Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Resumo
Abstract
Bilateral mandibular fractures are common findings in facial trauma, which main
etiology are assaults and vehicle accidents. The aim of this paper is to report a
clinical case in which a female patient, who suffered from motorcycle accident,
presented to a Brazilian Army hospital with bilateral mandibular fracture (body
and parasymphysis), with surgical indication for reduction and fixation. Those
fractures were treated surgically under general anesthesia with 2.0 mm system
rigid fixation in both fractures. The patient evolved uneventfully post operatively.
The rigid fixation protocol in bilateral fractures has proven to be successful as it
provides stability and predictability.
Introdução
Relato de caso
Discussão
Entende-se como corpo de mandíbula a região compreendida entre a distal do
canino até a borda anterior do músculo masseter. Já a região parassinfisária, o
espaço compreendido entre os dentes caninos (GOODDAY, 2013).
O sistema de fixação na mandíbula pode variar entre parafusos de 2,0 mm, com
placas de perfil mais suave, até parafusos de 2,7 mm, com placas mais robustas
(HOLLIER et al, 2010).
A fixação interna obedece a duas filosofias distintas: Load bearing e Load sharing.
Ao passo que no primeiro caso as cargas oclusais são totalmente suportadas
pelo sistema de fixação, no segundo a carga oclusal é dividida entre o osso e o
sistema de fixação. A filosofia load bearing é utilizada para os seguintes casos:
fratura com cominuição, mandíbula bem reabsorvida ou em casos em que há
solução de continuidade no osso, como em casos de ressecção mandibular. Nos
casos restantes, a filosofia Load Sharing estará bem indicada. Para o Load
Bearing, é necessário um sistema de fixação de 2,4 ou 2,7 mm. Já para o Load
Sharing, o sistema é de 2,0 mm (PICKRELL & HOLLIER, 2017).
Cabe ressaltar que, para o Load bearing, além da placa de reconstrução, que são
compressivas, há também o sistema locking, cuja configuração entre as cabeças
de parafusos e a placa não provoca compressão no tecido ósseo (PICKRELL &
HOLLIER, 2017).
ELLIS III (2011), em seu estudo com 682 pacientes, concluiu que, no que diz
respeito a fraturas em parassínfise e corpo mandibular, ao se comparar dois
métodos distintos de tratamento: 2 placas de sistema 2,0 mm com parafusos e 1
placa 2,0 mm sistema locking, mais robusta, instalada na zona de compressão, os
índices de sucesso foram os mesmos. O fator preponderante na escolha de qual
método utilizar, é a preferência e familiaridade do cirurgião com um
determinado método.
Conclusão
Figuras
Fig. 1 – Aspecto inicial extraoral com edema facial em terço inferior e ferida em
mento
Fig 12 – Fixação interna rígida nos 2 traços de fratura de corpo de mandíbula, com
1 placa de 4 furos e 4 parafusos monocorticais, na zona de tensão, e 1 placa de 6
furos e 6 parafusos bicorticais na zona de compressão, logo abaixo do nervo
mentual dissecado.
Fig 13 – Ferida cirúrgica fechada com vicryl 4-0, após hemostasia, remoção de
bloqueio e checagem de oclusão.
Bibliografia
CHUKWULEBE, S.; HOGREFE, C. The Diagnosis and Management of Facial Bone
Fractures. Emerg Med Clin N Am, v. 37, p. 137–151, 2019.
ELLIS III, E. A Study of 2 Bone Plating Methods for Fractures of the Mandibular
Symphysis/Body. J Oral Maxillofac Surg, v. 69, p.1978-1987, 2011.
ELLIS III, E. Is Lag Screw Fixation Superior to Plate Fixation to Treat Fractures of
the Mandibular Symphysis? J Oral Maxillofac Surg, v. 70, p. 875-882, 2012.
ELLIS III, E. Open Reduction and Internal Fixation of Combined Angle and
Body/Symphysis Fractures of the Mandible: How Much Fixation Is Enough? J Oral
Maxillofac Surg, v. 71, p. 726-733, 2013.
GEAR, A.J. et al. Treatment Modalities for Mandibular Angle Fractures. J Oral
Maxillofac Surg, v. 63, p. 655-663, 2005.
7Cirurgiã-dentista
8Acadêmica de Odontologia
Contato
Queremos te ouvir.
WhatsApp: 11 98597-3405
e-Mail: contato@revistaft.com.br
ISSN: 1678-0817
CNPJ: 48.728.404/0001-22