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um olhar
para o futuro
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
Vice-Presidência de Habitação
Setor Bancário Sul – Quadra 04, Lotes 3 e 4, 21º Andar – CEP 70.092-900
Brasília /DF
vihab@caixa.gov.br
Presidência
Vice-Presidência de Habitação
Equipe Responsável
HABITAÇÃO:
um olhar
para o futuro
Julho de 2018
Sumário
APRESENTAÇÃO7
DIAGNÓSTICO29
REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA 47
TRANSPARÊNCIA51
SUPERAÇÃO DE GARGALOS 52
CONSIDERAÇÕES FINAIS 54
APRESENTAÇÃO
Habitação: Um olhar para o futuro é um trabalho A Caixa se propõe a ser “parceira estratégica
que tem como propósito buscar reflexões sobre a do estado brasileiro” e possui diretrizes objetivas
habitação em nosso país a partir de um diagnóstico para concretizar esse direcionamento no escopo
realizado sobre os principais resultados obtidos de atuação da sua Vice Presidência de Habitação:
na última década, em termos quantitativos e
qualitativos, sob a perspectiva da Instituição » Ser o Banco para o brasileiro morar bem;
que teve o privilégio de conduzir os principais
programas e ações do governo brasileiro para a » Ser mais que um banco para os movimentos
solução de moradia em nosso país. sociais (que atuam em prol da moradia no
país);
Se partirmos da premissa que o futuro pode ser
um presente do passado, estudar os principais » Ser o banco da construção civil -habitação;
indicadores de desempenhos e resultados obtidos
na década passada, a melhor em toda história da » Ser o parceiro prioritário do governo em
habitação em nosso país, pode nos proporcionar habitação;
compreensões mais apuradas sobre os diversos
esforços e iniciativas dos governos ao longo desse É com esse ímpeto que este trabalho foi realizado.
período.
Nas próximas páginas estão relacionadas de
Fica patente que iniciativas empreendidas nos forma prática e objetiva propostas que podem
períodos tentaram dar respostas às demandas e devem ser melhor analisadas por todos os
sociais relacionadas à habitação com os recursos envolvidos na busca de soluções de moradias para
orçamentários, tecnológicos e de conhecimento as famílias brasileiras que fazem parte do déficit,
da dinâmica social disponíveis nos respectivos da demanda ou das inadequações habitacionais.
momentos.
Muitas perguntas surgiram durante o trabalho e
O nível de conhecimento sobre o setor de com certeza outras precisam surgir daqui para
habitação evolui constantemente e já é possível, frente.
atualmente, realizar análises mais detalhadas
sobre os diversos itens que compõem as Uma certeza que encontramos até o momento
necessidades habitacionais, customizando é que o diálogo sobre o tema precisa ser
propostas, programas e ações que resultem na permanente.
obtenção do melhor resultado com a aplicação
dos escassos e disputados recursos disponíveis.
Vice-Presidente de Habitação
Caixa Econômica Federal
1Decreto Lei n. 4.598/42 de 20 de agosto de 1942, que “dispõe sobre aluguéis de residências e dá outras
providências”.
Na primeira década do Século XXI, foi criado o Ministério das Cidades, que
coordenou a elaboração da Política Nacional de Desenvolvimento Urbano (PNDU)
e do Plano Nacional de Habitação – PlanHAB6. Com fundamento no Estatuto da
Cidade , foram mobilizados Estados e Municípios para elaboração de instrumentos
de planejamento local, como Planos Diretores e Planos Locais de Habitação de
Interesse Social, com indicação da realização de Conferências das Cidades e
constituição de Conselhos e Fundos Municipais voltados para a moradia social.
Nesse mesmo período, houve expansão dos negócios imobiliários com recursos de
mercado, com ampliação da atuação dos bancos privados e abertura de capital em
bolsa de valores de várias empresas do setor de incorporações imobiliárias.
A partir de 2009, como ação anticíclica voltada à mitigação dos efeitos da crise
internacional, bem como em resposta à demanda por moradia social, com apoio
importante do setor da construção civil, as ações governamentais de habitação
no âmbito federal foram direcionadas e concentradas gradualmente no Programa
Minha Casa Minha Vida - MCMV.
Momento Políticas
Período Quadro Habitacional e Urbano
Histórico Habitacionais
Códigos de Posturas e
31% da população escrava Edifícios
Regência Proibição da construção
1831-1889 Senzalas
II Império de cortiços no centro
Cortiços no Rio de Janeiro urbano do Rio de Janeiro
(1876)
Remodelação urbanística.
Migração Internacional (7% da população
brasileiro é de imigrantes entre 1890 e 1900) Demolição dos cortiços
insalubres
Emergência da classe operária
Legislação urbanística
Idéias anarquistas
Política oficial de
1890-1930 República Velha Estado liberal “guardião da ordem” construção de casas de
Cortiços (25% da população do Rio de Janeiro) aluguel (1920)
IAPs
República Nova Industrialização
Erradicação de favelas
e Estado empreendedor (Rio de Janeiro) e
1930-1945 mocambos (Pernambuco)
Estado Novo Expansão da mancha urbana nas grandes cidades
Lei do Inquilinato (1942)
Montagem do SFI –
Sistema Financeiro
Imobiliário
Alienação Fiduciária
Captação de recursos no
mercado
Controle da inflação – Juros altos
Parcerias com
Abertura da economia – descentralização industrial Organismos Multilaterais
Modernização tecnológica Crédito ao usuário final
1995 - 2001 FHC Desemprego – Aumento da informalidade Separação entre crédito
Estancamento e pauperização das metrópoles para renda baixa e
outras faixas de renda
Violência urbana
Descentralização de
decisões
Programas alternativos
(estados e municípios)
Estatuto da Cidade
(2001)
Estatuto da Cidade
(2001)
Ministério das Cidades
Patrimônio de Afetação
Maior regulação jurídica
Ciclo de crescimento investimentos públicos dos contratos – alienação
Lula fiduciária e patrimônio de
Aumento do PIB afetação
2002 - 2014 Dilma
Crise econômica 2008 Planos Diretores e Planos
Locais de Habitação de
Interesse Social
Criação do PAC
Criação do MCMV
Criação do PLANHAB
A estabilidade econômica, que ensaiaria os primeiros passos após o Plano Real em 1994, deu frutos durante a primeira
década do novo século, quando foi possível realizar investimentos massivos em infraestrutura e habitação. Antes disso,
porém, ocorreram importantes marcos institucionais para a questão urbana, como a II Conferência das Nações Unidas
sobre Moradia e Desenvolvimento Urbano (ONU-Habitat II), de 1996, com posterior desencadeamento no Estatuto
da Cidade em 2001, a criação do Ministério das Cidades em 2003 e a instituição da Política Nacional de Habitação
(PNH) em 2004, cuja principal meta é garantir à população, especialmente a de baixa renda, o acesso à habitação
digna, tratando como essencial a integração entre a política habitacional e a política nacional de desenvolvimento
urbano.
SÉCULO XXI
Essa e outras publicações feitas pelo Ipea11 levantam a hipótese de que a produção
habitacional, foco do Programa, acabasse por sobrepujar um possível e necessário
projeto de cidade. A atuação do PMCMV concentrada em fornecer imóveis novos
nos mostra uma continuidade na ideia de propriedade como solução para o
problema público da habitação, ao menos desde a criação do SFH – e mesmo
antes, se retomarmos o contexto histórico de apropriação territorial no Brasil. É
razoável o pressuposto: a própria noção de déficit, como se verá a seguir, é acerca
da necessidade de novas moradias; historicamente, a produção foi essencial, e até
hoje prossegue como aspecto importante. Entretanto, a complexidade da questão
exige redirecionar o olhar, ir além de novas unidades em localizações que muitas
vezes não levam em conta a cidade já consolidada.
Esse valor contribuiu ainda para que a CAIXA se tornasse detentora da maior
carteira de crédito do país12, com mais de 20% de vantagem sobre a principal
concorrente, situação muito diferente da observada 10 anos antes, quando a Caixa
detinha apenas a sexta maior carteira de crédito, com menos da metade do valor
da instituição que liderava.
Ocorre que essa liderança proporcionada sobretudo pela aplicação no PMCMV não
pode levar a CAIXA à situação de miopia, sendo indispensável olhar para o futuro,
levando em consideração novos fatores demográficos e dinâmicas econômicas,
revisando as linhas de crédito que o próprio banco oferece, na parceria que tem
com o Estado brasileiro para execução de políticas públicas e reforçando o diálogo
com o setor produtivo para alinhar expectativas e visões estratégicas.
Antes de discorrer sobre a publicação da FJP, cumpre observar que o déficit por ela
mensurado não considera as pessoas em situação de rua, uma vez que esse universo
de aproximadamente 101 mil pessoas, de acordo com publicação realizada pelo
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA14 não é mensurada pelas fontes
primárias de dados utilizados pela publicação, que são os levantamentos realizados
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE para a Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílio – PNAD, além do Censo Demográfico, realizado a cada
dez anos.
Partindo desses pressupostos, a FJP define dois segmentos distintos, quais sejam,
o déficit propriamente dito e a inadequação de moradias, havendo necessidade
de novas unidades apenas para o déficit propriamente dito. O Quadro 3 a seguir
apresenta os componentes da necessidade habitacional conforme definição
utilizada pela FJP.
A coabitação familiar, por exemplo, pode decorrer de De fato são situações de grande vulnerabilidade, mas,
opção de pessoas que preferem dividir a moradia, muitas principalmente para aqueles domicílios classificados na
vezes com grande nível de conforto, não cabendo nesse categoria ônus excessivo e que moram em um imóvel
caso se falar em construção de nova moradia. De fato, adequado, a adoção do critério de déficit resultando na
a FJP informa que desde 2007 busca utilizar dados necessidade de construção de novo domicílio configura-
primários ou médias de períodos nos quais foram obtidos se como um contrassenso quanto à melhor utilização dos
dados primários sobre a vontade das famílias conviventes, recursos disponíveis, sobretudo quando o novo imóvel
retirando da estatística aqueles que manifestaram não ter ocupa uma área de subúrbio, com carência de serviços
interesse em constituir novo domicílio. Dados da PNAD públicos.
revelaram que aproximadamente 40% das famílias
conviventes declararam não ter essa intenção. Como glossário geral para simplificar os conceitos
e alinhar interpretações, a FJP apresenta então o
Outro aspecto é quanto aos domicílios alugados, quadro reproduzido abaixo com principais conceitos e
havendo duas categorias de déficit vinculadas a esse indicadores da metodologia de cálculo das necessidades
tipo de moradia, o ônus excessivo com aluguel, quando habitacionais, conforme reproduzido abaixo:
mais de 30% da renda domiciliar de famílias com até 3
salários mínimos é utilizado para pagar o aluguel, e o
adensamento excessivo, quando constam mais de três
Diante dessas observações preliminares, parte-se então para uma análise sobre
os valores do déficit segundo a metodologia da FJP, não cabendo aqui esgotar o
conteúdo da publicação, mas tão somente apontar alguns destaques.
São questões complicadas e que vão além das informações fornecidas pela
publicação da FJP, mas deve-se reconhecer aqui a importância de uma publicação
constante e com metodologia bem definida, possibilitando assim uma melhor
caracterização da questão da moradia no Brasil.
COMPONENTE DE
DESCRIÇÃO
INADEQUAÇÃO
O diagnóstico foi realizado com base nos dados da PNAD/IBGE compilados pela
Fundação João Pinheiro desde 2000.
Inadequação Fundiária
2.500.000
2.000.000
Brasil
Norte
1.500.000
Nordeste
Sudeste
1.000.000
Sul
Centro-Oeste
500.000
0
2000 2007 2008 2009 2011 2012 2013 2014 2015
Estima-se que o custo de cada regularização fundiária A hipótese para tamanha redução pode estar no fato de
para o poder público seja, em média, de R$1.500,00, a quantidade de empregos e a renda terem aumentado
o que totaliza cerca de R$ 3,1 bilhões para solução da no período. Com mais disponibilidade financeira as
questão em aproximadamente 2 milhões de domicílios.A famílias tiveram condições de melhorar suas casas e,
regularização fundiária leva ao cidadão diversas novas nesse contexto, o banheiro se constitui em cômodo de
possibilidades de utilidade para o imóvel, como por prioridade.
exemplo a dação em garantia para financiamentos
3.500.000
3.000.000
2.500.000 Brasil
Norte
2.000.000 Nordeste
1.500.000 Sudeste
Sul
1.000.000 Centro-Oeste
500.000
0
2000 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Carência de Infraestrutura
14.000.000
12.000.000
10.000.000 Brasil
Norte
8.000.000 Nordeste
6.000.000 Sudeste
Sul
4.000.000 Centro-Oeste
2.000.000
0
2000 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Estima-se que o custo para solução dessa inadequação seja de cerca de R$30.000,00
por domicílio, o que constitui necessidade de um total de cerca de 215 bilhões de
reais.
Adensamento Excessivo
3.000.000
2.500.000
Brasil
2.000.000
Norte
Nordeste
1.500.000
Sudeste
1.000.000 Sul
Centro-Oeste
500.000
0
2000 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Cobertura Inadequada
1.000.000
900.000
800.000
Brasil
700.000
Norte
600.000
Nordeste
500.000
Sudeste
400.000
Sul
300.000
Centro-Oeste
200.000
100.000
0
2007 2008 2009 2011 2012 2013 2014 2015
Quadro 7 – Distritos da cidade de São Paulo com maior proporção de domicílios vagos, 2010
O CENSO 2010 indicou dessa forma que bairros do centro antigo de São Paulo
e proximidades, como Belém, Brás, Mooca, Sé e República, a partir de onde a
cidade se desenvolveu e que conta com ampla infraestrutura e disponibilidade de
serviços, são também bairros que concentram maior proporção de imóveis vagos.
Uma reflexão imediata é que essa região está envelhecida e deteriorada, sendo
alvo imediato de ações de revitalização. Todavia, a utilização do Estatuto das
Cidades não tem sido suficiente, sendo necessária a elaboração de uma política
mais abrangente, de renovação urbana.
Fonte – Banco Central, Caixa Econômica Federal e ABECIP, elaborado pela CAIXA
A Figura 3 apresenta a evolução do saldo total disponível Atualmente o saldo total de recursos disponíveis no
das contas do FGTS e SPBE e também a evolução total da SBPE é da ordem de R$570 Bi e considerando um
carteira de crédito imobiliário. direcionamento normativo de 65%, o saldo da carteira
deste funding deveria estar em valores próximos de
Da disponibilidade total de recursos SBPE, parte destes são R$370 Bi. Descontando o volume já investido pela Caixa,
normativamente destinados ao financiamento imobiliário, que, por sua especialização no crédito imobiliário,
atualmente 65% do total, havendo ainda percentual encontra-se superaplicada, um valor da ordem de R$25 Bi
destinado a depósitos compulsórios e o restante podendo ainda deveriam estar investidos no setor. Um bom desafio
ser aplicado livremente, o que oportuniza às instituições é buscar soluções para estimular os demais agentes do
financeiras utilizar o recursos para aplicações com maior mercado a aplicarem os recursos até o limite mínimo
retorno financeiro do que o financiamento imobiliário. previsto de 65%.
Mesmo que a totalidade dos recursos da poupança (65% do saldo) sejam aplicados,
o que se observa é uma tendência à forte concorrência de outros produtos de
Neste cenário, nem mesmo novos instrumentos de captação com taxas de mercado,
tais como a LIG (Letra Imobiliária Garantida) são viáveis nas operações de longo
prazo para o mercado de habitação popular, o que aumenta o desafio na busca
de alternativas.
O Programa Minha Casa Minha Vida – MCMV tem por objetivo principal a provisão
habitacional para a população de menor renda com alocação de subsídios para
aquisição da casa própria. Está estruturado em várias modalidades, urbanas e
rural, para atendimento de faixas de renda segmentadas. Justifica-se pela resposta à
demanda por moradia, que constitui direito social previsto da Constituição Federal,
e pelo fomento ao setor da construção civil, com geração de empregos e riqueza
para o país.
» Apoiar iniciativas de entidades e prever recursos para assistência técnica para autoconstrução
assistida;
URBANO RURAL
Esse conjunto de marcos legais possibilitam começar a olhar para a habitação dentro
do contexto de renovação urbana, num momento histórico em que o crescimento
das cidades é menos acelerado e há recursos financeiros, humanos e tecnológicos
disponíveis. A renovação de grandes áreas urbanas, ou em alguns casos até a
requalificação, ainda não é difundida no Brasil, mas já é prática usual em grandes
cidades ao redor do mundo, gerando boas oportunidades ao setor produtivo.
Deve-se lembrar aqui que cidades mais antigas, como o Rio de Janeiro, tiveram sua
área central consolidada ainda na primeira metade do século XX, não havendo
nesse caso apenas deterioração da estrutura dos prédios, mas principalmente
inadequação urbana para o estilo de vida contemporâneo. Nesse sentido, foi
iniciado o programa Porto Maravilha em 2011 promovendo a reurbanização de
algumas áreas na zona portuária da cidade, registrando-se algum sucesso, mas
ainda aquém do potencial econômico e social observado em outros países, a
exemplo do distrito de Kings Cross, em Londres.
ÁREAS CENTRAIS
Algumas cidades não chegam a apresentar esvaziamento de suas áreas centrais, mas
apresentam não utilização ou subutilização de áreas ou edificações completamente
inseridas em suas áreas consolidadas.
A lógica dos financiamentos pressupõe renda e garantias por parte dos tomadores
e a perspectiva da produção imobiliária contrapõe interesses de mercado às
necessidades sociais. O desafio é fazer as intervenções de forma equilibrada,
mesclando a produção imobiliária mais rentável com as de interesse social,
buscando a solução economicamente mais atraente do ponto de vista do mercado
imobiliário e também pela perspectiva do Estado, que, ao produzir também unidades
habitacionais populares nas regiões centrais, deve contabilizar as economias
resultantes da não necessidade de se adicionar nas regiões periféricas, reforço não
só da infraestrutura física mas também da infraestrutura social tais como creches,
escolas, unidades de saúde já disponíveis nas regiões centrais.
REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
Este Decreto que institui a Política Nacional para a População em Situação de Rua
e seu Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento, estabelece no
artigo 7º, alínea I, dentre outros objetivos da Política Nacional, o acesso à moradia:
20 IPEA. Texto para discussão: Estimativa da população em situação de rua no Brasil. Brasília, 2016.
http://www.IPEA.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=28819, acesso em
16/07/2018.
21 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d7053.htm, acesso em
16/07/2018.
22 http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Livros/Rua_aprendendo_a_
contar.pdf, acesso em 16/07/2018.
»» Famílias monoparentais.
»» Aportar contrapartida
»» Selecionar os beneficiários
»» Administrar o condomínio
TRANSPARÊNCIA
Fonte: – CBIC25
Como se trata de setor com cadeia produtiva extensa e complexa, com ciclo longo
e vários riscos de difícil mitigação, a previsibilidade e a segurança jurídica são
fundamentais para atração de investimentos do setor privado em projetos para
solução de necessidades habitacionais.
São diretrizes para promover maior segurança jurídica e maior previsibilidade para
investimentos e desenvolvimento de projetos no setor da construção civil:
Por fim, com a solução das necessidades e das demandas habitacionais constituem
direito social previsto na Constituição Federal e representa um setor de cadeia
econômica extensa e complexa, merece receber investimentos para promover a
inclusão social e o crescimento econômico.
AGRADECIMENTOS
Esse trabalho foi uma construção coletiva e contou com a colaboração de muitas
pessoas. Agradecemos às mais de 250 sugestões e comentários que foram enviados
por colegas da Matriz, das Superintendências Regionais, das Gerencias Executivas
e das Plataformas de Negócios de Habitação da CAIXA de todo país.