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BO 01 de Março de 2023 I Serie Nº 022
BO 01 de Março de 2023 I Serie Nº 022
BOLETIM OFICIAL
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ÍNDICE
CONSELHO DE MINISTROS
Decreto-lei nº 12/2023:
Procede à segunda alteração ao Decreto-lei nº 42/2009, de 2 de novembro, que estabelece as normas
gerais sobre o registo do domínio “.cv”. .............................................................................................. 640
MINISTÉRIO DA FAMÍLIA INCLUSÃO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL, MINISTÉRIO DAS
FINANÇAS E DO FOMENTO IMPRESARIAL E MINISTÉRIO DA MODERNIZAÇÃO DO
ESTADO E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Portaria conjunta nº 10/2023:
Aprova do Plano de Cargos, Carreiras e Salários do Pessoal do Instituto Cabo-Verdiano da Criança e do
Adolescente e do respetivo quadro de pessoal. .................................................................................. 645
MINISTÉRIO DA FAMÍLIA INCLUSÃO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL E MINISTÉRIO
DAS FINANÇAS
Portaria conjunta nº 11/2023:
Aprova os valores dos coeicientes de revalorização a aplicar na atualização das remunerações anuais
registadas que servem de base de cálculo às pensões da proteção social obrigatória durante o ano de
2023. .....................................................................................................................................................659
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“Artigo 2º
da economia digital, entende ser oportuno proceder a uma
[…]
nova alteração das regras de registo de domínio “.cv” que
tem vindo a evoluir de forma signiicativa, tanto a nível […]
técnico e jurídico, como a nível administrativo, promovendo
assim uma maior liberalização do setor, o que permite a) «Centro Nacional de Mediação e Arbitragem
aumentar o número de entidades que passam a escolher (CNMA)», Estrutura pública institucionalizada
um domínio com sufixo cabo-verdiano, promovendo na utilização de mediação e arbitragem, enquanto
assim o país no mundo digital e, consequentemente, órgão de direção na materialização do uso dos
internacionalizando o domínio “.cv”. meios alternativos de resolução de conlitos;
A nível das inovações veriicadas no presente diploma, b) [Revogada]
destaca-se a possibilidade de o titular (regitrant), aquando
de um registo de um nome de domínio, poder subscrever a c) «Country Code Top Level Domain (ccTLD.cv)», domínio
convenção de arbitragem relativa à resolução de conlitos de topo de Cabo Verde, também simplesmente
sobre nomes de domínio, designando, para o efeito, o Centro referido por “.cv”, conforme código ISO 3166-1,
Nacional de Mediação e Arbitragem (CNMA), criado pelo composto por duas letras do alfabeto;
Decreto-lei n.º 51/2015, de 23 de setembro, para além
de poder recorrer a arbitragens voluntárias devidamente d) «Domain Name System (DNS)», protocolo através
regulamentadas pela Lei n.º 76/VI/2005, de 16 de agosto, do qual é efetuada a resolução de nomes de
que regula a resolução de conlitos pela via da arbitragem. domínio em endereços Internet Protocol - IP
e vice-versa;
Realça-se ainda, a faculdade de a Agência Reguladora
Multissectorial da Economia (ARME) delegar a uma outra e) [Anterior alínea d)]
entidade a gestão e/ou operacionalização do registo do f) [Revogada]
nome de domínio “.cv”, selecionada com base nas normas
do regulamento aprovado pela ARME no âmbito das suas g) [Anterior alínea c)]
atribuições e competências legais.
h) «Nome de domínio», sequência alfanumérica que
No que tange aos nomes de registo condicionados corresponde a uma parcela da zona “.cv”, servindo
previstos no presente diploma, entende-se pertinente para localizar e identiicar computadores na
condicionar o registo de nomes de ilhas e municípios de Internet, encontrando-se à esquerda do domínio
Cabo Verde, bem como o registo de nomes de capitais de topo, separado deste por um ponto;
ou cidades estrangeiras que, pela sua notoriedade e
relevância, sejam de conhecimento comum. i) «Operador de registo», entidade ao qual se delega
a competência para operacionalizar o registo
Procedeu-se ainda à revogação da norma referente do domínio “.cv”, incluindo a sua gestão e
à designação ou sigla de entidades ou órgãos públicos, manutenção;
nacionais ou internacionais.
j) «Titular (Registrant)», responsável pelo nome
Ao mesmo tempo, foram adotadas medidas de proteção, de domínio “.cv”. Pessoa singular ou coletiva
conidencialidade e integridade dos dados e informações que assume a qualidade de titular do nome de
disponibilizados pelos titulares (registrant) no processo domínio ou de mero requerente;
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9 de junho de 2014, devem ser adequadas ao presente de endereços de Internet sob o domínio “.cv”, de forma a
diploma, num período máximo de trinta dias, a contar evitar a utilização indevida e o registo especulativo dos
da data da sua entrada em vigor.” nomes de domínio.
Artigo 3º O Decreto-lei n.º 31/2006, de 19 de junho, que cria a
Aditamento ao Decreto-lei n.º 42/2009, de 2 de novembro Agência Nacional das Comunicações (ANAC) e aprova os
seus Estatutos, atribui competências a essa Agência para
É aditado o artigo 10º-A ao Decreto-lei n.º 42/2009, de administrar o domínio de topo “.cv”, (Country Code Top
2 de novembro, alterado pelo Decreto-lei n.º 14/2014, de Level Domain - ccTLD), que universalmente é conhecido
25 de fevereiro, com a seguinte redação: por DNS (Domain Name System).
“Artigo 10º-A
Proteção de dados
Com o presente diploma, o Governo estabelece as normas
gerais do registo e manutenção de nomes de domínio
A ARME ou quem esta delegar competências para “.cv” que contribuem para o reforço da transparência e
operacionalizar ou proceder a gestão do registo do segurança das transações eletrónicas em Cabo Verde.
domínio “.cv”, deve adotar todas as medidas de proteção,
conidencialidade e integridade dos dados e informações Assim
disponibilizados pelos titulares (registrant) no processo de Nos termos do disposto na alínea a) do n.º 2 do artigo
registo de domínio “.cv”, em conformidade com a legislação 203º da Constituição, o Governo decreta o seguinte:
aplicável à proteção de dados pessoais e da privacidade
e da política WhoIS do domínio de topo “.cv”.” Artigo 1º
Artigo 4º Objeto
Republicação
O presente diploma estabelece as normas gerais sobre
É republicado, na íntegra e em anexo ao presente o registo de domínio “.cv”.
diploma, do qual faz parte integrante, o Decreto-lei n.º Artigo 2º
42/2009, de 2 de novembro, com a redação que lhe foi
dada pelo Decreto-lei n.º 14/2014, de 25 de fevereiro, que Definições
estabelece as normas gerais sobre o registo do domínio Para efeitos do disposto no presente diploma, entende-
“.cv”, com as alterações ora introduzidas. se por:
Artigo 5º
Entrada em vigor a) «Centro Nacional de Mediação e Arbitragem
(CNMA)», Estrutura pública institucionalizada
O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao na utilização de mediação e arbitragem, enquanto
da sua publicação. órgão de direção na materialização do uso dos
Aprovado em Conselho de Ministros, aos 2 de fevereiro meios alternativos de resolução de conlitos;
de 2023. — Os Ministros, José Ulisses de Pina Correia e b) [Revogada]
Silva e Olavo Avelino Garcia Correia.
Promulgado em 24 de fevereiro de 2023. c) «Country Code Top Level Domain (ccTLD.cv)», domínio
de topo de Cabo Verde, também simplesmente
Publique-se. referido por “.cv”, conforme código ISO 3166-1,
O Presidente da República, JOSÉ MARIA PEREIRA NEVES composto por duas letras do alfabeto;
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h) «Nome de domínio», sequência alfanumérica que a) Para cada pedido, o requerente deve fornecer
corresponde a uma parcela da zona “.cv”, servindo à ARME ou quem esta delegar competências
para localizar e identiicar computadores na para operacionalizar e/ou proceder a gestão do
Internet. O nome de domínio encontra-se à registo do domínio as informações necessárias
esquerda do domínio de topo, separado deste para a sua identiicação;
por um ponto; b) O requerente compromete-se a respeitar as regras
estabelecidas pela ARME, pela ICANN e pela
i) «Operador de registo», entidade ao qual se delega WIPO;
a competência para operacionalizar o registo
do domínio “.cv”, incluindo a sua gestão e c) Todos os pedidos recebidos pela ARME ou por quem
manutenção; esta delegar competência para operacionalizar
ou proceder a gestão do registo do nome de
j) «Titular (Registrant», responsável pelo nome de domínio são processados em ordem cronológica
domínio “.cv”. Pessoa singular ou coletiva que com base na sua data de receção.
assume a qualidade de titular do nome de 2- As informações referidas nas alíneas do número
domínio ou de mero requerente; anterior são objeto de regulamentação pela ARME.
k) «WIPO (World Intelectual Property Organization)»,
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Artigo 6º
a uma das entidades especializadas da ONU, Recusa do registo de nomes de domínio “.cv”
responsável pela promoção e protecção da
propriedade intelectual a nível mundial; A ARME ou quem esta delegar competência para
operacionalizar e/ou proceder a gestão do registo do domínio
l) «WhoIs», base de dados pública que permite “.cv”, pode recusar o registo de um nome de domínio “.cv”,
identiicar o nome de domínio, respetivas datas desde que estes contenham os seguintes termos:
de submissão e expiração, estado técnico e
dados de identiicação do titular (registrant) e a) Palavras ou expressões que que possam violar
da entidade gestora. O tratamento de dados no direitos de terceiros, nomeadamente, direitos
WhoIs segue a tramitação constante da Política de propriedade intelectual (direitos de uso e/
de WhoIs sob o Domínio de Topo “.cv”, publicada ou direitos sobre patentes) e regras de livre
e disponibilizada em www.dns.cv; e concorrência;
b) Palavras ou expressões de baixo calão ou ofensivas
m) «Zona “.cv”», icheiro gerido pela ARME ou por quem à moral e aos bons costumes, à dignidade das
esta delegar competência para operacionalizar pessoas, bem como as que incentivem o crime
e/ou proceder a gestão do registo do domínio sob ou a discriminação em função de origem, raça,
“.cv”, que contém todos os nomes de domínio sexo, cor, credo ou expressões contrárias à lei;
delegados e a correspondente informação técnica.
c) Palavras ou expressões decorrentes de reprodução
Artigo 3º ou imitação, no todo ou em parte, ainda que
com acréscimos, de nome de domínio “.cv” já
Entidade responsável pelos nomes de domínio “.cv”
registado, ou das hipóteses previstas no artigo
1- A ARME - Agência Reguladora Multissectorial da 7º, capazes de induzir terceiros em erro;
Economia, é a entidade responsável pela planiicação, d) Nomes de domínio “.cv” considerados, mediante
operacionalização, gestão e manutenção do domínio “.cv”. fundamentação, prejudiciais à conveniência,
segurança ou coniabilidade do tráfego de
2- A ARME deve deinir, mediante regulamento, as informações na rede Internet.
regras técnicas e administrativas relacionadas ao domínio
Artigo 7º
“.cv”, acompanhando as melhores práticas internacionais
sobre a matéria. Nomes de registo condicionado
3- A ARME pode delegar a uma outra entidade a gestão Estão condicionados ao registo pelo respetivo titular
e/ou operacionalização do registo do nome de domínio ou legítimo interessado os seguintes nomes:
.cv, selecionada com base nas normas do regulamento a) [Revogada]
aprovado pela ARME no âmbito das suas atribuições e
competências legais. b) Nome de países;
c) Nome de ilhas e municípios de Cabo Verde;
4- A entidade que exerce a atividade de gerir as
infraestruturas de Rede Tecnológica Privativa do Estado d) Nome de capital ou cidade estrangeira que, pela sua
(RTPE) é responsável pelo registo de um domínio sob “. notoriedade e relevância, seja de conhecimento
gov.cv”. comum.
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b) Prescrição; Taxas
Fiscalização
O disposto no presente diploma não prejudica os direitos
adquiridos dos detentores de registos de domínio “.cv”
A ARME encarrega-se de fiscalizar o cumprimento efetuados em data anterior à sua entrada em vigor, salvo
do presente diploma e dos demais que dispõem sobre a nos casos em que estes se mostrem incompatíveis com o
regime decorrente do mesmo.
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2- As autoridades judiciárias podem, mediante decisão José Maria Pereira Neves, - Manuel Inocêncio Sousa -
judicial, determinar à ARME ou a quem esta delegar Cristina Isabel Lopes da Silva Monteiro Duarte
competência para operacionalizar e/ou proceder a gestão
do registo do domínio “.cv” o bloqueio de um nome de Promulgado em 20 de outubro de 2009
domínio “.cv” Publique-se.
Artigo 10º-A
O Presidente da República, PEDRO VERONA RODRIGUES
Proteção de dados PIRES
A ARME ou quem esta delegar competências para Referendado em 27 de outubro de 2009
operacionalizar ou proceder a gestão do registo do
domínio “.cv”, deve adotar todas as medidas de proteção, O Primeiro-Ministro, JOSÉ MARIA PEREIRA NEVES
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de transição do pessoal.
O presente plano de cargos, carreiras e salários, doravante
3. A lista nominativa, deve indicar o nome dos trabalhadores, PCCS, estabelece os princípios, as regras, os critérios de
as habilitações literárias a forma de vínculo, o cargo, o organização, estruturação e desenvolvimento de carreiras
tipo de contrato, a data de ingresso, o tempo de serviço e categorias proissionais do pessoal do ICCA,
e o salário referente à situação atual, e o cargo, a forma Artigo 2º
de vínculo, o tipo de contrato de trabalho e o salário com
o enquadramento no novo PCCS. Âmbito de aplicação
4. A lista nominativa de transição, deve ser aixada O presente diploma aplica-se exclusivamente ao pessoal
em locais visíveis no ICCA para eventual reclamação no do ICCA, independentemente das funções que exercem
prazo de 15 (quinze) dias, com conhecimento dos sindicatos e do cargo que ocupam.
representativos dos respetivos trabalhadores. Artigo 3º
5. Findo o prazo referido no número anterior, o ICCA faz Objetivos
as alterações resultantes das reclamações pertinentes e
submete ao Conselho Diretivo para efeitos de homologação. O presente diploma visa os seguintes objetivos:
6. Homologada a lista nominativa de transição, esta é a) Deinir critérios e padrões de ingresso e desenvolvimento
remetida à Direção Nacional da Administração Pública proissional do pessoal efetivo do ICCA;
para efeitos de emissão do parecer sobre a conformidade
legal e posterior submissão ao membro do Governo que b) Obter justiça e equidade a nível da política salarial;
tutela a área da Administração Pública para efeitos de
autorização da publicação. c) Promover o desenvolvimento proissional na base do
mérito, aferido mediante avaliação de desempenho
7. Autorizada a publicação da lista nominativa de individual;
transição, é remetida ao ICCA, a qual faz a publicação, da
lista inal no mais curto prazo possível no Boletim Oicial. d) Atrair, motivar e reter pessoal competente e
qualiicado;
Artigo 6º
e) Racionalizar a gestão dos recursos humanos;
Regime Supletivo
f) Estimular e responsabilizar os dirigentes e
Aplica-se subsidiariamente, ao pessoal do ICCA, em colaboradores do ICCA pela iniciativa na procura
tudo quanto não for especialmente regulado na presente de medidas que reforcem o desenvolvimento
portaria e no código laboral, o correspondente regime pessoal e proissional.
jurídico da Administração Pública.
Artigo 4º
Artigo 7º
Definições
Produção de efeitos das tabelas Salariais
Para efeitos do presente diploma, entende-se por:
As tabelas salariais constantes nos anexos II, III, IV
e V do Plano de Cargos Carreiras e Salários, entram em a) «Cargo», o conjunto de funções e responsabilidades
vigor no dia 1 (um) de janeiro de 2024. cometidas a determinado trabalhador;
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b) Se os horários a praticar não forem totais ou 1. O júri é composto por um mínimo de três membros.
parcialmente coincidentes com o do exercício 2. A designação dos membros do júri é feita mediante
da função pública; despacho do presidente do Conselho Diretivo do ICCA.
c) Se não icarem comprometidas a isenção e a 3. Os membros dos Júri devem possuir, capacidade,
imparcialidade do funcionário ou agente no idoneidade e nível de conhecimentos ou hierárquico-
desempenho de funções; funcional superior ao do cargo e nível que se pretende
recrutar e com pelo menos três anos de experiência na
d) Se não houver prejuízo para o interesse público e área relevante.
para os direitos e interesses legalmente protegidos
dos cidadãos. 4. Compete ao Júri aplicar os métodos de seleção no
procedimento concurso.
Artigo 12º
Artigo 18.º
Incumprimento
Aprovação do regulamento de concurso
A inobservância das disposições deste capítulo constitui O regulamento dos concursos é aprovado por deliberação
violação grave do dever proissional, punível, nos termos do Conselho Diretivo do ICCA e enviado ao serviço central
da lei. responsável pelos recursos humanos na Administração
CAPÍTULO III Pública para conhecimento.
Secção III
PROCEDIMENTOS GERAIS Estágios
Secção I Subsecção I
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formação proissional à procura do primeiro emprego ou tendo em conta o valor e tempo da formação.
desempregados à procura de novo emprego.
2. O pessoal técnico que beneiciar da formação, que
3. Os estágios profissionais devem ser, em regra, não observar o previsto no número anterior, ica obrigado
remunerados. a indemnizar ou reembolsar o ICCA pelo investimento
Secção II proporcionalmente pelo período em falta nos termos
previstos no art.º 13º do Código Laboral Cabo-verdiano.
Sistema de Gestão de Desempenho
3. A simples aceitação e frequência da ação de formação
Artigo 25.º por parte do pessoal técnico vincula-o ao disposto neste
Gestão de Desempenho artigo.
Subsecção IV
1. O sistema de gestão de desempenho compreende
o conjunto de procedimentos tendentes a apreciar e Mobilidade
qualiicar o desempenho, as competências, o potencial e Artigo 29º
a motivação dos trabalhadores. Requisição
2. No exercício da sua função, todo o pessoal do ICCA 1. O técnico do ICCA pode, em regime de requisição,
está sujeito a avaliação de desempenho. exercer funções de carater específico nas empresas
3. É aplicável ao pessoal do ICCA o sistema de Gestão de públicas, institutos públicos, administração direta do
desempenho dos funcionários da Administração Pública na Estado e autarquias locais, os quais manterão todos os
falta de um instrumento aprovado pelo Conselho Diretivo. direitos inerentes ao seu quadro de origem, incluindo
os benefícios de aposentação ou reforma e pensão de
Artigo 26.º sobrevivência, excecionando as que pressupõem o exercício
Finalidade da avaliação de desempenho efetivo de funções.
A avaliação visa avaliar o desempenho de um trabalhador, 2. Os funcionários e trabalhadores das empresas
em face às atividades que lhe forem determinadas e públicas, institutos públicos, administração direta do
objetivos que lhe forem ixados. Estado e autarquias locais, podem exercer funções no
ICCA por requisição.
Secção IV
3. As despesas com o vencimento e demais encargos
Formação
inerentes à requisição são da responsabilidade do serviço
Artigo 27.º de destino.
Formação profissional 4. Para todos os efeitos legal, o tempo contabilizado em
regime de requisição, conta-se como serviço prestado no
1. A formação proissional do pessoal do ICCA deve quadro de origem.
ser planeada e programada, com vista a permitir uma
permanente atualização necessária e indispensável a 5. Os funcionários públicos da Administração Pública
uma constante melhoria do desempenho do trabalhador, central direta e indireta e os trabalhadores das empresas
modernizar e promover a eficácia dos serviços, numa públicas, podem desempenhar funções no ICCA, nos
perspetiva de alinhamento com a missão e os valores da termos estabelecidos no regime de mobilidade que lhes
organização. é aplicável.
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1. Integra o quadro do pessoal dirigente do ICCA o: dirigentes superiores são recrutados por livre escolha do
conselho diretivo, de entre indivíduos vinculados ou não
a) Diretor; e à Administração Pública, habilitados com curso superior
que confere o grau mínimo de licenciatura, que possuam
b) Delegado. competência técnica, aptidão, experiência proissional
Artigo 33º e formação adequadas ao exercício das respetivas
funções, nos termos do estatuto do pessoal dirigente da
Conteúdo funcional Administração Pública.
1. O conteúdo funcional do pessoal do quadro do ICCA 2. Os titulares dos cargos equiparados aos cargos de
é o previsto no Anexo I ao presente PCCS. direção intermédia são recrutados por livre escolha do
conselho diretivo, de entre indivíduos vinculados ou não
2. A descrição do conteúdo funcional não pode, em caso à Administração Pública, habilitados com curso superior
algum, constituir fundamento para o não cumprimento que confere o grau mínimo de licenciatura, que possuam
do dever de obediência e prejudicar a atribuição aos competência técnica, aptidão, experiência proissional
trabalhadores de tarefas de complexidade e responsabilidade e formação adequadas ao exercício das respetivas
equiparáveis, não expressamente mencionadas. funções, nos termos do estatuto do pessoal dirigente da
Administração Pública.
Artigo 34º
Artigo 40.º
Alargamento funcional dos cargos Provimento
O conselho diretivo do ICCA deve promover a agregação O provimento do pessoal dirigente é feito sempre em
de funções essencialmente repetitivas em cargos com comissão de serviço por deliberação do Conselho Diretivo.
conteúdos funcionais diversiicados, que exijam aptidões Artigo 41.º
idênticas ou semelhantes, com o objetivo de simpliicar Tabela salarial
o sistema de carreiras e quadros, facilitar a gestão
dos recursos humanos e desenvolver as capacidades e A tabela de remuneração do pessoal dirigente consta
motivações dos trabalhadores. do anexo II do presente PCCS e dele faz parte integrante.
Artigo 42º
Artigo 35.º
Exercício de função de dirigente pelo Pessoal
Requisitos gerais de ingresso Técnico do ICCA
1. O pessoal Técnico do ICCA que for recrutado para
Os requisitos gerais para ingresso no ICCA são os exercer funções de direção tem direito a um complemento
previstos na Lei de bases da Função Pública e os requisitos de direção, em montante nunca superior a 20% da
especiais são os indicados no regulamento do concurso. remuneração base, que aufira no cargo da respetiva
Artigo 36.º carreira, caso a remuneração no cargo seja inferior, igual
ou superior, com diferença mínima à remuneração no
Forma de vinculação cargo de dirigente.
O pessoal técnico, o pessoal assistente técnico e de 2. O complemento referido no número anterior é um
apoio operacional está vinculado ao ICCA por contrato suplemento remuneratório que se acresce ao vencimento
de trabalho. base do cargo de carreira do trabalhador.
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O Pessoal Técnico do ICCA deve possuir curso superior Provimento e desenvolvimento na carreira de pessoal técnico
que confere o grau mínimo de licenciatura em áreas 1. O técnico de nível I é provido de entre os indivíduos
relevantes para a prossecução da missão e o cumprimento habilitados com curso superior que conira o grau mínimo
das atribuições, em qualquer direção de serviço do ICCA. de licenciatura, aprovado em concurso e considerado apto
Artigo 44.º no estágio probatório.
Ingresso e Acesso 2. O técnico de nível II é provido de entre técnicos de
nível I, reunidos cumulativamente os seguintes requisitos:
1. O ingresso na carreira de Pessoal técnico, faz-se no
nível I, do cargo base, mediante frequência e aproveitamento a) Cinco anos de serviço efetivo;
no estágio probatório. b) Avaliação de desempenho positivo nos últimos
2. O acesso na carreira de pessoal técnico faz-se, por cinco anos;
concurso interno restrito ou concurso interno, conforme c) Aprovação em concurso.
couber, salvo os casos devidamente fundamentados
em que são recrutados, mediante concurso externo nos 3. O técnico de nível III é provido de entre os técnicos de
termos da lei. nível II, reunidos cumulativamente os seguintes requisitos:
Subseção III a) Quatro anos de serviço efetivo;
Carreira e Desenvolvimento profissional b) Avaliação de desempenho positivo nos últimos
quatro anos;
Artigo 45º
Estrutura da carreira do pessoal técnico
c) Aprovação em concurso.
4. O técnico Sénior de nível I é provido de entre os
1. A carreira do pessoal técnico do ICCA estrutura-se técnicos nível III, reunidos cumulativamente os seguintes
e desenvolve-se por cargos hierarquizados e organizados
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requisitos:
por níveis, e exigem a observância de requisitos especiais
previstos neste diploma. a) Quatro anos de serviço efetivo;
2. A carreira do pessoal técnico integra os seguintes b) Avaliação de desempenho positivo nos últimos
níveis: quatro anos;
a) Técnico, níveis I, II e III; c) Aprovação em concurso;
b) Técnico sénior, níveis I, II e III; d) Curso de pós-graduação com nível de mestrado.
c) Técnico Especialista, níveis I, II e III. 5. O técnico sénior nível II é provido de entre os técnicos
seniores nível I, reunidos cumulativamente os seguintes
Artigo 46º requisitos:
Promoção a) Quatro anos de serviço efetivo;
O desenvolvimento proissional do pessoal do ICCA b) Avaliação de desempenho positivo nos últimos
faz-se por promoção na carreira, que consiste em: quatro anos;
a) Mudança de nível; e c) Aprovação em concurso.
b) Mudança de cargo. 6. O técnico sénior nível III é provido de entre os
técnicos seniores nível II, reunidos cumulativamente os
Artigo 47º seguintes requisitos:
Requisitos de promoção
a) Três anos de serviço efetivo;
1. A promoção depende da veriicação cumulativa dos b) Avaliação de desempenho positivo nos últimos
seguintes requisitos: três anos;
a) Existência de vagas; c) Aprovação em concurso.
b) Habilitações académicas exigidas; 7. O técnico especialista de nível I é provido de entre
técnicos seniores nível III, reunidos cumulativamente os
c) Tempo mínimo de serviço efetivo no cargo imediatamente seguintes requisitos:
inferior, de acordo com o regime legalmente
estabelecido; a) Três anos de serviço efetivo;
d) Avaliação de desempenho, nos termos da lei; e b) Avaliação de desempenho positivo nos últimos
três anos;
e) Aprovação em concurso.
c) Ter ministrado anualmente, pelo menos, uma
2. A contagem do tempo de serviço para efeitos de ação de formação ou intervenção pública em
promoção é suspensa quando o desempenho for considerado contexto que o Conselho Diretivo do ICCA
negativo, nos termos da lei. considere relevante;
3. Sempre que haja vaga e disponibilidade de verba d) Apresentação de um trabalho de investigação na
deve ser aberto o concurso de promoção. área da sua atuação.
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8. O técnico especialista nível II é provido de entre 3. O ingresso no nível II faz-se de entre indivíduos com
técnicos especialistas nível I, reunidos cumulativamente habilitação correspondente a qualiicação proissional de
os seguintes requisitos: nível 4 e 3 anos de experiência na área da atuação.
a) Quatro anos de serviço efetivo; 4. O ingresso no nível III faz-se de entre indivíduos com
habilitação correspondente a qualiicação proissional de
b) Avaliação de desempenho positiva nos últimos nível 4 e 5 anos de experiência na área da atuação.
quatro anos;
5. O ingresso no nível IV faz-se de entre indivíduos com
c) Ter ministrado anualmente, pelo menos, uma ação habilitação correspondente a qualiicação proissional de
de formação ou intervenção pública em contexto nível 4 e 7 anos de experiência na área da atuação.
que o Conselho Diretivo do ICCA considere
relevante; 6. O ingresso no nível V faz-se de entre indivíduos com
habilitação correspondente a qualiicação proissional de
d) Apresentação de um trabalho de investigação na nível 4 e 9 anos de experiência na área da atuação.
área da sua atuação.
7. O ingresso no nível VI faz-se de entre indivíduos com
9. O técnico especialista de nível III é provido de entre habilitações correspondentes a qualiicação proissional
técnicos especialistas de nível II, reunidos cumulativamente de nível 5 e 2 anos de experiência.
os seguintes requisitos:
8. O ingresso no nível VII faz-se de entre indivíduos com
a) Três anos de serviço efetivo com avaliação positiva; habilitações correspondentes a qualiicação proissional
de nível 5 e 5 anos de experiência.
b) Ter ministrado anualmente, pelo menos, uma
ação de formação ou intervenção pública em 9. O ingresso no nível VIII faz-se de entre indivíduos com
contexto que o Conselho Diretivo do ICCA habilitações correspondentes a qualiicação proissional
considere relevante; de nível 5 e 7 anos de experiência.
c) Apresentação de um trabalho de investigação na Artigo 52º
área da sua atuação. Tabela salarial
10. Para efeito de promoção, o tempo de permanência A tabela salarial do pessoal assistente técnico consta do
em cada cargo e nível proissional é reduzido de um ano, anexo IV ao presente estatuto e dela faz parte integrante.
mediante avaliação de desempenho consecutivo positivo.
Subsecção II
11. Na ausência de avaliação de desempenho nos anos Pessoal de apoio operacional
anteriores, o resultado da avaliação de desempenho que
4 674000 000000
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Artigo 57º
nos termos legais.
Contagem de tempo de serviço
2. Para efeitos de cálculo do abono de desempenho
1. A contagem de tempo de serviço para atribuição do subsequentes ao primeiro, os montantes atribuídos a este
primeiro abono de desempenho é feita a partir da data título não são incorporados ao vencimento base.
da entrada em vigor do presente diploma.
CAPÍTULO V
2. A contagem de tempo de serviço para atribuição
do segundo abono de desempenho e seguintes é feita a SISTEMA REMUNERATÓRIO
partir do dia em que foi adquirido o direito ao abono de
desempenho imediatamente anterior. Artigo 60º
Condições para a concessão de abono de desempenho Considera-se remuneração todas as prestações regulares
e periódicas feitas direta ou indiretamente, em dinheiro,
3. O pessoal Assistente Técnico e de Apoio Operacional a que o trabalhador tenha direito como contrapartida do
com 3 anos de serviço efetivo, que tenha icado posicionado seu trabalho.
de entre os 20 (vinte) por cento de pontuações mais
elevadas do seu grupo de enquadramento proissional e Artigo 61º
que tenha frequentado com aproveitamento uma formação
Componentes da remuneração
de no mínimo vinte horas, tem direito a um abono de
desempenho que corresponde a 10% (dez por cento) do
vencimento base. O sistema remuneratório do pessoal do ICCA compreende:
5. O pessoal Assistente Técnico e de Apoio Operacional 1. A remuneração base mensal corresponde ao nível
com 12 anos de serviço efetivo, tenha icado posicionado remuneratório do cargo e nível ou em comissão de serviço,
de entre os 20 (vinte) por cento de pontuações mais salvo em casos expressamente excetuados por lei.
elevadas do seu grupo de enquadramento proissional e
que tenha frequentado com aproveitamento uma formação 2. A remuneração base é atualizada sempre que se
de no mínimo vinte horas, tem direito a um abono de proceder ao aumento geral dos salários dos funcionários
desempenho correspondente a 20% (vinte por cento) do da Administração Pública Central direta e na mesma
vencimento base. proporção.
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ANEXO I
(A que se refere o art.º 25 do PCCS)
4 674000 000000
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Apoio Operacional II,IV,V,VI .Intervir num processo produtivo, de natureza industrial ou de serviços, contribuindo para a
4 674000 000000
Executar tarefas de apoio administrativo referente à sua área do trabalho podendo mesmo utilizar
outrros equipamentos como suporte.
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Assistente I, II, III, IV, V, Proceder ao registo, atualização e gestão dos icheiros nas áreas de atuação do ICCA.
Técnico VI, VII, VIII Participar na realização de inquéritos nas áreas de atuação do ICCA;
Colaborar na organização de programas nas áreas de atuação do ICCA.
Produzir informações e dados estatísticos;
Desenvolver diversas atividades administrativas de apoio ao funcionamento do
Instituto;
Executar outras tarefas que estejam no âmbito da sua competência proissional.
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Pessoal Dirigente
Cargo Nível Salário
Diretor(a) de Serviço Central 146.000$00
IV
Delegado(a) 146.000$0
IV
ANEXO III
(A que se refere o art.º 50 do PCCS)
TABELA SALARIAL DO PESSOAL TÉCNICO
Técnico
Cargo Nível Salário
III 145.076.00
Técnico Especialista II 135.578.00
I 126.076.00
III 124.180.00
Técnico Sénior II 114.681.00
4 674000 000000
I 105.183.00
III 99.485.00
Técnico II 83.784.00
I 80.487.00
ANEXO IV
(A que se refere o art.º 52 do PCCS)
TABELA SALARIAL DO PESSOAL ASSISTENTE TÉCNICO
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ANEXO II
(A que faz referência o artigo 1º da Portaria)
QUADRO DE PESSOAL
Gabinete dos Ministros do Estado, da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, das Finanças e da Modernização
do Estado e da Administração Pública aos 31 de janeiro de 2023. – O Ministro, Fernando Elísio Freire – Os Ministros,
Olavo Correia, Edna Miranda de Oliveira, Fernando Elísio Freire, Olavo Correia e Edna Miranda de Oliveira.
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I SÉRIE
BOLETIM
OFICIAL
Registo legal, nº 2/2001, de 21 de Dezembro de 2001
Endereço
EndereçoElectronico:
Electronico:www.incv.cv
www.incv
onésia,cidade da
Av. da Macaronésia,cidade da Praia
Praia -- Achada
Achada Grande
Grande Frente,
Fr República Cabo Verde
13••Tel.
C.P. 113 Tel.(238)
(238)612145,
612145,4150
4150••Fax
Fax61
61424209
09
Email: kioske.incv@incv.cv / incv@incv.cv
Boletim
I.N.C.V., S.A. informa que a transmissão de actos sujeitos a publicação na I e II Série Oicial Oficial devem
do Boletim
obedecer as normas constantes no artigo 28º e 29º do Decreto-lei nº 8/2011, de 31 de Janeiro.
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