O documento discute a relação entre psicologia e atenção básica à saúde no Brasil. Apresenta que 42% dos psicólogos trabalham de forma autônoma e que a relação entre psicologia e saúde na atenção básica é nova. Também descreve a história da atenção básica no Brasil, desde sua institucionalização na Constituição de 1988 até sua oficialização como nível de atenção em 1997.
O documento discute a relação entre psicologia e atenção básica à saúde no Brasil. Apresenta que 42% dos psicólogos trabalham de forma autônoma e que a relação entre psicologia e saúde na atenção básica é nova. Também descreve a história da atenção básica no Brasil, desde sua institucionalização na Constituição de 1988 até sua oficialização como nível de atenção em 1997.
O documento discute a relação entre psicologia e atenção básica à saúde no Brasil. Apresenta que 42% dos psicólogos trabalham de forma autônoma e que a relação entre psicologia e saúde na atenção básica é nova. Também descreve a história da atenção básica no Brasil, desde sua institucionalização na Constituição de 1988 até sua oficialização como nível de atenção em 1997.
Falamos para os nossos, ou buscamos construir com a diferença?
PESQUISA ENCOMENDA PELO CFP ao Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), realizada a partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE que demonstra que 42 % das (os) psicólogas (os) trabalham de forma autônoma (DIEESE, 2016).
Nesse sentido, a relação entre a Psicologia e a saúde no âmbito
da Atenção Básica (AB) é profundamente nova; é uma área em formação, seja por cronologia — a portaria que define a atuação do Núcleo de Saúde da Família (NASF) foi publicada em 2008 — seja por assentar um modo efetivamente diferente de entender o lugar da(o) psicóloga(o) e sua relação com o trabalho.
Eixo 1: Dimensão ético-política da relação entre psicologia e atenção básica à
saúde.
Por uma ética das práticas de saúde, historicidade como possibilidade de
reflexão -Século XX ocorreu um transcionalização do setor e uma estatização das práticas em saúde Em 1948 a ideia que a saúde é um direito no país vem em consonância com a declaração universal dos direitos humanos seja alcançada para a maior parte da população do pais; Em 1947, de saúde como o “mais completo bem-estar, físico, mental e social”, texto muito conhecido, mas que nem sempre informa a finalização desse trecho: saúde “a ser perseguida pelos Estados”. (LOPES, 2016) Nos anos de 1950 e 1960, a estatização da saúde encaminhada por organismos da Organização das Nações Unidas (ONU) coexistiu com o modelo preventivista Brasil século XX: primeiras centrais medidas do estado no campo da saúde pública por meio do sanitarista campanhista; 1963- III conferência nacional de saúde, antes da ditadura que indicaria regionalização, responsabilização dos municípios e uma noção de saúde ampliada sem centralidade em medicamentos A instituição de 1967, diz respeito a tão somente estabelecer planos nacionais e normas, mas não a execução de políticas públicas.
Sobre a atenção básica no sistema único de saúde
Resultado da movimentação política do MRS (Movimento da Reforma
Sanitaria) e sua participação na conferência de alma ata, em 1978. 1986 liberações da VIII conferência nacional de saúde com a participação da sociedade e com os resultados da conferencia foi possível a formação do sistema único de saúde (SUS) por meio da constituição de 1988, dois anos depois em 1990 que ganhou organização legal A regulamentação dos princípios do SUS, por meio da Lei n.º 8080/90, permitiram deslocamentos decisivos para o acesso e para a concepção do que seja saúde
Sobre o início da instalação da atenção básica
A atenção primária já era considerada mudança radical a ser instalada em países que quisessem alcançar níveis bons de manutenção e potencialização da vida. A AB seria o espaço de aprendizagens de toda ordem sobre como um adoecimento pode ser multifacetado fenomenologicamente e o que seja biopsicossocial poderia deixar de ser apenas retórico AB com seus primeiros anos de instalação ocorreu a partir de 1994, como um programa pontual, Programa de Saúde da Família (PSF), com financiamento do Banco Interamericano Regional de Desenvolvimento A AB foi oficializada como nível de atenção em saúde, organizada de maneira territorial, apenas em 1997, por meio do documento “Saúde da família: uma estratégia para a reorientação do modelo assistencial”. Reorientação do sistema de serviço de saúde, mas integrada ao sistema a promover “organização das atividades em um território definido, com o propósito de propiciar o enfrentamento e a resolução dos problemas identificado