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Volume 5 – Edição 1 - 2021

TRATAMENTO CIRÚRGICO DA FRATURA DO BOXER COM PLACA


MINIMICRO

Patrick de Abreu Cunha Lopes¹; Pedro Henrique Matos Monteiro²; Ana Luiza Leal Correa Lima³;
Paulo Roberto Hernandes Júnior4; Márcia Célia Galinski Kumschilies5

¹ Universidade de Vassouras (UV). Vassouras, Rio de Janeiro, Brasil. Discente do curso de Medicina.
patrick.abreu33@gmail.com

² Universidade de Vassouras (UV). Vassouras, Rio de Janeiro, Brasil. Discente do curso de Medicina.
riquebetta@gmail.com

³ Centro universitário de Belo Horizonte (UniBH). Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Discente do
curso de Medicina. analuizalealcl1150319@gmail.com
4
Universidade de Vassouras (UV). Vassouras, Rio de Janeiro, Brasil. Discente do curso de Medicina.
paulorh.med@gmail.com
5
Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP). Guarujá, São Paulo, Brasil. Coordenadora do Núcleo de
Pesquisa Fernando Lee. mgalinski@unaerp.br

Seção: Saúde.

Formato: Artigo de Atualização.

RESUMO

Uma fratura de Boxer é uma fratura do colo do quinto metacarpo, batizada em


homenagem ao mecanismo clássico de lesão em que o trauma direto é aplicado a um
punho cerrado. As fraturas do metacarpo são responsáveis por 40% de todas as
fraturas da mão, enquanto as fraturas do colo do quinto metacarpo são responsáveis
por 10% de todas as fraturas da mão. O tratamento da fratura de um boxeador varia
com base em se a fratura é aberta ou fechada, características da fratura incluindo o
grau de angulação, encurtamento e rotação e outras lesões concomitantes. O objetivo
deste estudo foi avaliar o desempenho biomecânico da placa minimicro em
comparação com a técnica de fio K cruzado comumente usada. Realizou-se uma
revisão da literatura por meio das bases de dados Medline e Lilacs, utilizando-se

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“Boxer's Fracture” And “mini-plate” como os principais termos de busca. 7 artigos


publicados em inglês foram selecionados na amostra final. Um relato de caso de
paciente com lesão do boxeador tratado por meio de cirurgia com placa minimicro
também foi abordado. O tratamento das fraturas de boxer permanece controverso e
determina divergência de opiniões entre os ortopedistas. Mas, mostrou-se que fixação
pela placa minimicro fornece estabilidade superior aos fios K.

PALAVRAS-CHAVE: Fio de Kirschner; placa minimicro; flexão; fixação interna; fusão


articular; fraturas do metacarpo e falange, fratura do colo do metacarpo.

ABSTRACT

A Boxer fracture is a fracture of the neck of the fifth metacarpal, named after the classic
injury mechanism in which direct trauma is applied to a clenched fist. Metacarpal
fractures are responsible for 40% of all fractures of the hand, while fractures of the
neck of the fifth metacarpal are responsible for 10% of all fractures of the hand. The
treatment of a boxer's fracture varies based on whether the fracture is open or closed,
characteristics of the fracture including the degree of angulation, shortening and
rotation and other concomitant injuries. The aim of this study was to evaluate the
biomechanical performance of the mini plate compared to the used K-wire technique
used. A literature review was carried out using the Medline and Lilacs databases, using
"Boxer Fracture" and "mini-plate" as the main search terms. 7 articles published in
English were selected from the final sample. A case report of a patient with a boxer's
injury treated by surgery with a minimicro plate was also addressed. The treatment of
boxer fractures remains controversial and determines the divergence of opinions
among orthopedists. However, it has been shown that the correction by the mini plate
offers superior stability to the K wires.

KEY WORDS: Kirschner wire; Mini-plate; flexion; internal fixation; joint fusion;
metacarpal and phalangeal fractures, metacarpal neck fracture.

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

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Figura 1 – Diagrama de fluxo do processo de inclusão de artigos, Rio de Janeiro,


Brasil, 2020 ...............................................................................................................33
Figura 2 – Fratura de Boxer ..................................................................................... 34
Figura 3 – Fratura de Boxer ..................................................................................... 34
Figura 4 – Fratura de Boxer ..................................................................................... 34
Figura 5 – Fratura de Boxer ..................................................................................... 34
Figura 6 – Amplitude de movimento pós-operatória. ............................................... 34
Tabela 1 - Número de trabalhos recuperados com estratégias de busca utilizadas para
cada base de informação científica ......................................................................... 32

LISTA DE ABREVIATURAS

MPIF: mini-plate internal fixation (Fixação interna pela placa minimicro);

KWIF: Kirschner wire internal fixation (Fixação percutânea com fios de Kirschner);

TAM: movimento ativo total;

ADM: amplitude de movimento;

MP: articulação metacarpofalangeana;

PIP: articulação interfalangiana proximal;

DIP: articulação interfalangeana distal;

Fios K: fios de Kirschner;

1. 1 INTRODUÇÃO
O trauma ortopédico é uma razão comum para dor contínua e incapacidade
significativa. Como definição da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão, uma fratura
de Boxer é uma fratura do colo do quinto metacarpo, batizada em homenagem ao
mecanismo clássico de lesão em que o trauma direto é aplicado a um punho cerrado

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(MASSENGRILL et al. 1982; MALIK et al. 2019). Alguns padrões de fratura do quinto
metacarpo podem causar prejuízo funcional, incluindo início enfraquecido do quinto
dedo e redução do movimento ativo. Por outro lado, muitas fraturas do 5º metacarpo
podem ser tratadas de forma não cirúrgica com intervenção mínima, resultando em
resultados excelentes em longo prazo (WORMALD et al. 2019; ALHUJAYRI et al.
2020).

Epidemiologicamente, a incidência de fraturas do colo do metacarpo para


atendimento hospitalar nos Estados Unidos é de 13,6 por 100.000 pessoas-ano, (VAN
ONSELEN et al. 2003; NAKASHIAN et al. 2012; LEMPESIS et al. 2019). As fraturas
do metacarpo são responsáveis por 40% de todas as fraturas da mão, enquanto as
fraturas do colo do quinto metacarpo são responsáveis por 10% de todas as fraturas
da mão. A incidência em homens é cinco vezes maior do que em mulheres. Homens
de dez a 19 anos têm a maior incidência, seguidos por homens de 20 a 29 anos. Eles
comumente ocorrem em casa e em eventos esportivos / atléticos, (DE JONGE et al.
1994; NAKASHIAN et al. 2012; LEE et al. 2017). Um estudo com uma população do
Reino Unido encontrou uma incidência anual de 280 por 100.000 para fraturas nas
mãos. A idade média para receber essas lesões é 31,5 anos nas populações
europeias.

Lesões de mão e punho representam uma carga econômica considerável, com


altos custos de saúde e produtividade. Os custos totais foram estimados em US $ 410
milhões por ano, com US $ 307 milhões em custos de produtividade (PANDEY et al.
2019; KRASTMAN et al. 2020). Se não tratados adequadamente, os pacientes com
lesões nas mãos e nos pulsos podem sentir dores por toda a vida e perder o emprego,
o que também tem efeitos importantes em sua qualidade de vida. O diagnóstico
preciso e o tratamento precoce de fraturas de mão e punho são importantes porque o
diagnóstico perdido e o início tardio da terapia aumentam o risco de complicações e
subsequente comprometimento funcional (SCHADEL HOPFNER ET AL. 2007;
VASILAKIS et al. 2019; WANG et al. 2019).

O tratamento da fratura de um boxeador varia com base em se a fratura é


aberta ou fechada, características da fratura incluindo o grau de angulação,
encurtamento e rotação e outras lesões concomitantes. A imobilização com uma tala

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de sarjeta ulnar pode ser o tratamento definitivo para fraturas fechadas e não
deslocadas sem angulação ou rotação, enquanto fraturas expostas, fraturas com
angulação significativa ou rotação incorreta ou que envolvam lesão de estruturas
neurovasculares podem exigir fixação cirúrgica (BOUSSAKRI et al. 2014; MALIK et al.
2019).

Em primeira instância, o mecanismo de lesão mais comum para a fratura de


Boxer é o soco, por exemplo, a pressão axial aplicada ao osso metacarpo quando o
punho está em uma posição fechada. O trauma direto no dorso da mão também pode
causar uma fratura do colo do quinto metacarpo. Ao contrário de muitas outras fraturas
de mão e punho, a fratura de um Boxer normalmente não ocorre com uma queda
sobre a mão estendida (KADLUB et al. 2006; WINTER et al. 2007).

A controvérsia no tratamento desta fratura relaciona-se primeiro com a


indicação cirúrgica e, em segundo lugar, com o manejo conservador ideal. O consenso
geral é que, se houver malformação rotacional, a redução cirúrgica está indicada. As
opiniões variam quanto ao ângulo de angulação palmar que é aceitável (ALI et al.
1999; VAN ONSELEN et al. 2003; WOLFE et al. 2016). O ângulo aceitável
recomendado varia de 25–70 ° em vários estudos. No entanto, há poucas evidências
que sugiram que o aumento da angulação palmar dê origem a qualquer deficiência
funcional em longo prazo.

As fraturas expostas do 5º metacarpo quase sempre precisam de tratamento


cirúrgico e, portanto, não estão sujeitas ao discurso sobre intervenção não cirúrgica.
Entre as lesões fechadas, o tratamento operatório geralmente é indicado para fraturas
intra-articulares. A fixação de fraturas intra-articulares do 5º metacarpo tem como
objetivo restaurar a congruência das superfícies articulares, restaurando o movimento
na articulação e prevenindo a destruição articular e osteoartrite. Para fraturas extra-
articulares do quinto metacarpo, as indicações são mais incertas e geralmente incluem
deformidade suficiente, instabilidade e / ou encurtamento do metacarpo para justificar
a intervenção cirúrgica. As técnicas operatórias incluem redução fechada e fixação
percutânea com fios de Kirschner (KWIF), ou redução aberta e fixação interna com
fios K, placas e parafusos. (WORMALD et al. 2019; AHMED et al. 2020; BEUTEL et
al. 2018).

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Ainda há mais debate sobre o melhor tratamento conservador dessas fraturas.


O método tradicional de tratamento desta fratura é a imobilização gessada do punho
e das articulações metacarpofalangianas (MCP) na posição funcional. Com a
introdução de novas técnicas de fixação para fraturas do metacarpo nos últimos 25
anos, a fixação interna pela placa minimicro (MPIF) ganhou popularidade crescente,
pois a fixação estável permite a mobilização precoce (DREYFUSS et al. 2019; FYFE
et al. 1979; GALANAKIS et al. 2003). As razões para os cirurgiões decidirem pela
redução aberta e MPIF também incluíram o aprimoramento de materiais e
instrumentos, melhor compreensão dos princípios biomecânicos da fixação interna e
a disponibilidade de antibióticos para reduzir a infecção. Uma alternativa bem
conhecida de tratamento cirúrgico é a redução incruenta e a fixação percutânea com
fios de Kirschner (fios K) (ALI et al. 1999; GHAZALA et al. 2018; KOSE et al. 2019).

O deslocamento e quaisquer lesões neurológicas e vasculares devem ser


tratados com mobilização precoce por meio de redução aberta e fixação interna para
atingir a função e anatomia normais máximas. A mobilização precoce reduz a rigidez
articular, edema e aderência a estruturas de deslizamento normais livres. Em todo tipo
de fratura, o objetivo final é atingir o movimento normal, mas a técnica de escolha para
estabilizar a fratura permanece em debate (KURUP et al. 2007; KAYNAK et al. 2019;
WANG et al. 2019).

A técnica ideal de estabilização e fixação teria custo mínimo, união óssea


máxima, e permitiria rotação, comprimento, alinhamento adequados e recuperação do
funcionamento normal da mão sem medo de deslocamento. Na fixação interna podem
ser usados fios k ou a placa minimicro (KRASTMAN et al. 2020; WOLF et al. 2006;
XU et al. 2015). Para alguns artigos, o uso de fio K tem algumas vantagens sobre a
abordagem da MPIF, como material avançado, dissecção mínima, facilidade técnica
e disponibilidade do material. A MPIF, entretanto, possui modificações especialmente
projetadas para cirurgia de mão. Através do uso dessas placas especialmente
projetadas, podemos alcançar rigidez extra e manutenção do comprimento (KOLLITZ
et al. 2014; WONG et al. 2006; WORMALD et al. 2019).

Não há exuberância de estudos anteriores disponíveis que comparem os


resultados da KWIF com os resultados da MPIF no tratamento de fraturas do

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metacarpo e da falange. Conduzimos este estudo de revisão da literatura para avaliar


os resultados do uso de fio K com o uso da placa minimicro no tratamento de fraturas
de metacarpo e falange.

Esta revisão da literatura foi realizada para determinar o resultado funcional e


as complicações pós-operatórias para ambas as técnicas cirúrgicas no tratamento de
fraturas de boxer. Sabendo que a placa minimicro tem se mostrado promissora como
alternativa a outros dispositivos de fixação para fraturas do colo do metacarpo. Esta
revisão visa determinar se a preferência pela placa minimicro pode ser comprovada
com base em dados disponíveis na literatura em termos de resultado funcional e
complicações. O objetivo deste estudo foi avaliar o desempenho biomecânico da placa
minimicro em comparação com a técnica de fio K cruzado comumente usada. Nossa
hipótese é que a fixação pela placa minimicro fornece estabilidade superior aos fios
K. Além disso, no presente estudo será relatado um relato de caso de paciente com
lesão do boxeador tratado por meio de cirurgia com placa minimicro.

2 METODOLOGIA
Foi realizada uma revisão da literatura, considerada uma ferramenta única no
campo da saúde por possibilitar a síntese das evidências disponíveis sobre um
determinado tema e direcionar a prática clínica a partir do conhecimento científico. A
questão norteadora da pesquisa foi: “qual é a eficácia do tratamento cirúrgico da
fratura do boxer com placa minimicro em comparação com o fio k, conforme relatado
na literatura?”. Além disso, realizou-se uma coleta observacional, descritiva e
transversal dos dados científicos disponíveis. A revisão da literatura foi desenvolvida
seguindo a estratégia de busca PICO, que é um acrônimo para Paciente ou problema,
Intervenção, Controle ou comparação e Resultado (do inglês “outcome”) ; definindo-
se os quesitos da seguinte maneira: “P” – pacientes com fratura do boxer; “I” -
tratamento cirúrgico da fratura do boxer com placa mini/micro realizado por cirurgiões
ortopedistas ; “C” - intervenção para comparação do tratamento cirúrgico da fratura de
boxer com a placa minimicro e o fio K; e “O” – tratamento cirúrgico com placa minimicro
fornece estabilidade superior aos fios K.

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A realização da pesquisa se deu nas seguintes etapas: estabelecimento da


hipótese e objetivo; estabelecimento de critérios de inclusão e exclusão de artigos
(seleção da amostra); definição das informações a serem extraídas dos artigos
selecionados; análise de resultados; apresentação e discussão de resultados;
elaboração do texto final. Sendo que, a seleção dos estudos, a avaliação dos títulos e
resumos obtidos com a estratégia de busca nas bases de informação consultadas foi
conduzida de forma independente pelo próprio autor.

Para a seleção dos artigos, foram utilizadas as seguintes bases de dados com
acesso na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS): Medline (Medical Literature Analysis
and Retrieval Sistem on-line) e LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em
Ciências da Saúde).

Os critérios de inclusão foram: artigos primários publicados em inglês com os


textos completos disponíveis nas bases de dados selecionadas, publicados entre
2000 e 2019 para elaboração da revisão de literatura; artigos cuja metodologia
demonstrou a eficácia do tratamento cirúrgico da fratura do boxer com placa
mini/micro.

Nessa perspectiva, as palavras-chave, em inglês, utilizadas foram “Boxer's


Fracture” And “mini-plate” OR “mini-plate internal fixation” AND “Boxer's Fracture” OR
”Metacarpal Bones” AND “Boxer's Fracture” AND “Kirschner wire” OR “Kirschner wire
internal fixation” OR “metacarpal” AND “Fractures, Bone” OR “Fracture Fixation” AND
“diaphysis” OR “Surgical Procedures, Operative” OR “surgery” OR “surgical” OR
“operative” OR “Orthopedic Fixation Devices” OR “fixation”.

A busca online encontrou 346 artigos; após a aplicação dos critérios de


inclusão, a amostra final para a confecção dos resultados foi composta por 7 artigos,
conforme apresentado na Tabela 1 e Figura 1, em anexo.

3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A busca identificou 158 artigos no Medline e 188 artigos no Lilacs. Após a
remoção de 176 estudos duplicados, o título e o resumo dos 170 artigos restantes

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foram selecionados. Um total de 23 artigos foram selecionados para leitura do texto


completo. Pela triagem das referências desses 23 artigos, outros três artigos
potencialmente relevantes foram encontrados. Após o exame do texto completo
desses 26 artigos, 19 artigos foram excluídos, pois esses artigos não forneciam dados
dos pacientes ou não atendiam aos critérios de seleção. Os sete artigos restantes
foram incluídos na revisão da literatura e os dados relatados nesses artigos foram
usados para análises (Fig. 1)

O encaminhamento cirúrgico é indicado para fraturas abertas, severamente


cominutivas, associadas a lesão neurovascular e para fraturas com qualquer rotação
incorreta. O encaminhamento cirúrgico também é apropriado para fraturas com
angulação significativa se o provedor inicial não tiver sucesso em alcançar a redução
adequada e o alinhamento fora dos parâmetros aceitáveis. As opções cirúrgicas
incluem fixação interna com redução aberta ou fixação percutânea com redução
fechada (GALANAKIS et al. 2003; WONG et al. 2006; KURUP et al. 2007; SCHÄDEL-
HÖPFNER et al. 2007). A principal controvérsia na indicação do tratamento cirúrgico
dessa fratura consiste no grau de desvio angular aceitável (ALI et al. 1999; VAN
ONSELEN et al. 2003; WOLFE et al. 2016).

No artigo descrito por yong et al. 2017, estudou-se dois tipos de técnica de
tratamento cirúrgico da fratura de boxeador para recuperação da função. Esse
trabalho foi realizado de janeiro de 2012 a janeiro de 2016 por meio de uma análise
retrospectiva de 49 casos com fratura de boxer, 26 casos com MPIF e 23 casos com
KWIF foram acompanhados por um intervalo de 6 meses a 2 anos, média de 10,1
meses, observada a recuperação da função após a operação. Observou-se que dos
26 casos com fixação da placa minimicro foi excelente em 20 casos, bom em 4 casos,
ruim em 2 casos; o índice excelente e bom foi de 92,3%. Por outro lado, dos 23 casos
com fixação de fio de Kirschner foi excelente em 11 casos, bom em 4 casos, ruim em
8 casos, o índice excelente e bom foi de 65,2%. Os resultados mostraram que houve
diferenças significativas (P <0,05). Dessa forma, o grupo MPIF foi superior ao grupo
KWIF na recuperação da função.

A metanálise realizada por wang et al. 2019 compararam os resultados


perioperatórios e pós-operatórios de placa minimicro com aqueles de fio k em

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pacientes com fraturas de boxer, metacarpo e falange. Vinte e seis artigos


preencheram os critérios de inclusão e exclusão (n = 2.029 pacientes; 1.042 com MPIF
e 987 com KWIF). MPIF foi relacionado a um maior aumento na duração da cirurgia,
dias no hospital, taxa de resultado excelente e boa, pontuação de pesquisa de saúde
de formato curto e amplitude de flexão e extensão em comparação com KWIF. MPIF
foi relacionado a uma maior redução na perda de sangue intra-operatória, pontuação
da escala analógica visual do dedo, tempo de exercício funcional, tempo de cura da
fratura, incidência de complicações e taxa de infecção pós-operatória em comparação
com KWIF.

No trabalho de Lee et al. 2017, aplicou-se redução aberta e MPIF para a fratura
desviada da cabeça do metacarpo e relatou-se os resultados clínicos e radiográficos
da experiência. Treze pacientes (12 homens, 1 mulher; idade média de 21 anos) foram
incluídos neste estudo, e os prontuários médicos e radiografias foram revisados
retrospectivamente. O período médio de acompanhamento foi de 12,5 meses. Foram
analisados os escores de amplitude de movimento e deficiência de braço, ombro e
mão, e resultados funcionais e radiografias seriadas foram investigados para a
manutenção da congruência articular e consolidação da fratura. Todos os pacientes
mostraram consolidação da fratura nas radiografias e nenhum paciente apresentou
incongruência significativa da superfície articular ou alteração degenerativa. O uso da
placa minimicro na fixação da fratura da cabeça do metacarpo tiveram resultados
favoráveis em nosso estudo. Os autores sugerem redução precisa e fixação estável
para melhores resultados funcionais nas fraturas da cabeça do metacarpo.

O ensaio randomizado controlado entre placa minimicro e a KWIF, realizado


por Pandey et al. 2018, foi composto por 32 pacientes, com 16 em cada grupo, foram
atendidos no hospital universitário de nível terciário de 2014 a 2016. Quatro pacientes
perderam o acompanhamento, além dos 32 estudados. Os desfechos avaliados foram
tempo de consolidação da fratura, grau de força obtido medido com dinamômetro,
amplitude de movimento da mão e cada dígito. A partir da comparação, nenhuma
modalidade se mostrou superior para a fixação de pequenas fraturas ósseas da mão.
Mas sendo o fio K mais barato e sem complicações inerentes ao revestimento, como

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cicatriz e irritação do tendão, a fixação do fio K foi preferível nesse estudo ao


revestimento em fraturas diafisárias de metacarpo e falanges.

O ensaio clínico controlado não randomizado, realizado por Wong et al. 2015,
utilizou 59 casos clínicos para comparar o tratamento cirúrgico com a placa minimicro
e o fio K no tratamento de fraturas fechadas do colo do metacarpo do dedo mínimo.
Vinte e nove pacientes foram tratados com fixação com placa e 30 pacientes foram
tratados com fio K intramedular. Eles foram revisados em um acompanhamento médio
de 24 meses para resultados radiológicos e funcionais em termos de taxa de união,
tempo de união, taxa de complicações, dor, movimento e força de preensão. As
radiografias não mostraram diferenças significativas na taxa de união e tempo de
união. Não houve diferença estatística na taxa de complicações, escores de dor,
movimento ativo total e força de preensão entre os dois grupos. Os autores sugerem
que ambos os métodos são comparáveis.

No trabalho realizado por Beutel et al. 2018, realizou-se um modelo de fratura


do colo do metacarpo em 23 metacarpos cadavéricos humanos. Os espécimes foram
divididos em dois grupos com base no método de fixação: Grupo 1, MPIF com
parafuso de 3 mm; e Grupo 2: KWIF, fios K cruzados de 0,045 polegadas. Um modelo
de flexão cantilever foi usado para avaliar carga até a falha, deslocamento máximo,
absorção de energia e rigidez. Fios K cruzados demonstraram rigidez e deslocamento
máximo significativamente maiores do que a placa minimicro fixada pelos parafusos.
(BEUTEL et al. 2018; GHAZALA et al. 2018; ALHUJAYRI et al. 2020).

Um estudo realizado por Kose et al. 2019, demostrou que a osteossíntese da


placa minimicro nas fraturas extra-articulares instáveis da falange proximal, permite
fixação rígida, imobilização curta, e movimento precoce em fraturas fragmentadas em
espiral / oblíqua. A fixação com fio K, uma modalidade de tratamento alternativa,
aplicada a padrões de fratura selecionados com indicações adequadas, pode alcançar
resultados excelentes radiológicos e funcionais.

4 RELATO DE CASO
Paciente L.S.S., 32 anos, masculino, negro, sem comorbidades, deu entrada
na emergência ortopédica do C.S.M.T.J. Relatou que há um dia (24h) atrás, durante

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momento de estresse mental deu um soco (punho serrado) em uma parede de


alvenaria. Com queixa de dor intensa e incapacitante no dorso da mão direita,
apresentando edema em dorso da região distal do 5° metacarpo. Foi solicitado
radiografia da mão direita: AP/ Oblíquo – onde foi evidenciado fratura do Boxer, figuras
2, 3 e 4 em anexo. Realizou-se na conduta: analgesia, imobilização tala luva e exames
pré-operatórios.

A cirurgia de osteossíntese da fratura do boxer com placa minimicro foi


realizada sete dias após o trauma. Foi realizada com duas e quatro semanas,
consultas de acompanhamento no pós-operatório, com cinco semanas de pós-
operatório. Iniciou fisioterapia, num total de 10 sessões, seguido de alta ambulatorial,
com restabelecimento funcional da mão direita como demostrado na figura 5 e figura
6 em anexo.

5 DISCUSSÃO

Até onde sabemos, este estudo é uma das primeiras revisões de literatura com
o intuito de explorar o efeito MPIF em comparação com a KWIF na fratura de boxer e
fraturas metacarpais e falangeais com conclusões significativas. Um trabalho de meta-
análise, envolvendo 1.375 pacientes (placa minimicro para 709 pacientes, fio K para
666 pacientes), são consistentes com as conclusões da maioria dos estudos clínicos
ou retrospectivos anteriores de que a MPIF é superior à KWIF no tratamento de
fraturas metacarpais e falangeais (XU et al. 2014; XU et al. 2015). Outro estudo
realizado por wang et al. 2019 revelou que pacientes com MPIF têm pressão e força
suficientes e promove a fusão articular bem-sucedida reduzindo as complicações da
operação. A MPIF é ideal para redução e estabilidade de pacientes com fraturas
metacarpais e falangeais (WUTPHIRIYA-ANGKUL et al. 2009).

O estudo de Ahmed et al; 2020 demonstrou que a placa minimicro é uma


ferramenta biomecanicamente eficaz para cirurgiões quando uma fratura está
localizada na diáfise da falange, principamente. A MPIF é mais flexível do que a
fixação com fio K, que pode deslizar através da união óssea. Em um estudo de Fyfe
et al., A fixação foi considerada mais fraca quando o fio K foi usado. Fyfe et al.

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descobriram que a fixação com a placa minimicro produziu resultados muito melhores.
Massengill et al. relataram que a MPIF fornece estabilização igual e resulta em
melhores resultados de TAM. Eles descobriram que alcançar a função falangeana
normal era mais consistente com o uso da placa minimicro. A MPIF fornece uma
estabilização significativa, portanto, a mobilização e os exercícios para ADM ativa
podem começar mais cedo. Deve-se aplicar curativo macio para permitir o início
precoce das atividades. Wutphiriya-angkul et al. relataram que as técnicas de fio K e
da placa minimicro são igualmente eficazes no tratamento de fraturas do metacarpo e
da falange. Ambas as técnicas exigiram tempo mínimo para a operação, e os achados
desse estudo são idênticos aos nossos, pois ambas as técnicas economizam tempo
e são igualmente eficazes quando usadas em fraturas de metacarpo e falange (FYFE
et al. 1979; MASSENGILL et al. 1982; WUTPHIRIYA-ANGKUL et al. 2009; AHMED et
al; 2020).

O estudo experimental realizado por Beutel et al. 2018 revelou que a MPIF de
fraturas instáveis do colo do metacarpo oferece menos estabilidade em comparação
com fios K cruzados quando carregados em flexão, pois os fios K cruzados oferecem
estabilidade superior para o tratamento de fraturas do colo do metacarpo. Esses
resultados revelam que a fixação pela placa é menos favorável biomecanicamente e
deve ser selecionada com cautela em relação à estabilidade da fratura.

Um meta-análise indicou que a MPIF foi mais adequada do que a KWIF para o
tratamento de fraturas metacarpais e falangeais na população chinesa Han,
considerando o tempo de cicatrização, infecção pós-operatória, complicações e
internação hospitalar. No entanto, mais estudos independentes em grande escala são
essenciais para validar os achados deste estudo no futuro.
Outra revisão sistemática e meta-análise de dois ECR não mostrou nenhuma
diferença discernível entre os resultados relatados pelo paciente e os resultados
captados pelo médico entre o manejo operatório e não operatório de fraturas do 5º
metacarpo, com uma taxa mais alta de eventos adversos para candidatos à cirurgia.
Os ECR incluídos têm algumas deficiências em termos de inclusão de pequenos
tamanhos de amostra e falhas metodológicas. No momento, o melhor manejo de uma
das fraturas mais comuns no Reino Unido não é claro e, portanto, um ECR definitivo,

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em grande escala, multicêntrico e pragmático, com medição precisa do resultado, é


indicado para orientar a prática futura.
A presente revisão de literatura foi limitada por um pequeno número de estudos
que atenderam aos critérios de inclusão. Ambos os estudos incluíram não só fraturas
de boxer, fraturas do colo do quinto metacarpo, como também falangeais; uma vez
que a literatura científica ainda é limitada. Portanto, não podemos tirar quaisquer
conclusões sobre os resultados para outros padrões de fratura. Da mesma forma,
ambos os estudos empregaram uma técnica de 'bouquet' de fio K como a intervenção
cirúrgica e, portanto, não podemos determinar os resultados de outras técnicas de
fixação cirúrgica. Ampliar o escopo para incluir estudos observacionais teria
aumentado os dados disponíveis para análise, mas teria confundido a presente
revisão, reduzindo a validade dos resultados.

Apesar das limitações desta revisão de literatura, este é um dos poucos


estudos científicos que enfoca no cenário clínico comum da fratura de boxer e fraturas
fechadas, isoladas e extra-articulares do metacarpo e compara as 2 técnicas
operatórias mais utilizadas com esse tamanho de amostra. Além disso, conseguimos
realizar análises de subgrupos com base na localização e no padrão da fratura que
podem ajudar a orientar a tomada de decisão cirúrgica em muitos cenários clínicos
comuns. Dado que os resultados pós-operatórios foram semelhantes em ambas as
técnicas, recomenda-se o uso da MPIF nos casos de apresentação tardia ou quando
a mobilização precoce e o retorno às atividades são vantajosos para o paciente.

6 CONCLUSÃO
A posteriori, demonstrou-se o caso do paciente relatado foi tratado com a
cirurgia com a cirurgia de osteossíntese com placa minimicro e obteve
restabelecimento funcional da mão direita. Após a análise da literatura entre MPIF e
KWFI, observou-se que ambas as técnicas de fixação com fio K e fixação com a placa
minimicro são igualmente eficazes em termos de TAM, ADM e complicações quando
usadas para tratar fraturas de metacarpo e falange de acordo com diversos relatos da
literatura. Pode-se perceber através desta revisão que o tratamento das fraturas de
boxer permanece controverso e determina divergência de opiniões entre os
ortopedistas.

14
Volume 5 – Edição 1 - 2021

Além disso, se os pacientes apresentam dor mínima e nenhum


comprometimento da função, o tratamento conservador pode ser suficiente, mesmo
para fraturas anguladas. No entanto, se houver qualquer evidência de angulação
grave, fraturas coniuntivas, lesão neurovascular, prejuízo funcional ou dor
incontrolável, os pacientes devem ser encaminhados a um cirurgião de mão. Deve ser
discutida uma educação completa com os pacientes sobre as opções de tratamento.
A apresentação tardia não é incomum com a fratura de Boxer, possivelmente devido
a alguma hesitação em se apresentar para cuidados devido ao mecanismo clássico
da lesão. Os médicos e enfermeiras devem estar cientes e trabalhar juntos para
identificar os pacientes com sua lesão. Quando os pacientes apresentam 2 a 3
semanas após a sustentação dessa lesão, como na apresentação inicial, avalie a
função, a angulação e a dor; essas fraturas normalmente cicatrizam sem qualquer
prejuízo funcional. Por fim, mais estudos independentes em grande escala são
essenciais para validar os achados deste estudo no futuro.

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em: 12 Abr 2021.

8 ANEXO

BASE DE INFORMAÇÃO NÚMERO DE TRABALHOS

LILACS 188

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Volume 5 – Edição 1 - 2021

Medline 158

Total: 346

Tabela 1: Número de trabalhos recuperados com estratégias de busca utilizadas para cada
base de informação científica.

Total: 346 artigos

Após eliminação dos artigos duplicados (176 artigos)

170

Após eliminação de artigos não correspondentes à questão da pesquisa

23

Após eliminação de artigos não correspondentes aos critérios de inclusão

Fonte: Souza, Silva e Carvalho (2010).

19
Volume 5 – Edição 1 - 2021

Figura 1: Diagrama de fluxo do processo de inclusão de artigos, Rio de Janeiro, Brasil,


2020.

Figura 2: Fratura de boxer.

Fonte: Acervo do Autor / Prontuário do Paciente.

Figura 4: Fratura de boxer.

20
Volume 5 – Edição 1 - 2021

Fonte: Acervo do Autor / Prontuário do Paciente.

Figura 5: Fratura de boxer.

Fonte: Acervo do Autor / Prontuário do Paciente.

Figura 6: Amplitude de movimento pós-operatória.

Fonte: Acervo do Autor / Prontuário do Paciente.

21
Volume 5 – Edição 1 - 2021

22

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