O documento discute três exemplos de como a literatura portuguesa representou o imaginário épico nacional: 1) Os Lusíadas de Luís de Camões celebra os feitos heroicos dos portugueses, 2) a obra de Álvaro de Campos reflete a vida urbana moderna, 3) o poema "Mensagem" de Fernando Pessoa promove o nacionalismo e a missão de construir um Portugal futuro inspirado no passado heroico.
O documento discute três exemplos de como a literatura portuguesa representou o imaginário épico nacional: 1) Os Lusíadas de Luís de Camões celebra os feitos heroicos dos portugueses, 2) a obra de Álvaro de Campos reflete a vida urbana moderna, 3) o poema "Mensagem" de Fernando Pessoa promove o nacionalismo e a missão de construir um Portugal futuro inspirado no passado heroico.
O documento discute três exemplos de como a literatura portuguesa representou o imaginário épico nacional: 1) Os Lusíadas de Luís de Camões celebra os feitos heroicos dos portugueses, 2) a obra de Álvaro de Campos reflete a vida urbana moderna, 3) o poema "Mensagem" de Fernando Pessoa promove o nacionalismo e a missão de construir um Portugal futuro inspirado no passado heroico.
A partir do século XVI, os Descobrimentos portugueses tornaram-se uma das
principais fontes literárias em Portugal.
Efetivamente, a obra “Os Lusíadas”, de Luís de Camões, é uma epopeia que
narra a coragem, a determinação e a glória dos feitos portugueses, num estilo grandíloquo e eloquente, para captar a admiração, na medida em que apresenta uma visão heroica do mundo, que tem como matéria épica a viagem de Vasco da Gama à Índia e os feitos dos Portugueses.
Já Álvaro de Campos, na sua forma irreverente e indisciplinada, espelha o
sentir cosmopolita, vanguardista e citadino. Na verdade, é através do arrebatamento do seu canto que a matéria épica surge: a civilização industrial da técnica, da força, da violência e do excesso da vida urbana e moderna. Assim, o estado emocional manifesta-se no canto exaltado, eufórico, febril, reflexo da agitação, do dinamismo, da força, do rodar da máquina, símbolo do progresso. Grita a vontade de “sentir tudo de todas as maneiras”, o desejo de identificação com o mundo exterior e exalta o presente projetado no futuro.
Em «Mensagem», Pessoa apresenta o seu nacionalismo, assente no conceito de
pátria como nação, conjunto humano unido por instituições comuns, tradições históricas e, principalmente, uma língua. Assim, para que a nação saia da apatia em que se encontra, incapaz de agir coletivamente, olhando para o passado, o sujeito poético incita à transformação, pretendendo o ressurgir de uma nação criadora da civilização através do poder do sonho. Assim, plena de vigor patriótico, surgiu uma missão, que seria cumprida através da escrita, com os olhos postos no futuro, dos heróis passados de Portugal (exemplos da vontade de mudança e da capacidade de ação), de modo a influenciar os portugueses, transformando-os e agentes de construção de Portugal futuro.