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Desde o final da década de 1970 às disputas por território marcavam a relação dos adeptos
pelo prazer em usufruir às variadas formas de curtir o período junino, o que antes eram as
espadas e os agentes munícipes, transfigurou-se em uma nova polarização do campo das
sonoridades juninas envolvendo artistas tradicionalistas que são atores imersivos no forró
tradicional amparados por um cluster de signos em suas letras e poesias destacando
objetos, fatos, modos de falar e sentir, paisagens geográficas, catolicismo cristão e
migração, e artistas modernistas com amplificação sonora, foco no público jovem, figurino e
cenários urbanos, casais de cantores e dançarinos e letras que reportam ao ambiente
citadino.
Pensar o forró como música\dança ligada à indústria fonográfica envolve uma rede cultura
ampla com produção, circulação e significação ao qual as sonoridades do forro são
heterogêneas e intercambiantes e a sua produção de significações possui uma
multiplicidade de práticas e artistas diversificado e com narrativas plurais que produz uma
fonografia, histórias e memórias.
Diante disso, considerando a cidade de Cruz das Almas-BA um município que realiza uma
das maiores festas de São João do País, apresenta elementos e narrativas fundamentais
para o projeto da 1ª temporada da estação forró, que realizará uma entrevista com x
músicos do forró da cidade destacando sua trajetória enquanto músico no interior da Bahia
e em uma região que realiza uma das maiores festas populares do estado país.
Equipamentos necessários:
Equipe:
Local de Gravação:
Artistas:
Perguntas:
Elementos do cenário: