Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
o ano)
Funções trigonométricas
Exercı́cios de Provas Nacionais e Testes Intermédios - Propostas de resolução
1. Para averiguar se a função f é contı́nua em x = 0, temos que verificar se f (0) = lim− f (x) = lim+ f (x)
x→0 x→0
√ √
1 1 1 1
• f (0) = ln e + 0 = ln e = ln e 2 = ln e = × 1 =
2 2 2
√ √ 1
• lim+ f (x) = lim+ ln e + x = ln e + 0+ =
x→0 x→0 2
−
1 − cos x 1 − cos 0 1−1 0
• lim f (x) = lim = = = (Indeterminação)
x→0− x→0− x 0− 0 0
sen2 x
sen x sen x sen x sen x
= lim− = lim− × = lim− × lim− =
x→0 x(1 + cos x) x→0 x 1 + cos x x→0 x x→0 1 + cos x
| {z }
Lim. Notável
sen 0 0
=1× =1× =1×0=0
1 + cos 0 2
Como f (0) 6= lim− f (x), então a função f não é contı́nua em x = 0 .
x→0
2. Para estudar o sentido o sentido das concavidades e a existência de pontos de inflexão, começamos por
determinar a expressão da segunda derivada no intervalo ]0,π[ :
0 0
g 00 (x) = g 0 (x) = x + 2 cos2 x = (x)0 + 2(cos x cos x)0 = 1 + 2((cos x)0 cos x + cos x(cos x)0 ) =
π 5π
x 0 12 12 π
g 00 n.d. + 0 − 0 + n.d.
g n.d. Pt. I. Pt. I. n.d.
mat.absolutamente.net
3/90
3. Para averiguar se a função f é contı́nua em x = 2, temos que verificar se f (2) = lim− f (x) = lim+ f (x)
x→2 x→2
2−2 0
e e 1
• f (2) = = =
2+2 4 4
2−x
e e2−2 e0 1
• lim f (x) = lim = = =
x→2+ x→2 + x+2 2+2 4 4
sen (x − 2) sen (2 − 2) sen (0) 0
• lim− f (x) = lim− = = = (Indeterminação)
x→2 x→2 x2 − 4 22 − 4 4−4 0
(como x2 − 4 = (x − 2)(x + 2))
sen (x − 2) sen (x − 2) sen (x − 2) 1
lim− f (x) = lim− 2
= lim− f (x) = lim− = lim− × =
x→2 x→2 x −4 x→2 x→2 (x − 2)(x + 2) x→2 (x − 2) (x + 2)
sen y 1 1 1 1
= lim− × lim− =1× =1× =
y→0 y x→2 (x + 2) 2+2 4 4
| {z }
Lim. Notável
CP 2 cm
• sen (2x) = ⇔ CP = 2 sen (2x)
2
x 2x
BP A B
• cos (2x) = ⇔ BP = 2 cos(2x) P
2
Logo, temos que:
AB = AP +BP = 4 cos2 x+2 cos(2x) = 4 cos2 x+2 cos2 x− sen2 x = 4 cos2 x+2 cos2 x−(1−cos2 x) =
mat.absolutamente.net
4/90
= cos x + (− sen x) × cos x + cos(x) × (− sen x) = cos x − 2 sen x cos x = cos x(1 − 2 sen x)
h πh
Calculando os zeros da derivada, no domı́nio da função ( 0, ), vem:
2
h0 (x) = 0 ⇔ cos x(1 − 2 sen x) = 0 ⇔ cos x = 0 ∨ 1 − 2 sen x = 0 ⇔
1
⇔ cos x = 0 ∨ −2 sen x = −1 ⇔ cos x = 0 ∨ sen x =
2
h πh
Como x ∈ 0, , temos:
2
• cos x > 0, pelo que cos x = 0 é uma condição impossı́vel
1 π
• sen x = ⇒x=
2 6
h πh
0
Assim, temos que h (x) tem um zero em 0, e estudando a variação do sinal da derivada e relacionando
2
com a monotonia da função, vem:
π π
x 0 6 2
cos x + + + + n.d.
1 − 2 sen x + + 0 − n.d.
h0 + + 0 − n.d.
h min. Máx n.d.
• é decrescente no intervalo π6 , π2 ;
π
• tem um máximo relativo para x = 6, cujo valor é:
π √ !2
π π 1 3 1 3 2 3 5
h = sen + cos2 = + = + = + =
6 6 6 2 2 2 4 4 4 4
mat.absolutamente.net
5/90
sen (x − 1) sen (x − 1) sen (x − 1) 1
lim+ +k = lim+ +k ×
= lim+ +k =
x→1 1 − x2 x→1 −(x − 1)(x + 1)
x→1 x−1 −(x + 1)
sen (x − 1) 1 sen y 1 1 1
= lim+ × lim+ + lim+ k = lim × +k = 1× − +k = − +k
x→1 x−1 x→1 −(x + 1) x→1 y→0 y −(1 + 1) 2 2
| {z }
Lim. Notável
7. Recorrendo às regras operatórias de logaritmos, e observando que sen (2x) = 2 sen x. cos x, temos:
g(x) = log2 (1 − cos x) + log2 (1 + cos x) + 2 log2 (2 cos x) = log2 (1 − cos x)(1 + cos x) + log2 (2 cos x)2 =
= log2 (1 + cos x − cos x − cos2 x) + log2 (4 cos2 x) = log2 (1 − cos2 x) + log2 (4 cos2 x) =
= log2 ( sen2 x) + log2 (4 cos2 x) = log2 (22 sen2 x. cos2 x) = log2 (2 sen x. cos x)2 =
2
= log2 sen (2x) = 2 log2 sen (2x)
mat.absolutamente.net
6/90
OA × sen α
A[AOB] = k ⇔ = k ⇔ 1 × sen α = 2k ⇔ sen α = 2k
2
yC = sen(3α) = sen (2α+α) = sen(2α) cos α+ sen α cos(2α) = 2 sen α cos α×cos α+ sen α cos2 α− sen2 α =
= 2 senα cos2 α+2k× 1−4k 2 −(2k)2 ) = 2×2k×(1−4k 2 )+2k(1−4k 2 −4k 2 ) = 4k(1−4k 2 )+2k(1−8k 2 ) =
mat.absolutamente.net
7/90
√ !2
2π 2 k 3 2π 2 k2 × 3 3k 2 2π 2 2π 2 × 4
⇔ − + − =0 ⇔ − + =0 ⇔ = ⇔ k2 = ⇔
9 2 9 4 4 9 9×3
r r
2 8π 2 8π 2 8
⇔ k = ⇔ k= ⇔ k= π
27 k>0 27 27
Exame – 2021, 1.a Fase
mat.absolutamente.net
8/90
i πh
11. Como o domı́nio da função é 0, , não existem assı́ntotas não verticais.
2
i πh
E como a função resulta de operações com funções contı́nuas em, as retas 0, , as retas definida por
2
π
x = 0 e x = são as únicas retas que podem ser assı́ntotas do gráfico de f
2
e2x − 1 e2×0 − 1 0
lim+ f (x) = lim+ = = (Indeterminação)
x→0 x→0 tg x tg 0 0
ey − 1
lim
y→0+ y
| {z }
Lim. Notável 1 1 1
= = = = =2
sen x 1 1 1 1
lim+ × lim+ 1×
x→0 x x→0 2 cos x 2 × cos 0 2×1 2
| {z }
Lim. Notável
mat.absolutamente.net
9/90
12.
12.1. Como:
π 5 5 5 5 10
• h = = = = =
6 4 + 3 cos 2 × π6 4 + 3 cos π3 1 3 11
4+3× 4+
2 2
7π 5 5 5 5
• h = = 14π =
= =
4 + 3 cos 2 × 7π 14π 2π
6 6 4 + 3 cos 6 4 + 3 cos 6 − 2π 4 + 3 cos 6
5 5 5 10
= = = =
4 + 3 cos π 1 3 11
3 4+3× 4+
2 2
π 7π
Calculando a taxa média de variação da função h no intervalo ; , temos:
6 6
7π π
11 11
h −h −
6 6 0
TVM[ π ; 7π ] = = 10 10 = = 0
6 6 7π π 6π π
−
6 6 6
Resposta: Opção C
12.2. As abcissas dos pontos do gráfico da função h, pertencentes ao intervalo ] − π,π[, cuja ordenada é 2
são as soluções da equação h(x) = 2 que pertencem ao intervalo.
3 1 π
⇔ 5 − 8 = 6 cos(2x) ⇔ − = cos(2x) ⇔ cos(2x) = − ⇔ cos(2x) = cos π − ⇔
6 2 3
2π 2π 2π
⇔ cos(2x) = cos ⇔ 2x = + 2kπ ∨ 2x = − + 2kπ,k ∈ Z ⇔
3 3 3
2π 2kπ 2π 2kπ π π
⇔ x= + ∨ x=− + ,k ∈ Z ⇔ x = + kπ ∨ x = − + kπ,k ∈ Z
2×3 2 2×3 2 3 3
Como se pretende identificar as soluções do intervalo ] − π,π[, atribuindo valores inteiros a k para
identificar as soluções no intervalo definido, temos:
π 2π π 4π 4π
• k = −1 → x = − π = − ∨x=− −π =− − ∈]
/ − π,π[
3 3 3 3 3
π π
• k =0 → x= ∨x=−
3 3
π 4π π 2π 4π
• k =1 → x= +π =− ∨x=− +π = ∈]
/ − π,π[
3 3 3 3 3
Assim, existem quatro pontos no intervalo dado cuja ordenada 2, ou seja, os pontos cujas abcissas
são:
2π π π 2π
− ;− ; e
3 3 3 3
mat.absolutamente.net
10/90
13.
2
13.1. Temos que: (f ◦ g)(x) = f g(x) = f cos(x) = cos(x) = cos2 x
Como o declive da reta tangente num ponto é dado pelo valor da função derivada nesse ponto,
determinamos a derivada da função f ◦ g:
0
(f ◦ g)0 (x) = (cos2 x)0 = (cos x)(cos x) = (cos x)0 (cos x) + (cos x)(cos x)0 = 2(cos x)0 (cos x) =
13.2.
Como f (x) = g(x) ⇔ f (x) − g(x) = 0 e as funções f e g
são ambas contı́nuas em R, então a função f −h g também é
πi
contı́nua em R, e em particular é contı́nua em 0, .
3 C.A.
Como −1 < 0 < 0,6, ou seja,
π π f (0) − g(0) = 02 − cos 0 = 0 − 1 = −1
f (0) − g(0) < 0 < f −g , então, podemos con-
3 3 i πh π π π 2 π
cluir, pelo Teorema de Bolzano, que existe c ∈ 0, tal f −g = − cos ≈ 0,6
3 3 3 3 3
que f (c) − g(c) = 0, ou seja, que a equação f (x) − g(x) = 0
e também ai equação f (x) = g(x) têm, pelo menos, uma
πh
solução em 0,
3
Exame – 2020, 1.a Fase
mat.absolutamente.net
11/90
14. Para averiguar se a função h é contı́nua em x = 1, temos que verificar se h(1) = lim h(x) = lim h(x)
x→1− x→1+
• h(1) = 1 + 1 × e1−1 = 1 + e0 = 1 + 1 = 2
• lim− h(x) = lim+ 1 + xex−1 = 1 + 1 × e1−1 = 1 + e0 = 1 + 1 = 2
x→1 x→1
√ √
x−1 1−1 1−1 0
• lim h(x) = lim = = = (Indeterminação)
x→1+ x→1+ sen (x − 1) sen (1 − 1) sen 0 0
(fazendo y = x − 1, temos x = y + 1 e se x → 1+ , então y → 0+ )
√ √ √
y+1−1 ( y + 1 − 1)( y + 1 + 1)
√ lim+ √
y+1−1 y y→0 y( y + 1 + 1)
lim h(x) = lim+ = lim+ sen y = sen y =
x→1+ y→0 sen y y→0 lim−
y y→0 y
√
( y + 1)2 − 12 ) y+1−1 y 1
lim √ lim √ lim √ lim √
y→0+ y( y + 1 + 1) y→0+ y( y + 1 + 1) y→0+ y( y + 1 + 1) y→0+ y + 1 + 1
= sen y = sen y = sen y = sen y =
lim lim lim lim
y→0 − y y→0 − y y→0 − y y→0 − y
| {z }
Lim. Notável
1
√
0+1+1 1 1
= = =
1 1+1 2
Assim, temos que, como lim− h(x) 6= lim+ h(x), a função h não é contı́nua em x = 1
x→1 x→1
15. Para averiguar se a função g é contı́nua em x = 0, temos que verificar se g(0) = lim g(x) = lim g(x)
x→0− x→0+
• g(0) = 0
• lim g(x) = lim x2 ln x = 0 × (−∞) (Indeterminação)
x→0+ x→0+
1 1
(fazendo y = , temos x = e se x → 0+ , então y → +∞)
x y
2 !
2
1 1 1 ln y
lim x ln x = lim × ln = lim × (ln 1 − ln y) = lim − 2 =
x→0+ y→+∞ y y y→+∞ y 2 y→+∞ y
ln y ln y 1 ln y 1 1
= − lim = − lim × = − lim × lim = −0 × = 0 × 0+ = 0
y→+∞ y2 y→+∞ y y y→+∞ y y→+∞ y +∞
| {z }
Lim. Notável
sen x sen 0 0
• lim− g(x) = lim− 1 + x
=1+ 0
= 1 + (Indeterminação)
x→0 x→0 1−e 1−e 0
sen x sen x sen x
lim g(x) = lim− 1 + = lim− 1 + lim− = 1 + lim− =
x→0− x→0 1 − ex x→0 x→0 1 − ex x→0 −(−1 + ex )
sen x
lim−
sen x sen x x→0 x
lim | {z }
1
= 1 + lim− x =1+ xx
x→0−
=1+ Lim. Notável
=1+ =1−1=0
x→0 ex − 1 e −1 ex − 1 −1
− lim − − lim−
x x→0− x x→0 x
| {z }
Lim. Notável
mat.absolutamente.net
12/90
16.
16.1. Como sen (π − x) = sen x e cos(π − x) = − cos x, calculando o valor do limite, temos:
sen (π − x) sen x
f (π − x) 2 + cos(π − x) sen x sen 0+ 0
lim = lim = lim 2 − cos x = lim = = (Indet.)
x→0 x x→0 x x→0 x x→0 x(2 − cos x) 0(2 − cos 0) 0
sen x sen x 1 sen x 1
= lim = lim × = lim × lim =
x→0 x(2 − cos x) x→0 x 2 − cos x x→0 x x→0 2 − cos x
| {z }
Lim. Notável
1 1 1
=1× =1× =1× =1
2 − cos 0 2−1 1
mat.absolutamente.net
13/90
cos x(2 + cos x) − sen x ((2)0 + (cos x)0 ) 2 cos x + cos2 x − sen x (0 − sen x)
= = =
(2 + cos x)2 (2 + cos x)2
2 cos x + cos2 x + sen2 x 2 cos x + 1
= 2
=
(2 + cos x) (2 + cos x)2
Calculando os zeros da derivada, no domı́nio da função (]0,π[), vem:
2 cos x + 1
f 0 (x) = 0 ⇔ = 0 ⇔ 2 cos x + 1 = 0 ∧ (2 + cos x)2 6= 0 ⇔
(2 + cos x)2 | {z }
condição universal
1 π 2π
⇔ 2 cos x = −1 ⇔ cos x = − ⇔ cos x = cos π − ⇔ cos x = cos ⇔
2 3 3
2π 2π
+ 2kπ ∨ x = −
x= + 2kπ, k ∈ Z
3 3
Como se pretende identificar os valores de x ∈]0,π[, atribuindo valores inteiros a k para identificar as
soluções no intervalo definido, temos:
2π 2π 2π
• k=0 → x= ∨x=− − ∈]0,π[
/
3 3 3
2π 2π 2π 6π 4π 2π 4π
• k=1 → x= + 2π ∨ x = − + 2π = − + = + 2π ∈]0,π[
/ e ∈]0,π[
/
3 3 3 3 3 3 3
Assim, temos que f 0 (x) tem um zero em ]0,π] e estudando a variação do sinal da derivada e relacio-
nando com a monotonia da função, vem:
Cálculos auxiliares:
π
π 2 cos +1 2×0+1
f0 = 2
=
π 2
=
2π 2 2 + cos 2 (2 + 0)2
x 0 3 π
1
= >0
2 cos x + 1 n.d. + 0 − n.d. 4
2 cos 5π
2 5π +1
(2 + cos x) n.d. + + + n.d. f0 = 6
=
5π 2
6 2 + cos 6
f0 n.d. + 0 − n.d. √
√
2 × − 23 + 1 − 3+1
f n.d. Máx n.d. = √ = √ 2 < 0
(2 + 23 )2 4+ 3
4
mat.absolutamente.net
14/90
17.
17.1. Para estudar o sentido das concavidades do gráfico e a existência de pontos de inflexão, vamos
determinar a expressão da segunda derivada, pelo que começamos por determinar g 0 :
0 0
1 1 1 0
g 0 (x) = cos(2x) − cos x = cos(2x) − (cos x)0 = (cos(2x)) − (− sen x) =
4 4 4
1 1 1
(−(2x)0 sen (2x)) + sen x = × (−2) × sen (2x) + sen x = − sen (2x) + sen x
=
4 4 2
Assim, determinando g 00 , temos que:
0 0
00 0 0 1 1 0 1 0
g (x) = (g (x)) = − sen (2x) + sen x = − sen (2x) + ( sen x) = − ( sen (2x)) + cos x =
2 2 2
1 1
= − ((2x)0 cos(2x)) + cos x = − × 2 × cos(2x) + cos x = − cos(2x) + cos x
2 2
Como os pontos de inflexão são zeros da segunda derivada, vamos determiná-los:
Cálculos auxiliares:
π π π
g 00 = − cos 2 × + cos =
2π 2 2 2
x 0 3 π = − cos π + 0 = −(−1) + 0 = 1 > 0
g 00 (x) n.d. + 0 − n.d. 00
3π
3π
3π
g = − cos 2 × + cos =
g(x) n.d. Pt. I. n.d. 4 4 4√
√ √
3π 2 2 2
= − cos − = −0 − =− <0
2 2 2 2
Logo, podemos concluir que o gráfico de g:
2π
• tem a concavidade voltada para baixo no intervalo ,π
32π
• tem a concavidade voltada para cima no intervalo 0, 3
• tem um ponto de inflexão de abcissa 2π 3 e cuja ordenada é:
2π 1 2π 2π 1 4π π 1 π 1
g = cos 2 × − cos = cos − − cos = − cos + =
3 4 3 3 4 3 3 4 3 2
1 1 1 1 1 1 4 3
= − + =− + =− + =
4 2 2 8 2 8 8 8
2π 3
Ou seja, o ponto de inflexão do gráfico da função tem coordenadas ,
3 8
mat.absolutamente.net
15/90
π
17.2. Simplificando a expressão da função f , como cos(−α) = cos α, cos(π − α) = − cos α e cos −α =
2
sen α, temos:
π 1 1 π π
f (x) = g(−x) + g − x = cos(2(−x)) − cos(−x) + cos 2 − x − cos −x =
2 4 4 2 2
1 1 π 1 1
= cos(−2x) − cos(−x) + cos (π − 2x) − cos − x = cos(2x) − cos x + (− cos (2x)) − sen x =
4 4 2 4 4
1 1
= cos(2x) − cos x − cos (2x) − sen x = − cos x − sen x = − sen x − cos x
4 4
Resposta: Opção B
Exame – 2019, 2.a Fase
18. Para mostrar que a função f é contı́nua em x = 0, temos que verificar que f (0) = lim f (x) = lim f (x):
x→0− x→0+
• f (0) = 0
0+ 0+ 0+
x
• lim+ f (x) = lim+ = + = = =0
x→0 x→0 x − ln x 0 − ln 0+ 0+ − (−∞) +∞
1 − cos(0− )
1 − cos x 0
• lim− f (x) = lim− = −
= (Indeterminação)
x→0 x→0 x 0 0
12 − cos2 x sen 2 x
1 − cos x 1 − cos x 1 + cos x
lim− = lim− × = lim− = lim− =
x→0 x x→0 x 1 + cos x x→0 x(1 + cos x) x→0 x(1 + cos x)
sen 0+
sen x × sen x sen x sen x 0
= lim = lim × lim =1× +
=1× =1×0=0
x→0 − x × (1 + cos x) x→0 − x x→0 1 + cos x
− 1 + cos 0 1+1
| {z }
Lim. Notável
Assim, temos que, como lim− f (x) = lim+ f (x) = f (0), a função f é contı́nua em x = 0
x→0 x→0
19. Para mostrar que a função h é contı́nua em x = 0, temos que verificar que h(0) = lim h(x) = lim h(x):
x→0− x→0+
e0 1
• h(0) = = =1
0+1 1
x
e e0 1
• lim h(x) = lim = = =1
x→0+ x→0 + x+1 0+1 1
sen2 x sen2 (0)
0
• lim− h(x) = lim− 2
= 2
= (Indeterminação)
x→0 x→0 sen (x ) sen (0 ) 0
Assim, temos que, como lim− h(x) = lim+ h(x) = h(0), a função h é contı́nua em x = 0
x→0 x→0
mat.absolutamente.net
16/90
20. Como o declive da reta tangente ao gráfico de g em cada ponto é dado pela função derivada, começamos
por determinar a expressão de g 0 :
0 0 0 0
g 0 (x) = 2 sen x + sen2 x = 2 sen x + sen2 x = 2 cos x + sen x × sen x =
0 0
= 2 cos x + sen x × sen x + sen x × sen x = 2 cos x + cos x × sen x + sen x × cos x =
= 2 cos x + 2 × sen x × cos x = 2 cos x + sen (2x)
Como o máximo de uma função corresponde a um zero da função derivada, vamos determinar a expressão
da função derivada da função g 0 , ou seja g 00 , para determinar o declive máximo:
0 0 0 0
g 00 (x) = (g 0 (x)) = (2 cos x + sen (2x)) = (2 cos x) + ( sen (2x)) = 2 × (− sen x) + (2x)0 × cos(2x) =
= −2 sen x + 2 cos(2x)
Calculando os zeros da derivada, no domı́nio da função ([0,π]), vem:
π π π
⇔ cos(2x) = cos −x ⇔ 2x = − x + 2kπ ∨ 2x = − − x + 2kπ, k ∈ Z ⇔
2 2 2
π π π π
⇔ 2x + x = + 2kπ ∨ 2x = − + x + 2kπ, k ∈ Z ⇔ 3x = + 2kπ ∨ 2x − x = − + 2kπ, k ∈ Z ⇔
2 2 2 2
π 2kπ π
⇔ x= + ∨ x = − + 2kπ, k ∈ Z
6 3 2
Como se pretende identificar os valores de x ∈ [0,π], atribuindo valores inteiros a k para identificar as
soluções no intervalo definido, temos:
π π π
• k =0 → x= ∨x=− − ∈ / [0,π]
6 2 2
π 2π π 4π 5π π π 4π 3π 3π
• k=1 → x= + = + = ∨ x = − + 2π = − + = ∈
/ [0,π]
6 3 6 6 6 2 2 2 2 2
π 4π π 8π 9π 3π π 3π π
• k=2 → x= + = + = = ∨ x = − + 4π ∈/ [0,π] e 4π − ∈ / [0,π]
6 3 6 6 6 2 2 2 2
π 5π
Assim, as soluções da equação g 00 (x) = 0, que pertencem ao domı́nio da função, são
e , pelo que
0
6 6
Estudando a variação do sinal da derivada de g , e relacionando com a monotonia do declive, vem:
π 5π
x 0 6 6 π
00
g + + 0 − 0 + +
g0 min Máx min Máx
mat.absolutamente.net
17/90
21.
21.1. Resolvendo a equação g(x) = 0 vem:
• considerando x < 0
e2x − 1
g(x) = 0 ⇔ = 0 ⇔ e2x − 1 = 0 ∧ 4x 6= 0 ⇔ e2x = 1 ∧ x 6= 0 ⇔
4x
⇔ 2x = ln 1 ∧ x 6= 0 ⇔ 2x = 0 ∧ x 6= 0 ⇔ x = 0 ∧ x 6= 0
| {z }
Cond. Imp.
Ou seja, se x < 0 então g(x) = 0 é uma equação impossı́vel (não tem soluções).
• considerando 0 ≤ x ≤ π
1
g(x) = 0 ⇔ =0 ⇔ 1| {z
= 0} ∧ 2 − sen (2x) 6= 0
2 − sen (2x)
Cond. Imp.
Logo, se 0 ≤ x ≤ π então g(x) = 0 também é uma equação impossı́vel (não tem soluções).
Resposta: Opção A
21.2. Para averiguar se a função g é contı́nua em x = 0, temos que verificar se g(0) = lim− g(x) = lim+ g(x)
x→0 x→0
1 1 1 1
• g(0) = = = =
2 − sen (2 × 0) 2 − sen 0 2−0 2
1 1 1 1 1
• lim+ g(x) = lim+ = = = =
x→0 x→0 2 − sen (2x) 2 − sen (2 × 0) 2 − sen 0 2−0 2
2x
e2×0 − 1 e0 − 1
e −1 1−1 0
• lim− g(x) = lim− = = = = (Indeterminação)
x→0 x→0 4x 4×0 0 0 0
(fazendo y = 2x, temos que 4x = 2y e se x → 0− , então y → 0− )
ey − 1 1 ey − 1 ey − 1
1 1 1
= lim = lim × = lim × lim = ×1=
y→0− 2y y→0− 2 y y→0 2
− y→0 − y 2 2
| {z }
Lim. Notável
mat.absolutamente.net
18/90
2 cos(2x) 2
= 0 ⇔ 2 cos(2x) = 0 ∧ (2 − sen (2x)) 6= 0 ⇔ cos(2x) = 0 ⇔
2
(2 − sen (2x)) | {z }
Condição universal
π π kπ
⇔ 2x = + kπ, k ∈ Z ⇔ x = + ,k ∈Z
2 4 2
Assim, temos que:
π π π 2π π π
• para k = −1, x = − = − =− − ∈]0,π]
/
4 2 4 4 4 4
π π π
• para k = 0, x = − 0 = ∈]0,π]
4 4 4
π π π 2π 3π 3π
• para k = 1, x = + = + = ∈]0,π]
4 2 4 4 4 4
π 2π π 4π 5π 5π
• para k = 2, x = + = + = ∈]0,π]
/
4 2 4 4 4 4
0
Assim, temos que g (x) tem dois zeros em ]0,π] e estudando a variação do sinal da derivada e
relacionando com a monotonia da função, vem:
π 3π
x 0 4 4 π
2 cos(2x) n.d. + 0 − 0 + +
2
(2 − sen (2x)) n.d. + + + + + +
g0 n.d. + 0 − 0 + +
g n.d. Máx min Máx
mat.absolutamente.net
19/90
22. Sendo Df =]0,π[, e a função f é contı́nua (porque é o quociente de funções contı́nuas), então como 1 ∈ Df
π π
e ∈ Df , logo x = 1 e x = não são assı́ntotas verticais do gráfico de f
2 2
Averiguando se x = 0 e x = π são assı́ntotas verticais do gráfico de f , temos:
x lim 1
1 + 1
• lim+ f (x) = lim+ = lim+ sen x = x→0sen x = = 1
x→0 x→0 sen x x→0 lim 1
x x→0+ x
| {z }
Lim. Notável
Logo, a reta definida pela equação x = 0 não é uma assı́ntota vertical do gráfico de f
x π π
• lim− f (x) = lim− = = + = +∞
x→π x→π sen x sen π − 0
Logo, a reta definida pela equação x = π é uma assı́ntota vertical do gráfico de f
Resposta: Opção B
23.
23.1. Para averiguar se a função f é contı́nua à esquerda no ponto de abcissa 1, temos que verificar se
f (1) = lim f (x) e para averiguar se a função é contı́nua à direita no mesmo ponto , temos que
x→1−
verificar se f (1) = lim+ f (x)
x→1
• f (1) = 2
2x − 2 2(1− ) − 2 2−2 0
• lim− f (x) = lim− = −
= = (Indeterminação)
x→1 x→1 sen (x − 1) sen (1 − 1) sen 0 0
lim 2
2x − 2 2(x − 1) 2 x→1−
lim− f (x) = lim− = lim− = lim− = =
x→1 x→1 sen (x − 1) x→1 sen (x − 1) x→1 sen (x − 1) sen (x − 1)
lim−
x−1 x→1 x−1
(fazendo y = x − 1, se x → 1− , então y → 0− )
2 2
= sen y = 1 = 2
lim
y→0− y
| {z }
Lim. Notável
+
• lim+ f (x) = lim+ e−2x+4 + ln(x − 1) = e−2(1 )+4 + ln((1+ ) − 1) = e2 + ln(0+ ) = e2 + (−∞) =
x→1 x→1
−∞
A afirmação é verdadeira porque como lim f (x) = f (1), a função é contı́nua à esquerda do ponto
x→1−
de abcissa 1, e como f (1) 6= lim+ f (x) a função não é contı́nua à direita do mesmo ponto.
x→1
mat.absolutamente.net
20/90
23.2. Para calcular o declive da reta tangente, começamos por determinar a expressão da derivada da
função, para x < 1:
0
(2x − 2)0 sen (x − 1) − (2x − 2)(sen (x − 1))0
2x − 2
f 0 (x) = = =
sen (x − 1) (sen (x − 1))2
π 2 sen (1 − π2 − 1) − (2 1 − π2 − 2) cos 1 − π2 − 1
0
m=f 1− = =
sen2 1 − π2 − 1
2
2 1 − π2 − 2
π 2−π−2 −π
= π, sabemos que o ponto P 1 − π2 ,π
Como f 1 − = π = π =
2 sen (1 − 2 − 1) sen (− 2 ) −1
pertence ao gráfico da função e também à reta tangente.
Assim, substituindo as coordenadas do ponto de tangência na equação da reta, podemos calcular o
valor de b: π
π = −2 1 − + b ⇔ π = −2 + π + b ⇔ π − π + 2 = b ⇔ 2 = b
2
Assim, a equação da reta tangente é:
y = −2x + 2
mat.absolutamente.net
21/90
24. Como se trata de um cı́rculo trigonométrico, o ponto A tem coordenadas cos(2α), sen (2α) , porque o
segmento [OA], define com o semieixo positivo Ox um ângulo de α + α = 2α
altura
Assim, calculando a área do triângulo vem:
AB × P C − cos(2α) × tg α − sen (2α)
A[ABC] = = = A
2 2 B P
sen α α
− cos(2α) × − 2 sen α cos α α
= cos α = O D x
2
base
sen α 2 sen α cos2 α
− cos(2α) × −
cos α cos α
= =
2
!
sen α 1 − 2 cos2 α
− cos(2α) ×
cos α
− cos(2α) × tg α 1 − 2 cos2 α
= = =
2 2
cos(2α) × tg α − 1 − 2 cos2 α cos(2α) × tg α 2 cos2 α − 1
= = =
2 2
cos(2α) × tg α 2 cos2 α − sen 2 α + cos2 α cos(2α) × tg α cos2 α − sen 2 α
= = =
2 2
cos(2α) × tg α cos(2α) tg α cos2 (2α)
= =
2 2
mat.absolutamente.net
22/90
d(0) = 30 + 0 × sen π × 0) = 30 + 0 = 30 dm
h
muro
Passados treze segundos e meio a distância ao chão é de h
4,2 dm e a distância ao muro é dada por:
0,22 + 2,682
⇔ 0,4h = 0,22 + 2,682 ⇔ h = 4 2,68 4.2
0,4
0,22 + 2,682
Como ≈ 18, o valor do comprimento da haste, arredondado às unidades, é 18 dm
0,4
Exame – 2017, 2.a Fase
mat.absolutamente.net
23/90
27. Identificando no cı́rculo trigonométrico os valores da tangente do intervalo [−1, + ∞[, e as amplitudes dos
arcos correspondentes, (como na figura seguinte, à esquerda) temos, de entre
os conjuntos apresentados,
3π 3π
o único conjunto de valores cuja tangente pertence ao intervalo é ,
4 2
y y
3π
4
− π4 3π
4
3π
2
O x
O x
3π
2
−1
−1
Na figura anterior,
à direita podemos ver uma representação gráfica da função tg(x) com a restrição ao
3π 3π
domı́nio , assinalada, para verificar que o respetivo contradomı́nio é [−1, + ∞[
4 2
Resposta: Opção B
mat.absolutamente.net
24/90
28.
28.1. Para averiguar se a função g é contı́nua em x = 1, temos que verificar se g(1) = lim g(x) = lim g(x)
x→1− x→1+
• g(1) = 2
1 − x2 1 − (1− )2 1−1 0
• lim− g(x) = lim− x−1
= − = 0
= (Indeterminação)
x→1 x→1 1−e 1−e 1−1 1−e 0
1 − x2 −(x2 − 1)
(x − 1)(x + 1) x−1
lim = lim = lim = lim × (x + 1) =
x→1− 1 − ex−1 x→1− −(ex−1 − 1) x→1− ex−1 − 1 x→1− ex−1 − 1
y 1 1 1
= lim− × lim (x + 1) = lim− y × (1− + 1) = ×2= ×2=2
−
y
y→0 ey − 1 x→1− y→0 e 1 e − 1 1
lim
y y→0− y
| {z }
Lim. Notável
sen (x − 1) sen (1 − 1) 0
• lim g(x) = lim 3+ =3+ = 3 − (Indeterminação)
x→1+ x→1+ 1−x 1−1 0
sen (x − 1) sen (x − 1) sen (x − 1)
lim+ 3 + = lim+ 3 + lim+ = 3 − lim+ =
x→1 1−x x→1 x→1 −(x − 1) x→1 x−1
sen y
= 3 − lim+ =3−1=2
y→0 y
| {z }
Lim. Notável
28.2. Resolvendo a equação g(x) = 3, no intervalo [4,5], ou seja, para x > 1, vem:
sen (x − 1) sen (x − 1)
3+ =3 ⇔ = 3 − 3 ⇔ sen (x − 1) = 0 × (1 − x) ⇔ sen (x − 1) = 0 ⇔
1−x 1−x x6=1
mat.absolutamente.net
25/90
sen 3(x + 1) sen (3y) 1 sen (3y) 3 sen (3y)
= lim = lim = lim × = lim × =
x→−1 4(x + 1) y→0 4y y→0 4 y y→0 4 3y
3 sen (3y) 3 3
= lim × lim = ×1=
y→0 4 3y→0 3y 4 4
| {z }
Lim. Notável
mat.absolutamente.net
26/90
30. Para
estudar
o sentido das concavidades do gráfico e a existência de pontos de inflexão no intervalo
3π
− ,0 , vamos determinar a expressão da segunda derivada, pelo que começamos por determinar f 0 em
2
3π
− ,0 :
2
0 0
1 2 1 2 1 1 1
f 0 (x) = x + cos x = x + (cos x)0 = (x2 )0 + (−sen x) = × 2x − sen x = x − sen x
4 4 4 4 2
00 3π
Assim, determinando f em − ,0 , temos que:
2
0 0
00 0 0 1 1 1
f (x) = (f (x)) = x − sen x = x − (sen x)0 = − cos x
2 2 2
x − 3π
2 − π3 0
00
f n.d. + 0 − n.d.
f n.d. Pt. I. n.d.
31. Observando que os ângulos AOP e RQO têm a mesma amplitude (porque são ângulos de lados paralelos),
relativamente ao triângulo [P QR], vem que:
• QR = cos α
• OR = sen α
• a altura do triângulo, relativa ao lado [QR] é P
h = 2 × OR = 2 sen α O α
2sen α
sen α
Desta forma, a área do triângulo é: α
Q cos α R
QR × h cos α × 2 sen α 2 sen α cos α sen (2α)
A[P QR] = = = =
2 2 2 2
Resposta: Opção D
mat.absolutamente.net
27/90
i π h
32. Começamos por determinar a expressão da derivada da função f , para x ∈ − ,0 :
2
0
(2 + sen x) cos x − (2 + sen x)(cos x)0
0
2 + sen x
f 0 (x) = = =
cos x (cos x)2
(0 + cos x) cos x − (2 + sen x)(− sen x) cos2 x + 2 sen x + sen2 x
= = =
cos2 x cos2 x
sen2 x + cos2 x + 2 sen x 1 + 2 sen x
= =
cos2 x cos2 x
i π h
Calculando os zeros da derivada, para x ∈ − ,0 , vem:
2
1 + 2 sen x 1
= 0 ⇔ 1 + 2 sen x = 0 ∧ cos2 x 6= 0 ⇔ 2 sen x = −1 ⇔ sen x = − ⇔
cos2 x | {z } 2
(1)
π π π
⇔ sen x = sen − ⇔ x = − + 2kπ ∨ x = π − − + 2kπ, k ∈ Z
6 6 6
π π i π h
Para k = 0, vem x = − ∨ x = π + , e como x ∈ − ,0 podemos verificar que a única solução da
6 6 2
π
equação é x = −
6
i π h i π h
(1) Como cos x > 0, ∀x ∈ − ,0 , então cos2 x 6= 0, ∀x ∈ − ,0
2 2
x − π2 − π6 0
1 + 2 sen x − 0 +
2
cos x + + +
f0 n.d. − 0 + n.d.
f n.d. min n.d.
• é crescente no intervalo − π6 ,0 ;
33. Identificando as medidas relevantes para o cálculo da área do trapézio, temos que:
• a base menor é a ordenada o ponto P , ou seja, OP = 1
• como R é um ponto do quarto quadrante, então temos que cos α > 0, pelo que a altura do trapézio
[OP QR] é: P Q = cos α
• como R é um ponto do quarto quadrante, então temos que sen α < 0, pelo que a base maior do
trapézio [OP QR] é: QR = 1 + (−sen α) = 1 − sen α
Desta forma, a área do trapézio é:
OP + QR 1 + 1 − sen α 2 − sen α
A[OP QR] = × PQ = × cos α = × cos α =
2 2 2
2 cos α − sen α cos α sen α cos α
= = cos α −
2 2
Resposta: Opção D
Exame – 2016, 1.a Fase
mat.absolutamente.net
28/90
34. Começamos por determinar a expressão da derivada da função h, para calcular os extremos da função:
0 0
1 0 1 0
h0 (t) = 20 + cos(2πt) + t sen (2πt) = (20) + cos(2πt) + t sen (2πt) =
2π 2π
1 0 0
=0+ cos(2πt) + (t)0 sen (2πt) + t sen (2πt) =
2π
1
= (−(2πt)0 ) sen (2πt) + 1 × sen (2πt) + t(2πt)0 cos(2πt) =
2π
1
= (−2π) sen (2πt) + sen (2πt) + t(2π) cos(2πt) =
2π
= − sen (2πt) + sen (2πt) + t(2π) cos(2πt) =
= 2πt cos(2πt)
Calculando os zeros da derivada, no domı́nio da função ([0,1]), vem:
π
2πt cos(2πt) = 0 ⇔ 2πt = 0 ∨ cos(2πt) = 0 ⇔ t = 0 ∨ cos(2πt) = cos ⇔
2
π π kπ
⇔ t = 0 ∨ 2πt = + kπ, k ∈ Z ⇔ t = 0 ∨ t = + ,k ∈Z ⇔
2 2 × 2π 2π
1 k
⇔ t=0 ∨ t= + ,k ∈Z
4 2
Atribuindo valores a k, calculamos os valores de t compatı́veis com o domı́nio da função:
1
• Se k = 0, então t =
4
1 1 1 2 3
• Se k = 1, então t = + = + =
4 2 4 4 4
1 3
Pelo que o conjunto dos zeros da função é 0, , , e assim estudando a variação do sinal da derivada e
4 4
relacionando com a monotonia da função, vem:
1 3
t 0 4 4 1
0
h 0 + 0 − 0 + +
h min Máx min Máx
Assim, calculando o valor dos mı́nimos relativos e máximos relativos, temos que:
1 1 1
• h(0) = 20 + cos(2π × 0) + 0 × sen (2π × 0) = 20 + cos(0) + 0 = 20 +
2π 2π 2π
1 1 1 1 1
• h = 20 + cos 2π × + × sen 2π × =
4 2π 4 4 4
1 π 1 π 1 1 1
= 20 + cos + sen = 20 + × 0 + × 1 = 20 +
2π 2 4 2 2π 4 4
3 1 3 3 3
• h = 20 + cos 2π × + × sen 2π × =
4 2π 4 4
4
1 3π 3 3π 1 3 3
= 20 + cos + sen = 20 + × 0 + × (−1) = 20 −
2π 2 4 2 2π 4 4
1 1 1
• h(1) = 20 + cos(2π × 1) + 1 × sen (2π × 1) = 20 + × 1 + 0 = 20 +
2π 2π 2π
mat.absolutamente.net
29/90
3 3 3 77
Como h < h(0), temos que o mı́nimo absoluto é m = h = 20 − =
4 4 4 4
1 1 1 81
Como h > h(1), temos que o máximo absoluto é M = h = 20 + =
4 4 4 4
E assim, o valor da amplitude de oscilação é:
81 77 4
A=M −n= − = =1
4 4 4
Exame – 2016, 1.a Fase
2π
35. como a reta r é tangente ao gráfico da função f no ponto de abcissa , o declive da reta r é o valor da
3
2π 2π
função derivada no ponto de abcissa mr = f 0
3 3
Assim, temos
0 0
f 0 (x) = a sen x = (a)0 (sen x) + a sen x = 0 + a cos x = a cos x
pelo que
2π 2π π 1 a
mr = f 0 = a cos = a − cos =a − =−
3 3 3 2 2
Como o declive de uma reta é a tangente da inclinação, temos também que
√
π 3
mr = tg =
6 3
E assim, igualando as duas expressões para o declive da reta r, podemos calcular o valor de a:
√ √
a 3 2 3
− = ⇔ a=−
2 3 3
Resposta: Opção C
mat.absolutamente.net
30/90
37.
37.1. Como no instante em que se iniciou a contagem do tempo, o ponto P coincidia com o ponto A, a
distância inicial (t = 0), em metros, do ponto A ao ponto O é dada por d(0)
Assim, os instantes em que o ponto P passou pelo ponto A, nos primeiros três segundos do mo-
vimento, são as soluções da equação d(t) = d(0), com t ∈]0,3]
1 π 1 π 1 π 1 π
d(t) = d(0) ⇔ 1 + sen πt + = 1 + sen π × 0 + ⇔ sen πt + = sen ⇔
2 6 2 6 2 6 2 6
π π π π π π
⇔ sen πt + = sen ⇔ πt + = + 2kπ ∨ πt + = π − + 2kπ, k ∈ Z ⇔
6 6 6 6 6 6
π π
⇔ πt = 2kπ ∨ πt = π − 2 × + 2kπ, k ∈ Z ⇔ t = 2k ∨ πt = π − + 2kπ, k ∈ Z ⇔
6 3
2π 2
⇔ t = 2k ∨ πt = + 2kπ, k ∈ Z ⇔ t = 2k ∨ t = + 2k, k ∈ Z
3 3
Como t ∈]0,3], atribuindo valores inteiros a k para identificar as soluções no intervalo definido, temos
2
• k = 0 → t = 0 ∨ t = (0 ∈]0,3]) /
3
2 8
• k =1 → t=2∨t= +2 ⇔ t=2∨t=
3 3
2 14 14
• k =2 → t=4∨t= +4 ⇔ t=4∨t= (4 ∈]0,3]
/ ∧ ∈]0,3])
/
3 3 3
Assim temos, durante os primeiros três segundos do movimento, o ponto P passou pelo ponto A por
2 8
três vezes, nos instantes t1 = s, t2 = 2 s e t3 = s.
3 3
37.2.
Como a função d resulta de operações su- C.A.
cessivas de funções contı́nuas em [0, + ∞[, é
1 π 1 π
uma função contı́nua, e, por isso, também é d(3) = 1 + sen 3π + = 1 + sen π + =
contı́nua em [3, 4]. 2 6π 2 6
1 1 1
= 1 + × − sen =1+ × − =
2 6 2 2
Como 0,75 < 1,1 < 1,25, ou seja, 1 3
d(3) < 1,1 < d(4), então, podemos con- = 1 − = = 0,75
4 4
cluir, pelo Teorema de Bolzano, que existe
t0 ∈]3, 4[ tal que d(t0 ) = 1,1, ou seja, que
1 π 1 π
houve, pelo menos, um instante, entre os três d(4) = 1 + sen 4π + = 1 + sen =
segundos e os quatro segundos após o inı́cio 2 6 2 6
1 1 1 5
da contagem do tempo, em que a distância do = 1 + × = 1 + = = 1,25
2 2 4 4
ponto P ao ponto O foi igual a 1,1 metros.
mat.absolutamente.net
31/90
pelo que
π π 3π π
ms = g 0 a + = 3 cos 3 a + = 3 cos 3a + = 3 cos 3a + = −3 sen (3a)
6 6 6 | {z 2 }
−sen (3a)
• como as retas r e s são perpendiculares, o declive de uma delas é o simétrico do inverso do declive
1
da outra (mr = − )
ms
1 1
mr = − ⇔ 3 sen (3a) = − ⇔ −3 sen (3a) × 3 sen (3a) = −1 ⇔ −9 sen2 (3a) = −1 ⇔
ms −3 sen (3a)
r
2 2 1 1 1
⇔ 9 sen (3a) = 1 ⇔ sen (3a) = ⇔ sen (3a) = ± ⇔ sen (3a) = ±
9 9 3
iπ πh π π
• como a é número real pertencente ao intervalo , , ou seja < a < então
3 2 3 2
π π 3π
3× < 3a < 3 × ⇔ π < 3a <
3 2 2
ou seja, 3a é a amplitude de um ângulo do 3o quadrante, pelo que sen (3a) < 0, logo
1
sen (3a) = − , q.e.d
3
mat.absolutamente.net
32/90
40. Para que a função seja contı́nua em x = 2, temos que garantir que f (2) = lim f (x)
x→2
Temos que
• f (2) = 2e2−2 = 2e0 = 2 × 1 = 2
− −
• lim f (x) = lim xex−2 = 2e2 −2 = 2e0 = 2 × 1 = 2
x→2 − x→2 −
sen (2 − x) sen (2 − x) sen (2 − x)
• lim+ f (x) = lim+ + k = lim+ + lim+ k = lim+ + lim+ k =
x→2 x→2 x2 + x − 6 x→2 x2 + x − 6 x→2 x→2 x2 + x − 6 x→2
1 1 10 1 11
f (2) = lim+ f (x) ⇔ 2 = − + k ⇔ 2 + = k ⇔ + =k ⇔ =k
x→2 5 5 5 5 5
41. O triângulo [OBC] é retângulo em B, OB = 1, e [BC] é o cateto oposto ao ângulo α, temos que:
BC BC y
tg α = ⇔ tg α = ⇔ tg α = BC
OB 1
Logo,
r B
OB × BC 1 × tg α tg α C
A[OBC] = = = α
2 2 2 A
A área do setor circular de centro O, raio 1 e amplitude x
O
α (delimitado pelo arco AB) é
α × 12 α
A= =
2 2
Como a área da zona sombreada (AS ) pode ser calculada como a diferença entre as áreas do triângulo
[OBC] e o setor circular de centro O e delimitado pelo arco AB, temos que
tg α α tg α − α
AS = A[OBC] − A = − =
2 2 2
Resposta: Opção B
mat.absolutamente.net
33/90
π
42. Como a função é contı́nua no intervalo fechado, temos que f = lim f (x)
2 x→ π
2
−
π
Temos que f =k−3
2
E calculando lim f (x), vem
x→ π2
−
π π
Se y = x − , então x = y +
cos x 2 2
lim f (x) = lim π =
π− π−
x→ 2 x→ 2 x −
π− −
x→ 2 ⇒y→0
2 π
cos y +
= lim− 2 = cos y + π2 = − sen y
y→0 y
− sen y sen y
= lim− = − lim− = −1
y→0 y y→0 y
| {z }
Lim. Notável
43. Como a soma dos ângulos externos de um polı́gono é 2π, o ângulo externo em A D
2π
tem de amplitude e assim, podemos calcular a amplitude do ângulo BAE:
5
E C
2π 5π 2π 3π
B ÂE = π − = − =
5 5 5 5
Como E ÂD = E D̂A (porque se opõem a lados iguais), E ÂD + E D̂A + AÊD =
π (porque são os ângulos internos de um triângulo) e AÊD = B ÂE, temos que A B
3π 3π 2π 2π π
E ÂD + E ÂD + = π ⇔ 2E ÂD = π − ⇔ 2E ÂD = ⇔ E ÂD = ⇔ E ÂD =
5 5 5 2×5 5
Como cos(2α) = cos2 α − sen2 α e sen2 (α) + cos2 α = 1 ⇔ cos2 α = 1 − sen2 α vem que
−−→ −−→
AB . AD 2π 2 π
2
π
2
π
2
π
2 π
−−→
= cos = cos − sen = 1 − sen − sen = 1 − 2 sen
AD
5 5 5 5 5 5
mat.absolutamente.net
34/90
44. Como o lado [P R] do triângulo [P QR] é um diâmetro da circunferência e o vértice Q pertence à mesma
circunferência, podemos garantir que o triângulo [P QR] é retângulo, sendo [P R] a hipotenusa.
Como a circunferência tem raio 2, vem que P R = 2 × 2 = 4, e assim, recorrendo à definição de seno e
cosseno temos:
QR QR
sen α = ⇔ sen α = ⇔ QR = 4 sen α
PR 4
PQ PQ
cos α = ⇔ cos α = ⇔ P Q = 4 cos α
PR 4
Como os lados [QR] e [P Q] são perpendiculares, temos que:
QR × P Q 4 sen α × 4 cos α
A[P QR] = = = 8 sen α cos α
2 2
Como o triângulo [P SR] é congruente com o triângulo [P QR] (ambos têm 1 ângulo reto e dois lados
iguais), vem que:
A(α) = A[P QRS] = A[P QR] + A[P SR] = 2 × A[P QR] = 2 × 8 sen α cos α = 16 sen α cos α
√ 1
Como tg θ = 2 2 e tg2 θ + 1 = , temos que:
cos2 θ
√ 2 1 1 1 1
2 2 +1= ⇔ 4×2+1= ⇔ 9= ⇔ cos2 θ = ⇔
cos2 θ cos2 θ cos2 θ 9
r
1 1 1
⇔ cos θ = ± ⇔ cos θ = ± ⇔ cos θ =
9 3 θ∈]0, π2 [ 3
E, pela fórmula fundamental da trigonometria, vem:
r √ √
1 1 8 8 2 2 2 2
2
sen θ+ = 1 ⇔ sen2 θ = 1− ⇔ sen2 θ = ⇔ sen θ = ± ⇔ sen θ = ± ⇔ sen θ =
9 9 9 9 3 2[
θ∈]0, π 3
45. Como y
• BC = sen α
• OC = cos α
B
Temos que DC = OD − OC = 3 − | cos α|
iπ h α
Como α ∈ ,π , logo cos α < 0, pelo que
2 D C O A x
| cos α| = − cos α
mat.absolutamente.net
35/90
46.
π
f (x) − f
2 = f 0 π = π − sen 2 × π π π π
46.1. Como limπ π = − sen (π) = − 0 =
x→ 2 x− 2 2 2 2 2 2
2
temos que:
π π π
f (x) − f f (x) − f 1 f (x) − f
lim 2 = lim 2 × lim 2 =1×π =π
x→ π 2x − π x→ π
π = 2 x→ π2 π 2 2 4
2 2 2 x− x−
2 2
x − π2 − π6 π
6
π
4
f 00 n.d. + 0 − 0 + n.d.
f n.d. Pt. I. Pt. I. n.d.
Logo, podemos concluir que o gráfico de f :
• tem a concavidade voltada para cima no intervalo − π2 , − π6 e no intervalo π6 , π4
π π
• tem a concavidade voltada para baixo no intervalo − 6 , 6
• tem dois pontos de inflexão de abcissas, cujas abcissas são − π6 e π6
Exame – 2014, 1.a Fase
47. Como cos(a + b) = cos a cos b − sen a sen b, então cos(2a) = cos(a + a) = cos2 a − sen2 a
x x x x
Assim, para cada valor de x ∈ R, g(x) = cos2 − sen2 = cos 2 × = cos
12 12 12 6
Resposta: Opção D
mat.absolutamente.net
36/90
FM FM 4
sen β = ⇔ sen β = ⇔ F M = 4 sen β
FS 4
SM SM β α
cos β = ⇔ cos β = ⇔ SM = 4 cos β
FS 4 P M S
Como M é o ponto médio de [SP ], temos que β
E
SP = 2 × SM = 2 × 4 cos β = 8 cos β
Q R
Assim, a área do triângulo [P SF ] pode ser calculada como:
Como o ângulo RSP é um ângulo reto, podemos relacionar o ângulo α com o ângulo β:
π π 3π 3π
+ β + α + β = 2π ⇔ 2β + α = 2π − ⇔ 2β + α = ⇔ 2β = −α
2 2 2 2
Logo a área do triângulo [P SF ] é
3π
A[P SF ] = 8 sen (2β) = 8 sen −α = 8 (− cos α) = −8 cos α
2
mat.absolutamente.net
37/90
49.
49.1. Vamos considerar DA a medida da altura do triângulo e EC a medida da base.
Sabemos que CA = 1, porque é a medida do raio da circunferência.
D C
Como [CA] é a hipotenusa do triângulo e [DA] o cateto oposto ao ângulo x, x
usando o seno do ângulo temos que:
DA DA
sen x = ⇔ sen x = ⇔ DA = sen x
CA 1 A
Por outro lado, como [DC] é o cateto adjacente, usando a definição de cosseno, temos:
DC DC
cos x = ⇔ cos x = ⇔ DC = cos x
CA 1
C.A.
π π
1 π
49.2. Como a função f resulta de operações sucessivas de f = 3 sen sen 2 ×
+ =
6 6 4 6
funções contı́nuas em R, é huma função contı́nua, e, por π 1 π
π πi
isso, também é contı́nua em , . = 3 sen + sen =
6 4 6 4 3
π π
Como 1,72 < 2 < 2,37, ou seja, f < 2 < f , ≈ 1,72
6 4
então, podemos
i π π hconcluir, pelo Teorema de Bolzano, que π π
1 π
existe c ∈ , tal que f (c) = 2, ou seja, que a equação f = 3 sen sen 2 ×
+ =
6 4 4 4 4 4
iπ πh π 1 π
f (x) = 2 tem, pelo menos, uma solução em , . = 3 sen + sen =
6 4 4 4 2
≈ 2,37
Exame – 2013, Ép. especial
mat.absolutamente.net
38/90
50. Para averiguar se a função f é contı́nua em x = 1, temos que verificar se f (1) = lim f (x) = lim f (x)
x→1− x→1+
• f (1) = 1 × e3+1 + 2 × 1 = e4 + 2
• lim− f (x) = lim− xe3+x + 2x = 1 × e3+1 + 2 × 1 = e4 + 2
x→1 x→1
√ √
1 − 1+ + sen (1+ − 1) 0− + sen (0+ )
1 − x + sen (x − 1) 0
• lim f (x) = lim = = = (ind.)
x→1+ x→1+ 1−x 1−1 + 0− 0
√ √
1 − x sen (x − 1) 1− x sen (x − 1)
= lim+ + = lim + lim =
x→1 1−x 1−x x→1+ 1−x x→1+ 1−x
√ √
(1 − x)(1 + x) sen (x − 1)
= lim+ √ + lim+ =
x→1 (1 − x)(1 + x) x→1 −(x − 1)
√
12 − ( x)2
sen (x − 1)
= lim √ − lim =
x→1+ (1 − x)(1 + x) x→1+ x−1
(fazendo y = x − 1, temos que se x → 1+ , então y → 0+ )
1−x sen y 1
= lim+ √ − lim+ = lim+ √ −1=
x→1 (1 − x)(1 + x) y→0 y x→1 1+ x
| {z }
Lim. Notável
1 1 1
= √ −1= −1=−
1+ 1+ 2 2
Como lim− f (x) 6= lim+ f (x), não existe lim f (x); logo a função f não é contı́nua em x = 1
x→1 x→1 x→1
51.
51.1. Começamos por definir o ponto P (−3,0) e o ângulo AOP , cuja amplitude é π − α.
Assim, como sabemos que que OP = 3, podemos usar a definição de cosseno podemos calcular
OA:
OP 3 3 y
cos(π − α) = ⇔ cos(π − α) = ⇔ OA =
OA OA cos(π − α) r
A
Como cos(π − α) = − cos α, temos que:
3 3 3
OA = ⇔ OA = ⇔ OA = −
cos(π − α) − cos α cos α
π−α α
Depois, calculamos AP recorrendo à definição de tangente: x
P O
AP AP
tg (π − α) = ⇔ tg (π − α) = ⇔ AP = 3 tg (π − α)
OP 3
Como tg (π − α) = − tg α, temos que:
B
AP = 3 tg (π − α) ⇔ AP = −3 tg α
mat.absolutamente.net
39/90
51.2. Como o declive da reta tangente num ponto é dado pela valor da derivada nesse ponto, vamos calcular
a derivada
da função P : 0 0
(6)0 (cos x) − 6(cos x)0 )
6 0 6 0
P 0 (x) = −6 tg x − = (−6 tg x) − = −6 (tg x) − =
cos x cos x (cos x)2
1 0 − 6(− sen x)) −6 6 sen x −6 − 6 sen x
= −6 − = − =
(cos x)2 (cos x)2 cos2 x cos2 x cos2 x
5π
Assim, o declive da reta tangente ao gráfico da função P no ponto de abcissa , é
6
5π π 1
−6 − 6 sen −6 − 6 sen −6 − 6
5π 6 6 2 −6 − 3 −9
m = P0 = = π 2 = √ !2 = = = −12
3 3
6 5π
cos 2 − cos 3
6 6 − 4 4
2
1
52. Como lim = 0+ , então lim f (xn ) = lim f (x), e assim, como
n x→0+
sen (−x) = − sen x: y
Resposta: Opção A
mat.absolutamente.net
40/90
x
53. Como sabemos que a reta tangente no ponto de abcissa a é paralela à reta y = + 1, sabemos que o
2
1
declive, e logo também o valor derivada é m = g 0 (a) = .
2 i
0 1 π h
Logo o valor de a é a solução da equação g (x) = , : x ∈ − ,0
2 2
Assim, começamos por determinar a expressão de g 0 :
g 0 (x) = ( sen (2x) − cos x)0 = ( sen (2x))0 − (cos x)0 = (2x)0 cos(2x) − (− sen x) = 2 cos(2x) + sen x
Como cos(2x) = cos2 x − sen2 x e cos2 x = 1 − sen2 x,vem:
g 0 (x) = 2 cos(2x) + sen x = 2 cos2 x − sen2 x + sen x = 2 1 − sen2 x − sen2 x + sen x =
1
Logo, resolvendo a equação g 0 (a) = temos:
2
1
−4 sen2 a + sen a + 2 = ⇔ −8 sen2 a + 2 sen a + 4 = 1 ⇔ −8 sen2 a + 2 sen a + 3 = 0
2
Considerando y = sen a, e resolvendo a equação de grau 2, temos que:
p
2 2 −2 ± 22 − 4(−8)(3) 3 1
−8 sen a + 2 sen a + 3 = 0 ⇔ −8y + 2y + 3 = 0 ⇔ y = ⇔ y = ∨y = −
2(−8) 4 2
3 1
Escrevendo em função de a, vem: sen a = ∨ sen a = −
4 2
i π h 3
Como x ∈ − ,0 , −1 < sen x < 0, logo a equação sen a = é impossı́vel.
2 4
1 π π π
sen a = − ⇔ sen a = sen − ⇔ a = − + 2kπ ∨ a = π − − + 2kπ , k ∈ Z ⇔
2 6 6 6
π π π 7π
⇔ a = − + 2kπ ∨ a = π + + 2kπ , k ∈ Z ⇔ a = − + 2kπ ∨ a = + 2kπ , k ∈ Z
6 6 6 6
π
Concretizando valores de k podemos verificamos que a = − é a única solução da equação que pertence
i π h 6
π
ao domı́nio da função - − ,0 , pelo que a reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa a = −
2 6
1
tem declive
2
Exame – 2013, 1.a Fase
54.
54.1. A área do trapézio [P BCE] pode ser calculada como a soma das áreas do retângulo [BCEQ] e do
triângulo [P BQ].
Recorrendo à definição de seno, podemos determinar o comprimento BQ:
B 2 C
BQ
sen x = ⇔ BQ = 4 sen x
4
4
De forma análoga, usando a definição de cosseno, podemos determinar
P Q:
PQ x
cos x = ⇔ P Q = 4 cos x E
4 P Q
mat.absolutamente.net
41/90
S0 n.d. + 0 − n.d.
S n.d. Máx n.d.
Assim podemos concluir que:
• a função S é crescente em 0, π3
π π
• a função S é decrescente em 3 , 2
π
• a função S tem um máximo absoluto para x = 3
=1−1=0
mat.absolutamente.net
42/90
56.
56.1. A função g é contı́nua em R \ {0} porque resulta de operações sucessivas entre funções contı́nuas.
Para que a função g seja contı́nua em R, tem que ser contı́nua em x = 0, ou seja, tem que verificar
a condição lim f (x) = f (0)
x→0 x x
−x + sen sen x
lim f (x) = lim 2 = lim − x + lim 2 = −1 + lim sen y = Seja y =
x→0 x→0 x x→0 x x→0 x y→0 2y
2
logo x = 2y
1 sen y 1 1
= −1 + lim = −1 + (1) = −
2 y→0 y 2 2 Se x → 0
| {z }
Lim. Notável
então y → 0
Como f (0) = ek − 1, para que a função seja contı́nua, tem que se verificar:
1 1 1 1
ek − 1 = − ⇔ ek = 1 − ⇔ ek = ⇔ k = ln ⇔ k = ln 1 − ln 2 ⇔ k = − ln 2
2 2 2 2
x 2
0 2 1 x
2f (x) = (f (x) + x) −1 ⇔ 2 −1 + cos = −x + sen + x −1 ⇔
2 2 2
x x x x
⇔ −2 + cos = sen 2 − 1 ⇔ −2 + cos = − cos2 ⇔ (fórmula
2 2 2 2 fundamental)
x x
⇔ cos2 + cos − 2 = 0 ⇔ y2 + y − 2 = 0 ⇔ x
2 2 Se y = cos
p 2
−1 ± 12 − 4(1)(−2)
⇔ y= ⇔ y = 1 ∨ y = −2 ⇔
2(1)
x x
⇔ cos = 1 ∨ cos = −2
2 2
x
Como cos = −2 é uma equação impossı́vel, temos:
2
x x
cos =1 ⇔ = 2kπ , k ∈ Z ⇔ x = 4kπ , k ∈ Z
2 2
Logo, o conjunto das soluções da equação (em ] − 2π,5π[), é {0,4}
mat.absolutamente.net
43/90
57. Como a função f é contı́nua em R \ {0}, porque resulta de operações sucessivas entre funções contı́nuas,
só podem existir assı́ntotas verticais quando x → 0− ou quando x → 0+ .
Calculando os limites temos:
1 − e4x − e4x − 1 −4 e4x − 1 e4x − 1
• lim+ f (x) = lim+ = lim+ = lim+ = −4 lim+ = −4
x→0 x→0 x x→0 1 x→0 4x x→0 4x
× 4x
4
(fazendo y = 4x, se x → 0+ , então y → 0+ )
ey − 1
= −4 lim+ = −4 × 1 = −4
y→0 y
| {z }
Lim. Notável
√ √
sen x ( sen x)(1 + 1 − x3 ) ( sen x)(1 + 1 − x3 )
• lim− f (x) = lim− √ = lim− √ √ = lim √ =
x→0 x→0 1 − 1 − x3 x→0 (1 − 1 − x3 )(1 + 1 − x3 ) x→0− 12 − ( 1 − x3 )2
√ √ √
( sen x)(1 + 1 − x3 ) ( sen x)(1 + 1 − x3 ) ( sen x)(1 + 1 − x3 )
= lim− = lim− = lim− =
x→0 1 − (1 − x3 ) x→0 1 − 1 + x3 x→0 x3
√ √
sen x 1 + 1 − x3 1+ 1 2
= lim− × lim− 2
=1× − 2
= + = +∞
x→0 x x→0 x (0 ) 0
| {z }
Lim. Notável
58.
58.1. Definindo o ponto P , como o ponto médio do lado [AB], a área da região sombreada
D pode ser cal- C
culada como a diferença entre a área do quadrado e a soma das áreas de 8 triângulos retângulos (o
triângulo [AEP ] e os restantes 7 semelhantes a este):
G
A[AEBF CGDH] = A[ABCD] − 8 × A[AEP ]
H E F
Como P é o ponto médio de [AB], temos que AP = 2, podemos deter-
minar EP , recorrendo à definição de tangente de um ângulo:
EP EP x
tg x = ⇔ tg x = ⇔ EP = 2 tg x
AP 2
A 2 P B
Assim, calculando a área da região sombreada, vem:
2 AP × EP 2 × 2 tg x
A[AEBF CGDH] = A[ABCD] − 8 × A[AEP ] = AB − 8 × = 42 − 8 × =
2 2
= 16 − 8 × 2 tg x = 16 − 16 tg x = 16(1 − tg x)
i πh
Logo, para cada valor de x ∈ 0, , a área da região sombreada é dada por a(x) = 16(1 − tg x)
4
mat.absolutamente.net
44/90
59.
59.1. Considerando um ponto P , sobre o lado [AB] do trapézio, tal que o segmento [DP ] seja perpendicular
π
ao lado [AB], consideramos o ângulo ADP com amplitude − α
2
D C
Como DP = 1, recorrendo à definição de cosseno, temos:
α
π DP 1
cos α − = ⇔ DA = α − π2
cos α − π2
2 DA
π
1
e como cos α − 2 = sen α, temos que: DA =
sen α A P B
π
1
Da definição de tangente de um ângulo, e como tg α − 2 =− temos:
tg α
π AP π AP 1
tg α − = ⇔ tg α − = ⇔ AP = −
2 DP 2 1 tg α
Logo, o perı́metro do trapézio é:
1 1
P[ABCD] = P B + BC + CD + DA + AP = 1 + 1 + 1 + + − =
sen α tg α
1 1 1 cos α 1 − cos α
=3+ − sen α = 3 + − =3+
sen α sen α sen α sen α
cos α
iπ h 1 − cos α
Ou seja, para cada valor de α ∈ ,π , o perı́metro do trapézio [ABCD] é P (α) = 3 +
2 sen α
mat.absolutamente.net
45/90
59.2. Começando
por determinar
0 a expressão
da derivada,
0 temos:
1 − cos α 1 − cos α (1 − cos α)0 (sen α) − (1 − cos α)(sen α)0
P 0 (α) = 3 + = (3)0 + =0+ =
sen α sen α ( sen α)2
1 √
Como tg2 θ + 1 = e tg θ = − 8, vem:
cos2 θ
√
r
1 1 1 1 1
(− 8)2 + 1 = 2
⇔ 8+1= 2
2
⇔ cos θ = ⇔ cos θ = ± ⇔ cos θ = ±
cos θ cos θ 9 9 3
π 1
Como < θ < π, cos θ < 0, logo cos θ = −
2 3
2
1 1 8
E também: sen2 θ + cos2 θ = 1 ⇔ sen2 θ = 1 − − ⇔ sen2 θ = 1 − ⇔ sen2 θ =
3 9 9
1 1 4
1− − 1+
0 3 3 3 4×9 3
Assim, P (θ) = = = = =
8 8 8 3×8 2
9 9 9
Exame – 2012, 1.a Fase
60.
60.1. Usando a definição de seno, temos:
P
PQ PQ
sen x = ⇔ sen x = ⇔ P Q = 2 sen x
BP 2
2
e usando a definição de cosseno, vem:
x
BQ BQ A
cos x = ⇔ cos x = ⇔ BQ = 2 cos x 2 B Q
BP 2
mat.absolutamente.net
46/90
60.2. Para estudar a existência de um máximo, começamos por determinar a expressão da derivada:
A0 (x) = (2 sen x + sen(2x))0 = (2 sen x)0 + (sen(2x))0 = 2 cos x + (2x)0 cos(2x) = 2 cos x + 2 cos(2x)
Como, em R,
cos x = cos(π − 2x) ⇔ x = π − 2x + 2kπ ∨ x = −(π − 2x) + 2kπ , k ∈ Z ⇔
⇔ 3x = π + 2kπ ∨ x = −π + 2x + 2kπ , k ∈ Z ⇔
π 2kπ
⇔ x= + ∨ x = π − 2kπ , k ∈ Z
3 2
π i πh
Concretizando valores inteiros de k, verificamos que, x = é a única solução em 0, , ou seja, a
3 2
única solução da equação A0 (x) = 0
Assim, estudando a variação de sinal de A0 e relacionando com a monotonia da função A, vem:
π π
x 0 3 2
A0 n.d. + 0 − n.d.
A n.d. Máx n.d.
Logo x = π3 é o maximizante que corresponde ao máximo absoluto da função A, ou seja existe um
valor de x ∈ 0, π2 , para o qual o valor da área do triângulo é máxima.
mat.absolutamente.net
47/90
61. Como se pretende determinar os extremos da função, vamos recorrer aos zeros da derivada, e por isso,
começamos por derivar a função:
x −π − 5π
6 − π6 π
2
g0 n.d. + 0 − 0 + n.d.
g n.d. Máx min n.d.
5π
Assim, temos que a abcissa do ponto C é xC = − , e a ordenada é
6 √ !
√
5π 5π 5π 5π 5π 5π π 5π 3 5π
g − = − −2 cos − = − −2 cos = − −2 − cos = − −2 − = 3−
6 6 6 6 6 6 6 6 2 6
5π √
5π
Ou seja, o ponto C tem coordenadas C − , 3 −
6 6
π
De forma análoga, temos que a abcissa do ponto D é xD = − , e a ordenada é
√ 6 !
π π π π π π 3 π √
g − = − − 2 cos − = − − 2 cos = − − 2 =− − 3
6 6 6 6 6 6 2 6
π π √
Ou seja, o ponto D tem coordenadas D − , − − 3
6 6
mat.absolutamente.net
48/90
sen x sen x sen x 1 sen x x
63. lim = lim = lim = − lim × =
x→0 f (x) − π x→0 π − 4 sen (5x) − π x→0 −4 sen (5x) 4 x→0 x sen (5x)
1 sen x x 1 1 1 1
=− lim × lim = − × 1 × lim =− × =
4 x→0 x x→0 sen (5x) 4 x→0 sen (5x) 4 sen (5x)
| {z } lim
Lim. Notável x x→0 x
y
(fazendo y = 5x temos que x = 5
, e se x → 0, então y → 0)
1 1 1 1 1 1 1 1
=− × =− × =− × =− × =
4 sen (y) 4 5 sen (y) 4 5 sen (y) 4 sen (y)
lim y lim lim 5 lim
y→0 y→0 y y→0 y y→0 y
5 | {z }
Lim. Notável
1 1 1
=− × =−
4 5×1 20
64. Como a função g é contı́nua, é contı́nua em x = 0, ou seja, verifica a condição: g(0) = lim g(x) = lim g(x)
x→0− x→0+
Assim, temos que:
• g(0) = ln(k − 0) = ln k
• lim− g(x) = lim− (ln(k − x)) = ln k
x→0 x→0
sen x 1 sen x 1 1
• lim+ g(x) = lim+ = lim+ = ×1=
x→0 x→0 3x 3 x→0 x 3 3
| {z }
Lim. Notável
1 1 √
3
Logo, temos que: lim− g(x) = lim+ g(x) ⇔ ln k = ⇔ k = e3 ⇔ k= 3
x→0 x→0 3
Resposta: Opção A
y
65. Como OA = 1, usando as definições de seno e cosseno temos:
OE OE
sen θ = ⇔ sen θ = ⇔ OE = sen θ A
OA 1 E
EA EA
cos θ = ⇔ cos θ = ⇔ EA = cos θ O θ C
OA 1
x
E assim, o perı́metro da região sombreada é:
P[ABDE] = AO + OB + BD + DO + OE + EA
D
B
Como AO = OB ; BD = EA e DO = OE, temos:
Resposta: Opção C
mat.absolutamente.net
49/90
67.
x x x 2 x 2
1 x sen2 sen2 sen sen
lim sen2 = lim 2 = lim 2 = lim 2 = lim 2 =
x→0 x2 2 x→0 x2 x→0 x2 x→0 x x→0 x
x
(fazendo y = temos que x = 2y, e se x → 0, então y → 0)
2
2
2 2 2
sen y 1 sen y 1 sen y 1 1
= lim = lim × = lim = ×1 =
x→0 2y x→0 2 y 2 x→0 y 2 4
| {z }
Lim. Notável
Resposta: Opção C
68.
68.1. Podemos calcular a área do trapézio como a soma das áreas do retângulo [ODCB] e do triângulo
[OAB].
A base do retângulo é dada pela distância do ponto D à origem:
y
π π
OD = |xD | = − =
f
6 6 C B
e a altura é a ordenada do ponto C:
π π π π 1
DC = f − = 4 cos 2 − = 4 cos − = 4 cos = 4× = 2 f − π
6 6 3 3 2 6
mat.absolutamente.net
50/90
69. Para que a função f seja contı́nua em x = 1, a condiçao f (1) = lim f (x) = lim f (x) tem que se
x→1− x→1+
verificar.
Assim, temos que:
1
• f (1) = 1 × e−1 + 2 × 1 = e−1 + 2 = +2
e
1
• lim f (x) = lim xe−x + 2x = 1 × e−1 + 2 × 1 = e−1 + 2 = + 2
x→1+ x→1− e
sen (x − 1) sen (x − 1) 1 sen (x − 1)
• lim− f (x) = lim− 2 + = lim− 2 + lim− =2+ lim =
x→1 x→1 ex − e x→1 x→1 e(x − 1) e x→1− (x − 1)
(fazendo y = x − 1, se x → 1− então y → 0− )
1 sen y 1 1
=2+ lim− =2+ ×1=2+
e y→0 y e e
| {z }
Lim. Notável
70.
70.1. Como OQ = 1 (medida do cateto oposto ao ângulo x) e OP = 1+d Q
(medida da hipotenusa do triângulo retângulo), usando a definição
de seno de um ângulo, temos que: 1
A x P
OQ 1 1 O
sen x = ⇔ sen x = ⇔ 1+d= ⇔ 1 d
OP 1+d sen x
1 1 sen x 1 − sen x
⇔d= −1 ⇔ d= − ⇔ d=
sen x sen x sen x sen x
i πh
Logo, para cada valor de x ∈ 0, , temos que d = f (x).
2
mat.absolutamente.net
51/90
70.2. Para estudar a monotonia da função, começamos por determinar a expressão da derivada:
0
(1 − sen x)0 ( sen x) − (1 − sen x)( sen x)0
1 − sen x
f 0 (x) = = =
sen x sen2 x
71.
71.1. As três horas da tarde desse dia correspondem a t = 15.
Assim, a profundidade correspondente é dada por:
π 3×5×π 5π π
P (15) = 2 cos × 15 +8 = 2 cos +8 = 2 cos +8 = 2 cos +8 = 2×0+8 = 8
6 3×2 2 2
mat.absolutamente.net
52/90
mat.absolutamente.net
53/90
72.
72.1. Analisando as figuras
podemos
i π i dividir o cálculo da altura em dois casos:
No primeiro caso, θ ∈ 0, , h = 3 − OC
2
Como OB = 3, recorrendo à definição de cosseno de um ângulo,
temos:
OC O
cos θ = ⇔ OC = 3 cos θ
3 C θ
B
e assim,
h = 3 − OC = 3 − 3 cos θ
A
iπ h
No segundo caso, θ ∈ ,π , h = 3 + OC
2
Como OB = 3, recorrendo à definição de cosseno de um ângulo, C
temos: B
π−θ
OC O
cos(π − θ) = ⇔ OC = 3 cos(π − θ) ⇔ OC = 3(− cos θ) ⇔
3 θ
⇔ OC = −3 cos θ
e assim,
h = 3 + OC = 3 + (−3 cos θ) = 3 − 3 cos θ A
Ou seja em ambos os casos, isto é, para qualquer θ ∈]0,π[, a altura h pode ser calculada como que
h(θ) = 3 − 3 cos(θ).
mat.absolutamente.net
54/90
73. Para que a função f seja contı́nua em x = 0, tem que se verificar f (0) = lim f (x) = lim f (x)
x→0− x→0+
• f (0) = a(0) + b + e0 = 0 + b + 1 = b + 1
• lim− f (x) = lim− (ax + b + ex ) = a(0) + b + e0 = 0 + b + 1 = b + 1
x→0 x→0
x − sen (2x) 0 − sen 0 0
• lim+ f (x) = lim+ = = (indeterminação)
x→0 x→0 x 0 0
x sen (2x) 2 × sen (2x) sen (2x)
= lim − = lim 1 − = 1 − lim 2 × =
x→0+ x x x→0+ 2×x x→0+ 2x
sen (2x) sen y
= 1 − 2 lim = 1 − 2 lim = 1 − 2 × 1 = 1 − 2 = −1
x→0+ 2x (1) y→0+ y
| {z }
Lim. Notável
(1) (fazendo y = 2x, se x → 0+ então y → 0+ )
74.
74.1. Como o triângulo está inscrito numa semicircunferência é um triângulo retângulo. Sabemos que a
hipotenusa coincide com o diâmetro e tem comprimento 2 (OA = 2).
mat.absolutamente.net
55/90
f0 n.d. + 0 − n.d.
f n.d. Máx n.d.
π
Logo, o maximizante de f , ou seja, o valor de α para o qual o perı́metro do triângulo é máximo, é
4
75.
75.1. Relativamente ao triângulo retângulo [ABP ], do qual conhecemos a medida do cateto adjacente ao
ângulo x, usando a definição de cosseno e de tangente do ângulo x, temos:
AB 5 5 C
cos x = ⇔ cos x = ⇔ AP =
AP AP cos x
BP BP
tg x = ⇔ tg x = ⇔ BP = 5 tg x
AB 5 5
Temos ainda que P
BP + P C = 5 ⇔ P C = 5 − BP ⇔ P C = 5 − 5 tg x A x B
5
mat.absolutamente.net
56/90
75.2. Como o declive da reta tangente em cada ponto é dado pelo valor da derivada, vamos determinar a
expressão da derivada:
0 0
√ √
5 5
f 0 (x) = − 5 tg x + 50 + 5 = − (5 tg x)0 + ( 50)0 + (5)0 =
cos x cos x
10
Ou seja, a reta r tem declive −
3
Teste Intermédio 12.o ano – 19.05.2010
mat.absolutamente.net
57/90
π
No domı́nio da função, o intervalo [0,π[, a única solução da equação é x = .
4
Estudando a variação do sinal da derivada e relacionando com a monotonia da função, vem:
π
x 0 4 π
f0 + + 0 − n.d
f min Máx n.d.
• é crescente no intervalo 0, π4 ;
• é decrescente no intervalo π4 ,π ;
π
• tem um mı́nimo, cujo minimizante é (x = 0) e um máximo, cujo é maximizante x = 4
78. Como o declive da reta tangente em cada ponto é dado pelo valor da derivada, vamos determinar a
expressão da derivada:
0
f 0 (x) = (sen (2x) cos x)0 = sen (2x) cos x + sen (2x)(cos x)0 = (2x)0 cos(2x) cos x + sen (2x)(− sen x) =
Como f (0) = sen (2(0)) cos 0 = 0 × 1 = 0, sabemos que o ponto P (0,0) pertence ao gráfico de f e também
à reta tangente neste ponto.
Como a reta tangente interseta o eixo das ordenada no ponto (0,0), o valor da ordenda na origem é zero,
logo a equação reduzida é
y = 2x + 0 ⇔ y = 2x
mat.absolutamente.net
58/90
79. Como a função é contı́nua, é contı́nua no seu domı́nio, em particular é contı́nua em x = 0, logo verifica-se
a condição: f (0) = lim f (x) = lim f (x)
x→0− x→0+
log2 k = 2 ⇔ k = 22 ⇔ k = 4
Resposta: Opção D
mat.absolutamente.net
59/90
82.
82.1. Quando o ponto P inicia o movimento (e quando
termina), ou seja, quando a sua posição coincide P 00
com a posição do ponto A, temos OQ = 4, que é o P0
valor máximo de d, para x = 0 ∨ x = 2π.
B O A Q0 Q00
Da mesma forma, quando x = π, ou seja, quando a d≈2
posição do ponto P coincide com a posição do ponto d≈4
B, temos OQ = 2, que é o valor mı́nimo.
Logo, d(0) = 4 e d(π) = 2, pelo que d(0) = 2 × 2 = 2d(π), ou seja, a afirmação I é verda-
deira.
Como a função atinge o valr mı́nimo para x = π, ou seja OQ = 2, e depois, esta distância vai
progressivamente aumentar até que OQ = 2, quando x = 2π, temos que a função d(x) é crescente no
intervalo ]π,2π[, ou seja d0 (x) > 0 se x ∈]π,2π[, pelo que, a afirmação II é falsa.
OR OR
cos x = ⇔ cos x = ⇔ OR = cos x d(x)
OP 1
Como o triângulo [P RQ] também é retângulo, e conhecemos a medida de dois lados, podemos usar
o Teorema de Pitágoras:
2 2 2 2 2 p
P Q = P R + RQ ⇔ 32 = ( sen x)2 + RQ ⇔ 9 − sen2 x = RQ ⇔ RQ = 9 − sen2 x
√ i πh
Logo, OQ = OR + RQ ⇔ OQ = cos x + 9 − sen2 x, pelo que, para cada valor de x ∈ 0, ,
2
p
d(x) = cos x + 9 − sen2 x
mat.absolutamente.net
60/90
84. Como sen (a + b) = sen a cos b + cos a sen b, então sen (2a) = sen (a + a) = 2 sen a cos a, e assim temos que
85.
85.1. Recorrendo à definição de derivada da função no ponto de abcissa 0, vem:
0 g(x) − g(0) 2 + sen (4x) − 2 + sen (4 × 0) 2 + sen (4x) − 2
g (0) = lim = lim = lim =
x→0 x−0 x→0 x x→0 x
sen (4x) 4 × sen (4x) sen (4x) sen y
= lim = lim = 4 lim = 4 lim =4×1=4
x→0 x x→0 4×x x→0 4x (1) y→0 y
| {z }
Limite Notável
mat.absolutamente.net
61/90
85.2. Para estudar a monotonia da função, começamos por determinar a expressão da derivada:
0 0
g 0 (x) = 2 + sen (4x) = (2)0 + sen (4x) = 0 + (4x)0 cos(4x) = 4 cos(4x)
g0 + 0 − 0 +
g Máx min
i πh
Assim, no intervalo 0, , temos que:
2
π π π
• o valor do máximo de g é g = 2 + sen 4 × = 2 + sen =2+1=3
8 8 2
3π 3π 3π
• o valor do mı́nimo de g é g = 2 + sen 4 × = 2 + sen = 2 + (−1) = 1
8 8 2
i πi
3π π
• g é crescente no intervalo 0, e também no intervalo ,
8 8 2
π 3π
• g é decrescente no intervalo ,
8 8
86. Como Df = [−π, + ∞[, só pode existir uma assı́ntota horizontal quando x → +∞:
Como a função é contı́nua em ] − π,0[ e em ]0, + ∞[, por resultar de operações sucessivas entre funções
contı́nuas, então as retas definidas por x = −π e por x = 0 são as duas únicas retas verticais que podem
ser assı́ntotas do gráfico de f :
mat.absolutamente.net
62/90
Estudando a variação do sinal de f 0 para relacionar com a monotonia de f , no intervalo [0,2π], vem:
x 0 π 2π
f0 0 + 0 − 0
f min Máx min
Resposta: Opção C
mat.absolutamente.net
63/90
90.
C.A.
90.1. Como a função h resulta de operações 0
sucessivas de funções contı́nuas em R, é f 0 (x) = ex−1 = (x − 1)0 ex−1 = 1 × ex−1 = ex−1
uma função contı́nua,
h πi e, por isso, também é
contı́nua em 0, . g 0 (x) = ( sen x)0 = cos x
2
Como −0,63 < 0 < 1,77, ou seja,
π h(0) = f 0 (0) − g 0 (0) = e0−1 − cos(0) =
h(0) < 0 < h , então, podemos
2 = e−1 − 1 ≈ −0.63
concluir, pelo
i π hTeorema de Bolzano, que
existe a ∈ 0, tal que h(a) = 0, ou seja, π π π
2 π π
que ia função h tem, pelo menos, um zero h = f0 − g0 = e 2 −1 + cos =
πh 2 2 2 2
em 0, . π
2 = e 2 −1 + 0 ≈ 1,77
i πh
90.2. Como ficou provado no item anterior, existe a ∈ 0, tal que h(a) = 0, logo
2
h(a) = 0 ⇔ f 0 (a) − g 0 (a) = 0 ⇔ f 0 (a) = g 0 (a)
i πh
Ou seja, existe a ∈ 0, tal que as derivadas de f e g nos pontos de abcissa a são iguais, ou seja, os
2
declives das retas tangentes aos gráficos das funções f e g nos pontos de abcissa a são iguais, o que
significa que essas retas são paralelas.
91. Considerando o lado [OC] como a base do triângulo (OC = 1), a altura y
será o segmento que contém o ponto P e a sua projeção ortogonal (P 0 )
sobre a reta OC. B
altura P
Como OP = 1, recorrendo à definição de cosseno, vem: P0
PP0 PP0 O x A
cos x = ⇔ cos x = ⇔ P P 0 = cos x
OP 1 x
base
OC × P P 0 1 × cos x cos x
A[OP C] = = =
2 2 2 C
Resposta: Opção B
mat.absolutamente.net
64/90
92.
92.1. Como o perı́odo de uma função trigonométrica pode ser calculado como a diferença das abcissas de
dois máximizantes consecutivos, começamos por determinar a derivada da função:
0 0
f 0 (x) = A + B cos(Cx) = (A)0 + B cos(Cx) = 0 + B(Cx)0 (− sen (Cx)) = −BC sen (Cx)
(k + 2)π kπ (k + 2)π − kπ kπ + 2π − kπ 2π
− = = =
C C C C C
92.2. Como o perı́odo da função é a diferença entre dois maximizantes consecutivos, e a distância do
ancoradouro ao fundo do rio ocorre a cada maré alta, o perı́odo desta função é 12 − 0 = 12.
2π
Por outro lado, como o perı́odo desta função é temos que:
C
2π 2π π
= 12 ⇔ =C ⇔ =C
C 12 6
π
Assim temos que a função a função é do tipo f (x) = A + B cos ×x
6
Como a distância ao fundo do rio era máxima às zero horas, e a distância máxima foi de 17 metros,
temos que
π
f (0) = 17 ⇔ A+B cos × 0 = 17 ⇔ A+B cos(0) = 17 ⇔ A+B ×1 = 17 ⇔ A+B = 17
6
Por outro lado, como a distância era mı́nima às 6 horas, e o mı́nimo da função é 11, temos:
π
f (6) = 11 ⇔ A+B cos × 6 = 11 ⇔ A+B cos(π) = 11 ⇔ A+B×(−1) = 11 ⇔ A−B = 11
6
Logo, temos que
6
A + B = 17 11 + B + B = 17 2B = 17 − 11 B = 2 B = 3
⇔ ⇔ ⇔ ⇔
A − B = 11 A = 11 + B A = 11 + B A = 14
A = 11 + 3
π
Pelo que, os valores dos parâmetros adequados ao modelo são A = 14, B = 3 e C = .
6
Exame – 2006, Ép. especial
mat.absolutamente.net
65/90
AC AC
sen α = ⇔ sen α = ⇔ AC = sen α
OA 1
α
OC OC
cos α = ⇔ cos α = ⇔ OC = cos α x
OA 1 O C B
Resposta: Opção D
94.
94.1. Como o periélio é o ponto da órbita da Terra mais próximo do Sol, é nesse ponto que a distância é
mı́nima. Nesse ponto o ângulo x tem amplitude zero radianos, logo a distância mı́nima, em milhões
de quilómetros arredondados às décimas, é:
Analogamente, o ponto da órbita da Terra oposto ao periélio será o mais afastado do Sol, e é nesse
ponto que a distância é máxima. Nesse ponto o ângulo x tem amplitude π radianos, logo a distância
máxima, em milhões de quilómetros arredondados às décimas, é:
d(π) = 149,6(1 − 0,0167 cos π) = 149,6 1 − 0,0167 × (−1) ≈ 152,1
2πt
94.2. Se x = π, da relação = x − 0,0167 sen x resulta:
T
2πt 2πt 2πt π×T T
= π − 0,0167 sen π ⇔ = π − 0,0167 × 0 ⇔ =π ⇔ t= ⇔ t=
T T T 2π 2
No contexto da situação descrita, quando o ângulo x tem uma amplitude de π radianos, o tempo
(t) que decorreu da passagem da Terra pelo periélio é metade do tempo (T ) que a Terra demora a
descrever uma órbita completa.
Exame – 2006, 2.a Fase
95.
95.1. No instante inicial (t = 0) a amplitude do ângulo SOP é dada por:
S Q O
π π p π π π π 3π π 2π π
α(0) = − cos 9,8 × 0 = − cos 0 = − = − = = π
2 6 2 6 2 6 6 6 6 3 3
mat.absolutamente.net
66/90
π
95.2. Quando o ponto P passa na reta r temos α = . Logo valor de t que corresponde ao instante em
2
π
que o ponto P passa na reta r, pela primeira vez, é a menor solução positiva da equação α(t) = .
2
Resolvendo a equação vem:
π π π p π π p p
α(t) = ⇔ − cos 9,8 t = ⇔ − cos 9,8 t = 0 ⇔ cos 9,8 t = 0 ⇔
2 2 6 2 6
π
p π + kπ
⇔ 9,8 t = + kπ , k ∈ Z ⇔ t = 2√ , k∈Z
2 9,8
π
Logo, a menor solução positiva da equação corresponde a k = 0, ou seja, t = √2 ≈ 0,5
9,8
Ou seja, o ponto P passa na reta r, pela primeira vez, aproximadamente, meio segundo depois do
instante inicial.
Exame – 2006, 1.a Fase
96.
96.1. Como a reta P R é tangente à circunferência no ponto R, é perpendicular ao raio [OR], ou seja o
ângulo ORP é reto, e por isso o triângulo [ORP ] é retângulo.
α
Como o ângulo P OR tem amplitude radianos e OR = 1, recorrendo à definição de tangente, temos:
2
R
α RP α RP α
tg = ⇔ tg = ⇔ RP = tg
2 OR 2 1 2 1
Logo, considerando [OR] como a base do triângulo [ORP ] α
e [RP ] como a altura, vem:
2 P
O
α A B
α α
OR × RP 1 × tg tg
A[ORP ] = = 2 = 2
2 2 2
S
Como os pontos R e S são simétricos relativamente à reta AB, temos que:
α
tg
A[ORP S] = A[ORP ] + A[OP S] = 2 × A[ORP ] = 2 × 2 = tg α
2 2
Ou seja, para cada valor de α ∈]0,π[, a área do quadrilátero [ORP S] é dada por f (α)
96.2.
α π−
lim f (α) = lim tg = tg = +∞
α→π − α→π − 2 2
Quando o ângulo α se aproxima arbitrariamente de π, as retas tangentes P R e P S, intersectam a
reta AB num ponto arbitrariamente afastado de A, o que significa que as áreas dos triângulos [ORP ]
e [OP S], e consequentemente a área do quadrilátero [ORP S], são arbitrariamente grandes.
97.
97.1. O declive de uma reta tangente é dado pelo valor da derivada na abcissa do ponto de tangência.
mat.absolutamente.net
67/90
97.2. Como o domı́nio da função g é ]0,π[∪]π,2π[, o gráfico de g não tem qualquer assı́ntota não vertical.
Como a função g resulta do quociente de duas funções contı́nuas, é contı́nua no seu domı́nio, isto é,
as retas x = 0, x = π e x = 3 são as três únicas retas que podem ser assı́ntotas verticais do gráfico
de g.
x x 1 1 1
• lim+ g(x) = lim+ = lim+ = lim+ sen x = sen x = =1
x→0 x→0 f (x) x→0 sen x x→0 lim 1
x x→0+ x
(limite notável)
Logo, a reta x = 0 não é uma assı́ntota vertical do gráfico de g
x x π− π−
• lim− g(x) = lim− = lim− = = = +∞
x→π x→π f (x) x→π sen x sen (π − ) 0+
Logo, a reta x = π é uma assı́ntota vertical do gráfico de g
x x 2π − 2π −
• lim g(x) = lim = lim = −
= − = −∞
x→2π − x→2π − f (x) x→2π sen x
− sen (2π ) 0
Logo, a reta x = 2π é uma assı́ntota vertical do gráfico de g
Assim, o gráfico de g tem exatamente duas assı́ntotas: as retas verticais x = π e x = 2π
Resposta: Opção A
G
99. Como OB = 3, recorrendo à definição de seno e cosseno temos:
A I B
OI OI
sen x = ⇔ sen x = ⇔ OI = 3 sen x
OB 3 3
x
BI BI E F
cos x = ⇔ cos x = ⇔ BI = 3 cos x O
OB 3
Recorrendo à decomposição sugerida na figura temos que a área da zona C J D
sombreada pode ser obtida através da soma das áreas de 4 triângulos
congruentes e de 4 setores circulares de raio 3 e amplitude x: H
2
OI × BI x × OB 3 sen x × 3 cos x x × 32
A = 4 × A[OIB] + 4 × AsetorF B = 4 × +4× =4× +4× =
2 2 2 2
= 2 × 9 sen x. cos x + 2 × x × 9 = 18x + 18 sen x. cos x = 18(x + sen x. cos x)
h πi
Logo, para cada valor de x ∈ 0, , a área da região sombreada é dada pela função A.
2
Exame – 2005, 1.a Fase (cód. 435)
mat.absolutamente.net
68/90
100.
100.1. Substituı́ndo os valores de λ e φ na fórmula, vem:
tg 38
cos(7,5 t) ≈ − ⇔ cos(7,5 t) ≈ −0,3397 ⇔ 7,5 t ≈ cos−1 (−0,3397) ⇔
tg 66,5
109,8594
⇔ 7,5 t ≈ 109,8594 ⇔ t ≈ ⇔ t ≈ 14,6479
7,5
Logo, convertendo 0,6479 horas em minutos vem 0,6479 × 60 ≈ 38,8750 ≈ 39
Ou seja, em Beja, no Solstı́cio de Junho, o tempo que decorre entre o nascer e o pôr do Sol é
de 14 horas e 39 minutos.
100.2. Como φ é a latitude do cı́rculo polar ártico, para locais situados mais a norte, λ > φ, e logo tg λ > tg φ
(porque λ ∈]66,5◦ ,90◦ [ e φ ≈ 66,5).
tg λ tg λ
Assim, para locais situados a norte do circulo polar ártico, >1 ⇔ − < −1
tg φ tg φ
tg λ
Logo a substituição dos valores na fórmula cos(7,5 t) ≈ − resultaria numa equação impossı́vel,
tg φ
porque cos(x) ≥ −1
y
101. O perı́odo (P ) da função pode ser calcu-
lado, por exemplo, como a distância entre Perı́odo
dois maximizantes consecutivos. 4π 8π
−
14π 2π 12π 4π 9 9
P = − = = O 2π 14π x
9 9 9 3
9 9
Resposta: Opção D
Perı́odo
102.
102.1. Os instantes em que as duas bolas estiveram a igual distância da base do recipiente, durante os
primeiros cinco segundos, são as soluções da equação b(t) = p(t) que pertencem ao intervalo [0,5].
Assim, resolvendo a equação, vem:
b(t) = p(t) ⇔ 10+e−0,1t sen (πt) = 10−1,37e−0,1t sen (πt) ⇔ e−0,1t sen (πt) = −1,37e−0,1t sen (πt) ⇔
⇔ e−0,1t sen (πt) + 1,37e−0,1t sen (πt) = 0 ⇔ sen (πt) e−0,1t + 1,37e−0,1t = 0 ⇔
⇔ πt = kπ , k ∈ Z ⇔ t = k , k ∈ Z
Logo as soluções da equação no intervalo [0,5] são x = 0 (para k = 0), x = 1 (para k = 1), x = 2
(para k = 2), x = 3 (para k = 3), x = 4 (para k = 4) e x = 5 (para k = 5), ou seja, neste intervalo a
equação tem 6 soluções, o que significa que nos primeiros 5 segundos, as duas bolas estiveram a igual
distância da base do recipiente por seis vezes.
mat.absolutamente.net
69/90
√
d2 = 2,252 + 2,52 ⇔ d2 = 11.3125 ⇔ d = 11.3125 ⇒ d ≈ 3,4
Logo a distância, arredondada às décimas, entre os centros das duas bolas, passado meio segundo é
de 3,4 cm
103.
103.1. Se o depósito ficar completamente cheio, x = 2π, logo podemos calcular a capacidade total do
depósito, calculando a imagem de 2π:
V (2π) = 80 2π − sen (2π) = 80(2π − 0) ≈ 502,655 ≈ 503
1
103.2. Como da altura máxima, corresponde a metade do raio; conside-
4
x
rando o ângulo de amplitude e recorrendo à definição de cosseno, r
2 r x
vem 2 2
r
x x r x 1
cos = 2 ⇔ cos = ⇔ cos = ⇔
2 r 2 2r 2 2
x π x π 2π
⇔ cos = cos ⇔ = ± + 2kπ,k ∈ Z ⇔ x = ± + 4kπ,k ∈ Z
2 3 2 3 3
2π
Como x ∈ [0,2π], a única solução da equação é x = .
3
Assim, o volume associado é:
√ !
2π 2π 2π 2π 3
V = 80 − sen = 80 − ≈ 98,2696 ≈ 98
3 3 3 3 2
1
Ou seja, quando nı́vel de combustı́vel está a 4 da altura máxima, o volume é de 98 m3 , aproximada-
mente.
mat.absolutamente.net
70/90
104.
104.1. Como OR = 5, recorrendo à definição de seno e cosseno, e notando
M
que CR = OB e ainda que OC = BR, temos:
CR CR d(x)
sen x = ⇔ sen x = ⇔ CR = 5 sen x ⇔ OB = 5 sen x
OR 5
R
OC OC B
cos x = ⇔ cos x = ⇔ OC = 5 cos x ⇔ BR = 5 cos x
OR 5 8
104.2.
π √ √
π r
d = 89 − 80 sen = 89 − 80 × 1 = 9 = 3
2 2
Ou seja, quando o ângulo x tem amplitude π2 radianos, a distância entre a Rita e a mãe, é de 3
metros, o que se pode comprovar na figura, porque quando o ângulo x tem amplitude π2 radianos, a
posição da Rita está sobre o segmento de reta [M O], e por isso
RM = OM − OR ⇔ RM = 8 − 5 ⇔ RM = 3
PA PA
tg x = ⇔ tg x = ⇔ P A = 30 tg x
AD 30
AD × P A 30 × 30 tg x 302 tg x
Logo a área do triângulo [AP D], é: A[AP D] = = =
2 2 2
302 tg x
Ou seja, A[AP D] = 100 ⇔ = 100
2
Resposta: Opção B
mat.absolutamente.net
71/90
106.
106.1.
f (x) − f (0) x + sen x − (0 + sen 0) x + sen x − 0
f 0 (0) = lim = lim = lim =
x→0 x−0 x→0 x x→0 x
x sen x sen x sen x
= lim + = lim 1 + = 1 + lim =1+1=2
x→0 x x x→0 x x→0 x
(limite notável)
106.2. Para estudar o sentido das concavidades e a existência de pontos de inflexão, começamos por deter-
minar a expressão da primeira derivada e depois da segunda derivada:
f 0 (x) = (x + sen x)0 = (x)0 + ( sen x)0 = 1 + cos x
0
f 00 (x) = f 0 (x) = (1 + cos x)0 = (1)0 + (cos x)0 = 0 + (− sen x) = − sen x
Determinando os zeros da segunda derivada, vem:
f 00 (x) = 0 ⇔ − sen x = 0 ⇔ sen x = 0 ⇔ x = kπ , k ∈ Z
π 3π
Logo as duas soluções da equação que pertencem ao domı́nio da função − , são x = 0 e
2 2
x = π, e assim, estudando a variação de sinal de f 00 e relacionando com o sentido das concavidades
do gráfico de f , vem:
x − π2 0 π 3π
2
f 00 + 0 − 0 +
f Pt. I. Pt. I.
Logo o gráfico de f tem:
• a concavidade voltada para cima no intervalo − π2 ,0 e no intervalo π, 3π
2
• a concavidade voltada para baixo no intervalo ]0,π[
• dois pontos de inflexão de abcissas x = 0 e x = π
106.3.
π
f (x) = x + cos x ⇔ x + sen x = x + cos x ⇔ sen x = cos x ⇔ sen x = sen −x ⇔
2
π π π π
⇔ x= − x + 2kπ ∨ x = π − − x + 2kπ k ∈ Z ⇔ 2x = + 2kπ ∨ 2x = + 2kπ k ∈ Z ⇔
2 2 2 2
π
⇔ x = + kπ k ∈ Z
4
π 3π π 5π
Logo os dois valores de x ∈ − , que verificam a condição dada, são x = e x =
2 2 4 4
Exame – 2003, 2.a Fase (cód. 435)
107.
107.1. Como a = 2 e b = −5, temos que f (x) = 2 − 5 sen2 x
1 1
• Como tg2 x + 1 = e tg θ = , vem:
cos2 x 2
2
1 1 1 1 5 1 1 4
+1= ⇔ +1= ⇔ = ⇔ cos2 θ = 5 ⇔ cos2 θ =
2 cos2 θ 4 cos2 θ 4 cos2 θ 4
5
4
• Como sen2 x + cos2 x = 1 e cos2 θ = , vem:
5
4 4 5 4 1
sen2 θ + = 1 ⇔ sen2 θ = 1 − ⇔ sen2 θ = − ⇔ sen2 θ =
5 5 5 5 5
1
Logo, f (θ) = 2 − 5 sen2 θ = 2 − 5 =2−1=1
5
mat.absolutamente.net
72/90
108.
108.1. Considerando o triângulo [BCE],e recorrendo à definição de G F
seno e cosseno, temos:
E
CE CE
sen x = ⇔ sen x = ⇔ CE = 2 sen x 2
BE 2 2
BC BC x
cos x = ⇔ cos x = ⇔ BC = 2 cos x
BE 2 A 2 B C D
Logo, considerando a área da zona sombreada como a diferença das áreas do o trapézio [ACEG] e
do triângulo [BCE], temos:
AG × AD 4×2
A[AGD] = = =4
2 2
π π π
• A = 2 2 1 + sen + cos = 2(1 + 1 + 0) = 2 × 2 = 4
2 2 2
O que também pode ser observado na figura, porque se x = π2 , o ponto E coincide com o ponto
F , e por isso a área sombreada também pode ser calculada como a área do quadrado [ABF G]:
A[ABF G] = AB × AG = 2 × 2 = 4
mat.absolutamente.net
73/90
109.
1 4πr2
109.1. Como a área da superfı́cie terrestre é dada por AEsf era = 4πr2 , logo AEsf era = = πr2
4 4
Assim, pretendemos determinar o valor de θ tal que:
πr2 1
f (θ) = πr2 ⇔ 2πr2 (1 − sen θ) = πr2 ⇔ 1 − sen θ = ⇔ 1 − sen θ = ⇔
2πr2 2
1 1 1 π
⇔ − sen θ = − 1 ⇔ − sen θ = − ⇔ sen θ = ⇔ sen θ = sen ⇔
2 2 2 6
π π
⇔ θ = + 2kπ ∨ θ = π − + 2kπ , k ∈ Z
6 6
h πi π
Como θ ∈ 0, , a única solução da equação é θ =
2 6
Ou seja, para que a superfı́cie visı́vel da nave seja um quarto da superfı́cie terrestre, o ângulo θ deve
ter amplitude de π6 radianos.
A
109.2. Considerando o triângulo [CAN ], e a definição
de seno, vem: r
CA r θ
sen θ = ⇔ sen θ = C N
CN r+h h
Logo, determinando a área visı́vel a partir da
nave, em função de h, vem:
B
2πr2 h
r r+h r h
g(h) = f (θ) = 2πr2 (1− sen θ) = 2πr2 1 − = 2πr2 − = 2πr2 =
r+h r+h r+h r+h r+h
109.3.
lim h lim h
2πr2 h h h→+∞ h→+∞
lim g(h) = lim = 2πr2 lim = 2πr2 = 2πr2 = 2πr2 ×1 = 2πr2
h→+∞ h→+∞ r + h h→+∞ r + h lim (r + h) lim h
h→+∞ h→+∞
Logo, quando a distância da nave à Terra é arbitrariamente grande, a área da superfı́cie terreste
visı́vel da nave, aproxima-se de 2πr2 , ou seja, de metade da área total da superfı́cie da Terra.
110. Considerando o ponto I como a posição inicial do ponto P , e o ponto Q como a projeção ortogonal do
ponto P sobre a reta IC, pela definição de cosseno vem:
CQ CQ I
cos α = ⇔ cos α = ⇔ CQ = cos α
CP 1
P
Como CQ + QI = 1 ⇔ QI = 1 − CQ ⇔ QI = 1 − cos α, temos que: α Q
2
C
d(α) = 2 − QI ⇔ d(α) = 2 − (1 − cos α) ⇔ d(α)
⇔ d(α) = 2 − 1 + cos α ⇔ d(α) = 1 + cos α
r
Resposta: Opção A
mat.absolutamente.net
74/90
AP AP A
sen α = ⇔ sen α = ⇔ AP = sen α
OA 1
α C
OP OP O P x
cos α = ⇔ cos α = ⇔ OP = cos α
OA 1
B
Assim, considerando [AB] como a base e [OP ] como a altura, a área do
triângulo [OAB] é:
AB × OP 2 × AP × OP
A[OAB] = = = AP × OP = sen α . cos α
2 2
Resposta: Opção A
112.
f (x) − f (0)
112.1. Como lim é a definição de derivada no ponto de abcissa 0, temos que:
x→0 x
f (x) − f (0)
lim = f 0 (0) = 0 + 2 cos(0) = 2 × 1 = 2
x→0 x
112.2. Para estudar o sentido das concavidades, começamos por determinar a expressão da segunda derivada:
0
f 00 (x) = f 0 (x) = (x + 2 cos x)0 = (x)0 + (2 cos x)0 = 1 + 2(cos x)0 = 1 + 2(− sen x) = 1 − 2 sen x
mat.absolutamente.net
75/90
113.
113.1. Usando as definições de seno e tangente, vem:
D C
BC 1 1
sen x = ⇔ sen x = ⇔ EC =
EC EC sen x
BC 1 1
tg x = ⇔ tg x = ⇔ EB = 1
EB EB tg x
F
Sabemos ainda que
x
1
AE + EB = 1 ⇔ AE = 1 − EB ⇔ AE = 1 − A E B
tg x
114. • a expressão f (x) = x2 não pode ser porque f (0) = 0, ou seja esta função tem um zero
• a expressão f (x) = ex não pode ser porque não é par, por exemplo f (1) 6= f (−1)
π
• a expressão f (x) = cos x não pode ser porque tem um número infinto de zeros: se x = 2 +kπ ,k ∈ Z,
temos que f (x) = 0
A função f (x) = π é uma função constante, não nula, por isso não tem zeros e ∀x ∈ R, f (x) = π = f (−x),
ou seja, é uma função par, porque objetos simétricos têm a mesma imagem.
Resposta: Opção D
Exame – 2001, Prova para militares (cód. 435)
mat.absolutamente.net
76/90
115.
115.1. Para estudar a existência de assı́ntotas não verticais, vamos averiguar a existência de um valor finito
para o declive da assı́ntota, como o domı́nio é R+ :
π π π
f (x) x + sen x sen sen
m = lim = lim x = lim + lim x =1+ +∞ =
x→+∞ x x→+∞ x x→+∞ x x→+∞ x +∞
sen (0+ ) 0+
=1+ =1+ = 1 + 0+ = 1
+∞ +∞
Averiguando a existência de um valor finito para a aordenada da origem da assı́ntota, vem:
π π π
= sen (0+ ) = 0
b = lim f (x) − mx = lim x + sen − x = lim sen = sen
x→+∞ x→+∞ x x→+∞ x +∞
Logo a reta de equação y = 1 × x + 0, ou seja y = x é a única assı́ntota não vertical do gráfico de f
115.2. Para determinar o declive da reta tangente ao gráfico, começamos por determinar a expressão da
derivada da função:
0 − (x)0 π
0
0 π 0 0
π 0 π π π
f (x) = f (x) = x + sen = (x) + sen =1+ cos = 1 − 2 cos
x x x2 x x x
Logo o valor do declive da reta tangente ao gráfico de f , no ponto de abcissa 2, pode ser calculado
como:
π π π π
mr = f 0 (2) = 1 − 2 cos = 1 − cos 0 = 1 − × 0 = 1 − 0 = 1
2 2 4 4
Para determinar as coordenadas do ponto de abcissa 2, que pertence ao gráfico da função e à reta
tangente, simultaneamente, calculamos:
π
f (2) = 2 + sen =2+1=3
2
Logo a reta tangente é da forma y = 1 × x + b e contém o ponto P , de coordenadas P (2,3), pelo que:
yP = xP + b ⇔ 3 = 2 + b ⇔ 3 − 2 = b ⇔ b = 1
115.3. Os zeros da função são as soluções da equação f (x) = 0, resolvendo a equação vem:
π π
f (x) = 0 ⇔ x + sen = 0 ⇔ x = − sen
x x
π
Como sen ≥ −1 ,∀x ∈ R, temos que:
x
π π
sen ≥ −1 ⇔ − sen ≤ 1
x x
π
Assim, para valores de x ∈]1, + ∞[, ou seja, para x > 1, a equação x = − sen não tem soluções, o
x
que significa que a função não tem zeros no intervalo ]1, + ∞[
mat.absolutamente.net
77/90
116.
116.1. Considerando A1 e A2 as projeções ortogonais do ponto sobre as retas A2 P2
B
BP1 e BP2 , respetivamente, temos que o ângulo A2 AP2 também
tem amplitude x, pelo que recorrendo às definições de seno e cosseno
16
temos: x
AA1 12 12 A1 12
sen x = ⇔ sen x = ⇔ AP1 = A
AP1 AP1 sen x x
AA2 16 16 P1
cos x = ⇔ cos x = ⇔ AP2 =
AP2 AP2 cos x
116.2. Se BP1 = BP2 , o triângulo [P1 BP ] é um triângulo retângulo isósceles, ou seja os ângulos agudos são
π
iguais, e por isso, têm amplitude radianos.
4
Assim, calculando o comprimento da ponte, vem:
π π √ √ √
2 2 2
π 16 sen + 12 cos 16 × + 12 × 28 × √
c = 4
π π 4 = √2 √ 2 = 2 = 28 2 ≈ 39,6
4 2 2 2
sen . cos ×
4 4 2 2 4
Ou, seja, se o vértice a ponte for construı́da entre dois pontos equidistantes do vértice B, terá um
comprimento aproximado de 39,6 metros.
117.
117.1. Como o domı́nio da função é ] − π,π[, e f resulta de operações sucessivas entre funções contı́nuas,
também é contı́nua, logo as retas x = −π e x = π são as únicas retas que podem ser assı́ntotas do
gráfico de f .
cos x cos(−π) −1+ −1
• lim − f (x) = lim − = = +
= + = −∞
x→−π x→−π 1 + cos x 1 + cos(−π) 1 + (−1 ) 0
Logo, a reta x = −π é efetivamente uma assı́ntota vertical do gráfico de f
cos x cos π −1+ −1
• lim+ f (x) = lim+ = = +
= + = −∞
x→π x→π 1 + cos x 1 + cos π 1 + (−1 ) 0
Assim, a reta x = π também é uma assı́ntota vertical do gráfico de f
mat.absolutamente.net
78/90
117.2. Para estudar a existência de extremos da função, começamos por determinar a expressão da derivada:
0
(cos x)0 (1 + cos x) − (cos x)(1 + cos x)0
cos x
f 0 (x) = = =
1 + cos x (1 + cos x)2
− sen x(1 + cos x) − (cos x)(0 − sen x) − sen x − sen x. cos x + sen x. cos x − sen x
= = =
(1 + cos x)2 (1 + cos x)2 (1 + cos x)2
Para provar a existência de um maximizante, vamos determinar os zeros da derivada:
− sen x
f 0 (x) = 0 ⇔ = 0 ⇔ − sen x = 0 ∧ (1 + cos x)2 6= 0 ⇔
(1 + cos x)2 | {z }
(PV, cos x 6= −1, ∀x ∈] − π,π[)
⇔ sen x = 0 ⇔ x = kπ , k ∈ Z
Ou seja, no domı́nio da função (o intervalo ] − π,π[), a única solução da equação f 0 (x) = 0, é x = 0,
pelo que podemos estudar a variação do sinal de f 0 para relacionar com a monotonia de f :
x −π 0 π
f0 n.d. + 0 − n.d.
f n.d. Máx n.d.
Assim:
cos 0 1 1
f (0) = = =
1 + cos 0 1+1 2
1
Logo, a função f só tem um máximo, cujo valor é 2
117.3. A medida da base maior do trapézio (OP = xP ), como P pertence ao semi-eixo-positivo Ox, é a
solução positiva da equação:
cos x π
f (x) = 0 ⇔ = 0 ⇔ cos x = 0 ∧ 1 + cos x 6= 0 ⇔ x= + 2kπ ,k ∈ Z
1 + cos x | {z } 2
(PV, cos x 6= −1, ∀x ∈] − π,π[)
π π
Logo, a única solução positiva do intervalo ] − π,π[), é 2, ou seja, OP = xP =
2
1
A medida da base menor do trapézio (RQ = xQ ), como Q está sobre a reta de equação y = 3,
é a solução positiva da equação:
1 cos x 1
f (x) = ⇔ = ⇔ 3 cos x = 1 + cos x ∧ 1 + cos x 6= 0 ⇔
3 1 + cos x 3 | {z }
(PV, cos x 6= −1, ∀x ∈] − π,π[)
1 π π
⇔ 3 cos x−cos x = 1 ⇔ 2 cos x = 1 ⇔ cos x = ⇔ cos x = cos ⇔ x = ± +2kπ ,k ∈ Z
2 3 3
π π
Logo, a única solução positiva do intervalo ] − π,π[), é 3 , ou seja, QR = xQ =
3
Assim, calculando a área do trapézio, vem:
π π 2π 3π
RQ + OP + 1 +
A[OP QR] = × OR = 3 2 × = 6 6 = 5π
2 2 3 6 36
mat.absolutamente.net
79/90
y
118. Designando o ponto (1,0) por P e recorrendo à definição de tangente, temos que:
AP AP A
tg α = ⇔ tg α = ⇔ AP = tg α
OP 1
Logo, podemos calcular a área da região sombreada, como a soma do quarto de
cı́rculo de raio 1, com a área do triângulo [OP A]:
α P
A◦ π × 12 OP × AP π 1 × tg α π tg α O 1 x
A= + A[OP A] = + = + = +
4 4 2 4 2 4 2
Resposta: Opção A
119.
119.1. Como A e B são pontos cujas ordenadas são extremos da função, começamos por determinar a
expressão da derivada, e calcular os zeros:
f 0 (x) = (x + 2 cos x)0 = (x)0 + 2(cos x)0 = 1 + 2(− sen x) = 1 − 2 sen x
1 π
f 0 (x) = 0 ⇔ 1 − 2 sen x = 0 ⇔ −2 sen x = −1 ⇔ sen x = ⇔ sen x = sen ⇔
2 6
π π π 5π
⇔ x= + 2kπ ∨ x = π − + 2kπ ,k ∈ Z ⇔ x = + 2kπ ∨ x = − + 2kπ ,k ∈ Z
6 6 6 6
Logo, as únicas soluções da equação do intervalo [0,2π], ou seja as duas únicas soluções da equação
π 5π
são x = e x = , pelo que podemos provar que são maximizantes ou minimizantes, pelo estudo
6 6
do sinal da derivada para relacionar com a monotonia da função:
π 5π
x 0 6 6 2π
0
f + 0 − 0 +
f Máx min
Logo, como a ordenada do ponto A é um máximo, e a ordenada do ponto B é um mı́nimo, vem:
π
• xA =
6 √ √ √ √
π π π π 3 π 2 3 π 6 3 π+6 3
• yA = f = + 2 cos = + 2 × = + = + =
6 6 6 6 2 6 2 6 6 6
5π
• xB =
6 √ √ √
5π 5π 5π 5π π 5π 3 5π 6 3 5π − 6 3
• yB = f = + 2 cos = + 2 − cos = −2× = − =
6 6 6 6 6 6 2 6 6 6
119.2. Pela observação do gráfico, verificamos que o contradomı́nio de f é o y
conjunto dos valores compreendidos entre a ordenada do ponto B e a
imagem de 2π.
Assim,
f (2π) = 2π + 2 cos(2π) = 2π + 2(1) = 2π + 2
Ou seja: A
" √ #
0 5π − 6 3
Df = ,2π + 2
6 B
0 2π x
mat.absolutamente.net
80/90
120.
120.1. Para determinar a área de uma das faces laterais, começamos determinar a altura do triângulo (EG).
AB 2
Recorrendo à definição de cosseno, como F G = = = 1, E
2 2
vem:
FG 1 1
cos x = ⇔ cos x = ⇔ EG =
EG EG cos x
Assim, calculando a área do triângulo [BCE], temos:
D
1 x C
BC × EG 2× F G
A[BCE] = = cos x = 1
2 2 cos x
A B
Logo, para calcular a área total, vem:
1 4 4 4 cos x 4 cos x + 4
AT = 4 × A[BCE] + A[ ABCD] = 4 × +2×2= +4= + =
cos x cos x cos x cos x cos x
i πh
Ou seja, para cada valor de x ∈ 0, , a área da pirâmide é dada por A(x)
2
120.2.
4 cos π2 − + 4
4 cos x + 4 4 × 0+ + 4 4
lim A(x) = lim = π −
= +
= + = +∞
x→ π
2
− x→ π−
2
cos x cos 2
0 0
Ou seja, quando o ângulo x toma valores arbitrariamente próximos de π2 radianos, a área da pirâmide
assume valores arbitrariamente grandes, o que pode ser justificado pelo facto da altura da pirâmide
ser arbitrariamente grande.
121.
lim (ln x)
ln x ln x x ln x x x→0+ 1
lim+ = lim+ × = lim+ × lim+ = × lim+ sen x =
x→0 sen x x→0 x sen x x→0 x x→0 sen x lim x x→0
x→0+ x
ln(0+ ) 1 −∞ 1
= × sen x = 0+ × 1 = −∞ × 1 = −∞
0+ lim
x→0+ x
(limite notável)
Resposta: Opção A
mat.absolutamente.net
81/90
122.
122.1. Para que a função seja contı́nua no ponto de abcissa 0, tem que se verificar a condição:
1
• h(0) =
2
x+1 x 1 1 1
• lim− h(x) = lim− = lim− + = lim− 1 + = 1 + − = 1 − ∞ = −∞
x→0 x→0 x x→0 x x x→0 x 0
sen x 1 sen x 1 1
• lim+ h(x) = lim+ = lim+ = ×1=
x→0 x→0 2x 2 x→0 x 2 2
(limite notável)
Assim, como lim h(x) 6= lim h(x), não existe lim h(x), e por isso, a função h não é contı́nua no
x→0− x→0+ x→0
ponto de abcissa 0.
Mas, como lim h(x) = h(0), a função h é contı́nua à direita do ponto de abcissa 0.
x→0+
122.2. As abcissas dos pontos de interseção das duas funções, no intervalo [−1,1000π], são as soluções da
equação h(x) = j(x), que pertencem a esse intervalo.
• Assim, para x ∈ [−1,0[, temos:
x+1 1
h(x) = j(x) ⇔ = ⇔ 3x2 + 3x = x ∧ x 6= 0 ⇔ 3x2 + 2x = 0 ∧ x 6= 0 ⇔
x 3x
⇔ x(3x + 2) = 0 ∧ x 6= 0 ⇔ x = 0 ∨ 3x + 2 = 0 ∧ x 6= 0 ⇔
2 2
⇔ x=0 ∨ x=− ∧ x 6= 0 ⇔ x = −
3 3
Ou seja, no intervalo ] − 1,0[, os gráficos das funções h e j intersetam-se uma vez.
• Para x = 0, como a função j não está definida, não há interseção dos dois gráficos.
• Para x ∈]0,1000π], vem:
sen x 1 2x 2
h(x) = j(x) ⇔ = ⇔ sen x = ∧ x 6= 0 ⇔ sen x = ∧ x 6= 0
2x 3x 3x 3
2
Como a equação sen x = tem duas soluções no intervalo ]0,2π[ e é periódica (de perı́odo 2π)
3
terá 1000 soluções no intervalo ]0,1000π], porque este intervalo contém 500 intervalos do tipo
]0 + 2kπ,2π + 2kπ × k[, k ∈ {0,2,3, ..., 498, 499}, e existem duas soluções em cada intervalo.
Assim, os gráficos de j e de h intersetam-se em 1001 pontos no intervalo [0,1000π] (1 ponto de
interseção com abcissa negativa e 1000 com abcissas positivas).
Exame – 2001, Prova modelo (cód. 435)
123. Como o valor do declive da reta tangente pode ser calculado pelo valor da derivada, começamos por
determinar a expressão da derivada:
h0 (x) = (sen x)0 = cos x
Como −1 ≤ cos x ≤ 1, o declive da reta tangente está compreendido entre -1 e 1. Logo, as opções (A),
(B) e (C) não podem ser retas tangentes ao gráfico de h, pois os declives das retas são maiores que 1, nas
opções (A) e (C); ou menores que -1, no caso da opção (B).
Na opção (D), ao contrário das anteriores, o valor do declive é compatı́vel com a condição imposta
(−1 ≤ 1 ≤ 1).
Resposta: Opção D
mat.absolutamente.net
82/90
124.
124.1. Como a função f resulta de operações sucessivas de
funções contı́nuas em R, é uma função contı́nua, e, por C.A.
isso, também é contı́nua em [0,π].
f (0) = 2 × 0 − cos 0 = 0 − 1 = −1
Como −1 < 0 < 2π + 1, ou seja, f (0) < 0 < f (π),
então, podemos concluir, pelo Teorema de Bolzano, que f (π) = 2 × π − cos(π) = 2π − (−1) =
existe c ∈]0,π[ tal que f (c) = 0, ou seja, que a função f = 2π + 1
tem, pelo menos, um zero no intervalo ]0,π[.
125. Quando o satélite se encontra no apogeu, o ângulo x tem amplitude 180◦ . Assim, a distância do satélite
ao centro Terra é:
126. Se lim f (x) = 0 então a reta y = 0 é uma assı́ntota do gráfico de f ; analogamente se lim f (x) = 1
x→+∞ x→+∞
então a reta y = 1 é uma assı́ntota do gráfico de f
Como a função g(x) = sen x não tem qualquer assı́ntota, as afirmações das opções (A) e (C) são falsas.
Como sen x ≤ 1 ,∀x ∈ R, então a afirmação lim sen x = +∞ (opção (B)) é falsa.
x→+∞
A função g(x) = sen x é periódica e não se aproxima de nenhum valor especı́fico para valores arbi-
trariamente grandes de x, pelo que não existe lim sen x
x→+∞
Resposta: Opção D
mat.absolutamente.net
83/90
128.
128.1. Considerando o ponto M , como o ponto médio do lado AC, definimos dois triângulos retângulos.
Assim, recorrendo à definição de seno e cosseno, vem:
A
α CM α
sen = ⇔ CM = BC × sen
2 BC 2
α BM α M
cos = ⇔ BM = BC × cos
2 BC 2 α α
α 2
Logo, como AC = 2 × CM = 2BC × sen , para cada valor B C
2
de α ∈]0,π[ a área do triângulo [ABC] é:
α α
AC × BM 2 × BC × sen × BC × cos 2
A[ABC] = = 2 2 = BC × 2 sen α . cos α =
2 2 2 2 2
2 2
BC α BC
= × sen 2 × = × sen α
2 2 2
128.2. • Um polı́gono regular de n lados, inscrito numa circunferência de lado 1, pode ser decomposto
em n triângulos isósceles, iguais, em que os lados iguais têm comprimento 1 (BC = 1).
• Como a soma dos ângulos ao centro de todos os n triângulos é 2π, o ângulo α é o resultado da
2π
divisão do ângulo giro por n, ou seja α =
n
• Como a área do polı́gono regular é dada pela soma das áreas dos n triângulos, e como têm todos
a mesma área, por serem iguais, multiplicamos a área do triângulo por n.
Logo, multiplicando por n a expressão anterior e substituindo BC e α, a expressão da área do
polı́gono é:
12
2π n 2π
An = n × × sen = sen
2 n 2 n
128.3.
2π
sen
n 2π 1 2π n
lim An = lim sen = lim × sen = lim =
n→+∞ n→+∞ 2 n n→+∞ 2 n n→+∞ 2
n n
2π 2π
sen sen n
n = π × lim sen x = π × 1 = π
= lim π× = π × lim
n→+∞ 2 n→+∞ 2π x→0+ x
π×
n n
(Se x = 2πn , n → +∞ ⇒ x → 0 )
+
(limite notável)
Ou seja, quando o polı́gono regular tem um número arbitrariamente grande de lados, a sua área é arbi-
trariamente próxima de π. O que pode ser observado geometricamente, porque a área dos polı́gonos
regulares inscritos numa circunferência aproxima-se da área da circunferência com o aumento do
número de lados e a circunferência de raio 1 tem área igual a π (A◦ = π × 12 = π).
Exame – 2000, Prova modelo (cód. 435)
mat.absolutamente.net
84/90
AB AB α
cos α = ⇔ cos α = ⇔ AB = 2 cos α B C
BC 2 2m
E assim, considerando o lado [AB] como a base e o lado [AC] como a altura, a área do triângulo [ABC] é:
sen x
130. Como tg x = , a função g não está definida para valores de x tais que cos x = 0.
cos x
π
Como cos x = 0 ⇔ x = + kπ , k ∈ Z,
2
π π 3π π
• as opções (B) e (C) não podem ser o domı́nio de g, porque ∈ , e também ∈]0,π[
2 4 4 2
3π 3π
• a opção (D) também não pode ser porque ∈]π,2π[ e cos =0
2 2
i π πh
Finalmente temos que ∀x ∈ − , , cos x 6= 0
3 3
Resposta: Opção A
131.
1 1
131.1. Como f (0) = sen (0) − sen (2 × 0) = 0 − sen (0) = 0, temos que:
2 2
1 1
f (x) − f (0) sen (x) − sen (2x) − 0 sen (x) sen (2x)
0
f (0) = lim = lim 2 = lim − lim 2 =
x→0 x−0 x→0 x x→0 x x→0 x
(limite notável)
mat.absolutamente.net
85/90
131.2.
131.2.1. Considerando as projeções ortogonais dos vértices A e D so-
A D
bre o lado [BC], respetivamente os pontos P e Q, e recorrendo
às definições de seno e cosseno, vem:
AP AP 1 1
sen α = ⇔ sen α = ⇔ AP = sen α
AB 1
α
BP BP B C
cos α = ⇔ cos α = ⇔ BP = cos α P Q
AB 1 1
BC + AD 1 + 1 − 2 cos α 2 − 2 cos α
A[ABCD] = ×AP = × sen α = × sen α = (1−cos α) sen α =
2 2 2
1 1
= sen α − sen α cos α = sen α − × 2 sen α cos α = sen α − sen (2α)
2 2
iπ πi
Logo, para cada valor de α ∈ , a área do trapézio é dada por f (α)
3 2
131.2.2. π π 1 π 1
f = sen − sen 2 × = 0 − sen π = −(−1) = 1
2 2 2 2 2
π
Se α = , o ângulo ABC é reto, tal como o ângulo BCD, e como os lados [AB], [BC] e [CD]
2
são congruentes, o quadrilátero éum quadrado de lado 1, pelo que a sua área também é 1, de
π
acordo com o cálculo anterior: f =1
2
132.
132.1. Usando as definições de cosseno e de tangente, temos: C
AB 1 1
cos x = ⇔ cos x = ⇔ AC =
AC AC cos x
BC BC x
tg x = ⇔ tg x = ⇔ BC = tg x A B
AB 1
1
Logo, o perı́metro do triângulo é:
1 cos x sen x 1 1 + sen x + cos x
P[ABC] = AB + BC + AC = 1 + tg x + = + + =
cos x cos x cos x cos x cos x
i πh
Logo, para cada valor de x ∈ 0, , o perı́metro do triângulo é dado por f (x).
2
mat.absolutamente.net
86/90
π
3 3
132.2. Como cos + α = − senα, temos que: senα = − − =
2 5 5
E, pela fórmula fundamental (sen2 α + cos2 α = 1), temos que:
2
3 9 25 9 16
+ cos2 α = 1 ⇔ cos2 α = 1 − ⇔ cos2 α = − ⇔ cos2 α = ⇔
5 25 25 25 25
r
16 4
⇔ cos α = ± ⇔ cos α = ±
25 5
i πh 4
Como α ∈ 0, sabemos que cos α > 0, logo cos α =
2 5
Desta forma, temos que:
3 4 5 3 4
1 + sen α + cos α 1+ + + + 5+3+4 12
f (α) = = 5 5 = 5 5 5 = = =3
cos α 4 4 4 4
5 5
132.3. Começamos por determinar a expressão da derivada:
0 0
1 + sen x + cos x cos x − 1 + sen x + cos x (cos x)0
1 + sen x + cos x
f 0 (x) = = =
cos x cos2 x
0 + cos x + (− sen x) cos x − 1 + sen x + cos x (− sen x)
= =
cos2 x
cos2 x − sen x cos x − − sen x − sen2 x − sen x cos x
= =
cos2 x
cos2 x − sen x cos x + sen x + sen2 x + sen x cos x sen2 x + cos2 x + sen x 1 + sen x
= 2
= 2
=
cos x cos x cos2 x
i πh
Logo, como x ∈ 0, , temos que sen x > 0 e cos x > 0, pelo que f 0 é um quociente de dois valores
2 i πh
positivos, logo f 0 (x) > 0, ∀x ∈ 0,
2
Como a derivada é sempre positiva, a função é estritamente crescente, ou seja, no triângulo [ABC]
a amplitudes maiores do ângulo x, correspondem áreas maiores.
mat.absolutamente.net
87/90
133.
DG
133.1. Como DE = 1 e EH = = 1, e recorrendo à definição de tangente, vem:
2
DE 1 1 B
tg x = ⇔ tg x = ⇔ AD =
AD AD tg x
BH BH
tg x = ⇔ tg x = ⇔ BH = tg x
EH 1
Assim, temos que:
E x H F
1 2
AC = AD + DG + GC = 2AD + 2 = 2 +2= +2 1
tg x tg x 1
x
BI = BH + HI = tg x + 1 A D I G C
π π π
⇔ cos(2x) = cos ⇔ 2x = ± + 2kπ , k ∈ Z ⇔ x = ± + kπ , k ∈ Z
2 2 4
i πh π
Como x ∈ 0, , x = é a única solução da equação, ou seja o único zero da derivada, pelo que
2 4
estudando a variação do sinal da derivada para relacionar com a monotonia da função, vem:
π π
x 0 4 2
f0 n.d. − 0 + n.d.
f n.d. min n.d.
π
Pelo que podemos concluir que x = é o minimizante de f , ou seja é o valor de x para o qual a área
4
do triângulo [ABC] é mı́nima.
mat.absolutamente.net
88/90
BP BP A B
sen x = ⇔ sen x = ⇔ BP = 5 sen x
OB 5
5
OP OP x
cos x = ⇔ cos x = ⇔ OP = 5 cos x H F
OB 5 O P
Sabemos ainda que
• AB = 2OP = 2 × 5 cos x = 10 cos x C
D
• BC = 2BP = 2 × 5 sen x = 10 sen x
Logo a área relvada (sombreada) é dada pela diferença da área da G
circunferência e do retângulo [ABCD]:
= 25π − 100 sen x. cos x = 25π − 50 × 2 sen x. cos x = 25π − 50 sen (2x)
i πh
Logo, para cada valor de x ∈ 0, a área da zona relvada, em m2 , é dada por g(x)
2
Exame – 1998, 1.a fase - 2.a chamada (cód. 135)
135.
AB 8
135.1. Como AM = = = 4, e recorrendo à definição de cosseno e tangente, vem:
2 2
AM 4 4 F
cos x = ⇔ cos x = ⇔ PA =
PA PA cos x
PM PM P
tg x = ⇔ tg x = ⇔ P M = 4 tg x 4 km
AM 4
Como F M = F P + P M e F M = 4, temos que: x
A B
M
F P +P M = 4 ⇔ F P = 4−P M ⇔ F P = 4−4 tg x 4 km
8 km
Assim, como P A = P B, temos que o comprimento to-
tal, C, é:
4 8 sen x
C = P A + P B + F P = 2P A + F P = 2 + 4 − 4 tg x = +4−4× =
cos x cos x cos x
8 4 sen x 8 − 4 sen x
=4+ − =4+
cos x cos x cos x
h πi
Logo, para cada x ∈ 0, , o comprimento total da canalização é dado por g(x)
4
135.2.
8 − 4 sen 0 8−4×0
g(0) = 4 + =4+ = 4 + 8 = 12
cos 0 1
Se o ângulo x tiver amplitude de 0 (zero) radianos, o comprimento da canalização é 12 km, o
que pode ser observado na figura, porque com este valor do ângulo x, o comprimento é dado por
AB + F M = 8 + 4 = 12, tendo a canalização a forma de um ”T”invertido (⊥).
mat.absolutamente.net
89/90
135.3. Para determinar o valor de x para o qual o comprimento da canalização é mı́nimo, começamos por
determinar a expressão da derivada:
0 0
(8 − 4 sen x)0 (cos x) − (8 − 4 sen x)(cos x)0
8 − 4 sen x 8 − 4 sen x
f 0 (x) = 4 + = (4)0 + = 0+ =
cos x cos x cos2 x
4 1 π π π
⇔ sen x = ⇔ sen x = ⇔ sen x = sen ⇔ x = + 2kπ ∨ x = π − + 2kπ , k ∈ Z
8 2 6 6 6
h πi π
Como x ∈ 0, , a única solução da equação é x = , ou seja este é o único zero da derivada, pelo
4 6
que podemos, agora, estudar a variação do sinal de f 0 para relacionar com a monotonia de f :
π π
x 0 6 4
f0 − − 0 + +
f Máx. min Máx.
π
Pelo que podemos concluir que x = é o minimizante de f , ou seja é o valor de x para o qual o
6
comprimento da canalização é mı́nimo.
Exame – 1988, 1.a fase - 1.a chamada (cód. 135)
136.
136.1.
g(x) = 0 ⇔ sen x + sen (2x) = 0 ⇔ sen (2x) = − sen x ⇔ sen (2x) = sen (−x) ⇔
⇔ 2x = −x + 2kπ ∨ 2x = π − (−x) + 2kπ , k ∈ Z ⇔ 3x = 2kπ ∨ 2x = π + x + 2kπ , k ∈ Z ⇔
2kπ
⇔ x= ∨ x = π + 2kπ , k ∈ Z
3
Como x ∈ [0,π],
os zeros da função obtêm-se para k = 0 ou k = 1, ou seja, o conjuntos dos zeros de
2π
g é 0, ,π
3
mat.absolutamente.net
90/90
136.2. Como o domı́nio de h é o conjunto [0,π] \ π2 não existem assı́ntotas não verticais do gráfico de h; e
as retas verticais de equações x = 0, x = π2 e x = π são as únicas retas que podem ser assı́ntotas do
gráfico de h. Verificando cada uma das três hipóteses, vem:
g(x) sen x + sen (2x) sen (0+ ) + sen (2 × 0+ ) 0+ + 0+
• lim+ h(x) = lim+ = lim+ = +
= =0
x→0 x→0 cos x x→0 cos x cos 0 1
Logo, a reta x = 0 não é assı́ntota do gráfico de h
π− π−
sen + sen 2 ×
g(x) sen x + sen (2x) 2 21 + sen (π − )
• lim h(x) = lim = lim = = =
cos π2 − 0+
x→ 2 π−
x→ 2 cos x
π−
x→ π
2
− cos x
1 + 0+ 1
= = + = +∞
0+ 0
π
Pelo que, a reta x = é uma assı́ntota do gráfico de h
2
g(x) sen x + sen (2x) sen (π − ) + sen (2 × π − ) 0+ + 0−
• lim− h(x) = lim− = lim− = −
= =0
x→π x→π cos x x→π cos x cos π 1
Logo, a reta x = π não é assı́ntota do gráfico de h
AC = AH + CH ⇔ AC = 1 + CH ⇔ AC = 1 + 2 cos x
mat.absolutamente.net