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TRABALHO FINAL
SÃO PAULO
2020
TRABALHO FINAL
SÃO PAULO
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO……………………………………………………………………………………….. 4
DESENVOLVIMENTO………………………………………………………………………………. 5
CONCLUSÃO………………………………………………………………………………………... 8
REFERÊNCIAS…………………………………………………………………………………….... 9
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INTRODUÇÃO
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Sobretudo houve então a necessidade de o CDC abranger essa nova cena. E a
mídia online ou televisiva como grande ator nessa relação passa a ter
responsabilidades na promoção dessa negociação. Visto que ela se define
principalmente por promover de forma estratégica ideias de vendas que
vulnerabilizam o consumidor como dito anteriormente. No caso que veremos na
discussão a seguir pretende compreender, estudar e conceituar como foram dadas
essas intermediações com o agravante de uma situação atípica envolvendo a
pandemia do COVID 19. Analisando de modo imparcial baseado em nosso código,
somado a situação e a medida provisória interpretar se existiu uma resolução do
caso da melhor forma possível.
DESENVOLVIMENTO
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BRASIL. Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios. Agravo de Instrumento de nº
0717652-22.2020.8.07.0000. Agravante: Júlia Modesto Pinheiro Dias Pereira. Agravado: Girotrip
Turismo Eireli e Banco do Brasil SA. Relator: Desembargador Rômulo de Araújo Mendes. Brasília
(DF), 23 de Setembro de 2020.
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de 2020 da qual é oriunda a Lei nº 14.034/20 e a Medida Provisória nº 948/2020 da
qual é oriunda a Lei nº 14.046 também sofreram alterações e são essenciais para o
entendimento da decisão final imposta pelo relator.
As Medidas Provisórias estão previstas no Art. 62 da Constituição Federal
que diz o seguinte:
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Durante a análise da presente decisão notou-se um erro referente a citação da Medida Provisória nº
948/2020, de 08 de abril de 2000 a qual foi erroneamente referida no 4º parágrafo do Relatório como
nº 248/2020, de 08 de abril de 2000.
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Essa medida provisória específica que o agravado nesse caso não tem mais
a obrigação em reembolsar os valores do serviços pagos, exceto na impossibilidade
de fornecer a remarcação de serviços ou disponibilização de crédito como pode ser
verificado no artigo e os incisos abaixo:
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desenvolvidas pela atividade turística. Para além do que foi problematizado até o
dado momento, pode-se incutir a discussão da sociedade da informação dentro do
setor econômico, mais precisamente no setor turístico, e em como os avanços
tecnológicos também possibilitaram a expansão de processos judiciais como o
tratado neste trabalho.
O surgimento das agências virtuais de turismo foi fundamental para a
reformulação, quase que total, da oferta de produtos e serviços inclusos no setor
turístico. Isso ocorreu porque a informatização da relação entre consumidor e
fornecedor, foi sistematizada e facilitada em um contexto onde a globalização
aumentou a variação de ofertas turísticas, tal como intensificou a demanda
(VERRONE, 2014, p.87). Com o crescimento do setor e do comércio eletrônico, as
agências turísticas foram se expandindo cada vez mais, e paralela à essa
expansão, também vieram as preocupações com o consumidor e sua exposição
perante fraudes e abusos, tal como mencionado anteriormente.
As leis e decretos seguem se atualizando paralelamente aos avanços
tecnológicos, sempre priorizando a satisfação humana num consenso de justiça
bilateral. No processo em questão, fica nítida a necessidade de criação e atuação
de medidas provisórias em proteção ao consumidor, visto que a informatização dos
processos também pode acabar por inviabilizar o ser humano de seus direitos
fundamentais, cabendo ao Estado a manutenção e asseguramento dos mesmos
através do campo jurídico.
CONCLUSÃO
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notável o prejuízo o qual o consumidor vai ficar exposto mas também é leva-se em
conta a parte em que a empresa também está sujeita a prejuízos. Vemos que a
existência de leis que protejam o consumidor podem ser voláteis dentro de
circunstâncias como as que estamos vivendo. Resta então uma dúvida sobre a real
fiabilidade da forma de aplicação e execução dos direitos práticos e não somente
teóricos dos consumidores de produtos turísticos.
REFERÊNCIAS