Modelo de simulação da cadeia logística da Vale

Professor Dr.
Rui Carlos Botter

Fone (011) 3091-1724
rcbotter@usp.br
http://twitter.com/CilipUSP
http://www.facebook.com/home.php?#!/pages/Cilip-USP/156191007758966
ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Centro de Inovação em Logística e Infraestrutura Portuária
1
Innovation Center for Logistics and Ports Infraestructure
2
Somos o CILIP
Rui Carlos Botter Daniel de Oliveira Mota João Ferreira Netto

Tornou-se o Primeiro Professor Titular na Área de Logística Professor do Departamento de Engenharia de Produção Desde 2005 na Escola Politécnica, onde se graduou
e Transportes na Escola Politécnica da Universidade de da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Engenheiro Naval, Mestre em Engenharia de Sistemas
São Paulo em outubro de 2006. (USP). Possui graduação em Engenharia de Produção Logísticos e Doutor em Engenharia Naval e Professor
Pesquisador da Universidade de São Paulo e bolsista pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2007), Doutor no Departamento de Engenharia Naval.
CNPq a partir de 2010 em Produtividade em mestrado em Engenharia Industrial e de Sistemas - North Atua como pesquisador e tem experiência na área de
Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora - nível Carolina A&T State University (2009) e doutor em Engenharia Naval e Oceânica, com ênfase em logística,
3. Engenharia Naval – USP (2016) (sendo pesquisador simulação, transporte marítimo, sistemas portuários ,
Tem experiência na área de Engenharia Naval e Oceânica, convidado pelo MIT). Ex-aluno do SCALE-2014 realizado atuando principalmente nos seguintes temas:
com ênfase em logística, simulação, transporte marítimo, no departamento de transporte do MIT. Tem experiência Modelagem de Sistemas Logísticos Complexos,
sistemas portuários , atuando principalmente nos seguintes na área de Engenharia de Produção, com ênfase em Planejamento e Gestão de Sistemas Logísticos
temas: Modelagem de Sistemas Logísticos Complexos, modelagem de sistemas (determinísticos e estocásticos),
Planejamento e Gestão de Sistemas Logísticos Pesquisa Operacional, atuando principalmente nos
seguintes temas: simulação, otimização, logística, six-
sigma, gerenciamento de projetos..
PARCEIROS
Algumas das empresas que, ao longo dos anos, já fizeram parcerias com o
CILIP:
Centro de Inovação em Logística Infraestrutura e Planejamento

Innovation Center for Logistics Infraestructure and Planning
MISSÃO
▪ Ser um centro de excelência para
educação e pesquisa em logística,
infra-estrutura e planejamento,
promovendo estratégias e operações
sustentáveis em um ambiente
colaborativo com a indústria e o
setor público, de modo a desenvolver
e disseminar o conhecimento.

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QUEM SOMOS
➢ O CILIP é formado por professores e

pesquisadores da Escola Politécnica da
USP.
➢ Ele é coordenado pelo Prof. Dr. Rui

Carlos Botter, Titular da Área de
Logística e Transportes da USP, com
mais de 35 anos de experiência em
projetos de sistemas logísticos, incluindo
marítimos e portuários.
➢ O CILIP conta ainda com mestres e

doutores na área de logística,
transportes, infraestrutura portuária e
ambiental. Centro de Inovação em Logística Infraestrutura e Planejamento
6
ÁREAS DE ATUAÇÃO
O CILIP atua em Pesquisa, Educação Continuada e
Projetos Aplicados, voltados para a organização e o
planejamento de toda a Cadeia de Suprimentos,
especialmente a Simulação de Sistemas Portuários
Integrados, incluindo, mas não limitada à:
✓ Planejamento da gestão portuária, da análise de

sistemas e problemas logísticos & ambientais, o que
inclui avaliação de métodos e estratégias para que
se desenvolvam atividades sustentáveis.
✓ Desenhos e otimização de Armazenagem; Redes de
Transporte e Modelagem de localização de Centros
de Distribuição
✓ Planejamento Tributário relativo à modelagem da
Cadeia de Suprimentos;
✓ Gerenciamento de Riscos e Projetos de incremento
da resiliência da Cadeia de Suprimentos
✓ Sistemas de transportes marítimo, fluvial,
ferroviário, rodoviário, operações offshore e de
cabotagem;

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MÉTODO
A metodologia empregada
pelo CILIP consiste-se na
modelagem de sistemas
complexos e no uso de
estratégias de solução que se
baseiam na teoria de filas, na
simulação de probabilística,
nas técnicas de programação
linear, não linear e
programação inteira-mista e
no desenvolvimento de
heurísticas dentre outras.
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Áreas de atuação do CILIP
• Bolsistas de iniciação científica,
mestrado, doutorado e pós-doutorado
• Publicações científicas (revistas,
congressos, workshops etc.)
Pesquisa • Convênios: FINEP, CNPq, Capes etc.
CILIP
Projetos Educação
aplicados continuada • Ensino de Transporte e
• Projetos aplicados de Logística lato sensu
interesse do mercado e
intermediados pelas
Fundações da Universidade
de São Paulo (Vanzolini,
FDTE e FUSP)

MODELOS DE SIMULAÇÃO VALE
✓ O CILIP tem uma parceria prestes a completar 14 anos com a VALE, gigante mineradora brasileira,
para a simulação e projetos de capacidade em seus diversos terminais portuários, no Brasil e no
mundo.
✓ Ao longo destes anos, o CILIP construiu modelos que representassem todos os terminais da VALE,
além de outros que simulassem a interligação entre alguns deles, num projeto inovador chamado
de integrador de portos por simulação.
✓ Também foram construídos modelos que levaram à avaliação das características de produção de
minério de forma a obter quais as vantagens de trabalhar com o chamado produto padrão,
resultante de uma operação complexa no Porto de Tubarão.
✓ Todo esse histórico levou à construção de modelos detalhados que consideram todas as rotas e
interações existentes nos terminais, possibilitando o uso dos modelos, muitas vezes, como boas
ferramentas operacionais.

LOGÍSTICA DO MINÉRIO DE FERRO
SIMULAÇÃO DA CADEIA LOGÍSTICA E PORTOS DA VALE

MODELO DE ROTAS DO PORTO DE TUBARÃO
O CILIP desenvolveu um modelo de simulação considerando todas as possibilidades de rotas para o
Porto de Tubarão em parceria com a VALE. Trata-se do mais detalhado modelo já desenvolvido na
parceria que já dura 14 anos.
O modelo de rotas do Complexo de Tubarão é o modelo mais

completo e rico em detalhes já desenvolvido a partir da parceria
entre CILIP e Vale, iniciada em 2007.
Trata-se de uma modelagem que considera todas as rotas para

movimentação de diferentes tipos de produtos além de toda
produção de pelotas e transferência para AMT.
A modelagem de rotas permite ainda a geração de estatísticas de

bloqueios operacionais nos berços em função da disponibilidade de
pilhas e equipamentos.
Através desse modelo, também pode ser possível avaliar impactos

das questões relacionadas à qualidade.
Possibilidade de avaliação da estatística de incompatibilidade de

rotas de descarga, identificada no diagnóstico de Tubarão como uma
variável impactante na capacidade do porto.
Toda essa complexidade e abrangência do modelo levou à

necessidade de se atentar a muitas estatísticas durante o processo de
validação, realizado com sucesso.

MODELO DE ROTAS PRAIA MOLE
Seguindo o exemplo do que foi desenvolvido para o Porto de Tubarão, foi construído também o
modelo de rotas do Terminal de Praia Mole, o TPM, que permitiu a avaliação da necessidade de
implementação ou não das novas linhas com acesso para a AMT.
O modelo verificou que a terceira linha teria pouco a acrescentar às operações do terminal, o que
levou a tomadas de decisões mais assertivas em relação a tal investimento.

MODELO SIMULAÇÃO PONTA DA MADEIRA
O modelo do Terminal Portuário de Ponta da Madeira
permitiu que fossem avaliados:
• Impacto na capacidade estática de armazenamento
de cada produto no pátio, com a inclusão de novos
equipamentos no pátio antigo;
• Determinar a taxa comercial dos equipamentos de
recepção no porto (descarregador de trem,
empilhadeira e recuperadora);
• Determinar a taxa comercial dos equipamentos de
berço para operação de carga e descarga.
• Avaliar o impacto da expansão do pier 3 para
operação de navios Valemax, bem como a inclusão
do novo CN;
• Elaboração dos cenários que deverão ser
processados, considerando a curva de ramp up para
atendimento das demandas estabelecidas;
• Análises de sensibilidade dos principais fatores que
possam interferir no sistema, buscando identificar os
gargalos operacionais em função do cenário
proposto para o caso base.

MODELO SIMULAÇÃO TPD
Os terminais para produtos diversos, conhecidos
como TPD, localizados em Vitória, também
foram alvo de análise dos modelos de simulação
do CILIP.
Tais terminais possuem a característica de
operar com produtos com características
sazonais, como grãos (TPD 3) e fertilizantes (TPD
4). Para tal, a modelagem dos TPDs é
diferenciada:
• Todos os parâmetros de entrada de oferta e
demanda (de trens, caminhões e navios) são
parametrizados para um período mensal;
• Todos os parâmetros de saída serão
igualmente produzidos com períodos
mensais;

MODELO SIMULAÇÃO NACALA
O objetivo deste modelo foi verificar se o terminal seria capaz de atender as
demandas de 14, 26 e 40 Mta, avaliar as alternativas de configurações de layouts
portuário considerando tais demandas e determinar a capacidade dos sistemas
propostos.

MODELO SIMULAÇÃO MALÁSIA
O objetivo deste estudo foi considerar as lógicas de análise de rotas e bloqueios no
modelo de simulação do Centro de Distribuição da Malásia permitindo uma melhor
avaliação dos impactos que as restrições operacionais representam para o
terminal.
O modelo considerou diversos tipos de blendagem (produtos diferentes) a partir
dos insumos descarregados dos navios de importação originários do Brasil.

MODELO PRODUTO PADRÃO
Etapa 1: Implementação
• Mapeamento das rotas do porto de Tubarão, bem como suas eficiências operacionais,
resultando em 593 rotas selecionadas (com até 30 equipamentos por rota), 139
equipamentos distintos de pátio, taxas efetivas por equipamento/produto etc.;
• Identificação das distribuições probabilísticas que governam as paradas por
manutenção corretiva, resultando em 278 distribuições;
• Modelagem da formação de bloqueios operacionais oriundos da interação entre pilhas
e equipamentos de pátio de modo que o modelo seja capaz de responder qual o novo
nível de bloqueios para cada cenário futuro simulado;
• Fator de sazonalidade trimestral para a produção de minério nas minas;
• Modelo da pera ferroviária;
Etapa 2: Análise
• Calibração e validação do modelo com dados operacionais de 2013;

• Simulação, incorporando as mudanças previstas, do cenário PDL 2018;
• Simulação de 20 cenários distintos para análise de capacidade e qualidade;
• Análise detalhada de capacidade e qualidade;
• Apresentações para diversas gerências da VALE;
• Relatório final.
MODELO SIMULAÇÃO TIG
Pretendia-se movimentar 64 Mta de
minério de ferro neste terminal e para
isso foram feitas adaptações no sistema
de embarque e avaliações de qual a
melhor forma de utilização dos dois CN’s
instalados o terminal;
Depois de alguns testes considerando
janelas de marés variadas, percentuais
de oneração das taxas de embarque
durante operação simultânea de dois
CN’s e o giro do CN maior para operação
no berço interno quando houvesse
disponibilidade, foram definidos os
cenários finais deste projeto de
simulação.

MODELOS SIMULAÇÃO VALE
Foram ainda construídos modelos de simulação para outros portos e

sistemas da Vale:
- CPBS;
- Omã;
- Corumbá;
- Espadarte;
- Modelo integrado de portos.

Proposta de Parceria de
Longo Prazo
✓ Ser o Parceiro Estratégico em Engenharia

de Soluções, Inovação, Processos e
Otimização.
✓ Suportar os projetos de venda e
implementação de novos negócios
✓ Pilar na Formação de Profissionais de
ponta para as áreas de Engenharia
✓ Apoio Estratégico e Tático na formação e
otimização da rede de transportes

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CILIP - Centro de Inovação em Logística, Infraestrutura
e Planejamento
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Foram ainda construídos modelos de simulação para outros portos e

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