Você está na página 1de 7

ABMS-PROJETO DE FISICA 2023 FAPEAM – PCE

O USO DE SIMULAÇÕES INTERATIVAS DO PHET COMO METODOLOGIA DE


ENSINO DE MECÂNICA QUÂNTICA NA ESCOLA ESTADUAL WALDEMARINA
FERREIRA.

2.1. Resumo da Proposta:


Descrever, de forma clara, simples e objetiva, uma síntese da proposta para publicação no
portal da fapeam. O preenchimento deste campo é obrigatório.
O presente projeto visa aplicação do uso de simulações interativas do PHET como
metodologia de ensino de Mecânica Quântica de forma a promover a pesquisa, comparando
os conceitos com as simulações do programa. O projeto será desenvolvido mediante a
pesquisa bibliográfica, e outras fontes como internet, vídeos, artigos fazendo fundamentação
teórica sobre o espectro de corpo negro, espalhamento de Rutherford e construindo ondas de
Fourier, nos quais irão ser aplicados em forma de simulações interativas práticas. Esperamos
que os bolsistas consigam analisar e descrever o comportamento dos sistemas físicos de
dimensões reduzidas, próximos dos tamanhos de moléculas, átomos e partículas subatômicas,
obtendo um nível elevado de conhecimento por meio da metodologia aplicada.

2.2. Palavras Chaves Indexadas:


Ensino de Física, PHET; Metodologia, Ensino – aprendizagem.
2.3. O Estado da Arte da proposta e justificativa:
Demonstrar o estado da arte pertinente ao tema, a relevância do problema evidenciando
como os resultados previstos pelo projeto justificam sua execução.

A relevância do trabalho está dirigido para a utilização de simulações interativas do PHET


como metodologia de ensino de Mecânica Quântica, que vai viabilizar uma aprendizagem
significativa para os bolsistas por meio das simulações do PHET. Esse estudo se faz
importante para possibilitar o empenho e o interesse dos discentes dando uma ressignificação
no ensino-aprendizagem.
Para obter um bom desempenho são necessários ter noção da ferramenta de informática para
desenvolver e praticar as simulações.
A informatização, também deve servir como base para a construção de métodos práticos
para o educador porque o processo de ensino demanda de uma forte capacitação por parte do
educador o que diz respeito a atualização de seus processos (NASCIMENTO, 2007 p. 40).
A interação entre o professor, o aluno e a ferramenta de informática devem está concatenado,
porque é o mesmo que usarmos a terceira lei de Newton. A simulação se assemelha aos
princípios da terceira lei de newton (CHIBENI, Silvio Sena, 1999 p.8).
O espaço físico, também irá possibilitar que os alunos realizem suas próprias simulações e
construam seu conhecimento a partir disso, Moreira aponta que essa prática é uma alternativa
para facilitar o aprendizado (MOREIRA, 1999 p.15).
Então, esse projeto vai oferecer um grande desafio para compreender a Mecânica Quântica no
novo ensino médio. Com isso, “o ensino de ciências enfrenta inúmeros desafios”
(FERREIRA; PORTO; SANTOS, 2016, p.2).
Para enfrentar os obstáculos, iremos discorrer sobre as dificuldades que a física clássica
encontra para explicar o comportamento da natureza na escala atômica e desta mostrar
hipóteses para minimizar essas dificuldades.
Mediante a isso, especialistas da saúde, educadores e cientistas há alguns anos procuram
explicar como ocorre a aprendizagem em Mecânica Quântica, estes propõem inúmeras teorias
que visam buscar elementos para entender o comportamento discente e orientar as ações do
educador (CARVALHO; HIGA, 2017).
Na atualidade, a preocupação dos professores é com o desinteresse dos alunos pela ciência e
dos péssimos resultados nas avaliações referentes a conhecimentos científicos dos estudantes
brasileiros (FERREIRA; PORTO; SANTOS, 2016).
No âmbito escolar, o projeto visa ampliar cada vez mais os horizontes dos bolsistas, por isso é
que dedicaremos em desenvolver um trabalho didático, usando a metodologias que possam
melhorar o desempenho dos alunos.
A didática em ensinar Mecânica Quântica busca mecanismos que favoreçam a melhoria do
ensino, de modo, que ela reflita na formação cidadã e ética dos estudantes visando que estes
possam ser atores na construção do conhecimento e apliquem esse conhecimento quando
necessário nos mais diferentes cenários na vida (FERRI; KÜSTER; NASCIMENTO, 2015).
As atividades propostas no projeto tem enfoque em apresentar os fundamentos dessa nova
teoria. Em que realidade física se manifesta de forma altamente não intuitiva.
A atividade investigativa é capaz de desenvolver no aluno habilidades como argumentação,
participação, questionamento, reflexão, discussão, além de relacionar aspectos sociais e outros
que favoreçam o desenvolvimento do conhecimento científico (FERRI; KÜSTER;
NASCIMENTO, 2015).
O protagonismo do crescimento e do desenvolvimento do ensino aprendizagem está
intimamente designado aos bolsistas. Assim,
Consideramos que esse princípio no ensino de Ciências possibilita ao aluno enxergar essa área
do saber como atividade humana diretamente relacionada à sua vida pessoal e coletiva, ainda
mais, como área do saber, que por suas peculiaridades de produção, se processa e se
transforma continuamente trazendo implicações diretas para sociedade (BRITO; FIREMAN,
2018, p. 463).
Todos os créditos serão proporcionados ao protagonismo do estudante, porque irão praticar e
usar as tecnologias de forma sábia. Para isso, “a tecnologia da comunicação e informação está
inserida em várias áreas do conhecimento e no dia a dia da sociedade” (SOUZA, 2015, p. 7).
O processo de democratização do conhecimento, através dos meios tecnológicos, é
responsável pelas reviravoltas nas estratégias de ensino, construção e aperfeiçoamento do
conhecimento (SOUZA, 2015).
Diante dessa proposta, é defendida a ideia de que os alunos devem aprender, não somente
conceitos científicos, mas construir habilidades cognitivas, partindo de processos que
envolvam a atividade cientifica, como: a resolução de problemas, o levantamento de
hipóteses, a análise de dados, a argumentação, discussão de resultados entre outros
(SASSERON; SOLINO; FERRAZ, 2015).
A utilização de ferramentas interativas fomentam a construção do conhecimento abstrato, já
que se considera que a física é no nível abstrato sendo uma das principais dificuldades
promover uma ação entre os níveis concreto para abstrato, como afirma Zabala (2014, p. 123)
“é preciso propor aos alunos exercícios e atividades que ofereçam o maior número de
produções e condutas par que sejam processadas, a fim de que oportunizem todo tipo de
dados sobre as ações e empreender”
A metodologia nesse projeto é usar essa alternativa para aprimorar o desempenho dos alunos,
procurando sempre a utilizar a internet ou os aplicativos. Por isso, “o simulador é uma
hipermídia que naturalmente apresenta características investigativas e com um roteiro
estruturado essas características foram potencializadas” (GREGÓRIO; MATOS; OLIVEIRA,
2016, p. 121).
Pesquisas sobre o processo de ensino aprendizagem conjecturam que o aprendizado discente
ocorre com a interação professor/estudante/conhecimento, desde que se estabeleça diálogo
entre o conhecimento prévio dos educandos e a visão científica atual, por meio da mediação
do professor, entendendo-se que o estudante reelabora seu conhecimento de mundo ao entrar
em contato com a visão proporcionada pelo conhecimento científico (BRASIL, 1998).
Portanto, é sugerido que o uso de simuladores, por meio de abordagem investigativa,
associados a outras metodologias, potencializem o ensino de conteúdos abstratos, por
proporcionar interação e a visualização, além de motivar os educandos sendo a motivação
essencial no decorrer de processos de ensino e aprendizagem (GREGÓRIO; MATOS;
OLIVEIRA, 2016). O desenvolvimento de roteiros, por meio de estratégias investigativas e o
uso de simulações, proporcionam melhorias na educação (GREGORIO; MATOS;
OLIVEIRA, 2016). “Ressaltamos que a visão positiva para ambas variáveis demonstra a
capacidade que a simulação associada a uma abordagem investigativa apresenta em promover
o engajamento dos alunos” (GREGÓRIO; MATOS; OLIVEIRA, 2016, p. 122).
2.4. Experiência do Coordenador:
Experiência em projetos de modelagem matemática aplicada a Física em escola da rede
municipal e estadual do município de Fonte Boa.
Experiência em aplicar o ensino da física através de experimentos didáticos de baixo custo na
escola estadual Waldemarina Ferreira no município de Fonte Boa.
Pesquisador atua desde o ano 2022 no programa PCE/FAPEAM.

2.5. Objetivos Gerais:


Utilizar as simulações interativas do PHET (Physics Education Technology) como
metodologia do ensino de Mecânica Quântica.

2.6. Objetivos Específicos:


Simular situações que ajudem na compreensão dos conceitos de Mecânica Quântica.
Possibilitar o uso da ferramenta metodológica para um ensino de modo dinâmico e atrativo.
Identificar, por meio do TIC’s (tecnologias de informações e comunicação), o funcionamento
dos fenômenos quânticos como espectro de corpo negro, espalhamento de Rutherford,
construindo ondas de Fourrier, dentre outros.

2.7. Metodologia:
Para a realizar o projeto utilizaremos a escola Estadual Waldemarina Ferreira, no município
de Fonte Boa, Amazonas. O público alvo são os alunos bolsistas da referida escola, no
primeiro, segundo e terceiros anos do Ensino Médio. Eles utilizarão o laboratório de Física e a
sala de informática para realizar os estudos. Além disso, irão se conectar online e offline para
utilizar a ferramenta utilizando os recursos do Projeto Escola (Intra)Conectada
PRODEB/FAPEAM.
Em equipe, vão discutir suas percepções a respeito do material, utilização da internet, a
pesquisa bibliográfica em livros, artigos, sites de internet e vídeos. Em seguida, será realizado
um levantamento das dificuldades dos alunos em relação ao tema mecânica quântica e a
pesquisa introdutória ao tema. A partir da pesquisa bibliográfica irão definir as etapas, fazer
testes, utilizar métodos alternativos do PHET e mostrarão as diversas ferramentas que o
softwere oferece.
Finalizando o projeto, faremos a divulgação da produção dos alunos por meio de
apresentações, vídeos e nas redes sociais da escola e os próprios recursos da Escola
(Intra)Conectada como a plataforma de intranet e Jornal Escolar. Definidos os conceitos,
utilizaremos as simulações e os resultados comparados com os teóricos propostos.
8. Resultados Esperados (inserir informações alinhadas com os objetivos e metas de
forma qualitativa):
Espera-se que os alunos tenham a capacidade de desenvolver competências e habilidades
referentes aos conceitos Mecânica Quântica, assimilando situações, realizando comparações,
previsões e interpretações de fenômenos.
Desenvolver competências para utilizar recursos tecnológicos como computador, redes de
internet e aplicativos para pesquisar temas relacionados à Física.

2.9. Impactos Esperados (inserir informações alinhadas com os objetivos e metas de


forma qualitativa):

2.9.1 Impacto Esperado - Científico


Desenvolver metodologias de ensino diversificadas utilizando a tecnologia educacional em
física (PHET) que valorizem os recursos do software.

2.9.2 Impacto Esperado - Tecnológico


Sem impacto tecnológico a ser produzido

2.9.3 Impacto Esperado - Econômico


Sem impacto econômico a ser produzido

2.9.4 Impacto Esperado - Social


Sem impacto social a ser produzido
2.9.5 Impacto Esperado - Ambiental
Sem impacto ambiental

2.10. Riscos e Atividades:


Serão tomadas medidas necessárias de proteção individual e coletiva, para que não ocorra
nenhum problema.

2.11. Referência:
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, DF: MEC/SEF,1998.
CHIBENI, Silvio Sena. A fundamentação empírica das leis dinâmicas de Newton.
Campinas–SP, Universidade de Brasília. 2007. Rev. Bras. Ens. Fís. vol. 21, n. 1, p. 1-13,
março 1999.
FERREIRA, J. R. R.; PORTO, M. D.; SANTOS, M. L. Os Desafios do Ensino de Ciências
no Século XXI: A Formação de Professores para a Educação Básica. 1 ed. Curitiba:
Editora CVR, 2016.
FERRI, K. C. F.; KÜSTER, E. O; NASCIMENTO, S. S. B. Ensinar Ciências – Recursos
Pedagógicos para a Aprendizagem em Ciências no Ensino Fundamental II. In: III
seminário de Pós-Graduação em Educação para Ciências e Matemática, 12., 2015, Jataí.
Anais...Jataí, IFPI Goias, 2015, p. 344-350.
https://cietenped.ufscar.br/submissao/index.php/2020/article/view/1813. acessado em 20 de
fevereiro de 2023.
https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/reamec/article/view/9014/pdf. acessado em
20 de fevereiro de 2023.
https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/22002/1/2015_LeandroMarcosAlvesVaz.pdf.
acessado em 20 de fevereiro de 2023.
MOREIRA, Marco Antônio. Teorias da aprendizagem. São Paulo: EPU. 1999.
NASCIMENTO, João Kerginaldo Firmino do. Informática aplicada ao ensino. 1ª ed.
Brasília:
PEREIRA, B. B. Experimentação no ensino de ciências e o papel do professor na
construção do conhecimento. Cadernos da FUCAMP, v. 9, n. 11, 2010.
PEREIRA, R. R. O Uso do Simulador como Recurso Didático para o Ensino de Ondas no
9º Ano do Ensino Fundamental. 2018. 98 fl. Dissertação (Mestrado Profissional de Ensino
de Física) – Universidade Federal Fluminense, Volta Redonda, 2018.
PEREZ, Silvana. Mecânica Quântica: um curso para professores de educação básica. São
Paulo: Editora Livraria da Física, 2016.
SANTOS, J. M. N. A Utilização no Laboratório Virtual PhET para O Ensino de Física
no Nono Ano Do Ensino Fundamental. 2019. 153 fl. Dissertação (Mestrado Nacional
Profissional em Ensino de Física) – Universidade Federal de Rondonia, Paraná, 2019.
SASSERON, L. H.; SILVA, M. B.; SCARPA, D. L. O Ensino por Investigação e a
Argumentação em Aulas de Ciências Naturais. Tópicos Educacionais, Recife, v. 32, n.1, p.
7-27, jan/jun., 2017.
SASSERON, L. H.; SOLINO, A. P.; FERRAZ, A. T. Ensino por Investigação como
Abordagem Didática: Desenvolvimento de Práticas Cientificas Escolares. XXI Simpósio
Nacional de Ensino de Física, São Paulo, n. , p. 1-6, jan. 2015.
ZABALA, A. A Prática Educativa: Como ensinar. Porto Alegre: Artmed. 291 p.

Você também pode gostar