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Resumo
O desafio das mulheres, anteriormente, era apenas inserir-se no mercado de trabalho, hoje elas
precisam superar obstáculos diversos para dar continuidade à sua carreira após a maternidade.
Nesse contexto, o presente estudo objetiva analisar a percepção de mulheres residentes em uma
cidade da região norte do estado do Rio Grande do Sul sobre a carreira após a maternidade.
Em uma pesquisa qualitativa, realizaram-se, com mulheres que trabalham em empresas
privadas, quinze entrevistas com roteiro semiestruturado, as quais foram analisadas por meio
de análise de conteúdo. Os resultados revelaram que as mulheres têm a perspectiva de seguir
uma carreira tradicional, mas, quando abordam sua trajetória, relatam uma carreira sem
fronteiras e proteana. Elas relatam sentirem a necessidade de ter a licença-maternidade
estendida para seis meses como maior benefício organizacional, bem como precisarem de
políticas organizacionais que lhes deem suporte para conciliar carreira e maternidade.
Palavras-chave: carreira. mulher; maternidade; gestão de pessoas.
Abstract
Previously, the challenge for women was just to enter the job market, today they need to
overcome different obstacles to continue their careers after motherhood. In this context, the
present study aimed to analyze the perception of the career after maternity in women living in
the northern region of the state of Rio Grande do Sul. Through a qualitative research, fifteen
interviews were conducted based on a semi-structured script with women working in private
companies, which were analyzed through content analysis. The results showed that women
have a traditional career perspective, but when they approach their trajectory, they report a
career without borders and protean. They also report that they felt the need to be able to have
motherhood leave extended to six months as a major organizational benefit, as well as they
need organizational policies that support this moment in their lives to reconcile career and
motherhood.
Keywords: career; woman; motherhood; human resources management.
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Fonte: Elaborado pelas autoras com base nos dados da pesquisa (2020).
A escolha inicial das entrevistadas estudo mostra quantas pessoas precisam ser
decorreu pela facilidade de acesso, segundo entrevistadas.
Gil (2008), nessa opção o pesquisador As pesquisadoras do presente estudo
seleciona as pessoas às quais tem acesso. Na entraram em contato com pessoas que
continuidade, utilizou-se a técnica de bola correspondiam ao perfil desejado e lhes
de neve, solicitando às pessoas que já apresentaram o objetivo e a importância do
haviam participado da pesquisa a indicação estudo. Após o aceite de participação, foram
de futuras entrevistadas. Na pesquisa agendadas datas para as entrevistas, as quais
qualitativa, a determinação de quem vai ser foram realizadas individualmente, em local
entrevistado, de quantos sujeitos será reservado e de conveniência, escolhido
necessário entrevistar e de quantas vezes pelas entrevistadas (oito entrevistas
será preciso entrevistar cada pessoa não ocorreram nas casas das entrevistadas; seis,
pode ser definida antecipadamente. O nos locais de trabalho; uma entrevista, em
pesquisador, sem a apreensão da um restaurante). Antes de iniciar as
determinação estatística, tem autonomia entrevistas, as respondentes foram
para aumentar ou diminuir o número de informadas sobre a confidencialidade das
participantes do estudo e, quando preciso, informações e assinaram um termo de
aprofundar a entrevista com os pesquisados consentimento para utilização dos dados
(GODOI; MATTOS, 2006). Nesse tipo de exclusivamente em pesquisa científica.
estudo, o critério de saturação empírica é o Todas as entrevistas foram gravadas
mais utilizado (GASKELL, 2002), quando e, posteriormente, transcritas. Para a análise
o pesquisador constata que o acréscimo de dos dados, foi utilizada a técnica de análise
dados e informações não mais altera a de conteúdo que consiste em descobrir os
compreensão do fenômeno estudado núcleos de sentido que compõem uma
(THIRY-CHERQUES, 2009). Quando comunicação (BARDIN, 2009). Foram
dados começam a se repetir e informações estabelecidas duas categorias (Quadro 2) a
relevantes deixam de aparecer, é sinal de priori: carreira e maternidade, as quais
que não há mais necessidade de entrevistar resultaram na categoria final ‘carreira na
outras pessoas, ou seja, o próprio campo de maternidade’.
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mulher, mas deriva de um contexto Elas destacam a falta de tempo para cuidar
influenciado pelas normas patriarcais da de si, devido à prioridade atribuída aos
sociedade que a responsabiliza pelo cuidado bebês; mencionam a falta de tempo para se
da casa e das crianças (HIRATA; relacionarem com os maridos; assinalam a
KERGOAT, 2007; FRAGA; ROCHA-DE- alteração em seu círculo de amizade, por
passarem a se relacionar com pessoas que
OLIVEIRA, 2020), coerente com a
também tem filhos, O relato de E1 ilustra tal
perspectiva de um modelo conciliador sobre contexto: “tenho menos tempo pra mim, a
as responsabilidades relativas às atividades gente fica em função dos filhos. Sempre a
produtivas e reprodutivas nas relações de gente prioriza os filhos. A gente deixa de
gênero (HIRATA; KERGOAT, 2007). A lado a vida conjugal, mas tudo se resolve”.
mulher tem, portanto, menos tempo para se E9 corrobora a mesma percepção ao
dedicar ao trabalho fora do lar, no entanto dizer: “tinha muita coisa que eu imaginava,
muitas promoções, nas empresas, estão mas como dizia uma autora que eu esqueci:
associadas a mais horas laborais ‘eu era uma excelente mãe, até me tornar
(SULLIVAN; MAINIERO, 2008; uma’. É muito fácil falar sobre a condição
do outro, sobre a educação, sobre as
HRYNIEWICZ; VIANNA, 2018).
relações, é muito diferente a expectativa da
Ao serem indagadas sobre as realidade”. Isso ocorre porque há mudanças
atividades da casa e o cuidado com as na rotina das mulheres que se tornam mães,
crianças, a maioria das entrevistadas como explica E3: “e a nossa rotina não é a
considera o marido uma pessoa que ‘ajuda’ mesma. Antes, tu pensava na gente, agora
e não uma pessoa com quem divide essas tem que pensar primeiramente neles. E
tarefas. Os pais estão mais presentes às tudo, tudo, tudo muda. Nossos horários de
noites ou nos finais de semana, sendo almoço, os horários de fazer alguma coisa
maiores o envolvimento e as em casa, por mais que tu fique direto em
responsabilidades das mães, como se elas casa, é uma mudança radical na vida da
também não tivessem trabalho externo à gente”.
casa para realizar. E4 relata: “o meu esposo Os resultados mostram que as
ajuda à noite, que é quando ele está e no entrevistadas tinham o desejo claro de se
final de semana”. Duas entrevistadas tornarem mães, porém a maioria decidiu
destacam que os cuidados da casa e com o postergar a maternidade para depois dos 30
filho ficam mais sob sua responsabilidade, anos. A protelação adveio por causa do
em função das ocupações dos pais: “de desejo de estabilidade financeira, da
noite, é só comigo, a princípio. No final de vontade de concluir os estudos, do
semana, tem o pai, mas a casa é envolvimento com a carreira. Outro
praticamente comigo, agora damos uma elemento identificado que afeta a
puxadinha no pai, chega perto das férias tem maternidade é a sobrecarga com a criação
que ajudar um pouco mais” (E10). Ao se dos filhos, visto que, na percepção das
tratar da provável terceirização dos entrevistadas, a responsabilidade maior
cuidados com o bebê (BELTRAME; recai sobre as mulheres, sinalizando que a
DONELLI, 2012), principalmente com o sociedade ainda mantém um modelo de
retorno ao trabalho, evidencia-se a conciliação em relação às atividades
necessidade de auxílio, mostrando a domésticas (HIRATA; KERGOAT, 2007).
possibilidade de um modelo de delegação
das atividades domésticas (HIRATA; 5.3 Carreira e Maternidade
KERGOAT, 2007). Há equilíbrio em deixar
as crianças sob os cuidados das avós, de Quando questionadas sobre como as
babás ou de creches. As mães revelam ter empresas receberam a notícia da gravidez,
havido uma grande mudança em suas vidas. todas as entrevistadas disseram que foram
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bem tratadas e não tiveram objeção nem da deduzirem do imposto de renda os dois
empresa, nem dos colegas de trabalho. salários pagos na extensão da licença
Segundo E2, “eles reagiram de uma forma maternidade: “essa questão do benefício
boa, assim. Em nenhum momento eu me que já existe, mas que só as empresas
senti mal por causa da gravidez, que eles cidadãs que tem, eu vejo que é essencial pra
tivessem reagido mal, muito pelo licença-maternidade. O próprio Ministério
contrário”. Todas as entrevistadas da Saúde recomenda que você amamente
conseguiram se ausentar para realizar exclusivamente até os seis meses. Como
consultas e exames de rotina, porém sempre que você amamenta exclusivamente se você
agiram com bom senso, procurando agendar só fica quatro em casa?” (E4). Atualmente,
esses compromissos em horários que não tramita no Congresso Nacional o projeto de
influenciassem tanto seu trabalho: “a lei para a concessão de licença-maternidade
empresa entende, mas também a gente por seis meses às empregadas em regime
procura marcar depois do horário, ou senão, celetista.
marcar mais para o final do dia, então sair A decisão das empresas em
para uma consulta, sai uma hora antes do desenvolver políticas para dar suporte às
expediente terminar, ou então, marca para o mulheres nesse momento de sua vida deve
início do expediente e chega uma hora também envolver os homens. A elaboração
atrasada” (E4). de políticas exclusivas para as mulheres
Quanto a haver distinção de pode levar à falsa ideia de que elas estão
atribuições entre as mulheres com ou sem sendo privilegiadas. É importante
filhos, a maioria percebe que, em suas desenvolver políticas e práticas de GP que
empresas, não há essa distinção, não visem ao equilíbrio familiar (EAGLY;
influenciando o fato de a trabalhadora ser CARLI, 2007; HENNEKAM et al., 2019) e
mãe ou não. Isso acontece, pois grande parte permitam ao homem ter disponibilidade
das empresas não possui políticas e práticas para exercer a paternidade, quebrando
de GP voltadas para as mulheres estereótipos como o de que o cuidado dos
(SULLIVAN; MAINIERO, 2008), filhos é responsabilidade somente da mãe.
principalmente, após a maternidade, Isso inclui rever a licença paternidade que,
visando melhor equilíbrio familiar atualmente, é de oito dias e, no programa
(HENNEKAM et al., 2019). A exceção foi governamental ‘Empresa Cidadã’, é de 20
encontrada no depoimento de E7 que dias. Outras práticas que podem possibilitar
explica receber facilidades de a empresa o equilíbrio familiar são o banco de horas, o
como ser dispensada de acompanhar teletrabalho e o home office (EAGLY;
viagens de alunos, compromisso que tinha CARLI, 2007).
antes. Atualmente, a expectativa de
Indagadas sobre a existência, dentro conciliação de papéis é marcante entre as
da empresa, de políticas em favor de profissionais que vivenciam a experiência
mulheres grávidas ou mães, todas explicam da maternidade, situação que nem sempre
não haver nada a esse respeito, no entanto ocorre de maneira tranquila (OLIVEIRA et
elas são enfáticas quanto ao desejo que a al., 2011), principalmente por ocasião do
licença-maternidade seja concedida até os retorno ao trabalho (SPINDOLA;
seis meses do bebê: “eu acho que uma SANTOS, 2003). E8 relata a apreensão de
licencinha de seis meses pra uma deixar a criança aos cuidados de outras
universidade que tem cursos da área da pessoas: “no trabalho, tu está lá, mas sempre
saúde, enfim, acho que poderiam abraçar está meio apreensiva se vai acontecer
essa ideia” (E13). alguma coisa, por mais que a gente confie
As entrevistadas ressaltam o na escolinha nunca é como a gente está
programa governamental ‘Empresa cuidando deles”.
Cidadã’, que permite às empresas
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Aline Carla Petkowicz, Neide Iara Lazzari, Shalimar Gallon & Larissa Nardes
i Mestrado em Administração pela Escola de Administração da Faculdade Meridional (IMED) - Passo Fundo - RS – Brasil
ii Graduada em Ciências Econômicas pela Universidade Católica de Pelotas -Pelotas - RS e aluna de graduação do curso de
Mestrado e doutorado em Administração com ênfase em Gestão de Pessoas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul
iii
Mestre em Administração na Escola de Administração da Faculdade Meridional (IMED) - Passo Fundo - RS – Brasil.
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