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​Agronegócio e preservação ambiental: os dois lados de um dilema atual

O tema “Agronegócio e Preservação Ambiental” é uma questão que vem sendo cada
vez mais discutida no mundo como um todo. Ele pode ser considerado um dos grandes
dilemas socioeconômicos do século XXI já que é uma situação problemática e polêmica e é
constituída por duas soluções antagônicas e contraditórias entre si. A questão do agronegócio
e sua oposição ao desenvolvimento sustentável contrapõe os ambientalistas e a indústria
agropecuária. Por um lado, as atividades da agricultura e da pecuária foram responsáveis por
21,4% do PIB do Brasil de 2019, o que evidencia como o desenvolvimento socioeconômico do
país depende profundamente do agronegócio. Por outro lado, o desmatamento, por exemplo, é
uma prática muito comum para a realização da agropecuária que, no Brasil, é responsável por
98,8% da retirada de cobertura vegetal do Cerrado.
O que deve vir na frente: o desenvolvimento econômico ou a preservação do meio
ambiente? É possível conciliar a sustentabilidade e o crescimento da economia ou estes
aspectos são mutuamente excludentes? Como adaptar o desenvolvimento socioeconômico a
um mundo mais sustentável e preocupado com a preservação ambiental? Estas são questões
extremamente complexas, porém é necessário que elas sejam debatidas em todo o mundo
com extrema profundidade. Só assim a sociedade poderá encontrar e implementar soluções
efetivas para o problema.

Tais perguntas foram responsáveis por levantar um dilema socioeconômico, que ganha
mais e mais importância com o tempo. Dentre essa discussão, temos dois possíveis pontos de
vista: a visão predominante do agronegócio em relação a proteção ambiental sob a ótica dos
discursos dos ambientalistas (representada pelo grupo A) e a visão dos ambientalistas em
relação ao grande avanço do agronegócio nas áreas do Brasil central e da Amazônia
(representada pelo grupo 3B).

Grupo A
Na visão do agronegócio, defende-se a seguinte ideia: o meio ambiente precisa sim ser
reservado para permitir que os seres humanos consigam explorar seus recursos, de forma
consistente e balanceada (a produtividade do setor está ligada às boas condições do clima e
dos solos). Para que isso ocorra, tanto as atividades agrícolas quanto as de pecuária devem
possuir regras com alto índice de fiscalização (punições rígidas). A maior parte das tragédias
ambientais e desmatamentos são causa de ilegalidades, e não, resultado da atividade
agropecuária em si. Além de que, tal área da economia brasileira é responsável por relações
sociais e quase um quarto das exportações do país (dados de 2018). Com a pandemia gerando
extremas crises na economia, o agronegócio apresenta ainda resultados positivos, ajudando a
reduzir o tamanho do tombo da economia brasileira e deve ser o motor da recuperação.

Grupo B
Já na visão dos ambientalistas, é defendido a ideia de que o ambiente está para ser
preservado inteiramente e a qualquer custo. Em outras palavras, o avanço do agronegócio não
pode ser realizado uma vez que agride não só o ambiente, em curto e longo prazo, como
também as pessoas. Seu desmatamento, uso excessivo de agrotóxicos e criação de gado em
massa traz prejuízos à população, ao ambiente e aos animais.

Conclusao
O nosso grupo foi responsável por defender as ideias de acordo com o ponto de vista do
agronegócio. Tendo isso em mente, acreditamos que é extremamente necessário um equilíbrio
entre a produtividade do setor e a preservação do ambiente. Para isso, é defendido o
agronegócio (e todas as outras atividades relacionadas ao meio ambiente), com uma boa
regulamentação e fiscalização. Levando em conta que uma melhora na economia brasileira
também resulta em uma melhora no meio de vida da população como um todo.

Descrição sobre a participação de cada aluno do grupo

Pesquisa: Lara Campello Secco, Laura Duar, Ana Clara Ferreira Nunes, Maiara Castro, Sofia
Herklotz Roessler

Relatório: Rachel Soares, Antonia leardi, Catarina Barbosa Zanon

Debate: Ariel Marmelsztejn Vives, Isadora Fresnot


- perguntas e respostas durante o debate: João Araújo Borba e Paulo Monteiro de Barros
Theophilo

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