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Coordenação Técnico-Pedagógic a
CEPRA - Centro de Formação Prossional da
Reparação Automóvel
Departamento Técnico Pedagógico
Índice
ÍNDICE
DOCUMENTOS DE ENTRADA
OBJECTIVOS GERAIS ...............................................................................................E.1
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS ....................................................................................E.1
CORPO DO MÓDULO
INTRODUÇÃO..........................................................................................................A.0.1
A - EQUIPAMENTOS
A.1 – FRENÓMETRO DE ROLOS ...................................................................................... A - 1.1
A.1.1 - INSPECÇÃO COM O AUXÍLIO DO FRENÓMETRO DE ROLOS ...................... A - 1.1
A.1.2 - ASPECTOS A MERECER ESPECIAL ATENÇÃO .............................................. A - 1.2
A.2 – DESACELERÓGRAFO .............................................................................................. A - 2.1
A.2.1 - INSPECÇÃO COM O AUXÍLIO DO DESACELERÓGRAFO.............................. A - 2.1
A.3 – RIPÓMETRO .............................................................................................................. A - 3.1
A.3.1 - INSPECÇÃO COM O AUXÍLIO DO RIPÓMETRO ............................................. A - 3.1
A.3.2 - ASPECTOS A MERECER ESPECIAL ATENÇÃO .............................................. A - 3.1
A.4 – DETECTOR DE FOLGA S .......................................................................................... A - 4.1
A.4.1 - INSPECÇÃO COM O AUXÍLIO DO DETECTOR DE FOLGAS.......................... A - 4.1
A.4.2 - ASPECTOS A MERECER ESPECIAL ATENÇÃO .............................................. A - 4.1
A.5 – OPACÍMETRO ............................................................................................................ A - 5.1
A.5.1 - INSPECÇÃO COM O AUXÍLIO DO OPACÍMETRO EM VEÍCULOS EQUIPADOS
COM MOTORES DE IGNIÇÃO POR COMPRESSÃO ....................................... A - 5.1
A.6 – SONÓMETRO ........................................................................................................... .A - 6.1
A.6.1 - INSPECÇÃO COM O AUXÍLIO DO SONÓMETRO ........................................... A - 6.1
A.7 – REGLOSCÓPIO ......................................................................................................... A - 7.1
A.7.1 - INSPECÇÃO COM O AUXÍLIO DO RIPÓMETRO ............................................. A - 7.1
A.7.2 - ASPECTOS A MERECER ESPECIAL ATENÇÃO .............................................. A - 7.1
B - PONTOS A VERIFICAR
B.0 – INSPECÇÃO ..............................................................................................................B - 0.1
B.1 - SISTEMAS DE TRAVAGEM .......................................................................................B - 1.1
B.1.1 – ESTADO MECÂNICO DE FUNCIONAMENTO ................................................. B - 1.1
B.1.1.1 - VEIOS DE EXCÊNTRICOS DOS TRAVÕES E ALAVANCA DO
TRAVÃO (PEDAL DE TRAVÃO) ............................................................. B - 1.1
B.1.1.2 - ESTADO E CURSO DO PEDAL DE TRAVÃO ....................................... B - 1.1
B.1.1.3 - BOMBA DE VÁCUO OU COMPRESSOR E DEPÓSITO ....................... B - 1.2
B.1.1.4 - INDICAÇÃO DE PRESSÃO (MANÓMETRO OU INDICADOR) ............ B - 1.3
B.1.1.5 - VÁLVULA MANUAL DE TRAVAGEM ..................................................... B - 1.3
Índice
Índice
B.3 - VISIBILIDADE
B.3.1 - VISIBILIDADE..................................................................................................... B - 3.1
B.3.2 - VIDROS .............................................................................................................. B - 3.2
B.3.3 - ESPELHOS RETROVISORES ........................................................................... B - 3.4
B.3.4 - SISTEMA DE LIMPA-VIDROS............................................................................ B - 3.5
B.3.5 - LAVA-VIDROS .................................................................................................... B - 3.5
B.4 - EQUIPAMENTOS DE ILUMINAÇÃO, LUZES, REFLECTORES E
EQUIPAMENTOS ELÉCTRICOS ...............................................................................B - 4.1
B.4.1 - LUZES DE ESTRADA (MÁXIMOS) E DE CRUZAMENTO (MÉDIOS)............... B - 4.1
B.4.2 - LUZES DE PRESENÇA, DELIMITADORAS, DE MUDANÇA DE DIRECÇÃO,
DE CHAPA DE MATRÍCULA, DE TRAVAGEM, AVISADORES DE PERIGO E
SINALIZAÇÃO LATERAL ................................................................................... B - 4.3
B.4.3 - LUZES DE NEVOEIRO À FRENTE E RETAGUARDA ...................................... B - 4.4
B.4.4 - LUZES DE MARCHA-ATRÁS............................................................................. B - 4.6
B.4.5 - LUZES DO PAINEL DE INSTRUMENTOS......................................................... B - 4.7
B.4.6 - REFLECTORES E PLACAS REFLECTORAS ................................................... B - 4.7
B.4.7 - HOMOLOGAÇÕES (TODAS AS LUZES E REFLECTORES INCLUÍNDO AS
PLACAS REFLECTORAS) ................................................................................ B - 4.8
B.4.8 - INSTALAÇÃO ELÉCTRICA ................................................................................ B - 4.8
B.4.9 - LUZES DE TRABALHO ...................................................................................... B - 4.9
B.5 - EIXOS, SUSPENSÃO, RODAS E PNEUS, TRANSMISSÃO ..................................... B - 5.1
B.5.1 - EIXOS TRASEIRO E DIANTEIRO ..................................................................... B - 5.1
B.5.2 - MOLAS E BARRAS DE TORÇÃO...................................................................... B - 5.1
B.5.3 - AMORTECEDORES .......................................................................................... B - 5.3
B.5.4 - BRAÇOS DE SUSPENSÃO, BARRAS ESTABILIZADORAS ............................ B - 5.4
B.5.5 - SISTEMAS PNEUMÁTICOS E HIDROELÁSTICOS .......................................... B - 5.5
B.5.6 - JANTES .............................................................................................................. B - 5.6
B.5.7 - PNEUS ............................................................................................................... B - 5.7
B.5.8 - ROLAMENTOS DAS RODAS ............................................................................ B - 5.9
B.5.9 - TRANSMISSÃO................................................................................................ B - 5.10
B.6 - QUADRO E ACESSÓRIOS DO QUADRO .................................................................B - 6.1
B.6.1 - QUADRO E CHASSIS .............................................................................................. B - 6.1
B.6.1.1 - ESTADO GERAL ............................................................................................. B - 6.1
B.6.1.2 - RESERVATÓRIOS E TUBAGENS DE COMBUSTÍVEL.................................. B - 6.2
B.6.1.3 - DISPOSITIVOS ANTIENCASTRAMENTO (LATERAL E RETAGUARDA) ..... B - 6.2
B.6.1.4 - SUPORTE DA RODA DE RESERVA............................................................... B - 6.4
B.6.1.5 - DISPOSITIVO DE REBOQUE ......................................................................... B - 6.4
B.6.2 - CABINA E CARROÇARIA ........................................................................................ B - 6.5
B.6.2.1 - ESTADO GERAL ............................................................................................. B - 6.5
B.6.2.2 - FIXAÇÃO ......................................................................................................... B - 6.6
B.6.2.3 - PORTAS E FECHOS ....................................................................................... B - 6.7
Índice
Índice
DOCUMENTOS
DE
ENTRADA
OBJECTIVO GERAL
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
Utilizar o frenómetro para veículos pesados e reboques com peso bruto superior a 3500
kg
CORPO
DO
MÓDULO
Introdução
INTRODUÇÃO
Os veículos pesados são um meio de transporte de pessoas e mercadorias muito utilizado. Devido
ao elevado número de veículos que circulam diariamente nas estradas há que assegurar que as suas
condições de funcionamento são as necessárias de modo a garantir a segurança dos seus ocupantes
e dos outros utilizadores da via pública.
A inspecção dos veículos surge assim como um meio de controlar pontos chave dos veículos, em
função de parâmetros pré-estabelecidos assegurando que estes apresentam condições para circular
na via pública.
Neste módulo pretende-se que o inspector faça as observações e vericações de uma inspecção
periódica a um veículo pesado, previstas na legislação, e classique as deciências encontradas.
A – Equipamentos
B – Pontos a vericar
A parte B está estruturada de acordo com o Despacho 5392/99 (2ª série) havendo correspondência dos
capítulos com os pontos do referido despacho. Deste modo, pretende-se que seja utilizado para apoio
ao inspector no esclarecimento das suas dúvidas durante a classicação de deciências observadas
na inspecção.
A - EQUIPAMENTOS
Frenómetro de Rolos
1 - FRENÓMETRO DE ROLOS
A eciência de travagem deve estar relacionada com a massa máxima autorizada ou, no caso dos
semi-reboques, com a soma das cargas máximas autorizadas por eixo. A determinação do valor da
eciência de travagem é baseada na seguinte expressão matemática:
F
E(%) = _______ x 100
P x 9,81
A eciência das forças de travagem é calculada tendo por base as medições, por roda, no frenómetro
equipado com captores e sistema de medição de forças verticais.
Frenómetro de Rolos
• A função do travão de emergência, quando prevista, pode ser realizada pelo travão de
serviço ou pelo travão de estacionamento. Assim, a avaliação da ecácia do sistema de
travagem de emergência está associada aos resultados obtidos no ensaio do travão de
serviço ou de estacionamento, consoante os casos.
• Uma vez ensaiados todos os eixos e todos os tipos de sistemas de travagem aplicados
a cada eixo, (não esquecer que alguns veículos pesados possuem um sistema de
travagem de emergência que também deve ser ensaiado ) retirar denitivamente o
veículo dos rolos. Em seguida dar indicação ao frenómetro que o ensaio foi terminado.
• Caso o frenómetro não esteja equipado com balanças automáticas para pesagem do
veículo, o inspector deve informar o equipamento da tara nominal do veículo (atenção
às unidades em que essa tara é expressa).
Frenómetro de Rolos
• No caso de um eixo tandem ou tridem, o desequilíbrio de travagem deve ser julgado por
eixo e não por grupo de eixo.
NOTA: Sendo dado adquirido que os camiões se apresentam vazios e que a carga útil ultrapassa, em
muito, a tara, a força de travagem obtida indica unicamente o limite da força de bloqueio das rodas. A
força de travagem máxima com o veículo carregado, será provavelmente mais elevada, mas não pode
ser julgada. Há no entanto maneira de saber se a eciência de travagem é suciente:
Desacelerógrafo
2 - DESACELERÓGRAFO
2.1 - INSPECÇÃO COM AUXÍLIO DO DESACELERÓGRAFO
São sujeitos a inspecção alguns veículos que, pelas suas características técnicas, não podem ser
inspeccionados no frenómetro. São exemplos:
• Veículos multi-eixos com dois ou mais eixos tractores permanentes e sem possibilidade
de desacoplamento.
• Veículos cuja dimensão das rodas não garantam o perfeito contacto do pneu com os
rolos do frenómetro.
• Reboques com eixos multi-rodas ou estruturas de chassis de perfil muito baixo para
transportes especiais.
Neste tipo de veículos, o inspector deverá fazer uso do desacelerógrafo para poder avaliar a eficiência
do sistema de travagem, seguindo o procedimento semelhante ao usado para veículos ligeiros.
Ripómetro
3 - RIPÓMETRO
3.1 - INSPECÇÃO COM AUXÍLIO DO RIPÓMETRO
O ripómetro tem como objectivo medir a tendência de desvio de um dado eixo em relação à trajectória
teórica desse eixo. Assim, dado que o ripómetro calcula, em metros, o desvio ( para a esquerda ou para
a direita ) que um dado eixo terá ao m de um km percorrido, a unidade de medida utilizada é o m/km.
De todos os ângulos mesuráveis num sistema de direcção o valor da convergência é o que mais in -
uencia o comportamento do ripómetro.
Se o valor máximo admissível para o ripómetro for atingido poderá ser uma indicação de que o ali -
nhamento da direcção não está correcto. No entanto, outros factores como folgas em rolamentos ou
rótulas, elementos mecânicos da suspensão em mau estado e mesmo incorrecta pressão dos pneus
podem ser a origem de valores do ripómetro fora dos limites.
O procedimento de utilização deste equipamento é igual para veículos ligeiros e pesados. A única
diferença reside no próprio equipamento, cuja capacidade de carga sobre a placa é diferente consoante
se destina a avaliar veículos ligeiros ou pesados.
Detector de Folgas
4 - DETECTOR DE FOLGAS
4.1 - INSPECÇÃO COM AUXÍLIO DO DETECTOR DE FOLGAS
O detector de folgas facilita a vericação do estado das juntas e articulações (folgas, estado das articu -
lações de borracha e casquilhos).
A vericação destas articulações é indispensável para a detecção de deciências provocadas por des -
gastes progressivos, que podem pôr em risco a segurança do veículo.
O detector de folgas para veículos pesados é obrigatoriamente instalado na fossa, uma vez que as
forças a aplicar nas rodas do veículo são muito elevadas e não seriam suportáveis por um elevador. A
fossa deve ter boa iluminação para facilitar a observação.
• Rótulas – Normalmente aparecem folgas, que são visíveis quando se aplica um esforço
na roda. Folgas ou perdas de massa de lubricação da rótula por desgaste ou guarda-
pós requerem a substituição da rótula.
• Amor tecedo res – Na inspecção visual dos amortecedores deverá ter-se em conta a
existência de fugas de líquido e o estado geral do amortecedor, nomeadamente:
- Suportes
- Deformações
- Casquilhos de suporte
- Haste do êmbolo
• Arti culações dos braç os os cilantes – Aplicando forças que provocam movimento nos
braços oscilantes, verica-se a necessidade de substituir os silent block (casquilhos
elásticos) caso esteja deteriorados.
Com o tempo os silent blocks endurecem e por isso devem ser substituídos
periodicamente. Quando gastos, tornam a suspensão ruidosa.
Detector de Folgas
• Fixação das barras – deverá ter-se em atenção as xações dos extremos da barra ao
braço oscilante e o estado dos silent blocks.
• Molas – nas molas helicoidais deve-se vericar se estão partidas ou mal posicionadas
sobre os suportes; nas molas de lâminas, vericar todos os seus componentes (brincos,
apoios, lâminas, olhais, braçadeiras...). Estes elementos não se podem apresentar
ssurados, com desgaste, desapertados, com soldaduras ou oxidados.
Dado que o detector de folgas não é um equipamento de medição absoluta fica ao critério e técnica
do inspector a avaliação e qualificação das folgas verificadas. De lembrar que a dimensão dos órgãos
dos veículos pesados difere da dos ligeiros, pelo que a avaliação das folgas deve levar esse facto em
consideração.
Opacímetro
5 - OPACÍMETRO
5.1 - INSPECÇÃO COM AUXÍLIO DO OPACÍMETRO EM VEÍCULOS
EQUIPADOS COM MOTORES DE IGNIÇÃO POR COMPRESSÃO
O opacímetro é um aparelho destinado a medir o grau de opacidade dos gases de escape emitidos pe-
los motores diesel. Através da medida da opacidade poder-se-à avaliar qual o nível de “fumos negros“
saídos para o exterior resultantes de uma má combustão ou combustão incompleta diesel.
Como opacidade dever-se-à entender a maior ou menor diculdade que um dado volume de gases de
escape diesel tem em ser atravessado por uma fonte luminosa conhecida.
Para normalização do procedimento e uniformização dos resultados foi estabelecida como unidade de
medida da opacidade o coeciente característico de absorção - Valor K .
O procedimento a seguir para vericação de veículos pesados é igual ao dos veículos ligeiros.
Deve-se apenas lembrar que, de um modo geral, a quantidade de gases libertados pelos motores dos
veículos pesados é maior que a dos veículos ligeiros, pelo que o ensaio deve ser realizado em local
bem arejado ou com equipamento de extracção de gases.
Sonómetro
6 - SONÓMETRO
6.1 - INSPECÇÃO COM AUXÍLIO DO SONÓMETRO
• O sonómetro num centro de inspecções tem como objectivo medir o ruído emitido pelo
funcionamento do motor do veículo, visando a análise do correcto funcionamento do
silenciador (vulgo panela) do sistema de escape.
Regloscópio
7 - REGLOSCÓPIO
7.1 - INSPECÇÃO COM AUXÍLIO DO REGLOSCÓPIO
O alinhamento preciso dos faróis é imprescindível para a segurança de quem circula de noite e em más
condições e visibilidade.
Para verificar o alinhamento dos faróis, o écran de controlo do regloscópio tem uma linha de referência
que deverá coincidir com o limite da zona iluminada (divide a zona clara / escura).
Este equipamento dispõe também de um luxímetro que permite verificar se a diferença de intensidade
luminosa entre faróis é superior a 50%, detectando-se possíveis problemas nos faróis, lâmpadas, etc.
O procedimento operativo (genérico) do regloscópio para vericação dos veículos pesados é semelhante
ao dos veículos ligeiros.
7.2 - ASPECTOS A MERECER ESPECIAL ATENÇÃO
Todos os aspectos importantes conhecidos do procedimento aplicável a veículos ligeiros repetem-se
para os veículos pesados. No entanto convém salientar os seguintes:
• Nivelamento do veículo
- Altura da suspensão
- Distribuição das cargas
B - PONTOS A VERIFICAR
Inspecção
B.0 – INSPECÇÃO
Abordem-se alguns aspectos importantes relativos à inspecção periódica de veículos pesados.
3 - Reboques e semi-reboques com peso bruto superior a 3500 kg (com excepção dos reboques
agrícolas)
4 - Automóveis pesados e reboques com peso bruto superior a 3500 kg utilizados por corporações
de bombeiros e suas associações e outros que raramente utilizam a via pública, designadamente
os destinados a transporte de material de circo ou de feira, reconhecidos pela entidade compe-
tente.
Podem ser dispensados destas inspecções os veículos destinados a ns especiais, que raramente
utilizam a via pública e cuja circulação esteja dependente de autorização especial (prevista no artigo
58º do Código da Estrada e regulamentada no artigo 5º do Regulamento do Código da Estrada) por
apresentarem pesos brutos, pesos por eixo ou dimensões que excedam os limites gerais xados
legalmente.
Sempre que as condições de limpeza do veículo não possibilitem a inspecção de determinado órgão
ou item, o veículo será reprovado sendo atribuída deciência no respectivo órgão, anotando-se em
observações os componentes não inspeccionados.
Os veículos devem ser apresentados à primeira inspecção anual e às subsequentes durante o mês
correspondente ao da matrícula inicial, devendo ser apresentados às inspecções semestrais (nos casos
em que se aplica) no 6º mês após a correspondente inspecção anual e de acordo com a periodicidade
estabelecida.
Inspecção
A pedido do interessado, a inspecção periódica pode ser antecipada pelo período máximo de dois
meses em relação ao mês previsto. Poderá o utente por questões legais ou interesse próprio pedir uma
inspecção ou reinspecção ao veículo sem que a periodicidade da mesma seja alterada, com o objectivo
de obter uma cha de inspecção sem anomalias (por exemplo veículos de transporte de mercadorias
perigosas).
Veículos Periodicidade
1 - Automóveis Pesados de Passageiros
Um ano após a data da primeira matrícula e,
2 - Automóveis Pesados de Mercadorias
em seguida, anualmente até perfazerem sete
3 - Reboques e Semi-reboques com peso bruto supe-
anos; no 8º ano e seguintes, semestralmen-
rior a 3500kg (com excepção dos reboques agríco-
te.
las)
4 - Automóveis pesados e reboques com peso bruto
superior a 3500kg utilizados por corporações de
bombeiros e suas associações e outros que rara- Um ano após a data da primeira matrícula e,
mente utilizam a via pública, designadamente os em seguida, anualmente.
destinados a transporte de material de circo ou de
feira, reconhecidos pela entidade competente
Nota: Sempre que for realizada uma Inspecção Extraordinária ou para Atribuição de Matrícula ao
veículo dentro do período estabelecido para a Inspecção Periódica, a primeira é válida como periódica
e não é alterada a periodicidade de inspecção.
Observações e Vericações
O inspector é responsável por seleccionar a linha de inspecção de acordo com o tipo e categoria do
veículo, da seguinte forma:
• Linha de pesados
Inspecção
Os centros com linhas de inspecção simultaneamente para veículos ligeiros e pesados aprovadas
(chamadas mistas), utilizarão as referidas linhas indistintamente para veículos ligeiros (peso medido no
banco de suspensão) e pesados (peso medido no frenómetro) e ainda para veículos ligeiros com peso
bruto superior a 2800kg e inferior a 3500kg (peso medido no frenómetro).
Aquando das inspecções de veículos pesados neste tipo de linhas, deve ter-se muita atenção e não
esquecer nunca de tapar o banco de suspensão, pois este não está preparado para suportar um peso
superior a 3500 kg.
Sistemas d e Travagem
Com o condutor sentado na posição de condução vericar o estado do pedal. Conrmar se está preso
se tem folgas ou qualquer outro problema
Deciência Tipo
Difíceis de movimentar 2
Desvio da sede 2
O curso excessivo do pedal motivado por fuga do uído de travagem, desgaste dos calços ou bomba
central com defeito, conduz a uma reserva de curso insuciente e consequentemente a riscos de res-
posta deciente de travagem.
Se o travão não recupera facilmente (o pedal não acompanha o pé) pode haver problemas de servo-
freio ou da mola de retorno (o servo-freio pode ter problemas no ltro de ar ou nas válvulas interiores).
Sistemas d e Travagem
Deciência Tipo
Esta vericação aplica-se aos veículos das categorias M e N (veículos O só para os depósitos).
Vericar se, caso haja bloqueamento dos travões por baixa pressão, se o tempo para o sistema recu-
perar é demasiado elevado (bloqueamento sucessivo durante o ensaio).
No teste do frenómetro se surgir indicação de pressão baixa (avisador luminoso), deverá ser possivel
efectuar mais duas travagens sem que o sistema bloqueie.
Deciência Tipo
Tempo demasiado longo para atingir a pressão de serviço e asse- 2
gurar uma travagem ecaz
Pressão insuciente para assegurar uma travagem repetida (pelo
menos duas aplicações de travão) após indicação de pressão bai- 2
xa (situação de perigo)
Fuga de ar causadora de uma queda de pressão signicativa ou
2
fugas de ar perceptíveis
Perdas de óleo excessivas no compressor 2
Sistemas d e Travagem
Na posição activa de condução com o motor em marcha vericar o correcto funcionamento do manó -
metro, do avisador (actua em caso de perdas de pressão) ou de ambos quando for o caso.
Deciência Tipo
• Indicação incorrecta da pressão da qual pode resultar uma falha do sistema de travões
por não se reagir em tempo útil
Vericar, visualmente, com o motor a trabalhar, o estado da válvula, o seu funcionamento e a existência
de fugas de ar.
Deciência Tipo
Mau funcionamento 2
Sistemas d e Travagem
Deciência Tipo
Deciência Tipo
Sistemas d e Travagem
Deciência Tipo
Estanquecidade insuciente 3
A inspecção é realizada normalmente na fossa vericando o estado e xação dos depósitos, fugas,
assim como a operacionalidade do sistema de purga.
Deciência Tipo
• Consumo desnecessário de ar
• Risco de resposta à travagem lenta ou bloqueamento do sistema
• Redução da reserva de ar disponível no caso de purga não efectuada
Sistemas d e Travagem
Vericar o estado da bomba, vericar o nível do óleo do reservatório da bomba e vericar, aquando
do teste de travagem, a luz indicadora do nível de uído de travões. Vericar o estado da vedação da
tampa do reservatório.
Vericar a existência de fugas assim como a eciência do dispositivo. Para vericar a eciência do dis-
positivo acciona-se o pedal repetidamente até car rijo (motor parado) mantendo de seguida o pé em
cima do pedal colocar o motor em funcionamento - o pedal deve começar a descer .
Deciência Tipo
Sistemas d e Travagem
A vericação é realizada normalmente na fossa com o veículo em funcionamento. Deve-se ter em aten-
ção o estado dos tubos (corrosão, rotura ou amolgamentos) assim como os componentes de ligação
aos equipamentos ou aos tubos exíveis.
Deciência Tipo
Decientemente apertada 2
A vericação é feita normalmente na fossa devendo ser vericado o estado dos tubos (danicados,
muito ressequidos, curtos, deformados ou torcidos) e a existência de fugas.
Deciência Tipo
Sistemas d e Travagem
Se a luz indicadora de aviso se encontra acesa deve procurar-se se possivel, vericar o desgaste das
pastilhas de travão.
Sendo possivel vericar, deve considerar-se desgaste excessivo, sempre que haja contacto entre o
suporte do calço ou pastilha e a polia ou disco (metal/metal).
Deciência Tipo
Ausência de calços 3
Desgaste excessivo 2
Deve ser vericado a existência de gorduras, xação da chapa de protecção e quando possível o des -
gaste dos tambores ou discos dos travões.
Deciência Tipo
Sistemas d e Travagem
Na fossa vericar o estado mecânico dos cabos assim como dos elementos de xação. Vericar o fun-
cionamento do conjunto.
Deciência Tipo
Cabos danicados 2
Sistemas d e Travagem
Deciência Tipo
Fissurados ou danicados 3
Com fugas 3
Corrosão excessiva 2
Vericar a montagem dos componentes quando possível e o estado das ligações e respectivo funcio-
namento.
Deciência Tipo
Anação incorrecta 2
Inexistente 2
Sistemas d e Travagem
Vericar o estado do mecanismo, quando possível, assim como o seu funcionamento normal
Deciência Tipo
Mecanismo gripado 3
Deciência Tipo
Funcionamento defeituoso 2
Posicionamento inadequado 2
Sistemas d e Travagem
O sistema ABS funciona normalmente com velocidades superiores à velocidade de ensaio no frenó-
metro.
Vericar o indicador luminoso e ligações aos sensores das rodas quando possivel
A luz indicadora de ABS poderá car sempre acesa. Este facto poderá ter origem no funcionamento
deciente do ABS ou simplesmente por uma avaria já reparada, memorizada mas não apagada. Como
não podemos saber qual a realidade o veículo terá que ser reprovado atribuindo-se a deciência “fun-
cionamento deciente”
Deciência Tipo
Funcionamento deciente 2
Montagem incorrecta 2
Vericar se o veículo é dotado de tracção integral e nesse caso, se for possível, desligar o diferencial
traseiro do dianteiro. Não o sendo haverá que recorrer à utilização de rolos loucos ou ao uso do desa-
celarógrafo
Com o veículo no frenómetro deve-se iniciar a travagem de forma lenta e uniforme até ao bloqueio das
rodas ou até atingir o esforço máximo de travagem.
Sistemas d e Travagem
Para vericar uma eventual ovalização dos tambores ou empeno dos discos, manter estável a pressão
do pedal do travão pelo menos uma volta completa do rodado. O momento em que tal ensaio deve
ser efectuado e a sua duração são, em alguns modelos dos equipamentos, indicados ao operador por
mensagem disponível no monitor ou indicadores luminosos existentes na consola.
Se durante a travagem o inspector detectar que a força máxima é atingida com o pedal no m de curso
o teste deve ser repetido após carregar várias vezes no pedal (ar no circuito ou deciência na bomba
central).
Se o pedal, após comprimido, continuar a deslocar-se lentamente até ao m de curso, a bomba central
pode estar defeituosa.
Se durante a travagem for necessário exercer um esforço exagerado no pedal, o servofreio pode estar
a funcionar mal.
Quando se inicia o teste a um sistema pneumático deve-se vericar a pressão no manómetro. Uma
diminuição demasiado rápida dessa pressão pode ser indicativa de fugas ou mau funcionamento do
compressor.
Deciência Tipo
Sistemas d e Travagem
B.1.2.2 - EFICIÊNCIA
Deciência Tipo
inferior a 20% 3
inferior a 20% 3
entre 20% e 43% (exclusive) 2
Para pesados de mercador ias e tractores
inferior a 20% 3
entre 20% e 45% (exclusive) 2
Para pesados d e passageiros
inferior a 25% 3
entre 25% e 50% (exclusive) 2
O ensaio deverá ser feito através da simulação das condições reais de avaria no sistema o que não é
possível no acto de inspecção periódica.
Sistemas d e Travagem
B.1.3.1 - DESEMPENHO
Deciência Tipo
B.1.3.2 - EFICIÊNCIA
Deciência Tipo
Sistemas d e Travagem
O teste para vericação da eciência deve, no caso dos veículos ligeiros, ser feito actuando de forma
lenta (dente a dente) até atingir a força de travagem máxima.
No caso dos travões pneumáticos, o manípulo será igualmente accionado devagar até se atingir o
bloqueio
Quando o ensaio acusar o esforço nulo numa das rodas o problema poderá ser devido a uma má
anação e não travão inoperativo. Para se comprovar repete-se o ensaio accionando apenas o rolo
do frenómetro relativo à roda que acusa esforço nulo, conseguindo deste modo vericar se há ou não
esforço de travagem. Havendo esforço de travagem a anomalia a assinalar não será de travão inope-
rativo mas anação incorrecta.
Existe uma patilha no interior do veículo que permite accionar o sistema em caso de necessidade per-
mitindo assim a realização do ensaio no frenómetro.
B.1.4.1 - DESEMPENHO
Deciência Tipo
B.1.4.2 - EFICIÊNCIA
Deciência Tipo
Inferior a 16% 2
Sistemas d e Travagem
Para veículos equipados com retardador de escape não é possivel vericar o seu funcionamento no
decorrer da inspecção
Deciência Tipo
Não modulável 2
Funcionamento defeituoso 2
Com a utilização dos rolos loucos o ensaio com o desacelarógrafo cará limitado a alguns pesados.
Este ensaio deverá ser realizado em local que não coloque em risco a segurança do veículo em teste,
assim como a segurança de terceiros, devendo ser realizado nas instalações do Centro ou num outro
local não público.
O veículo não deve ser sujeito a qualquer tipo de vibração, deve arrancar lentamente e rolar alguns
segundos até atingir a velocidade de 40 Km/h, após o que se deve efectuar uma travagem progressiva
sem derrapar.
O ensaio da eciência do travão de estacionamento não deve ser realizado por este método uma vez
que o mesmo para este caso não permite resultados áveis assim como a repetibilidade dos mesmos.
Direcção e Volante
O ensaio é realizado no ripómetro com a pressão correcta nos pneus, o volante solto e o veículo en-
gatado.
Colocar o veículo de maneira a que este siga uma linha recta, fazendo passar de maneira lenta e cons-
tante a roda dianteira esquerda por cima do tapete do ripómetro. Durante a passagem é imprescindível
que o condutor mantenha o volante livre, para que o veículo possa seguir o seu trajecto natural.
Apenas os valores das rodas direccionais são considerados para a atribuição de deciências. Os valo-
res das rodas não direccionais, servem apenas de orientação e de alerta para possíveis deciências a
detectar na fossa.
Deciência Tipo
Condução difícil e perigosa. Desgaste irregular dos pneus e de outros componentes do sistema de
direcção.
Com o motor a funcionar, rodar o volante para a esquerda e para a direita, com movimentos curtos, até
se detectar resistência. As rodas do veículo devem acompanhar o movimento do volante. Desta forma
o Inspector verica a existência de folgas radiais e quantica-as.
Com o motor a funcionar, ao rodar o volante verica-se se existe resistência ao movimento assim como
batimentos e ruídos anormais que serão indícios de folgas nas uniões elásticas.
Vericar se o volante corresponde ao volante original ou se é um volante com diâmetro diferente que
causará o endurecimento da manobra.
Direcção e Volante
Puxar e empurrar o volante axialmente. Desta forma o inspector verica se existe folga axial no volante
com batimento ou má xação do sistema do volante e coluna.
Deciência Tipo
Resistência ao movimento 2
Colocar as rodas do veículo, sobre as placas detectoras de folgas, tendo o cuidado de garantir que o
veículo está centrado em relação ao eixo da fossa.
Efectuar sucessivas e rápidas rotações do volante, para poder avaliar o estado dos diferentes com-
ponentes da direcção, vericando a xação da caixa, folgas, fugas de uído. Vericar igualmente a
existência de batimentos anormais.
Direcção e Volante
Deciência Tipo
Fixação deciente 2
Fuga de uído 1
Colocar as rodas do veículo sobre as placas deslizantes do detector de folgas, tendo o cuidado de ga-
rantir que o veículo está centrado em relação ao eixo da fossa.
Devem-se efectuar sucessivas e rápidas rotações do volante, para poder avaliar os órgãos da direcção.
Rodar também o volante totalmente para um lado e para o outro para vericar os limitadores.
O Inspector deve vericar se há contacto das rodas ou das barras com partes xas do veículo.
Vericar alterações ao movimento dos braços de direcção que indiciem folgas na ligação à caixa de
direcção.
Direcção e Volante
Deciência Tipo
Ausência de guarda-pós 2
Com o motor parado rodar ou tentar rodar o volante para um dos lados. Colocar o motor em funciona-
mento e vericar a redução do esforço no volante.
Deciência Tipo
Funcionamento incorrecto 2
Fuga de uído 1
Visibilidade
B.3 - VISIBILIDADE
B.3.1 - VISIBILIDADE
Esta vericação aplica-se a todos os veículos das categorias M e N.
Considera-se 3 zonas distintas no vidro pára-brisas nas quais a existência de riscos, ssuras ou outras
deformações provocam redução de visibilidade com diferentes consequências.
Deve-se ter em atenção que ssuras simples ou múltiplas serão sempre causadoras de redução de
visibilidade, especialmente devido a fenómenos de reexão quando o vidro está molhado, de noite ou
com má visibilidade durante o dia.
Zona A Não são aceites nesta zona ssuras, riscos, deformações com excepção de pequenos
picos motivados pela projecção de gravilhas
Zona B São aceites ssuras simples, múltiplas ou riscos, desde que e por julgamento do ins-
pector não provoquem perda de visibilidade.
Zona C São aceites ssuras simples, múltiplas ou riscos desde que não esteja em causa a
segurança estrutural do vidro.
O julgamento das situações A , B ou C é da responsabilidade da apreciação técnica do inspector que
em caso de duvida deverá tomar uma decisão colegial com o apoio de outro inspector ou do Respon-
sável Técnico do Centro.
Visibilidade
Deciência Tipo
• Diminuição do campo de visibilidade devido ao mau estado dos vidros ou existência de pelí-
culas ou autocolantes indevidos.
B.3.2 - VIDROS
Esta vericação aplica-se a todos os veículos das categorias M e N.
Gravação
Visibilidade
Não é permitida a colocação de películas autocolantes nos vidros dos veículos destinadas a escurecê-
los.
São permitidas películas opacas na caixa de carga dos veículos automóveis de mercadorias, devendo-
se entender que a opacidade destas películas deverá vericar-se do exterior para o interior e não no
sentido inverso.
- Vidros laminados com ssuras extensas em apenas uma das faces que passem de um lado ao
outro do vidro;
- Vidros laminados em que a ssura sendo extensa numa das faces passa para além do meio do
lado adjacente
- Fissuras múltiplas
- Fissuras que pela sua dimensão e aspecto põem em causa a visibilidade ou resistência do vi-
dro
São permitidos segundo o Regulamento 43 ECE, vidros escuros ou escurecidos, nos veículos automó-
veis, desde que a percentagem de absorção de luminosidade não exceda os seguintes valores:
Vidro pára-brisas 25%, Vidro Porta da frente 30%, Outros vidros superior a 30%
Assim, desde que os vidros possuam marca de homologação e na qual é prevista a vericação destes
valores poderemos ter um veículo com vidros nas portas da frente mais claros que os vidros das portas
traseiras ou óculo.
Deciência Tipo
Vidros inexistentes 2
Vidros partidos 2
Visibilidade
Todos os veículos automóveis devem dispor de pelo menos um espelho retrovisor interior e um exterior
colocado no lado esquerdo do veículo.
Sempre que se verique a redução ou eliminação do campo de visão do espelho retrovisor interior,
deve existir um espelho retrovisor exterior instalado no lado direito do veículo.
Excepções:
Todos os espelhos retrovisores do veículo devem conter a marca de homologação, ou seja, a letra “E” -
envolvida num círculo (regulamento UNCE), ou a letra “e” (aprovação comunitária). Em certos espelhos
retrovisores exteriores a marca de homologação, encontra-se na parte inferior do retrovisor.
Deciência Tipo
Ausência de retrovisores 2
Visibilidade
Deciência Tipo
B.3.5 - LAVA-VIDROS
Esta vericação aplica-se a todos os veículos das categorias M e N.
Deciência Tipo
Funcionamento deciente 1
• Visão deciente.
Cores Regulamentares
O veículo autorizado a usar faróis amarelos, pode circular com faróis de médios brancos e máximos
amarelos ou vice-versa.
Vericar o correcto funcionamento e estado das luzes de máximos e médios, estado e xação das
ópticas ou vidros dos faróis ou ainda o estado do material reector.
Vericar a existência de avisador que será de cor azul para os máximos (obrigatório) e da cor verde
para os médios quando existir.
Vericar se a pressão dos pneus está correcta (para veículos com suspensão a ar, deve ligar-se o
motor de modo a estabilizar a altura do veículo).
O Inspector deverá colocar o veículo com o motor a trabalhar, sobre a superfície lisa e horizontal
destinada ao ensaio.
Vericar se o regulador dos faróis pelo interior (se existente) está na posição normal (posição zero).
Colocar o regloscópio diante do farol a focar, a uma distância de 20 a 50 cm (de acordo com o equi-
pamento instalado) e paralelamente à linha denida pelos 2 faróis.
Comparar a inclinação do feixe luminoso em percentagem, com o valor declarado pelo fabricante
do veículo. Caso se utilize um regloscópio sem impressão de resultados, comparar o feixe luminoso
projectado no equipamento
A ecácia dos feixes luminosos e orientação será vericada com o Regloscópio, sendo o procedimen-
to de manuseamento do mesmo de acordo com o Manual do Equipamento.
A instalação de luzes anormais em veículos deverá ser motivo de reprovação (azuis, uorescentes e
outras)
Deciência Tipo
Funcionamento incorrecto 2
• Coima
• Redução das condições de segurança, a orientação alta provoca encandeamento e a
orientação baixa provoca visão deciente.
• Luzes de presença - as luzes que servem para indicar a presença e a largura do veículo
quando visto de frente e da retaguarda. As luzes de presença da frente tomam a designação
de “mínimos”, devendo apresentar uma intensidade tal, que sejam visíveis de noite e por tem-
po claro a uma distancia mínima de 150 m.
• Luzes indicadoras de mud ança de direcção - a luz que serve para indicar aos outros uten-
tes da estrada que o condutor tem a intenção de mudar de direcção para a direita ou para a
esquerda.
A luz emitida deve ser intermitente (90 ± 30 ciclos /minuto), devendo existir um avisador óptico
ou acústico.
• Luz de chapa de matrícula - o número de matrícula inscrito à retaguarda deve ser iluminado
com luz de cor branca e por forma a ser visível pelo menos a 20 m. Deve possuir uma ligação
funcional com as luzes de presença devendo ser accionado com estas.
• Luz de tr avagem – indica aos utentes da estrada que circulam atrás do veículo que o condu-
tor deste accionou o travão de serviço.
De acordo com a Directiva 97/28 CEE para os veículos matriculados a partir de 1-10-2000,
passa a ser obrigatória a 3ª luz de travagem para os veículos M1 e facultativa nos restantes.
De acordo com a Directiva 91/663/CEE para os veículos matriculados a partir de 1-1-1998, a
cor da luz de travagem passa a ser obrigatoriamente vermelha e com uma intensidade supe-
rior à das luzes de presença (Directiva 91/663 CEE).
As luzes de perigo têm que poder funcionar mesmo com o motor parado.
Vericar a existência, funcionamento, ecácia, estado, montagem, cor, xação e homologação das
luzes e reectores.
Deciência Tipo
Fixação deciente 1
Funcionamento deciente 2
Nota:
Havendo mais que uma luz (ou reector) do mesmo tipo, ao não funcionamento de uma delas é atribu-
ído o grau de deciência 1.
As luzes de nevoeiro devem estar orientadas para a frente do veículo sem provocar encadeamento
para os condutores que circulem em sentido oposto e montadas segundo a legislação em vigor à data
da homologação.
Devem ser ligadas ou apagadas separadamente das luzes de cruzamento e estrada ou em combina-
ção com uma destas.
Para ligar os faróis de nevoeiro da frente terão que estar ligadas as luzes de presença
Os faróis de nevoeiro traseiros são obrigatórios para os veículos matriculados a partir de 27-5-1990.
Deverão existir 1 ou 2 luzes de cor vermelha, devendo no caso de existir apenas uma luz, esta estar
colocada no lado esquerdo do veículo, ou ao centro do mesmo para veículos homologados a partir de
1996-01-01 ou matriculados a partir de 1998-01-01. As luzes só podem ligar-se quando as luzes de
cruzamento, estrada ou nevoeiro da frente estiverem em serviço.
Podem car ligadas com as luzes de presença não podendo no entanto ser ligados com estas.
Deve vericar-se a dependência de ligação com as outras luzes e de acordo com a legislação em vi-
gor.
A orientação das luzes de nevoeiro à frente deverá ser vericada com auxílio do regloscópio
Deciência Tipo
Orientação alta 2
São obrigatórias para os veículos das categorias M e N matriculados a partir de 1-1-1998 e facultativa
para os veículos da categoria O.
São luzes de cor branca podendo existir uma ou duas. Não podem provocar encadeamento pelo que o
seu alcance não deve ser superior a 10 metros.
Para veículos matriculados até 30-09-1994, os faróis de marcha-atrás poderão ter a cor amarela
Vericar a existência, ecácia, estado, cor, xação, montagem e homologação das luzes.
Deciência Tipo
Funcionamento incorrecto 1
• Diculdade de manobra
• Segurança
• Coima
Ligar a chave na ignição, ligar os interruptores e vericar se as luzes do painel de instrumentos funcio-
nam.
Deciência Tipo
Tipo de Reectores
• Reectores não triangulares, de cor âmbar montados nas laterais dos veículos automó-
veis com comprimento superior a 6 metros. A quantidade é função do comprimento
Os veículos pesados matriculados até 30-09-1994, poderão apresentar-se com reectores vermelhos
nos painéis laterais
Sempre que, por construção, os veículos não permitam a montagem dos reectores, podem os mes-
mos ser colocados em dispositivo amovível xado à estrutura do veículo.
Vericar a existência, estado, montagem, xação e homologação dos reectores e placas reectoras.
Deciência Tipo
Ausência ou deteriorados 2
Nos veículos mais modernos, é comum os diversos reectores aplicados na traseira do veículo, esta-
rem integrados nos faróis.
• Segurança
• Coima
• Coima
Vericar o estado, xação e montagem das cablagens e respectivas ligações eléctricas do veículo.
Deciência Tipo
• Curto-circuito,
• Risco de incêndio.
• Avaria no veículo
ou
• No painel de bordo existe uma luz avisadora claramente visível a partir da posi-
ção de condução, que acende sempre que a luz de trabalho estiver ligada.
Faróis utili zados para o servi ço de lim peza urbana – faróis direccionais de cor bran-
ca utilizados como auxiliares de serviço e que não podem provocar o encadeamento
de outros veículos (superior a 5 m).
ou
• No painel de bordo existe uma luz avisadora claramente visível a partir da posi-
ção de condução, que acende sempre que a luz de trabalho estiver ligada.
Não está prevista na legislação actual nenhuma classicação especíca para este conjunto de faróis.
• Encadeamento
Utilizar o detector de folgas. Vericar xações, recorrendo quando necessário ao uso do travão. Veri-
car a existência de deformações, soldaduras ou ssuras, reparações incorrectas ou xações decien-
tes ao chassis.
Deciência Tipo
• Acidente
• Imobilização do veículo
Assim, para molas de rigidez elevada a frequência de oscilação aumenta e para veículos pesados
diminui.
Utilizar as placas detectoras de folgas. Com o veículo travado ou destravado, provocar deslocações
longitudinais e transversais dos pratos, a m de analisar o estado das molas, a sua manutenção e res -
pectivas xações (casquilhos, apoios, braçadeiras, etc.) e possíveis alterações da suspensão.
Vericar visualmente o estado geral das molas (braçadeiras, brincos, olhais, etc.)
Uma mola de lâminas pasmada tem normalmente o brinco de xação na posição horizontal com a
viatura descarregada.
Deciência Tipo
Molas de Lâminas
Braçadeiras desapertadas ou partidas 2
Deciência Tipo
Molas Helicoidais
Mola partida ou soldada 2
Molas pasmadas 2
Deciência Tipo
Barras de Torção
Elementos de xação partidos 2
Montagem incorrecta 2
B.5.3 - AMORTECEDORES
Este procedimento aplica-se aos veículos das categorias M, N e O.
O amortecedor reduz a amplitude e a frequência de oscilação das molas, dissipando a energia acumu-
lada pelas mesmas. A força de amortecimento é maior na extensão do que na compressão.
Deciência Tipo
Ausência 2
Fuga de óleo 2
Montagem incorrecta 2
Danos exteriores 1
Com o veículo travado ou destravado, movimentar os pratos do detector de folgas de forma a potenciar
eventuais folgas.
Esta vericação é feita parte na fossa e em casos especícos pela parte superior do veículo.
Deciência Tipo
Barras Estabilizadoras
Ausência quando prevista 2
Deciência Tipo
Braços de Suspensão
Braços de suspensão danicados ou ssurados 2
Deciência Tipo
Sistemas Pneumáticos
Ligação à carroçaria ou ao eixo deciente 2
Fugas de ar 2
Veículo desnivelado 2
Deciência Tipo
Sistemas Hidroelástico s
Fugas de óleo 2
B.5.6 - JANTES
Esta vericação aplica-se aos veículos das categorias M, N e O.
Vericar o tipo da jante, o estado, se é compatível com o pneu e a uniformidade de jantes em cada eixo
do veículo. Vericar a xação da jante.
A falta de uma porca ou parafuso de aperto deverá ser considerada uma “deciência de carácter per -
manente”.
Quando se detectam espaçadores (bolachas) montados com a nalidade de aumentar a distância entre
vias, deverá ser assinalada a deciência “Fixação com deciência de carácter permanente”.
As distâncias entre vias podem ser igualmente alteradas com a utilização de jantes não homologadas
ou devido à alteração do posicionamento jante/disco, no caso de jantes de ferro alterando o “Deport”
da jante D (distância entre o plano de rolamento e a face do disco que se apoia ao cubo).
Por vezes este tipo de alteração torna-se visível por a roda sair para fora da carroçaria.
Deciência Tipo
Fissuras 2
Soldaduras de recuperação 2
Corrosão excessiva 2
Fixação com deciência de carácter permanente (ex. furos ovali-
2
zados)
Dimensão (largura e ou diâmetro) não de acordo com o pneu 2
B.5.7 - PNEUS
Esta vericação aplica-se aos veículos das categorias M, N e O.
Um pneumático para veículos pesados tem uma inscrição semelhante à existente nos pneumáticos dos
veículos ligeiros.
Num pneumático para veículos ligeiros só existe um índice de carga. Num pneumático para veículos
comerciais e pesados poderão existir um ou dois índices de carga. O primeiro refere-se à capacidade
de carga sobre o pneu aquando da sua utilização em rodado simples e o segundo aquando da sua
utilização em rodado duplo.
Nos pneus de veículos pesados é comum o modelo do pneu ter uma letra indicadora do tipo de eixo
onde instalar o pneu. Por exemplo, na Michelin:
Existem também designações para o tipo de utilização a dar ao pneu. Por exemplo, na Continental:
- “Long distance” designa longa distância - pneus ideais para circular em auto-estrada durante
longos períodos de tempo
- “Regional Trafc” designa tráfego regional - pneus exíveis na sua aplicação, ideais para veí-
culos que percorrem diferentes tipos de estradas
- “Winter” designa inverno - Pneu especialmente concebido para circular durante o inverno, em
condições de chuva e neve
- “Urban Trafc” designa tráfego urbano - pneu concebido para circular em zonas urbanas, com
paragens frequentes
- “Construction” designa construção - Pneu robusto idealizado para circular dentro e fora de
estrada
- “Off road” designa fora de estrada - Pneu concebido para circular fora de estrada, em condições
de piso bastante adversas.
Vericar se no mesmo eixo os pneus montados são do mesmo tipo e se no veículo têm todos a mesma
estrutura.
Vericar visualmente se existem diferenças de pressão substanciais entre pneus e corrigir caso neces-
sário
Podem ser aceites nos eixos não direccionais pneus recauchutados com carcaças diferentes mas com
o mesmo desenho de piso e naturalmente desde que todas as restantes características que denem
os pneus sejam iguais.
Vericar o desgaste dos pneus utilizando as marcas indicadoras existentes no piso (altura mínima de
1,0 mm - veículos pesados).
Vericar se existem cortes, ssuras ou outras deciências que coloquem em causa a segurança do
veículo.
Vericar se no piso do pneu existem sinais de reabertura de ranhuras quando não for permitido para
este tipo de pneus (apenas o sendo possível para os pneus regroovable).
Se no livrete estiver contemplada mais que uma dimensão, deve o inspector escolher qual a medida do
livrete que lhe serve de referência e utilizar essa referência para o controlo.
Quando o pneu montado não corresponder ao previsto no livrete, o inspector deve comparar o períme-
tro do pneu montado e do pneu previsto no livrete utilizando a seguinte fórmula (para pneus de estrutu-
ra radial). Tal como nos veículos ligeiros, o pneu será aceite com o grau de deciência 1 se a diferença
para o perímetro do pneu previsto no livrete for igual ou inferior a 5% e recusado se for superior a 5%.
Deciência Tipo
Deciência Tipo
Folga excessiva 2
Fuga de lubricante 1
• Instabilidade de direcção
• Desgaste irregular nos pneus.
B.5.9 - TRANSMISSÃO
Esta vericação aplica-se aos veículos das categorias M e N.
Deciência Tipo
Vericar a existência de deformações, empenos, corrosão ou ligações decientes. Com o veículo nas
placas do detector de folgas, vericar a existência de fracturas, ssuras ou más ligações.
Deciência Tipo
Longarina fendida 3
• Acidentes
• Coimas
• Desgaste irregular dos pneus.
Inspecção visual vericando o estado do reservatório e tubagens assim como a sua identicação quan-
do necessário.
No caso de veículos a GPL, de acordo com o Decreto-Lei 195/91 é obrigatório a utilização de um dís-
tico “GPL” colocado na traseira do veículo de forma visível e que respeite as características referidas
na Port. 350/96.
Deciência Tipo
Fugas de combustível 3
Tampão inadequado 1
Tampão ausente 2
Reservatório danicado 2
Qualquer veículo deve ser fabricado ou equipado de forma a oferecer em toda a sua largura protecção
ecaz contra o encaixe, de forma a cumprir os seguintes requisitos:
• Extremidades laterais do perl curvadas para a frente e sem rebordos cortantes no ex-
terior
• O rebordo inferior do perl não deve distar do solo mais de 0,55 m quando o veículo se
encontra sem carga
Qualquer veículo das categorias M1, M2, M3 e N1 preenche os requisitos acima denidos se a altura
ao solo relativa a toda a sua largura não exceda 55 cm. Esta prescrição deve ser respeitada a partir de
uma distância de 45 cm, medida desde a extremidade da retaguarda do veículo.
Para os veículos N2, N3, O3 e O4, terá que existir pára-choques com as seguintes características para
os veículos matriculados a partir de 1-1-1993:
Deciência Tipo
A roda de reserva é obrigatória nos veículos de transporte público com excepção dos pesados de
passageiros Categoria I. Quando existente, a roda e o respectivo suporte deverão estar em boas con-
dições funcionais.
Vericar a xação do suporte existência de ssuras, corrosão ou mau estado dos elementos de xação
e a ausência da roda de reserva quando obrigatória.
No caso de veículos ligeiros de passageiros (táxis), a falta ou o mau estado do suporte da roda de
reserva deverá ser classicado como “elemento de ligação ou xação deteriorado”, no grupo cabina e
carroçaria. Esta situação deve-se a não estar prevista esta deciência nos códigos informáticos para
veículos ligeiros.
Deciência Tipo
Esta vericação aplica-se a veículos das categorias M, N e O. Para os veículos matriculados ou homo-
logados a partir de 30-11-1995 é obrigatória a homologação do dispositivo de reboque.
Vericar o estado do dispositivo de engate e xação ao quadro (apertos, ssuras, empenos), ecácia
do dispositivo de segurança, estado das ligações eléctricas e homologações.
Caso existam componentes do sistema de engate montados, mesmo que parcialmente, terá que ser
comprovada a sua homologação assim como indicação no livrete do seu peso bruto rebocável.
Deciência Tipo
Deciência Tipo
B.6.2.2 - FIXAÇÃO
Vericar a existência de ligações não originais que possam provocar falta de segurança do conjunto,
como por exemplo:
Com o veículo travado, oscilar os pratos detectores de folgas individualmente ou em conjunto, em mo-
vimentos transversais e longitudinais para vericar o estado das xações.
Deciência Tipo
• Instabilidade do veículo.
• Risco de acidentes
O Inspector deve abrir todas as portas e capots para vericar o estado de funcionamento dos fechos e
respectivas dobradiças. Deve vericar o funcionamento do sistema de segurança.
Sendo o veículo inspeccionado de categoria “O” e havendo problemas com portas, haverá que clas-
sicar a deciência como “elemento de ligação ou xação deteriorado ou incorrecto” no grupo cabina -
carroçaria. Este problema deve-se à falta de código informático para esta deciência nesta classe de
veículos
Deciência Tipo
Deciência Tipo
Aperto deciente 1
• Falta de energia
• Derrame de ácido
• Curto-circuito
Para vericar o estado dos apoios do motor deve ser feita uma análise visual na fossa.
Deciência Tipo
Vericar se o material utilizado no pavimento está em boas condições, ver a sua xação observando
possíveis danos, deformações ou sintomas de corrosão, nomeadamente nas zonas de maiores esfor-
ços.
Deciência Tipo
B.6.2.7 - ANTEPARA
B.6.2.8 - BANCOS
Deciência Tipo
• Má posição de condução.
• Fadiga precoce do condutor
• Risco de acidente no caso de deciente xação
Deciência Tipo
Ausência 2
Equipamentos Diversos
Frente Lateral 2 3 3 3 3 3
Frente Central 2 2 2 2 2 3
M1 Retaguarda Lateral 2 3/2JP 3/2JP 3/2JP 3/2JP
Retaguarda Central 2 2 2 2 3
Virado Retaguarda 2 2 2 2 2
Frente Lateral 3 3 3 3
Frente Central 2 2 3 3
M2 Retaguarda Lateral 2NP 2NP 3 3
≤ 3,5 Ton
Retaguarda Central 2NP 2NP 3 3
Virado Retaguarda 2 2
Frente Lateral 2 3/2CE 3/2CE 3/2CE
2 pontos de xação
3 pontos de xação
Equipamentos Diversos
Ae
2439
Ar4mp
Br4m
A marcação compreende 3 identicações, tipo de cinto, país onde foi homologado e número de homo-
logação.
• Cintos com retractor são identicados com uma letra “r”, seguida de um número que identica
o tipo de retractor
Equipamentos Diversos
As indicações referidas à homologação dos cintos devem ser ostentadas por meio de uma etiqueta ou
uma marcação directa de modo a resultarem nitidamente legíveis e indeléveis. A etiqueta ou a marca-
ção devem poder resistir ao desgaste.
Para os veículos importados da USA e Canadá, são aceites os cintos com homologação dos países de
origem.
Vericar se o pré-tensor ou absorvedor de energia estão activados. Quando activados, alguns pré-ten-
sores apresentam uma patilha de cor forte saliente. Noutros, apenas se verica que o conjunto está
recolhido, podendo eventualmente acender-se uma luz no painel de instrumentos,
Deciência Tipo
B.7.2 - EXTINTOR
• Ambulâncias
• Veículos de transporte de mercadorias perigosas
• Veículos de transporte público de passageiros
Equipamentos Diversos
Ambulâncias
1 1 kg ------------- -----------
Classes de fogos – os extintores utilizados nos veículos automóveis devem estar prepa-
rados para actuar em fogos das classes A, B, C.
Os extintores devem estar selados, ostentar uma marca de conformidade reconhecida pelo I.P.Q., os-
tentar uma inscrição que indique a data em que deve ser realizada a próxima inspecção ao extintor e
possuir agentes de extinção do fogo que não libertem gases tóxicos.
Equipamentos Diversos
Os extintores devem estar colocados de forma claramente visível e a sua localização estar assinalada
através de setas indicadoras adequadas ou pictogramas.
Os extintores não podem apresentar qualquer dano físico, devendo encontrar-se completamente carre-
gados e em condições de imediata utilização. Devem ser pintados na cor vermelha
Todas as instruções de utilização dos extintores, bem como as marcas e inscrições relativas às suas
características, devem apresentar-se perfeitamente legíveis, em língua portuguesa e em bom estado
de conservação.
Devem apresentar indicação da data da vericação e respectiva validade, estabelecida pelo seu fabri-
cante ou pela entidade responsável pela sua manutenção.
Deciência Tipo
Equipamentos Diversos
Deciência Tipo
As características da caixa de primeiros socorros são as seguintes (de acordo com o despacho DGV
nº 25879/2006):
a) A caixa deve ser resistente ao choque e o seu material não deve afectar o respectivo conteúdo;
b) Não deve possuir arestas cortantes que possam provocar ferimentos;
c) Deve ser de cor viva e contrastante;
d) Deve estar devidamente identicada através da inscrição «Caixa de primeiros socorros» e possuir
indicações sobre o seu conteúdo em língua portuguesa e validade do respectivo conteúdo quando
aplicável;
e) Deve possuir sistema de fecho;
f) Deve ser hermética;
g) O respectivo conteúdo não deve cair quando a caixa é inclinada a um ângulo de 30 ° relativamente
a um plano horizontal.
Equipamentos Diversos
É admitida a utilização de caixas de primeiros socorros de modelo e conteúdo conforme com a regula-
mentação em vigor em qualquer outro Estado-Membro da Comunidade Europeia, da Turquia ou país
integrante do Acordo Europeu de Comércio Livre, signatários do Acordo sobre o Espaço Económico
Europeu.
Deciência Tipo
Qualquer veículo que transporte mercadorias perigosas deve estar equipado com um calço de rodas de
dimensões apropriadas ao peso do veículo e dimensões das rodas de acordo com ADR/RPE
Deciência Tipo
Ausência quando obrigatório 1
Equipamentos Diversos
Os veículos matriculados ou homologados a partir de 1-1-1998 terão que ter os avisadores sonoros
homologados.
Os veículos automóveis devem possuir o avisador acústico homologado susceptível de emitir um som
contínuo.
O avisador está montado de maneira rígida por intermédio de peça ou peças previstas pelo fabricante
num suporte com massa, que seja pelo menos, 10 vezes maior que a do avisador e no mínimo com o
peso de 15 Kg.
Deciência Tipo
Equipamentos Diversos
Vericar a existência, tipo de escala, (Km ou milhas) e funcionamento. Quer o conta quilómetros, quer o
velocímetro terão que ter obrigatoriamente a escala em Km e Km/hora, independentemente de também
poderem ter em milhas.
Para vericar o funcionamento do conta-quilómetros poderá comparar-se o número de quilómetros re-
gistados com os da última inspecção. Em caso de dúvida circular um pouco com o veículo no parque.
Caso o veículo esteja equipado com um velocímetro digital deve o inspector vericar no teste do frenó-
metro se o velocímetro apresenta o valor da velocidade de ensaio (+- 5 Km/h).
Deciência Tipo
Funcionamento deciente 1
B.7.10 - TACÓGRAFO
Esta vericação aplica-se aos veículos das categorias M2, M3, N2 e N3.
Equipamentos Diversos
c veículos afectos ao serviço regular de passageiros, cujo percurso da linha não ultra-
passe 50 quilómetros.
e veículos ao serviço e sob o comando das forças armadas, da protecção civil, dos bom-
beiros ou das forças policiais.
j veículos de pronto-socorro.
p veículos utilizados no transporte de animais vivos das quintas aos mercados locais e
vice-versa ou das quintas ou mercados aos matadores locais.
q veículos utilizados para venda ambulante, num raio de 50 Km a partir do local de afec-
tação habitual.
r veículos utilizados para empréstimo de livros de discos ou cassetes, para manifesta-
ções culturais ou exposições, desde que especialmente equipados para estes ns.
Equipamentos Diversos
Nos casos referidos em a, f , g , h , i , j , m , n , o , p , q , r e s, para conrmação da dispensa de instalação
de tacógrafo, deve ser vericado pelo centro se no livrete consta a menção “especial para” ou, em
alternativa, se existe algum documento ou declaração da empresa referindo que o veículo está afecto
apenas à actividade correspondente.
São equipamentos sujeitos à metrologia legal e como tal sujeitos ao controlo do IPQ ou de entidades
em quem o IPQ delegue (NP 1815).
A vericação periódica será feita de 2 em 2 anos ou seja num período máximo de 24 meses após efec-
tuada a 1ª inspecção. Vericar data (dia e mês).
• Placa de Instalação
• Extremidade de ligação entre o tacógrafo e o veículo
• Dispositivo corrector e sua inserção no circuito
• Dispositivo de comutação para veículos com várias relações de transmissão no diferen-
cial
• Invólucros para proteger as partes interiores do tacógrafo
Deciência Tipo
• Coima
Equipamentos Diversos
A placa informativa da instalação deverá ser colocada de tal forma que permita a sua visão clara e
directa por parte dos condutores dos veículos, quando sentados no seu lugar, virados para a frente e
em posição de condução.
A placa informativa da instalação deverá estar montada de modo xo, não devendo ser de fácil remo-
ção.
No caso dos veículos importados já equipados de origem com dispositivo limitador de velocidade consi-
deram-se, como de modelo equivalente ao modelo estabelecido, as placas de origem, desde que con-
tenham, em língua portuguesa, a indicação de que o veículo está equipado com dispositivo limitador de
velocidade, a velocidade máxima permitida e a entidade responsável pela instalação do dispositivo.
Deciência Tipo
• Coima
Equipamentos Diversos
• Cintos de segurança
• Triangulo de pré-sinalização
• Avisador sonoro
• Tacógrafo
Deciência Tipo
• Coimas
Perturbações
B.8 - PERTURBAÇÕES
B.8.1 - DEFICIÊNCIAS GERAIS (DISPOSITIVOS DE ESCAPE E SILEN-
CIADORES)
Este procedimento aplica-se aos veículos das categorias M e N
• O tubo de escape deve estar dirigido para a retaguarda ou para a esquerda do veículo,
devendo nos automóveis de passageiros ser prolongado até à extremidade da caixa.
As saídas de escape não devem estar dirigidas para as rodas incluindo a roda de reserva, nem para a
tubagem ou depósito de combustível.
Veículos homologados a partir de 1988 ou matriculados a partir de 01-01-1990, podem ter a saída do
sistema de escape direccionada para o lado direito do veículo de acordo com a directiva 70/157CE.
Deciência Tipo
Ausência de silenciador 2
Montagem deficiente 2
Perturbações
Esta verificação deverá ser realizada de acordo com procedimentos semelhantes aos utilizados para
os veículos ligeiros, uma vez que o equipamento é o mesmo.
Perturbações
Deciência Tipo
Motores sobrealimentados
Motores sobrealimentados
Perturbações
• Emissão de óleo através de gases de escape (fumos azulados) devido a folgas nos
componentes mecânicos no interior do motor.
Com o motor parado e posteriormente em funcionamento, verificar por controlo visual se existem emis-
sões de óleo ou vapor de óleo em excesso do motor e respectivas juntas, e zona dos tubos de purga.
Deciência Tipo
B.8.5 - RUÍDO
Esta verificação aplica-se aos veículos das categorias M e N.
Não se encontra definido nenhum grau de deficiência para este requisito, devendo caso se notem va-
lores anormais ser o veículo penalizado ao nível de sistema de escape.
O veículo é considerado não conforme se apresentar um valor que exceda 5 dB em relação ao valor
indicado no livrete.
• Saídas de emergência:
Devem existir saídas de emergência nas quantidades a seguir referidas, que poderão
ser janelas ejectáveis ou de fácil abertura (dimensões mínimas de 50 por 70 cm), por-
tas de fácil abertura interna e externa (com dimensões mínimas de 55 por 125 cm) e
portas de serviço que sendo servo comandadas deverão ser de fácil e rápida abertura
manual.
As saídas de emergência deverão ser colocadas de tal modo que a diferença entre o
número de saídas do lado direito para o esquerdo não seja superior a 1.
As saídas de emergência que não sejam portas de serviço deverão ser assinaladas no
interior e exterior do veículo com a inscrição “Saída de Emergência”
• Portas
As portas de correr ou dobrar terão que ser manobráveis com perfeita segurança. As
portas de 1 folha devem abrir de trás para a frente.
Pelo artigo 21 do regulamento do RCE de 1954, todas as portas devem estar munidas
de fecho com punhos no interior e no exterior, bem visíveis de fácil alcance e rápido
manejo. Pela Portaria 464/82 é imposto para todos os veículos matriculados a partir do
mês de Novembro de 1982 que exista um comando no interior e outro no exterior ambos
situados na proximidade da porta a utilizar apenas em caso de necessidade.
Uma porta dupla equivale a duas portas de serviço se tiver no mínimo 1,20 m de lar-
gura.
• Lugares cativos
Veículos com lugares em pé deverão possuir lugares cativos para passageiros invá-
lidos, doentes, idosos e senhoras grávidas ou transportando crianças ao colo. Estes
lugares correspondem aos primeiros bancos a partir da entrada e devem estar devida-
mente assinalados.
Deciência Tipo
Não regulamentares 2
• Coimas
Deverá ser verificado o funcionamento dos diversos sistemas obrigatórios (desembaciador de pára-
brisas, sistema de ventilação, sistema de ar condicionado) e a sua eficiência.
Deciência Tipo
Para o caso do desembaciamento do vidro para brisas poderá haver graves consequências de segu-
rança devido à falta de visibilidade para o condutor
Para o caso da ventilação / ar condicionado está em causa o conforto dos passageiros, o conforto do
condutor, assim como o consequente aumento de fadiga para o mesmo.
B.9.3 - BANCOS
Esta verificação aplica-se a veículos das categorias M1, M2 e M3, incluindo portanto táxis e transportes
pesados das categorias I, II, III
Verificar a montagem, estado e fixação dos bancos assim como se o seu número corresponde à lotação
do veículo
Caso o número de lugares não corresponda à lotação indicada no livrete deverá ser assinalada uma
deficiência de livrete “outras deficiências”, indicando em observações na ficha de Inspecção o motivo.
Deciência Tipo
• Segurança
• Conforto
• Coima
Os veículos pesados de passageiros devem possuir um sistema de iluminação permanente que permi-
ta fácil leitura em todos os lugares sem prejudicar a boa visibilidade do condutor. Os degraus de acesso
deverão ser convenientemente iluminados.
Deciência Tipo
• Segurança
• Falta de condições de conforto para o passageiro
B.9.5 - PUBLICIDADE
Esta verificação aplica-se a veículos das categorias M1, M2 e M3, utilizados no transporte público de
passageiros.
No interior – nos espaços disponíveis, desde que não seja prejudicada a visibilidade
para a via publica, nem a visibilidade do sinal acústico ou luminoso, a ser usado pelo
cobrador ou pelos passageiros, para determinar a paragem ou recomeço da marcha do
veículo, bem como o distintivo destinado a identificar os lugares reservados para passa-
geiros inválidos, doentes ou idosos e senhoras grávidas ou com crianças ao colo.
É obrigatória a colocação do logótipo ou da designação da empresa a que o veículo está afecto nos
painéis da frente e laterais do veículo.
Deciência Tipo
B.9.6 - LIMPEZA
Esta verificação aplica-se a veículos das categorias M1, M2 e M3, utilizados no transporte público de
passageiros
Deciência Tipo
Verificar a existência e o estado funcional da roda de reserva. Uma roda furada ou deficiente deve ser
considerada como não existente uma vez que não está em condições de imediata utilização
Deciência Tipo
Ausência 2
Nos veículos pesados de passageiros devem existir nas janelas cortinas ou dispositivos equivalentes
(estores) para proteger o passageiro da acção dos raios solares
Deciência Tipo
Os veículos das categorias I e II deverão ter um avisador acústico ou luminoso para determinação de
paragem ou recomeço de marcha do veículo. Para os veículos da categoria I deverá ainda haver um
sinal acústico para assinalar o fecho de qualquer porta servo comandada, situada por trás do eixo an-
terior do veículo.
Deciência Tipo
Ausência 2
Mau funcionamento 1
Deciência Tipo
Identicação do Veículo
Comparar o número da chapa de matrícula mencionado no livrete com o inscrito na chapa de matrícula
na frente e retaguarda do veículo.
Verificar se a chapa não está total ou parcialmente encoberta e, salvo disposição legal em contrário, se
não estão colocados sobre ela quaisquer emblemas ou insígnias.
O Inspector deve comparar se os caracteres das chapas de matrícula correspondem aos caracteres
definidos legalmente pela legislação em vigor (dimensões e formato).
O Inspector deve realizar um exame visual ao estado e fixação das chapas de matrícula colocadas à
frente e na retaguarda e verificar se os materiais de construção das chapas não se encontram defor-
mados ou/e com arestas vivas ou deterioradas.
Deve ser igualmente verificada a marca de homologação da chapa de matrícula (com excepção das
chapas de matrícula de fundo preto com caracteres brancos) e verificar se a chapa obedece à regula-
mentação em vigor.
As chapas de matrícula com indicação do ano e mês de matrícula não podem ser utilizadas nos veícu-
los da categoria O.
Identicação do Veículo
Deciência Tipo
Fixação incorrecta 2
• Coima
XXX.YYYYYY.ZZZZZZZZ
Identicação do Veículo
O número de quadro deve ser coloc ado num lo cal bem visível e acessível, por um
processo tal como caneta eléctrica ou punção, de modo a evitar que se apague
ou se altere.
O inspector deve localizar a gravação a frio do número de quadro e a chapa do construtor. Deve ter em
atenção a qualidade e uniformidade das marcações da gravação, as condições de fixação e originali-
dade da chapa do construtor.
O inspector deve confirmar o número do quadro com o número constante no livrete do veículo.
Verificar se o número de quadro que o veículo apresenta no momento da inspecção cumpre as regras
definidas legalmente.
O número de quadro deve ser sempre verificado pelo inspector, quer em inspecção, quer em reinspec-
ção. Esta verificação deve ser feita com o motor do veículo parado, por razões de segurança.
• O veículo deve ser identificado através do número do quadro atribuído pelo fabricante e
gravado na estrutura do veículo, que deve ser registado no campo próprio do livrete.
• O número de quadro atribuído pela administração do país de origem deve ser inscrito
em anotações especiais, mediante a indicação:
As anomalias relativas à identificação dos veículos (com excepção das deficiências identificadas nas
chapas de matrícula) devem ser comunicadas à Direcção de Serviços de Viação no prazo de quarenta
e oito horas, depois de convenientemente anotadas no certificado de inspecção. No campo das obser-
vações do certificado de inspecção deve inscrever-se:
Identicação do Veículo
Deciência Tipo
• Coima
• Apreensão do veículo
B.10.3 - LIVRETE
Esta verificação aplica-se a todos os veículos das categorias M, N e O.
Verificar se o livrete que o veículo apresenta no momento da inspecção cumpre as regras definidas
legalmente.
O inspector deve verificar pelo livrete se o tipo de combustível da viatura se encontra correcto com
o indicado no livrete. Caso haja dúvida o inspector deve verificar visualmente o sistema de ignição e
injecção do veículo.
Caso o combustível seja GPL, deverá o inspector confirmar se o tipo de combustível vem averbado
no livrete e se as características do reservatório de GPL em relação às apresentadas no livrete são
semelhantes.
Sempre que a deficiência levante dúvida o centro deve comunicar à entidade competente que existe
indícios de alteração da cilindrada ou modelo do motor.
Identicação do Veículo
Deciência Tipo
• Coima
• Apreensão do veículo
Bibliograa
BIBLIOGRAFIA
Decreto-Lei nº 554/99 de 16 de Dezembro
Standard Operating Procedures and User’s Manual - Roller-Brake Tester for passenger cars and
commercial vehicles up to 18 ton axle load, MAHA, 1994
DOCUMENTOS
DE
SAÍDA
Pós-Teste
PÓS-TESTE
Em relação a cada um dos exercícios seguintes, são apresentadas 4 (quatro) respostas das quais
apenas 1 (uma) está correcta. Para cada exercício indique a resposta que considera correcta,
colocando uma cruz (X) no quadradinho respectivo.
a) Deve estar sempre na posição “vazio” porque deve ser nessa condição que o veículo se
apresenta à inspecção .................................................................................................................
a) Não é deciência .........................................................................................................................
Pós-Teste
b) Uma vericação visual do estado dos componentes, folgas e fugas de uido lubricante .........
7.O inspector verica que o veículo apresenta dois tipos diferentes de pneus no mesmo eixo:
b) Deve assinalar uma deciência tipo 1, desde que o eixo não seja direccional ..........................
c) Deve assinalar uma deciência tipo 1, desde que o eixo seja direccional ..................................
Pós-Teste
c) Deve assinalar uma deciência tipo 2, desde que o veículo tenha matrícula posterior a 1-10-
2000 .............................................................................................................................................
a) Não é deciência .........................................................................................................................
Pós-Teste
a) Todos os veículos das categorias M2, M3, N2 e N3 são obrigados a ter tacógrafo ...................
a) Não é deciência .........................................................................................................................
b) Em veículos das categorias M2, M3, N2 e N3, salvo excepções consideradas na legislação ....
CORRIGENDA DO PÓS-TESTE