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Bacharelado e Licenciatura em Letras • UEMS/Campo Grande
Mestrado em Letras • UEMS / Campo Grande
ISSN: 2178-1486 • Volume 4 • Número 11 • Novembro 2013
RESUMO: Esse artigo tem como objetivo fazer uma breve revisão de literatura acerca dos conceitos de
comunidade de fala, de rede social e de comunidade de prática dentro do domínio da Sociolinguística
Variacionista de William Labov. O conceito de comunidade de fala, dificultado pela existência de
múltiplas definições para o termo, acaba se tornando amplo para seus propósitos dentro da área e, por essa
razão, alguns autores propõem que os termos redes sociais e comunidades de prática sejam utilizados
como ferramentas analíticas mais eficazes para a avaliação do conjunto complexo de relações sociais e os
aspectos linguísticos de uma comunidade.
ABSTRACT: This article aims to give a brief literature review of the concepts of speech community,
social networking and community of practice within the field of Variationist Sociolinguistics, by William
Labov. The concept of speech community, hampered by the existence of multiple definitions for the term,
eventually becomes inadequate for the purposes within this field and for this reason, some authors
propose that the terms social networks and communities of practice should be used instead as more
effective analytical tools for the evaluation of the complex set of social relations and linguistic aspects of
a community.
1 Introdução
1
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Amazonas (UFAM),
email: smgg396@hotmail.com
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2. A Sociolinguística Variacionista
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3. Comunidade de fala
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4. Redes Sociais
2
Na obra: Class and Committees in a Norvegian Island Parish. Human Relations, n.7, 1954
3
Na obra: Family and Social Network. London: Tavistock, 1957
4
Na obra: Labour Migrancy and the Social Network, in: Problems of transition. Natal: University of
Natal Press, 1964
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parental étnica
1ª geração)
vencionados)
Nascimento)
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No seu livro: Family and Social Network (1957). Londres: Tavistock
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As pessoas com redes esparsas ou uniplex estão mais expostas à influência das
normas de prestígio, e, portanto, mais propensas a mudar seus hábitos de fala na direção
do código padrão. É nessas redes que a variação linguística é mais propensa a se
manifestar. Sintetizando, teremos aRedes
figura abaixo: Ideologia do Baixa Adesão ao
esparsas e prestígio estima da Padrão/
uniplex institucionalmente cultura Hipercorre
estabelecida vernacular ção/
Orientação para status Intensa
Acesso à + alternância
de código
cultura/
Comunidades
língua Mobilidade Social
Urbanas
dominante
(educação
Vernáculo
compulsória) Emergência de símbolo da
- etnicidade e identidade do
distinção grupo/
Redes densas e Orientação para Resistência
´´marcadores
multiplex identidade a valores de estilo´´
dominantes
5. As Comunidades de Prática
Uma comunidade de prática é aquela que contém grupos nos quais seus
participantes se envolvem em alguma atividade ou empreendimento comum e intenso o
suficiente para se criar práticas sociais compartilhadas. Ela, ao contrário de uma
comunidade de fala, é definida internamente, já que seus membros devem estar
suficientemente engajados. A partir das concepções centradas nas comunidades de
prática, “verifica-se que seus membros, engajados no compartilhamento de tarefas
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Na tradução da autora: Um agregado de pessoas que se juntam em torno de um empreendimento mútuo,
modos de fazer coisas, modos de falar, crenças, valores, relações de poder - em resumo, práticas, que
emergem no curso de um esforço mútuo. Como um construto social, a comunidade de prática é diferente
da comunidade tradicional, basicamente porque é definida simultaneamente pelos seus membros e pela
prática na qual seus membros se engajam.
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6. Considerações Finais
Referências Bibliográficas
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