Você está na página 1de 1

TEXTO – A PERDA DA REALIDADE NA NEUROSE E NA PSICOSE (1924)

Alunas: Mayara Moroni e Eluá Stopassola – aula do dia 19/05/2022

O texto traz uma distinção entre a perda da realidade na neurose e na psicose, onde
apresenta um elemento central, que é a relação do neurótico e do psicótico, com a realidade. A
essência da diferença reside apenas em um ponto, enquanto na neurose, o sujeito ignora a
realidade, na psicose, a realidade é repudiada e substituída por outra, a qual inclusive, passa a
ser concreta, ou seja, o neurótico tem dúvidas sobre a realidade, já o psicótico não, o que nos
leva a entender que para o psicótico, essa perda da realidade é muito mais penosa.
Ademais, na neurose, uma porção da realidade é ignorada por uma questão de proteção
do encontro com ela, mas não quer dizer que não haja uma tentativa de substituição para algo
mais conforme com os desejos, ou seja, o que está presente no mundo das fantasias, como o
texto cita. Porém, na neurose há a presença do Eu, que intermedia essa relação e se liga de
forma sutil a esse mundo, não o permitindo que venha à tona como na psicose.
Nesse sentido, a realidade é suprimida e cada estrutura tem seu mecanismo para lidar
com isso. Enquanto na neurose há uma influência da realidade, de coisas externas, na psicose
há uma influencia do Id, ou seja, de coisas internas que influenciam na substituição ou
remodelação da realidade. Além disso, o texto também traz a posição do Eu, que é intermediária
entre o Id e o mundo exterior. Na neurose é o resultado de um conflito entre o Eu e o Id e na
psicose é o resultado de um conflito entre o Eu e o mundo exterior.

Você também pode gostar