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INSTITUTO POLITÉCNICO INDUSTRIAL DO KILAMBA KIAXE

NOVA VIDA Nº 8053

TEMA: PROBLEMA DOS PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS DO NOVA VIDA

Autores: Grupo nº 1

Sala 12

Turma OCC12BT
CURSO: TÉCNICO DE OBRAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL
PROBLEMAS DOS PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS DO NOVA VIDA

INSTITUTO POLITÉCNICO INDUSTRIAL KILAMBA KIAXI “NOVA


VIDA”
Nº 8056

Trabalho solicitado pelo Professor:


Victoriano Armindo na disciplina de
P.T no requisito de nota de avaliação
continua do 2º trimestre.

O ORIENTADOR ACADÊMICO: Vitoriano Armindo.


INTGRANTES DO GRUPO
Nº01-Alberto Muhanda
Nº02-Albino Jorge
Nº 05-Benjamin Miguel
Nº16-Hugo Miguel
Nº23-Kilson Teixeira
Nº29-Pedro Camana
DEDICATÓRIA
Dedicamos este trabalho aos nossos Pais pelo incansável trabalho que tiveram
connosco desde o jardím de infância até a este preciso momento, ao nosso Orientador
Victoriano Armindo pelo esforço e dedicação na partilha do conhecimento científico.
AGRADECIMENTO
Por ser um trabalho em grupo, muitos foram os intervenientes que
direta ou indiretamente, contribuíram para o desfecho desta etapa de grande
importância em nossas vidas. Desta forma,
Não deixamos de os agradecer.
Primeiramente agradecer a Deus pela bênção imerecida de chegar até aqui, que
apesar das falhas sempre nos renovou às forças para assim continuar.
Em segundo agradecer ao nosso Orientador Doutor Victoriano Armindo,
por nos guiar os passos que levaram em busca de conhecimentos científicos para
a realização da nossa apresentação.
Agradecer ao corpo de professores que sem eles nada disso seria possível,
agradecer especialmente aos professores; Álvaro Fernandes, Laura, Manuel Físico,
Castro Samba, Vitoriano Armindo enquanto professor da disciplina de Língua
Portuguesa e aos demais membros do corpo de professores, a nossa inteira
gratidão.
A administração da instituição, pela organização e educação que nos foram
transmitidos durante o nosso tempo de formação cá na instituição
A todos os funcionários administrativos especialmente as senhoras da
higiene e a guarita que cuidaram do nosso bem-estar durante este percurso, pelos
reagentes e ralhetes que promoveram o nosso firmamento até encerramos esta
grande etapa
Aos colegas e amigos mais avançados pela troca de experiências e
informações que sempre nos foram úteis e um grande impulso na quebra de
expectativas erradas.
Aos nossos Pais por sempre acreditarem e nos acompanharem com fé para
realização dos sonhos que são mais deles do que nossos.
A todos que contribuíram para o culminar desta etapa o nosso muito
obrigado.
RESUMO

As infraestruturas rodoviárias em serviço, dado o aumentadas solicitações do


tráfego, tanto . Em termos de carga por eixo como em termos de número de veículos,
requerem medidas adequadas e um planeamento atempado de ações de manutenção e
reabilitação. Devido à carga induzida pelo tráfego e aos fatores ambientais, ocorrem
degradações graduais ao longo do tempo, causando problemas no desempenho e, uma
redução na capacidade de carga do pavimento. por este motivo, são realizadas campanhas
de avaliação para analisar a condição do pavimento.
No entanto, para aumentar a sua eficiência, procura-se implementar uma
metodologia que reforce o seu desempenho e potencie o seu trabalho. Para tal, é
aplicada a metodologia BIM que envolve a criação de uma representação digital
das características físicas e funcionais de uma construção.
Baseando-se num conjunto de métodos que permite o controle da
informação através de elementos paramétricos. Este trabalho baseia-se nos
principais aspetos das campanhas de avaliação de pavimentos rodoviários,
implementados a um caso de estudo de um pavimento em serviço, em que se tem
em
Vista a modelação em 3D do mesmo num ambiente, BIM onde se procura
apresentar as potencialidades desta ferramenta no que diz respeito ao
acompanhamento do estado do pavimento, desde a sua fase de projeto até a sua
manutenção, em que se faz a monitorização dos valores de flexão resultantes destas
campanhas de avaliação estrutural com auxílio a um ensaio.
De carga não destrutiva utilizando o Defletómetro de Impacto(FWD).
Tendo em vista, de uma forma mais intuitiva, perceber a evolução da estrutura do
pavimento ao nível da camada de desgaste e fundação, quer ao nível da capacidade
de carga das camadas, bem como o controle da quantidade de material utilizada no
decorrer de uma reabilitação. pretende-se, também, avaliar a aplicabilidade prática
do conceito BIM implementado no caso de estudo, em que afigura-se a conceção
de um modelo 3D onde se representa uma patologiabastante relevante,
posteriormente faz-se um modelo do caso de estudo em que se em que se
procura dar ênfase à definição dos elementos e à representação da informação
através de metodologias mais expeditas e de cariz organizacional maior, as quais
levam à otimização da infraestrutura, aumentando os níveis de segurança,
qualidade e custo
ÍNDICE

Índice
CAPÍTULO 0 .............................................................................................................. 9

INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 9

0.1 RAZÃO DE ESCOLHA DO TEMA .................................................................. 10

0.1.1 IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA ............................................................. 11

0-2 PERGUNTAS DE PARTIDA ............................................................................. 11

0.3.1-OBJECTIVOS GERAIS .................................................................................. 11

0.3.2- OBJECTIVO ESPECÍFICO .......................................................................... 11

0.4 HIPÓTESES ........................................................................................................ 12

0.5 METODOLOGIA ............................................................................................... 12

0.5.1 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DE DADOS ....................................................... 12

0.6-DELIMITAÇÃO E LIMITAÇÃO ..................................................................... 12

0.6.2 LIMITAÇÃO: .................................................................................................. 12

0.7 ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO................................................................ 13

CAPÍTULO I............................................................................................................. 14

PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS ............................................................................ 14

1.1MARCOS TEÓRICO .......................................................................................... 15

Tipo de pavimentos ................................................................................................... 15

1.1.1 Rígidos .............................................................................................................. 15

1.1-CONSTITUIÇÃO ............................................................................................... 15

1.1.2 COMPOSIÇÃO EM DATALHES DOS PAVIMENTOS ............................... 18

CAPÍTULO II ........................................................................................................... 19

COMPORTAMENTO E COMPOSIÇÃO............................................................... 19

COMPORTAMENTO E COMPOSIÇÃO............................................................... 20

CAPÍTULO IV .......................................................................................................... 26

PRINCIPAIS CAUSAS E CONSEQUNCIAS ......................................................... 26


CAPÍTULO V ........................................................................................................... 28

VISÃO GERAL DOS PROBLEMAS DO NOVA VIDA......................................... 28

CAPÍTULO VI .......................................................................................................... 30

TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO .......................................................................... 30

6.1 TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS ................................... 31

6.1.4 Recuperação de Panelas ................................................................................... 32

6.1.5 Recuperação dos Remendos ............................................................................. 32

6.1.6 Recuperação da Desagregação ......................................................................... 32

6.1.6 Recuperação de trincas .................................................................................... 33

CONCLUSÃO ........................................................................................................... 34

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ......................................................................... 35


CAPÍTULO 0

INTRODUÇÃO

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INTRODUÇAO

Os pavimentos rodoviários que constituem as redes rodoviárias são


construídos com o objetivo de proporcionar aos utentes uma circulação rodoviária
com segurança e conforto. Porém, devido às ações a que estão expostos (tráfego e
clima), o comportamento global do pavimento é afetado pelo aparecimento de
degradações.

Observa-se o surgimento de um problema desafiador no campo das


infraestruturas rodoviárias da Urbanização Nova Vida, no presente trabalho
veremos métodos para a melhoria e aniquilação deste problema que afeta
funcionamento normal de uma rodovia.

Com o desenvolvimento acelerado, a necessidade de transportar cargas cada


vez mais pesadas exigiu também que os pavimentos sejam mais resistentes, por
isso a necessidade de utilizar novas técnicas. Atrás de uma pavimentação que supra
todas essas necessidades, foram feitas pesquisas através de livros, artigos
científicos e obras regionais, para um mapeamento das patologias, verificando o
desempenho de cada tipo de pavimento. A pavimentação tem como meta
proporcionar um tráfego confortável e seguro, com estruturas e materiais capazes
de suporta os esforços decorrentes da ação do trafego combinadas com as ações
climáticas, a um mínimo custo operacional e de manutenção ao longo dos anos.
Nesse aspecto existe a verdadeira arte e a ciência da engenharia civil na
pavimentação, que descobriu o concreto de cimento Portland para a execução e o
cumprimento de tal empreitada. Neste trabalho serão abordadas as características
estruturais de cada pavimento, incluindo seus tipos modo de execução, materiais
utilizados para execução do serviço, comparação entre métodos e desempenho de
cada pavimento

0.1 RAZÃO DE ESCOLHA DO TEMA


A escolha do tema deveu-se essencialmente a um grande interesse da nossa parte
pela área de construção civil. Atualmente, o conceito mais falado nesta área é o de

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inovação. A inovação é um conceito muito abrangente, que em linhas muito gerais, se
define como a aplicação de novos conhecimentos para a melhoria de uma deficiência.

0.1.1 IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA


O Nova Vida é uma Urbanização situada no Kilamba Kiaxi, ao longo dos anos os
seus pavimentos rodoviários vêm sofrendo muitos danos devido aos reagentes externos.
Mas o mal procedimento na sua aplicação gera vários problemas que revelam--se a curto,
médio e longo prazo.

0-2 PERGUNTAS DE PARTIDA


Quais os tipos de pavimentos rodoviários existentes?

Quais são as patalogias que um pavimento apresenta?

Que tipo de pavimento é mais corrente no Nova Vida?

O que provoca a degradação de um pavimento?

Como identificar uma patologia?

Quais são as melhores técnicas para a reabilitação de um pavimento rodoviário?

0.3.1-OBJECTIVOS GERAIS
• Realizar um trabalho sobre a reconstituição das infraestruturas rodoviárias;

• Solucionar problemas rodoviários

• Identificar melhores métodos para a construção de estradas

• Esta terminologia define os termos empregados em defeitos que ocorrem nos


pavimentos semirrígidos.

0.3.2- OBJECTIVO ESPECÍFICO


Identificar os tipos de pavimentos.

Identificar as patologias existentes.

Indicar técnicas de melhoria nos pavimentos do Nova Vida.

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0.4 HIPÓTESES
Com a nossa coleta de dados, sugerimos diferentes técnicas de modernização e
reparação para as patologias encontradas nos pavimentos para a melhoria da circulação
rodoviária, saúde e bem-estar.

Melhorar as condições dos pavimentos para o fácil acesso e saída da localidade,


facilitando a economia.

0.5 METODOLOGIA
O método utilizado para a obtenção de informações para a realização do nosso
trabalho foi o de pesquisa por via Internet e por meio de busca bibliográfica de Autores
que anteriormente abordaram sobre patologias nos pavimentos rodoviários.

O mais importante meio de pesquisa foi a busca presencial dentro do Nova Vida, onde
conseguimos ver de perto as diversas patologias que os pavimentos do Nova Vida nos
apresentam em grande escala.

0.5.1 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DE DADOS


Pesquisa via Internet em sites de pavimentação rodoviária.

Pesquisa presencial.

Entrevista a moradores e automobilistas.

Estudo das patologias das vias principais do Nova Vida

0.6-DELIMITAÇÃO E LIMITAÇÃO
0.6.1 DELIMITAÇÃO: delimitamos este trabalho em Luanda, Kilamba Kiaxi,
Nova Vida. Localidade com um número de moradores e tráfego de veículos que muitas
vezes se torna difícil acesso devido ao mau estado da pavimentação.

0.6.2 LIMITAÇÃO:

Neste trabalho limitamos as abordagens focando-nos apenas nos tipos de


pavimentos rodoviários existentes no Nova Vida, patologias encontradas implementação
de técnicas de manutenção e renovação, melhorias na aplicação da técnica de construção
de estradas do Nova Vida.

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0.7 ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO

Este trabalho completa 6 capítulos fundamentais

No primeiro capítulo abordaremos sobre os pavimentos mais correntes

No segundo capítulo abordaremos sobre o comportamento e composição dos


pavimentos rodoviários.

No terceiro capítulo abordaremos sobre as patologías dos pavimentos


rodoviários semirrígidos

No quarto capítulo falaremos sobre as principais causas e consequências da


degradação dos pavimentos do Nova Vida

A partir do quinto capítulo será elaborada uma visão geral dos principais
problemas do Nova Vida e metodologia de resolução

No sexto capítulo explicaremos as melhores técnicas para solucionar as patolias


existentes no Nova Vida

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CAPÍTULO I

PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS

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1.1MARCOS TEÓRICO

Tipo de pavimentos

1.1.1 Rígidos
O pavimento rígido, como o nome já sugere, possui elevado nível de rigidez
em comparação às camadas inferiores e espessura fixa em resultado da resistência
à flexão das placas.

a) Flexíveis:

Os pavimentos flexíveis são estruturas com múltiplas camadas; neles, a


camada que tem contato direto com os pedestres e veículos terá a distribuição do
peso e de esforços por toda a sua faixa de rolamento para o solo.

b) Semirrígido

Conforme o Manual de Pavimentação do DNIT de 2006, o pavimento


semirrígido é caracterizado por uma base cimentada por aglutinante com
propriedades comentícias.

2- CITAÇÕES

De acordo com o DNIT (2006), define como pavimento como uma


superestrutura composta por camadas de espessuras finitas assentes sobre o subleito ou
semi-espaço infinito.

Segundo Daniel Casalechi (2003, p. 9) “O projeto de rodovia e sua respetiva


pavimentação, de uma forma abrangente, pode ser considerado como instrumento de
prevenção e controle dentro das técnicas construtivas”

Segundo Yoshizane (2005, p.8, apud ROCHA, 2010), capa selante é a atividade
que consiste na aplicação apenas de ligante asfáltico ou de ligante com agregados sobre
a superfície do pavimento.

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1.1-CONSTITUIÇÃO
Antes abordar amplamente sobre o tema é importante conhecer os diferentes tipos
de pavimentos rodoviário existentes. Eles podem ser

Absorvendo todas as tensões do carregamento aplicado, é conhecido por sua


constituição em placas de concreto de cimento Portland. Essas placas são dispostas no
solo, servindo como revestimento e base, podendo ou não ser armadas com barras de aço.

A partir da década de 1990, esse tipo de pavimentação começou a ser muito usado
no Brasil, por oferecer maior durabilidade e economia ao governo, sendo ainda hoje muito
encontrado em capitais como São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte e Curitiba.

Como principais materiais utilizados, é possível destacar: cimento Portland CP-I,


CP-II, CP-III e CP-IV, agregados graúdos e miúdos, água, aditivos, materiais colantes de
juntas, fibras de plástico ou de aço e barras de aço CA-50, CA-60 e CA-25.

Em um pavimento flexível, os esforços são distribuídos em parcelas equivalentes


entre as camadas, que trabalham em conjunto, evitando inúmeras adversidades e a erosão
do solo.

Esse tipo de estrutura é constituído em sua camada de rolamento por concreto


asfáltico. Existem máquinas específicas para a realização dessas atividades e é possível
utilizar diversos tipos de misturas asfálticas para cada tipo de construção.

As misturas mais comuns são: tratamento superficial, CBUQ e micro


revestimento asfáltico. Além dessas, existem as misturas de maior resistência, como
SAMI, GAP, SMA GRADED ou OPEN GRADED.

Ele se configura como um revestimento intermediário, entre o flexível e o rígido.


É formado por um revestimento asfáltico com base ou sub-base do material tratado com
cimento rígido e exclui qualquer tipo de concreto.

Para este tipo de obra é possível utilizar diferentes materiais, variando conforme
o tipo de pavimento ou camadas necessárias. Os mais comuns são: brita graduada simples,
macadame hidráulico e seco, solo agregado e rachão.

É interessante observar também que os materiais variam de acordo com suas


camadas, base, sub-base, revestimento, reforço do subleito e regularização

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Foi esclarecido o conceito sobre os pavimentos. Os pavimentos rodoviários do
Nova Vida são maioritariamente constituídos por pavimentos semirrígidos (a sua
composição favorece as condições econômica e climáticas, mas são muitos os
fatores que influenciam na degradação das estradas).

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1.1.2 COMPOSIÇÃO EM DATALHES DOS PAVIMENTOS

18
CAPÍTULO II

COMPORTAMENTO E COMPOSIÇÃO

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COMPORTAMENTO E COMPOSIÇÃO
Neste capítulo iremos abordar sobre a constituição dos pavimentos flexíveis, para
assim poder esmiuçar melhor a situação do Nova Vida é importante entender o
comportamento do seu pavimento para assim descobrir as melhores técnicas de aplicação
para obtenção de resultados efetivos.

20
21
CAPÍTULO III

PATOLOGIAS DOS PAVIMENSTOS SEMIRRÍGIDOS

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3.1 DEFEITOS E IRREGLAREIDADES DO NOVA VIDA

Durante um estudo breve e bem elaborado, percebemos que o Nova Vida


apresenta patologias do primeiro até o ultimo grau de gravidade, ou seja, mesmo os
pavimentos jovens sofrem danos simples que futuramente tornam-se um problema muito
grande.

Mais a baixo mostraremos o comportamento de cada tipo de patologia e depois


demostraremos imagens reias da pesquisa de campo que foi feita no Nova Vida

NOTA 1: Classe das trincas isoladas

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FC-1: são trincas com abertura superior à das fissuras e menores que 1,0mm.
FC-2: são trincas com abertura superior a 1,0mm e sem erosão nas bordas.
FC-3: são trincas com abertura superior a 1,0mm e com erosão nas bordas.

NOTA 2: Classe das trincas interligadas as trincas interligadas são classificadas como
FC-3 e FC-2 caso apresentem ou não erosão nas bordas.

3.1.1 EXEMPLOS DE PATOLOGIAS

Entender as patologias é um dos nossos maior critério de pesquisa, pois, entendendo o


problema, conseguimos solucionar e criar métodos para evita-los, a baixo segue-se com
imagem de patologias encontrada na aria em estudo

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Outros factores que levamos em conta foram os hábitos da população local,
principalmente o tipo de veiculo que circulo nesta zona que mesmo sendo uma zona
urbana, ainda enfrenta pequenas inundações devido a falta de mão de obra mal
qualificada.

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~

CAPÍTULO IV

PRINCIPAIS CAUSAS E CONSEQUNCIAS

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Neste capítulo resumimos as principais causas patológicas da degradação dos pavimentos
no geral, é importante conhece-las para saber as técnicas a serem usadas na reparação de
uma estrada.

3.1 CAUSAS 3.2 CONSQUÊNCIAS


Aumento na sinistralidade rodoviária local Mão de obra não qualificada

Desconforto do automobilista ao Falta de manutenção

conduzir
Perda de materiais e equipamentos de Falha no processo de medição
construção
orçamentação

Mal aspecto em termos de beleza e Fatores ambientais (chuva, sol…)

acabamento
Aumento do congestionamento Material de má qualidade dos materiais

É interessante observar que existem muitas técnicas de recuperação de pavimentos a


serem aplicadas no Nova Vida, todas estas patologias acontecem devidos vários fatores,
um deles é o próprio defeito do pavimento acompanhado de muitas causas climáticos e
ate mesmo humanas.

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CAPÍTULO V

VISÃO GERAL DOS PROBLEMAS DO NOVA VIDA

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CAPÍTULO VI

TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO

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patologias dos pavimentos asfálticos, determinando os defeitos e suas prováveis
causas, buscando a partir deste levantamento determinar as possíveis soluções e qual
dessas medidas é a mais viável.

Antes de se definir as técnicas que serão empregadas na recuperação ou


restauração, deve-se conhecer as condições do pavimento, por isso é necessário a
realização de um estudo que avalie a parte estrutural e a funcional do pavimento, o que
fornecerá dados para que se possa avaliar a sua condição de superfície e estrutura. Esses
dados servirão para a definição das técnicas de restauração apropriadas.

6.1 TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS


Quando o pavimento se aproxima do fim de sua vida útil, há a necessidade de
manutenção e reparos com maior frequência. É, sobretudo, preciso fazer o diagnóstico
das com a finalidade de rejuvenescer o revestimento asfáltico, restabelecer o coeficiente
de atrito pneu-pavimento, selar trincas com pequena abertura, impedir a entrada de água
na estrutura do pavimento e retardar o desgaste causado por intemperismo.

O Tratamento Superficial consiste em aplicação de ligantes asfálticos e agregados


sem mistura prévia, na pista, com posterior compactação que promove o recobrimento
parcial e a adesão entre agregados e ligantes.

A principal aplicação da lama asfáltica pode ser feita nos revestimentos com
desgaste superficial e pequeno grau de trincamento, atuando como um elemento de
impermeabilização e rejuvenescimento da condição funcional do pavimento. O
Microrrevestimento asfáltico é uma técnica que utiliza emulsões asfálticas modificadas
com polímero.

6.1.2 Recuperação das Ondulações / Corrugações

Segundo Rocha (2010) as técnicas recomendadas para recuperar pavimentos com


esses defeitos também são as mesmas utilizadas na recuperação dos afundamentos, o
remapeamento e a fresagem, já descritos no item anterior.

6.1.3 Recuperação dos afundamentos

Para o tratamento de afundamentos são sugeridas duas técnicas, a saber: o


remapeamento e a fresagem.

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O remapeamento é a construção de uma ou mais camadas asfálticas sobre o
pavimento já existente, incluindo, geralmente, uma camada para corrigir o nivelamento
do pavimento antigo, seguida de uma camada com espessura uniforme, afirma Rocha
(2010). Enquanto que a fresagem é a operação de corte do revestimento asfáltico existente
em um trecho para restauração da qualidade ao rolamento da superfície ou melhorar sua
capacidade de suporte (BERNUCCI et al, 2008)

A fresagem apresenta como uma de suas grandes vantagens o fator ambiental,


uma vez que o material retirado do pavimento pode ser reutilizado, contribuindo assim
para a preservação de recursos minerais.

6.1.4 Recuperação de Panelas


A recuperação das panelas ou buracos pode ser feita por meio de remendos, desde
que bem executados. Ele será superficial se o defeito é encontrado em pequena proporção,
ou em outras palavras, se ainda não atingiu a base, sub-base ou subleito, e será profundo
em caso contrário.

Será executado através de um corte reto no revestimento (normalmente formando um


retângulo), formando um ângulo de 90º com a superfície, mas evitando o
desmoronamento do revestimento. Em seguida será imprimado todo o local, inclusive nas
bordas do corte (1 metro a partir delas é, geralmente, suficiente) para selar trincas e depois
será aplicado novo pavimento asfáltico, para a recuperação superficial, ou, no caso de
recuperação profunda, todas as camadas do pavimento.

6.1.5 Recuperação dos Remendos


Se por um lado a técnica de remendos é a mais empregada e das mais eficientes,
por outro, nem sempre ela é executada da forma necessária, gerando problema no próprio
remendo, requerendo nova recuperação com o passar do tempo. No caso de um remendo
executado de forma errada (é comum ver a simples vedação de panelas, sem corte algum,
sem imprimação, etc.), a única solução eficiente é remover o remendo e executar a técnica
descrita no item anterior.

6.1.6 Recuperação da Desagregação


Em casos de menor intensidade, utiliza-se a lama asfáltica
(descrita anteriormente), porém deve-se analisar a estrutura do pavimento. No
caso em que a estrutura se encontra muito comprometida, deve-se fazer no trecho afetado

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a remoção do pavimento e reconstrução da base, sub-base, e uma repavimentação, com
procedimento semelhante ao de recuperação de panelas.

6.1.6 Recuperação de trincas


Para realizar as recuperações de trincas pode-se utilizar as técnicas de capa
selante, tratamento superficial, lama asfáltica e microrrevestimento asfáltico.

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CONCLUSÃO
Neste trabalho foi abordado o tema das técnicas de conservação para pequenas
reparações. Após uma revisão bibliográfica inicial foi possível verificar que existe uma
falta de documentos com orientações precisas sobre os procedimentos a seguir na
execução de reparações na rede rodoviária do nova vida, pelo que o desenvolvimento
desta dissertação irá constituir uma mais-valia, preenchendo esta lacuna e facilitando a
execução adequada e com qualidade das reparações necessárias nos pavimentos
rodoviários, tendo sido descritas em pormenor um conjunto de considerações
relacionadas com a seleção, aplicação e avaliação dos materiais e dos procedimentos de
reparação a adotar para a selagem e o preenchimento de fendas e para a tapagem de covas.

Ao longo do desenvolvimento do trabalho foi possível constatar que o passo


inicial para o sucesso de qualquer reparação passa pela caracterização da situação de
degradação existente, de modo a obter um diagnóstico que permita sustentar o projeto de
intervenção, portanto a escolha da solução mais adequada para as degradações existentes
nos pavimentos das estradas.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Antunes, M. L. 1993. Avaliação da capacidade de carga de pavimentos utilizando
ensaios dinâmicos, Tese de Doutoramento. Lisboa, Portugal.

Azevedo, M.. 1999. Gestão da Conservação de Pavimentos - As Técnicas de

Reabilitação Estrutural dos Pavimentos. Centro Rodoviário Português, Lisboa,


Portugal.

Azevedo, Maria. 2000/2001. Apontamentos das Aulas de Disciplina de


Pavimentos do Mestrado de Vias de Comunicação. Faculdade de Engenharia da
Universidade do Porto. Porto, Portugal.

Branco, Fernando; Picado Santos, Luís; Pereira, Paulo. 2006. Pavimentos


Rodoviários. Edições Almedina, SA. Coimbra, Portugal.

CEPSA. 2007. Manual de Pavimentação. Lisboa, Portugal.

DNER, Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. 1998. Manual de


Reabilitação de Pavimentos Asfálticos. Rio de Janeiro, Brasil.

DNIT, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. 2005. Manual de


Conservação Rodoviária. Rio de Janeiro, Brasil.

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