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Sumário
INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
CASTIDADE E INTEGRIDADE . . . . . . . . . . . . . . 11
DECISÃO E AUTODOMÍNIO . . . . . . . . . . . . . . 17
AS FASES DA CASTIDADE. . . . . . . . . . . . . . . . 30
CASTIDADE E AMIZADE . . . . . . . . . . . . . . . . 33
EXTRA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
CONSIDERAÇÕES FINAIS. . . . . . . . . . . . . . . . 37
2
INTRODUÇÃO
3
PARTE 1
A VIRTUDE DA
CASTIDADE
4
CAPÍTULO 1
O QUE A
CASTIDADE,
NÃO É?
5
CAPÍTULO 1
6
CAPÍTULO 2
O QUE É A
CASTIDADE
ENTÃO?
7
CAPÍTULO 2
8
fação pessoal. Facilmente confundimos com amor os ha-
bituais movimentos de atração e de paixão que sentimos
pelo outro sexo, que nos fazem buscar a pessoa não por ela
mesma (por seu valor pessoal), mas pela satisfação que ela
pode nos oferecer. Ser transparente, significa admitir que
tenho desejos sexuais, mas que eles estão subordinados a
uma realidade muito maior: o amor!
Dessa forma, “a castidade não pode ser compreendi-
da sem a virtude do amor”3. Na verdade, a castidade está a
serviço do amor. Ao contrário do que muitos pensam a cas-
tidade não é inimiga, mas é a guardiã do amor autêntico4.
Aquele que permite que os seus desejos sexuais orien-
te suas relações, ignora outras formas de manifestar amor
e ternura. Pois a pessoa que só sabe “amar e dar carinho”
se tiver sexo, na verdade não entendeu nem o amor nem
o sexo. Só vive a castidade quem entendeu que o sexo é a
linguagem do amor maduro, a expressão do dom si mani-
festado através do corpo.
Uma pessoa não é só “corpo e sexo”, ela possui um
mistério pessoal que precisa ser respeitado. Desconsiderar
isso é tratá-la como um objeto. Objeto se “usa”, mas o ser
humano se ama. Usar significa usufruir, tirar todo o pro-
veito, explorar. Amar significa se doar pelo bem do outro.
Só o amor nos leva a ver o outro (a) como alguém que não
pode ser rebaixado a objeto de uso. Por isso que para João
Paulo II, o contrário do amor não é o ódio, mas o uso. Amar
é o contrário de utilizar5. Usa-se uma pessoa todas as ve-
zes que se coloca o valor do seu “corpo e sexo” acima do
seu valor pessoal. Assim, a única maneira de protegermos
3 Idem.
4 Cf. João paulo ii, ângelus, 06 de julho de 2013.
5 Karol wojtyla, amor e responsabilidade, p.27.
9
o amor é através da castidade.
Casto é aquele que diz: “Eu amo tanto você que não
posso te usar!”. A pessoa casta “não é centrada em si mes-
ma, nem tem um relacionamento egoísta com as outras
pessoas.”6 Por isso que
A castidade é a energia espiritual que liberta o amor
do egoísmo e da agressividade. Na medida em que,
no ser humano, a castidade enfraquece, nessa mesma
medida o seu amor se torna progressivamente egoísta,
isto é, a satisfação de um desejo de prazer e já não dom
de si.7
Portanto, castidade é sinônimo de um amor forte.
Como o amor de Cristo, que leva a renúncia de si, para
o dom de si. Assim como em todas as virtudes, é preciso
também preciso esforçar-se para viver a castidade. Faz-se
necessário um exercício de autodomínio, que envolve sa-
crifício e renúncia, da qual emerge o amor autêntico. Isso
significa que sem a capacidade de autopossuir-se é impos-
sível viver a autodoação. Pois ninguém pode dar aquilo que
não possui. A castidade necessariamente comporta uma
aprendizagem do domínio de si8. Sem esse autocontrole
jamais existirá verdadeira entrega9.
O amor vive de gratuidade, de sacrifício de si, de per-
dão e de respeito do outro.10
6
Conselho pontifício para a família, sexualidade humana – verdade e significado, n.17.
7
Idem, n.16.
8
Catecismo da igreja católica, n. 2339.
9
“É óbvio que o crescimento no amor, enquanto implica o dom sincero de si, é ajudado pela disciplina
dos sentimentos, das paixões e dos afetos que nos faz chegar ao autodomínio. Ninguém pode dar aquilo
que não possui: se a pessoa não é senhora de si — por meio da virtude e, concretamente, da castidade —
falta-lhe aquele autodomínio que a torna capaz de se dar” (conselho pontifício para a família, sexualidade
humana – verdade e significado, n.16).
10
Bento xvi, discurso aos jovens namorados de ancona, 21 de setembro de 2011.
10
CAPÍTULO 3
CASTIDADE E
INTEGRIDADE
11
CAPÍTULO 3
CASTIDADE E INTEGRIDADE
11
Catecismo da igreja católica, n. 2340.
12
Youcat, n. 404.
13
Karol wojtyla, amor e responsabilidade, p. 152.
14
Bento xvi, deus caritas est, n. 5.
12
Portanto, a castidade “significa a integração correta
da sexualidade na pessoa”15.
15
Catecismo da igreja católica, n. 2337.
16
Sagrada congregação para a educação católica, orientações educativas sobre o amor humano - linhas ge-
rais para uma educação sexual, n. 6.
17
joão paulo ii, carta às famílias, n. 13.
18
Cântico dos cânticos 8, 6.
13
PARTE 2
COMO FAÇO
PARA VIVER A
CASTIDADE?
14
CAPÍTULO 4
UMA VISÃO
POSITIVA DO
CORPO E DA
SEXUALIDADE
15
CAPÍTULO 4
16
DECISÃO E
AUTODOMÍNIO
17
CAPÍTULO 5
DECISÃO E AUTODOMÍNIO
18
CAPÍTULO 6
CONSELHOS
PRÁTICOS
PARA
VIVER A
CASTIDADE
19
CAPÍTULO 6
20
1. A ORAÇÃO
23
Catecismo da igreja católica, n. 2345.
21
2. CONHEÇA MAIS PROFUNDAMENTE A VERDADE
SOBRE O AMOR E A SEXUALIDADE.
24
Catecismo da igreja católica, n. 2518.
22
3. FUJA DAS OCASIÕES.
25
São josemaria escrivá, apud, francisco faus, a conquista das virtudes, p. 198.
26
Cf. Idem, p. 199.
23
4. JEJUM E MORTIFICAÇÃO.
24
5. O EQUILÍBRIO EM RELAÇÃO AO SONO.
6. O TRABALHO MANUAL.
25
7. A GUARDA DOS SENTIDOS.
26
alimentando um pensamento erótico. É preciso estar vigi-
lante para rejeitá-lo imediatamente, quando esse aparecer.
9. PUDOR E MODÉSTIA.
27
pudor e a modéstia protegem o mistério e a intimidade da
pessoa, e leva guardar o que deve ficar escondido, pois o
que é tão valioso não pode ser banalizado.
Existe o pudor dos sentimentos e do corpo. Isso signi-
fica que devemos prestar atenção em como nos compor-
tamos. Primeiro é ter cuidado sobre como e o que se fala.
Não ir longe demais nas confidências íntimas e guardar
aquela necessária reserva diante da curiosidade alheia. É
ser discreto.
O pudor e a modéstia no vestir implicam na consciên-
cia de que existem partes do nosso corpo que naturalmen-
te chamam mais a atenção do sexo oposto, sobretudo na
mulher. Embora o homem precise ser discreto no vestir,
essa tarefa cabe ainda mais a mulher, pelo simples fato
dela possuir uma beleza única que atrai o olhar masculino.
Lembramos que sexualmente falando o homem é muito
mais visual do que a mulher. De forma prática, recomenda-
-se que a mulher procure em suas vestes não exibir costas
nuas, barriga, coxas, decotes, parte dos seios, ou usar rou-
pas que marquem muito seu corpo, o que além de resguar-
dar a sua dignidade, orientará o olhar e os gestos masculi-
nos para além de seu corpo, mas para toda a sua pessoa.
Porém, é preciso interpretar bem o que é o pudor e
modéstia para não cairmos em moralismos, e ficarmos fi-
xados somente na questão corporal-sexual. Pois o vestir-se
bem está dentro de uma arquitetura que envolve outras
virtudes. Temos que evitar os extremos. Pois a pureza é um
todo: corpo e alma.
28
10. ALIMENTE UMA ESPECIAL DEVOÇÃO À VIRGEM
MARIA.
29
CAPÍTULO 7
AS FASES DA
CASTIDADE
30
CAPÍTULO 7
AS FASES DA CASTIDADE
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do pela queda. E nós não podemos desanimar, desistir e
muitas afrouxar diante das quedas, ao contrário, é preciso
recomeçar, continuar lutando e prosseguir decididamente.
E isso é motivo de esperança para todos nós, pois sempre
é tempo de recomeçar!
32
CAPÍTULO 8
CASTIDADE
E AMIZADE
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CAPÍTULO 8
CASTIDADE E AMIZADE
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EXTRA
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EXTRA
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CONSIDERAÇÕES
FINAIS
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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VAMOS APROFUNDAR?
Abraços!
Eu acredito no Amor Autêntico
Fernando Gomes
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O AUTOR
Fernando Gomes
Casado com Lucilene Gomes. Membro da Comunida-
de Católica Presença com sede em São José do Rio Pardo/
SP. Graduado em Filosofia e Teologia. Escritor e conferen-
cista católico internacional. Tendo influenciado e contribuí-
do na formação e evangelização de milhares de jovens e
líderes católicos. Já ministrou palestras nos EUA, Espanha,
Polônia , Inglaterra, Bolívia, e em todo o Brasil.
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