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O SISTEMA LEITE: relevância e rentabilidade na agricultura familiar

1
Alessandra Troian
2
Dionéia Dalcin
3
Sibele Vasconcelos de Oliveira

Resumo: A atividade leiteira constitui-se em uma atividade


econômica de suma importância para a economia do país e do
estado gaúcho, em especial para os agricultores familiares. Assim, o
presente trabalho objetiva identificar a relevância econômica desta
atividade na formação da renda agrícola nas unidades produtivas
familiares. A pesquisa refere-se a um estudo de caso, no município
de Caiçara-RS. Quanto aos resultados, pode-se perceber a
importância da atividade, por apresentar resultados econômicos
acima do nível de reprodução simples, bem como pela capacidade de
agregação de valor por hectare, evidenciando-se o êxito da estratégia
adotada. Ressalta-se ainda a relevância de políticas públicas, no
fomento da atividade.
Palavras-chave: Agricultura familiar, atividade leiteira, agregação de
valor, políticas públicas.

Abstract: The milk production is constituted in an economical activity


of addition importance in the economy of the country and of the south
State and mainly for a significant number of family farmers. Thus, the
present work aims to identify the economical relevance of the milk
activity in the formation of the agricultural income in the productive
units of family nature. The refers to a case study, in municipally of
Caiçara-RS. As the results, one can understand the importance of
dairy, produce economic results for above the level of simple
reproduction, the ability of added value per hectare, and for providing
the development of complementary activities. It is also the relevance
of public policies in promoting the activity.
Key words: Family agriculture, milk system, production system,
added value, public policies.

1
Mestranda. Universidade Federal de Santa Maria. E-mail: xatroian@gmail.com
2
Mestranda. Universidade Federal de Santa Maria. E-mail: dioneiadalcin @yahoo .com.br
3
Economista. Universidade Federal de Santa Maria. E-mail: sibele_oliveira @yahoo.com.br
1. INTRODUÇÃO

O ambiente agrário é extremamente complexo, em virtude da diversidade de sua


paisagem e em função da existência de diferentes tipos de agricultores, os quais têm
interesses particulares, estratégias próprias de sobrevivência e de produção e que, assim
sendo, agem de formas distintas a desafios e restrições semelhantes (PELLINI et al, 2006).
Frente a estas particularidades a atividade leiteira compõe uma produção atraente,
pois proporciona autonomia relativa para os produtores que contam com a mão-de-obra de
cunho familiar no desempenho das práticas produtivas. Assim, esta atividade constitui-se
em uma estratégia para o pequeno produtor, em função do baixo risco da exploração, a
elevada liquidez do capital imobilizado em animais e a freqüência diária, quinzenal ou
mensal do fluxo de receitas da atividade, a qual depende das relações com o mercado.
Produção que caminha como alternativa para o desenvolvimento de muitas regiões
brasileiras, em especial na composição da renda dos agricultores (VILELA et al., 2002).
Portanto, o presente trabalho constitui-se de uma análise da unidade de produção da
família Perlin. E objetiva-se diagnosticar as atividades agrícolas da unidade e identificar a
relevância econômica da atividade leiteira na formação da renda agrícola, além de avaliar a
agregação de valor por hectare e a relevância das políticas públicas para a unidade.

2. AGRICULTURA FAMILIAR NO CONTEXTO PECUÁRIA LEITEIRA

2.1 Uma categoria em evidência: Agricultura familiar

O reconhecimento da existência da agricultura familiar ocorreu a partir da década de


1990. O qual se deu principalmente por meio de movimentos sociais e através da
legitimação do Estado por meio de políticas públicas como o Programa de Fortalecimento da
Agricultura Familiar (PRONAF). É reconhecida ainda a importância da academia, por meio
de estudos, para referendar o termo. A sua consolidação demorou a ocorrer, em razão dos
debates e discussões terem girado em torno da questão agrária, em que a modernização do
campo surgiu no local da reestruturação fundiária (SCHNEIDER, 2006).
A agricultura familiar é um conceito muito discutido e debatido academicamente pelo
qual Wanderley (1999, p.23), define-o como sendo,
Entendida como aquela em que a família, ao mesmo tempo em que é proprietária
dos meios de produção, assume o trabalho no estabelecimento produtivo. É
importante insistir que esse caráter familiar não é um mero detalhe superficial e
descritivo, ou seja, o fato de uma estrutura produtiva associar família-produção-
trabalho tem conseqüências fundamentais para a forma como ela age econômica e
socialmente. No entanto, assim definida, essa categoria é necessariamente
genérica, pois a combinação entre propriedade e trabalho assume, no tempo e
espaço, uma grande diversidade de formas sociais.

A história revela que a agricultura vem influenciando e sendo influenciada por


mudanças políticas, sociais e culturais. De acordo com Assad e Almeida (1990), o Brasil,
país que carrega desigualdades sociais e econômicas pelas suas dimensões continentais,
tem sua história assinalada pela agricultura. Isso é comprovado, desde o século XVI,
quando o Brasil colônia era exportador de pau-brasil, até os dias atuais, pois sua riqueza
sustenta-se em produtos primários, como os produtos agrícolas que respondem por parte
significativa do Produto Interno Bruto (PIB).
Ainda tratando de agricultura familiar, Caporal e Costabeber (2004), evidenciam a
importância deste setor, quando apresentam que no Brasil existem 4.139.369
estabelecimentos rurais familiares que respondem por 37,9% do Valor Bruto da Produção
(VBP) e por 76,85% da mão de obra ocupada na agricultura. Além disso, produzem 24% do
VBP total da pecuária de corte, 52% da pecuária de leite, 58% dos suínos e 40% das aves e
ovos.
No entanto, a área agrícola das propriedades por si só não revelam sua viabilidade
ou potencialidade de exploração, esta depende de vários fatores tais como: fertilidade do
solo, localização, o sistema de produção adotado, tecnologias empregadas, acesso aos
mercados, políticas públicas, acesso a crédito, entre outros. Neste sentido a atividade
leiteira ganha espaço e abarca uma parcela significativa de estabelecimentos.

2.2 Agricultura familiar e a atividade leiteira

A análise histórica da economia agrícola brasileira mostra que a atividade leiteira foi
a mais penalizada pelas políticas públicas. Os efeitos provocados pelo tabelamento de
preços, ainda estão vivos na lembrança do produtor. Assim, a atual situação tem muito a ver
com as políticas públicas que discriminaram essa atividade (GOMES, 1995).
Segundo Gomes (1995) a característica mais marcante das políticas públicas que
afetaram a atividade leiteira diz respeito à busca de resultados imediatos ou de curto prazo.
Pouco se fez numa perspectiva de longo prazo, objetivando solucionar os problemas
estruturais da atividade. Dessa forma, é injusto atribuir somente ao produtor a culpa do
atraso tecnológico, este apenas acomoda as condições que lhe são impostas.
A exploração da atividade leiteira no Brasil compõe significante atividade do setor
agrícola e desempenha papel relevante no processo de desenvolvimento econômico e
social do país. O mercado do leite vem sofrendo sérias transformações nos aspectos,
econômicos, de qualidade e higiene, desde sua produção até a comercialização. As
especificidades do produto final, em especial a qualidade, se encontram intimamente ligada
à sua matéria-prima advinda da propriedade rural.
Segundo Peraci (2007), representante do MDA em entrevista ao MilkPoint, o leite
pode ser considerado um dos produtos mais importantes para a agricultura familiar
brasileira. Além de estar presente em mais de 1,8 milhões de propriedades rurais,
representar 52% do valor da produção de leite brasileiro, a atividade leiteira gera rendas
mensais para os agricultores facilitando a gestão do capital da propriedade.
Além de produto indispensável na alimentação humana, o leite apresenta-se como
uma atividade econômica de suma importância na economia do Brasil e, em especial, para
um número significativo de agricultores familiares. O país encontra-se em sétimo lugar na
produção mundial. No ano de 2005, foram produzidos aproximadamente 23,3 bilhões de
litros, tendo, nos últimos anos, produção e crescimento contínuo (EMBRAPA, 2006). O Rio
Grande do Sul é o segundo estado brasileiro produtor de leite, produz 10,6% da produção
nacional, sendo 85% dessa advinda da produção familiar (CORLAC, 2004).
Assim, evidencia-se que a atividade leiteira é típica de pequenas propriedades,
apresentando-se como fonte de renda mensal da família, ao contrário de outras culturas e
criações, proporcionando vantagem pelo baixo percentual de perdas durante períodos secos
e pela rápida recuperação após a época das chuvas.
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Para compreender a unidade de produção e da atividade leiteira, foi utilizada a


metodologia: Análise Diagnóstico de Sistemas Agrários4 (ADSA), a qual tem por objetivo
principal identificar e classificar hierarquicamente os elementos de toda natureza que mais
condicionam a evolução dos sistemas de produção e compreender como eles interferem
concretamente nas transformações da agricultura (DUFUMIER, 2007).

4
Entende-se Sistema Agrário, como um instrumento teórico para estudo da realidade, sendo definido como “um
modo de exploração do meio historicamente constituído e durável, um sistema (técnico) de forças produtivas,
adaptado às condições bioclimáticas de um espaço dado, compatível com as situações e necessidades sociais
do momento” (DUFUMUIER, 2007, p. 62).
O estudo contou com duas etapas: uma marcada pelo levantamento de informações
secundárias e revisão bibliográfica e, outra pela investigação in loco, a qual utilizou
entrevista semi-estruturada e convívio na unidade de produção.
Para a análise econômica foram utilizados os dados financeiros obtidos a partir da
média dos anos agrícolas de 2003, 2004 e 2005, visto que a pesquisa realizou-se em
setembro de 2005.
Para a obtenção dos resultados econômicos utilizaram-se das seguintes medidas:
Produto Bruto (PB): Expresso pelo valor monetário da produção física gerado
exclusivamente pela unidade de produção durante um ciclo de produção.
Consumo Intermediário (CI): Expresso pelo valor dos bens e serviços consumidos
no decorrer do ciclo de produção.
Depreciação (D): Corresponde à fração de valor dos meios de produção que são
consumidos do decorrer de vários ciclos. Fórmula: D: (valor novo-valor residual)/número de
anos.
Valor Agregado Líquido (VAL): Quando o produtor acrescenta trabalho aos
insumos e ao capital fixo de que dispõe, ele gera novas riquezas, agregando valor a essas
mercadorias. Formula: VAL= PB - CI – D.
Renda Agrícola (RA): É a parte do Valor Agregado que fica com o produtor após o
pagamento de todos os encargos. Fórmula: RA= VA – J - S –T –I.

4. O MUNICÍPIO DE CAIÇARA

A configuração territorial do Estado do Rio Grande do Sul está diretamente vinculada


ao seu processo de formação histórica. Na metade norte predominam os estabelecimentos
com características vinculadas à agricultura familiar. Já na porção sul, apresentam
características fortemente vinculadas à agricultura patronal, representada na pecuária
extensiva tradicional. O município em estudo localiza-se na metade norte do Estado.
Caiçara de acordo com dados do Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil possui
um total de 5.580 habitantes, destes 26,68% habitantes rurais e 73,32% urbanos. Segundo
dados da FEE (2008), o município apresentou em 2006 PIB de R$ 59.063.000,00, com PIB
per capita de R$ 7.656,00. Economicamente, o município apresenta uma agricultura
fundamentada na cultura da soja e na pecuária extensiva.
5. CONTEXTUALIZANDO O ESTUDO DE CASO

A propriedade em estudo localiza-se município de Caiçara – RS, conta com 25


hectares e 2,8 unidades de trabalho familiar (UTF). Em 1997, iniciam o cultivo com as
atividades de produção fumo, milho, soja e leite em pequena escala. No entanto, ao
perceber que a UPA não apresentava resultados econômicos satisfatórios, decidiram
trabalhar com atividades que proporcionassem maior retorno, no caso o leite, está que tem
renda mensal e fez com que a família começasse a se reproduzir economicamente.
Na unidade de produção Perlin encontram-se, em 2005, as seguintes atividades:
a) Subsistência: utilizada área de 0,3 hectares, os alimentos são produzidos para o
autoconsumo, destacando-se mandioca, batata-doce, feijão, hortigranjeiros, etc.
b) Grãos (Soja): Ocupa uma área de 2,5 hectares, a qual é desenvolvida no sistema
de plantio direto, com semente transgênica e sem adubo. Sua rentabilidade produtiva no
total é de aproximadamente 75 sacas/ano.
c) Piscicultura: Desenvolvida em dois açudes, em média, alojam-se 800 alevinos das
espécies: Carpa Prateada e Cabeça Grande. Ao final do ciclo os peixes possuem peso
médio de 2,5 Kg. E a produção anual é de 2.500 Kg de peixe.
d) Suinocultura: trata-se de uma criação em parceria com a Cotrifred (a qual fornece
a ração consumida pelos animais), caracterizando-se como uma atividade de terminação.
Os suínos chegam à unidade pesando em média 22 Kg,, e são vendidos pesando em média
110 Kg, com aproximadamente 100 dias. A capacidade de produção por lote é de 450
animais. E por ano, a unidade consegue produzir em média 3,5 lotes.
e) Bovinocultura de Leite: utiliza as seguintes atividades complementares: milho,
sorgo e pastagem. O rebanho bovino é de 61 cabeças de gado da raça holandesa sendo
que destas em média 42,6% estão em lactação todos os meses do ano.

5.2. Análise econômica da UPA

Para avaliação do nível de reprodução econômica da unidade, foram pesquisados os


indicadores, presentes no Quadro 1, tendo a finalidade de conhecer os dados econômicos
da atividade leiteira e relacioná-la com as demais atividades a fim de observar sua
relevância para a UPA.
Atividades PB (R$) CI (R$) VAB (R$) D (R$) VAL (R$)
Leite 92.670,00 35.958,88 56.711,12 4.111,72 52.599,40
Suinocultura 16.670,00 180,00 16.490,00 1.700,65 14.789,35
Piscicultura 1.250,00 67,66 1.182,34 250,00 932,34
Grãos 2.025,00 617,48 1.407,52 90,00 1.317,52
Subsistência 13.527,42 1.466,50 12.060,92 235,32 11.825,60
TOTAL 126.142,42 38.290,52 87.851,90 6.387,72 81.464,21
Quadro 1. PB, CI, VAB, D e VAL das atividades.

Após mensuração do VAL subtrai-se o pagamento de encargos (Funrural, imposto


de renda e juros com financiamentos) que totalizam R$ 2.604,40, com este valor gera-se a
Renda Agrícola, a qual é de R$ 78.858,80.
Visualiza-se, em especial, a importância da atividade leiteira, pois gera um valor de
R$ 50.452,72, ou seja, 63,97% do total, quanto às demais atividades geram: suinocultura
18,26%, a piscicultura 1,14% e a soja 1,61%, representando assim a renda monetária de R$
67.003,20. Quanto à subsistência que representa a renda não monetária, a proporção está
sendo de 14,99%.
Diante dos dados econômicos obtidos, pode-se afirmar que a unidade está se
reproduzindo, pois sua renda anual por UTF é de R$ 27.914,68 e sua renda mensal é de
R$ 2.147,28, valor referente a 7,15 salários5 ultrapassando, de forma considerável, o nível
de reprodução simples (NRS) 6.

5.3. Rentabilidade da atividade leiteira na agricultura familiar

À importância e viabilidade da atividade leiteira pode-se ser expressa pelas seguintes


características:
Capacidade em obter ótima renda em uma pequena área de terra.
Alto Valor agregado por hectare. O leite utiliza possui VAB por hectare de R$
2.781,32, se comparado com a atividade soja possui VAB 4,94 vezes maior.
O tamanho do rebanho que é de 61 cabeças, a média da produção mensal é de
16.060 litros e tem produtividade por vaca de 20,5 l/dia. Dados superiores aos observados
em algumas bibliografias.

5
O valor do salário mínimo é referente ao ano de 2005, ou seja, R$ 300,00.
6
NRS: um salário mínimo, para fins de cálculos utilizou-se 13 meses.
O NRS por UTF, é ultrapassado, apenas com a atividade leite, possibilitando
ainda que se desenvolvam outras atividades. Resultado de 7,15 salários mensais por UTF.
O retorno de capital que o leite proporciona é de R$ 2,58 (PB/CI).
À renda que a atividade leite proporciona é mensal.
Ter associação para diminuir custos, melhorar a genética e eficiência da
atividade.
As políticas públicas são importantes para a unidade, em especial para
financiamentos, para capital de giro, e no inicio da atividade. Também é destaque a IN 51 a
qual proporciona ao produtor ter uma propriedade considerada Top de linha, por apresentar
boas características de higienização e instalações e assim obter melhores preços.

6. CONCLUSÃO

A unidade de produção analisada apresenta interação entre os sistemas de produção


e criação, e desenvolvem-se em uma área de 23,7 hectares com bom nível tecnológico.
Evidencia-se a diversidade de atividades desenvolvidas, a qual reduz os riscos e incertezas
e aumenta a rentabilidade da unidade de produção.
A adoção do sistema leite como estratégia de reprodução é uma alternativa que gera
resultados positivos, pois apresenta rentabilidade relativamente alta, remunera o capital
investido e a mão-de-obra e, sobretudo, permite o desenvolvimento de outras atividades.
Salienta-se a importância de políticas públicas de incentivo a atividade leiteira. O
PRONAF investimento é uma forma de política de fomento a mecanização e aquisição das
instalações necessárias para o produtor, bem como pode-se ressaltar a própria Normativa
51 como uma política de adequação e elevação da qualidade do leite.
Dessa forma, observa-se que a produção de leite conduz a uma diferenciação
socioeconômica acentuada entre os agricultores e apresenta-se como uma tendência futura
visível para a agricultura familiar. Deixando os cultivos em grande escala, como a soja, trigo,
arroz, etc., para as “grandes” propriedades e introduzindo atividades como o leite, em
função do alto valor agregado que esta atividade apresenta, os pequenos agricultores
familiares. Portanto, o leite mostra-se como atividade em expansão pelas suas várias
peculariedades, capacidades adaptativas e pela rentabilidade, demonstrando ser uma
alternativa econômica interessante.
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