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Atos 20:24-35

COMO O ALTRUÍSMO POTENCIALIZA A VIDA

Testemunhando através do seu próprio ministério Paulo revelou a virtude


potencializadora do altruísmo sobre a vida.

O altruísmo reforça nossas potencialidades


As relações primarias do homem com a vida são norteadas pela lógica da
sobrevivência, e frente a suas limitações ele manipula o ambiente e as relações para
suprir suas necessidades, caracterizando muitas vezes uma passividade nas relações.
Vivenciar a experiência do dar é alcançar uma maturidade frente a vida que
nos tira de um lugar de inteira passividade, e nos coloca frente a responsabilidade de
sermos agentes coparticipantes dos projetos divinos.
Paulo enxergava o seu ministério como algo extremamente relevante para o
seu tempo.
Eis a questão básica da bem-aventurança do dar. É que ela nos leva a
encontrar o que há de potência em mim, à responsabilidade que passo ter de
contribuir cotidianamente com a vida.
O altruísmo nos leva a um olhar para vida não apenas a partir de nossas
carências e necessidades, mas, sobretudo de nossas possibilidades.
O individualismo alimentado sobretudo pela lógica consumista desse tempo
alimenta um egocentrismo que não nos permite elaborar nossa falta, e coloca nossas
necessidades no centro de toda e qualquer relação.
Mais ainda, o individualismo não nos permite olhar para dentro de nós mesmo
e encontrar o que de fato temos como dádivas que podem ser oferecidas.

Dar é melhor do que receber porque ele aposta na coletividade.

O amor é potência, porque multiplica o melhor que temos e permite que a humanidade não
se extinga no seu egoísmo cego.

Albert Stein

Ao encontrar o que há de potente dentro de mim, isso deve ser compartilhado


vivenciado na coletividade. Amor só existe na relação.
Paulo deu um sentido muito mais significativo à sua vida ao inseri-la no centro
de sua missão, e esta por sua vez acontece na construção da coletividade.
Dar não se resume apenas a uma perspectiva de perda ou sacrifício, mas, é a
condição permanente pela qual podemos tornar a vida possível, quando a
compreendemos a coletividade como fundamental à existência.

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