Fundamentos da Psicanálise

SEGUNDA TÓPICA E MECANISMOS DE DEFESA DO EGO

Mecanismos de defesa → “Ferramentas ●Formação reativa￫ Comportar-se de modo

gerenciais” inconscientes que o ego utiliza com o
objetivo de alcançar o equilíbrio psicológico do
sujeito e a proteção contra a ansiedade diante dos
desafios da vida.
O ego constrói barreiras que lhe permitem rechaçar
certos impulsos ou solucionar os conflitos
originados pela oposição das exigências de cada
Uma das instâncias psíquicas. Esses mecanismos de
defesa são utilizados pelo ego em sua luta contra
perigos intra e extrapsíquicos ou ambientais.
●Repressão/Recalque￫ Esquecer conteúdos que
são traumáticos ou ansiógenos; jogar a realidade
inaceitável no inconsciente.
●Regressão￫ Retirar-se para uma fase inicial do
desenvolvimento, onde as exigências não sejam tão
grandes e o sujeito se sinta mais protegido.
diametralmente oposto aos desejos inconscientes.
●Negação￫ Defender-se da ansiedade fechando os
olhos à existência da realidade ameaçadora. A
pessoa recusa-se a aceitar como fato algum aspecto
da realidade que provoca ansiedade.
●Anulação￫ Realização de um ato determinado
com a finalidade de anular ou reparar uma fantasia
ameaçadora.
●Identificação￫ Incorporar características de um
objeto desejado, amado ou temido; Imitação e
introjeção de atributos e afetos.
●Sublimação￫ Usar formas superiores e aceitas
socialmente para dar vazão aos desejos e impulsos
inconscientes inaceitáveis e que se chocam com os
valores do superego.

●Deslocamento￫ Dirigir a energia para outro

objeto ou pessoa. quando o objeto ou pessoa
original se encontra fora do alcance.

●Racionalização￫ Munir-se de “boas razões”

lógicas para justificar o ego ferido; Autoengano de
forma que o desapontamento diante de uma
frustação seja menor.

Coaching x Psicanálise
O Coach busca reforçar as defesas,
já o psicanalista instiga a
autoconfrontação e a
ultrapassagem das defesas para
ampliar a consciência.

●Projeção￫ Atribuir a outra pessoa aqueles traços

que são inaceitáveis para o próprio ego. O indivíduo
vê no outro o que não suporta ver em si mesmo.