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Escola Técnica Estadual Oscar Tenório – Ano 2012

(Análises Clínicas – 2º ano)

RELATÓRIO DE HEMATOLOGIA PRÁTICA

TEMA: Exame para Determinação do Hematócrito


OBJETIVO: Esse exame tem como finalidade medir a relação entre os eritrócitos e o plasma (a
percentagem de sangue ocupada por eritrócitos), e consequentemente pode diagnosticar
possíveis complicações, como alguma anemia.
MATERIAL: Amostra de sangue não coagulado, tubo capilar para microhematócrito,
microcentrífuga, tabela de leitura.
PROCEDIMENTOS: Após a homogeneização da amostra de sangue, com o tubo na horizontal
preenchemos 2/3 (um pouco a mais da metade) do capilar. Ainda na horizontal (com muito
cuidado para não virar o capilar), tampamos uma das extremidades com massa de modelar.
Colocamos os tubos na microcentrífuga de maneira equilibrada, e centrifugamos por 5
minutos a 10.000 rpm.
Após a centrifugação, fizemos a leitura na tabela. Excluindo a camada de massa no
fundo do tubo, posicionamos o tubo dessa forma: a linha inferior da camada de eritrócitos no
nível 0 e a linha superior do plasma no nível 100. Caso o nível do plasma fique abaixo do nível
100, o exame deve ser refeito. Para determinarmos o hematócrito, observamos o nível em que
a linha superior de hemácias se encontrou.
RESULTADO: O paciente, que era uma mulher, apresentou volume globular baixo (35%).
OBSERVAÇÕES GERAIS: Os valores médios variam por gênero. Em homens, o valor esperado é
de 45 a 55% e em mulheres de 40% a 50%. Essa diferença é justificada pelo fato de os homens
apresentarem massa muscular mais assinalada e irrigada, ao contrário das mulheres.
Se o paciente apresentar o nível abaixo de 40%, há suspeita de anemia.

RELATÓRIO DE HEMATOLOGIA PRÁTICA

TEMA: Prática de Esfregaço Sanguíneo


OBJETIVO: Esse é o melhor método de avaliação e identificação definitiva de células imaturas
ou anormais.
MATERIAL: Amostra de sangue não coagulado, pipeta automática, duas lâminas, pipetas de
plástico, corante Wright, água destilada, microscópio.
PROCEDIMENTO: Após a homogeneização da amostra de sangue, com a pipeta automática
aspiramos uma porção do sangue e pingamos uma gota na extremidade de uma das lâminas. A
outra lâmina é apoiada na extremidade sem sangue da primeira, com uma inclinação de mais
ou menos 45 graus.
A lâmina inclinada é deslizada até a gota de sangue. Esperamos que o sangue se
espalhe, e em seguida distendemos o sangue com a lâmina inclinada, deslizando com
movimento uniforme e mantendo as lâminas em contato uma com a outra.
Logo em seguida, secamos a lâmina agitando ao ar.
(Coloração) Após a secagem das lâminas, fizemos a coloração destas para realizar a
visualização no microscópio. Na pia, cobrimos os esfregaços com o corante Wright e deixamos
repousar por 1 ou 2 minutos.
Feito isso, acrescentamos 20 gotas de água destilada e deixamos repousar de 3 a 5
minutos. Em seguida, lavamos com mais água destilada e deixamos secar naturalmente na
posição vertical.
Em seguida levamos os esfregaços ao microscópio, usando a objetiva de 100x.
RESULTADO: Os esfregaços apresentaram células normocíticas e normocrômicas.
OBSERVAÇÕES GERAIS: Mesmo com a modernização dos aparelhos para contagem de células,
o esfregaço ainda é a maneira mais eficaz para indicar a presença de células anormais ou
imaturas.

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