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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

ESCOLA DE ARTES, CIÊNCIAS E HUMANIDADES


DISCIPLINA: ACH1524 - DIREITO APLICADO AO LAZER E TURISMO

TRABALHO FINAL

SÃO PAULO
2020
TRABALHO FINAL

Trabalho para obtenção de nota na Disciplina:


ACH1524 - Direito Aplicado ao Lazer e Turismo
da Universidade de São Paulo - Escola de artes,
ciência e humanidades.

Professora: Mariana Bueno

SÃO PAULO
2020

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO……………………………………………………………………………………….. 4

DESENVOLVIMENTO………………………………………………………………………………. 5

CONCLUSÃO………………………………………………………………………………………... 8

REFERÊNCIAS…………………………………………………………………………………….... 9

2
3
INTRODUÇÃO

A diversidade cultural e suas belezas naturais tornam o Brasil um país que


possui um grande potencial turístico, e para que esse potencial seja entendido é
necessário que haja um planejamento e estímulo. Com esse propósito, em 2008, foi
criada a Lei Geral do Turismo 3.118/08, a mesma conta com basicamente 47 artigos
distribuídos em seis capítulos. A lei geral do turismo, tem como bases fundamentais
os Direitos Humanos, que são uma categoria de direitos básicos assegurados a
todos os seres humanos, independente de sua condição. Podemos perceber essa
influência quando observamos a Declaração Universal dos Direitos Humanos
(1948), que reconhece que “toda pessoa tem direito a repouso e lazer, inclusive a
limitação razoável das horas de trabalho e férias periódicas remuneradas.” e este
mesmo reconhecimento é feito pelo Código de Ética Mundial do Turismo (OMT,
1999). Essa visão é fortalecida por Dumazedier (1976), que entende o lazer não
como um sinônimo de ócio, e sim uma necessidade.
Sendo um direito fundamental, fez-se necessário a criação de um Código de
Ética, com o objetivo de minimizar os efeitos negativos do turismo no meio
ambiente, no patrimônio cultural, além de servir como uma forma de proteção de
ambos os agentes presentes, os visitantes e os visitados. Segundo o Secretário da
Organização Mundial do Turismo, Francesco Frangialli, “O Código compreende
nove artigos que enunciam as "regras do jogo" para os destinos, governos,
operadores turísticos, promotores, agentes de viagens, empregados e para os
próprios turistas.”
A vulnerabilidade diante de um cenário que mantém o consumidor cercado
por produtos e serviços na contemporaneidade impõe a necessidade de respaldá-lo
em suas fragilidades, aqui definidas como não ter todo acesso e informação
completa daquilo que adquire. Tendo isso em vista, o direito do consumidor vem
para encarregar-se dessa responsabilidade.
O CDC (Código de defesa do consumidor), por meio de um conjunto de
regras, visa equilibrar essa relação entre o consumidor, aquele que compra o bem
ou serviço para uso próprio, e o fornecedor, aquele que vende o bem ou serviço e
possui as informações completas como por exemplo garantias, troca de
mercadorias, publicidade e propaganda, preços, abusos entre outros que podem
inferir algum aspecto que vulnerabiliza o consumidor. Segundo o manual do direito
do consumidor(BESSA; MOURA; SILVA 2014), pode ocorrer de forma técnica, ou
seja, no conhecimento técnico do produto ou serviço. Jurídica que ocorre quando o
consumidor não entende quais as consequências de firmar um contrato ou
estabelecer uma relação de consumo. A fatídica importante, pois além de ser uma
ideia/conceito genérica de vulnerabilidade, é aqui que se estabelecem casos de
dupla vulnerabilidade do consumidor idoso e criança. Por fim, a vulnerabilidade
informacional constitui-se em reflexo da sociedade em que vivemos, a qual se
caracteriza pelo surgimento de blocos econômicos e pela globalização, pela
acessibilidade, rapidez e fluidez do acesso à informação.
Com a globalização cada vez mais o consumidor encontra-se nessa relação
de gangorra e com o avanço da tecnologia na internet esse cenário vem
expandindo-se nesse campo por intermédio do que nomeamos como comércio
eletrônico. No setor do turismo esse comércio permeia através de agências virtuais.
Segundo VERRONE (2006) as agências físicas tiveram que adaptar-se à demanda
locomovendo-se para o espaço cibernético. Contudo algumas ficaram com seus
comércios físicos e expandiram ao virtual e outras migraram totalmente ao virtual.

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Sobretudo houve então a necessidade de o CDC abranger essa nova cena. E a
mídia online ou televisiva como grande ator nessa relação passa a ter
responsabilidades na promoção dessa negociação. Visto que ela se define
principalmente por promover de forma estratégica ideias de vendas que
vulnerabilizam o consumidor como dito anteriormente. No caso que veremos na
discussão a seguir pretende compreender, estudar e conceituar como foram dadas
essas intermediações com o agravante de uma situação atípica envolvendo a
pandemia do COVID 19. Analisando de modo imparcial baseado em nosso código,
somado a situação e a medida provisória interpretar se existiu uma resolução do
caso da melhor forma possível.

DESENVOLVIMENTO

A decisão escolhida foi o agravo de instrumento de nº


0717652-22.2020.8.07.0000, sendo a agravante Júlia Modesto Pinheiro Dias Pereira
e o agravado Girotrip Turismo Eireli e Banco do Brasil SA, tendo como relator o
Desembargador Rômulo de Araújo Mendes da 1ª Turma Cível do Tribunal de Justiça
do Distrito Federal e dos Territórios1.
No relatório da situação apresentada, o agravado foi submetido a uma
decisão interlocutória e então entrou com um recurso de agravo de instrumento. A
decisão interlocutória se refere aos autos da Ação de Rescisão Contratual de nº
0714906-81.2020.8.07.0001 onde a agravante Júlia Modesto Pinheiro Dias Pereira
celebrou contrato de prestação de serviço turístico internacional com a agravada
Girotrip Turismo Eireli no dia 13 de janeiro de 2020, mas devido a pandemia da
COVID-19, originada pelo coronavírus, solicitou no dia 02 de abril de 2020 a
resilição unilateral do contrato e a suspensão da cobrança no cartão de crédito pelo
serviço, sujeita à aplicação de multa de 20% do valor do contrato referente ao tempo
remanescente entre a resilição de contrato e a data programada para o início da
viagem.
Neste caso o Banco do Brasil Administradora de Cartões de Crédito S.A.
também se tornou um agravado devido a sua colaboração com o sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe, que tem como finalidade principal auxiliar às necessidades
dos diversos segmentos do Poder Judiciário brasileiro. Sendo assim, o banco tinha
que apresentar a sua defesa por efeito de pena de revelia e proceder os fatos do
pedido inicial do caso.
O Art. 473. diz respeito a “A resilição unilateral, nos casos em que a lei
expressa ou implicitamente o permita, opera mediante denúncia notificada à outra
parte”, ou seja, a partir da comunicação da quebra de contrato e a realização de um
acordo entre as partes com direito assegurado (BRASIL, 2002).
Ainda que exista na previsão em contrato a possibilidade de resilição
unilateral do mesmo pela contratante, sujeita a multa, existem alguns pontos a
serem considerados. Devido a pandemia foi necessário a tomada de algumas
medidas por parte do Poder Executivo da União que realizou mudanças nas normas
que pudessem diminuir os prejuízos e tentar assegurar o máximo de direitos e
estabilidade entre as partes, posto isso, a Medida Provisória nº 925, de 18 de março

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BRASIL. Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios. Agravo de Instrumento de nº
0717652-22.2020.8.07.0000. Agravante: Júlia Modesto Pinheiro Dias Pereira. Agravado: Girotrip
Turismo Eireli e Banco do Brasil SA. Relator: Desembargador Rômulo de Araújo Mendes. Brasília
(DF), 23 de Setembro de 2020.

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de 2020 da qual é oriunda a Lei nº 14.034/20 e a Medida Provisória nº 948/2020 da
qual é oriunda a Lei nº 14.046 também sofreram alterações e são essenciais para o
entendimento da decisão final imposta pelo relator.
As Medidas Provisórias estão previstas no Art. 62 da Constituição Federal
que diz o seguinte:

“Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República


poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las
de imediato ao Congresso Nacional.
[...]
§ 11. Não editado o decreto legislativo a que se refere o § 3º até sessenta
dias após a rejeição ou perda de eficácia de medida provisória, as relações
jurídicas constituídas e decorrentes de atos praticados durante sua vigência
conservar-se-ão por ela regidas.
§ 12. Aprovado projeto de lei de conversão alterando o texto original da
medida provisória, esta manter-se-á integralmente em vigor até que seja
sancionado ou vetado o projeto.” (CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA
FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988)

A Medida Provisória nº 925 que “Dispõe sobre medidas emergenciais para a


aviação civil brasileira em razão da pandemia da covid-19.” (BRASIL, 2020). Nessa
medida estão especificadas as seguintes questões:

“Art. 3º O prazo para o reembolso do valor relativo à compra de passagens


aéreas será de doze meses, observadas as regras do serviço contratado e
mantida a assistência material, nos termos da regulamentação vigente.
§ 1º Os consumidores ficarão isentos das penalidades contratuais, por meio
da aceitação de crédito para utilização no prazo de doze meses, contado da
data do voo contratado.
§ 2º O disposto neste artigo aplica-se aos contratos de transporte aéreo
firmados até 31 de dezembro de 2020.” (BRASIL, 2020)

O artigo e os parágrafos anteriores normatizam que para os contratos


celebrados até 31 de dezembro de 2020 é possível obter o reembolso no prazo de
doze meses e a isenção de penalidade contratual no caso da opção de crédito para
utilização em um prazo de doze meses.
Um dos pontos discutidos na decisão trata da validade da aplicação da
Medida Provisória nº 948/20202, de 08 de abril de 2020 sobre esse caso visto que,
essa foi decretada dias após a solicitação de resilição pelo agravante levando a crer
que ela não se encaixa em sua ocasião. Entretanto, ambas as medidas aqui citadas
tratam de medidas emergenciais tomadas pelo Executivo da União e como alega o
relator elas possuem poder sobre sobre cancelamento de todos os contratos do
ramo de turismo que ainda não tenham sido prestados. Considerando isso cláusula
de resilição de contrato, perde sua autoridade pois passa a ser influenciada pela
Medida Provisória nº 948/2020 que

“Dispõe sobre o cancelamento de serviços, de reservas e de eventos dos


setores de turismo e cultura em razão do estado de calamidade pública
reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020, e da
emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do
coronavírus (covid-19).”(BRASIL, 2020)

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Durante a análise da presente decisão notou-se um erro referente a citação da Medida Provisória nº
948/2020, de 08 de abril de 2000 a qual foi erroneamente referida no 4º parágrafo do Relatório como
nº 248/2020, de 08 de abril de 2000.

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Essa medida provisória específica que o agravado nesse caso não tem mais
a obrigação em reembolsar os valores do serviços pagos, exceto na impossibilidade
de fornecer a remarcação de serviços ou disponibilização de crédito como pode ser
verificado no artigo e os incisos abaixo:

“Art. 2º Na hipótese de cancelamento de serviços, de reservas e de


eventos, incluídos shows e espetáculos, o prestador de serviços ou a
sociedade empresária não serão obrigados a reembolsar os valores pagos
pelo consumidor, desde que assegurem:

I - a remarcação dos serviços, das reservas e dos eventos cancelados;

II - a disponibilização de crédito para uso ou abatimento na compra de


outros serviços, reservas e eventos, disponíveis nas respectivas empresas;
ou

III - outro acordo a ser formalizado com o consumidor.” (BRASIL, 2020)

O parágrafo 1º e 2º do Art. 2º ainda acompanham algumas informações


importantes a citar a isenção de taxa ou multa sobre a remarcação de serviços e o
prazo de 12 meses a contar do encerramento do estado de calamidade para dos
créditos, como consta abaixo:
“§ 1º As operações de que trata o caput ocorrerão sem custo adicional,
taxa ou multa ao consumidor, desde que a solicitação seja efetuada no
prazo de noventa dias, contado da data de entrada em vigor desta Medida
Provisória.

§ 2º O crédito a que se refere o inciso II do caput poderá ser utilizado pelo


consumidor no prazo de doze meses, contado da data de encerramento do
estado de calamidade pública reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de
2020.” (BRASIL, 2020)

Vale destacar que em casos de desistência da efetuação de compra de um


produto turístico que envolve alguma espécie de viagem que inclua trecho aéreo
para o seu desenvolvimento, ficará o contratante responsável (neste caso a
agência) pela multa aplicada pela companhia aérea. Além disso, as empresas
aéreas não permitem mudanças com relação aos nomes inseridos nas passagens.
A partir das informações anteriores, a empresa fica desobrigada pela resilição
do contrato e pelo reembolso exigido pela agravante, com a condição da garantia e
cumprimento das opções de remarcação ou crédito anteriormente citados. O relator
o Desembargador Rômulo de Araújo Mendes entende a partir disso conhecer o
recurso do agravado Girotrip Turismo Eireli e negar o provimento à agravante Júlia
Modesto Pinheiro Dias Pereira. A decisão do relator também se apoia no Código de
Processo Civil como é declarado em sua fala “No caso em apreço não evidencio a
presença dos requisitos legais, previstos no artigo 300 do CPC", o Art. 300 diz que

“A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que


evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo.” (BRASIL, 2015)

Levando em conta a decisão judicial em questão, é possível refletir sobre


diversas relações conceituais do direito, abarcadas nas problemáticas

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desenvolvidas pela atividade turística. Para além do que foi problematizado até o
dado momento, pode-se incutir a discussão da sociedade da informação dentro do
setor econômico, mais precisamente no setor turístico, e em como os avanços
tecnológicos também possibilitaram a expansão de processos judiciais como o
tratado neste trabalho.
O surgimento das agências virtuais de turismo foi fundamental para a
reformulação, quase que total, da oferta de produtos e serviços inclusos no setor
turístico. Isso ocorreu porque a informatização da relação entre consumidor e
fornecedor, foi sistematizada e facilitada em um contexto onde a globalização
aumentou a variação de ofertas turísticas, tal como intensificou a demanda
(VERRONE, 2014, p.87). Com o crescimento do setor e do comércio eletrônico, as
agências turísticas foram se expandindo cada vez mais, e paralela à essa
expansão, também vieram as preocupações com o consumidor e sua exposição
perante fraudes e abusos, tal como mencionado anteriormente.
As leis e decretos seguem se atualizando paralelamente aos avanços
tecnológicos, sempre priorizando a satisfação humana num consenso de justiça
bilateral. No processo em questão, fica nítida a necessidade de criação e atuação
de medidas provisórias em proteção ao consumidor, visto que a informatização dos
processos também pode acabar por inviabilizar o ser humano de seus direitos
fundamentais, cabendo ao Estado a manutenção e asseguramento dos mesmos
através do campo jurídico.

CONCLUSÃO

Com toda a discussão feita anteriormente conseguimos entender que a


globalização beneficiou e facilitou extremamente o turismo e que por esse motivo
são necessárias leis e normas que assegurem os direitos tanto dos consumidores
quanto dos fornecedores de serviços e produtos. Casos como o de Júlia Modesto
Pinheiro Dias Pereira que celebrou contrato de prestação de serviço turístico
internacional com a empresa Girotrip Turismo Eireli se tornaram ainda mais
recorrentes com a pandemia da COVID-19, que fez com que muitas pessoas em
busca de mitigar seus prejuízos individuais ou empresariais entrassem no meio
judicial.
O Art. 473 oferece uma explicação bem clara quanto às resilição unilateral,
porém com o momento em que vivemos de pandemia tudo é questionável, afinal
essa situação um tanto quanto incomum impactou todos de diversas formas, em um
cenário normal a agravante Júlia Modesto Pinheiro Dias Pereira poderia entrar em
acordo com a Girotrip Turismo Eireli ao que diz respeito a rescisão, entretanto não
foi o caso, então coube ao Poder Executivo da União lidar com situações
impactadas diretamente pela pandemia como a de Júlia Modesto, mostrando como
é fundamental as ações do Poder Executivo da União para manter o equilíbrio entre
os direitos dos consumidores e fornecedores de serviços e produtos.
No caso da senhora Júlia Modesto Pinheiro Dias Pereira a lei não pendeu a
seu favor. Como foi relatado pela mesma, a pandemia da COVID-19 não permitiu
que usufruísse de seu serviços adquirido da empresa Girotrip Turismo Eireli e afetou
a sua renda de forma que a remarcação ou utilização de crédito para uma viagem
posterior fosse inviável, contudo o relator o Desembargador Rômulo de Araújo
Mendes baseado nas leis e assumiu por negar o provimento à agravante Júlia
Modesto Pinheiro Dias Pereira, assim dada a decisão final e as condições coladas é

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notável o prejuízo o qual o consumidor vai ficar exposto mas também é leva-se em
conta a parte em que a empresa também está sujeita a prejuízos. Vemos que a
existência de leis que protejam o consumidor podem ser voláteis dentro de
circunstâncias como as que estamos vivendo. Resta então uma dúvida sobre a real
fiabilidade da forma de aplicação e execução dos direitos práticos e não somente
teóricos dos consumidores de produtos turísticos.

REFERÊNCIAS

Assembleia Geral da ONU. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Paris.


1948.
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário
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<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Mpv/mpv925impressao.ht
m>. Acesso em: 09 dez. 2020.
______. Medida provisória nº nº 948/2020, de 08 de abril de 2000. Diário Oficial da
União, Poder Executivo. Brasília, DF, 2020. Disponível em:
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______. Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios. Agravo de
Instrumento de nº 0717652-22.2020.8.07.0000. Agravante: Júlia Modesto Pinheiro
Dias Pereira. Agravado: Girotrip Turismo Eireli e Banco do Brasil SA. Relator:
Desembargador Rômulo de Araújo Mendes. Brasília (DF), 23 de Setembro de 2020.
______. 2008. Projeto de lei 3.118 de 27 de março de 2008.
DUMAZEDIER, J. Lazer e cultura popular. São Paulo: Perspectiva.1976
BESSA, Leonardo; MOURA, Walter; SILVA, Juliana. Manual de direito do
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<https://www.defesadoconsumidor.gov.br/images/manuais/manual-do-direito-do-con
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VERRONE, Marco Antonio Kalikowski. Direito na sociedade da informação.
Revistas dos tribunais. São Paulo, 1995, v. 847 Maio de 2006 p.85-86.
VERRONE, Marco Antonio Kalikowski. Agências Virtuais de Turismo: o comércio
eletrônico e suas implicações jurídicas à luz do código de defesa do consumidor. In:
GARCIA, J.A.; MARINEZ, R.C. Direito e Turismo. 1º Edição. Editora Saraiva, 2014

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