O documento descreve o Ministério Público como um órgão constitucional com autonomia para exercer a ação penal e defender a legalidade democrática. O Ministério Público goza de estatuto próprio e é organizado hierarquicamente sob a liderança do Procurador-Geral da República. Os magistrados do Ministério Público estão sujeitos aos princípios da responsabilidade, hierarquia e estabilidade.
O documento descreve o Ministério Público como um órgão constitucional com autonomia para exercer a ação penal e defender a legalidade democrática. O Ministério Público goza de estatuto próprio e é organizado hierarquicamente sob a liderança do Procurador-Geral da República. Os magistrados do Ministério Público estão sujeitos aos princípios da responsabilidade, hierarquia e estabilidade.
O documento descreve o Ministério Público como um órgão constitucional com autonomia para exercer a ação penal e defender a legalidade democrática. O Ministério Público goza de estatuto próprio e é organizado hierarquicamente sob a liderança do Procurador-Geral da República. Os magistrados do Ministério Público estão sujeitos aos princípios da responsabilidade, hierarquia e estabilidade.
• 1. Ao Ministério Público compete representar o Estado e defender os interesses que
a lei determinar, bem como, com observância do disposto no número seguinte e nos termos da lei, participar na execução da política criminal definida pelos órgãos de soberania, exercer a ação penal orientada pelo princípio da legalidade e defender a legalidade democrática.
• 2. O Ministério Público goza de estatuto próprio e de autonomia, nos termos da lei.
MINISTÉRIO PÚBLICO
• 3. A lei estabelece formas especiais de assessoria junto do Ministério Público nos
casos dos crimes estritamente militares.
• 4. Os agentes do Ministério Público são magistrados responsáveis, hierarquicamente
subordinados, e não podem ser transferidos, suspensos, aposentados ou demitidos senão nos casos previstos na lei.
• 5. A nomeação, colocação, transferência e promoção dos agentes do Ministério
Público e o exercício da ação disciplinar competem à Procuradoria-Geral da República.
• *****
• O MP faz parte do Poder Judicial mas não constituí órgão de soberania
MINISTÉRIO PÚBLICO
• -O Ministério Público é uma magistratura paralela e independente da magistratura
judicial – artº 75º/1 EMP
• - goza de autonomia em relação aos demais órgãos do Estado mormente o Governo
e o Ministro da Justiça
• O Ministério Público (MP) é um órgão constitucional com competência para exercer a
ação penal, participar na execução da política criminal definida pelos órgãos de soberania, representar o Estado e defender a legalidade democrática e os interesses que a lei determinar (artigo 219.º/1, CRP). MINISTÉRIO PÚBLICO
• Gozando de estatuto próprio, o MP está organizado como uma magistratura
processualmente autónoma, em dois sentidos:
• 1-no da não interferência de outros poderes na sua atuação,
• 2- e no da sua conceção como magistratura distinta, orientada por um princípio de
separação e paralelismo relativamente à magistratura judicial (artigos 219.º/2, CRP; 2.º/1, 75.º/1, Estatuto do Ministério Público/EMP).
• Essa autonomia define-se pela vinculação a critérios de legalidade e objectividade e
pela exclusiva sujeição dos seus magistrados às diretivas, ordens e instruções previstas no EMP (artigo 2.º). MINISTÉRIO PÚBLICO
• Com estrutura vertical, organiza-se hierarquicamente, do topo para a base, nos
seguintes termos: o Procurador-Geral da República, seu chefe máximo, com jurisdição sobre os demais magistrados: o Vice-Procurador-Geral da República, os procuradores-gerais-adjuntos, os procuradores da República e os procuradores- adjuntos.
• A atuação desses agentes, constitucionalmente qualificados como magistrados, está
vinculada a três grandes princípios (artigos 219.º/4, CRP; 76.º, 78.º, EMP):
• 1— Responsabilidade: os magistrados do Ministério Público respondem, nos termos
da lei, pelo cumprimento dos seus deveres e pela observância das diretivas, ordens e instruções que receberem; MINISTÉRIO PÚBLICO
• 2— Hierarquia: subordinação dos magistrados aos de grau superior, e consequente
obrigação de acatamento por aqueles das diretivas, ordens e instruções recebidas;
• 3— Estabilidade: os magistrados não podem ser transferidos, suspensos,
aposentados ou demitidos ou, por qualquer forma, mudados de situação senão nos casos previstos no seu Estatuto.