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Recife, 25 de outubro de 2022

Prezado professor Pedro!

Venho, por meio desta carta, informá-lo sobre os acontecimentos durante o


processo de independência do Brasil, destacando a importância das mulheres nesse
período. Para isso, faremos o percurso histórico, entre o fim do século XVIII e início
das décadas do XIX, desde a vinda da Família real portuguesa que chegou ao Brasil
fugindo das tropas do líder francês Napoleão Bonaparte. Nessa época, o Brasil se
tornou sede da coroa portuguesa e uma série de mudanças que ocorreram em nosso
país. O Brasil ganhou mais autonomia, uma vez que surgiram as primeiras fábricas e
instituições brasileiras, como a bolsa de valores e um banco nacional.
Com o desenvolvimento das fazendas, a vida dos escravos que trabalhavam
em grandes propriedades rurais e minas de ouro, se tornava cada vez mais precária.
Os homens eram responsáveis pelas tarefas mais difíceis e perigosas. Já as mulheres
exerciam atividades domésticas, muitas dessas servas eram estrupadas por seus
senhores e acabavam engravidando. Os escravos comiam alimentos de má qualidade
e recebiam castigos físicos. No dia 13 de maio de 1888, a Princesa Isabel assinou a lei
Áurea, que aboliu a escravidão.
A independência do Brasil foi um processo iniciado a partir da revolução liberal
do Porto, que levou ao rompimento entre o Brasil e Portugal, no dia 7 de setembro de
1822. Essa revolução trata-se de um movimento militar que começou em agosto de
1820. Durante as lutas pela independência, o papel das mulheres foi de extrema
importância. Dentre elas, temos “Maria Felipa”, que nasceu escrava, mas após liberta
colocou a liberdade como o maior tesouro da sua vida. Mulher alta e negra, desde
cedo aprendeu a trabalhar como marisqueira e pescadora. Durante o processo de
lutas, ela foi líder de um grupo de mais de 40 mulheres e homens, que vigiavam a
praia dia e noite, fortificando com trincheiras para prevenir a chegada do exército
inimigo. Ela organizava também o envio de alimentos para o interior da Bahia
(recôncavos), atuando na luta pela libertação da dominação portuguesa. Conferimos a
luta de cada um por sua liberdade, e em nossa opinião ser um país independente é
ser livre para poder tomar decisões políticas, econômicas, administrativas ao seu
próprio favor.

Cordialmente, espero que esta carta tenha clareado sua visão sobre esse processo
tão importante para nosso país.

Maria Clara Morais, Maria Izadora, Gabriela Viana, Ágata Natalia, Felipe Kauan e
Maria Eduarda do curso de Edificações 1 (vespertino)

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