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Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade,

pelo conhecimento daquele que nos chamou pela sua glória e virtude; Pelas quais
ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis
participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela
concupiscência há no mundo. E vós também, pondo nisto mesmo toda a
diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude ciência, E à ciência a
temperança, e à temperança a paciência, e à paciência a piedade, E à piedade o
amor fraternal, e ao amor fraternal a caridade. Porque, se em vós houver e
abundarem estas coisas, não vos deixarão ociosos nem estéreis no
conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.

2 Pedro 1:3-8

A PRODUTIVIDADE DENTRO DE UMA PERSPECTIVA DE


RESPONSABILIDADE COMA VIDA

I – O QUE PODERIA TORNAR UMA VIDA IMPRODUTIVA


Esse texto nos alerta para uma corrupção, uma degradação da vida que é fruto da
concupiscência que há no mundo.
A concupiscência aqui descrita nesse texto refere-se às forças dos nossos desejos
que nos impelem a transgredir os princípios que preservam a vida.
É quando minhas ações não respeitam nem meus próprios limites, do outro, da
natureza e da relação com Deus.
Uma vida improdutiva seria aquela incapaz de perpetuar e produzir os próprios
efeitos da vida dentro de si mesma.

II – A VIDA SE TORNA PLENA NO ENCONTRO DO PRAZER E DA VIRTUDE


O texto bíblico nos aponta para um ato que passa também pelo esforço e dedicação
humana.
acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude ciência, E à ciência a temperança,
e à temperança a paciência, e à paciência a piedade, E à piedade o amor
fraternal, e ao amor fraternal a caridade
O esforço pela busca de uma vida virtuosa, não é um compromisso religioso, é um
compromisso com a vida.
É na experiência com essa vida virtuosa que vamos encontrar os pilares que
sustentam a nossa vida.
A vida não se desfaz na busca pelo prazer, ela se degrada quando o prazer está
acima das virtudes.
A visão de conflito entre prazer e virtude não é uma visão do Cristo, é uma visão de
nossas próprias tradições e incapacidade de lidar de forma adequada com essas
duas dimensões.
É quando prazer e virtude se encontram, que a vida pode ser experimentada de uma
forma mais plena, o que é diferente de completude.
Uma vida só com prazer se torna hedonista, compulsiva, e uma vida só com virtude
se torna moralista, fria e destituída de prazer.
São as virtudes que sustentam os limites a uma busca desenfreada por prazer.

III – A PRODUTIVIDADE COMO UM PRONCÍPIO A SERVIÇO DA VIDA


O texto aponta para o efeito da abundância dessas virtudes, que é a capacidade em
tornar a nossa vida em uma vida produtiva.
Hoje o termo produtividade está sendo capturado por uma ideia apenas atrelada aos
efeitos do trabalho.
A produtividade na bíblia também implica nos efeitos de nossa conduta e sua
contribuição para vida, provenientes da abundância das virtudes.
Porque, se em vós houver e abundarem estas coisas, não vos deixarão ociosos
nem estéreis no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.
O conhecimento de Cristo nesse texto, bem como em todo conhecimento de Cristo
não é apenas algo que se refere a consciência da pessoa de Jesus, mas, é
sobretudo dos impactos produzidos na relação que temos com ele.
Quanto maior for a nossa relação com Cristo, maior, serão os frutos do que serão
produzidos em nosso cotidiano.
Por isso que estamos falando de virtudes de caráter, que falam da nossa conduta e
respostas diante da vida.
Quanto maior for o impacto dessa relação em nosso cotidiano, maior será o sentido,
o propósito e os processos de vida dentro de nós

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