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CONHECIMENTOS ESPECIFICOS

Divisão Celular II

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DIVISÃO CELULAR II

Meiose
Formação de Células Reprodutoras → Gametas e Esporos.

Definição: é uma célula discoide que passa por sucessivas divisões, em que irá se formar
células finas diploides, com uma constituição genética e número de cromossomos diferentes
da sua célula originária. Assim, haverá duas fases de divisão, a reducional e equacional.

Obs.: na mitose também há a chamada fase de divisão equacional.

Na divisão celular por meiose, haverá uma célula 2n formando 4 células-filhas, haploides
ou células n. Então, por isso, ela é considerada uma divisão celular, reducional.

Conforme mostrado no esquema acima, verifica-se à importância da divisão da meiose


para a formação de células reprodutoras, com uma divisão caracterizada por duas etapas de
divisão, uma chamada reducional, que é representada aqui por (R!), e uma equacional, que
é representada por (E!).
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Na primeira divisão ocorre uma separação dos cromossomos homólogos e na segunda


divisão as cromátides.

Em suma:
• 1ª divisão: Reducional (R!) – (Separação dos homólogos);
• 2ª divisão: Equacional (E!) (Divisão das cromátides).

Intérfase – Duplicação do DNA (Antecede a Meiose)


Assim como ocorre na mitose, há, aqui, a fase antecessora, que é a fase da interfase, em
que acontece a duplicação do material genético e duplicação do centrômero.

Em relação à meiose, no que se refere às etapas de divisão, a primeira etapa de prófase


é mais complexa. Então, são várias divisões dentro da divisão.

Na meiose ocorrem duas divisões sucessivas, uma reducional, a meiose I (R!) e outra
equacional, a meiose II (E!).

• Etapas da meiose;
• Divisão Reducional ou Meiose I – (R!)
a. Prófase I
b. Metáfase I
c. Anáfase I
d. Telófase I

• Divisão Equacional ou Meiose II (E!)


a. Prófase II
b. Metáfase II
c. Anáfase II
d. Telófase II
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DIVISÃO REDUCIONAL OU MEIOSE I – (R!)


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Prófase I
• Leptóteno
– Filamentos cromossômicos são finos, pouco visíveis e já constituídos cada um por
duas cromátides.

– Os filamentos cromossômicos estão sendo formados, é possível verificar pela estru-


tura aqui do centrômero.
– Nesse momento, os filamentos ainda estão finos, mas é possível visualizá-los,
apesar de difícil. São, portanto, oriundos da fase de interfase, em que houve a dupli-
cação do DNA com filamentos finos cromossômicos.
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• Zigóteno
– Atração e o pareamento dos cromossomos homólogos → pareamento ponto por
ponto conhecido como sinapse.

– Nessa etapa, os cromossomos homólogos irão se parear um ao outro. Esse empa-


relhamento é feito através de proteínas, que irão grudar um cromossomo ao outro
assim, literalmente, como se fosse um zíper. Formando, portanto, estruturas de pro-
teínas que irão grudar os cromossomos homólogos.
– Essa estrutura é chamada de sinapse, proteínas que irão se associar cromossomos
homólogos uns aos outros.

• Paquíteno
– Cromossomos mais condensados e completamente emparelhados → quatro cromá-
tides, o conjunto forma uma tétrade ou par bivalente.
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– No paquíteno os cromossomos ficam totalmente condensados e completamente


emparelhados. Há uma estrutura chamada de bivalente, porque são dois, ou pode
ser chamada ainda de tetravalente, no caso de cromossomo com duas cromátides-
-irmãs, em que serão dois cromossomos emparelhados uns aos outros.
– Aqui, o emparelhamento da célula favorece uma situação que é chamada de permu-
tação. Durante esse momento, pode ocorrer uma ruptura de parte dessa cromátide,
e em seguida uma selagem.
– No momento de selagem há uma troca de pedaços, promovendo uma variabilidade
genética, variando, portanto, a estrutura da cromagem.

• (Ocorre o crossing-over ou permutação);


• Troca de fragmentos entre cromossomos homólogos (iguais em forma e tamanho, car-
regam a mesma informação genética);
• Variabilidade genética.
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Existem dois cromossomos que vieram duplicados e que serão emparelhados. Havendo,
assim, uma variabilidade genética, pois onde se tinha uma cromátide carregando informação,
por exemplo, A, B e C dominante, passará a carregar A, B e C, recessivo.

Logo, houve uma variação, por isso são chamadas de recombinantes, porque houve uma
combinação entre essas estruturas e com isso o processo em que há a ruptura e selagem,
formando uma nova combinação, chamado de permutação.

É preciso saber o momento em que isso em que isso acontece, na fase de prófase,
paquíteno. Isso pode ser questão de prova.

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• Diplóteno
– Começo da separação dos homólogos → configurados de regiões quiasmas (ainda
em contato).

Nessa fase, tem início a separação dos homólogos, da estrutura que ligava os cro-

mossomos homólogos, que era como um zíper, a estrutura de sinapse.
– Essa estrutura começa a se romper gerando a separação desses cromossomos. (...)
A característica principal é a separação dos cromossomos.
• Diacinese
– Os pares de cromátides afastam-se um pouco mais e os quiasmas parecem “escor-
regar” para as extremidades → desparecimento da carioteca.

– Nessa fase, os pares de cromátides irão se afastar um pouco mais.


– Ocorre o desaparecimento total do envoltório nuclear.
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Metáfase I
Na fase de mitose os cromossomos são ligados, vindo dos dois polos em que são forma-
dos, pela região central da célula.

Aqui, o cromossomo homólogo estará ligado a um só polo, ou seja, não estará ligado nos
dois polos, somente em um polo. E isso faz com que, durante a divisão, ocorra uma separa-
ção dos cromossomos homólogos e não separação das cromátides-irmãs.

Pela imagem é possível identificar o fuso metódico ligado ao centrômero, bem como
outro fuso metódico ligado a outro centrômero em polos diferentes.
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Anáfase I
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• A Segregação Independente dos homólogos;


– Promove variabilidade genética.

• Separação de cromossomos homólogos duplicados.


– Não ocorre divisão do centrômero!

Telófase I
• Citocinese separando as duas célulasfilhas haploides → curto intervalo a intercinese
→ que procede a prófase II.

– Refere-se a uma fase intermediária.


– Ocorre o mesmo processo de divisão de duas células, reorganização do núcleo,
despirilização/descondensação do cromossomo.
– Porém, aqui, é só um intervalo até que ocorra à segunda etapa, à meiose II. Esse
intervalo é chamado de intercinese, que é o espaço de tempo entre o fim da meiose
I e o começo da meiose II.
– Na divisão dos cromossomos homólogos, foi cada um para um lado, e esses cro-
mossomos ainda estão duplicados. Então, daqui haverá uma nova divisão celular, e
essa divisão é similar a fase de mitose, porque é uma etapa também equacional.
– Como esses cromossomos estão duplicados eles irão originar duas novas células,
cada célula irá formar outras duas novas células, no mesmo processo.
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Prófase II

• Espiralização dos cromossomos;


• Desaparecimento da carioteca;
• Desaparecimento do nucléolo.
– Os cromossomos voltam a se espiralizar, os centríolos (quando presentes) se posi-
cionam em polos opostos e surgem as fibras do fuso.
– Os nucléolos desaparecem e a carioteca se rompe.
– A partir disso, o cromossomo irá vai migrar para o polo da célula, havendo uma
degradação aqui da membrana e a condensação nesse cromossomo.

Metáfase II
– Ocorre, aqui, um alinhamento na placa equatorial, com uma estrutura semelhantes
a da na mitose.
– O fuso metódico estará ligado na região do centrômero do cromossomo, nos dois
polos, não mais só em um, nos dois polos.
– Desse modo, quando houver uma redução desse fuso haverá a separação das cro-
mátides-irmãs.
– Não se trata de cromossomos homólogos, e vão se associar a fibra do fuso, aliando-
-se ao equador da célula.
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• Cromossomos não homólogos pareados lado a lado na placa equatorial;


metafa;
• Os cromossomos associam-se as fibras do fuso, alinhando-se no equador da célula.
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Anáfase II

• Ocorre o encurtamento das fibras do fuso e divisão do centrômero;


• Cada cromossomo duplo origina duas cromátides irmãs (cromossomos simples);
• Os cromossomos simples são puxados para os pólos da célula.
– Para a fase de anáfase II há o encurtamento desse fuso, com a separação das cro-
mátides irmãs.
– Ocorre a separação das cromátides irmãs devido ao encurtamento do fuso metódico.
– Cada cromossomo duplo irá originar duas cromátides, duas células simples. Após,
serão puxados, cada um para o extremo da célula.
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Telófase II

• Ocorre divisão do citoplasma (citocinese) originando quatro células-filhas;


• As células-filhas são haploides e possuem cromossomos simples;
• A carioteca e o nucléolo reaparecem e os cromossomos se descondensam.

Mitose
• 2 células-filhas;
• 1 divisão celular;
• Nenhuma separação dos cromossomos homólogos;
• Número de cromossomos igual ao da célula original;
• Função de crescimento e regeneração;
• Não produz variabilidade genética.

Meiose
• 4 células-filhas;
• 2 divisões celulares;
• 1 separação dos cromossomos homólogos;
• Número de cromossomos diferente da célula original;
• Função na produção de gametas;
• Produz variabilidade genética.
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DIRETO DO CONCURSO
1. (VUNESP/2014/PC/SP) Observe os esquemas referentes a dois processos de divisão
celular. Na figura 1, está esquematizada uma divisão celular ____________, enquanto,
na figura 2, está esquematizada uma divisão celular ____________.

Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas do texto.


a. equacional … reducional;
b. procarionte … eucarionte;
c. vegetal … animal;
d. diploide … haploide;
e. meiótica … mitótica.

COMENTÁRIO
Conforme a figura I, há uma célula 2n, ou seja, diploide, se dividindo e originando duas
células igualmente diploides, o que caracteriza uma divisão equacional. É a representação
da mitose, em que uma célula se divide em duas exatamente iguais àquela que as originou.
Na figura II, temos uma célula 2n, que origina duas células n (haploides), e cada uma des-
sas duas células originam mais duas células também haploides. Nesse caso houve uma
redução da ploidia (2n – n), o que caracteriza uma divisão reducional.
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2. (VUNESP/2014/PC/SP/AUXILIARDENECRÓPSIA) Na divisão celular meiótica, ou


meiose, pode ocorrer a não disjunção cromossômica. A ocorrência de uma não disjun-
ção cromossômica na primeira divisão da meiose resultará na produção de gametas.
a. com cromossomos contendo alterações estruturais.
b. em que todos eles conterão dois núcleos.
c. em que todos eles conterão cromossomos com dois centrômeros.
d. em que todos eles serão polinucleados.
e. com aumento ou redução no número de cromossomos.

COMENTÁRIO
No processo da meiose é possível ocorrer a distribuição incorreta de um ou mais cromos-
somos, fenômeno conhecido como não disjunção cromossômico.
Conforme foi visto em aula, ao tratar acerca das alterações cromossômicas, a disjunção
cromossômica pode ocorrer em alguma dessas etapas dessas etapas. Como, por exem-
plo. no caso em que alguma célula aumenta o seu número de cromossomos, enquanto
outra diminui, em face de uma divisão errônea.
O motivo pode ser não haver a disjunção ou separação. E isso reflete naquelas alterações
cromossomas, por exemplo, a síndrome de Down, em que se tem um cromossomo a mais.
É um exemplo de um caso de alteração cromossômica compatível com a vida.
A grande maioria das alterações cromossômicas causa uma letalidade do feto, mas exis-
tem as que ainda são compatíveis.
Desse modo, quando não há essa disjunção, não há essa separação por algum motivo,
eles permanecem unidos ou migram para o mesmo fuso.
(...)

3. (IBFC/2017/POLÍCIACIENTÍFICA/PR) Em relação ao processo da meiose, qual das


subfases da prófase I está relacionada com a descrição abaixo. “Os cromossomos já se
encontram mais condensados e totalmente emparelhados, e o evento mais importante
dessa fase é a permuta, o crossing-over, em que cromátides homólogas trocam peda-
ços equivalentes, resultando em uma nova combinação de genes dos pais.”
a. Leptóteno
b. Zigóteno
c. Paquíteno
d. Diplóteno
e. Diacinese

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COMENTÁRIO
a. Os cromossomos parecem ser simples em vez de duplos.
b. Ocorre o emparelhamento dos cromossomos homólogos.
d. Os cromossomos emparelhados se separam, embora em alguns pontos permane-
çam unidos.
e. A cromatina volta a se condensar e o nucléolo desaparece.
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GABARITO
1. A
2. E
3. C

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pela professora Ariadne Almeida.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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