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Introdução:

Que psicologia fazemos?

Para quem fazemos psicologia?

 Falamos para os nossos, ou buscamos construir com a diferença?

 PESQUISA ENCOMENDA PELO CFP ao Departamento


Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos
(DIEESE), realizada a partir dos dados da Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE que demonstra que
42 % das (os) psicólogas (os) trabalham de forma autônoma
(DIEESE, 2016).

 Nesse sentido, a relação entre a Psicologia e a saúde no âmbito


da Atenção Básica (AB) é profundamente nova; é uma área em
formação, seja por cronologia — a portaria que define a atuação
do Núcleo de Saúde da Família (NASF) foi publicada em 2008
— seja por assentar um modo efetivamente diferente de
entender o lugar da(o) psicóloga(o) e sua relação com o
trabalho.

Eixo 1: Dimensão ético-política da relação entre psicologia e atenção básica à


saúde.

 Por uma ética das práticas de saúde, historicidade como possibilidade de


reflexão
-Século XX ocorreu um transcionalização do setor e uma estatização
das práticas em saúde
 Em 1948 a ideia que a saúde é um direito no país vem em consonância
com a declaração universal dos direitos humanos seja alcançada para a
maior parte da população do pais;
 Em 1947, de saúde como o “mais completo bem-estar, físico, mental e
social”, texto muito conhecido, mas que nem sempre informa a
finalização desse trecho: saúde “a ser perseguida pelos Estados”.
(LOPES, 2016)
  Nos anos de 1950 e 1960, a estatização da saúde encaminhada por
organismos da Organização das Nações Unidas (ONU) coexistiu com o
modelo preventivista
 Brasil século XX: primeiras centrais medidas do estado no campo da
saúde pública por meio do sanitarista campanhista;
 1963- III conferência nacional de saúde, antes da ditadura que indicaria
regionalização, responsabilização dos municípios e uma noção de
saúde ampliada sem centralidade em medicamentos
A instituição de 1967, diz respeito a tão somente estabelecer planos
nacionais e normas, mas não a execução de políticas públicas.

 Sobre a atenção básica no sistema único de saúde

 Resultado da movimentação política do MRS (Movimento da Reforma


Sanitaria) e sua participação na conferência de alma ata, em 1978.
 1986 liberações da VIII conferência nacional de saúde com a participação da
sociedade e com os resultados da conferencia foi possível a formação do
sistema único de saúde (SUS) por meio da constituição de 1988, dois anos
depois em 1990 que ganhou organização legal
 A regulamentação dos princípios do SUS, por meio da Lei n.º 8080/90,
permitiram deslocamentos decisivos para o acesso e para a concepção do que
seja saúde

 Sobre o início da instalação da atenção básica


   A atenção primária já era considerada mudança radical a ser instalada em
países que quisessem alcançar níveis bons de manutenção e potencialização
da vida.
 A AB seria o espaço de aprendizagens de toda ordem sobre como um
adoecimento pode ser multifacetado fenomenologicamente e o que seja
biopsicossocial poderia deixar de ser apenas retórico
 AB com seus primeiros anos de instalação ocorreu a partir de 1994, como um
programa pontual, Programa de Saúde da Família (PSF), com financiamento
do Banco Interamericano Regional de Desenvolvimento
 A AB foi oficializada como nível de atenção em saúde, organizada de maneira
territorial, apenas em 1997, por meio do documento “Saúde da família: uma
estratégia para a reorientação do modelo assistencial”.
 Reorientação do sistema de serviço de saúde, mas integrada ao sistema a
promover “organização das atividades em um território definido, com o
propósito de propiciar o enfrentamento e a resolução dos problemas
identificado

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