2021.

IGTI. Carreira em banco de dados. Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=ySSVG1K1MNo. Acesso em: 01 fev. 2021.


#CPBSB3 - Governança de Dados - Sua Importância para as Organizações - Coders.
Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=64Cy3Dd83ek. Acesso em: 01 fev. 2021.

NERDOLOGIA. Big Data. Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=hEFFCKxYbKM. Acesso em: 01 fev. 2021.

CÓDIGO FONTE TV. Big Data // Dicionário do Programador. Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=IpfE8B9H9cI. Acesso em: 01 fev. 2021.

JUSTEN, Álvaro. Pythonbrasil. [PyBR14] Brasil.IO: Dados abertos para mais democracia.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=MZZFmucRxoY. Acesso em: 01 fev. 2021.

Escola de Governo do Estado de São Paulo - Egesp. Vídeo Aula 9. Transparência Ativa e
Dados Abertos. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=YwCkAQtzP-I. Acesso em:
01 fev. 2021.

188
CÓDIGO FONTE TV. Como se Tornar um Cientista de Dados de Sucesso // Vlog #105.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=-vawLSNdo-A. Acesso em: 01 fev. 2021.

DESENHANDO A SOLUÇÃO. Atualidades - Fake News | Desenhando a Solução. Disponível


em: https://www.youtube.com/watch?v=a7qhJpS3dkA. Acesso em: 01 fev. 2021.

CANAL FUTURA. Fake news e manipulação | Expresso Futuro com Ronaldo Lemos.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=OaCZmQx-11Y. Acesso em: 01 fev. 2021.

PROGRAMAÇÃO DINÂMICA. O que realmente faz um cientista de dados? *Na visão de uma
cientista de dados* | Handshake #20. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=ZQUwSX3Sk4Y. Acesso em: 01 fev. 2021.

FILHO, Mario. Ela se Tornou Cientista de Dados em Apenas 6 Meses - Live #37. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=RpRoBWbyTIs. Acesso em: 01 fev. 2021.

PROGRAMAÇÃO DINÂMICA. Como criar um PLANO DE ESTUDOS para se tornar um


cientista de dados? Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=o8NpsLSkKUo.
Acesso em: 01 fev. 2021.

CÓDIGO FONTE TV. Como se tornar um cientista de dados de sucesso. // Vlog #105.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=-vawLSNdo-A. Acesso em: 01 fev. 2021.

PROGRAMAÇÃO DINÂMICA. Cientista de Dados analisando VAGAS reais de Ciência de


Dados | Handshake #15. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=h3a9Y6LDriM.
Acesso em: 01 fev. 2021.

BAND JORNALISMO. Big data: Faltam profissionais de análise de dados. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=_lkFtmGEPQQ. Acesso em: 01 fev. 2021.

PINHEIRO, Claudio. O trabalho será transformado pela ciência de dados. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=E9vqtzILM9U. Acesso em: 01 fev. 2021.

EVANS, Philip. Como os dados transformarão os negócios. Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=EHTmxmuhZ10. Acesso em: 01 fev. 2021.

THE BRITISH PSYCHOLOGICAL SOCIETY. Dancing statistics: explaining the statistical


concept of correlation through dance. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=VFjaBh12C6s. Acesso em: 01 fev. 2021.

189
Livros

FULFARO, Mari; THENÓRIO, Iberê. O Grande Livro de Ciências do Manual do Mundo.


Sextante, 2019.

TAKAHASHI, Shin. Guia Mangá de Estatística. Novatec, 2010.

Notícias

DATA visualization: o que você precisa saber para apresentar dados de forma simples e
compreensível. Disponível em: https://rockcontent.com/br/blog/data-visualization/. Acesso
em: 01 fev. 2021.

GUIA prático da visualização de dados: definição, exemplos e recursos de aprendizado.


Disponível em: https://www.tableau.com/pt-br/learn/articles/data-visualization. Acesso em:
01 fev. 2021.

VISUALIZATION x Dashboards: entenda qual é a diferença. Disponível em:


http://marketingpordados.com/analise-de-dados/data-visualization-x-dashboards-entenda-
qual-e-diferenca/. Acesso em: 01 fev. 2021.
Curso Online

MICROSOFT. Fundamentos da Ciência de Dados. Disponível em:


https://docs.microsoft.com/pt-br/learn/paths/foundations-data-science/. Acesso em: 01 fev
2021.

Recursos de interação

Padlet: https://pt-br.padlet.com/

Slido: https://www.sli.do/

Kahoot: https://kahoot.it/

190
Artigos

BAROCAS, Solon et al. Big data, data science, and civil rights. arXiv preprint
arXiv:1706.03102, 2017.

BERIKAN, Burcu; ÖZDEMIR, Selçuk. Investigating “Problem-Solving With Datasets” as an


Implementation of Computational Thinking: A Literature Review. Journal of Educational
Computing Research, v. 58, n. 2, p. 502-534, 2020.

BERMAN, Gabrielle; ALBRIGHT, Kerry. Children and the data cycle: Rights and ethics in a big
data world. arXiv preprint arXiv:1710.06881, 2017.

BRUNNER, Robert J.; KIM, Edward J. Teaching data science. Procedia Computer Science, v. 80,
p. 1947-1956, 2016.

ELOY, Adelmo Antonio da Silva et al. Programming literacy: Computational thinking in


brazilian public schools. In: Proceedings of the 2017 Conference on Interaction Design and
Children. 2017. p. 439-444.

DONALDSON, Peter; NTARMOS, Nikolaos; PORTELLI, Kurt. A Systematic Review of the


Potential of Machine Learning and Data Science in Primary and Secondary Education.
2017.

GOULD, Robert et al. Teaching data science to secondary students: The mobilize
introduction to data science curriculum. Iase-Web. Org, 2016.

GOULD, Robert. Statistics and the modern student. 2010. Disponível em:
https://escholarship.org/uc/item/9p97w3zf. Acesso em: 01 fev. 2021.

GREEN, Ben. Data science as political action: Grounding data science in a politics of justice.
Available at SSRN 3658431, 2020.

HAQQI, Saman et al. Data jam: introducing high school students to data science. In:
Proceedings of the 23rd Annual ACM Conference on Innovation and Technology in Computer
Science Education. 2018. p. 387-387.

HARDIN, Johanna et al. Data science in statistics curricula: Preparing students to “think
with data”. The American Statistician, v. 69, n. 4, p. 343-353, 2015.

191
HICKS, Stephanie C.; IRIZARRY, Rafael A. A guide to teaching data science. The American
Statistician, v. 72, n. 4, p. 382-391, 2018.

LI, Yi; ZHAI, Xiaoning. Review and prospect of modern education using big data. Procedia
Computer Science, v. 129, p. 341-347, 2018.

MIT MEDIA LAB. AI + Ethics Curriculum for Middle School. Disponível em:
https://www.media.mit.edu/projects/ai-ethics-for-middle-school/overview/. Acesso em: 01
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WEST, Jason. Teaching data science: an objective approach to curriculum validation.


Computer Science Education, v. 28, n. 2, p. 136-157, 2018.

WILLIAMS, Hugh E.; WILLIAMS, Selina; KENDALL, Kristy. CS in Schools: Developing a


Sustainable Coding Programme in Australian Schools. In: Proceedings of the 2020 ACM
Conference on Innovation and Technology in Computer Science Education. 2020. p. 321-327.

ZHENG, Tian. Teaching Data Science in a Statistical Curriculum: Can We Teach More by
Teaching Less?. Journal of Computational and Graphical Statistics, v. 26, n. 4, p. 772-774, 2017.
Inspirações e produções dos estudantes

A equipe que propõe esta disciplina participa do Projeto Ciência de Dados na Educação
Pública, que abarca a parcela denominada Meninas na Ciência de Dados. Este projeto foi
proposto por pesquisadores do grupo de pesquisa Gamma (Growing with Applied Metrics and
Mindful Analysis), fortemente encorajados a terem experiência em ensino, gerando uma
aproximação à área de docência e uma inquietação quanto a possibilidade de contribuir à
educação básica. O grupo tem histórico de liderança em iniciativas de promoção da
diversidade em ambientes de programação, bem como casos de alunos absorvidos pelo
mercado para atuação como cientistas de dados. A participação nestas atividades extrapola o
escopo profissional dos pesquisadores, sobretudo pela perspectiva social, contribuindo na
formação de pesquisadores ativos na geração de mudanças na sociedade.

Também é fundamental a inspiração dos movimentos que estão promovendo mudanças no


ensino da Matemática nos EUA. Há dois grupos que vale especialmente destacar: o grupo da
Universidade da Califórnia (UCLA), o grupo do YouCubed liderado pela professora Jo Boaler.

192
O grupo da UCLA criou um curso introdutório à Ciência de Dados (chamado de IDS:
https://www.idsucla.org) para estudantes do ensino médio. Desde sua criação, o curso
alcançou 9.500 estudantes em 45 escolas. O currículo do curso foi pensado de forma a
contemplar as demandas do sistema de educação norte-americano, bem como a equipar o
estudante com habilidades modernas. O curso introduz e capacita o estudante a coletar dados,
calcular estatísticas relevantes, produzir modelos e representações gráficas.

O grupo do YouCubed busca fortalecer os professores de Matemática ao conectá-los aos


avanços mais recentes no ensino da disciplina. O grupo tem ampla divulgação. Pessoas de mais
de 140 países acessam seus materiais e cerca de 230M estudantes foram impactados como
consequência. O site do grupo (https://www.youcubed.org/pt-br/) funciona como repositório
de materiais de várias naturezas. Livros didáticos, vídeos, podcasts, tarefas criativas, artigos em
defesa de uma matemática integrada à vida cotidiana, etc.

Iniciativas similares já são realizadas no Brasil. O grupo NAVE (Núcleo Avançado em Educação)
é resultado da cooperação entre a escola privada César School, as secretarias de Educação dos
estados de Pernambuco e Rio de Janeiro e do instituto social Oi Futuro. O grupo atua
capacitando professores, bem como fornecendo uma formação integrada para estudantes em
escolas-modelo. Cursos de Multimídia e Programação de Jogos Digitais são ofertados aos
alunos. Estas iniciativas podem ser verificadas no site do grupo
(https://oifuturo.org.br/programas/nave/).

O grupo proponente da disciplina (Ciência de Dados na Educação Pública) também


implementou a mesma desde 2019 em cinco escolas de Salvador. O projeto realiza encontros
com estudantes em turno oposto trazendo elementos da Ciência de Dados, bem como
fortalecendo a compreensão dos estudantes para as questões de Justiça Social. Em exames
realizados ao fim de 2020, os estudantes demonstraram habilidades em reconhecer novas
fontes de dados (como mapas e publicações em redes sociais), bem como em recuperar
informações de gráficos para responder às perguntas. No site do projeto
(https://cienciadedadosep.wixsite.com/cdep) é possível acompanhar as atividades realizadas e
verificar os materiais desenvolvidos pela equipe.

193
O projeto realizado desde 2019 gerou ações positivas que demonstram o protagonismo dos
estudantes em diferentes instâncias, a partir da aproximação com a Ciência de Dados. A lista
abaixo elenca as atividades destaque:

Projeto Meninas na Ciência de Dados: Jogo para Deficientes no Vale do Muriçoca.


Entrevista para a TV Aratu, gravada ao vivo no dia 25/11/2019:
https://www.youtube.com/watch?v=Ia-lP9dYX2Y

Podcasts Mulheres Extraordinárias. Produzidos pelas estudantes e publicados no Spotify.


https://open.spotify.com/show/4hHoJYZVxVPOYrAT2OGuB8

Ciência de Dados na Educação Pública. Live IA.

https://www.youtube.com/watch?v=Dq9Gx8sNILg&feature=youtu.be. Mai 2020

O fortalecimento do protagonismo feminino nas escolas públicas. Congresso Virtual da


UFBA 2020. https://www.youtube.com/watch?v=IH32P5maXKI&t=36s. Mai 2020

Ciência de Dados na Educação Pública. Congresso Virtual da UFBA 2020.


https://www.youtube.com/watch?v=R4TR_KQ7R8o&t=50s. Mai 2020

Café com Dados - Apoiando a capacitação de professores em ciência de dados para a


sociedade. Congresso Virtual da UFBA 2020.
https://www.youtube.com/watch?v=V1gPAij4VeU. Mai 2020

O Mercado de trabalho em Ciência de Dados (Mediação de mesa redonda). Women in


Data Science Conference 2020, Salvador. https://www.youtube.com/watch?v=1hWHTSZMx_0.
Jul 2020

Meninas na Ciência de Dados e Ciência de Dados na Educação Pública: Em Busca de uma


Formação Inclusiva e com vistas à Reversão de Desigualdades na Educação e na
Sociedade. Livro de resumos do Women in Data Science Conference 2020. Jul 2020

Data Science on Public Education. Lemman Center for Educational Entrepreneurship and
Innovation in Brazil, Stanford University.
https://www.youtube.com/watch?v=iGrgWWsiAtQ&feature=emb_logo. Set 2020

194
Revista Jovens Cientistas. Professores, Estudantes e Seus Relatos da COVID-19. 15
resumos publicados. Set 2020.
https://encontrodejovenscientistas.files.wordpress.com/2020/10/revista-19-final.pdf

Ciência de Dados e Inteligência Artificial: Ferramentas para uma Educação Inclusiva. ITK
2020 Digital – Innovation Tech Knowledge. Out 2020 ▪ STEAM: Incentivando garotas. Live IAT.
https://www.youtube.com/watch?v=aSkcvPOT63Y&t=1364s. Out 2020

Mulheres na Tecnologia, reportagem exibida no programa TVE Notícias (minuto 23).


https://web.facebook.com/watch/live/?v=352188306002397&ref=watch_permalink. Out 2020

Projeto Meninas na Ciência de Dados. Entrevista para Conexão Bahia da TV Bahia. Gravado
no dia 03/10/2019 e transmitido no dia 02/11/2019: https://globoplay.globo.com/v/8054255

Projeto Ciência de Dados na Educação Pública. Estudantes da rede estadual participam de


gincana virtual com temas sobre inteligência artificial. Educação Bahia. Governo do Estado. Fev
2021. http://escolas.educacao.ba.gov.br/noticias/estudantes-da-rede-estadual-participam-
de-gincana-virtual-com-tema-sobre-inteligencia-artif

18. JORNALISMO, IMPRENSA E DEMOCRACIA

1. TÍTULO DA ELETIVA
Jornalismo, Imprensa e Democracia

2. PROPONENTE
Politize!

3. AUTORES/AS
Amanda Lopes Santiago - Politize!
Beatriz Triesse Gonzalez - Politize!

4. REVISORES/AS
Paula Samogin Campioni - Politize!

195
Beatriz Souza Ramos dos Santos - Politize!
Fernanda Asseff Menin - Politize!
Kamila Nunes da Silva - Politize!

5. ÁREA DO CONHECIMENTO
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas

6. CARGA HORÁRIA TOTAL: 40 horas/aula

7. CARGA HORÁRIA SEMANAL: 2 horas/aula

8. EMENTA

A Eletiva tem como finalidade desenvolver a compreensão crítica de como é possível promover
o aprendizado de uma cultura de respeito aos direitos fundamentais e às responsabilidades
cidadãs por meio do jornalismo, além de mostrar como os meios de acesso à informação
podem ser utilizados como ferramentas para a liberdade de expressão, pluralismo, diálogo e a
tolerância intercultural contribuindo para o debate democrático e para a convivência
harmônica dentro do ambiente escolar. A produção de informação, promovida pelo jornalismo,
desempenha papel importante em nossa vida pessoal, econômica, política e social, ela é
necessária para que se tenha uma população mais informada e participativa. A temática voltada
à produção e ao acesso à informação está se tornando cada vez mais importante nas
instituições escolares, corroborando para o desenvolvimento das competências para o século
XXI e se mostrando de grande valia para o ensino e a aprendizagem dos(as) estudantes no
desenvolvimento de habilidades e competências previstas no Currículo.

A Eletiva trabalhará temáticas como o surgimento da imprensa no Brasil, os veículos de


comunicação e informação existentes, seus potenciais de alcance, leitura crítica de notícias e
informações, os métodos jornalísticos, mecanismos para a construção de notícias e o seu
potencial como ferramenta de monitoramento e fiscalização da gestão pública, auxiliando
os(as) estudantes na compreensão das mídias e da informação para os discursos democráticos
e a participação social, sustentando a confiança cívica entre cidadãos numa democracia, tais

196
como a capacidade de se colocar no lugar do outro e a importância de construir argumentos
fundamentados para a defesa de suas posições com autonomia, tendo em vista a avaliação da
produção da informação.

9. OBJETIVO GERAL DE APRENDIZAGEM

Discutir os procedimentos e o propósito do jornalismo e seu papel no fortalecimento da


democracia e das relações sociais.

9.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM

● Compreender o processo e funções de produção jornalística e midiática;


● Identificar as condições para que as mídias e outros provedores de informação cumpram
suas funções;
● Entender os conceitos centrais usados pelas mídias e outros provedores de informação
quanto ao acesso à informação, ao conhecimento e à participação em processos
democráticos;
● Promover a leitura crítica de notícias e o uso de diferentes mídias de informação;
● Aplicar a investigação jornalística como ferramenta de compreensão das relações sociais e
políticas;
● Fomentar o pensamento autônomo e reflexivo, a partir de ferramentas que ajudem os
jovens a reconhecer a complexidade do mundo desde uma perspectiva ampla, a usar
diversas fontes de informação e a gerar argumentos fundamentados;
● Produzir informação de qualidade para a comunidade escolar;
● Desenvolver cidadãos que interajam criticamente com as mídias e outros provedores de
informação.

10. UNIDADE(S) CURRICULAR(ES)

UC 1 - Imprensa
UC 2 - Veículos de comunicação e informação
UC 3 - Fontes de informação

197
UC 4 - Jornalismo e democracia
UC 5 - Método jornalístico

Culminância: Os(As) estudantes irão produzir uma notícia, desde a seleção de pauta até a
divulgação para a comunidade escolar, utilizando os veículos e os formatos que melhor se
adequarem ao contexto escolar, com o objetivo de trazer visibilidade e promover informação
confiável e contextualizada.

11. TEMAS TRANSVERSAIS DA ELETIVA


Jornalismo, Imprensa e Democracia.

12. OBJETOS ESTRUTURANTES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS *

A Eletiva desenvolve, principalmente, o objeto estruturante de Investigação Científica, mas


também contempla habilidades dos objetos Processos Criativos, Mediação e Intervenção
Sociocultural e Empreendedorismo.

13. HABILIDADES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS ÀS COMPETÊNCIAS


GERAIS DA BNCC

(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com


curiosidade, atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados,
fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações
claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como
liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações
científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos.
(EMIFLGG01) Investigar e analisar a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sentido
de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens estáticas

198
e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), situando-os no
contexto de um ou mais campos de atuação social e considerando dados e informações
disponíveis em diferentes mídias.
(EMIFLGG02) Levantar e testar hipóteses sobre a organização, o funcionamento e/ou os efeitos
de sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens
(imagens estáticas e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre
outras), situando-os no contexto de um ou mais campos de atuação social e utilizando
procedimentos e linguagens adequados à investigação científica.
(EMIFLGG03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica,
exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre português
brasileiro, língua(s) e/ ou linguagem(ns) específicas, visando fundamentar reflexões e hipóteses
sobre a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sentido de enunciados e discursos
materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; música;
linguagens corporais e do movimento, entre outras), identificando os diversos pontos de vista
e posicionando se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos
utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.

14. HABILIDADES ESPECÍFICAS DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS AOS


OBJETOS ESTRUTURANTES
Investigação Científica

(EMIFCHS01) Investigar e analisar situações problema envolvendo temas e processos de


natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional,
nacional e/ou global, considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias.
(EMIFCHS02) Levantar e testar hipóteses sobre temas e processos de natureza histórica, social,
econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global,
contextualizando os conhecimentos em sua realidade local e utilizando procedimentos e
linguagens adequados à investigação científica.
(EMIFCHS03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica,
exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre temas e
processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito
local, regional, nacional e/ou global, identificando os diversos pontos de vista e posicionando-

199
se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na
pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.

Processos criativos

(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes
linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando
que alcancem os interlocutores pretendidos.
(EMIFCHS04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e
reflexão crítica sobre temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica,
política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global.

Mediação e intervenção

(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas,


identificando e incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a
tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.
(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo
com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e
resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade.

Empreendedorismo

(EMIFLGG10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às várias


linguagens podem ser utilizados na concretização de projetos pessoais ou produtivos,
considerando as diversas tecnologias disponíveis e os impactos socioambientais.

200
15. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA8

I Unidade
Imprensa: Este objeto está desenhado para trabalhar com os(as) estudantes o surgimento da
imprensa no Brasil e no mundo, sua função, quem são os agentes por trás da imprensa, o
significado e importância da liberdade de imprensa e como o posicionamento das mídias
podem influenciar a sociedade.

II Unidade
Veículos de comunicação e informação: Este objeto está desenhado para desenvolver com
os(as) estudantes os conceitos e aplicações dos diferentes veículos de comunicação, inclusive
os veículos populares e alternativos, buscando conhecer também os principais veículos locais
de comunicação.

III Unidade
Fontes de informação: Este objeto está desenhado para explorar com os(as) estudantes as
diferentes fontes de informação e as regras sobre verificação e confiabilidade de informações
veiculadas por diferentes meios, além de analisar e diferenciar os gêneros textuais presentes
na emissão e recepção de informação.

IV Unidade
Jornalismo e democracia: Este objeto reunirá conceitos e temas que relacionam o acesso e o
direito às informações, os canais de informação de governos e o papel do jornalismo e dos
diferentes veículos como ferramenta de monitoramento e fiscalização da gestão pública.

V Unidade
Método jornalístico: Este eixo está desenhado para trabalhar os pressupostos éticos do
jornalismo e como ocorre a produção da informação para veiculação em diferentes formatos
até sua divulgação, analisando e diferenciando os elementos para a construção da informação.

8
Alguns objetos de conhecimento podem aparecer ao longo das três unidades letivas, como necessidade de
encadeamento dos conteúdos abordados.

201
Culminância: Os(As) estudantes irão produzir uma notícia, desde a seleção de pauta até a
divulgação para a comunidade escolar, utilizando os veículos e os formatos que melhor se
adequarem ao contexto escolar, com o objetivo de trazer visibilidade e promover informação
confiável e contextualizada.

16. METODOLOGIA

A aprendizagem prática é um importante aspecto da assimilação de conhecimentos no século


XXI. Por isso, a Eletiva adota metodologias ativas que buscam estimular a participação, a
investigação e o pensamento reflexivo dos(as) estudantes, utilizando recursos tais como a
leitura de textos, análise imagens, construção e verificação de notícias, produção de textos
jornalísticos, reflexão sobre vídeos, rodas de conversa e discussão em grupos, estudos de caso,
jogos educativos, debates na sala de aula, atividades de investigação e pesquisa, buscando
desenvolver habilidades de análise, investigação, identificação e resolução de situações
problemas em um ambiente cooperativo.

17. PRODUTOS

Produção de notícia, a partir de investigação de problema comunitário, e divulgação do


material produzido para a comunidade escolar a partir de veículos de circulação a escolha do(a)
professor(a) e estudantes, a depender dos recursos disponíveis na instituição escolar.

18. PROPOSTAS PARA SOCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS

Como processo criativo, os(as) estudantes podem apresentar a notícia numa amostra entre
turmas ou a partir de veículos de comunicação da escola.

19. PROCESSOS AVALIATIVOS

A avaliação da Eletiva deve ser processual e formativa, prezando pela qualidade nas entregas
das atividades, e buscando coletar evidências de aprendizagem através da observação da
participação e envolvimento dos(as) estudantes nas aulas e debates propostos.

202
A avaliação final da Eletiva será a qualidade da notícia criada para a culminância, a partir dos
conhecimentos aprendidos sobre investigação, jornalismo e seus impactos e potenciais
democráticos.

20. RECURSOS

Básico: papel (ideal um caderno por estudante), textos e notícias impressas, canetas, cartolina,
cola, revistas, jornais e giz ou pincel.
Para o(a) Professor(a): acesso a computador ou projetor na sala de aula para a exibição de
vídeos e de músicas; acesso à internet para a preparação de aulas; livros.
Para o estudante: computador e/ou celular com acesso à internet (especialmente para realizar
o projeto final).

21. REFERÊNCIAS

CAMARGO, Fausto; DAROS, Thuinie. A sala de aula inovadora-estratégias pedagógicas para


fomentar o aprendizado ativo. Penso Editora, 2018.
DEUZE, Mark. O jornalismo e os novos meios de comunicação social. Comunicação e
Sociedade, v. 9, p. 15-37, 2006.
LIMA, Rafaela. Mídias comunitárias, juventude e cidadania. Associação Imagem
Comunitária, 2007.
MARTINS, Ana Luiza; DE LUCA, Tânia Regina. História da imprensa no Brasil. Editora
Contexto, 2010.
PERNISA JÚNIOR, Carlos; ALVES, Wedencley. Comunicação digital: jornalismo, narrativas,
estética. In: Comunicação digital: jornalismo, narrativas, estética. 2010. p. 115-115.
RIBEIRO, Ana Paula Goulart. Nelson Werneck Sodré e a história da imprensa no Brasil.
Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, v. 38, n. 2, p. 275-288, 2015.
RUSSELL, Michael K.; AIRASIAN, Peter W. Avaliação em Sala de Aula-: Conceitos e
Aplicações. AMGH Editora, 2014.
SOUSA, Jorge Pedro. Uma história breve do jornalismo no Ocidente. Jornalismo: história,
teoria e metodologia da pesquisa. Porto: Edições Universidade Fernando Pessoa, p. 12-93,
2008.

203
WILSON, Carolyn et al. Alfabetização midiática e informacional: currículo para formação
de professores. Brasília: UNESCO, UFTM, 2013. Disponível em:
<https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000216099>. Acesso em: 20 out. 2020.

19. ¡LUZ, CÁMARA, ACCIÓN! IMAGEM, MÚSICA E MOVIMENTO


NAS AULAS DE ESPANHOL

1. TÍTULO DA ELETIVA
¡Luz, cámara, acción! Imagem, música e movimento nas aulas de espanhol.

2. PROPONENTE
Grupo de pesquisa/UFBA

3. AUTORES/AS
Cecília Aguirre
Cybele Teixeira
Lizéli Moreira Silva.

4. REVISORES/AS
Cecília Aguirre
Cybele Teixeira
Lizéli Moreira Silva.

5. ÁREA (S) DO CONHECIMENT0


Linguagens e suas tecnologias

6. CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas anuais

7. CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02 horas

204
8. EMENTA

Desenvolvimento das habilidades de recepção e produção de textos multimodais em língua


espanhola. Fruição, vivência e reflexão crítica sobre a produção de diferentes textos
multimodais no mundo hispano-falante e no Brasil. Análise da intencionalidade discursiva, da
sintaxe e semântica visual na sua interação com a letra e dos efeitos de sentido projetados.
Comparação e contraste de aspectos discursivos, pragmáticos, lexicais, sintáticos,
morfológicos, fonéticos e ortográficos entre espanhol e português. Conceituação de cultura,
interculturalidade e multiculturalidade. Promoção de ações individuais e/ou coletivas de
mediação e intervenção sociocultural em prol do respeito e a igualdade. Releitura ou criação
dos gêneros abordados, mediante técnicas analógicas ou digitais, levando em consideração
aspectos interculturais e de variação linguística.

9. OBJETIVO GERAL DE APRENDIZAGEM

Desenvolver, a partir da língua espanhola, consciência crítica sobre o uso de imagens e


linguagem verbal, uma vez que são ferramentas poderosas de significado e de construção da
realidade.

9.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM

 Praticar a leitura e a escrita em língua espanhola a partir da fruição de gêneros discursivos


multimodais.
 Praticar a escuta e a fala em língua espanhola a partir da fruição de gêneros discursivos
multimodais.
 Exemplificar e comparar distintos aspectos discursivos, pragmáticos, lexicais, sintáticos,
morfológicos, fonéticos e ortográficos em espanhol e português.
 Identificar características culturais e interacionais da língua/cultura hispano-americana em
comparação com a língua/cultura da Bahia/Brasil.
 Distinguir a natureza heterogênea das línguas e culturas, sua pluralidade e diversidade.
 Desenvolver o letramento visual.

205
 Usar a língua espanhola para a criação de roteiros de vídeos, histórias em quadrinhos ou
curtas-metragens, mediante técnicas analógicas ou digitais.
 Desenvolver técnicas de adaptação, criação e edição de vídeo.
 Praticar o diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o combate ao
preconceito e a valorização da diversidade, em particular em relação à população
afrodescendente e indígena latinoamericana.

10. UNIDADE CURRICULAR

Por seu caráter teórico-prático e investigativo, esta proposta se constitui em uma oficina de
língua espanhola e de letramento visual.

11. TEMAS INTEGRADORES E TRANSVERSAIS DA ELETIVA

Em sintonia com a Proposta de Práticas de Implementação dos Temas Contemporâneos


Transversais (TCT) da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), esta eletiva se situa no nível de
complexidade intradisciplinar e propõe o cruzamento entre conteúdo e habilidades específicas
da língua e cultura espanhola com a língua e cultura brasileira, em virtude do profícuo
intercâmbio acadêmico entre as nações do Cone Sul. Desta forma, a eletiva tem afinidade com
os TCT de diversidade cultural e trabalho, temas que contribuem com a formação democrática
e cidadã dos estudantes.

Estes temas ainda se justificam porque refletem características locais, do Brasil, da Bahia, e da
cidade de Salvador, que mantém um profícuo intercâmbio acadêmico, cultural, turístico e
migratório com o mundo hispano-americano, em particular com o Cone Sul. Assim, a presente
proposta de eletiva visa integrar a parte diversificada do currículo de ensino médio, uma vez
que prevê o estudo de um aspecto regional, local, representativo da sociedade, da cultura e
da economia em território baiano e sulamericano.

206
12. EIXOS ESTRUTURANTES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS

A eletiva proposta se insere nos seguintes eixos estruturantes:

Investigação científica.
Processos criativos.
Mediação e intervenção sociocultural.
Empreendedorismo.

13. HABILIDADES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS ÀS COMPETÊNCIAS


GERAIS DA BNCC

(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com


curiosidade, atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.

(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artísticas e culturais, por


meio de vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade,
criticidade e criatividade.

(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo


com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e
resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade.

(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos
presentes e futuros, identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao
mundo do trabalho, que orientem escolhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal,
profissional e cidadã.

207
14. HABILIDADES ESPECÍFICAS DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS AOS
EIXOS ESTRUTURANTES

Habilidade do Eixo Investigação Científica

(EMIFLGG01) Investigar e analisar a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sentido


de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens estáticas
e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), situando-os no
contexto de um ou mais campos de atuação social e considerando dados e informações
disponíveis em diferentes mídias.

Habilidade do Eixo Processos Criativos

(EMIFLGG04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e
reflexão crítica sobre obras ou eventos de diferentes práticas artísticas, culturais e/ou corporais,
ampliando o repertório/domínio pessoal sobre o funcionamento e os recursos da(s) língua(s)
ou da(s) linguagem(ns).

Habilidade do Eixo Mediação e intervenção sociocultural

(EMIFLGG08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das práticas


de linguagem para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre
formas de interação e de atuação social, artístico-cultural ou ambiental, visando colaborar para
o convívio democrático e republicano com a diversidade humana e para o cuidado com o meio
ambiente.

Habilidade do Eixo Empreendedorismo

(EMIFLGG11) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das práticas


de linguagem para desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produtivo.

208
15. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA

Unidade I
a) Música e identidades latinoamericanas.
b) A música como denúncia, protesto e resistência.
c) Análise do Videoclip Latinoamérica de Calle 13.
d) Compreensão da sintaxe visual.
e) Compreensão de semântica visual.
f) Análise da letra de Latinoamérica.
g) Referências culturais.
h) Descrição de pessoas e lugares.
i) Origem e procedência.
j) Expressão de gostos e preferências.
k) Prática do diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o combate ao
preconceito e a valorização da diversidade, em particular em relação à população
afrodescendente e indígena latinoamericana.
l) Fruição e interpretação de músicas em espanhol.

Unidade II
a) Histórias em quadrinhos.
b) HQ como gênero de fruição e reflexão crítica.
c) Análise de Mafalda e seu olhar de adulto sobre a realidade e a sociedade do momento
(Argentina); do espaço autobiográfico em Paracuellos, de Carlos Giménez (Espanha) e de
Socorro, com um olhar em defesa da infância, de Miguel Repiso, Rep (Argentina).
d) Compreensão da sintaxe visual.
e) Compreensão de semântica visual.
f) Formas de tratamento – tú, vos, usted.
g) Hábitos, rotinas, horários.
h) Alimentação.
i) Profissões e suas atividades.
j) Descrição de personagens e lugares.

209
k) Prática do diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o combate ao
preconceito e a valorização da diversidade, em particular em relação à população
afrodescendente e indígena latinoamericana.
l) Criação de uma história em quadrinhos.

Unidade III
a) Documentário sobre o carnaval de Barranquilla, Colombia.
https://www.youtube.com/watch?v=xDlZGn7Wlxg
b) O documentário como gênero de fruição e reflexão crítica.
c) Compreensão da sintaxe visual.
d) Compreensão de semântica visual.
e) A narração de acontecimentos passados.
f) Marcadores temporais.
g) Pronomes pessoais e pronomes complemento.
h) Verbos pronominais.
i) Prática do diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o combate ao
preconceito e a valorização da diversidade, em particular em relação à população
afrodescendente e indígena latinoamericana.
j) Criação de um documentário em espanhol destacando alguma festividade local.

16. METODOLOGIA

Uma abordagem metodológica condizente com as demandas da sociedade atual precisa


incorporar o uso de tecnologias digitais, uma vez que nossos estudantes já se encontram
imersos no mundo virtual e na cibercultura. A escola não deve se manter à margem dessa
realidade. Como não dispomos de livro didático para esta eletiva, o professor deverá lançar
mão da sua criatividade e autonomia na elaboração do próprio material, tendo a ética, a
liberdade, a democracia, a justiça social, a pluralidade, a solidariedade e a sustentabilidade
como princípios norteadores.

210
Assim, nossa proposta metodológica para a Oficina de espanhol ¡Luz, cámara, acción! dialoga
com as discussões e conceituações desenvolvidas pelo interacionismo sociodiscursivo, o
letramento visual e as metodologias ativas.

Por um lado, entendemos que por se tratar de uma proposta para o ensino da língua, deve-se
privilegiar o enfoque sociocultural da linguagem. Isto quer dizer priorizar a noção de
linguagem na sua natureza dialógica, histórica e comunicativa; que envolve não apenas
aspectos cognitivos individuais, mas também as condições de produção dos textos,
interlocutores e instituições onde estes circulam. Desta forma, o texto é compreendido como
uma atividade social contextualizada, sendo requerido, para sua fruição, não só acionar
estratégias cognitivas de leitura mas também distinguir o propósito do leitor, a
intencionalidade do texto, e os gêneros do discurso em suas duas dimensões: sua forma e
particularidades linguísticas e as esferas de atividade social onde circulam (o âmbito da arte,
turismo, educação, religião, justiça, cotidiano, etc.). Em consequência, esta concepção de língua
encontra sustento nos preceitos didático-pedagógicos do interacionismo sociodiscursivo.

Nossa proposta de eletiva se situa no campo de atividade social no campo da arte, de cujos
gêneros fazemos um recorte: histórias em quadrinhos, vídeos musicais, documentários e seus
respectivos roteiros, na modalidade impressa e/ou digital. Recomenda-se que na seleção feita
pelo professor, os gêneros abordem questões relativas às populações de afrodescendentes e
indígenas latinoamericanos, no mundo hispano e no Brasil, de forma que se propicie o trabalho
com a inter/multiculturalidade e com a inter/transdisciplinaridade. Além do mais, a
RESOLUÇÃO CEE N.º 137/2019, de 17 de dezembro de 2019, em atendimento ao §1º do Art.
35-A da Lei de Diretrizes e Bases Nº 9394/96, estabelece como temas a serem abordados na
parte diversificada do currículo aqueles relativos a territórios e etnias, como espaços
quilombolas, marcas de ancestralidade e pertencimento, reconstrução identitária; espaços
indígenas, direitos territoriais, lutas e resistência, heranças histórico-culturais, em acordo com
o lugar da educação nas relações étnico-raciais segundo a Lei nº11.645 de 10 de março de
2008. É inegável que os problemas etnicoraciais na América Latina como um todo, do qual o
Brasil faz parte, são resultado do colonialismo e da escravatura que marcam sua história.

Por outro lado, em acordo com Nunes e Baptista (2018), entendemos que o letramento visual
deve ser abordado em sala de aula de língua estrangeira, porque assim como a letra, constitui
uma fonte poderosa de significação. Para Nunes e Baptista (2018, p. 104), “de modo algum

211
uma imagem pode ser considerada como recurso secundário em um texto, em especial se este
congrega linguagem verbal e não verbal”. Para os autores, o letramento visual adquire
preponderância uma vez que na atual sociedade mediatizada e digital os textos são ricos em
semioses, o que demanda do leitor/produtor capacidades de compreensão, manipulação, uso
e produção específicas. Os estudantes de ensino médio, imersos na virtualidade e na
cibercultura, precisam entender esses processos para serem capazes de distinguir nos textos
multimodais autênticos em língua espanhola as nuances linguísticas e sociais características
das variedades estudadas. E, de posse dessas capacidades, promover ações individuais ou
coletivas em língua espanhola de mediação e intervenção sociocultural em prol do respeito e
da igualdade.

Para os autores, o desenvolvimento do letramento visual implica em um conjunto de


habilidades de leitura que permitem o leitor desvendar tanto o sentido do texto multimodal
quanto o impacto social das imagens, especificamente aqueles que apresentam imagens
estáticas ou dinâmicas, como histórias em quadrinhos, capas de revista, portadas de jornais,
infográficos, anúncios publicitários, vídeos musicais, documentários, curtas-metragens e filmes,
entre outros. Assim, o procedimento de análise da multimodalidade, uma vez que esta agrupa
distintas semioses -som, imagem, texto- requer dar atenção a características específicas, de
acordo com o gênero discursivo analisado.

Para tanto, os autores propõem abordar o letramento visual a partir dos pressupostos da
sintaxe visual, conceito inserido na Gramática do Design Visual de Kress e Van Leeweun (2006)
e da semântica visual de Bramford (2003). Aqui apresentaremos alguns lineamentos, adaptados
a partir da descrição de Ribeiro (2019, p.22) e do quadro elaborado por Nunes e Baptista (2018,
p. 108)

Sintaxe visual Possíveis questionamentos

Os participantes da imagem estão realizando ações una


Letramento visual Função sobre os outros?

representacion Quais são as circunstâncias espaciais e temporais da


Os textos multimodais al ação?

estão compostos por A linha do olhar do(s) participante(s) coincide com um


participantes, sejam outro objeto ou participante?

212
representados Há grupos de participantes? Explícitos ou implícitos?

(pessoas, lugares ou Há balões de diálogo?

coisas representadas) Há elementos extras na imagem?


ou interativos (pessoas Que representações são construídas?
que se comunicam Qual o objetivo do produtor da imagem com tal
umas com outras por composição?

meio de imagens, Há alguma relação entre os participantes representados


produtores e e o leitor? Com que intuito?
consumidores das Qual o enquadramento? Relação íntima, social,
imagens) Função impessoal?

interacional Em qual ângulo foi capturado o corpo do participante?

Qual a relação dessa captura com o objetivo do


produtor do texto visual?

Qual o objetivo para escolha desse ângulo?

Qual a disposição dos participantes representados na

composição –esquerda, direita, topo, base, centro,


margem? Qual o objetivo dessa escolha?

Qual a proporção dos participantes representados em


relação aos outros itens do texto? Maiores, menores?
Função
Por quê?
interpessoal
Que cores foram realçadas e por qual motivo? De que

forma as cores incidem na interpretação?

O participante representante encontra-se em primeiro


ou segundo plano? Qual a intencionalidade dessa

distribuição?

Semântica

visual

Que questões estão sendo mostradas na imagem?

De que forma? Semelhante ou diferente da forma em que você a percebe

no mundo?
Qual a mensagem da imagem?

Que informação foi incluída e que informação foi deixada fora?

Qual a relação entre a imagem e qualquer outro texto?


O que são ou que tipo de pessoas estão sendo representadas na imagem?

213
Quem criou a imagem e com qual finalidade?

Quem é o público alvo?

De quem é o ponto de vista difundido?


Por que certa mídia foi escolhida para a difusão da imagem?
Que dispositivos foram utilizados para a divulgação da imagem?

A partir dos questionamentos apresentados acima se deduz que além da identificação e


localização dos elementos composicionais da imagem, é necessário realizar sua sistematização
e problematização. O trabalho na perspectiva dos multiletramentos, e em particular, do
letramento visual, propicia o entendimento da imbricação entre imagem e texto e a reflexão
sobre o poder de significação dessas semioses. Além do mais, favorece o desenvolvimento de
habilidades para a produção e divulgação de textos multimodais intencionalmente
significativos. Da mesma forma que os gêneros da letra, os gêneros visuais podem ser
abordados a partir de um enfoque sociocultural, ou seja, analisando sua natureza dialógica,
histórica e comunicativa, o que permite entender não só suas formas de significação, mas
também as condições de produção, os interlocutores e as instituições onde estes circulam.

Nesta tessitura, concordamos também com Bacich e Moran (2018) em que é preciso trazer
para o âmbito educacional novas metodologias com base em atividades, desafios, problemas
e jogos, para estimular a autonomia e a colaboração dos estudantes na aprendizagem. Estas
metodologias permitem que cada estudante aprenda no seu próprio ritmo e de acordo com
sua necessidade, além de aprender também com os outros estudantes em grupos e projetos,
sob supervisão de professores orientadores. Para os autores, a aprendizagem se constrói num
processo equilibrado entre a elaboração coletiva, por meio da colaboração em grupos, e a
personalizada, onde cada estudante segue um percurso individualizado. Ainda, para os autores
a aprendizagem acontece nesse movimento fluido e constante entre a comunicação grupal e
a individual, em um processo de reelaboração permanente.

Considerando a estrutura disciplinar do currículo escolar, sugerimos priorizar um envolvimento


maior dos estudantes com sua própria aprendizagem mediante a adoção de metodologias
ativas, em particular a denominada aprendizagem por projetos (PBL, em inglês). De acordo
com Marcela Lorenzoni (2020) a PBL relaciona a construção de conhecimento à investigação e
a proposta de soluções para situações reais, unindo de forma inseparável o aprender e o fazer.

214
Nesta metodologia, não cabe ao professor expor todo o conteúdo, senão que são os próprios
estudantes que vão à procura dos conhecimentos necessários para atingir seus objetivos,
contando com a orientação do professor no papel de facilitador. Como cada estudante realiza
seu próprio percurso investigativo para atingir uma meta comum ao grupo, a PBL permite
trabalhar a inter/transdisciplinariedade, envolvendo competências e temáticas dos diversos
componentes curriculares. Esta metodologia propicia a autonomia dos estudantes, incentiva a
curiosidade, resolução de problemas e comunicação interpessoal. É na fase final, com a
produção de resultados, que a tecnologia se faz mais presente no processo, uma vez que os
estudantes podem organizar suas descobertas em formatos multimídia, fazendo tabelas e
infográficos, vídeos, etc. Lorenzoni (2020) descreve os sete passos constituintes da PBL: 1.
Pergunta motivadora; 2. Desafio proposto; 3. Pesquisa e conteúdo; 4. Cumprindo o desafio; 5.
Reflexão e feedback; 6. Resposta à pergunta inicial; 7. Avaliação do aprendizado. A PBL supõe
que o estudante aborde um tema do próprio interesse mediante um projeto criado por ele
mesmo sobre um problema concreto da vida real. A PBL nas aulas de espanhol supõe pela sua
vez que o projeto promova um processo de imersão cultural e linguística, mediante pesquisa
e reflexão, realizado em grupos de trabalho. A interação entre os membros do grupo supõe o
uso constante da língua espanhola, o que deve levar ao desenvolvimento das habilidades
receptivas e produtivas. Uma vez realizado, os estudantes apresentam o resultado ou o
produto final do projeto para a turma ou para a comunidade escolar.

Concluindo, entendemos que o interacionismo sóciodiscursivo, o letramento visual e a


aprendizagem baseada em projetos constitui uma abordagem metodológica que atende tanto
a concepção de língua adotada quanto às demandas educacionais contemporâneas. Para
finalizar, ressaltamos que a elaboração de uma sequência didática que contemple esta
abordagem metodológica requer pesquisa, estudo e aprofundamento por parte do professor.
Na bibliografia oferecemos algumas das possíveis leituras.

17. PRODUTOS

Como fruto das ações desenvolvidas nesta proposta, sugerimos uma apresentação da pesquisa
na área das artes, cultura e entretenimento em Salvador e região e sua relação com o visitante
hispano-falante; uma roda de conversa com especialistas convidados; simulação de diálogos

215
de situações de atendimento ao visitante hispano-falante; criação de um portfólio em língua
espanhola, constituído por guias, flyers, vídeos, avisos publicitários, entre outros gêneros, que
divulguem a atividade artística e cultural da região. Outra possibilidade seria a
adaptação/criação de uma obra artística, sendo esta física ou digital, realizada
preferencialmente em grupo. Pondo em prática os conteúdos estudados, espera-se que o
estudante relate, de forma breve, qual a motivação que o levou a fazer esta obra, observando
as características estudadas e selecionando os recursos linguísticos adequados à situação
comunicativa. No entanto, se recomenda que o professor fique aberto a sugestões dos
próprios estudantes e aos desdobramentos do trabalho realizado.

18. PROPOSTAS PARA SOCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS

As produções dos estudantes poderão ser socializadas na comunidade escolar através de uma
exposição de suas criações/produções, explicitando qual a intencionalidade e direcionamento
na mediação e resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade.
Esta exposição poderá ser realizada no formato presencial ou online.

19. PROCESSOS AVALIATIVOS

A avaliação dos estudantes será processual e somativa, em atenção a questões linguístico-


discursivas e de produção em línguas espanhola. Porém, de acordo com a metodologia por
projetos, se avaliará também o trabalho prévio colaborativo, tendo como resultado a realização
de um seminário, um portfólio e uma exposição.

20. RECURSOS

Quanto ao espaço para o desenvolvimento da eletiva podemos considerar a sala de aula e o


ambiente virtual de aprendizagem, dependendo da disponibilidade dos estudantes. Quanto
aos materiais, o componente curricular eletivo irá requerer uma sala equipada com
notebooks/computadores e conexão à internet, aplicativos para edição de imagem, som e
vídeo, além de materiais como dicionário bilíngue, mapas, infográficos, cartazes físicos ou
virtuais, e os tradicionais cadernos, pastas e portifólios, físicos ou virtuais. Por último, em

216
quanto aos recursos humanos, o componente precisará do professor com licenciatura em
língua espanhola e poderá convidados hispano-falantes, convidados especialistas da área de
turismo e hotelaria que possam contribuir.

21. REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini; SILVA, Maria das Graças da. Web currículo: contexto,
aprendizado e conhecimento. Dossiê Web currículo: contexto, aprendizado e conhecimento,
Apresentação do dossiê temático. Revista e-currículo, São Paulo, v.14, nº. 03, p.767-773 jul./set.
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eletrônico]: aprendizagem, pesquisa e conhecimento com o uso de tecnologias digitais.
Rio de Janeiro: Letra Capital, 2014. Disponível em
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BACICH, Lilian; MORAN, José. (Orgs.) Metodologias ativas para uma educação inovadora:
uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018 e-PUB.

BAKHTHIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo, Martins Fontes, 2000.

BAZERMAN, Charles. Gêneros Textuais, tipificação e interação. BAZERMAN, Charles;


DIONÍSIO, Angela Paiva; HOFFNAGEL, Judith Chambliss (orgs.). São Paulo, Cortez, 2005.

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2018. Disponível em http://basenacionalcomum.mec.gov.br/

CABRAL, Mayara Kaynne Fragoso; DOS SANTOS, George França; NAKASHIMA, Rosária Helena
Ruiz. Análise de recursos disponíveis em redes sociais: potencialidades para a construção
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currículo, São Paulo, v.14, nº. 03, p. 970 - 997 jul./set. 2016

COSCARELLI, Carla. Navegar e ler na rota do aprender. In: Carla Vianna Coscarelli (org.)
Tecnologias para aprender. São Paulo: Parábola, 2016. p. 61-80.

217
EVANGELISTA, Gislene Rangel; SALES, Shirlei Rezende. Desajustes contemporâneos: um
levantamento bibliográfico sobre currículo e tecnologias digitais. Dossiê Web currículo:
contexto, aprendizado e conhecimento, Revista e-currículo, São Paulo, v.14, nº. 03, p.1107-
1129 jul./set. 2016

HETKOWSKI, Tania; DIAS, Josemeire. Educação, Cultura Digital e Espaços Formativos.


Revista Plurais, v.4, nº2, p.11-25, mai/ago. 2019.

HETKOWSKI, Tania; MENEZES, Cátia. Práticas de multiletramentos e tecnologias digitais:


múltiplas aprendizagens potencializadas pelas tecnologias digitais. In: Obdália Ferraz
(org.) Educação, (multi)letramentos e tecnologias. Tecendo redes de conhecimento sobre
letramentos, cultura digital, ensino e aprendizagem na cibercultura. Salvador: EDUFBA, 2019.

GOMES, Ivan Lima. Histórias em quadrinhos: Um balanço bibliográfico desde a América


Latina. Latin American Research Review 55(1), 2020, pp. 192–198. Disponível em:
https://larrlasa.org/articles/10.25222/larr.718/

LORENZONI, Marcela. Aprendizagem baseada em projetos (PBL) em 7 passos. Disponível


em: https://site.geekie.com.br/blog/aprendizagem-baseada-em-projetos/

MARCUSCHI, Luiz Antonio. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. Disponível em:


https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/133018/mod_resource/content/3/Art_Marcuschi_G%
C3%AAneros_textuais_defini%C3%A7%C3%B5es_funcionalidade.pdf

NUNES, Tiago; BAPTISTA, Lívia. Multiletramentos e ensino de língua estrangeira: Qual o


trato dado ao letramento visual em aulas de Espanhol/LE no Ensino Médio? In: Carlos
Felipe da Conceição Pinto e Juan Fernández García (Orgs.) Estudo sobre a língua espanhola,
seu estudo e suas literaturas no Nordeste Brasileiro. Brasília, DF: Consejería de Educación de
la Embajada, 2018. Disponivel em: http://www.educacionyfp.gob.es/brasil/dam/jcr:3ae4f028-
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PIMENTA-SILVA, Miguel. El indianismo en las novelas gráficas latinoamericanas. Los mayas


en las historietas de Julio Berríos y de los hermanos Valdes R. Artelogie, 12 | 2018, Disponível
em: http://journals.openedition.org/

PRIETO, Carmen. Calle 13 y su discurso social. Investigación & Desarrollo, Vol. 26, n° 2, 2018.
Disponível em https://www.redalyc.org/jatsRepo/268/26859570003/html/index.html

218
RIBEIRO, ANA ELISA. Uma releitura da pedagogia dos multiletramentos para o século XXI.
Dialogo das Letras, Pau dos Ferros, v. 9, p. 1 – 19, e02011, 2020.

RIBEIRO, ANA ELISA. Textos multimodais e escola: produção e leitura de peças de


divulgação de show de música popular. In: Obdália Ferraz (org.) Educação,
(multi)letramentos e tecnologias. Tecendo redes de conhecimento sobre letramentos, cultura
digital, ensino e aprendizagem na cibercultura. Salvador: EDUFBA, 2019.

RIBEIRO, Ana Elisa. Textos multimodais: leitura e produção. São Paulo: Parábola Editorial,
2016.

ROJO, Roxane; MOURA, Eduardo. A imagem estática. In: Roxane Rojo e Eduardo Moura.
Letramentos, mídias e linguagens. São Paulo: Parábola, 2019. p. 49-107

ROJO, Roxane; MOURA, Eduardo. A imagem dinâmica. In: Roxane Rojo e Eduardo Moura.
Letramentos, mídias e linguagens. São Paulo: Parábola, 2019. p. 109-147

ROJO, Roxane; MOURA, Eduardo. O som. In: Roxane Rojo e Eduardo Moura. Letramentos,
mídias e linguagens. São Paulo: Parábola, 2019. p. 149-181

SANTAELLA, Lucia. Desafios da ubiquidade para a educação. Revista Ensino Superior


Unicamp, Nº 09, abril 2013. Disponível em:

https://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/edicoes/edicoes/ed09_abril2013/NMES_1.p
df

ZACHARIAS, Valéria. Letramento digital: desafios e possibilidades para o ensino. In: Carla
Vianna Coscarelli (org.) Tecnologias para aprender. São Paulo: Parábola, 2016. p.15-29.

Sugerimos aqui alguns recursos e leituras que podem vir a contribuir com o trabalho do
professor e a autonomia dos estudantes.

La canción protesta en Latinoamérica - https://www.youtube.com/watch?v=380HIgjGJqE

Sudamérica; Canciones de Libertad, Vol. 1

https://www.youtube.com/watch?v=5TRqDQp7mgg

Grandes de la música protesta y canción social latinoamericana

https://www.youtube.com/watch?v=Qqi25yIsgRg

219
Fiestas populares en América Latina

https://www.latam.com/vamos/es_mx/articulos/lista-latam/fiestas-populares-america-latina/

11 carnavales latinoamericanos imperdibles

https://www.es.kayak.com/news/carnavales-latinoamericanos/

“Volvió Maitena, filósofa y reflexiva”, La Nación, 27-04-2008, disponível em:


//www.lanacion.com.ar/nota.asp?nota_id=1007861

Panfleto “Promoción Aniversario Viaje Centenario – 100 años El Anteneo”.

Texto “¿Cuántos acentos diferentes hay em Latinoamérica?”, disponível em:


http://lexiophiles.com/espanhol;

Curta “Castellano x Español, Acentos en España y El acento neutral mexicano” adaptado


e disponível em www.youtube.com;

Trailer “Diario de motocicleta”, disponível em www.youtube.com;

Museo de arte latino

http://www.latinartmuseum.com/berni.htm

Frida Kahlo

http://www.fkahlo.com/

Mafalda

http://mafalda.dreamers.com/

20. ROBÓTICA

1. TÍTULO DA ELETIVA
Robótica

2. PROPONENTE
Centro Juvenil de Ciência e Cultura (CJCC)

3. AUTORES/AS
Roberto Andrade Costa.

4. REVISORA
Edivânia Barros e Renata Souza

220
5. ÁREAS DO CONHECIMENTO

Ciências da Natureza;
Matemática e suas tecnologias;
Linguagens e suas tecnologias.

6. CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas

7. CARGA HORÁRIA SEMANAL: 2 horas

8. EMENTA

Conceitos dos circuitos simples e circuitos integrados. Estudo dos componentes eletrônicos.
Estudo do hardware ATmega328 e da placa Arduino. Montagem do Arduino na protoboard e
comunicação com o computador. Tipos e protocolos de comunicação. Estudos dos sensores e
atuadores e montagem de plataforma robótica. Noção básica de programação para
movimentação dos robôs controlados por Arduino. Estudo de Software. Linguagem de
programação C e escrita de códigos de programação. Conceito e montagem de projeto de IoT
e Apoio ao planejamento e confecção das plataformas robóticas a partir do interesse dos
estudantes.

9. OBJETIVO GERAL DE APRENDIZAGEM

Incentivar a busca pelo conhecimento científico aprofundando os conteúdos das ciências


exatas e da natureza e suas tecnologias, aplicando-os na construção de artefatos robóticos
num projeto de autoria dos alunos em trabalho de equipe e uso de linguagem de
programação.

9.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM

 Incentivar a participação dos estudantes no trabalho em equipe, planejamento e execução


de tarefas manuais.

221
 Estimular a pesquisa de temas inovadores e criativos relacionados com as ciências aplicadas
à robótica.
 Despertar nos estudantes a vocação para a pesquisa científica, criação de projetos e
desenvolvimento de produtos de sua autoria

10. UNIDADE CURRICULAR


Oficinas e projetos

11. TEMAS INTEGRADORES E TRANSVERSAIS DA ELETIVA

Ciência e Tecnologia.
Planejamento e autonomia.
Educação para a vida.

12. EIXOS ESTRUTURANTES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVO


Processo criativos

13. HABILIDADES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS ÀS COMPETÊNCIAS


GERAIS DA BNCC

(EM13MAT405) Utilizar conceitos iniciais de uma linguagem de programação na


implementação de algoritmos escritos em linguagem corrente e/ou matemática.

(EM13MAT315) Investigar e registrar, por meio de um fluxograma, quando possível, um


algoritmo que resolve um problema.

(EM13MAT314) Resolver e elaborar problemas que envolvem grandezas determinadas pela


razão ou pelo produto de outras (velocidade, densidade demográfica, energia elétrica etc.).

(EM13CNT308) Investigar e analisar o funcionamento de equipamentos elétricos e/ou


eletrônicos e sistemas de automação para compreender as tecnologias contemporâneas e
avaliar seus impactos sociais, culturais e ambientais.

222
(EM13CNT307) Analisar as propriedades dos materiais para avaliar a adequação de seu uso
em diferentes aplicações (industriais, cotidianas, arquitetônicas ou tecnológicas) e/ ou propor
soluções seguras e sustentáveis considerando seu contexto local e cotidiano.

(EM13CNT301) Construir questões, elaborar hipóteses, previsões e estimativas, empregar


instrumentos de medição e representar e interpretar modelos explicativos, dados e/ou
resultados experimentais para construir, avaliar e justificar conclusões no enfrentamento de
situações problema sob uma perspectiva científica.

(EM13LP34) Produzir textos para a divulgação do conhecimento e de resultados de


levantamentos e pesquisas - texto monográfico, ensaio, artigo de divulgação científica, verbete
de enciclopédia (colaborativa ou não), infográfico (estático ou animado), relato de
experimento, relatório, relatório multimidiático de campo, reportagem científica, podcast ou
vlog científico, apresentações orais, seminários, comunicações em mesas redondas, mapas
dinâmicos etc. -, considerando o contexto de produção e utilizando os conhecimentos sobre
os gêneros de divulgação científica, de forma a engajar-se em processos significativos de
socialização e divulgação do conhecimento.

14. HABILIDADES ESPECÍFICAS DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS AOS


EIXOS ESTRUTURANTES:

Habilidades do Eixo: Processos Criativos

(EMIFCNT06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas
reais, considerando a aplicação de design de soluções e o uso de tecnologias digitais,
programação e/ou pensamento computacional que apoiem a construção de protótipos,
dispositivos e/ou equipamentos, com o intuito de melhorar a qualidade de vida e/ou os
processos produtivos.

15. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA

Unidade I

a) Montagem de circuitos, programação e execução.

223
b) Estudo do hardware ATmega328 e da placa Arduino.
c) Apoio ao planejamento e confecção das plataformas robóticas.

Unidade II

a) Estudos dos sensores e atuadores.


b) Conceito de circuitos simples e integrados.
c) Software e linguagem de programação C.

Unidade III

a) Montagem de uma plataforma robótica.


b) Tipos e protocolos de comunicação.
c) Conceito e montagem de projeto de IoT.

16. METODOLOGIA

Aulas práticas, formada por grupos de quatro estudantes em torno de uma mesa ampla
(1x1,2m), com um notebook, conectado à internet, duas tomadas da rede elétrica disponíveis
por mesa, kit de robótica a disposição, bem como materiais recicláveis de papelaria (papelão
tesouras tinta etc) e ferramentas de eletrônica, numa sala ampla ventilada que comporte cinco
estudantes por grupo.

17. PRODUTOS

A partir do terceiro encontro/aula, começam surgir objetos com movimentos autônomos de


autoria dos jovens. À medida que vão conhecendo mais os sensores a atuadores, os produtos
vão tornado mais complexos, com leitura e percepção do ambiente, e os estudantes vão
incorporando novos itens aos seus projetos ou construindo outros novos objetos,
considerando a perspectiva da abordagem de uma aprendizagem criativa onde o
protagonismo seja do aprendiz.

224
18. PROPOSTAS PARA SOCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS

A socialização no grupo se dá em todos encontros com registros escritos, de vídeos e


fotográficos, sendo divulgados em redes sociais e exposições.

19. PROCESSOS AVALIATIVOS

Avaliação é processual e contínua que análise a presença, participação e interesse do jovem


em cada atividade proposta, seu empenho, criatividade, interação com professor e colegas,
colaboração, compartilhamento de informações, a aplicação dos conceitos trabalhados
durante os encontros e a qualidade da produção das atividades propostas.

20. RECURSOS

Materiais

Placa Arduino UNO R3 sensores; Atuadores; Protoboard; Fios jumpers; Ferro de solda;
Internet; Computador (notebook); Sala ampla e arejada; Cadeiras e mesas grande para
dispor materiais; Quadro branco; Marcador; Apagador; Pranchetas; Lápis; Borracha; Caneta;
Caneta para Cd; Tinta; Lápis de cor; Material reciclável, (papelão, garrafas pet, plástico, mdf,
emborrachados, caixas, papéis diversos, cola).

21. REFERÊNCIAS

BAHIA. Secretaria de Educação da Bahia. Novo Ensino Médio da Bahia. Documento


Orientador - Rede Pública de Ensino, Bahia, 2020.
BRASIL. Ministério da Educação. Referenciais Curriculares para a Elaboração de Itinerários
Formativos. Brasília, 2019.
Centro Juvenil de Ciência e Cultura de Vitória da Conquista (cjccvc.org)

Texto , artigos e livros


Apostilas - Eletrogate - Loja de Arduino \\ Robótica \\ Automação \\ Apostilas \\ Kits
apostila_arduino.pdf (ufes.br)

225
tutorial_eletronica_-_aplicacoes_e_funcionamento_de_sensores.pdf (maxwellbohr.com.br)

Aplicativos e sites
https://www.arduino.cc
ttps://www.fazhedores.com
https://www.alldatasheet.com
https://www.filipeflop.com
Blynk IoT platform: for businesses and developers

Inspirações e produções dos estudantes


https://youtu.be/PzcbworOME4
http://reunioessbpc.org.br/campogrande/inscritos/resumos/4486_1b0e5673d5ec35459f8ff8a
d90895038f.pdf
http://sbpcnet.org.br/livro/70ra/trabalhos/resumos/3252_1de2a417cb1f7938e8ca445457f4fea
ef.pdf
http://reunioessbpc.org.br/campogrande/inscritos/resumos/4486_1b0e5673d5ec35459f8ff8a
d90895038f.pdf

21. STUDIO PLANTAS

1. TÍTULO DA ELETIVA
Studio Plantas

2. PROPONENTE
Centro Juvenil de Ciência e Cultura (CJCC)

3. AUTORES/AS
Karine Brandão Nunes Brasil

4. REVISORES/AS
Sara Ribeiro dos Santos

226
5. ÁREA DO CONHECIMENTO
Ciências da Natureza e Suas Tecnologias

6. CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas

7. CARGA HORÁRIA SEMANAL: 2 horas

8. EMENTA

Conceito, importância e ameaças à Biodiversidade. Características dos grupos vegetais e sua


relação com a qualidade socioambiental local. Estudo de famílias botânicas importantes para
uso medicinal e econômico, história e etnobotânica. Morfologia e anatomia de grupos de
plantas. Compreensão da biotecnologia aplicada à plantas e resistência à doenças,
(compreensão de como a planta se defende). Produção de exsicatas, técnicas de propagação
e cultivo. Investigação e Método Científico.

9. OBJETIVO GERAL DE APRENDIZAGEM

Reconhecer a Biodiversidade de plantas da região e a importância da sua preservação para


contribuir com a qualidade socioambiental da comunidade local e global.

9.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM

 Conhecer a realidade natural, cultural e econômica na qual o estudante está inserido por
meio da inserção de atividades de experimentos e pesquisa investigativa.
 Incentivar o cultivo de plantas, com diversas finalidades, no dia a dia.
 Relacionar os padrões de produção e consumo com a devastação ambiental, redução dos
recursos e extinção de espécies.
 Reconhecer a importância da classificação biológica para organização e compreensão da
diversidade dos seres vivos, através do estudo de suas características fisiológicas e
anatômicas.
 Identificar plantas utilizadas pela economia local para fins de mercado e medicinais.

227
 Produzir mudas e exsicatas.
 Aplicar técnicas de propagação de plantas.
 Associar arte e ciência.
 Estimular a criatividade.

10. UNIDADE CURRICULAR

Oficinas e projetos.

11. TEMAS INTEGRADORES E TRANSVERSAIS DA ELETIVA

 Ciência e Tecnologia.
 Educação Alimentar e Nutricional.
 Educação ambiental.
 Saúde.

12. EIXOS ESTRUTURANTES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS:

Investigação Científica.
Processos Criativos.
Empreendedorismo.

13. HABILIDADES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS ÀS COMPETÊNCIAS

GERAIS DA BNCC:

(EM13CNT202) - Analisar as diversas formas de manifestação da vida em seus diferentes


níveis de organização, bem como as condições ambientais favoráveis e os fatores limitantes a
elas, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais (como softwares de simulação e
de realidade virtual, entre outros).

(EM13CNT203) - Avaliar e prever efeitos de intervenções nos ecossistemas, e seus impactos


nos seres vivos e no corpo humano, com base nos mecanismos de manutenção da vida, nos
ciclos da matéria e nas transformações e transferências de energia, utilizando representações

228
e simulações sobre tais fatores, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais (como
softwares de simulação e de realidade virtual, entre outros).

(EM13CNT205) - Interpretar resultados e realizar previsões sobre atividades experimentais,


fenômenos naturais e processos tecnológicos, com base nas noções de probabilidade e
incerteza, reconhecendo os limites explicativos das ciências.

(EM13CNT206) - Discutir a importância da preservação e conservação da biodiversidade,


considerando parâmetros qualitativos e quantitativos, e avaliar os efeitos da ação humana e
das políticas ambientais para a garantia da sustentabilidade do planeta.

(EM13CNT301) - Construir questões, elaborar hipóteses, previsões e estimativas, empregar


instrumentos de medição e representar e interpretar modelos explicativos, dados e/ou
resultados experimentais para construir, avaliar e justificar conclusões no enfrentamento de
situações-problema sob uma perspectiva científica.

(EM13CNT303) - Interpretar textos de divulgação científica que tratem de temáticas das


Ciências da Natureza, disponíveis em diferentes mídias, considerando a apresentação dos
dados, tanto na forma de textos como em equações, gráficos e/ou tabelas, a consistência dos
argumentos e a coerência das conclusões, visando construir estratégias de seleção de fontes
confiáveis de informações.

14. HABILIDADES ESPECÍFICAS DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS AOS

EIXOS ESTRUTURANTES:

Habilidades do Eixo Investigação Científica

(EMIFLGG02) Levantar e testar hipóteses sobre a organização, o funcionamento e/ou os


efeitos de sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e
linguagens (imagens estáticas e em movimento; música; linguagens corporais e do
movimento, entre outras), situando-os no contexto de um ou mais campos de atuação
social e utilizando procedimentos e linguagens adequados à investigação científica.

229
Habilidades do Eixo Processos Criativos

(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artísticas e culturais, por


meio de vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade,
criticidade e criatividade.

Habilidades do Eixo Empreendedorismo

(EMIFMAT12) Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando processos e


conhecimentos matemáticos para formular propostas concretas, articuladas com o projeto
de vida.
15. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA

Unidade I
a) Biodiversidade e biomas.

b) Etnobotânica.

c) Classificação e estrutura das plantas.


d) Cactáceas – importância, cultivo, cuidados e construção de terrário com suculentas.

e) Germinação de sementes e fotossíntese.

Unidade II
a) Banco de germoplasmas e excicatas – importância e produção.

b) Noções de jardinagem.

c) Horticultura (horta tradicional, doméstica, orgânica, suspensa, apartamento).


d) Reprodução das plantas (flores e frutas).

e) Propagação vegetativa e biotenologia aplicadas às plantas.

Unidade III
a) Investigação científica (passo a passo de como fazer uma pesquisa).

b) Pesquisa, leitura e interpretação de artigos científicos (tema livre e uso do resumo ou

resumo expandido).
c) Experimentos científicos.

230
d) Sistema internacional de unidades.

e) Apresentação de um trabalho de pesquisa.

16. METODOLOGIA

 Aulas práticas.
 Experimentos científicos.
 Aula de campo.
 Aprendizagem Baseada em Problemas.
 Aprendizagem criativa.
17. PRODUTOS

Os produtos gerados dessa disciplina são fotografias e filmagens, Exsicatas (coleções de


plantas de um determinado local), produção de mudas diversas ou horta e terrários de
suculentas, projeto de pesquisa de iniciação científica para Feira de Ciências.

18. PROPOSTAS PARA SOCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS

Feira de Ciências e compartilhamento em plataformas digitais (padlet, tiktok, instagram).

19. PROCESSOS AVALIATIVOS

Avaliação processual e contínua analisando a participação e interesse do aluno em cada


atividade proposta, bem como a criatividade, interação com os pares, compartilhamento de
informações e aplicação dos conceitos trabalhados durante a aula e a qualidade da produção
das atividades propostas.

231
20. RECURSOS

Físicos
Sala de aula ampla e arejada com mesas para formação de grupos e atividades práticas; Local
externo ou jardim para produção de mudas e local arborizado (praça ou área externa com
árvores na própria escola) para identificação e coletas dos exemplares.

Materiais
Internet; Equipamentos tecnológicos (Computador, *Sistema operacional, Tablet, Celular, Apps;
Projetor; Cadeiras e mesas grandes para dispor de materiais; Quadro branco/ Marcador
/Apagador. Prancheta; Lápis; Borracha; Caneta; Caneta para CD; Tinta; Lápis de cor; Softwares
livres; Exemplares de diferentes grupos de plantas; Sementes diversas, terra adubada para
plantio; Argila; Materiais recicláveis e de artesanato em geral, biscuit ou massa similar; Papel
adesivo; Papel celofane nas cores vermelha, verde e azul; Papel alumínio; Papel filme; Papel
cartão; Câmaras fotográficas.
Humanos
Professor da disciplina.
Funcionário da escola ou monitor para auxílio nas atividades externas.

21. FONTES DE INFORMAÇÃO

Texto , artigos e livros

BAHIA. Secretaria da Educação. Orientações Curriculares para o Ensino Médio: área:


Ciências da Natureza. Empresa Gráfica da Bahia, 2015.

232
BORÉM, Aluízio & FRITSCHE-NETO, Roberto. 2013. Biotecnologia aplicada ao melhoramento
de plantas. Visconde do Rio Branco, editora Suprema.

BORÉM, Aluízio & MIRANDA, Glauco. 2013. Melhoramento de Plantas. 6. Ed. Viçosa, editora
UFV.

BRASIL, Karine Brandão Nunes. “Desenhe um cientista”: as concepções dos estudantes do


Centro Juvenil de Ciência e Cultura sobre os cientistas. Cenas Educacionais, v. 3, p. e8670-
e8670, 2020.

DA SILVA, NAURA ANGÉLICA; BRASIL, Karine Brandão Nunes. Germinação de sementes e o


método científico no Ensino Médio. In: Anais do Congresso Internacional de Educação e
Geotecnologias-CINTERGEO. 2019. p. 28-32.

FREITAS, Denise de; MENTEN, Maria Luiza Machado; SOUZA, Maria Helena Antunes de Oliveira
e; LIMA, Maria Inês Salgueiro Lima; BUOSI, Maria Estela; LOFFREDO, Angela Maria, WEIGERT,
Célia. 2012. Uma abordagem interdisciplinar da Botânica no Ensino Médio. 1ª ed. São
Paulo – Moderna.

MANN, Charles C. Como o intercâmbio entre o novo e o velho mundo moldou os dias de
hoje. 1 ed. Campinas. Verus. 2012.

SANTOS, Débora Yara Alves Cursino; et al. 2004. Proposta para o Ensino de botânica: curso
para atualização de professores da rede pública de ensino. São Paulo: Universidade de São
Paulo, Departamento de botânica, 47p.
Aplicativos e Sites

BRASIL/ FIOCRUZ, Instituto Oswaldo Cruz. ComCiência na escola. Disponível em:

http://www.fiocruz.br/ioc/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=86. Acesso em 12/11/2020.

URSI, Suzana. Botânica on line. Disponível em:

http://botanicaonline.com.br/site/14/default.asp. Acesso em 11/09/2017.

Aula na Prática. Desenhe um Cientista. Disponível em:

233
https://aulanapratica.wordpress.com/2015/08/28/atividade-desenhe-um-cientista/ Acesso em
13/02/2019.

Experimentoteca. Germinação. Disponível em:

http://www.cdcc.usp.br/exper/medio/biologia/2germinacao_op.pdf. Acesso em 17/02/2019.

Experimentoteca. Metabolismo das plantas. Disponível em:

http://www.cdcc.usp.br/exper/medio/biologia/3metabolismo_op.pdf. Acesso em: 17/02/2019.

LOPES, Antonio. Extração de pigmentos naturais. Disponível em:

http://www.cienciaviva.pt/projectos/scienceduc/pigmentos.pdf. Acesso em: 18/02/2019.

Referências recomendadas para estudantes

CAVALCANTE, Arnóbio. Flores da Caatinga – Ler e colorir. Campina Grande: INSA (Instituto
Nacional do Semiárido), 2015.

CENARGEN, EMBRAPA. Maior banco de sementes do Brasil e da América Latina funciona


no Distrito Federal. Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=fDAGquYHjpk Acesso em 18/02/2019.

MONTAENCANTA. Como fazer um terrário de suculentas. Disponível em:

https://www.montaencanta.com.br/alem-da-cozinha/diy/como-fazer-um-terrario-de-
suculentas/. Acesso em 02/04/2019.

ONU Brasil. O que são os objetivos do desenvolvimento sustentável. Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=u2K0Ff6bzZ4 Acesso em: 18/02/2019


Inspirações e produções dos estudantes

LIMA, Alisson Queiroz; Santos, Iuri dos. Inventário arborístico do centro juvenil de ciência e
cultura. Disponível em:

https://drive.google.com/drive/folders1BcwXWAyKR8onnvI1WOuezaGNWWCRvdYS?usp=sha
ring. 2017.

234
SANTOS, João Vitor Rocha; LIMA, Pâmela Leal. Planta nativa e sustentável: caracterização
agronômica de frutos de ora-pro-nóbis (pereskia aculeata miller). 2017. Disponível em:

https://drive.google.com/drive/folders1BcwXWAyKR8onnvI1WOuezaGNWWCRvdYS?usp=sha
ring.

22. PRÁTICAS INVESTIGATIVAS E PRODUÇÕES CIENTÍFICAS

1. TÍTULO DA ELETIVA
Práticas Investigativas e Produções Científicas

2. PROPONENTE
Universidade Federal da Bahia

3. AUTORES/AS
Karla Patricia Santos Oliveira Rodríguez Esquerre
Luis Henrique Batista Gois
Rejane de Almeida Santana dos Santos
Robson Wilson Silva Pessoa
Roseline Vanessa Santos Oliveira
Vicente Braga Barbosa
4. REVISOR(A)
Ana Valéria Scavuzzi de Souza
5. ÁREA(S) DO CONHECIMENTO

Ciências da Natureza e Suas Tecnologias.


Ciências Sociais e Humanas.
Linguagem e Suas Tecnologias.
Matemática e Suas Tecnologias.

6. CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 h

235
7. CARGA HORÁRIA SEMANAL: 2 h

8. EMENTA

Discussão e estruturação de pensamento. Desenvolvimento de reflexões e práticas


investigativas. Reconhecimento de tipos de pesquisa e de experimentos. Planejamento de
pesquisa científica. Conhecimento de técnicas de amostragem, coleta de dados e análise de
resultados. Exercícios de experimentação. Abordagem da diferença entre o experimento e a
observação. Promoção da escrita e divulgação científica.

9. OBJETIVO GERAL DE APRENDIZAGEM

Promover o desenvolvimento sócio científico crítico dos estudantes e estimular a sua


autonomia para refletir, criar, projetar, planejar, testar, analisar e divulgar suas ideias.

9.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM

 Estimular a revisão de conceitos consolidados. Abordar o tema da ciência enquanto


identificação e explicação de fenômenos. Explorar a ideia de conhecimento enquanto
construção contextual (histórico, social, cultural, temporal, geográfico etc.). Discutir a
construção do saber enquanto formas de ver o mundo.
 Desenvolver a noção de etapas inerentes ao processo de experimentação científica, bem
como discutir sobre seu papel propositivo enquanto possibilidades de respostas.
 Reconhecer e aplicar elementos básicos da investigação científica com vistas à produção de
conhecimento acerca de temas e problemas sociais do cotidiano.
 Desenvolver habilidades básicas de pesquisa por meio de práticas que contribuem para
uma crescente autonomia intelectual, promovendo o cooperativismo e o
empreendedorismo na comunidade;
 Incrementar a ideia de produção de conhecimento, encarando diversas bases, tais como a
arte, a tecnologia e a natureza.

236
10. UNIDADE CURRICULAR

Clube de Ciência ou Grupo de pesquisa

11. TEMAS INTEGRADORES E TRANSVERSAIS DA ELETIVA

Considerando a Resolução CEE N.º 137/2019 (Capítulo III, Art. 25), trabalha-se adicionalmente
o tema: IV - Cidades e aglomerados populacionais: o paradigma do planejamento ambiental e
da ecologia da paisagem, sociobiodiversidade e integrações entre sistemas ecológicos,
relações cidade e campo e o contexto das articulações metrópole-região, lógicas de
povoamento ante a expansão do desenvolvimento socioeconômico e os modais de transportes
na logística do desenvolvimento regional.

Ciência e Tecnologia.
Multiculturalismo.
Cidadania e Civismo.

12. EIXOS ESTRUTURANTES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS

Investigação Científica.
Mediação e Intervenção Sociocultural.
Processos criativos.

13. HABILIDADES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS ÀS COMPETÊNCIAS


GERAIS DA BNCC

(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com


curiosidade, atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.

(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando


dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de
afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores

237
universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e
sustentabilidade.

(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações


científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos.

(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artísticas e culturais, por


meio de vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade,
criticidade e criatividade.

(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou


soluções criativas, originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as
incertezas e colocá-las em prática.

(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes
linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando
que alcancem os interlocutores pretendidos.

(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas,


identificando e incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a
tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.

14. HABILIDADES ESPECÍFICAS DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS AOS


EIXOS ESTRUTURANTES

Habilidades do Eixo Investigação Científica

(EMIFMAT01) Investigar e analisar situações problema identificando e selecionando


conhecimentos matemáticos relevantes para uma dada situação, elaborando modelos para sua
representação.

(EMIFMAT02) Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na explicação ou


resolução de uma situação-problema elaborando modelos com a linguagem matemática para
analisá-la e avaliar sua adequação em termos de possíveis limitações, eficiência e
possibilidades de generalização.

238
(EMIFMAT03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ ou pesquisas (bibliográfica,
exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a
contribuição da Matemática na explicação de fenômenos de natureza científica, social,
profissional, cultural, de processos tecnológicos, identificando os diversos pontos de vista e
posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos
utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.

(EMIFCNT01) Investigar e analisar situações-problema e variáveis que interferem na dinâmica


de fenômenos da natureza e/ou de processos tecnológicos, considerando dados e informações
disponíveis em diferentes mídias, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais.

(EMIFCNT02) Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na dinâmica de


fenômenos da natureza e/ou de processos tecnológicos, com ou sem o uso de dispositivos e
aplicativos digitais, utilizando procedimentos e linguagens adequados à investigação científica.

(EMIFCNT03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica,


exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a dinâmica
dos fenômenos da natureza e/ou de processos tecnológicos, identificando os diversos pontos
de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos
recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes
mídias.

(EMIFCHSA01) Investigar e analisar situações-problema envolvendo temas e processos de


natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional,
nacional e/ou global, considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias.

(EMIFCHSA02) Levantar e testar hipóteses sobre temas e processos de natureza histórica,


social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou
global, contextualizando os conhecimentos em sua realidade local e utilizando procedimentos
e linguagens adequados à investigação científica

(EMIFCHSA03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica,


exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre temas e
processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito
local, regional, nacional e/ou global, identificando os diversos pontos de vista e posicionando-

239
se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na
pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.

Habilidades do Eixo Mediação e Intervenção Sociocultural

(EMIFMAT07) Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais aplicando


conhecimentos e habilidades matemáticas para avaliar e tomar decisões em relação ao que foi
observado.

(EMIFMAT08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos


matemáticos para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre
problemas socioculturais e problemas ambientais.

(EMIFMAT09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para resolver problemas


de natureza sociocultural e de natureza ambiental relacionados à Matemática.

(EMIFCNT07) Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais relacionadas a


fenômenos físicos, químicos e/ou biológicos.

(EMIFCNT08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências


da Natureza para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre
problemas socioculturais e problemas ambientais.

(EMIFCNT09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para resolver problemas


de natureza sociocultural e de natureza ambiental relacionados às Ciências da Natureza.

(EMIFCHSA07) Identificar e explicar situações em que ocorram conflitos, desequilíbrios e


ameaças a grupos sociais, à diversidade de modos de vida, às diferentes identidades culturais
e ao meio ambiente, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, com base em fenômenos
relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.

(EMIFCHSA08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das


Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para propor ações individuais e/ou coletivas de
mediação e intervenção sobre problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental,
em âmbito local, regional, nacional e/ou global, baseadas no respeito às diferenças, na escuta,
na empatia e na responsabilidade socioambiental.

240
(EMIFCHSA09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para resolver problemas
de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ou
global, relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.

Habilidades do Eixo Processos criativos

(EMIFMAT05) Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos relacionados à


Matemática para resolver problemas de natureza diversa, incluindo aqueles que permitam a
produção de novos conhecimentos matemáticos, comunicando com precisão suas ações e
reflexões relacionadas a constatações, interpretações e argumentos, bem como adequando-
os às situações originais.

(EMIFMAT06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas
reais, considerando a aplicação dos conhecimentos matemáticos associados ao domínio de
operações e relações matemáticas simbólicas e formais, de modo a desenvolver novas
abordagens e estratégias para enfrentar novas situações.

(EMIFCNT05) Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos relacionados às


Ciências da Natureza para resolver problemas reais do ambiente e da sociedade, explorando e
contrapondo diversas fontes de informação.

(EMIFCNT06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas
reais, considerando a aplicação de design de soluções e o uso de tecnologias digitais,
programação e/ou pensamento computacional que apoiem a construção de protótipos,
dispositivos e/ou equipamentos, com o intuito de melhorar a qualidade de vida e/ou os
processos produtivos.

15. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA

Unidade I
a) Experimentos educativos.
b) Exercícios empíricos.
c) Práticas de observação.
d) Discussão de processos e da produção de conhecimento científico em diversos campos
do saber.

241
Unidade II
a) Aprendizagem investigativa socioambiental.
b) Análise das condições ambientais locais e propostas de intervenção.

Unidade III
a) Investigação socioeconômica.
b) A relação entre indicadores (quantitativos) socioeconômicos locais.

A cada unidade, será realizada a introdução ou aprofundamento dos conceitos abaixo listados,
ligados à investigação científica, sem, entretanto, limitar a criatividade dos estudantes quanto
às diversas formas individuais de refletir ou criar ciências.

Práticas Investigativas

a) Tipos de pesquisa.
b) Planejamento da pesquisa.
c) Amostra/Amostragem.
d) Coleta de dados.
 Incerteza de medição.
 Definição de material e fonte de pesquisa.
e) Análise de resultados.
 Propagação de incerteza (soma/subtração e multiplicação/divisão).
f) Avaliação dos resultados e as respectivas implicações científicas e sociais.

Experimentação Científica

a) Tipos de experimentos.
b) Diferença entre o experimento e a observação.
c) Planejamento experimental.
d) Análise dos resultados dos experimentos.
 Correlação linear.
 Identificação de padrões.

242
e) Avaliação de causa e efeito das variáveis investigadas no processo experimental.
 Correlações espúrias.

Escrita e Divulgação Científica

a) Tipos de textos científicos.

b) Planejamento da escrita de textos científicos.

c) Regras básicas para submissão de trabalhos científicos (Revistas e Eventos).


d) Avaliação de impacto dos eventos científicos locais através da análise crítica dos anais

publicados.

16. METODOLOGIA

Unidade I

Discussão acerca de questões cotidianas locais e globais partindo de pré-impressões (base


para diário conjectural). Exercícios de deriva no sentido de estimular a autonomia de percepção
e identificação de aspectos e fenômenos do cotidiano (base para diário de bordo). Discussão
dos processos de deriva (embate entre os dois tipos de diários). Abordagem dos temas
oriundos da experiência empírica individual e em grupo.

Unidade II

Construção de problematização baseada em aspectos socioambientais que envolvem a escala


local.

Unidade III

Identificação e seleção de variáveis que quantifiquem problemas socioeconômicos locais.

No Quadro 1 sugere-se uma metodologia para as aulas, baseada em materiais de referência


consultados previamente. Entretanto, o professor deve se sentir livre para adaptar este formato
de acordo com o perfil da turma. A partir desse percurso metodológico, espera-se que os

243
estudantes desenvolvam competências como a valorização do conhecimento, o pensamento
científico, crítico e criativo, e a argumentação experimentando ser protagonista de sua
aprendizagem, bem como, desenvolvam protagonismo e autonomia para que se reconheçam
como potenciais agentes de transformação da realidade em que vivem.

17. PRODUTOS

Unidade I

 Diário conjectural: O estudante escreverá diariamente acerca das suas reflexões,


descobertas e aprendizagens sobre os objetos de conhecimentos da unidade letiva.
 Diário de bordo: Os estudantes irão fazer anotações e registrar etapas, descobertas e novas
indagações de um processo de pesquisa científica ou desenvolvimento de um projeto.
 Montagem do formato para trabalho avaliativo, na perspectiva da investigação.
 Planejamento (tema, objetivos e método) de uma instalação no espaço escolar ou da
cidade para averiguar os impactos e discussão posterior. (Trabalho em grupos)

Unidade II

 Relatório de Diagnóstico Socioambiental: os estudantes poderão construir relatórios


simplificados com a caracterização das condições ambientais do seu entorno se atentando
para os principais recursos naturais existentes e os problemas ambientais encontrados.
 Informes para a popularização do conhecimento Científico: construção de notícias,
informativos e publicações em mídias sociais ou outros meios com o intuito de popularizar
na comunidade local informações sobre as interações com o meio ambiente e os problemas
associados.
 Propostas de Intervenção Socioambiental: criação de um painel colaborativo com um
conjunto de propostas viáveis para solucionar problemas socioambientais encontrados em
seu entorno.

244
Unidade III

 Texto informativo (Cartaz, folheto ou panfleto): serão confeccionados pelos estudantes


para informar a comunidade acerca dos assuntos trabalhados na unidade.
 Produção científica apresentada em formato de relatório, expressão audiovisual,
canção, paródia, poema, desenho, grafite, coreografia etc. Os estudantes irão
compartilhar o conhecimento adquirido na unidade por meio de suas produções.
 Texto de divulgação científica: estudantes irão elaborar textos expositivos
argumentativos, produzidos através de pesquisas, aprofundamentos teóricos e resultados
de investigações sobre o tema estudado.

18. PROPOSTAS PARA SOCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS

Unidade I

Roda de conversa com a comunidade escolar, apresentação da produção científica. Produção


de material para divulgação em mídias sociais.

Unidade II

Elaboração de diagnóstico socioambiental. Criação de informativos educativos para difundir


os dados da realidade socioambiental local de uma forma clara voltada para a informação e
sensibilização da população para temas de interesse da comunidade. Promoção de um
seminário científico para discutir a avaliar possíveis soluções para os problemas
socioambientais encontrados. Participação em eventos científicos.

Unidade III

Produção de protótipos, experimentos, filmes, coreografias, peça teatral, instalação artística,


dentre outras formas de expressão. Participação em eventos científicos/feira de ciências.
Publicação de artigos em anais de eventos científicos. Produção para as mídias sociais.

245
19. PROCESSOS AVALIATIVOS

Unidade I

Acompanhamento do desenvolvimento das discussões e produtos, desde a criação/definição


do tema, suas transversalidades, até a proposição das formas de sociabilização.

Unidade II

Avaliação do processo de levantamento dos dados e socioambiental para a construção do


diagnóstico e as propostas de intervenção elaboradas. A organização do seminário científico.

Unidade III

Apreciação do relatório e produções gerados com base em critérios construídos pelos próprios
estudantes, sob orientação do professor.

20. RECURSOS

Inicialmente sugere-se o levantamento dos materiais e meios para a elaboração do produto a


partir das condições possíveis, promovendo, através da demanda, uma postura criativa diante
da realidade da escola, considerando, inclusive, a importância em se pensar as circunstâncias
de como realizar ações/atividades propostas.

O acesso à Internet possibilita, por exemplo, o uso de ferramentas interativas: Miro, Slido e
Padlet; de plataforma de aulas e de plataformas de streaming, o acesso a sites de referências
e a recursos de edição como o Canva.

O Ebook Práticas investigativas: do pensamento ao gesto da produção científica, de acesso


livre book, encontra-se em construção. Seu acesso será realizado por meio do site do projeto
Ciência de Dados na Educação Pública ou do Laboratório de Pesquisa Gamma
(gamma.ufba.br).

246
Materiais
Sala de aula e outros espaços da escola, como biblioteca, auditório e pátio; Material básico
escolar (lápis, borracha, caderno, dentre outros, para a elaboração dos diários; Materiais do
dia-dia selecionados pelos alunos para experimentação; Equipamentos eletrônicos como
computadores, tablets e/ou celulares para acesso à internet; Aparelho de som, caixa de som,
projetor, televisores, microfone e/ou demais recursos para apresentação de mídia; Materiais
de escritório para confecção de painéis, cartazes, banners e outros; Materiais para impressões
e fotocópias; Material de apoio como papel de diferentes tamanhos e espessuras, tesouras
pequenas e grandes, canetas hidrocor de diferentes espessuras, diferentes tipos de colas, fitas
adesivas, materiais para pintura como tintas, pincéis, etc.
Software para geração de gráficos; e ferramentas de pesquisa online.

Humanos
Professores.
Gestores.
Pais e/ou comunidade em geral.

21. REFERÊNCIAS

Para professores

Textos, artigos e livros

ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. 2020. Disponível em:


https://www.normasabnt.org/. Acesso em: 01 fev. 2021.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: Ensino Médio. Brasília: MEC Secretaria de
Educação Básica, 2018.

BENDER, W. N. Aprendizagem baseada em projetos - Educação diferenciada para o século


XXI. Porto Alegre: Penso, 2014. 156 p.

DAMÁSIO, A. E o cérebro criou o homem. São Paulo, Companhia das Letras, 2011.

247
Desafios do Ensino de Ciências na Atualidade / organizadores: Robson Coutinho-Silva,
Grazielle Rodrigues Pereira, Livia Mascarenhas de Paula – Rio de Janeiro: Espaço Ciência Viva,
2019.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. 51. ed. Rio
de Janeiro, Paz e Terra, 2015. 144 p.

FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. -29. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2006. 193 p

KRENAK, A. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019

MATURANA, H; VARELA, F. A árvore do conhecimento. São Paulo: Palas Athena, 2001.

ASSOCIAÇÃO NOVA ESCOLA. Práticas de Aula Nova Escola. Disponível em:


https://novaescola.org.br/. Acesso em: 01 fev. 2021.

Trajetórias criativas: jovens de 15 a 17 anos no ensino fundamental: uma proposta


metodológica que promove autoria, criação, protagonismo e autonomia: caderno 7:
iniciação científica / [organizadores, Italo Modesto Dutra ... et al.]. – Brasília: Ministério da
Educação, 2014. 18 p.: il

Referências sugeridas para os desenvolvimentos das unidades

Unidade I

Ebook – Práticas investigativas. Do pensamento ao gesto da produção científica: Ciência de


Dados na Ed. Pública. (em fase de publicação). (Temas 1, 4, 7, 8 e 9)

SILVA, M. A. Habitar o espaço, produzir com as mãos: experiências em dinâmicas do


espaço habitado na Fau/Ufal. In: Revista Ímpeto. N. 05. Maceió: Edufal, 2016, pp.06-10.
(Temas 2, 6 e 8)

JANELAS da alma. Direção de João Jardim e Walter Carvalho. 2001.(Tema 3)

NARRADORES de Javé (filme). Direção de Eliane Caffé. Bananeira Filmes/Gullane, Filmes/Laterit


Productions. Riofilme. (Brasil): 2003. (Tema 5).

MORIN, E. Introdução ao pensamento complexo. Porto Alegre: Salina, 2011. (Tema 10)
Unidade II e III

248
Ebook – Práticas investigativas. Do pensamento ao gesto da produção científica: Ciência de
Dados na Ed. Pública. (em fase de construção).

Ebook - Introdução à Ciência de Dados: Ciência de Dados na Ed. Pública. Uma introdução
gentil à Ciência de Dados (em fase de publicação).

BARROS, A. J. S.; LEHFELD, N. A. S. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. 20. ed.


Petrópolis: Vozes, 2011.

CARVALHO, A. M. P. de. Ensino de ciências por investigação: condições para


implementação em sala de aula. São Paulo: Cengage Learning, 2013.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base -


Ensino Médio. Disponível em:

http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/historico/BNCC_EnsinoMedio_embaixa_site_1
10518.pdf. Acesso em: 01 fev. 2021.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Indicadores de desenvolvimento


sustentável: Brasil: 2015. Rio de Janeiro. IBGE, 2015. 351p. Disponível em:
https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=294254.
Acesso em: 01 fev. 2021.

IPEA - Instituto de pesquisa de Economia Aplicada. Agenda 2030 - Objetivos de


Desenvolvimento Sustentável Metas Brasileiras. 2018.

Indicadores Ambientais Nacionais. Disponível em: Indicadores Ambientais Nacionais -


Conjuntos de dados - Portal Brasileiro de Dados Abertos.

Indicadores Ambientais no Brasil. Disponível em: Indicadores Ambientais no Brasil: Aspectos


Ecológicos, de Eficiência e Distributivos (ipea.gov.br).

Artigos e Teses

Barros, D., & Fortuna, S. (2019). Ensino de ciências em quadrinhos e fanzines: abordagens
sobre dengue, zika e chikungunya em criações de discentes do ensino superior. 116
Teaching science in comics and fanzines: approaches on dengue, zika and chikungunya in
creations of students of, 239–285. https://seer.ufs.br/index.php/Cajueiro/article/view/13785

249
Barros, D., & Fortuna, S. (2017). Tese de Doutorado - Prospecção de materiais educativos
impressos sobre saúde no Instituto Oswaldo Cruz e desenvolvimento de metodologia
para avaliação de materiais através de oficinas criativas de fanzines e quadrinhos.
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/23818

Zonzon, C. N. (2007) Tese de Doutorado - A Roda da Capoeira Angola: os sentidos em jogo.


Christine Nicole Zonzon. Salvador: C. N. Zonzon, 2007.138 f. Disponível em:
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/10231

Sites

PROJETO CIÊNCIA DE DADOS NA EDUCAÇÃO PÚBLICA. Site do Projeto Ciência de Dados na


Educação Pública: material de apoio a professores e estudantes. Material de apoio a
professores e estudantes. Disponível em: https://cienciadedadosep.wixsite.com/cdep. Acesso
em: 01 fev. 2021.

FEBRACE: feira brasileira de ciência e engenharia. Disponível em: https://febrace.org.br/.


Acesso em: 01 fev. 2021.

ENCONTRO de Jovens Cientistas. Disponível em:


https://www.facebook.com/EncontroDeJovensCientistas. Acesso em: 01 fev. 2021.

FBJC: feira brasileira de jovens cientistas. Disponível em: https://fbjc.com.br/regras.php. Acesso


em: 01 fev. 2021.

FEMIC: feira mineira de iniciação científica. Disponível em: https://femic.com.br/. Acesso em:
01 fev. 2021.

ESPAÇO ciência. Disponível em: http://www.espacociencia.pe.gov.br/?atividade=ciencia-


jovem. Acesso em: 01 fev. 2021.

FCAP: feira de ciência do agreste pernambucano. Disponível em:


https://feiradecienciaspe.com.br/. Acesso em: 01 fev. 2021.

CENTRO nacional de monitoramento e alertas de desastres naturais. Disponível em:


http://educacao.cemaden.gov.br/. Acesso em: 01 fev. 2021.

250
Vídeos

CLARK, Lygia. Caminhando. Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=UMz4pY26b9IAcesso?. Acesso em: 01 fev. 2021.

USP, Universidade de São Paulo. Fundamentos Metodológicos para o Ensino de Ciências.


Disponível em:

http://eaulas.usp.br/portal/course.action;jsessionid=42EFCE0DC00F4F2DF1CCB572DC6A6252
?course=4422. Acesso em: 01 fev. 2021.

REDE CIÊNCIA ARTE E CIDADANIA. Disponível em:

https://www.youtube.com/channel/UCossktrVRPN17aroFsqEJ_w. Acesso em: 01 fev. 2021.

Recursos de interação

Padlet: https://pt-br.padlet.com/

Slido: https://www.sli.do/

Kahoot: https://kahoot.it/

Miro: https://miro.com/
Para estudantes

Livros

FULFARO, Mari; THENÓRIO, Iberê. O Grande Livro de Ciências do Manual do Mundo.


Sextante, 2019.

IGNOTOFSKY, Rachel. As cientistas (50 mulheres que mudaram o mundo). Blucher, 2017.

JOURDANE, Jim. Desventuras na Ciência. Blucher, 2019.

O livro da ciência, Globo Livros: 2ª edição, 352 páginas, 2016.

Vídeos

251
NERDOLOGIA. Disponível em: https://www.youtube.com/c/nerdologia/videos. Acesso em: 01
fev. 2021.

MANUAL DO MUNDO. Disponível em: https://www.youtube.com/c/manualdomundo/videos.


Acesso em: 01 fev. 2021.

AFRICALOVER. Disponível em: https://www.youtube.com/hashtag/africalover. Acesso em: 01


fev. 2021.

CNPQOFICIAL. Somos todos cientistas. Disponível em: https://youtu.be/pQgdKpEaKXA.


Acesso em: 01 fev. 2021.

MSFBRASIL. Os processos de desenvolvimento de uma vacina. Disponível em:


https://youtu.be/R2AhN9PRx1I. Acesso em: 01 fev. 2021.

Filmes

O MENINO E O MUNDO. Direção: Alê Abreu. Distribuição: Espaço Filmes/ Lanterna de Pedra
Filmes. (Brasil): 2013.

WALL-E. Direção: Andrew Stanton. Produção: Pixar. Distribuição: Walt Disney Studios Motion
Pictures (Estados Unidos): 2008.

O MENINO QUE DESCOBRIU O VENTO. Direção: Chiwetel Ejiofor. Distribuição: Netflix, 2019.

Mídias sociais

MENINAS NA CIÊNCIA DE DADOS. Instagram: @menina.cientista. Disponível em:

https://instagram.com/menina.cientista?igshid=1mcqzfuj8ergw. Acesso em: 01 fev. 2021.

MINAS FAZ CIÊNCIA. Instagram: @minasfazciencia. Disponível em:

https://instagram.com/minasfazciencia?igshid=11mc6wo3wmyn. Acesso em: 01 fev. 2021.

MENINAS EXATAS UFPR. Instagram: @meninasexatasufrp. Disponível em:

https://instagram.com/meninasexatasufpr?igshid=w683o9fhx8br Acesso em: 01 fev. 2021.

252
MULHERES NAS CIÊNCIAS UFPR. Instagram: @mulheresnasciencias.ufrp. Disponível em:
https://instagram.com/mulheresnasciencias.ufpr?igshid=1h59xqkdjcn8s. Acesso em: 01 fev.
2021.

ABRIC. Instagram: @abric. Disponível em:

https://instagram.com/meninasexatasufpr?igshid=w683o9fhx8br. Acesso em: 01 fev. 2021.

PRETAS NA CIÊNCIA. Instagram: @pretasnaciencia. Disponível em:

https://instagram.com/pretasnaciencia?igshid=1ssvsdoer7y6f. Acesso em: 01 fev. 2021.

STEM PARA AS MINAS. Instagram: @stemparaminas. Disponível em:

https://instagram.com/stemparaminas?igshid=1htmu5eg2ifyj. Acesso em: 01 fev. 2021.

NORDESTE NERD. Instagram: @nordestenerd. Disponível em:

https://instagram.com/nordestenerd?igshid=x42aqji0oj1k. Acesso em: 01 fev. 2021.

ALPHABIO. Instagram: @alphabio.unicamp. Disponível em:

https://instagram.com/alphabio.unicamp?igshid=k9qsveg5vlpw. Acesso em: 01 fev. 2021.

Inspirações e produções dos estudantes

Esta disciplina foi proposta a partir da implementação de ações do Projeto Ciência de Dados
na Educação Pública, desde 2019, em cinco escolas públicas de Salvador. Assim, agindo em
cinco frentes de trabalho, a saber: Ciência de Dados, Inteligência artificial, Exploração do
pensamento científico, (Re)conhecendo Salvador e Protagonismo racial, social e de gênero – a
equipe do Projeto desenvolveu práticas exitosas que contribuíram para a formação dos
discentes, especialmente no agenciamento e fortalecimento de transformações sociais.
Proponente da disciplina, a equipe de Produção de Conhecimento Científico estimula
estudantes a se perceberem como investigadores científicos e partícipes de mudanças da
sociedade, enquanto refletirem sobre ciências no seu cotidiano e na sua relação dos diversos
aspectos que compõem o seu entorno e sua cidade. Pode-se citar algumas produtos
inspiradores desenvolvidos neste projeto por estudantes meninas de 12 a 17 anos, a saber,
construção de jogos eletrônicos que tratam da mobilidade de cadeirantes na comunidade e

253
de jogos de tabuleiro em referência aos impactos ambientais de nossas ações, proposição de
ferramentas para a redução do desperdício de alimentos na escola, levantamento e análise de
dados sobre bullying na escola e na comunidade, e criação de poesia para retratar
desigualdades de gênero, dentre outros.
Fruto das nossas atividades em parceria com alguns professores das escolas inseridas no
projeto, no ano de 2020 estudantes participaram da Feira de Ciência do Agreste Pernambucano
- FCAP, seus temas de projetos científicos e links dos vídeos estão listados a seguir:

Densidade de Sólidos e de Fluidos de um Campo de Petróleo: Determinação Experimental e


Simulação Interativa: https://fb.watch/1gkqy8iag1/

Medição do pH de soluções utilizando diferentes métodos experimentais e simulação


interativa. https://fb.watch/1glpFnL8f3/

Rotina dos alunos do Colégio Estadual Ypiranga - CEY na pandemia.


https://www.facebook.com/watch/?v=830047974428506

Adubo Orgânico Caseiro. https://www.facebook.com/watch/?v=392835515207156

Os postos de saúde e a qualidade do atendimento à população.


https://www.facebook.com/watch/?v=1560201997515180

Também é fundamental a inspiração dos movimentos de iniciação científica no País, e na


Bahia:

Finalistas e premiados na FEBRACE 2021.

https://febrace.org.br/arquivos/site/_conteudo/pdf/finalistas/lista_finalistas_2021_NE.pdf

Estudantes de São Félix do Coribe são finalistas na FEBRACE 2021 por criarem tinta ecológica
e gerador de energia eólica. http://estudantes.educacao.ba.gov.br/noticias/estudantes-de-
sao-felix-do-coribe-sao-finalistas-na-febrace-2021-por-criarem-tinta-ecologic

Estudantes de Matina são finalistas da FEBRACE por projeto sobre mulheres negras e indígenas.

http://estudantes.educacao.ba.gov.br/noticias/estudantes-de-matina-sao-finalistas-da-
febrace-por-projeto-sobre-mulheres-negras-e-indigena

254
Projetos de estudantes sobre valorização da cultura quilombola e das mulheres são finalistas
da FEBRACE. http://estudantes.educacao.ba.gov.br/noticias/projetos-sobre-valorizacao-da-
cultura-quilombola-e-das-mulheres-elaborados-phttps://fb.watch/1glpFnL8f3/or-estudantes-
d

23.PROTAGONISMO ESTUDANTIL PARA ENFRENTAMENTO DO


RACISMO

1. TÍTULO DA ELETIVA
Protagonismo estudantil para o enfrentamento do racismo

2. PROPONENTE
Universidade Federal da Bahia

3. AUTORES/AS
Ana Carolina Costa dos Santos
Daniele dos Santos Lima
Karla Patrícia Oliveira Esquerre
Talita Nunes Costa

4. REVISORA
Ana Valéria Scavuzzi de Souza

5. ÁREA (S) DO CONHECIMENTO


Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
Linguagens.

6. CARGA HORÁRIA TOTAL: 80h

7. CARGA HORÁRIA SEMANAL: 2 horas

255
8. EMENTA

Estudo de relações raciais no Brasil. Conceituação e comparação de colorismo e branquitude.


Análise do Mito da Democracia Racial. O que é Necropolítica e seus impactos sociais.
Compreensão do racismo na escola: identificação e ação. Como o racismo influencia na prática
de intolerância religiosa. Segregação e discriminação racial algorítmica. Implicações midiáticas
na representatividade negra. Entendimento de dimensões interseccionais: raça, gênero e
classe. Literatura negra e a conquista da representatividade. Políticas de Ações afirmativas e o
Dia Internacional de Luta contra a discriminação racial.

9. OBJETIVO GERAL DE APRENDIZAGEM

Compreender criticamente as diversas expressões do racismo no Brasil e promover mudanças


de atitudes, dentro e fora da escola, que priorizem a busca pela justiça social.

9.1 OBJETIVO GERAL DE APRENDIZAGEM

 Analisar a construção das relações raciais no Brasil a partir do mito da democracia racial e
da ideologia do branqueamento.
 Identificar a existência do racismo no ambiente escolar e nos livros didáticos.
 Reconhecer expressões de cunho racista utilizadas no dia a dia.
 Inferir sobre a ausência de representatividade negra nos meios de comunicação.
 Compreender os impactos sociais das práticas de extermínio da população negra no Brasil.
 Investigar como o racismo influencia nas práticas de intolerância religiosa.
 Avaliar como o preconceito racial pode influenciar na produção de tecnologias.
 Entender a relação entre raça, gênero e classe e como esses diferentes sistemas de opressão
são concomitantes.
 Refletir criticamente sobre temas raciais a fim de propor soluções para os problemas
apresentados.
 Perceber a produção literária negra como construção de subjetividades, vivências e
tessituras narrativas de escritores/as negros/as.

256
 Comprovar a importância das políticas de ações afirmativas em um contexto de luta e
resistência racial.
 Pesquisar sobre relações raciais no Brasil, a fim de aguçar o pensamento científico.
 Escrever textos informativos que possibilitem a participação em eventos científicos e outras
publicações.

10. UNIDADE CURRICULAR

Tendo em vista que o componente almeja o desenvolvimento de Competências que permitam


o estudante compreender, identificar e agir perante questões de opressão racial, é necessário
extrapolar a sala de aula. Sendo assim, propõe-se a criação de um Núcleo de estudos, que
possibilite não apenas discutir o assunto a partir de múltiplos olhares temáticos, mas incentivar
a pesquisa, a escrita de textos científicos e informativos, que sejam utilizados tanto no âmbito
escolar - modificando uma cultura organizacional, que pode comportar práticas racistas - mas
também em eventos de que envolvam a comunidade intra e extra escolar – palestras,
exposições, rodas de conversas, encontros - que discutam as opressões raciais no Brasil e
propiciem aos estudantes serem agentes de transformação. Assim, para além da formação de
sujeitos críticos, conectados com a realidade, intenta-se também aguçar o pensamento
analítico e a investigação científica.

11. TEMAS INTEGRADORES E TRANSVERSAIS DA ELETIVA

 Multiculturalismo
Diversidade cultural.
Educação para valorização das matrizes históricas e culturais brasileiras.
Identidade cultural.
Opressões raciais.

 Cidadania e civismo
Educação em direitos humanos.
Educação para justiça social.

257
12. EIXOS ESTRUTURANTES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS

Mediação e Intervenção Sociocultural.


Investigação científica.

13. HABILIDADES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS ÀS COMPETÊNCIAS


GERAIS DA BNCC

(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com


curiosidade, atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.

(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando


dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de
afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores
universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e
sustentabilidade.

(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações


científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos.

(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas,


identificando e incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a

tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.

(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo


com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e
resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade.

(EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para


problemas socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global,
corresponsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados ao bem comum.

258
14. HABILIDADES ESPECÍFICAS DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS AOS
EIXOS ESTRUTURANTES

Investigação científica

(EMIFCHS01) Investigar e analisar situações-problema envolvendo temas e processos de


natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional,
nacional e/ou global, considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias.

(EMIFCHS02) Levantar e testar hipóteses sobre temas e processos de natureza histórica, social,
econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global,
contextualizando os conhecimentos em sua realidade local e utilizando procedimentos e
linguagens adequados à investigação científica.

(EMIFCHS03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica,


exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre temas e
processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito
local, regional, nacional e/ou global, identificando os diversos pontos de vista e posicionando-
se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na
pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.

Mediação e Intervenção Sociocultural

(EMIFLGG07) Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais passíveis de mediação


e intervenção por meio de práticas de linguagem.

(EMIFLGG09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção sociocultural e ambiental,


selecionando adequadamente elementos das diferentes linguagens.

(EMIFCHS07) Identificar e explicar situações em que ocorram conflitos, desequilíbrios e


ameaças a grupos sociais, à diversidade de modos de vida, às diferentes identidades culturais
e ao meio ambiente, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, com base em fenômenos
relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.

259
(EMIFCHS08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências
Humanas e Sociais Aplicadas para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e
intervenção sobre problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito
local, regional, nacional e/ou global, baseadas no respeito às diferenças, na escuta, na empatia
e na responsabilidade socioambiental.

(EMIFCHS09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para resolver problemas


de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ou
global, relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.

15. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA

Unidade I

Mito da Democracia Racial


a) Silenciamento de questões raciais.
b) Marcas da escravidão no Brasil.
c) Desigualdade social.

Colorismo e branquitude
a) Branqueamento e embraquecimento no Brasil.
b) Expressões eufêmicas para questões raciais.
c) Projeto de segregação racial brasileiro.

Interseccionalidade: raça, gênero e classe


a) Opressões simultâneas de gênero e raça.
b) O papel social da mulher negra.
c) Feminismo negro.

260
Unidade II

Necropolítica
a) Biopolítica e biopoder.
b) Dizimação da população negra.
c) Racismo estatal.

Racismo e Intolerância Religiosa


 Violação dos direitos humanos.
a) Discurso de ódio.
b) Racismo religioso.

Tokenismo, segregação e discriminação algorítmica na Inteligência Artificial.


a) O papel da ciência na construção/desconstrução do racismo.
b) Racismo algorítmico.
c) Inclusão superficial das minorias.
d) Práticas sociais que refletem no mundo virtual.

Unidade III

Representatividade negra e Preconceito racial na mídia


a) Papel social da mídia.
b) Importância da representatividade.
c) Prática do Blackface.
d) Fake News e racismo

Racismo no ambiente escolar


a) O livro didático.
b) A mediação dos agentes escolares.
c) Impactos na vida do estudante.

261
Literatura negra
a) Subjetividades.
b) Escrevivências.
c) Autores negros.

Políticas de Ações Afirmativas e o Dia Internacional de Luta contra a discriminação racial


a) Reparação das desigualdades raciais no Brasil.
b) Combate à discriminação racial.
c) Ações de resistência.

16. METODOLOGIA

A eletiva “Protagonismo estudantil para o enfrentamento do Racismo” dialoga com a


metodologia freiriana, pois acredita no conhecimento como essencial à promoção de
liberdade. A compreensão do contexto sociocultural do estudante que, por vezes, tem em sua
trajetória a marca do racismo e a tentativa de apagamento da sua negritude em diversos
âmbitos sociais é imprescindível à mediação que o docente vai realizar, a fim de despertar o
aluno para a leitura de mundo e para o desenvolvimento da consciência crítica e reflexiva.
Sendo assim, a metodologia freiriana não apenas prioriza o educando, mas também o
educador-mediador, que está em constante processo de aprendizagem, a partir da interação
com estudantes. Salienta-se que a valorização dos conhecimentos dos discentes tende a torná-
los mais participativos, ao fortalecimento da autoestima, ao espírito questionador e ao desejo
de transformação da realidade.

Ademais, complementarmente, as metodologias ativas também reconhecem o protagonismo


estudantil e coadunam com a proposta do componente, uma vez que o educando participa
ativamente do seu processo de aprendizagem, debatendo, criticando, fazendo, construindo o
conhecimento com o docente e com o grupo. Nesse sentido, a proposição é de que o docente
trabalhe com sala de aula invertida, que além de otimizar o tempo, possibilita ao estudante o
acesso a diversos materiais de estudos, levando para a classe as suas dúvidas, suas
considerações, relatos pessoais, problemas na comunidade/cidade/estado/país, a fim de
compartilhá-lo com o docente e os outros discentes. Com isso, serão possibilitadas ao

262
professor a proposição de análise de estudos de caso ou de situações-problema, as quais os
discentes irão pensar como mediadores e buscarão a proposição de intervenções.

Como a intencionalidade da eletiva é - para além de tornar os estudantes sujeitos críticos de


seus contextos de existência, agentes de transformações sociais - uma produção que alcance
para além dos muros escolares com a elaboração/proposição de textos/eventos
científicos/artísticos que consigam debater e dirimir questões raciais na sociedade, destituir
preconceitos e sejam veiculados localmente e/ou nacionalmente. Além disso, é preciso intentar
ações que permitam a esses sujeitos: revisitarem seu vocabulário (que pode trazer expressões
pejorativas), ressignificarem uma música ou o olhar para as produções televisivas - buscando
(e exigindo) a representatividade, a compreensão da literatura para além dos cânones (que, às
vezes, traz um apagamento histórico do negro), possibilitando o acesso a narrativas de autores
negros, que evidenciam a necessidade de luta, de ação e de mobilização social.

É importante salientar que a proponente desta eletiva possui, como material didático, um e-
book que versa sobre questões raciais, norteador de todas as pautas aqui apresentadas e todos
os conteúdos propostos, inclusive dialoga com o/a docente sobre sua prática, sobre o modo
de realizar a mediação didática, a proposição de discussões, de reflexão de vocábulos, de
curiosidades, sugestões de leituras diversas, além das intertextualidades. Tal material será
disponibilizado ao docente que mediará a eletiva, a fim oferecer total suporte e sanar dúvidas
que possam surgir durante o processo em sala de aula.

17. PRODUTOS

Unidade I

 Escrita de diário: escrita diária de reflexões, descobertas e aprendizagens do estudante


sobre os objetos de conhecimentos da unidade letiva.
 Relato pessoal: resgate e escrita de vivências e memórias do estudante relacionadas aos
assuntos discutidos nas aulas.
 Diário de bordo: anotações e registros de etapas, descobertas e novas indagações de um
processo de pesquisa científica ou desenvolvimento de um projeto.

263
 Texto de divulgação científica: elaboração de textos expositivos argumentativos,
produzidos através de pesquisas, aprofundamentos teóricos e resultados de investigações
sobre o tema estudado.

Unidade II

 Roda de conversa: com orientação do/a professor/a, os alunos irão discutir os assuntos,
questionamentos e materiais de apoio apresentados no decorrer do semestre letivo;
 Texto informativo (Cartaz, folheto ou panfleto): confecção de materiais pelos estudantes
para informar à comunidade acerca dos assuntos trabalhados na Unidade.
 Produto audiovisual: produção de Podcasts ou vídeos dedicados a tratar dos temas
abordados durante as aulas da eletiva, com base nas discussões, textos e materiais de apoio.

Unidade III

 Seminário: divisão de estudantes em grupos e apresentação oral de assuntos propostos.


 Composição artística (canção, paródia, poema, desenho, grafite, coreografia etc.):
compartilhamento do conhecimento adquirido na Unidade pelo estudante através de
manifestações artísticas que tenham relação com o tema estudado.
 Finalização da unidade letiva: criação de um painel colaborativo para que os estudantes
possam refletir e registrar coletivamente seus aprendizados.

18. PROPOSTAS PARA SOCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS

 Escrita de diário, relato pessoal, diário de bordo e texto de divulgação científica: os


registros poderão ser compartilhados com a turma ao longo da Unidade letiva e/ou
postados em blog.
 Roda de conversa: convite a toda a comunidade escolar para participar das rodas, a fim
que as reflexões ganhem abrangência e não fiquem apenas no contexto da sala de aula.
 Texto informativo (Cartaz, folha ou panfleto): divulgação dos textos produzidos através
de cartazes, panfletos ou outros veículos de comunicação destinados à comunidade escolar.

264
 Divulgação Produto audiovisual: divulgação em plataformas digitais de podcasts e vídeos
com o objetivo de compartilhar o aprendizado para diversos usuários das mídias sociais.
 Seminário e qualquer composição artística (canção, paródia, poema, desenho, grafite,
coreografia etc): apresentações dos estudantes para todo o público escolar, além de
familiares ou pessoas da comunidade, oportunizando o contato com os temas abordados
na eletiva.

19. PROCESSOS AVALIATIVOS

Partindo do pressuposto que a eletiva busca a formação de um sujeito agente de


transformações, compreende-se que os instrumentos avaliativos devem indicar para a
Avaliação formativa, através da qual o docente busca vários métodos avaliativos para perceber
o êxito (ou não) do processo de ensino-aprendizagem (o qual tem por finalidade um estudante
apto à reflexão, à criticidade e à solução de problemas). Dessa forma, o diálogo constante de
professores e alunos possibilita, para além da construção de vínculos, a possibilidade de
construir saberes juntos, de apontar falhas e de pensar o processo de ensino-aprendizagem. É
importante salientar que se trata de uma metodologia avaliativa que engloba discentes e
docentes, pois ambos devem trazer feedbacks atualizados, tanto o docente para o discente,
quanto vice-versa.

A adoção de vários métodos avaliativos possibilita ao estudante se expressar, compreender, se


engajar, a exemplo de escrita de textos – diário, relato pessoal, texto de divulgação científica,
textos informativos etc. – seminários, rodas de conversa, produção audiovisual, composição
artística e painel. Além disso, é importante que o docente dialogue com os estudantes também
sobre os instrumentos avaliativos, fazendo com que eles sejam, de fato, parte do processo.
Nesse contexto, considera-se a autoavaliação – que possibilita ao estudante a compreensão
do seu processo de aprendizagem - e a coavaliação – que propicia estudantes a se auxiliarem
mutuamente, uma vez que, como parte do processo de aprendizagem, podem contribuir com
um colega observando inadequações, apontando soluções. Salienta-se que a adoção dessa
prática avaliativa na eletiva corrobora também com questões atitudinais, estimulando valores
morais e éticos, autonomia, responsabilidade, autoconhecimento. Ademais, supera-se a ideia

265
de que os discentes são apenas números, de que uma nota define quem eles são,
desconsiderando os diversos aspectos da aprendizagem.

20. RECURSOS

Físicos
Sala de aula (estudantes em semicírculo).

Materiais
Cadernos, canetas, lápis e borrachas para registro de diários; Textos, imagens e vídeos para
material de apoio das discussões em sala; Folhas ou Cartolinas e canetinhas para os textos
informativos a serem divulgados; Computador e impressora para a confecção dos panfletos
informativos; Celular, aplicativos gratuitos de gravação de áudio ou vídeo e internet para a
produção audiovisual; Internet para acessar aplicativos e sites de referência.

Humanos
Professores; Estudantes; Familiares; Comunidade.

21. REFERÊNCIAS

Mito da Democracia Racial

Texto, Artigos e Livros

FREYRE, Gilberto. Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime da
economia patriarcal. São Paulo: Global, 2006.

GUIMARÃES, Antonio Sérgio Alfredo. Democracia Racial. In Oliveira, Iolanda de. Cadernos
Penesb 4. Niterói, EdUFF, 2002

MAGGIE, Yvonne. Uma nova pedagogia racial? Revista USP. São Paulo, n.68, dez/fev, 2006.

266
MUNANGA, Kabengele. Uma abordagem conceitual das noções de raça, racismo,
identidade e etnia. In: BRANDÃO, A. (Org) Programa de educação sobre o negro na sociedade
brasileira. Ed. UFF: Niterói-RJ, 2004.

REIS, Fábio Wanderley. Mito e valor da democracia racial, in SOUZA, Jessé (org.).
Multiculturalismo e racismo: uma comparação Brasil – Estados Unidos. Brasília: Ed. Paralelo
15, pp. 221-232, 1997.

SCHWARCZ, Lilia Moritz. O Espetáculo das Raças – cientistas, instituições e questão racial
no Brasil 1870-1930. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

Aplicativos e Sites
REVISTA AFIRMATIVA. Instagram: @revistaafirmativa. Disponível em:
https://www.instagram.com/p/CBlbq6Mlg6V/?igshid=1lb2mb2xfkp6k. Acesso em: 20 fev 2021.

Referências para os estudantes


CANAL PRETO. Entenda o mito da democracia racial. 16 de abril. 2019. Duração: 8 '35".
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=d775DrTsgqM . Acesso em: 24 ago.2020

Colorismo e branquitude

Texto, Artigos e Livros

A Mulata Globeleza: Um Manifesto. Disponível em: https://www.geledes.org.br/a-mulata-


globeleza-um-manifesto/. Acesso em: 10 set. 2020.

BENTO, Maria Aparecida; “Branqueamento e Branquitude no Brasil”. In: CARONE, Iracy &

BENTO, Maria Aparecida (Orgs.); Psicologia Social do Racismo: estudos


sobre branquitude e branqueamento no Brasil. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.

BERTH, Joice. Embranquecimento e Colorismo: estratégias históricas e institucionais do


racismo brasileiro. Disponível em: https://www.geledes.org.br/embranquecimento-e-
colorismo-estrategias-historicas-e-institucionais-do-racismo-brasileiro/. Acesso em: 10 set.
2020.

267
DJOCKIC, Aline. Colorismo: o que é e como funciona. Disponível em:
https://www.geledes.org.br/colorismo-o-que-e-como-funciona/ Acesso em: 14 set. 2020.

SCHUCMAN, Lia Vainer. Entre o “encardido”, o “branco” e o “branquíssimo”: raça,


hierarquia e poder na construção da branquitude paulistana. 2012. Tese (Doutorado em
Psicologia) - Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012.

SILVA, Ana Célia da. Ideologia do embranquecimento. Identidade negra e educação.


Salvador-BA: Ianamá, 1989.

Aplicativos e Sites

ACULDADE ZUMBI DOS PALMARES. Campanha Machado de Assis real. s/d. Disponível em:
http://www.zumbidospalmares.edu.br/campanha-machado-de-assis-real/. Acesso em: 22 set.
2020

Fonte: IBGE Educa Jovens. Conheça o Brasil – População. Cor ou raça. s/d. Disponível em:
https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/18319-cor-ou-raca.html.
Acesso 14 set. 2020.

FLOR DOS PALMARES. Instagram: @revistaafirmativa. Disponível em:


https://www.instagram.com/flordospalmares/. Acesso em: 20 fev 2021.

H, Zanini. CEF – Machado de Assis ficou branco. s/d. Propaganda da Caixa Econômica Federal
onde o escritor Machado de Assis é retratado como um homem branco). Duração: 1’.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=10P8fZ5I1Wk. Acesso em: 22 set. 2020.

Referências para os estudantes


Documentário Too black for Brazil. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=S0ODz9aIQ_k Acesso em: 10 set. 2020.

Interseccionalidade: raça, gênero e classe

Textos, Artigos e Livros

AKOTIRENE, C. Interseccionalidade. São Paulo, SP: Sueli Carneiro; Pólen, 2019. 152 p.

268
DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. Tradução de Heci Regina Candiani. São Paulo:
Boitempo, 2016, 244p

HOOKS, B. O feminismo é para todo mundo: políticas arrebatadoras. Trad. Ana Luíza
Libânio. 4.ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2019. 144p.

O que é interseccionalidade? Disponível em: https://www.geledes.org.br/o-que-e-


interseccionalidade/ Acesso em: 19 de outubro de 2020.

Sete livros para conhecer e entender o feminismo negro. O Globo [online]. 02 ago.2019.
Disponível em: https://oglobo.globo.com/celina/sete-livros-para-conhecer-entender-
feminismo-negro-23848547. Acesso em: 05 nov. 2020.

Aplicativos e Sites
PRETA DOTORA. Instagram: @pretadotora. Disponível em:
https://www.instagram.com/pretadotora/. Acesso em: 20 fev. 2021.

Referências recomendadas para estudantes

Coisa mais linda [Seriado]. Direção: Caíto Ortiz, Hugo Prata e Julia Rezende. Produção: Beto
Gauss e Francesco Civita. Rio de Janeiro: Netflix, 2019.

Interseccionalidade – Djamila Ribeiro e Carla Akotirene. Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=KFncigGbDeE.

Os desafios de uma mulher na favela da Rocinha. 05 jul. 2019. Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=UHhOVCXY3YI. Acesso em: 05 nov. 2020.

Necropolítica

Textos, Artigos e Livros

FUNDO INTERNACIONAL DE DEFESA E AUXÍLIO PARA A ÁFRICA AUSTRAL - IDAF (Org.).


Nelson Mandela: a luta é a minha vida. 5ª ed. Rio de Janeiro: Editora Globo, 1989.

MARTINS, Dinaê Espíndola; MACHADO, Frederico Viana. Necropolítica, mídia e o extermínio


da população em situação de rua. In: Anais do Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, 2018,

269
Rio de Janeiro. Anais eletrônicos. Campinas, Galoá, 2018. Disponível em:
https://proceedings.science/saude-coletiva-2018/papers/necropolitica--midia-e-o-
exterminio-da-populacao-em-situacao-de-rua. Acesso em: 31 ago. 2020.

MBEMBE, Achille. Necropolítica. Arte & Ensaios. Revista do PPGAV/EBA/UFRJ. n.32, dez. 2016.
p. 122-151.

PEREIRA, Juliana Martins. Horiz. antropol., Porto Alegre, ano 25, n. 55, p. 367-371, set./dez.
2019. Resenha de: MBEMBE, Achille. Necropolítica. 3. ed. São Paulo: n-1 edições, 2018. 80 p.

PESSANHA, Eliseu Amaro; NASCIMENTO, Wanderson Flor do. NECROPOLÍTICA: Estratégia de


extermínio do corpo negro. Revista do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnicas e
Contemporaneidade – UESB. v.3, n.6, p.149-176, jul./dez. 2018. Disponível em:
http://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/article/view/4327. Acesso em: 01 set.2020.

RODRIGUES, Carla e AIRES, Suely. A leitura de ACHILLE MBEMBE no Brasil. Cult [online]. 05
nov.2018. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/dossie-leitura-de-achille-
mbembe-no-brasil/. Acesso em: 19 ago.2020

VALE, Maíra Cavalcanti. "Este país é cheio de apartheid", diálogos com mulheres sul-
africanas na província de KwaZulu-Natal. Cad.Pagu, Campinas, n.45, p.51-78, dez. 2015.
Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
83332015000200051&lng=pt&nrm=iso . Acesso em: 03 set. 2020.

Referências para os estudantes

ALBUQUERQUE, Adrian; DUARTE, Marina. O que é necropolítica. Revista Badaró [online]. 25


jan.2020. Disponível em: https://revistabadaro.com.br/2020/01/25/o-que-e-necropolitica/.
Acesso em: 01 set.2020.

ALMEIDA, Silvio. Vamos falar de necropolítica? Fórum Permanente pela Igualdade Racial -
FOPIR. Seminário Nacional Genocídios contemporâneos: reagir é preciso! 10 dez. 2019.
Disponível em: https://youtu.be/ZJwHX71v9_o. Acesso em: 03 set. 2020.

270
Racismo e Intolerância Religiosa

Textos , Artigos e Livros

BRASIL, Presidência da República. Lei N° 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Estabelece as


diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a
obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira”. Brasília, 9 de janeiro de 2003.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm. Acesso em: 28 set.
2020.

CARVALHO, Elen. Por que Racismo Religioso e não apenas Intolerância Religiosa? Brasil de
Fato [online]. Disponível em: https://www.brasildefatoba.com.br/2019/07/11/por-que-
racismo-religioso-e-nao-apenas-intolerancia-religiosa. Acesso em: 28 set.2020

MARIANO, Ricardo. Laicidade à brasileira: católicos, protestantes e laicos em disputa na


esfera pública. Civitas: Revista de Ciências Sociais, v. 11, n. 2 p. 238- 258, maio/ago. 2011

Aplicativos e Sites

STADO DA BAHIA. Rede de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa do Estado da


Bahia. Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (SEPROMI) [online]. s/d. Disponível em:
http://www.sepromi.ba.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=20. Acesso em:
25 set. 2020.

Guilherme A. Disponível em: https://br.pinterest.com/guilhermeapereira/intolerancia-


religiosa/. Acesso em: 01 out. 2020.

Referências para os estudantes

ELA FAZ ASSIM. Podcast. Episódio 8: como lidar com intolerância e racismo religioso?
Disponível em: https://www.futura.org.br/podcast-ela-faz-assim-ep-8-como-lidar-com-
preconceito-intolerancia-e-racismo-religiosos/. Acesso em: 01 out.2020.

O GLOBO [jornal online]. A intolerância religiosa nas escolas. 14 out. 2017. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=XmvhMvcBkgk. Acesso em: 01 out.2020.

271
UMBANDA, Davi. Racismo religioso. 13 ago. 2020. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=-5-9hdkiMmk. Acesso em: 01 out. 2020.

Tokenismo, segregação e discriminação algorítmica na Inteligência Artificial

Textos, Artigos e Livros

BUOLAMWINI, Joy. Site Poet of Code. 2018. Disponível em: https://www.poetofcode.com/.


Acesso em: 28 jun. 2020.

GERONASSO, Christian. Inteligência Artificial, o caminho para um novo Apartheid. VDI-


Brasil. Associação de Engenheiros Brasil-Alemanha. [online]. Disponível
em:https://www.vdibrasil.com/inteligencia-artificial-o-caminho-para-um-novo-
arpartheid/.Acesso em: 23 jun. 2020

VDI-Brasil. Associação de Engenheiros Brasil-Alemanha. [online]. Tokenismo e


Discriminação Algorítmica. Disponível em: https://www.vdibrasil.com/tokenismo-e-
discriminacao-algoritmica/ Acesso em: 25 jun. 2020.

Aplicativos e Sites

FOOD POR THOUGTS. A importância da Diversidade. Kelcy Mayumi Matsuda Braga (Gerente
Sênior de Recursos Humanos - CI&T). Disponível em:
https://www.instagram.com/tv/CCGey4EnC-G/?igshid=qannztexjpa1. Acesso em: 21 set.2020.

SILVA, Tarcízio. Linha do Tempo do Racismo Algorítmico. Blog do Tarcízio Silva, 2020.
Disponível em: <http://https://tarciziosilva.com.br/blog/posts/racismo-algoritmico-linha-do-
tempo>. Acesso em: 20 fev 2021.

Referências recomendadas para estudantes

BUOLAMWINI, Joy. How I am Fighting bias in algorithms (Como estou combatendo o viés
nos algoritmos, em português). Duração: 8’36”. Legendas disponíveis em português.
TEDxBeaconStreet. Nov. 2016. Disponível em:
https://www.ted.com/talks/joy_buolamwini_how_i_m_fighting_bias_in_algorithms#t-4755.
Acesso em 28 jun. 2020.

272
INSTITUTO BRASILEIRO DE EXECUTIVOS DE FINANÇAS – IBEF Campinas. Mulheres no
mercado de trabalho: uma reflexão sobre equidade. Duração: 1h28’. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=6-jxFP1dF60. Acesso em: 21 set. 2020.

Representatividade negra e Preconceito racial na mídia

Textos, Artigos e Livros

ANDI – COMUNICAÇÃO E DIREITOS. Imprensa e racismo: uma análise das tendências da


cobertura jornalística. 2012. Disponível em:
http://www.andi.org.br/sites/default/files/Imprensa-e-Racismo_FINAL_14dez-2012.pdf.
Acesso em: 14 out. 2020.

BERNARDINO, Joaze. Ação Afirmativa e a Rediscussão do Mito da Democracia Racial no


Brasil. Revista Estudos Afro-Asiáticos, [s. l.], v. 24, p. 247-273, 2002. Disponível em:
https://www.scielo.br/pdf/eaa/v24n2/a02v24n2.pdf. Acesso em: 05 out. 2020.

CAMPOS, Luiz Augusto; FERES JUNIOR, João. Televisão em cores? Raça e sexo nas
telenovelas “Globais” dos últimos 30 anos. Textos para discussão GEMAA, n. 10, 2015, p. 1-
23. Disponível em: http://gemaa.iesp.uerj.br/wp-
content/uploads/2015/12/images_publicacoes_TpD_TpD10_Gemaa.pdf. Acesso em: 14 out.
2020.

CHAVES, Maria Laura Barbosa. O negro na mídia brasileira. 2008. 39 p. Trabalho de conclusão
(Bacharelado em Comunicação Social) - Centro Universitário De Brasília, Brasília, 2008.
Disponível em:

https://repositorio.uniceub.br/jspui/bitstream/123456789/1951/2/20427316.pdf. Acesso em:


02 out. 2020.

Aplicativos e Sites

ALVES, Soraia. Pesquisa sobre diversidade na publicidade mostra que Brasil ainda precisa
quebrar estereótipos. Disponível em:

273
https://www.b9.com.br/101008/pesquisa-sobre-diversidade-na-publicidade-mostra-que-
mercado-brasileiro-ainda-precisa-quebrar-estereotipos/. Acesso em: 14 out. 2020.

JUNIOR, Edson. Mídia, fake news e racismo. Revista Brasileira de Segurança Pública, Rio de
Janeiro, v. 15, n. 1, p. 21, fev/março, 2021. Disponível em:
https://revista.forumseguranca.org.br/index.php/rbsp/article/view/1122/376. Acesso em: 28
fev. 2021.

RIBEIRO, Stephanie. De Blackface a Whitewashing: As representações racistas na televisão.


Disponível em:

https://www.huffpostbrasil.com/stephanie-ribeiro/de-blackface-a-whitewashing-as-
representacoes-racistas-na-telev_b_12093814.html. Acesso em: 20 out. 2020.

Referências recomendadas para estudantes

Documentário “A Negação do Brasil”. Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=S5bgipo2Dic. Acesso: 20 fev 2021.

Podcast Lista Preta. Disponível em:

https://open.spotify.com/show/2UlOEaebgupdKD0URtlTua?si=e51JTxEeTFi76UZADZqNYg.
Acesso: 20 fev. 2021.

Racismo no ambiente escolar

Textos, Artigos e Livros

BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e


para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: Ministério da
Educação, 2004. 37p.

CEDECA/BA. Fluxos de Atenção à Criança e ao Adolescente vítimas de Violações de


Direitos do Município de Monte Santo/BA. 1ª ed. Salvador: CEDECA/BA, dez. 2014, 2018,
63p.: il.

274
CLASTO, Daiana da Costa; TONIOSSO, José Pedro. Discriminação racial: reflexos no processo
de ensino-aprendizagem e na construção identitária do aluno. Cadernos de Educação:
Ensino e Sociedade, Bebedouro SP, 5 (1): 129-149, 2018. Disponível em:
unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/cadernodeeducacao/sumario/68/12042018175056.p
df. Acesso em: 26 ago.2020.

COQUEIRO, Edna Aparecida. A naturalização do preconceito racial no ambiente escolar:


Uma reflexão necessária. In: O professor PDE e os desafios da escola pública paranaense -
Produção didático-pedagógica. Cadernos PDE v. II. Curitiba: Governo do Estado do Paraná.
2008, 37p. Disponível em: https://escoladigital.org.br/odas/a-naturalizacao-do-preconceito-
racial-no-ambiente-escolar-uma-reflexao-necessaria. Acesso em: 26 ago.2020

FANON, Frantz. Pele Negra, máscaras brancas. Tradução de Renato da Silveira. Salvador:
EDUFBA, [1952] 2008, 194p.

HENRIQUES, Ricardo e CAVALLEIRO, Eliane. Prefácio à 2ª edição (2005). In: MUNANGA,


Kabengele (Org.) Superando o racismo na escola. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria
de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005, 2ª ed. Revisada (p.11-13).

MIND LAB BRASIL. Blog Educador 360. Como combater o racismo na escola. 12 nov. 2019.
Disponível em: https://educador360.com/gestao/racismo-na-escola/. Acesso em: 03 set. 2020.

MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (MPDFT); SECRETARIA DE


JUSTIÇA E CIDADANIA DO DISTRITO FEDERAL (SEJUS). O racismo sutil por trás das palavras.
Brasília, 2020. Cartilha.

MUNANGA, Kabengele (Org.) Superando o racismo na escola. Brasília: Ministério da


Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005, 2ª ed.
Revisada.

Aplicativos e Sites

ALANDO DE RACISMO. Instagram: @falandoderacismo. Disponível em:


https://www.instagram.com/falandoderacismo/. Acesso em: 20 fev 2021.

Site Mapa do Racismo. Disponível em: https://mapadoracismo.mpba.mp.br/. Acesso em: 25


ago.2020.

275
Referências para os estudantes

CANAL PRETO. O que é racismo recreativo. 13 maio 2019. Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=DGg6WolKgOs. Acesso em: 26 ago. 2020.
Racismo nas escolas – Racismo Institucional e Epistemicídio. 14 maio 2018. O vídeo possui
duração de 8’53” e foi produzido por alunos de informática do 1º ano da turma de 2017 do
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia - Campus Paulo Afonso.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=wT1UFWRnHFg. Acesso em: 26 ago.2020

Literatura negra

Textos, Artigos e Livros

BERND, Zilá (Org.). Poesia negra brasileira. Porto Alegre: AGE/IEL/IGEL, 1992.

BERND, Zilá (Org.). Introdução à literatura negra. São Paulo: Editora Brasiliense, 1988.

CUTI, A consciência do impacto nas obras de Cruz e Souza e de Lima Barreto. Campinas: Pós-
graduação em Letras, 2005.

DAMASCENO, Benedita Gouveia. Poesia negra do Modernismo brasileiro. Campinas, SP:


Pontes, 1988.

EVARISTO, Conceição. Literatura negra: uma poética de nossa afro-brasilidade. Scripta,


Belo Horizonte, 2009.

FONSECA, Maria Nazareth Soares. Cultura/literatura negra, cultura/literatura afro-


brasileira: impactos, paradoxos e contradições. In: PEREIRA, Edimilson de Almeida (Org). Um
tigre na floresta de signos: ensaios de cultura/literatura afro-brasileira. Belo Horizonte: Mazza,
2010.

IANNI, Octavio. Literatura e consciência. In: Revista do Instituto de Estudos Brasileiros. Edição
Comemorativa do Centenário da Abolição da Escravatura. N. 28. São Paulo: USP, 1988.

SOUZA, Florentina da Silva. Afrodescendência em Cadernos Negros e Jornal do MNU. Belo


Horizonte: Autêntica. 2005.

276
SOUZA, Florentina, LIMA, Maria Nazaré (Org.). Literatura afro-brasileira. Salvador/Brasília:
Centro de estudos afro-orientais/Fundação Cultural Palmares: 2006.

Aplicativos e Sites
Portal Geledés. Tag: literatura negra. Disponível em:
https://www.geledes.org.br/tag/literatura-afro-
brasileira/gclid=Cj0KCQiApsiBBhCKARIsAN8o_4ib8xpc_yO6mguH0Ubnk_4GqIyoPwOe
pApQcyVftIxE0A31Zq2BHkaAhX8EALw_wcB. Acesso em: 11 de janeiro de 2021.
Referências recomendadas para estudantes

EVARISTO, Conceição. Olhos d’água. Rio de Janeiro: Pallas/Fundação Biblioteca Nacional,


2016.

JESUS, Maria Carolina. Quarto de despejo: Diário de uma favelada. Organização e


apresentação de Audálio Dantas. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1960.

ROSA, Allan da. Zumbi assombra quem? Ilustrações de Edson Ikê. São Paulo: Nós, 2017.

Políticas de Ações Afirmativas e o Dia Internacional de Luta contra a discriminação racial

Textos, Artigos e Livros

BERNADINO, Joaze. Ação afirmativa e a rediscussão do mito da democracia racial no


Brasil. Rio de Janeiro: Estudos Afro-Asiáticos, 2002. v. 24, nº 2, p. 247-273.
DOMINGUES, Petrônio. Ações afirmativas para negros no Brasil: o início de uma reparação
histórica. Rio de Janeiro: Rev. Bras. Educ., 2005, n. 29. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
24782005000200013&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 21 de fevereiro 2021.
JORGE, Paulo. Dia internacional contra a discriminação racial. Disponível em:
https://www.geledes.org.br/dia-internacional-contra-a-discriminacao-racial/

Acesso em: 21 de fevereiro de 2021

SANTOS, Sales Augusto dos (org.). Ações afirmativas e combate ao racismo nas Américas.
Brasília: Ministério da Educação: UNESCO, 2005. 394 p. Disponível em:
<http://repositorio.go.senac.br:8080/jspui/bitstream/123456789/202/1/A%c3%a7%c3%b5es

277
%20afirmativas%20e%20combate%20ao%20racismo%20nas%20Am%c3%a9ricas.pdf>
Acesso em 22 de fevereiro de 2021.

Aplicativos e sites

O longo combate às desigualdades raciais. Disponível em:


https://www.ipea.gov.br/igualdaderacial/index.php?option=com_content&view=article&id=7
11. Acesso em 22 de fevereiro de 2021.

SE/UNA-SUS. Dia Internacional Contra a Discriminação Racial. Disponível em:


https://www.unasus.gov.br/noticia/dia-internacional-contra-a-discriminacao-racial. Acesso em
21 de fevereiro de 2021.

Referências recomendadas para estudantes

Afinal, o que são as ações afirmativas? Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=XuJ4aLnYTIU. Acesso em 22 de fevereiro de 2021.

Inspirações e produções dos estudantes

Esta eleição foi proposta a partir da implementação de ações do Projeto Ciência de Dados na
Educação Pública, desde 2019, em cinco escolas públicas de Salvador. Assim, agindo em cinco
frentes de trabalho, a saber: Ciência de Dados, Inteligência artificial, Exploração do pensamento
científico, (Re)conhecendo Salvador e Protagonismo racial, social e de gênero – a equipe do
Projeto desenvolveu práticas exitosas que contribuíram para a formação dos discentes,
especialmente no agenciamento e fortalecimento de transformações sociais. Proponente da
disciplina, a equipe de Protagonismos estimula estudantes a se perceberem como partícipes
de mudanças da sociedade, contribuindo, assim, com os processos contemporâneos de
reversão do quadro de desigualdade social, racial e de gênero do país.

Nesse sentido, o trabalho desenvolvido busca dialogar, especialmente, com a vivência de


estudantes, que fazem parte de um contexto sócio-histórico-cultural de opressões e exclusões
por serem, em sua maioria, pessoas negras. Inicialmente, a abordagem de questões raciais
visava o reconhecimento da negritude e a compreensão dos apagamentos e segregações

278
raciais no Brasil, pois a assumpção da identidade racial perpassa pela desconstrução de ideias
e comportamentos que privilegiam a branquitude. Sem dúvida, todo o processo foi desafiante
e gratificante!

A escolha de cada tema se dava a partir de critérios que dialogavam com discussões
emergentes na sociedade, com marcos (datas) importantes, com contexto sociopolítico, com
o conhecimento de mundo e as demandas estudantis. Uma experiência marcante foi o dia 27
de setembro, dia de São Cosme e Damião, data que mobiliza, especialmente em Salvador,
comunidades religiosas e culturais. Por isso, foi proposto um encontro com o tema
“Intolerância religiosa”, no qual foi discutida a relação entre racismo cultural e intolerância
religiosa, além da importância do respeito à diversidade.

No grupo de estudantes, foi verificado, através de questionários, que, muitos/as discentes eram
evangélicos/as e tinham receio em relação às práticas do candomblé, ou católicos e
consideravam apenas os festejos da igreja católica para os santos. Então, a abordagem
precisou ser cuidadosa, pois houve uma desmistificação do que se acreditava como “errado”
nos festejos dos irmãos gêmeos, bem como incentivado o respeito à diversidade e a tolerância
religiosa.

Ao final do encontro, foi possível perceber a mudança do discurso dos estudantes, que, a
princípio, não conseguiam identificar a intolerância em suas falas e práticas. Após as
informações, reflexões, questionamentos trazidos pelas facilitadoras e a discussão com outros
colegas, eles demonstraram criticidade e uma mudança de postura sobre o assunto. Além
desse, tivemos outros temas abordados nos demais encontros, como: o papel social da mulher
negra; A mulher negra e a ciência; A importância do samba para a população negra;
Representatividade e Segregação racial na mídia.

A metodologia utilizada nos encontros buscou a motivação e o engajamento dos estudantes,


tornando cada um protagonista do processo, mas, sobretudo, incentivando-os a replicação
dessas reflexões para a comunidade. A construção de saberes esteve baseada nas
metodologias ativas, com o estímulo para que estudantes aprendessem através de desafios,
propondo possíveis soluções para os problemas trazidos de modo colaborativo.

Na avaliação realizada ao fim de 2020, os estudantes mostraram ter adquirido entendimento


acerca das questões raciais abordadas ao longo do ano. No site do projeto

279
(https://cienciadedadosep.wixsite.com/cdep), é possível acompanhar as atividades realizadas,
verificar os materiais desenvolvidos pela equipe, bem como a avaliação final, que teve um
aproveitamento da turma superior a 80%.

24.VAMOS FALAR DE GRANA, SIM!


ADQUIRINDO CONSCIÊNCIA FINANCEIRA

1. TÍTULO DA ELETIVA
Vamos falar de grana, sim! Adquirindo consciência financeira

2. PROPONENTE
Politize!

3. AUTORES/AS
Beatriz Triesse Gonzalez - Politize!
Fernanda Asseff Menin - Politize!

4. REVISORES/AS
Paula Samogin Campioni - Politize!

5. ÁREA DO CONHECIMENTO
Matemática e suas tecnologias; Ciências Humanas e Sociais aplicadas

6. CARGA HORÁRIA TOTAL: 40 horas/aula

7. CARGA HORÁRIA SEMANAL: 2 horas/aula

8. EMENTA

A eletiva tem como objetivo desenvolver no(as) estudantes a compreensão da educação


financeira enquanto prática democrática para o seu reconhecimento social de pessoa cidadã.
Dessa forma, ela foi organizada em quatro módulos temáticos: Definição de Educação

280
Financeira, valor emocional do dinheiro e saúde financeira; Conceitos de matemática financeira
básica (orçamento, receita e despesas) e o valor do trabalho; Introdução à Economia, inflação
e influências no preço de um produto e etnomatemática; e, por fim, Consciência financeira
para a cidadania. Ao final, também é proposto a elaboração de um projeto de culminância, que
incentiva a criação de uma consultoria financeira comunitária para democratizar (potencializar)
os aprendizados. A eletiva busca explorar a compreensão do(a) estudante sobre suas finanças
e o seu contexto a partir de uma análise da economia do dia-a-dia, pensando no valor
emocional que o dinheiro possui e vendo-o como um potencializador de oportunidades. E
ainda, serão trabalhados conceitos introdutórios da economia como inflação, se utilizando da
etnomatemática e de conceitos da matemática financeira básica para analisar outros sistemas
(local/regional) presentes em nosso país. Ao final, os(as) estudantes serão capazes de instruir
sua comunidade sobre os conceitos basilares da educação financeira como forma de praticar
efetivamente suas cidadanias.

9. OBJETIVO GERAL DE APRENDIZAGEM

Compreender a educação financeira enquanto prática democrática para o reconhecimento


social, a fim do(a) estudante ser um(a) multiplicador(a) da cidadania financeira na comunidade.

9.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM

● Reconhecer a Educação Financeira como ferramenta para identificação do seu papel


enquanto pessoa cidadã;
● Compreender como a modernidade e o capitalismo influenciam no valor emocional do
dinheiro nos dias atuais;
● Listar e organizar as finanças pessoais a partir da renda, identificando as despesas fixas e
variáveis e utilizando de conceitos basilares da matemática financeira;
● Exercitar formas de abordar conversas sobre dinheiro com outras pessoas;
● Interpretar a história política e econômica brasileira, examinando conceitos como inflação;
● Interpretar outros sistemas monetários como uma abordagem de etnomatemática;
● Exercitar a cidadania através da consciência financeira, analisando como os preços de
produtos podem oscilar;

281
● Criar uma consultoria financeira para facilitar diálogos e soluções para a comunidade sobre
a educação financeira.

10. UNIDADE(S) CURRICULAR(ES)

UC 1 - Definição de Educação Financeira, valor emocional do dinheiro e saúde financeira;


UC 2 - Conceitos de matemática financeira básica (orçamento, receita e despesas) e o valor
do trabalho;
UC 3 - Introdução à Economia, inflação e influências no preço de um produto e
etnomatemática;
UC 4 - Consciência financeira para a cidadania.

Culminância: Os(As) estudantes irão produzir uma notícia, desde a seleção de pauta até a
divulgação para a comunidade escolar, utilizando os veículos e os formatos que melhor se
adequarem ao contexto escolar, com o objetivo de trazer visibilidade e promover informação
confiável e contextualizada.

11. TEMAS TRANSVERSAIS DA ELETIVA


Educação Financeira

12. OBJETOS ESTRUTURANTES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS *


A Eletiva desenvolve principalmente os eixos estruturantes Mediação e Intervenção
Sociocultural, mas também contempla habilidades dos eixos Empreendedorismo, Investigação
Científica e Processos Criativos. E ainda é pautada nas Competências Específicas de Matemática
e suas Tecnologias e Ciências Humanas e suas Tecnologias.

282
13. HABILIDADES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS ÀS COMPETÊNCIAS
GERAIS DA BNCC

Habilidades de Matemática e suas tecnologias

(EM13MAT404) Analisar funções definidas por uma ou mais sentenças (tabela do Imposto de
Renda, contas de luz, água, gás etc.), em suas representações algébrica e gráfica, identificando
domínios de validade, imagem, crescimento e decrescimento, e convertendo essas
representações de uma para outra, com ou sem apoio de tecnologias digitais.

(EM13MAT104) Interpretar taxas e índices de natureza socioeconômica (índice de


desenvolvimento humano, taxas de inflação, entre outros), investigando os processos de
cálculo desses números, para analisar criticamente a realidade e produzir argumentos.

(EM13MAT203) Aplicar conceitos matemáticos no planejamento, na execução e na análise de


ações envolvendo a utilização de aplicativos e a criação de planilhas (para o controle de
orçamento familiar, simuladores de cálculos de juros simples e compostos, entre outros), para
tomar decisões.

Habilidades de Ciências Humanas e Sociais aplicadas:

(EM13CHS601) Identificar e analisar as demandas e os protagonismos políticos, sociais e


culturais dos povos indígenas e das populações afrodescendentes (incluindo as quilombolas)
no Brasil contemporâneo considerando a história das Américas e o contexto de exclusão e
inclusão precária desses grupos na ordem social e econômica atual, promovendo ações para a
redução das desigualdades étnico-raciais no país.

(EM13CHS402) Analisar e comparar indicadores de emprego, trabalho e renda em diferentes


espaços, escalas e tempos, associando-os a processos de estratificação e desigualdade
socioeconômica.

(EM13CHS606) Analisar as características socioeconômicas da sociedade brasileira – com base


na análise de documentos (dados, tabelas, mapas etc.) de diferentes fontes – e propor medidas
para enfrentar os problemas identificados e construir uma sociedade mais próspera, justa e

283
inclusiva, que valorize o protagonismo de seus cidadãos e promova o autoconhecimento, a
autoestima, a autoconfiança e a empatia.

14. HABILIDADES ESPECÍFICAS DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS AOS


OBJETOS ESTRUTURANTES

Mediação e Intervenção Sociocultural

(EMIFMAT08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos matemáticos


para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre problemas
socioculturais e problemas ambientais.
(EMIFCHSA09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para resolver problemas
de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ou
global, relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.

Empreendedorismo

(EMIFMAT12) Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando processos e


conhecimentos matemáticos para formular propostas concretas, articuladas com o projeto de
vida.

Investigação científica

(EMIFCHSA01) Investigar e analisar situações problema envolvendo temas e processos de


natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional,
nacional e/ou global, considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias.

Processos criativos

(EMIFCHSA05) Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos para resolver


problemas reais relacionados a temas e processos de natureza histórica, social, econômica,

284
filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global.

15. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA9

I Unidade
De onde vem o dinheiro?: A primeira unidade está estruturada na definição de Educação
Financeira, desde o que são finanças até a compreensão do valor emocional do dinheiro. Para
isto, os debates propostos terão como temáticas: a história do dinheiro e o entendimento da
moeda e da influência da modernidade e do capitalismo nos dias atuais.

II Unidade
E onde está o dinheiro?: Este módulo se pauta na compreensão das finanças do contexto do(as)
estudantes buscando a saúde financeira e a familiarização com a matemática cotidiana e
financeira. O módulo também se desenvolve nos conceitos de orçamento, renda, despesas
fixas e variáveis. E ainda, traz a reflexão sobre a diferença entre consumo e consumismo.

III Unidade
Para onde vai o dinheiro?: O módulo 3 aborda a introdução à economia, buscando
compreender o funcionamento do sistema econômico em seu nível micro e macro. Como base,
a história política e moedas do Brasil é fundamental. Serão mobilizados conceitos como
inflação e preço dos alimentos. E ainda, para despertar mais reflexões, serão apresentados
outros sistemas monetários (local/regional) como uma abordagem de etnomatemática e
também em como podemos abordar conversas sobre dinheiro com outras pessoas..

IV Unidade
O quarto módulo se baseia no impacto da consciência financeira na cidadania, com a
observação para a comunidade com apresentação de outros projetos de consultoria
comunitária, que é a proposta da culminância. Após serem apresentados exemplos

9
Alguns objetos de conhecimento podem aparecer ao longo das três unidades letivas, como necessidade de
encadeamento dos conteúdos abordados.

285
empreendedores de consultoria financeira, os grupos deverão planejar e executar, pelo menos,
uma ação de atuação com alguma pessoa da comunidade, de modo a oferecer soluções para
problemas financeiros. Ao final, para a divulgação das consultorias financeiras, sugere-se que
seja realizado um evento para que as demais pessoas do entorno possam se consultar com os
grupos.

Culminância: Consultoria financeira comunitária.

16. METODOLOGIA

A Eletiva está pautada no uso de metodologias ativas que objetivam estimular nos(as)
estudantes um maior engajamento e participação nas aulas, visando desenvolver as
habilidades necessárias para o melhor gerenciamento de sua vida financeira, convívio social e
exercício da cidadania. Assim, a Eletiva adota, além de metodologias que trabalhem o lado
reflexivo e crítico dos(as) estudantes como rodas de conversa e debates, práticas ligadas a
resolução de problemas em grupo, estudo de casos, atividades de investigação e pesquisa,
jogos, dinâmicas, desafios e quizzes, a fim de desenvolver a capacidade de identificação e
resolução de situações problema de maneira colaborativa, tornando os(as) estudantes
protagonistas no processo de construção do próprio conhecimento, pois a aprendizagem
prática é um importante aspecto da assimilação de conhecimentos no século XXI.

17. PRODUTOS
Consultoria financeira comunitária.

18. PROPOSTAS PARA SOCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS

Como processo criativo, os(as) estudantes podem realizar uma consulta financeira ampla com
a comunidade escolar em um determinado dia ou estender o movimento para encontros
periódicos.

286
19. PROCESSOS AVALIATIVOS

A avaliação da eletiva será feita de forma processual e formativa, coletando as evidências de


aprendizagem a partir da observação do envolvimento e participação dos(as) estudantes nas
discussões e propostas metodológicas apresentadas e na qualidade das entregas realizadas
em cada atividade proposta. A avaliação final será realizada através da observação do(a)
professor(a) e desempenho dos grupos com as consultorias criadas, utilizando como critérios
de avaliação o planejamento, execução e impacto social de cada projeto/consultoria.

20. RECURSOS

Básico: papel (ideal um caderno por estudante), textos e notícias impressas, canetas, cartolina,
cola, revistas, jornais e giz ou pincel.
Para o(a) Professor(a): acesso a computador ou projetor na sala de aula para a exibição de
vídeos e de músicas; acesso à internet para a preparação de aulas; livros.
Para o estudante: computador e/ou celular com acesso à internet (especialmente para realizar
o projeto final).

21. REFERÊNCIAS

Currículo:

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília: MEC, 2018.
Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf.
Acesso em 01 Jun 2022.

BRASIL. Portaria nº 1.432. Estabelece os referenciais para elaboração dos itinerários


formativos conforme preveem as Diretrizes Nacionais do Ensino Médio. Brasília: MEC, 2018.
Disponível em: https://www.in.gov.br/materia/-
/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/70268199. Acesso em 02 Jun 2022.

287
Metodologia:

BACICH, Lilian; MORAN, José (orgs.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma
abordagem teórico-prática [recurso eletrônico]. Porto Alegre: Penso, 2018. e-PUB;

BACICH, Lilian; NETO, Adolfo Tanzi; TREVISANI, Fernando de Mello (org.). Ensino Híbrido:
personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015;

CAMARGO, Fausto; DAROS, Thuinie. A sala de aula inovadora: estratégias pedagógicas para
fomentar o aprendizado ativo. Penso Editora, 2018.

COHEN, Elizabeth. G.; LOTAN, Rachel A. Planejando o trabalho em grupo. 3. ed. Porto Alegre:
Penso, 2017.

LEMOV, Doug. Aula Nota 10: 62 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. 2a ed. Porto
Alegre: Penso, 2018.

RUSSELL, Michael K.; AIRASIAN, Peter W. Avaliação em Sala de Aula: Conceitos e Aplicações.
AMGH Editora, 2014.

Educação Financeira:

Banco Central do Brasil. Caderno de Educação Financeira – Gestão de Finanças Pessoais.


Brasília: BCB, 2013. 72 p. Disponível em:
https://www.bcb.gov.br/content/cidadaniafinanceira/documentos_cidadania/Cuidando_do_se
u_dinheiro_Gestao_de_Financas_Pessoais/caderno_cidadania_financeira.pdf . Acesso em 25
Maio 2022.

Governo do Estado do Amazonas. Itinerário Formativo - Unidade Curricular Eletiva Orientada


de Etnomatemática. 2022. Disponível em: https://www.sabermais.am.gov.br/pagina/novo-
ensino-medio-amazonas. Acesso em 01 Jun 2022.

288
25. VIVENDO DE BOA

1. TÍTULO DA ELETIVA:
Vivendo de boa

2. AUTORA: Tawan Anjos da Silva

3. REVISORAS: Romilda Alves dos Anjos e Veraluzia Santos Castro

4. ÁREA DO CONHECIMENTO: Ciências Humanas e Sociais Aplicadas

5. CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas


6. CARGA HORÁRIA SEMANAL: 2 horas

7. EMENTA

Autoconsciência – conhece-te a ti mesmo. Autogestão e aprendendo a lidar com as

emoções, atitudes e autocuidado. Habilidades de respiração e meditação como recurso

para controle de ansiedade. Habilidades sociais de relacionamento: trabalho em equipe,

resolução pacífica dos conflitos. Conhecimento social e empatia. Intervenção por meio de

processos criativos. Tomada de decisão responsável baseada em conceitos éticos de boa

convivência e legislação vigente. Tornando-se a si mesmo e potencializando

competências.

8. OBJETIVO GERAL DE APRENDIZAGEM

Incentivar o desenvolvimento das competências socioemocionais de forma clara, direta e

precisa, permitindo o protagonismo estudantil e evidenciando sua saúde mental, bem

como, questões atitudinais para boa convivência social.

289
9.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM

 Motivar a autocompreensão por meio do entendimento dos sentimentos e emoções

para saber lidar com estes;

 Identificar os comportamentos que são prejudiciais à sociedade e promover

reflexões sobre a importância das intervenções em equipe sobre essa problemática;

 Despertar o interesse pela cooperação para o desenvolvimento pessoal, dos grupos

de pares e do diferente;

 Promover o autocuidado por meio da valorização da imagem pessoal, dos

sentimentos e da personalidade.

9. UNIDADES CURRICULARES

Oficina, Laboratório e Observatório, Núcleos de Estudo.

10. TEMAS INTEGRADORES

 Direitos Humanos;
 Saúde e Bem-estar;
 Pluralidade Cultural;
 Ética.

11. EIXOS ESTRUTURANTES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS:

Mediação e Intervenção Sociocultural; Processos

Criativos.

290
12. HABILIDADES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS ÀS
COMPETÊNCIAS GERAIS DA BNCC

Habilidades relacionadas à mediação e intervenção

sociocultural

EMIFCG07 – Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas,

identificando e incorporando valores importantes para si e para o coletivo que

assegurem a tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e

responsáveis.

EMIFCG08 – Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro,

agindo com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a

mediação e resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da

diversidade.

EMIFCG09 – Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para

problemas socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global,

corresponsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados ao bem comum.

Habilidades relacionadas aos processos críticos:

(EMIFCG04) - Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artísticas e culturais,

por meio de vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade,

criticidade e criatividade.

(EMIFCG05) - Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras

ou soluções criativas, originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar

com as incertezas e colocá-las em prática.

(EMIFCG06) - Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes

linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem,

assegurando que alcancem os interlocutores pretendidos.

291
13. HABILIDADES ESPECÍFICAS DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS AOS
EIXOS ESTRUTURANTES

Habilidades específicas relacionadas ao eixo de mediação e intervenção sociocultural

(EMIFLGG07) - Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais passíveis de

mediação e intervenção por meio de práticas de linguagem.

(EMIFLGG08) - Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das

práticas de linguagem para propor ações individuais e/ ou coletivas de mediação e

intervenção sobre formas de interação e de atuação social, artístico-cultural ou ambiental,

visando colaborar para o convívio democrático e republicano com a diversidade humana e

para o cuidado com o meio ambiente.

(EMIFLGG09) - Propor e testar estratégias de mediação e intervenção sociocultural e

ambiental, selecionando adequadamente elementos das diferentes linguagens.

Habilidades específicas relacionadas ao eixo de processos criativos

(EMIFLGG04) - Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição,

vivências e reflexão crítica sobre obras ou eventos de diferentes práticas artísticas,

culturais e/ou corporais, ampliando o repertório/domínio pessoal sobre o funcionamento

e os recursos da(s) língua(s) ou da(s) linguagem(ns).

(EMIFLGG05) - Selecionar e mobilizar intencionalmente, em um ou mais campos de

atuação social, recursos criativos de diferentes línguas e linguagens (imagens estáticas e em

movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), para participar

de projetos e/ou processos criativos.

(EMIFLGG06) - Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para

problemas reais, utilizando as diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em

movimento; línguas; linguagens corporais e do movimento, entre outras), em um ou mais

campos de atuação social, combatendo a estereotipia, o lugar comum e o clichê.

292
14. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA

Unidade I

 Quem sou eu e quais são meus anseios?


 Criatividade para enfrentar meus problemas.
 Nem todo problema é um gigante: foco nas habilidades sociais.
 A tolerância e o respeito como fundamento de boa convivência.
 O respeito pelas diferenças continua sendo fundamental.
 A ética não é coisa do passado.
 Conhecendo minhas emoções.
 Lidando com minhas emoções.
 A comunicação social e a luta pelos direitos

Unidade II

 Perdendo o medo de intervir.


 Intervenção sociocultural.
 Intervenção criativa.
 Aprendizagem focada na saúde mental e bem-estar.
 Leituras motivacionais 1: Carl Rogers.
 Leituras motivacionais 2.: Abraham Maslow.
 Leituras motivacionais 3: Paulo Freire.
 A luta das classes e a revolução.
 O debate é fundamental.
 Conhecendo meu espaço.

Unidade III
 O que é ansiedade
 Como ajudar uma pessoa com ansiedade?
 Técnicas de relaxamento e controle da ansiedade.
 A arte corporal e atividades físicas na luta contra ansiedade e depressão.
 A necessidade social de intervenção em questões relativas à saúde mental.
 Processos criativos na luta contra a depressão.
 Como a depressão se estabelece e como ajudar alguém.

293
 A arte e os grupos sociais na cooperação para melhoria da saúde mental dos colegas
na sala de aula.
 Protagonismo juvenil hoje.

15. PRODUÇÕES/PRODUTOS/ENTREGAS

 Livros virtuais e do acervo da biblioteca.


 Audiobook.
 E-book.
 Café literário.
 Podcast.
 Roda de conversa.
 Vídeos motivacionais.

16. PROPOSTAS PARA SOCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS

 Produção de poemas e poesias dentro do ambiente escolar que contemplem o bem-estar físico,

mental e social, promovendo a reflexão coletiva.

 Realização de atividades de meditação e relaxamento, com objetivo de controlar a ansiedade,

retirando o foco das múltiplas preocupações e ampliando a capacidade de concentrar e

aprender.
 Competições artísticas com objetivo de promover a contemplação do criativo e da linguagem

social na arte, como fator de reconhecimento de luta.

 Participação em debates e rodas de conversa para compreensão e procura de soluções para

problemáticas sociais.
 Realização de atividades criativas artísticas, debates, dentre outros, que evidenciem e incentivem
o protagonismo juvenil.

17. PROCESSOS AVALIATIVOS

 Avaliação formativa, contínua e processual. Desse modo os alunos terão em evidencia o


desenvolvimento de competências e habilidades no decorrer da eletiva,permitindo o foco em

aspectos atitudinais.

 Avaliação qualitativa sobre a quantitativa, permitindo assim, a observação do

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desenvolvimento estudantil, não apenas a soma de notas, apesar de que isso tambémocorrerá

sem prejuízo.

 Participação integral dos estudantes nas criações artísticas, nas rodas de conversas, no
desenvolvimento dos argumentos, no envolvimento nos projetos e atividades quevisem promover

melhoria psicológica pessoal e coletiva

18. RECURSOS

Espaços Físicos
 Sala de aula.
 Sala de vídeo ou com TV.
 Pátio.

Materiais
 Televisão.
 Notebook.
 Smartphones para pesquisas pessoais.
 Folhas sem pauta.

19. REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Educação é a Base.Ensino Médio.

Brasília: 2018
BRASIL Ministério da Educação. Temas Contemporâneos Transversais: proposta depráticas de

implementação, Brasilia 2019.

BRASIL Ministério da Educação. Referenciais Curriculares Para Elaboração deItinerários


Formativos, Brasilia 2019. BAHIA Documento Base de implementação dosCentros Juvenis de

Ciência e Cultura. Secretaria de Educação do Estado da Bahia, 2013.


FREIRE, Paulo. A educação na cidade. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
JUNQUEIRA, Marciclene de Freitas Ribeiro. A viagem do relaxamento: técnicas de relaxamento

e dinâmicas / Marciclene de Freitas Ribeiro Junqueira; colaboração, Marilze de Freitas Ribeiro. –

Goiânia: Ed. da UCG, 2006


MASLOW, Abraham H. Motivação e Personalidade. Nova York: Harper e Row, 1954. ROGERS, Carl R.
Tornar-se Pessoa. 6ª Ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009.

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