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FACULDADE DE TECNOLOGIA - FT
Limeira
2022
Lista de Figuras
........................................................................................................................ 5
1.1 Sistema de controle automático. ..................................................................... 5
1.1.1 Sistemas de controle de voo automático .................................................. 7
1.2 Sensor de umidade e temperatura interfaceado em CLP ................................ 9
1.3 Grafcets ....................................................................................................... 13
1.3.1 Representação dos Grafcet no Clic 02 ................................................... 16
1.4 Função de transferência ............................................................................... 24
1.4.1 Verificando a estabilidade do sistema .................................................... 27
1.5 PID ............................................................................................................... 27
1.5.1 PID em sistemas analógicos .................................................................. 27
1.5.2 PID em sistemas digitais ........................................................................ 28
1.5.3 Medição contínua de nível ..................................................................... 29
1.5.4 Programação Ladder do nosso controlador de nível ............................... 31
...................................................................................................................... 34
2.1 Referências .................................................................................................. 34
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O procedimento para fazer o controle automático de qualquer tipo de sistema é feito se-
guindo os seguintes passos:
(1) Experimentalmente;
processo. Todos os três termos PID precisam ser ajustados adequadamente com os requisitos da
aplicação para alcançar o melhor controle.
A letra I de Integral
A letra D de derivativo
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No controle PID, a derivada é usada para eliminar um erro acumulado na integral. Em nosso
exemplo isso seria você perceber a distância X crescer ou decrescer e rapidamente, impedir que
esta diferença fique maior. O derivativo age para diminuir a oscilação em torno do Setpoint tor-
nando-a o menor possível.
A unidade que vai processar as informações, contêm um software para determinar as mu-
danças necessárias no controle da aeronave. O computador depois de realizar o processamento dos
sinais, envia sinais de saídas para os servomecanismos para controlar a aeronave. Onde um sinal
de realimentação deve retornar para o computador para fazer a comparação e confirmar a posição
da superfície de controle.
1. Familiarizar-se com todas as rotas que estão sendo realizadas por outras aeronaves,
e ter o conhecimento dos sistemas de rádio. O reconhecimento ocorre através da
programação denominada de pré-voo do computador.
A figura 03 apresenta o CLP utilizado. Utilizamos um CLP que tem entradas analógicas
para realizar o controle de temperatura.
. Na entrada analógica A01 foi inserida a saída do sinal do sensor de temperatura na qual é
multiplicado por 10. Na sequência, o resultado da multiplicação é comparador com o valor de re-
ferência 3V.
• Indústria de cerâmicas: onde são essenciais para garantir o bom resultado da produ-
ção, graças ao controle da temperatura nos fornos;
Para aplicação do sensor de umidade, podemos citar o protótipo feito para a matéria de
Microcontroladores I, onde tinha como objetivo fazer o controle de temperatura do solo de forma
automatizada. Havia o sensor de umidade dentro do solo, e quando o sensor indicava um valor
abaixo do determinado havia o acionamento da bomba de água para fazer a irrigação do solo até
que o sensor de humidade indicasse um valor igual ou acima do valor definido.
Figura 9 - LM35
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1.3 Grafcets
Os Grafcets representa uma técnica de modelagem para exibir graficamente sistemas se-
quenciais.
• Stored (armazenada): A ação vai continuar mantida até que outra etapa seja finali-
zada.
Figura 11 - Stored
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Supondo que a chamada de X15 faça o acionamento do motor. Com o motor acionado te-
mos o acionamento de a (procedimento), então por mais que a foi acionado ele não interferiu na
ligação do motor. O motor só foi desligar quando ocorreu um processo específico denominado
como X22. Então com essa função podemos determinar a partir de qual processo posso ter o aci-
onamento ou desacionamento do meu atuador.
• Delay: O processo só vai ter o início após um intervalo de tempo determinado pelo
programador. Se a etapa permanecer ativa por um período menor que o especificado,
especificado, a ação não é iniciada.
Figura 12 – Delay
Depois de 2 segundos do acionamento do botão X15 o motor ligou. Caso haja um impre-
visto durante o tempo de espera após o acionamento do botão, o nosso atuador não será energizado.
Esse tipo de situação pode ser utilizado para a segurança no processo industrial.
Quando haver o acionamento do botão X15 o motor irá ser energizado durante o tempo
determinado. Caso a (ex. Botão de STOP) seja acionado durante o tempo de operação do motor, o
motor será desacionado imediatamente.
Figura 14 – Pulse
Nesse Grafcet temos o acionamento do botão X15 para acionar a válvula 1 em pequeno
intervalo de tempo.
Figura 15 – Condicional
Quando eu acionar o botão I01 o motor irá ligar, e vai continuar ligado até que o botão de
desligar seja pressionado (I02).
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Representação da programação Ladder do CLP. Quando o I1 for acionado o motor vai ligar
e vai se manter ligado até que o botão I2 seja pressionado, após o botão I2 ser pressionado ele vai
ficar desligado até que o botão I1 seja pressionado novamente.
Quando o botão (I3) for acionado o motor irá ligar após a contagem de 2 segundos feita
pelo temporizador T1.
Caso o I2 seja acionado em qualquer circunstância o motor vai desligar. Caso apertemos o botão
I2 quando a contagem dos 2 segundos não terminar, o acionamento do motor não irá acontecer.
• Pulse – Alternador.
Nesse circuito temos um oscilador, quando o I1 for acionado irá ligar nosso temporizador
com a função pulso, e o motor será ligado durante esses intervalos de pulsos. E para desligar esse
alternador, basta acionar o botão i2.
Representação da programação no CLP. Quando o I1 for acionado nosso alternador irá ligar
(função pulso), e vai se manter ligado até que o botão i2 seja pressionado.
• Condicional.
Quando acionarmos a entrada I1, nosso motor vai ser ligado juntamente com as válvulas.
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Quando o i2 for pressionado, ele vai tirar a corrente do motor e das válvulas e consequen-
temente desligar todos eles.
Representação da condicional em CLP. Quando o I1 for acionado, nossas três saídas vão
ser ativas (Q1, Q2, Q3). Para desligar tudo, basta acionar o botão i2.
𝑢(𝑠) = 𝑢 (𝑡 − 𝑎)
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Então,
𝑢 (𝑡 − 𝑎) = 1
𝑢(𝑠) = 1
150
𝑌(𝑠) = 𝑢(𝑠) ×
𝑠2 + 3𝑠 + 5
150
𝑌(𝑠) = 𝑢(𝑠) ×
𝑠2 + 3𝑠 + 5
Para a >=0
150
𝑌(𝑠) = 1 ×
𝑠 2 + 3𝑠 + 5
150
𝑌(𝑠) =
𝑠2 + 3𝑠 + 5
Porém, a saída Y(s) é relacionada com o erro E(s) através da função de transferência G(s),
ou seja:
Ainda:
Logo:
𝐺(𝑠)
𝑌(𝑠) = 𝑈(𝑠)
[1 + 𝐺(𝑠)]
Desta forma, a entrada e a saída deste sistema são relacionadas através da função:
𝐺(𝑠)
𝐻(𝑠) =
[1 + 𝐺(𝑠)]
150
𝐻(𝑠) = 𝑠2
+ 3𝑠 + 5
150
1+ 2
𝑠 + 3𝑠 + 5
150 (𝑠 2 + 3𝑠 + 5)
𝐻(𝑠) = 2
(𝑠 + 4𝑠)(𝑠 2 + 3𝑠 + 155)
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Overshoot = 0.6;
1.5 PID
Antes da saída do controlador ser enviada para um elemento final de controle, esse sinal é
convertido para um sinal contínuo correspondente, através de um conversor digital para analógico
(DAC).
Alternativamente, o sinal digital pode ser convertido para uma sequência de pulsos repre-
sentando a mudança na saída do controlador, os quais são então enviados diretamente a um ele-
mento final de controle, que utiliza entrada de pulsos para mudar sua posição. Válvulas de controle
acionadas por motores de passo pulsados são frequentemente usadas com controladores digitais.
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O controlador PID é amplamente usado no mercado por apresentar características robustas, em que
leva na maioria das vezes quando é inserido um distúrbio por algum motivo no sistema, o contro-
lador o leva a estabilidade. É importante saber também que os projetos na área de sistemas de
controle foram direcionados aos sistemas lineares com dados amostrados, com a grande vantagem
de se trabalhar com controle digital, utilizando novas técnicas e dispositivos eletrônicos disponí-
veis.
A bomba A terá uma saída em nosso clic 02 denominada como Q1, e a bomba B conse-
quentemente terá sua saída representada por Q2. Nesse processo de monitoramento de nível de
água, a bomba A será acionada quando houver a falta de água no tanque, e a bomba B será acionada
para fazer o escoamento para que o nível de água não ultrapasse o limite de volume do tanque.
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Para fazer o monitoramento do nível do tanque vamos utilizar um transmissor de nível con-
tínuo, para observar o nível constante de preenchimento do tanque. O transmissor de nível irá no-
tificar nosso controlador Clic 02 que fará o acionamento e desacionamento das bombas conforme
seja necessário.
Vamos imaginar que o tanque tem uma altura mais ou menos de 10 metros, e o nosso trans-
missor de nível tem uma capacidade de 0 a 10 V, ou seja, quando o transmissor de nível indicar 0
V ele está indicando que o tanque no nível mínimo de preenchimento. Isso serve para quando o
transmissor de nível indicar 10 V, representando que o tanque está no seu limite máximo de altura.
Porém vamos adaptar nossos valores de processo para valor máximo de 9 metros e mínimo de 1
metro.
Quando o nível de água estiver acima de 9 metros a bomba A deve ser desacionada, e
quando o nível estiver abaixo de um metro a bomba B que será desligada, assim fazendo o controle
conforme a necessidade do processo.
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No programa do tanque de nível de água temos a entrada I01 que vai fazer o acionamento
do circuito controlador. E consequentemente temos a entrada I2 que vai fazer o desacionamento do
circuito sem que precise desligar o próprio CLP.
Quando I01 for acionado temos a energização de M01 que vai habilitar o nosso transmissor
de nível que vai fazer a leitura do nível de água (A0) naquele instante. Temos dois comparadores:
• G01 – Sua condição será verdadeira quando o valor de A0 for menor ou igual a 9
(valor definido em relação à altura do tanque), ou seja, o motor Q01 irá desligar para
o valor de A0 maior que 9, evitando que transborde o fluido do tanque.
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• G02 – Sua condição será verdadeira quando o valor de A0 for maior ou igual a 1,
(valor definido em relação à altura do tanque), ou seja, o motor Q02 irá desligar para
valores de A0 menor que 1, para evitar que o tanque fique sem fluido.
A valor captado pelo nosso transmissor de nível é 3.45, então ambos os motores estão tra-
balhando adicionando fluido e escoando.
O valor de A0 ultrapassou a referência (9), então o motor que enche o tanque foi desabili-
tado para evitar que transborde o fluido.
O valor de A0 está abaixo de 1, ou seja, o reservatório está com pouca água. Então a bomba
B (Q02) que faz o escoamento é desacionada e somente a Bomba continua em execução para que
o nível de água seja maior do que 1.
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2.1 Referências
SEBORG, D. E.; EDGAR, T. F.; MELLICHAMP, D. A. Process dynamics control. New York,
John Wiley & Sons, 1989.
CEIDE, Ricardo Pereira. Controlador PID Digital para posicionamento de servomotor CC, Traba-
lho de Conclusão de Curso, UNESP, 2006.
PALHARES, R. M. PID e Lugar das Raízes. Controle de Sistemas Lineares – Aula 10. UFMG.