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Auto-estima e Auto-imagem

INTRODUÇÃO

A maneira como nos vemos e como nos valorizamos é infuenciada


pelo que chamamos de auto-esquema, ou seja, conceito pessoal

Muitas vezes, estamos cheios de conceitos negativos a nosso


próprio respeito e, assim, ao querermos parecer com os outros,
damos lugar a cobiça, abrindo portas da alma para o pecado.
hegamos até mesmo a ter medo e vergonha de nós mesmos.

!eus quer nos tratar nessa "rea e #azer com que reconheçamos
quem somos e quanto de capacidade
c apacidade possu$mos, ent%o, estaremos
aptos para grandes conquistas. &er uma auto-imagem positiva é a
chave para uma vida saud"vel

1. C
OMPREENDENDO CONCEITOS
A psicologia usa ' termos quanto a quest%o do valor pessoal.

AUTO-CONCEITO, AUTO-IMAGEM, AUTO-ESTIMA

Auto-conceito e auto-imagem re#erem-se ( ideia que temos a


respeito de nós mesmos. )ncluem a lista de traços de car"ter, os
pontos #ortes e #racos e a auto-avaliaç%o sobre apar*ncia e
capacidade #$sicas.

+%o sentimentos , pensamentos e atitudes que temos para conosco


mesmo.

A auto-estima re#ere-se ( avaliaç%o que #azemos de nosso próprio


valor.
valor. !iz respeito ao sentido da compet*ncia.

2. O QUE A BIBLIA FALA SOBRE O VALOR PESSOAL

2.1 A ques!" #" $%&"' (u)%*"


- +o
mos valiosos aos olhos de !eus e por isso #omos #eitos a sua
imagem e semelhança.+G*.12

2.2 A ques!" #" $%&"' /ess"%&


!iz a palavra de !eus Amar"s o teu próimo como a ti mesmo/
+M.220

 0uem n%o se ama n%o serve pra amar ninguém.

Amar a nós mesmo é nos vermos como criaturas dignas,


valorizadas por !eus e portadores da imagem divina, ainda que
distorcida pelo pecado.

1 amor que temos por nós mesmos é o par2metro para o amor que
devemos ter pelos outros

2.0 A ques!" #" /e%#"

!eus abomina o pecado, mas ama o pecador. 1 pecado nos separa


de !eus, mas n%o anula o valor que temos aos seus olhos.

 &emos que abandonar o pecado, pois ele sempre nos leva a


confitos pessoais e interpessoais.

2.3 A ques!" #" "'4u&(" e #% (u)5&#%#e

Assim como se depreciar n%o é humildade, ter um bom conceito de


si mesmo n%o é orgulho.

ORGUL6O - 3 um desejo eagerado de obter atenç%o e louvor de


outros. 4ma estima arrogante e insolente a respeito de si mesmo
com relaç%o aos outros. &omar posiç%o de superioridade,
desconsiderando os interesses, opini5es e desejos das outras
pessoas. 4ma tentativa de buscar para si a glória que pertence a
!eus.

6UMILDADE - 3 uma auto-avaliaç%o correta de si mesmo. 3 ser


receptivo ( opini%o dos outros sem reivindicar louvor para si.
Aceitar que possui imper#eiç5es #alhas e de#eitos. mas é também
reconhecer os dons, talentos e habilidades concedidos por !eus.
6%o representa negar e rejeitar os pontos positivos que temos.
7nvolve uma avaliaç%o realista de quem #omos e de quem somos
hoje. como o apóstolo 8aulo, que era consciente do seu passado de
pecado, mas também reconhecia o que !eus estava realizando
através da sua vida.

1 FONTES DE AUTO-IMAGEM E DA AUTO-ESTIMA NEGATIVAS


8recisamos 9car atentos ao que nos infu*ncia negativamente, ver
por onde est%o entrando as emoç5es toicas. :embrando que o
medo paralisa a #é e inopera a aç%o. ;eja o eemplo b$blico de
<ide%o. +78.11-19

<ide%o era um homem que possu$a baia auto-estima. ele passou a


vida toda ouvindo pro#ecias contr"rias a seu respeito e a respeito
do seu povo. 7le revelou a incredulidade que tinha acerca dele
mesmo. 8or causa do conteto em que se encontrava, quase anulou
o chamado de !eus. mas, na verdade era um homem valente e
es#orçado.
0ue bom que deus sempre nos v* acima dos nossos argumentos.
deus nos v* prontos como viu a <ide%o.
0.1 Re&%5"*%)e*" #e:e5u"s" e*'e /%5s e ;("s

;"rias situaç5es =eternas e internas> infuenciam nossa alma, pois


temos uma etrema necessidade de atenç%o, somos muito
dependentes de cuidados. 0uando o cuidado n%o ocorre, as
car*ncias surgem, desencadeando uma série de male#$cios para a
alma.

A maior parte dos problemas surge no seio #amiliar, que é o contato


prim"rio da criança. 1 secund"rio surge na escola. 1 terci"rio
ocorre na sociedade. A auto-estima da criança é #ormada
eminentemente nos primeiros anos.

+76&)M76&1+ !7 )6?7@)1@)!A!7 +4@<7M 04A6!1 1+ 8A)+

% C'
55%), e*$e'4"*(%) e 'e/'ee*#e) 'e/e5#%)e*e "s
;&("s.
7 8uar a orelha na #rente dos outros ou #alar dos de#eitos do 9lho
na #rente dos seus amigos

< N
!" #!" *eess='5% %e*>!" % '5%*>%
7. +er desleiado para com suas necessidades de alimentaç%o, de
higiene, de a#eto etc.

 Es
%<e&ee) %&$"s )u5" e&e$%#"s %? :"'% #% 'e%&5#%#e
7. 7igir que o 9lho tire B em todas as matérias
# E@
/'ess%) e@/e%5$%s #e que " ;&(" 5'= :%&(%'
7. 6%o crer que o 9lho tenha capacidade de ter sucesso em
concurso ou jogos na escola.

e R%
'%)e*e :%8e) e&"45"s *!" e*"'%%) e *e) #!" %/"5"
e)"5"*%&
7. 6%o apoiam devidamente em momentos di#$ceis eCou n%o
apoiam com palavras de animo em momentos importantes.

: E$
5%) #%' %'5*(" %"s ;&("s e@/'ess%*#" "*%" %:eu"s"
7. 8ais que n%o abraçam, n%o beijam seus 9lhos e n%o est%o
presente quando poss$vel.

4 F%
8e) ")e*='5"s *e4%5$"s s"<'e % '5%*>%
7. !izer que a criança é burra e que nunca ter" #uturo na vida

( Su
/e'/'"e>!"
7. )solam os 9lhos, dos vizinhos e até dos amigos da escola

 &odas as colocaç5es citadas s%o como mensagens emitidas com


sons que @7;7@D7@AM por longo tempo na mente. Até mesmo um
simples 6E1 F1@7/, pode #azer uma pessoa nunca mais chorar.

0.2 Pe*s%)e*"s 5*:u*#%#"s

8ensamentos in#undados s%o gerados na mente sem um motivo


real, ou seja, surgem a partir dos traumas causados por situaç5es
que n%o #oram resolvidas. 6ormalmente, s%o pessoas que nunca
descobriram suas qualidades, porque n%o receberam elogios ou
palavras de vitória na #am$lia.
8recisam aprender a trabalhar a alma para superar essas limitaç5es
emocionais que, na maioria das vezes, é uma quest%o de ótica, de
percepç%o.

7. 8essoas que pensam que n%o s%o amadas porque s%o gordas,
magras, #eias etc.

0.0 I*u*5%s #% s"5e#%#e


1s valores da sociedade s%o di#erentes do que a b$blia orienta. 8ara
a sociedade o indiv$duo vale o que possui, ent%o se n%o alcança
esses padr5es se sente in#erior, mas esses n%o s%o os padr5es de
!eus.

A m$dia corrompe e estabelece valores que deturpam a sociedade.

7. meninas modelo e meninos bombados.

0. e@/e%5$%s /"u" 'e%&5s%s

3 quando temos um sonho, desejo, mas n%o nos es#orçamos em


concretiz"-lo.

7. +er um grande jornalista sem cursar comunicaç%o.

+er um grande pregador sem gostar se quer de ler a b$blia.


0. O /e%#"

Ao sairmos dos padr5es divinos, somos tomados por sentimentos de


remorso, culpa, decepç%o, e isso contribui para que surjam ou para
que se cristalizem os sentimentos de in#erioridade.
7. 8ensar que o ser humano é indigno e que, por ser pecador, n%o
tem valor aos olhos de !eus.

0. I*e'/'e%>es equ5$"%#%s s"<'e % <5<&5%


 !evemos ter cuidado na interpretaç%o para n%o andarmos #ora da
verdade.
- Ac
har que humildade é viver na miséria
- Ac
har que amor próprio é pecaminoso
- 8e
nsar que n%o precisa mais estudar o trabalhar, por servir somente
a Gesus
- Ab
andonar o cHnjuge por causa do evangelho
- 8e
nsar que suas habilidades tem que ser substitu$das, para que os
dons se mani#estem.

1 OS EFEITOS DA BAIA AUTO-ESTIMA


6%o importa o quanto s%o amadas, pessoas com esse sentimento
est%o sempre se sentindo
)soladas, rejeitadas, solit"rias, n%o amadas, impotentes, inde#esas,
receosas, medrosas, inseguras, impacientes, criticadas,
angustiadas.

3.1 As /ess"%s ") <%5@% %u"-es5)% s!"

Iangadas, mal-humoradas, temerosas de aborrecer as outras


pessoas, submissas por depend*ncia e possuem eagerada
sensibilidade, menos curiosas, menos criativas, retra$das
socialmente, ciumentas, inclinadas a criticar as pessoas, desejos de
eercer poder sobre as outras pessoas, inclinadas a depress%o,
di#$ceis para perdoar, murmuradoras, contenciosas, intolerantes,
hiper-sens$veis, di#$ceis de aceitar mani#estaç%o de amor,
descon9adas, mau ouvintes.

1 PASSOS FUNDAMENTAIS PARA O BENEFCIO DA AUTO-


IMAGEM E DA AUTO-ESTIMA
7ntender que

 - !eus nos #ez per#eitos, que #omos criados por 7le.


 - ?omos criados como seres emotivos e sugestion"veis.
 - ?omos aceitos como somos, ent%o precisamos nos aceitar
também.
 - A sociedade possui padr5es preconceituosos, discriminatórios e
cruéis.
 - 3 necess"rio decidir amar, perdoar e elogiar.
 - 3 necess"rio procurar o equil$brio, es#orçar-se.
- !e
us cr* em nós e que nos v* como 7le quer. 7le diz que somos uma
benç%o.

8ara termos a auto-estima trabalhada, precisamos passar pela ruz.


6%o h" cura interior se n%o passarmos pela ruz. &udo tem que se
adaptar ( nossa #é e ( obra redentora de Gesus por nós.

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